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RITUAL DO 2° GRAU

COMPANHEIRO
MAÇOM
DO
RIT. ESC. ANT. E AC.
(COM INSTRUÇÕES)
CONFRARIA MAÇÔNICA INDEPENDENTE BRASILEIRA

COMIBRA

Nº.................

CESSÃO DE USO

O presente Manual, de propriedade da A:.R:.L:.S:. .........................................................

.................................................................................................................................................................

Está cedido ao Ir:. .....................................................................................................................................

Pertencente ao Quadro de OObr:. Deste Of:..

Fica o Ir:. Ciente de que a devolução a esta Loja FAR-SE-Á tão logo cessem os motivos des

as posse temporária.

Compromete-se, ainda, o Ir:. Responsável, a zelar por seu estado e a mantê-lo em lugar se-

guro e longe da leitura ou uso indevido de quem não possa ou não deve ter acesso.

Dado e traçado na Secr:. Da A:.R:.L:.S:. ................................................................................

............................., Or:. de ................................Estado do ............................aos .............dias do mês de

.............................do ano de ..................., da E:.V:.

____________________________________

V:.M:.

____________________________________

Sec:.

Recebi nesta data o presente Manual, ciente de todas as responsabilidades, aceitando-as integralmente.

___________________________________

Ir:. responsável
INDICE

Escopo do Grau de Companheiro...................................................................…………………................………............... 08

Pequena História do Grau de Companheiro.................................................................................……….................. ..09

Avental............................................................................................................…........................................................10

Cobridor do 2° Grau – Companheiro......................................................................………...........................................10

SESSÕES ECONÔMICAS E MAGNAS DE ELEVAÇÃO:

Abertura dos Trabalhos............................................................................……..........................................................12

Balaústre....................................................................…………………................…….……………………………………………………8

Expediente.....................................................................…………………................……………………………………………………..19

Saco de Propostas e Informações...................................................................…………………................……………………..20

Ordem do Dia....................................................................…………………................…………………………………………………..21

Periodo de Instrução………………………....................................................................………………................………………..22

Tronco de Beneficência.....................................................................…………………................…………………………………..23

Palavra a Bem da Ordem....................................................................…………………................……………………………......24

Encerramento dos Trabalhos....................................................................………………................………………………......25

Passagem da Sessão de Aprendiz à de Companheiro..................................................................……………………….....29

Cerimônia de Elevação......................................................………………………………….……................………………………......32

Primeira Instrução.......................................................……………………………………….…..................………………………......46

Segunda Instrução......................................................…………………………………………...................………………………........56

GRAVURAS

Alegoria O COMPANHEIRO......................................................………………………….………...............………………………......05

Painel Simbólico do Segundo Grau......................................................………..……………................………………………......06

Painel Alegórico do Segundo Grau......................................................…………………................………………………...……..07


ESCOPO DO GRAU DE COMPANHEIRO

O sentimento de solidariedade, que nasce da sincera e íntima comunhão entre os irmãos, deve ser a constante
preocupação do Companheiro.

Se a Liberdade é o ideal do Aprendiz, que aspira à Luz, a lgualdade é do Companheiro, para que possa solidificar os
sentimentos de Fraternidade.

Às qualidades e aspirações do Aprendiz, deve o Companheiro acrescentar a capacidade de realizar, praticamente,


em atividade construtiva, os conhecimentos adquiridos.

Assim, o progresso do Companheiro depende de sua sempre crescente capacidade de interpretar os elementos
fundamentais do simbolismo, aprendendo a vivê-los e realizá-los com mais utilidade e proveito.

Na constante ação de aperfeiçoamento do coração, pelo trabalho, pela prática da moral e pela observância da
ciência, o Companheiro não deve se esquecer que cada grau é uma melhor, mais iluminada e profunda
compreensão das doutrinas e da mora! Do grau de Aprendiz, que será sempre, a base do edifício maçônico.

PEQUENA HISTÓRIA DO GRAU DE COMPANHEIRO

O Grau de Companheiro nasceu no ano de 1670, quando a Maçonaria já tinha 314 anos, pois a mesma, conforme
documentos, nasceu em 2 de fevereiro de 1356, em Londres. Esse Grau nasceu já em pleno processo de transição
da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa (Maçonaria dos Aceitos). Não consta nenhuma Loja de
Companheiro, ou Grau de Companheiro na Maçonaria Operativa. O que existia era o "Fellow Craft"- Companheiro
do Grêmio - designação genérica para todos aqueles que pertenciam às Associações dos Pedreiros.

Com o maciço ingresso dos "Aceitos", Maçons que nada sabiam sobre a Arte de Construir, foi que se passou a dar
ao Senior Appentice Entered (Aprendiz Iniciado há mais tempo), uma categoria, uma Classe mais distinta. Criou-
se uma Palavra de Passe e uma outra, Sagrada, especialmente para eles. E o Título Companheiro do Grêmio, que
era genérico, passou a ser propriedade dessa nova classe de Maçons, desse novo Grau.

No Livro de Samuel Prichard - "Massonry Dissected" – publicado pela primeira vez em outubro de 1730, no
Catecismo de Aprendiz, encontramos esta passagem:

"Pergunta: Onde é o lugar do Aprendiz (antigo - SENIOR)?

Resposta: No Sul.

Perg.: Qual o seu dever?

Resp: Ouvir e receber Instruções e dar as Boas Vindas aos

Imãos Visitantes.

Perg.: Qual é o lugar do Aprendiz (Recente - JUNIOR)?

Resp.: No Norte.

Perg.: Qual o seu dever?

Resp.: Proteger a Loja dos Cowans e Bisbilhoteiros."

Em 1730, o Grau de Companheiro, ainda não estava, de todo, estabelecido, inclusive não possuía um Painel próprio.
O Painel existente era misto – isto é, Aprendiz e Companheiro. A maior Glória dos Companheiros é que os Nove
primeiros Grão-Mestres da Maçonaria eram Companheiros e não Mestres. De 1717 a 1726, passaram pela Grande
Loja de Londres, Nove Grão-Mestres, portadores, apenas, do Grau de Companheiro.

Do Livro CURSO DE MAÇONARIA 2° GRAU – EDITORA MAÇÔNICA A TROLHA

DISPOSIÇÕES E DECORAÇÃO DO TEMPLO

O Templo para os trabalhos de Companheiro é decorado como o de Aprendiz, devendo-se, porém, observar que
no Altar do Venerável Mestre estarão acesas três luzes, mais uma em cada mesa dos llr.. 1° e 2° Vigilantes,
totalizando cinco luzes.

A localização dos Irmãos, Luzes e Oficiais, permanece a mesma do grau 1, devendo os Companheiros ocupar o topo
da Coluna do Sul.

AVENTAL

O companheiro usará o mesmo aventa! que o Aprendiz, tendo, porém, a abeta abaixada.

COBRIDOR DO SEGUNDO GRAU

SINAL DE ORDEM: Estando de pé, com os pp.. em E., colocar a m.. d.. na altura do Cor.., tendo a palma afastada e
os dedos curvados em forma de g... Levantar a m.. e.. aberta, com a palma para frente os Q.. DD. unidos e o Pol..
aberto formando uma Esq.. à altura do o.. e.., mantendo o b.. e., colado ao tronco.
SAUDAÇÃO: Estando à ordem, levar a m.. d.. ao o.. d.. e depois ao longo do corpo, fazendo, assim, uma esquadria.
Durante este movimento, abaixar a m.. e.., deixando o br.. cair ao longo do corpo. Caso não vá sentar, voltar ao
Sinal de Ordem.

TOQUE: Tomar a m.. d.. do Cobr.. e dar cinco pancadas, com o polegar, sobre a primeira falange do indic..; depois,
colocar o polegar entre esta falange e a do d.. med.. e, nesta posição, dar a Palavra de Passe. O Cobr.., se quiser a
Pal.. Sagr.., passa o pol.. sobre a primeira falange do d. ind.., apertando brandamente, com a unha: isto significa
pedir a Pal.. Pode-se, também, proceder da seguinte maneira: após o toque, o Cobr.. pergunta: "O que significa
este toque"? e ouve, em resposta: "Que se dë a P.. S.. "; diz, então, o Cobr.: "Dai-me a P.. S.." e ouve, em resposta:
"Aprendi que a prudência deve ser maior neste grau; dai-me a pr.. sil.., que eu vos darei a seguinte". Procede-se,
então, com cada interlocutor dando a sil.. na orel. esq.". do outro.

PAL.. SAGR.. J... dada de forma silabar, isto é, sílaba por sílaba na orel.. esquerda.

PAL. DE P.. SCH...

BATERIA: (!!!-!!)

MARCHA: Inicia com a marcha de Aprendiz, após o que, descarrega o S.:.de Apr.. e compõe o S.:.de Comp e dá
mais dois passos OOblq.., sendo um à d.. com o p..d. juntando a este o e., e outro, à e.. com o p.. e, juntando a
este o d...

ACLAMAÇÃO: H.., H.., H...

IDADE: c. aa...
SESSÃO DE COMPANHEIRO

ABERTURA DOS TRABALHOS

(APÓS O CORTEJO, COM AS MESMAS FORMALIDADES JÁ PRESCRITAS PELO RITUAL DO GRAU 1, E ESTANDO OS
OBREIROS DE PÉ EM SEUS LUGARES, O VEM.: DIZ)

VEN - (!) - Em loja meus Illr.. Sentai-vos.

VEN - ( ! ) - Meus llr.., ajudai-me a abrir a Loja de Companheiro.

- Ir.. 1° Vig., qual o vosso primeiro dever em Loja?

1º VIG - Verificar se o Templo está devidamente coberto, interna e externamente.

VEN - Mandai que se cumpra essa verificação, Ir.. 1° Vig..

1º VIG - Ir.. 2° Vig.., mandai que se cumpra essa Verificação.

