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RITUAL DE EMULAÇÃO
O GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM
1ª edição
Sorocaba-SP
Edição do Autor
2012
RITUAL DE EMULAÇÃO
O Grau de Companheiro Maçom
Copyright © 2012, Fábio Mendes.
Capa/Figuras-Imagens/Diagramação:
Fábio Mendes
Publicação e venda:
Clube de Autores: www.clubedeautores.com.br
Impressão:
AlphaGraphics: www.alphagrafics.com.br
Original revisado em:
16.04.2014
MENDES, Fábio.
RITUAL DE EMULAÇÃO – O Grau de Companheiro
Maçom/Fábio Mendes. Sorocaba (SP): Editado pelo Autor, 2012.
148 p.
ISBN: 978-85-910509-3-2
Inclui fontes e bibliografia
1. Maçonaria – Simbolismo. 2. Ritual – Procedimentos. I. Título.
CDD 366.1
CDU 061.236.6
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico,
inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa do autor, o
editor desta obra. (Lei n.º 9.610, de 19.2.98).
Todos os direitos desta edição reservados ao Editor:
Fábio Mendes
Ritual Emulação – A Maçonaria Inglesa no Brasil
www.ritualemulacao.com
contato@ritualemulacao.com
“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa.
Mas graça das graças é não desistir nunca.”
Dom Hélder Câmara
AGRADECIMENTOS E DEDICATÓRIAS
Novamente, como não poderia deixar de ser, agradeço e dedico
esta obra a todos os Irmãos que diariamente me escrevem e-mails, seja
questionando, sugerindo, parabenizando ou até mesmo criticando, nesta obra
os que tanto me cobraram para que fosse logo publicada. Estes contatos –
vocês - são o meu combustível, a minha maior motivação de continuar os
estudos e pesquisas em relação ao Ritual de Emulação.
Dedico, outrossim, a todos os Irmãos espalhados pelos quatro
cantos do Brasil e do mundo. Agradeço a Deus, o nosso Grande Arquiteto do
Universo, por me conceder a luz, a sabedoria e o discernimento, nesta minha
caminhada em favor da Ordem, em todos os aspectos de minha vida.
Seria aqui injusto que eu fizesse nesta obra agradecimentos
nominais, pois fatalmente me esqueceria de alguém, o que seria imperdoável.
Assim, de uma forma geral faço o agradecimento a todos os Irmãos que me
apoiam, torcem e querem o meu bem. Que Deus abençoe a todos e às suas
respectivas famílias.
Um grandioso e fraterno abraço,
O Autor.
Sorocaba (SP), julho de 2012.
ÍNDICE:
PREFÁCIO DO AUTOR
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO AO GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM
