Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TERESINA-PI
JUNHO 2018
1. INTRODUÇÃO
Para o método de contagem padrão em placa (CCP) foi utilizado duas técnicas de
inoculação em placas de Petri, sendo o Plaqueamento em Superfície (“Spread Plate”) e o
Plaqueamento em Profundidade (“Pourplate”). A CCP é estimada pelo número de bactérias
heterotróficas viáveis, expressas em Unidades Formadoras de Colônia em função do volume
da amostra (UFC/mL). O resultado final da contagem depende da interação entre o
desenvolvimento das colônias e a escolha do método e meio de cultura utilizado, o qual
produz o maior número de colônias dentro do tempo de incubação designado.
2.1.4 Técnica em superfície (“Spread Plate”)
2.2.1. Amostragem
Foram utilizados para análise uma garrafa plástica na cor amarela e um telefone
celular com capa protetora, ambos os objetos pertencentes a alunos da universidade
federal do Piauí.
2.3.1. Amostragem
Foram analisados através do Número Mais Provável (NMP) que foi determinado
por meio da técnica de fermentação em tubos múltiplos.O teste foi realizado em três
etapas distintas.
Para o teste foram utilizados 9 tubos contendo Caldo Lauril Sulfato Triptose, com
tubos de Durhan invertidos, que foram divididos de 3 em 3 para cada diluição (10 -1 ,10-2
e 10-3), a fim de se realizar o experimento em triplicata. Em seguida, adicionou-se 1ml
da diluição 10-1 no tubo contendo Lauril Sulfato Triptose, repetindo o procedimento
para a referente replicatas. O mesmo procedimento foi repetido para as demais
diluições. Todos os tubos foram incubados a 35/37ºC por 48 horas e posteriormente, foi
observada a presença turvação e formação de gás nos tubos de Durhan como
indicativo positivo da presença de coliformes na amostra. De cada tubo serão retirada
alíquota e inoculadas em novos tubos contendo Caldo Bile Verde Brilhante(CBCV), com
tubos de Durham invertidos e incubados a 37° por 48 horas.Paralelo a este,também
serão inoculados tubo contendo caldo EC e incubados a banho- maria por 24 horas
para estimativa de CF ou termotolerantes a 45°C.Os testes serão considerados positivo
quando apresentarem turvação do meio e produção de gás.Em seguida será
consultada a tabela estimativa do Número Mais Provável (NMP), a fim de se verificar o
resultado para CT,CF ou termotolerantes.
2.3.5.1 amostragem
Em condições assépticas foi pesado 25g das amostras, em seguida foram
homogeneizadas em 225 mL de água peptonada 0,1% (AP) ou solução salina 0,85%,
sendo que essa preparação correspondeu-se à diluição de 10-1. Em seguida foram
preparadas as demais diluições (10-2 e 10-3) com solução salina a 0,85% ou água
peptonada como diluente, sendo de 0,1 mL para cada placa correspondente.
Spread-plate insignificante
Pour-plate insignificante
Meio Tubos
de
cultura T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
Caldo - - - - - - - - - -
Lauril
10-1 (1) +
(2) +
LAURIL SULFATO
DE TRIPTOSE (3) +
(LST)
10-2 (1) +
(2) -
(3) -
10-3 (1) -
(2) -
(3) -
Meio Tubos 1 2 3 4 5 6 7 8 9
EC + + - + - - - - -
VB + + - + - - - - -
CALDO RESULTADO
RAPPAPORT -
ABP +
MEIO RESULTADO
BHI -
TSA -
ENSAIO RESULTADO
COAGULASE -
O ágar EMB (Eosin Methylene Blue) contém lactose como fonte de carbono,
para seleção de microrganismos que a fermentam, e corantes de eosina e azul de
metileno, que alteram a cor do ambiente devido a mudança de pH promovida pela
fermentação de lactose. Este meio de cultura diferencia fermentadores de lactose (E.
coli). As colônias de Escherichia coli apresentam um reflexo verde metalizado
característico, devido à rápida fermentação da lactose, enquanto outras colônias
( Salmonella e Shigella) são incolores ou têm uma cor âmbar transparente (TORTORA,
2010).
O caldo EC (Escherichia coli) é um meio de cultivo para demonstração seletiva
de coliformes termotolerantes, que tem como principal representante a E. coli, em
águas, alimentos e outros materiais. A lactose presente no meio favorece as bactérias
lactose positivas, especialmente coliformes e E.coli. Os microrganismos lactose positiva
consomem lactose, com produção de gás. Os sais biliares inibem o crescimento de
bactérias Gram positivas ou de espécies microbianas não adaptadas a microbiota
intestinal. No caldo VB bile e o verde brilhante inibem totalmente o crescimento da flora
acompanhante, inclusive clostrídios degradadores de lactose. A fermentação de lactose
com formação de gás, que é um indicativo da presença de E.coli é indicado pela
presença do tubo de Durham (TORTORA, 2010).
Segundo a RDC 2.914, de 12 de dezembro de 2011, a água analisada
apresenta-se própria para consumo. Na prova completa, ou bioquímica, os tubos
apresentaram resultados negativos, o que corresponde a exigência de ausência de E.
coli por 100mL em água para consumo humano desta RDC.
O grupo de coliformes totais é um subgrupo da família Enterobacteriacea. No
subgrupo dos coliformes totais estão apenas as enterobactérias capazes de fermentar a
lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a uma temperatura de 35ºC. Mais de
20 espécies se encaixam nessa definição como as bactérias originárias do trato
gastrintestinal e as bactérias não entéricas (SILVA et al, 2010).
Não houveram também o crescimento de bactérias fermentadoras de lactose nas
diluições testadas, apresentando, dessa forma, resultado negativo para coliformes
totais, pois em nenhum dos tubos houve turvação nem formação de gás.
A capacidade de fermentar a lactose pode ser verificada pela formação de gás e/
ou ácido, nos meios de cultivo contendo lactose. Essas características são utilizadas
nos métodos tradicionais de contagem de coliformes totais (SILVA et al, 2010). No
entanto, não foi possível verificar esse evento devido às amostras não serem positivas
para esse teste.
O método de contagem de microrganismos em placas é um método geral, que
pode ser utilizado para contagem de grandes grupos microbianos, como aeróbios,
mesófilos, aeróbios psicotróficos, termófilos, bolores e leveduras. Como as células
microbianas podem ocorrer em agrupamentos não é possível estabelecer uma relação
direta entre o número de colônias e o número de células.
Além disso, o Ministério da Saúde recomenda-se pH entre 6,0 - 9,5 para água
potável. A cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas
ou em suspensão coloidal. A cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou
rejeição do produto, podendo ser também prejudicial economicamente para algumas
indústrias. De acordo com a Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde o valor
máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,0 uH que é a unidade de escala
Hanzen. O pH é um parâmetro de caráter operacional, ou seja, deve ser acompanhada
para aperfeiçoar os processos de tratamento e preservar as tubulações contra
corrosões ou entupimentos.
CONSIDERAÇÕES/OBSERVAÇÕES
CONCLUSÕES
A água encontra-se própria para consumo, conforme a Portaria Nº 2.914, de 12
de dezembro de 2011.
ANEXO II
CONCLUSÕES
ETO DK, KANO AM, BORGES MTMR, BRUGNARO C, ANTONINI SRC, BERNARDI
MRV. Qualidade microbiológica e físico-química da polpa e mix de açaí
armazenado sob congelamento. Rev Inst Adolfo Lutz. v.69 n.3 p. 304, 2010.