2º VIG - Ir.. Cobr.. Int.., verificai se o Templo está coberto.

(O COBR.: INT.: PROCEDE COMO NO 1° GRAU, DÁ A BATERIA DO GRAU DE COMP.: COM O PUNHO DA ESPADA
NA PORTA DO TEMPLO E DIZ.)

C.. INT - Ir.. 2° Vig.., o Templo está devidamente coberto.

2° VIG - Ir.. 1° Vig.., o Templo está devidamente coberto.

1° VIG - Vem.:. Mestre, o Templo está devidamente coberto.

VEN – Qual o vosso segundo dever, Ir.:. 1° Vig..?

1° VIG – Verificar se todos os presentes são Ccomp....

VEN – Fazei essa verificação.

1° VIG - (! ) - A ordem meus llr.., em ambas as CCol..

(TODOS OS IRMÃOS DO OCIDENTE SE LEVANTAM A ORDEM VOLTADOS PARA O ORIENTE. O 1° VIG. FAZ A
VERIFICAÇÃO SEM SAIR DO SEU LUGAR, PORÉM, SE TIVER QUE SAIR PARA A VERIFICAÇÃO, O 2° VIG.: O
ACOMPANHARÁ NO GIRO COMPLETC. ISSO DEVE OCORRER QUANDO ALGUM IR.: NÃO PRESTAR O SINAL DE
ORDEM COM A CORREÇÃO EXIGIDA, CASO EM QUE DEVERÁ ADVERTIR O IRMÃO. FEITA A VERIFICAÇÃO, VOLTAM
AOS SEUS LUGARES, O IRMÃO 2 VIG. DEVERA ANUNCIAR PRIMEIRO AO IR.: 1° VIGILANTE QUE OS IIR. DE SUA
COL. PELO SINAL QUE FAZEM, SÃO COMPANHEIROS)

2° VIG - (! )- Ir.. 1° Vig, os IIr.. da Col. do Sul.., pelo sinal que fazem, são CComp....

1° VIG - (! ) - Ven.. Mestre, os IIr.. das CCol.. Norte e Sul, pelo sinal que fazem, são CComp..

VEN - (! ) - Eu respondo pelos do Oriente. Sentai-vos.

- Ir.. Chanc.., há número regular para a abertura de nossos trabalhos?

CHANC.- (LEVANTA-SEE DIZ):

- Sim, Ven.. Mestre. (SENTA-SE)

VEN – Ir.. M.. de CCer.., a oficina está devidamente composta?

M.. CCER - (LEVANTA-SE E DIZ):


– Sim Ven.. Mestre, a Loja está devidamente composta para os trabalhos do grau de Companheiro e todos
os ilr.. estão revestidos de suas insígrias. (SENTA-SE)

VEN – Ir.. 2º Diác.., qual o vosso lugar em Loja?

2°DIÁC - (LEVANTA-SE E DIZ):

- À direita do Ir.:. 1° Viq.

VEN – Para quê, meu Ir.:.?

2° DIÁC. - Para transmitir as suas ordens ao Ir.. 2° Vig.. e zelar para que os llr.. se conservem nas CCol.. com respeito,
disciplina e ordem.

VEN – Qual é o lugar do Ir.. 1° Diác..?

2° DIÁC. - A vossa direita e abaixo do sólio. (SENTA-SE).

VEN – Para que ocupais esse lugar, Ir.. 1° Diác.:.?

1° DIÁC. - (LEVANTA-SE E DIZ):

- Para transmitir vossas ordens ao Ir.. 1° Vig.. e a todas as Dignidades e Oficiais, de modo que os trabalhos
se executem com ordem e perfeição.

VEN – Onde tem assento o Ir.. 2° Vig..?

1° DIÁC – Ao Sul, Ven.. Mestre. (SENTA-SE).

VEN. - Para que ocupais esse lugar, Ir.. 2° Vig..?

2° VIG - Para melhor observar o Sol no meridiano, chamar os Oobr.. para o trabalho ou mandá-los à recreação.

VEN - Onde tem assento o Ir.. 1° Vig..?

2° VIG - No Ocidente, Ven.. Mestre.

VEN - Para que ocupais esse lugar, Ir.. 1° Vig.?

1° VIG. -Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar o dia, assim tem ali assento o Ir.. 1° Vig. para fechar
a Loja, pagar aos OObr.. e despedí-los contentes e satisfeitos.

VEN - Onde é o lugar do Ven.. Mestre?

1° VIG - No Oriente.

VEN. - Para que, meu Ir..?

1° VIG - Assim como o Sol nasce no Oriente para iniciar sua carreira e romper o dia, assim tem ali assento o Ven.
Mestre, para abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e iluminá-la com as suas luzes.

VEN. - Para que nos reunimos aqui, Ir.. 1° Vig..?

1° VIG - Para promover o bem-estar da humanidade, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.

VEN. - Sois companheiro, Ir.. 2° Vig ?

2° VIG - E. V.. A E.. F...

VEN - Que tempo é necessário para que um Companheiro seja perfeito?


2° VIG - c. aa.., Ven.. Mestre.

VEN. - Que idade tendes, meu Ir..?

2° VIG - C. aa.., Ven.. Mestre.

VEN. - Quais as horas destinadas aos trabalhos do Companheiro, Ir.. 1° Vig..?

1° VIG. - Do meio-dia à meia-noite, Ven.. M..

VEN. - Que horas são, fr.. 20 Vig.?

2° VIG - O Sol está no zênite, é meio-dia, podemos dar início aos nossos trabalhos, Ven.. M.:.

VEN. - (!!!-!!)

1° VIG. - (!!!-!!)

2° VIG - (!!!-!!)

C..INT - (!!!-!!)

C. EXT - (!!!-!!)

(CURTA PAUSA)

VEN - (! ) - De pé meus IIr..

(TODOS LEVANTAM-SE, SEM FICAR À ORDEM, E CUMPREM-SE AS FORMALIDADES DE TRANSMISSÃO DA P.: S..,
CONFORME PRESCREVE O RITUAL DO GRAU 1. APÓS O RETORNO DO 2° DIÁC.: AO SEU LUGAR, O 2° VIGILANTE
DIZ)

2° VIG - ( !) - Tudo está J.:. e P.. na Col.. do Sul, Ir.. 1° Vig..

1° VIG – (! ) - Tudo está J.. e P.. em ambas as Ccol..Ven.. Mestre.

(NESSE MOMENTO, O EX-VENERAVEL MAIS RECENTE, OU EM SUA FALTA, OUTRO M.: I., OU AINDA, NA FALTA DE
IIR.. DESTA QUALIDADE MAÇÔNICA, O ORADOR, CONVIDADO PELO M.: CCER.:, IRA POSTAR-SE DIANTE DO ALTAR
DOS JURAMENTOS, CONFORME PRESCRITO NO RITUAL DO GRAU 1, FICANDO O M.: CCER. POR TRÁS DO IR.
CONVIDADO EM POSIÇÃO DE RIGOR. FEITO ISTO, O VEM.: MESTRE DIZ):

VEN - Achando-se a Loja regularmente constituída, procedamos à abertura de seus trabalhos, invocando o auxilio
do G.. A.:. D.. U..

VEN - À ordem, meus IIr..

(O IR CONVIDADO ABRE O L. DA L.. E PROCEDE A LEITURA DO LIVRO EM AMÓS CAP 7, VERS 7 E 8 FINDA A LEITURA,
O MESMO IR. COLOCA O ESQ.. E COMP.. SOBRE O LIVRO. NA POSIÇÃO DO GRAU, E CONDUZIDO PELO M. CCER..
RETORNA AO SEU LUGAR ONDE PERMANECE A ORDEM OM. CCER.. VOLTA A SEU LUGAR E PERMANECE A ORDEM
NO MOMENTO EM QUE O VEN. DISSER "DECLARO ABERTA", SEM INTERROMPER O DISCURSO DO MESM0. O
PORTA-EST... DEVERÁ EXIBIR O LÁBARO DA LOJA SEGURANDO-O A ALTURA DO PEITO COM AS DUAS MÃOS)

O VEN DESCOBRE-SE E DIZ:

VEN - ( Em nome do G.. A. D. U.. e em honra a São João nosso padroeiro. e sob os auspícios da CONFRARI MAÇÔNICA
INDEPENDENTE BRASILEIRA – COMIBRA, em vir tude dos poderes que me toram conferidos, "declaro aberta", no
grau de Companheiro, a A.. R..L.. S....................... em sessão........................................
(PAUSA. O VEN.. VOLTA A COBRIR-SE NESSE MOMENTO OM DE CCER... EXPÕE O PAINEL DO GRAU E O PORTA-
ESTANDARTE ELEVA AO MASTRO O LÁBARO DA LOJA FEITO ISTO. RETORNAM A SEUS LUGARES E PERMANECEM
A ORDEM, SO ENTÃO O VEN.. MESTRE DIZ)

VEN - Desde agora a nenhum Ir.. é permitido falar ou passar de uma para outra Col.. sem obter permissão, nem
ocupar-se de assuntos proibidos pelas nossas Leis - A mim meus IIr... pelo S.. , pela Bat.. do grau e pela aclamação

TODOS - H.., H., H..

VEN - (! ) -Sentermo-nos, meus IIr..

VEN - Ir.. Cobr.. Int. , dai ingresso ao Ir.. Cobr. Ext...

BALAUSTRE

VEN - Ir.. Secr.. dai-nos conta do Balaústre dos nossos Últimos trabalhos. Atenção, meus IlIr..

(FINDA A LEITURA DO BALAÚSTRE):

VEN - ( ! ) - llr.. 1° e 2° VVig.:., anunciai aos IIr.. em Vossas Ccol.:., assim como anuncio no Or.., que se tiverem alguma
observação a fazer sobre a redação Do Bal. Que acaba de ser lido, a palavra lhes será concedida.