CAPÍTULO 2: O CANDIDATO À PASSAGEM
2.1. INTERVALO ENTRE OS GRAUS
2.2. O CANDIDATO
CAPÍTULO 3: A CERIMÔNIA DE PASSAGEM
3.1. A PREPARAÇÃO DO CANDIDATO
3.2. AS PERGUNTAS QUE ANTECEDEM A PASSAGEM
3.3. DA ABERTURA NO GRAU DE COMPANHEIRO PARA CERIMÔNIA DE PASSAGEM
3.4. OS OFICIAIS RESPONSÁVEIS PELA CERIMÔNIA
3.4.1. Do Cobridor
3.4.2. Do Guarda Interno
3.4.3. Dos Diáconos
3.4.4. Do Capelão
3.4.5. Dos Vigilantes
3.4.6. Do Venerável Mestre Imediato - V.M.I.
3.4.7. Do Venerável Mestre - V.M.
3.4.8. Um Ex-Venerável Mestre - Um E.V.M.
3.5. PECULIARIDADES DA CERIMÔNIA DE PASSAGEM
3.5.1. O juramento e as penalidades
3.5.2. Chamada para Descanso e para Trabalho
3.5.3. Delegação de passagens do ritual
3.5.4. Sobre a explanação da Tábua de Delinear do Segundo Grau na Cerimônia de Passagem
3.5.5. Assento do Companheiro em Loja, após a cerimônia.
3.5.6. O Companheiro no Jantar Festivo.
CAPÍTULO 4: O GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM
4.1. O COMPANHEIRO NA MAÇONARIA OPERATIVA
4.2. O COMPANHEIRO NA MAÇONARIA ESPECULATIVA
4.3. O SN. E O T. DO COMPANHEIRO
4.4. O AVENTAL DO COMPANHEIRO
4.5. A PEDRA ESQUADRADA
4.6. A LETRA “G”
4.7. A ESCADA EM CARACOL (OU ESPIRAL/SINUOSA)
4.8. AS SETE ARTES LIBERAIS
4.8.1. Gramática
4.8.2. Retórica
4.8.3. Lógica
4.8.4. Aritmética
4.8.5. Geometria
4.8.6. Música
4.8.7. Astronomia
4.9. AS CINCO NOBRES ORDENS DE ARQUITETURA
4.9.1. A Ordem Toscana
4.9.2. A Ordem Dórica
4.9.3. A Ordem Jônica
4.9.4. A Ordem Coríntia
4.9.5. A Ordem Compósita
4.9.6. Influência na Maçonaria Operativa
4.9.7. Simbolismo Maçônico das Ordens
4.9.8. Influência na Maçonaria Especulativa
4.10. A CÂMARA DO MEIO
4.11. FERRAMENTAS DE TRABALHO DO C. M.
4.11.1. O Esquadro
4.11.2. O Nível
4.11.3. O Prumo
4.12. A COLUNA “J”
4.12.1. O Globo Celeste sobre a Coluna J
4.13. A TÁBUA DE DELINEAR (OU TRAÇAR)
4.13.1. Explanação da Tábua de Delinear do Companheiro
CAPÍTULO 5: A RITUALÍSTICA NO GRAU DE COMPANHEIRO
5.1. ABERTURA NO GRAU DE COMPANHEIRO
5.2. O VOLUME DA LEI SAGRADA (V.L.S.)
5.3. ENCERRAMENTO DO GRAU DE COMPANHEIRO
5.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
APÊNDICE
A1. A PRELEÇÃO DO COMPANHEIRO MAÇOM
A Preleção do Segundo Grau
A2. CARTA AO COMPANHEIRO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PREFÁCIO DO AUTOR
O Autor,
Sorocaba (SP), julho de 2012.
RITUAL DE EMULAÇÃO
O Grau de Companheiro Maçom
CAPÍTULO 1:
INTRODUÇÃO AO GRAU DE
COMPANHEIRO MAÇOM
Até 1730 existiam apenas dois graus na Franco-maçonaria, ou no
Sistema Maçônico Inglês[1]. Estes eram o Grau de Aprendiz e o de
Companheiro (Fellow Craft – or Fellow of the Craft)[2]. E era então da Loja
de Companheiros que o Mestre da Loja era eleito a cada ano, cujo requisito a
ser cumprido era o de ter servido como Vigilante no mínimo por um ano.
Hodiernamente nós temos três graus na Franco-maçonaria, e este terceiro
tornou-se com o Grau de Mestre Maçom.
Como já foi estudado no livro que antecedeu este volume, no Primeiro
Grau foram ensinados ao Aprendiz, os deveres dele perante Deus e para com
as criaturas que nos circundam, mormente nossos semelhantes, esta
Divindade é referida na Franco-maçonaria por “G.A.D.U. – O Grande
Arquiteto do Universo”.
Neste Grau de Companheiro, busca-se o aprimoramento dos
relacionamentos humanos e deste com o mundo que vivemos e cujo qual fora
criado pelo G.A.D.U.
Veremos, neste volume, que durante a Cerimônia de Passagem, o
candidato é informado que a partir daquele momento ele tem “permissão”
para estender suas pesquisas, de forma a aprofundar-se nos mistérios da
Natureza e da Ciência. É curiosa esta terminologia “permitir”. O Segundo
Grau assume que lhe sendo ensinado no Primeiro Grau, seus deveres para
com Deus e seus semelhantes, que agora ele é suficientemente responsável e
maduro para aprender sobre o Universo que vivemos, sendo capaz de usar
seus dons para o benefício de todos e não de forma abusada em benefício
próprio.
Conhecimento sem moral pode ser uma coisa muito perigosa! Afinal,
a aplicação do conhecimento pode ser para o benefício ou malefício da
sociedade, visando interesses próprios. A moral é que será a delimitadora e,
por que não, o filtro de aplicação do conhecimento. Quantos casos
conhecidos de pessoas muito inteligentes e que usam todo o seu
conhecimento para prejudicar outrem? Ex.: Hackers, Médicos, Advogados,
Engenheiros, Políticos. etc.
