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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
MICROBIOLOGIA GERAL
PROF. Dr(a) LUANA MARIA ALVES DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Técnica de isolamento de fungos em tecidos vegetal

Ravenna Isabelly Pimentel da Cunha


Laiane Nogueira Duarte

Teresina-PI
2023
INTRODUÇÃO

No dia 10/02/2023 no laboratório de fitotecnia, foi promovido aos alunos do


curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí – UFPI
uma aula prática da disciplina de Microbiologia Geral, ministrada pela Profº
Dra. Luana Maria Alves da Silva, à respeito sobre técnica de isolamento de
fungos em tecido vegetal, no caso na cultura da manga.

O isolamento indireto trata-se da transferência para meio de cultura, de


porções infectadas de tecido do hospedeiro. Consiste na repicagem periódica
dos microrganismos em um local que contenha meio de cultura, e garantir que
estes microrganismos sejam mantidos a temperatura que favoreça o
crescimento do patógeno até que haja a colonização destes.

OBJETIVOS

Isolar o fungo e proporcionar um ambiente ideal para sua proliferação, e com


isso conseguir identificar o tipo de fungo em um tecido vegetal com visíveis
sintomas. Uma vez que, com o isolamento destes microrganismos é possível
um melhor emprego de técnicas de manejo já que com base nos
conhecimentos de morfologia, espécie e etc se pode diagnosticar possíveis
doenças e assim manejar a cultura corretamente.

MATERIAIS E MÉTODOS

 Jaleco
 Folha infectada (manga)
 Microscópio
 Lâminas
 Lamínula
 Acendedor
 Bico de Bunsen
 Alça
 Pinça
 Água destilada
 Álcool
 Sabão líquido
 Placa de Petri com meio de cultura
 Bisturi
 Álcool 70%
 Hipoclorito de sódio 1%

Inicialmente, a folha foi esterilizada com água e sabão e logo, com auxilio do
bisturi foi separado 4 amostras da folha infectada da cultura da manga, tentando
cortar as partes visivelmente mais afetada pelo fungo, além de que em cada
amostra havia uma parte infectada e outra não.
Assim, com as amostras esterilizadas e cortadas, os pedaços foram colocados
em um béquer contendo hipoclorito de sódio a 1%, álcool 70% e água destilada,
respectivamente, considerando um período de pausa em cada béquer de 20
segundos.
Após esta sequência de processos, a amostra ficou um período em pausa para
que ela secasse completamente e logo após foram inseridas em uma placa de
Petri contendo meio de cultura e depois a placa foi vedada e deixada no
laboratório por uma semana até que o fungo conseguisse se desenvolver.
Concluído isto, após esse período de uma semana os fungos que estavam ali
presentes nas folhas conseguiram se desenvolver e assim foi possível analisa-
los no microscópio.

RESULTADOS E DISCURSÕES

Na análise pelo microscópio, foi possível visualizar as hifas e os septos, porém


não foi possível visualizar esporos, pois o fungo ainda não havia esporulado.

CONCLUSÃO

Não foi possível identificar o fungo devido à ausência dos esporos, entretanto
podemos afirmar que este era septado e as hifas coloridas.

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