1° VIG. - (! ) - llr.. que decorais a Col.. do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que se tiverdes alguma
observação a fazer sobre a redação do Bal... que acaba de ser lido a palavra vos será concedida.

2° VIG. - ( ! ) - IIr.. que abrilhantais a Col. Do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre que se tiverdes alguma
observação a fazer sobre a redação do Bal.. que acaba de ser lido, a palavra vos será concedida.

2° VIG. - ( ! ) - A pal.. está na Col.. do Şul.

(HAVENDO DISCUSSÃO, OU FINDA A MESMA):

2° VIG. - ( ! ) - Reina silêncio na Col.. do Sul, Ir. 1° Vig...

1° VIG. - ( ! ) - A pal.. está na Col.. do Norte.

(NÃO HAVEND0 DISCUSSÃO, OU FINDA A MESMA):

1° VIG. - ( ! ) - Ven.:. Mestre, reina silêncio em ambas as Ccol...

VEN - ( ! ) - A palavra está no Or...

(NÃO HAVENDO DISCUSSÃO, TANTO NAS CCOL.: COMO NO ORIENTE, O VEM.: MESTRE DIZ)

VEN - ( ! ) - está aprovado o Bal..

(SE HOUVER DISCUSSÃO QUE RESULTE EM EMENDAS E OU EXPLICAÇÕES, AS MESMAS SERÃO CONSIGNADAS NO
BALAUSTRE DO DIA. NESTE CASO O VEM.: MESTRE DIZ)

VEN - Ir.. Orad.., dai-nos vossas conclusões.

ORAD - Ven.. Mestre, estou pela aprovação.

(OU REPROVAÇÃO, SE FOR O CASO)

VEN - ( ! ) – Os llr.. que aprovam a redação do Bal.. (AQUI ACRESCENTAR: INCLUSIVE EMENDAS, SE FOR O CASO),
queiram fazer o sinal de costume.
(O IR M. CCER ANUNCIA O RESULTADO DA VOTAÇÃO, COMO SEGUE)

M CCER - Ven. Mestre, os llr. Aprovam, (ou reprovam).

(PARA SE ABSTER, FICA-SE DE PÉ E À ORDEM)

VEN - ( ! ) - Está aprovado (OU REPROVADO) o Balaústre. (SE APROVADO, O VEM.. DIZ): - Ir.. M.. de Ccer… Cumpri
o vosso dever.

(O IR. M. CCER. SUBMETE O BAL.: AS ASSINATURAS DAS DIGNIDADES RESPECTIVAS, APÓS O QUE ENTREGA
OLIVRO AO IR.: SECR.:).

EXPEDIENTE

VEN - Ir.. Secr.., informai-nos se há expediente.

SECR - Sim Ven.. Mestre. (ou NÃO).

(SE A RESPOSTA FOR AFIRMATIVA, O IR.: SECR.: PROCEDE A LEITURA DO EXPEDIENTE, AO QUAL O VEM.: MESTRE
VAI DANDO O DEVIDO DESTINO)

OBS: CASO CONSTEM DO EXPEDIENTE, ATOS DO GRÃO MESTRE SERÃO LIDOS NORMALMENTE PELO SECR, COM
TODOS OS IR. SENTADOS EM SEUS LUGARES. JÁ DECRETOS E LEIS, SERÃO LIDOS PELO ORADOR, COM TODOS OS
IIR. DE PÉ E À ORDEM)

SAC... DE PPROP... E IINF...

VEN - ( ! ) - IIr. 1° e 2° VVig., anunciai em vossas Ccol.. assim como anuncio no Or.., que vai circular o Sac. de PProp..
e llnf...

1° VIG - ( ! ) – IIr. Que decorais a Col:. Do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.: Mestre, que vai circular o Sac:. de
PProp. e IInf...

2° VIG - IIr.. que abrilhantais a Col.. do Sul.., eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vai circular o Sac.. de
PProp. e IInf...

(O IR M DE CCER.., SEGURANDO A BOLSA COM AMBAS AS MÃOS POSICIONA-SE ENTRE CCOL. E DIZ)

M.. CCER - Ir.. 2° Vig., o Sac.. de Pprop. e IInf.. encontra-se entre Ccol...

2° VIG - ( ! ) – Ir.. 1° Vig., o Sac.:. de PProp.. e IInf.. está entre Ccol...

1° VIG - ( ! ) - Ven. Mestre, o Sac.. de PProp.. e llnf.. está entre Ccol...

VEN - ( ! ) - Ir.. M.. Ccer.. cumpri o vosso dever.

(O IR.: M.: CCER.: FAZ CIRCULAR O SAC.: DE PPROP.: E INF.: E RETORNA ENTRE CCOL.:)

OBSERVAÇÃO: No trajeto do Sac.. de PProp.. e IInf..., serão atendidos, pela Ordem: Vem; 1° Vig; 2° Vig; Orad:; Secr...;
Cob.. Int.; Cob;; Ext..; (se houver): IIr.. do Or..; MM.. Col. Sul; MM.. Col.: Norte e finalmente os CComp.. Concluído
o giro, o M.. CCer., com auxílio de outro Ir., Colocará ou simulará colocar no Sac.. a sua contribuição.

M.. CCER... - Ir.. 2° Vig.., o Sac.. de PProp.. e llnf. Fez seu giro E acha-se suspenso.

2° VIG - ( ! ) - Ir 1° Vig, o Sac.. Pprop.. e llnf.. fez seu giro e acha-se suspenso.

1° VIG - ( ! ) - Ven. Mestre, o Sac.. de Pprop.. e llnf.. fez Seu giro e acha-se suspenso.
VEN - ( ! ) – Ir.. M.. CCer.., trazei o Sac.. ao Altar.

- IIr.. Orador e Secr.., convido-vos a assistir à Verificação do seu conteúdo.

(O M. CCER. APRESENTA O SAC.: AO VEN.. MESTRE DEITANDO SOBRE O ALTAR AS COLUNAS GRAVADAS E VOLTA
AO SEU LUGAR).

VEN - ( ) - Meus llr., o Sac.. de Pprop.. e llnf.. recolheu

(N°………..) Colunas Gravadas que passarei a decifrar.

(O ORADOR E SECR.., RETORNAM AOS SEUS LUGARES).

(O VEM. DECIFRA AS COLUNAS GRAVADAS RECOLHIDAS DÁ-LHES O DEVIDO DESTINO OU AS DEIXA SOB MALHETE
PARA SEREM DECIFRADAS NA PRÓXIMA SESSÃO)

ORDEM DO DIA

VEN. - ( Ilr.. 1° e 2° VVig..., anunciai em vossas CCol.. assim como anuncio no Oriente, que vamos passar à Ordem
do Dia:

1° VIG - IIr.. que decorais a Col.. do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vamos passar à Ordem do
Dia.

2° VIG. - ( ! ) - IIr.. que abrilhantais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vamos passar à
Ordem do Dia.

2° VIG. - ( ! ) - Está anunciado em minha Col.. Ir.. 1° Vig..

1° VIG. - ( ! ) - Está anunciado em ambas as Ccol.., Ven..Mestre.

(SE A ORDEM DO DIA FOR ELEVAÇÃO, VIDE PG. N° 32)

ENTRADA DE VISITANTES

(O PROCEDIMENTO PARA COM OS IIR. VISITANTES E OS RETARDATÁRIOS É O MESMO CONSTANTE DO RITUAL


DO 1° GRAU, INCLUSIVE O INTERROGATÓRIO)

PERÍODO DE INSTRUÇÃO

VEN - ( ! ) - llr.. 1° e 2° VVig.., anunciai em vossas CCol.. Assim como anuncio no Or.., que vamos passar ao Período
de Instrução.

1° VIG – ( ! ) - IIr.. que decorais a Col.. do Norte, eu vos Anuncio da parte do Vem.. Mestre, que vamos passar ao
período de Instrução.

2° VIG - ( ! ) - llr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, eu vos Anuncio da parte do Vem.. Mestre, que vamos passar ao
período de Instrução.

2° VIG - ( ! ) - Está anunciado em minha Col.. Ir.. 1° Vig..

1° VIG - ( ! ) - Está anunciado em ambas as Ccol.. Ven..Mestre.

VEN - ( ! ) - Atenção meus !lr.., passemos à instrução ......................, à página...................

(OU SE ALGUM IRMÃO FOR MINISTRAR ALGUMA INSTRUÇÃO)

VEM - ( ! ) - Meus llr.., com a palavra o nosso Ir.. (NOME)


TR. DE BENEF

VEN - ( ! ) - llr.. 1° e 2° VVig.., anunciai em vossas CCol., assim como anuncio no Or.., que vai correr o Tr.. de Benef...

1° VIG - ( ! ) - IIr.. que decorais a Col.. do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vai correr o Tr.. de
Benef...

20 VIG. - ( ! ) - llr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vai correr o Tr.. de
Benef...

(O IR.: HOSP. POSICIONA-SE ENTRE CCOL. E DIZ:)

HOSP - ( ! )- Ir.. 2° Vig.., o Tr.. de Benef.. está entre CCol...

2° VIG.- ( ! ) - Ir.. 1° Vig, o Tr.. de Benef.. está entre CCol.

1° VIG. - ( ! ) - Ven.. Mestre, o Tr.. de Benef.. está entre Ccol..

VEN - ( ! ) - Ir.. Hosp., cumpri o vosso dever.

(EM SILENCIO, OU SOB O SOM DE MÚSICA, APROPRIADA O IR.. HOSP... FAZ CIRCULAR O TR.., OBSERVANDO O
MESMO TRAJETO DO SAC DE PPROP.. E INF, INDO DEPOIS COLOCAR-SE ENTRE CCOL...)