Enfim, no Grau de Companheiro veremos que há um aprofundamento
nos mistérios da Ordem, mas que o Irmão está apenas na metade do caminho,
como o próprio nome da cerimônia sugere, é a Passagem, uma grande ponte
que serve de ligação entre o Aprendiz e o Mestre.
CAPÍTULO 2:
O CANDIDATO À PASSAGEM
Loja Inglesa “Prince of Wales” nº 1338. Jurisdicionada à UGLE. Nota-se que olhando do Leste, à
esquerda a Coluna J, com o Globo Celeste, e à direita, a Coluna B, com o Globo Terrestre. Ao
fundo, no Oeste, o ped. do P.V.
[1] Jamais confundir Sistema Maçônico Inglês como oriundo de qualquer país que não seja a Inglaterra e o País de Gales. Só este
aspecto já seria suficiente para que nunca fosse confundido com o Rito York, que tem sua origem nos EUA. Sistema Maçônico
Inglês = Inglaterra.
[2] Em tradução livre, ao “pé da letra”, significa Companheiro (Camarada) da Ordem, ou do Ofício. No Brasil, a tradição tornou
comum a expressão simples “Companheiro Maçom”, a qual este autor não vê qualquer objeção.
[3] Ritual de Emulação – O Grau de Aprendiz Maçom (2011). Págs. 54-60.
[4] Mestre da Loja (Master of Lodge) = nome do cargo; Venerável Mestre (Worshipful Master) = forma de tratamento, em Loja
aberta, quando a ele se dirige qualquer outro membro.
[5] Ritual de Emulação – O Grau de Aprendiz Maçom. Págs. 232-234.
[6] Book of Constitutions. É como se fosse na nossa Constituição da Potência, aqui no Brasil, ou seja, a mais alta legislação de
organização de uma Potência e suas respectivas Lojas jurisdicionadas.
[7] Livro das Constituições – UGLE.
[8] Cerimônia pela qual é conferido o Grau de Mestre no Ritual de Emulação (Sistema Inglês).
[9] As b...s do grau fazem parte dos mistérios deste. Muitos acham que não, mas estão equivocados.
[10] Alguns preferem chamar de banqueta de ajoelhar. Não faz diferença, o objeto e sua finalidade são as mesmas.
[11] Conforme ensinam Graham Redman - Emulation Working Today/Herbert F.Inman - Emulation Working Explained.
[12] Conforme explicação no Emulation Ritual, 12ª Ed. 2007 (Lewis Masonic). Pág. 19.
[13] Ritual de Emulação – O Grau de Aprendiz Maçom. 1ª Ed. 2011 (Clube de Autores).
[14] Vide o livro Ritual de Emulação – O Grau de Aprendiz Maçom, e onde há o “X” entenda-se como o assento do C.M. no
Jantar Festivo.
[15] The Freemason at work. Lewis Masonic.
[16] http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.041/646
[17] http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantaria
[18] Esta “luz” pode ser entendida como clareamento de ideias, por meio de conhecimento.
[19] Enciclopédia da Franco-maçonaria. Albert Mackey.
[20] Esotérico = fechado, oculto, interno. Exotérico = o que está fora, aberto, revelado.
[21] ou Partenão foi um templo da Deusa Grega Atena, construído no século V a.C., na acrópole de Atenas. Fonte Wikipédia.
[22] George Savage, em “Extract from Dictionary of Antiques”.
[23] Em arquitetura é o espaço entre colunas que suporta um arco ou um entablamento (um conjunto de moldes e faixas que
formam a mais baixa viga horizontal de um telhado).
[24] Prestonian Lecture, 1964.
[25]
(1742-1818) Era um escocês nascido em Edimburgo. Em 1760 mudou-se para Londres e dois ou três anos depois iniciou-se
na Maçonaria. Fascinado pela Ordem, Preston começou a se aprofundar nos estudos maçônicos, visitando inúmeras Lojas,
pesquisando antigos documentos, estatutos, manuscritos e livros, e trocando correspondências com os maiores estudiosos de
maçonaria da época. Em 1774, Preston se tornou Venerável Mestre da “Lodge of Antiquity n.º1” a mais antiga das quatro Lojas
fundadoras da Primeira Grande Loja da Inglaterra (1717).
[26] Item 4.8.1., página 145.