ANUNCIA AO 2° VIG...)

HOSP - Ir.. 2° Vig.., o Tr.. de Benef. fez seu giro e acha-se suspenso.

2° VIG - ( ! ) - Ir.. 1° Vig, o Tr.. de Benef.. fez seu giro e acha-se suspenso.

1° VIG. - ( ! ) - Ven.. Mestre, o Tr.. de Benef.. fez seu giro e acha-se suspenso.

VEN - ( ! ) -Ir. Hosp, dirigi-vos ao Altar do Ir.. Orador Para que seja conferida a coleta, cujo valor por ele será
anunciado.

(O IR.. HOSP.. VAI À MESA DO IR.. ORADOR E COM ELE CONFERE O PRODUTO DO TR O ORADOR ANUNCIA A
QUANTIA ARRECADADA, EM MOEDA CORRENTE NO PAÍS DA FORMA A SEGUIR:)

ORAD - Ven. Mestre, o Tr..de Benef.. produziu a medalha cunhada de..

VEN. - ( ! ) - Meus lr.., o Tr.. de Benef. produziu a medalha cunha de ...

PALAVRA A BEM DA ORDEM

VEN - ( ! ) - Ir.. 1° e 2° VVig.., anunciai em vossas CColl.., assim como anuncio no Or.., que concedo a Palavra a Bem
da Ordem em geral e do Quadro em particular ( OU SOBRE O ATO SE FOR ELEVAÇÃO), a qualquer Ir.. que dela queira
usar.

1° VIG - ( ! ) - llr. que decorais a Col. do Norte, eu vos anuncio, da parte do Ven. Mestre, que ele concederá a Palavra
a Bem da Ordem em geral e do Quadro em particular (OU SOBRE O ATO) àquele de vós que dela queira usar.

2° VIG - ( ! ) - lir.. que abrilhantais a Col. do Sul, eu vos anuncio, da parte do Ven.. Mestre, que ele concederá a
Palavra a Bem da Ordem em geral e do Quadro em particular (OU SOBRE O ATO), àquele de vós que dela queira
usar.

2° VIG - ( ! ) - A Palavra está na Col.. do Sul.

(SE A PALAVRA FOR SOLICITADA, OS VIGILANTES COMUNICARÃO AO VEN CADA PEDIDO EM SEPARADO)
(O CHANCELER DEVE PEDIR A PALAVRA PARA INFORMAR QUANTOS IR.. SE ACHAM PRESENTES E, HAVENDO
VISITANTES DEVE CITAR OS SEUS NOMESE OS DE SUAS LOJAS. REINANDO SILENCIO, OU TERMINADOS OS
DISCURSOS).

2° VIG - ( ! ) - Ir.. 1° Vig.., reina silêncio na Col.. do Sul.

1° VIG. - ( ! ) - A palavra está na Col.. do Norte.

(REINANDO SILENCIO, OU TERMINADOS OS DISCURSOS)

1° VIG - ( ! ) – Ven.. Mestre, reina silêncio em ambas as Ccol..

VEN - ( ! ) - A palavra está no Or...

(REINANDO SILENCIO, OU TERMINADOS OS DISCURSOS)

VEN. – Ir.. Orador, tendes a Palavra para as vossas conclusões

(O IR... ORADOR SAÚDA OS VISITANTES, APÓS O QUE, FARÁ AS CONCLUSÕES, MEDIANTE UM RESUMO DE TUDO
O QUE FOI TRATADO NA SESSÃO, ATENDENDO-SE, EXCLUSIVAMENTE. AO ASPECTO LEGAL E FINALIZARÁ
DIZENDO)

ORAD - Nossos trabalhos transcorreram dentro dos nossos princípios e Leis. Tudo está J.. e P... Ven...Mestre

ENCERRAMENTO

VEN - ( ! ) - Ir 2° Diác, qual é o vosso lugar em Loja?

2° DIÁC. - (LEVANTA-SE A ORDEM E DIZ):

- À direita do Ir.. 1° Vig.

VEN - Para que, meu ir.

2° DIÁC. - Para transmitir as suas ordens ao Ir 2° Vig.. e zelar para que os IIr consevem-se nas Ccol.. com respeito,
disciplina e ordem.

VEN. - Qual é o lugar do Ir 1° Diác?

2° DIÁC. - A vossa direita e abaixo do sólio. (SAÚDA E SENTA-SE).

VEN. - Para que ocupais esse lugar, Ir.. 1° Diác..?

1° DIÁC - (LEVANTA-SE À ORDEM E DIZ):

-Para transmitir vossas ordens ao Ir.. 1° Vig.. e a todas as Dignidades e Oficiais, de modo que os trabalhos
se executem com ordem e perfeição.

VEN - Onde tem assento o Ir.. 2° Vig..?

1° DIÁC. - Ao Sul, Ven.. Mestre. (SAÚDA E SENTA-SE)

VEN - Para que ocupais esse lugar, Ir.. 2° Vig..?

2° VIG - Para melhor observar o Sol no meridiano, chamar os OObr.. para o trabalho ou mandá-los à recreação.

VEN - Onde tem assento o Ir.. 1° Vig.?

2° VIG. - No Ocidente, Ven.. Mestre.


VEN. - Para que ocupais esse lugar, Ir.. 1° Vig..?

1° VIG. - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar o dia, assim tem ali assento o ir.. 1° Vig.., para fechar
a Loja, pagar aos OObr.. e despedi-los contentes e satisfeitos.

VEN. - Onde é o lugar do Ven.. Mestre?

1° VIG. - No Oriente.

VEN - Para que, meu Ir..?

1° VIG - Assim como o Sol nasce no Oriente para iniciar sua carreira e romper o dia, assim o Ven.. Mestre ali tem
assento, para abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e iluminá-la com as suas luzes.

VEN - Para que nos reunimos aqui, Ir. 1° Vig.?

1° VIG. - Para promover o bem-estar da humanidade levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.

VEN - Sois Companheiro, Ir.. 2° Vig?

2° VIG. - E. V.. A E.. F..

VEN - Que tempo é necessário para que o Companheiro seja perfeito?

2° VIG - C.. aa.., Ven.. Mestre.

VEN - Que idade tendes, meu Ir..?

2° VIG - C.. aa...

VEN - Até que horas trabalham os CComp..., Ir.. 1° Vig.?

1° VIG - Até à meia-noite, Ven.. Mestre.

VEN - Que horas são, Ir.. 2° Vig..?

2° VIG. - Meia-noite completa, Ven.. Mestre.

VEN – ( !!!-!! )

1° VIG – (!!!-!!)

2° VIG. – (!!!-!!)

C.. INT.. - (!!!-!!)

VEN – ( ! ) - De pé e à ordem, meus llr....

(RENOVAM-SE AS PRÁTICAS DOS DIÁCONOS PARA A RETRANSMISSÃO DA P... S... APÓS O 2° DIÁC RETORNAR
AO SEU LUGAR, O 2° VIG :. DIZ):

2° VIG - ( !) – Tudo está J.:. e P.:. na Col.. do Sul, Ir.. 1° Vig...

1° VIG - ( ! )- Tudo está J.. e P. em ambas as CCol.., Ven..Mestre.

(O M.: CCER.: CONVIDA O MESMO IR.: QUE ABRIUO L. DA L. A POSICIONAR-SE, À ORDEM, EM FRENTE AO AL- TAR
PARA PROCEDER AO FECHAMENTO, CONSERVANDO- SE EM POSIÇÃO DE RIGOR POR TRÁS DO MESMO).

VEN. - Ir.. 1° Vig.., estando tudo J.. e P.., tendes minha permissão para fechar a Loja.
(O VEN.: DESCOBRE-SE).

1° VIG - ( ! ) - À glória do G... A:. D.. U.. e em honra de São João, nosso padroeiro, está fechada esta Loja de Comp..
Maçom.

(FECHA-SE O L.. DA L.., TODOS DESFAZEM O SINAL. O M..CCER... E QUEM FECHOU O L.. DA L.. RETORNAM A SEUS
LUGARES. O PORTA-ESTANDARTE RECOLHE O LÁBARO DA LOJA E O M.. CCER: FECHA O PAINEL DO GRAU,
QUANDO DE PASSAGEM PARA O SEU LUGAR)

VEN - A mim, meus llr..., pela Bateria do grau e pela Aclamação.

TODOS - H.., H.., H..

VEN - Meus IIr.., os trabalhos estão encerrados e a Loja Fechada. Antes, porém, de nos retirarmos, recomendo o
mais absoluto segredo sobre tudo quanto aqui se passou.

- Retiremo-nos em paz.

(TODOS SE RETIRAM ORDENADAMENTE, DE MODO INVERSO AO DA ENTRADA. POR ÚLTIMO, O IR. M. DE CCER..
APÓSO QUE, O COBR.: APAGA AS LUZES E FECHA O TEMPLO. DURANTE A SAÍDA, EXECUTA-SE MÚSICA
APROPRIADA)

PASSAGEM DA SESSÃO DE APRENDIZ À DE COMPANHEIRO

VEN - ( ! ) - IIr.. 1° e 2° VVig.., anunciai em vossas CCol... assim como anuncio no Oriente, que passaremos a trabalhar
no grau de Companheiro, durante o tempo necessário.

1° VIG - ( ! ) - llr. Que decorais a Col.. do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que passaremos a trabalhar
no grau de Companheiro, durante o tempo nescessário

2° VIG. - ( !) - Ir.. que abrilhantais a Col.. do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre que passaremos a trabalhar
no grau de Comp.., durante o tempo necessário

2° VIG. - ( ! ) – Está anunciado na Col.. do Sul, Ir.. 1° Vig...

1° VIG - ( ! ) – Ven.. Mestre, está anunciado em ambas as CCol...

VEN - ( ! ) - Ir.. M.. de CCer.., fazei cobrir o templo aos AApr. e mandai-os esperar na Sala dos PP.. PP.., até que
sejam chamados de volta ao trabalho.

(CUMPRE-SE A ORDEM DO VEM.: MESTRE).

M. CCER. - Vossas ordens foram cumpridas, Ven.. Mestre.

VEN - ( ! ) – À ordem no 2° grau, meus IIr...

(O M. CCER. DIRIGE-SE AO ORIENTE E, COM AS FORMALIDADES JÁ CONHECIDAS, CONVIDA O MESM0 IRMÃO DA


ABERTURA DO L.: DA L.: A FAZER A LEITURA DO VERSICULO APROPRIADO, FINDA A LEITURA TODOS VOLTAM A
SEUS LUGARES, ENQUANTO O M.: CCER.., DE PASSAGEM, PROCEDE À MUDANÇA DO PAINEL).

VEM - ( ! ) - Nossos trabalhos ganham força e vigor no grau de Companheiro. Sentemo-nos meus IIr...

(APOS CONCLUIR OS TRABALHOS NO GRAU DE COMPANHEIRO O VEN. PREPARA A VOLTA AOS TRABALHO DE
APRENDIZ).

VEM - ( ! ) - IIr.. 1° e 2° VVig.., anunciai em vossas Ccol.., assim como anuncio no Oriente, que vamos voltar aos
trabalhos de Aprendiz.
1° VIG. - ( ! ) - llr.. que decorais a Col.. do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vamos voltar aos
trabalhos de Aprendiz.

2° VIG. - ( ! ) - IIr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.. Mestre, que vamos voltar aos
trabalhos de Aprendiz.

2 VIG. - ( ! ) - Está anunciado na Col.:. do Sul, Ir.. 1° Vig..

1o VIG. - ( ! ) - Está anunciado em ambas as CCol.., Ven..Mestre.

VEN - ( ! ) - À ordem no 2° grau, meus llr..

(TODOS SE PÕEM À ORDEM, ENQUANTO SE RENOVAM PELOS MESMOS PARTICIPANTES, A CERIMÔNIA DO L. DA


L.: E MUDANÇA DA POSIÇAO DO E. E C.. NA VOLTA AOS TRABALHOS DE APRENDIZ, A PAGINA DO LIVRO É APENAS
MUDADA, NÃO SENDO NECESSARIA A LEITURA DOS VERSÍCULOS).

VEN – ( ! ) - Estão encerrados os trabalhos de Companheiro. Sentemo-nos.

VEN - ( ! ) – Ir.. M..de Ccer.., fazei entrar os llr..Aprendizes.

(O M.. CCER.. SAI, RETORNANDO DEPOIS COM OS APRENDIZES AO TEMPLO, ONDE PEDE INGRESSO E TODOS SÃO
ADMITIDOS PELA FORMA USUAL)
SESSÃO MAGNA DE ELEVAÇÃO

VEN. - ( ! ) - Meus IIr.., a Ordem do Dia é a elevação ao grau de Companheiro do Ir.. Aprendiz (NOME) conforme
deliberação desta Aug.. e Resp.. Loja, que Ihe aprovou o aumento de salário.

- ( ! ) - Irmão Experto, ide preparar o Candidato e conduzi-o, depois, à Porta do Templo.

(O 1° EXPERTO VAI A S. DOS PP: E PROCEDE A PREPARAÇÃO DO CANDIDATO, DESPOJANDO-O DE SEUS METAIS.
O CANDIDATO DEVERÁ TER O SEU PEITO E BRAÇO ESQUERDO NUS, SEGURANDO COM A MÃO ESQUERDA UMA
RÉGUA QUE DEVE FICAR APOIADA EM SEU OMBRO ESQUERDO. DEVERÁ ESTAR REVESTIDO DE SEU AVENTAL
COM A ABETA LEVANTADA, COMO NO GRAU DE APRENDIZ FEITO ISTO, 1° EXPERTO CONDUZ O CANDIDATO ATÉ
A PORTA DO TEMPLO, BATENDO NA MESMA COMO APRENDIZ).

C.. INT - (APÓS OUVIR AS PANCADAS):

- Ir.. 2° Vig., como Apr.. batem à porta do Templo.

2° VIG - ( ! ) - Ir.. 1° Vig, como Apr.. batem à porta do Templo.

1° VIG - Ven.. Mestre, como Apr.. batem à porta do Templo.

VEN. - Ir.. 1° Vig.., vede quem assim bate.


1° VIG - Ir.. 2° Vig.., vede quem assim bate.

2° VIG - Ir.. Cobr.. Int., vede quem assim bate.

(O COBR.: INT.: ENTREABRE A PORTA E DIZ):

C. INT. - Quem bate como Aprendiz?

1° EXP. - É o 1° Exp., que conduz um Aprendiz que deseja Passar da perpendicular ao nível.

C.. INT. - (APENAS VOLTANDO A CABEÇA E MANTENDO A PORTA ENTREABERTA):

- Ir.. 2° Vig., é o ir.. 1° Exp.. que conduz um Aprendiz que deseja passar da perpendicular ao nível.

2° VIG. - Ir.. 1° Vig.., é a ir.. 1° Exp.. que conduz um Aprendiz Que deseja passar da perpendicular ao nível.

1° VIG. - Ven.. Mestre, é o Ir. 1° Exp.:. que conduz um Aprendiz que deseja passar da perpendicular ao nível.

VEN - ( ! ) - Ir.. 1° Vig., fazei entrar o Apr.. e colocai-o entre Ccol...

1° VIG. - ( !) - Ir.. 2° Vig, fazei entrar o Apr.. e colocai-o entre Ccol.

20 VIG. - ( ! ) - Ir.. Cobr.:. Int.., fazei entrar o Aprendiz e colocai-o entre Ccol...

(O COBR. INT.: DÁ INGRESSO AO APRENDIZ QUE, CONDUZIDO PELO IR.: 1° EXP., VAI POSTAR-SE ENTRE CCOL.:).

VEN - Ir.. 1° Vig.., O Ir.. que deseja passar da perpendicular Ao nível, preencheu o seu tempo e os seus lir.. de Ccol
estão com ele satisfeitos?

1° VIG. - Sim, Ven.. Mestre.

VEM. - E vós, meus llr.., concordais com a sua Elevação?

Manifestai-vos pelo Sinal de costume.

(TODOS SE MANIFESTAM, HAVENDO APROVAÇÃO O VEM.: MESTRE DIZ AO CANDIDATO)

VEN - (Ao candidato) – Ir.. (NOME) - Nas várias corporações medievais de Pedreiros-Livres e Canteiros era exigida
uma prática durante vários anos para que o Obreiro se habilitasse na Arte da Construção e estivesse preparado
para trabalhar em qualquer cidade ou lugar para onde fosse chamado a prestar seus serviços e gozar das franquias
que os governos e outras autoridades dispensavam aos que edificavam palácios, catedrais e obras públicas de vulto.
Como não somos maçons operativos, esse tempo, que era de 5 anos, reduzimos ao interstício necessário e
Condizente com o vosso aproveitamento demonstrado como Aprendiz. Simbolicamente, ireis passar do número
Três ao número Cinco, isto é, devereis praticar Cinco viagens, as quais representam cinco anos de estudo e trabalho,
como era do modo mais generalizado entre os Construtores, desde remota antigüidade e como era exigido dos
Companheiros que desejassem alcançar o Mestrado ou a direção de Grandes Obras.

Orad. - Lembrai-vos, para sempre, dessa Régua pousada em Vosso ombro esquerdo. Nós, Maçons, representamos
O lado direito como o lado da Atividade, e o lado Esquerdo como o da sensibilidade. Essa Régua que Trazeis lembra
a Regra Moral que nos conduz e o Direito inflexível, que devemos respeitar, enquanto Que, levados por nossos
ideais e sentimentos dirigidos Para a Grande Obra, que é a Fraternidade Universal. Buscamos incessantemente o
Direito Ideal, pelo qual Os indivíduos, perfeitamente identificados com a Lei Moral e o Amor ao Próximo, comportar-
se-ão se Jamais prejudicar os semelhantes.

A desordem é a lei da insânia. A Régua é o símbolo Da lei da Ordem, da inteligência bem dirigida e de tudo quanto
deve regular a nossa atividade de Maçons e de cidadãos úteis à sociedade em que vivemos.
VEN. - Por isso, as viagens que ireis praticar deverão lembrar-vos, para sempre, que Movimento é Vida e que AÇÃO
E TRABALHO constituem o dever constante de todo Maçom. ( ! ) – Irmão Experto, substituí, na mão esquerda de
nosso Irmão Aprendiz, a Régua pelo Maço e Cinzel unidos.

(0 EXPERTO, DEPOIS DE FAZER COM QUE O APRENDIZ TENHA SEGURADO NA SUA MÃO ESQUERDA UM MAÇO E
UM CINZEL, PEGA-O PELA MÃO DIREITA E FAZ COM ELE O GIRO COMPLETO NO TEMPLO, NA PARTE OCIDENTAL,
RETORNANDO PARA ENTRE CCOL... AÍ CHEGANDO ANUNCIA):

1° EXPERTO – Ven.. Mestre, o Aprendiz completou a sua primeira Viagem. Meu Ir.., esta primeira viagem simboliza
o período de um ano, que o Companheiro deve empregar em aperfeiçoar-se na prática de cortar a pedra bruta que
aprendeu a desbastar, quando Aprendiz, com o Maço E o Cinzel. Por mais perfeito que seja o Aprendiz, lembrai-vos
que não sabe terminar a sua obra, visto Como o bruto dos materiais, consagrados à construção do templo que eleva
à Glória do G..A..D..U.., de quem ele é a matéria e a obra, não o Pode dispensar do duro e penoso trabalho do Maço
da fixa e aplicada direção do Cinzel, não se desviando do que pelos Mestres lhe foi traçado.

- Ir.. 1° Experto, recebei do Aprendiz o Maço e o Cinze E entregai-lhe o Compasso e a Régua de 24


Polegadas, fazendo-o praticar a segunda viagem.

(0 1° EXPERTO CUMPRE A ORDEM DO VEN.:, LEVANDO O APRENDIZ NA MÃO ESQUERDA UMA RÉGUA DE 24
POLEGADASE UM COMPASSO. A VIAGEM COMPREENDE O GIRO COMPLETO NO OCIDENTE, TERMINANDO ENTRE
COLUNAS. O IR.: 1° EXP.: ANUNCIA):

1° EXPERTO Vem.. Mestre, o Aprendiz completou a sua segunda viagem.

VEN. – ( ! ) - A segunda viagem que praticastes representa O segundo ano de estudos do iniciado, dedicado ao
estudo do Compasso e da Régua de 24 polegadas. O Compasso, além de nos proporcionar o conhecimento da Justa
Medida que pode ser aferida com auxílio da Régua Graduada, é um instrumento que pode traçar uma infinidade
de circunferências de Raios diferentes. A sua máxima abertura se confunde com a reta, traçada pela Régua, pela
qual temos a Noção de um simples segmento, a sugerir os nossos poderes imitados diante do Infinito, se cogitarmos
do Contínuo prolongamento das extremidades da linha Que representa a primeira dimensão – o Comprimento. Aí
está a configuração do contraste entre a ilimitada imaginação humana e o nosso restrito poder de criação e
realização, embora esse poder nos tenha Sido concedido pelo Grande Arquiteto do Universo, com a faculdade de
estendermos os nossos conhecimentos e nos aproximarmos da Grande Obra, Que é a consecução de nossos
grandes ideais Essa Régua graduada, que nos ajuda a traçar linhas Sobre materiais desbastados e aplainados, é
também o símbolo do Templo, a partir das 24 horas do dia. Lembra que nossa ativadade também tem limites e que
devemos dividir o dia em Trabalho, Repouso, Práticas de atos de Caridade ou Amor ao Próximo e Pelo menos,
reservando uma ocasião de render Graças ao Grande Arquiteto do Universo. A Régua Também nos sugere a nossa
limitada vida corporal, e nos ensina que devemos bem aproveitar o Tempo Enquanto existirmos sobre a face da
Terra.

VEN. - ( ! ) - Ir.. Experto substituí, na mão esquerda de nosso Irmão Aprendiz, o Compasso pela Alavanca, a qual
pousareis, unida com a Régua de 24 polegadas, no seu ombro esquerdo, e fazei nosso Irmão Aprendiz praticar sua
terceira viagem.

(DEPOIS DE O APRENDIZ TER FEITO A TERCEIRA VIAGEM, A QUAL DEVE SER EFETUADA LEVANDO ELE NA MÃO
ESQUERDA A RÉGUA E A ALAVANCA, APOIADAS NO OMBRO ESQUERDO, E DA MESMA FORMA, CONDUZIDO
PELO 1° EXPERTO, ATË ENTRE CCOL., ESTE ANUNCIA CONFORME AS PRECEDENTES):

1° EXPERTO - Ven.. Mestre, o Aprendiz terminou sua terceira Viagem.

VEN - Essa terceira viagem simboliza o terceiro ano de Estudos, em que se trabalha com a Régua e a Alavanca. E
com a Alavanca sobre um ponto de apoio que conseguimos remover corpos pesados, a vencer Grandes resistências,
se impelirmos o seu braço potencial. Atribui-se a Arquimedes o haver afirmado a Possibilidade de se mover o
mundo, mediante uma Alavanca e um ponto de apoio no Espaço.

Como não somos mais Pedreiros Operativos, usamos A Alavanca como símbolo de maior aproveitamento de todas
as nossas Energias Morais e Intelectuais Com as quais, apoiadas na Verdade, na Lógica, na Ciência e na Evolução do
Conhecimento, venceremos Todas as resistências ao Progresso e aos nossos Grandes e sublimes ideais. E uma lição
que jamais esquecereis, mas que deverás lembrar-vos, também que vossas ações devem ser reguladas pelo respeito
à Lei Moral e ao Direito Positivo vigentes, simbolizados Nessa Régua graduada unida à Alavanca. Eis que a Atividade
individual tem de ser limitada, em prol da Harmonia de todos e, para tanto, existem os Códigos De Moral e de leis
vigentes para cada coletividade e Cada época.

VEN - Irmão Experto recebei do Ir.. Aprendiz a Alavanca e entregai-lhe o Esquadro e fazei nosso lr.. Aprendiz praticar
a quarta viagem.

(CUMPRE-SE A ORDEM, COMO ANTERIORMENTE. MÚSICA SUAVE)

1° EXPERTO - (E.. CCOL.) Ven.. Mestre, o Aprendiz completou a sua quarta viagem.

VEM - O Esquadro que conduzistes nesta quarta viagem, é indispensável para se conhecer a regularidade de toda
espécie de material. Por seu ângulo reto representa o comportamento irrepreensível que os homens devem manter
em sociedade. É o símbolo maçônico da retidão das ações e o instrumento que se ajusta perfeitamente aos diedros
retangulares da Pedra Cúbica, como que a demonstrar que verdadeiro Maçom é aquele que se adapta
perfeitamente aos seus deveres para com Deus, para com a Pátria, para com a sociedade em que vive, sem esquecer
os seus compromissos com a Sublime Instituição. A Régua que acompanha o Esquadro ensina que todo esforço mal
conduzido é esforço perdido.

O trabalho é sempre formado de três elementos: INVENÇÃO OU PLANO, DIREÇÃO E EXECUÇÃO.

A Régua traça o Plano, mas representa também a Direção.

VEM - Ir.. Experto, recebei de nosso Ir.. Aprendiz a Régua e o Esquadro e fazei-o praticar a quinta viagem.

(O EXPERTO CUMPRE A ORDEM, MAS, DESTA VEZ, POUSA UMA ESPADA NO PEITO DO ELEVANDO, COM A PONTA
SOBRE A REGIÃO CORDIAL O ELEVANDO DEVE SEGURAR A PONTA DA ESPADA ENTRE O POLEGAR E O INDICADOR
DA MÃO DIREITA, POIS, FARA A VIAGEM MANTENDO ESSA ATITUDE, ACOMPANHANDO O EXPERTO, QUE
SEGURARÁ A ESPADA CUIDADOSAMENTE E COM A MÃO DIREITA SILENCIO OU MÚSICA SUAVE. O EXPERTO,
ANDANDO PARA TRÁS, FAZ O GIRO COMPLETO, COMO QUE A ARRASTAR O ELEVANDO, QUE O ACOMPANHA,
ATE QUE AMBOS VOLTEM PARA E. CCOL.:)

1° EXPERTO - Ven.. Mestre, o Aprendiz completou a sua quinta viagem.

(O EXPERTO EMBAINHA OU RECOLHE A ESPADA E ELE E O ELEVANDO, E.: CCOL., PÕEM-SE À ORDEM)

VEN - Esta viagem quer dizer que vossa aprendizagem está terminada e que estais pronto a passar do plano físico
para o plano espiritual, isto é, do terrestre ou material, para o Cósmico ou Universal. Como Maçom, estais Apenas
preparado para trabalhar na OBRA DA VIDA, Cujo significado ireis conhecer, mas cuja condição é a de oferecerdes
o vosso coração à nossa Fraternidade, Integrando vossa consciência nos sublimes princípios De nossa instituição,
tal como sugere a Espada, símbolo Da nobreza que concedemos somente aos que trabalham e a qual, com a ponta
sobre o vosso peito, serviu para Lembrar-vos para sempre o caminho que deveis seguir.

VEN - (AO CANDIDATO) – Ir. Candidato, dai a P.. S.. ao Ir. 2° Diácono.

(CUMPRIDA A ORDEM, O IR 2 DIACONO INFORMARA AO VEM )

2° DIAC. - A Palavra está justa, Ven.. Mestre..(SAÚDA E SENTA-SE)


VEN - ( ! ) - Irmão Mestre de CCer.., ide à direita de nosso Irmão Aprendiz para desta vez, acompanhá-lo em lugar
do irmão Experto, e vós irmão Experto, podeis ocupar vosso lugar em Loja.

(O MESTR. DE CCER. TOMA DE SEU BASTAO E VAI POSTAR-SE À DIREITA DO ELEVANDO. O EXPERTO VAI SENTAR-
SE)

VEN - Irmão Mestre de Ccer.:, fazei nosso Irmão praticar o seu último trabalho de Aprendiz.

(CUMPRE-SEA ORDEM. O CANDIDATO, SOB AS VISTAS DO 1° VIG., É LEVADO JUNTO A PEDRA BRUTA E,
TOMANDO DO CINZEL COM A MÃO ESQUERDA, E DO MAÇO, COM A MÃO DIREITA, BATERA COMO APRENDIZ.
DEPOIS DISSO ELE E O MESTR. DE CCER.: VOLTAM PARA E.: CCOL.: ESTE COM O SEU BASTÃO NA POSIÇÃO DE
RIGOR E AQUELE A ORDEM AINDA NO 1° GRAU)

M.. CCER.. - Vossas ordens foram cumpridas, Ven.. Mestre.

VEN. - (Ao elevando) - Irmão Aprendiz, contemplai o DELTA SAGRADO.

(PAUSA)

VEN - O Delta é símbolo da Suprema Sabedoria d’Aquele Que É, Foi e Será. A letra IOD que se nota no interior do
Triângulo, é o símbolo da Divindade, ou Grande Arquiteto do Universo. A inicial hebraica IOD é Também a primeira
do Tetragrama iOD-HE-VAU-HE Expressão inefável a lembrar o Criador Incriado, o Ser Supremo que trabalhou na
Obra Universal. Assim Como Ele trabalhou, devereis trabalhar, dispondo de Vossos recursos de simples criatura
animada da fagulha Divina.

- Contemplai, agora, a Estrela Flamejante

(PAUSA O MEST DE CCER MOSTRA AO ELEVANDO A E. F. O ELEVANDO DEVER CONTEMPLAR O SÍMBOLO


ENQUANTO O VENERÁVEL FALAR, A SEGUIR).

VEN. - A Estrela que contemplais é um símbolo de origem Pitagórica e tem um sentido hominal, que representa o
Vosso corpo dotado de alma, do Sopro Divino ou da Fagulha espiritual que vos concedeu o Grande Arquiteto Do
Universo. A sua ponta superior representa a cabeça ou a Mente, e as demais pontas os vossos membros Superiores
e inferiores, órgãos de locomoção, a ensinar-vos Que a VIDA E AÇAO E MOVIMENTO. Nunca a afastai do Vosso
espirito. Ela é não só o emblema do Gênio, que leva O Homem à prática das grandes ações, mas também o Símbolo
do fogo sagrado, com que nos dotou o G. A. D U. e sob cujos raios devemos discernir, amar e praticar a Verdade, a
Justiça e a Equidade. O “G” que se encontra no seu interior representa, Simbolicamente, GEOMETRIA, ciência cuja
base essencial É a aplicação da propriedade dos números às dimensões Dos corpos, principalmente as do triângulo,
figura a qual Podem ser reduzidas todas as outras.

Todas estas verdades gradualmente se desenvolverão aos vossos olhos, à medida dos progressos que fizerdes em
nossa Sublime Ordem.

(O M. CCER. FAZ O CANDIDATO VOLTAR-SE DE MODO QUE FIQUE DE FRENTE PARA O ALTAR DO VEM.:).

VEM. - Meu Ir.., da mesma maneira que em vossa Iniciação, Devereis agora prestar o vosso juramento. Respondei-
Me com toda sinceridade:

É de vossa livre espontânea vontade, e seguindo e apenas a vossa consciência que aceitais assumir tão Sublime
compromisso?

(CANDIDATO (RESPONDE)............................SE AFIRMATIVAMENTE:)


VEN - Ir.. M. de CCer.., fazei com que o candidato ajoelhe sobre o joelho direito e que ponha a mão direita sobre o
Livro da Lei e com a mão esquerda segure o Compasso com a ponta pousada sobre o peito.

(OM.: CCER.: CUMPRE A ORDEM).

VEN – ( ! ) - De pé e à ordem, meus ilr..

- Ir.. candidato, repeti comigo o juramento que irei ditar-vos:

(VEM SE DESCOBRE)

JURAMENTO

EU (DIZ O NOME) Em presença do Grande Arquiteto do Universo, juro minha hora, e pela minha fé, nunca revela
aos AApr., os Segredos, do Grau Prometo, de minha livre vontade, pela de Comp , que me vão , ser confiados , assim

Como prometi, nunca revelar, os de Apr... Se eu For perjuro seja-me arr.. o C.., para servir de pasto, aos abutres.
Assim DEUS me ajude.

(NESTE MOMENTO, O VEM. DIRIGE-SE A DIREITA DO CANDIDATO, ACOMPANHADO PELO PORTA-ESPADA QUE
LEVA CONSIGO A ESPADA FLAMEJANTE. LÁ CHEGANDO, TOMA A ESPADA FLAMEJANTE COM SUA MÃO
ESQUERDA E COLOCA-A SOBRE A CABEÇA DO CANDIDATO SEM DEIXAR QUE A LÂMINA NELE ENCOSTE FEITO
ISTO, PROFERE AS SEGUINTES PALAVRAS):

VEN - A Glória do Grande Arquiteto Universo em honra a São João, nosso padroeiro, e em nome da Maçonaria
Universal sob os auspícios da CONFRARIA MAÇÔNICA INDEPENDENTE BRASILEIRA - COMIBRA e em virtude dos
poderes que me foram conferidos, eu vos consagro e Constituo Companheiro-Maçom, membro da Aug. Eresp. loja
Simbólica (NOME DA LOJA), que represento.

(FINDAS AS PALAVRAS, O VEM.. BATE COM SEU MALHETE SOBRE A ESPADA FLAMEJANTE, CINCO PANCADAS (!!!-
!!) O MESTRE DE CERIMONIA FAZ O NOVO COMPANHEIRO LEVANTAR-SE. O VEM. DESCE-LHE A ABETA DO
AVENTAL E DIZ):

VEN - Doravante, é assim que devereis trazer o vosso Avental, pois, é desta maneira que se revestem os
Companheiros.

- Sentai-vos, meus IIr.:

VEN - Meu Ir.., O vosso trabalho é na Pedra Cúbica e o vosso Salário recebereis na Coluna do Sul.

- Este novo trabalho servirá para lembrar-vos que um Companheiro é destinado a reparar as imperfeições do
Edifício, tendo todo o trabalho em ocultar os Defeitos de seus irmãos, mas principalmente em

- Corrigi-los dando-lhes bons exemplos e conselhos.

- Agora, irei dar-vos o sinal, as palavras e o toque do grau De Companheiro, para o que peço-vos toda a atenção.

(VEN... DEPOSITA O MALHETE SOBRE O ALTAR)

- O sinal é feito estando de pé, com os pés em E.. Colocando a m. d.. na altura do c, tendo a palma afastada e
os dedos curvados em forma de g. A mão Esquerda na altura do o. e , aberta com a palma Voltada para frente e o
cotovelo unido ao corpo.

- AP. S. é J. , e não se dá senão sil..

- AP.. de P.. é SCH.., é dada ao Cob.:. na ocasião em Que for entrar em Loja.
- Para fazerdes o toque, devereis tomar a m.:. d.. do Ir.. Colocando o pol. na pr.. fal. Do indicador e dar com o
mesmo dedo, por um movimento discreto, somente perceptível pelo outro Ir.., C.. pancadas ou toques por Tr.. e
por d.. Quem recebe responde do mesmo modo.

- Ide agora dar ao 2° Vigilante o sinal, as palavras e o Toque, em companhia do Ir.. M.. de Ccer.., a fim de que
sejais reconhecido Companheiro.

(O VEN.. RETOMA O MALHETE E VOLTA PARA O TRONO. CUMPRE-SE A ORDEM, APÓS O QUE O 2° VIGILANTE, DE
PÉ E À ORDEM DIZ):

2° VIG. - Tudo está J.:. e P., Ven.. M...

(O 2° VIG. SAÚDA E SENTA-SE).

VEN – ( ! ) - Ir.. M.. de Ccer.., fazei esse Ir.:. trabalhar como Companheiro, ensinai-lhe a dar os passos do grau e
depois, levai-o à sala dos passos perdidos para que se recomponha e retorne ao Templo com formalidade ficando
entre Colunas.

(M. CCER.: CONDUZ O IR.: E FÁ-LO TRABALHAR NA PEDRA CUBICA, DANDO ELE (.........) A APÓS O QUE, ENSINA
O COMP. A DAR OS PASSOS DO GRAU ENTRE COLUNAS E LEVA-O A SALA DOS PASSOS PERDIDOS ONDE O MESMO
SE RECOMPÕE.).

(DURANTE A AUSÊNCIA DO NOVO COMP.: E DO M.: DE CCER.:, O M.: HARM.: DEVERA EXECUTAR MÚSICA
ADEQUADA PARA TORNAR MAIS CONFORTÁVEL A ESPERA. O COMPANHEIRO, APÓS RECOMPOSTO E VESTINDO
SEU AVENTAL, ACOMPANHADO DO M.: CCER.:, RETORNA E BATE REGULAMENTE À PORTA DO TEMPLO.).

C. INT - Ir. 2° Vig, como Companheiro batem à porta do Templo

2° VIG - ( ! ) - Ir 1° Vig., como Companheiro batem à porta do Templo

1° VIG. - ( ! ) – Ven.. Mestre, como Companheiro batem à porta Do Templo.

VEN – ( ! ) - Ir. Cobr.. Int.., verificai quem assim bate: Se for o novo Ir.. Companheiro acompanhado do Ir.. M.. Ccer..
franqueai-lhe o ingresso, e que entre ritualisticamente conforme seu novo grau.

(CUMPRE-SE A ORDEM D0 VEN.. O COMPANHEIRO PERMANECE À ORDEM, ENTRE CCOL.., COM O M. CCER. A
SUA DIREITA EM POSIÇÃO DE RIGOR):

VEN.- ( ) - De pé e à ordem, meus IIr...

- Pela primeira vez em Loja aberta, PROCLAMO COMPANHEIRO-MAÇOM O NOSSO IRMÃO

(NOME.....................................................................................................................................)

1° VIG - ( ) - Pela segunda vez, PROCLAMO COMPANHEIRO-MAÇOM O NOSSO IRMÃO

(NOME.....................................................................................................................................)

2° VIG - ( ) – Pela terceira vez, PROCLAMO COMPANHEIRO-MAÇOM O NOSSO IRMÃO

(NOME.....................................................................................................................................)

VEN. -( ) - Aplaudamos nosso Ir.. Companheiro pela Bateria do grau.

(TODOS ACOMPANHAM SINCRONIZANDO A BATERIA).

M.. CCER. - Ven.. Mestre, peço-vos permissão para que o Companheiro agradeça os aplausos que lhe foram
dedicados.
VEN - Permissão concedida, meu Ir...

(O M. CCER. MANDA O COMPANHEIRO. EXECUTAR A BATERIA DO GRAU, ENQUANTO BATE COM SEU BASTÃO
AO MESMO TEMPO POR CINCO VEZES NO CHÃO.)

VEN - Cubramos esses aplausos.

(TODOS EXECUTAM A BATERIA DO GRAU).

VEN. - ( ! ) - Ir.. M.. CCer , levai o Ir.. Companheiro à presença do Ir.. Chanc.. para que grave o seu "NE VARIETUR"
na tábua de presença desta Oficina. Conduzi-o depois a sentar-se no topo da Col. do Sul.

- ( ! ) - Sentemo-nos, meus IIr....

(TERMINADA A CERIMÔNIA DE ELEVAÇÃO, A SESSÃO SEGUE SEU CURSO NORMAL, COM O GIRO DO TRONCO DE
BENEF, (VIDE PÁG. 23) PALAVRA SOBRE O ATO E ENCERRAMENTO RITUALISTICO DOS TRABALHOS)

PRIMEIRA INSTRUÇÃO

VEN. - ( ! ) - Sois Comp., Ir.. 1° Vig..?

1° VIG. - E.. V.. A E..F..

VEN. - Como podeis justificar vossa afirmativa?

1° VIG. - Porque adquiri consciência de mim mesmo; agora sei o que sou e posso pronunciar-me, com segurança,
sobre o grau que possuo.

VEN. - Que é ser Companheiro?

1° VIG. - "É o Obreiro reconhecido apto para exercer sua arte, e consciente de sua energia de trabalho, cujo dever
é realizar praticamente o plano teórico traçado pelos Mestres.

VEN. - Por que consentistes em ser recebido Companheiro?

1° VIG - Porque tinha desejo de conhecer os Mistérios da Natureza e da Ciência, bem como o significado da letra G.

VEN - Que significa a letra G?

1° VIG. - Geometria.
VEN - De que Geometria se trata aqui Ir.. 2° Vig.?

2° VIG - Da aplicável à construção universal; da que nos ensina a polir o homem e torná-lo digno de ocupar seu
lugar no edifício social.

VEN - Como fostes recebido Comp.., Ir.. 1° Vig..?

1° VIG - Passando da Col. B.. para a Col. J...

VEN - Que representa essa passagem de uma para outra Col..?

1° VIG - Uma modificação no programa iniciático. Para receber seu salário junto à Col.. B.., o Apr.. deve basear-se
na razão, cujos clarões afugentam as trevas e fazem discernir o erro. Após as purificações, que, vitoriosamente,
recebeu, conduzido para junto da Col.. J.., sem afastar-se de seus hábitos de disciplina racional, deverá, para tornar-
se perfeito pensador, exercitar sua imaginação e desenvolver sua sensibilidade, depois de ter aprendido a raciocinar
corretamente, pode, pela educação judiciosa de sua intuição, elevar seu pensamento às causas dos fenômenos.

VEN - Que vos ensinaram, no decorrer de vossas viagens de Comp?

1° VIG. - A servir-me de utensílios precisos para transformar a PEDRA BRUTA em PEDRA CÚBICA, talhada de acordo
com as exigências da Arte.

VEN. - Quais são esses instrumentos?

1° VIG. - A princípio o Maço e o Cinzel; em seguida, a Régua e O Compasso; depois, a Alavanca e, finalmente, o
Esquadro.

VEN - Que significam o Maço e o Cinzel?

1° VIG. - Como instrumentos destinados a desbastar a pedra Bruta, nos mostram como devemos corrigir nossos
Defeitos, tomando resoluções sábias (Cinzel), que uma determinação enérgica (Maço) põe em execução.

VEN - Qual a relação existente entre a Régua e o Compasso?

1° VIG - A Régua, permitindo traçar linhas retas, que podem ser prolongadas ao infinito, simboliza o direito inflexível
e a lei moral, no que tem de mais rigoroso e imutável. A esse "absoluto" se opõe o círculo da relatividade, cujo raio
se mede pelo afastamento das hastes do Compasso. Como, entretanto, nossos meios de realização são limitados,
devemos traçar nosso programa de trabalho, tendo em conta, além da idéia do "absoluto", que nos incumbe seguir
(Régua), a "realidade concreta (Compasso), com as quais estamos habituados.

VEN - A que alude a Alavanca, Ir.. 2° Vig..?

2° VIG - Ao poder irresistível de uma vontade inflexível, quando inteligentemente aplicada.

VEN - Por que a Régua deve-se juntar à Alavanca?

2° VIG - Porque a vontade só é invencível, quando posta ao serviço do direito absoluto.

VEN - Qual a importância do Esquadro?

2° VIG - Permite controlar o corte das pedras, que devem ser estritamente retangulares, para se ajustarem, com
exatidão, entre si. Assim, simbolicamente, o esquadro determina as condições de solidariedade. Emblema da
Sabedoria, nos ensina que a perfeição consiste, para o indivíduo, na justeza com que se coloca na sociedade.

VEN. - Por que a última viagem de Comp.. deve ser feita sem instrumentos de trabalhos?
2° VIG. - Porque sua transformação em PEDRA CUBICA está completa e, assim, não mais tem de preocupar-se com
seu aperfeiçoamento. Cabe-lhe, desde então, concentrar-se e observar-se, tomando-se acessível aos clarões
intelectuais, que devem iluminar, progressivamente, seu entendimento.

VEN - Como um Comp.. se faz reconhecer Ir.. 1° Vig..?

1° VIG - Por um S:., duas PP.. e um T...

VEN. - Qual a explicação do S.. de Comp,.?

1° VIG – A m.. d.. sobre o c.. lembra o compromisso de amar fervorosa e dedicadamente seus IIr.. e recorda o
juramento prestado.

VEM - A atitude que o Comp.. toma, quando à ordem, não lembra, também, segredos especiais do Grau?

1° VIG. - Prestes a arrancar o c.., o iniciado proclama, que soube dominar seus sentimentos e que não cederá,
jamais, a movimentos irrefletidos.

VEN. - Quais são as PP. de Comp.?

1° VIG - P. S.. e P.. de P.

VEN. - Que significa a P. de P..?

1° VIG. - FARTURA ABUNDÂNCIA. Daí o ser representado, no Painel da Loja, por uma espiga de trigo.

VEN. - E qual a origem desta P.:.?

1° VIG - Em uma guerra contra os efraimitas, Jefté, tendo-os vencido e posto em fuga, mandou guardar as
passagens do rio Jordão, ordenando, terminantemente, que fossem mortos os efraimitas que ousassem atravessá-
lo para voltarem ao seu País. Como não falavam a língua dos Israelitas por defeito dialético, pronunciavam S:. Esta
diferença de pronúncia foi fatal, a 42.000 efraimitas, que foram massacrados, à medida que se apresentavam para
voltar ao País de origem.

VEN. - E, para nós, esta P.. não tem significado iniciático?

1° VIG - Traduzida pode relacionar-se com os Mistérios de Ceres, cujo simbolismo era agrícola, embora o iniciado
Devesse, em Elêusis, sofrer, alegoricamente, a sorte do grão de trigo, que morre, no inverno sob a terra, para
renascer, na primavera, sob a forma de planta nova.

VEN. - Dai-me a P.:. S., Ir.. 2° Vig.

2° VIG. - (Dá, regularmente, a P.. S..)

VEN. - Que significa esta P..?

2° VIG – ESTABILIDADE - FIRMEZA. É o nome de uma das CCol.. de bronze, erguidas à entrada do Templo de
Salomão.

VEN. - Por que esta P.. é transmitida por silabas e não por letras, como é trasmitida a P.. de Apr..?

2° VIG - Porque o principiante é incapaz de descobrir, por si mesmo, os primeiros elementos da ciência iniciática, e,
assim, tem necessidade de ser guiado, que se lhe dê a primeira letra l.. para que possa, por seus próprios esforços,
encontrar a segunda; desde que encontre, poderá receber a terceira e, assim por diante. O Comp.. não mais é
ignorante, já fez provas de iniciativa intelectual, assim, pode-se-lhe pedir que dê, antes de receber.

VEN - Que relações existem entre as CCol.. e o salário que Recebem o Apr.. e o Comp..?
2° VIG - Erguidas de cada lado da entrada do Templo de Salomão, correspondem aos obeliscos egípcios. Eram, como
estes, cobertas de hieróglifos ou ideogramas, cujo sentido os iniciados deviam aprender a decifrar. É, portanto, sua
instrução iniciática, e não um salário, que o Apr.. e o Comp.. vão receber junto às CCol..

VEN - Como eram compostas as CCol..?

2° VIG - Eram de bronze, para indicar que os princípios da Iniciação são imutáveis e que se transmitem de uma à
outra civilização.

VEN - Quais as dimensões dessas CCol..?

2° VIG. - De 18 côvados de altura, sem contar o capitel, que media 5. Além disso, havia um rendilhado de 2 Côvados,
cercando cada Col... Os capitéis terminavam em calota esférica, cercada de dupla fila de romãs. Estas proporções
dão às CCol.. aspecto Fálico e as aproximam dos numerosos monumentos fenícios, consagrados ao Poder Gerador
masculino.

VEN. - Qual a espessura das Ccol. Segundo as tradições Maçônicas?

2° VIG - Quatro polegadas, porque se as supõe ocas, para Guardarem os tesouros e as ferramentas dos AApr.. e
CComp...

VEN. - Que representa o tesouro oculto nas CCol..?

2° VIG - A Doutrina Iniciática, cujo conhecimento está Reservado aos que não param na superfície e sabem se
aprofundar nos estudos.

VEN - Por que a marcha de Comp.. comporta passos laterais?

2° VIG. - Para indicar que o Comp.. não está obrigado a seguir, invariavelmente, a mesma direção. Para que possa
colher a verdade, por toda parte, é-lhe permitido afastar-se do caminho normalmente traçado. A exploração do
mistério não deve, porém, desorientá-lo e, por isso, todo afastamento da imaginação deve ser seguido de uma
pronta volta à retidão do raciocínio.

VEN - Quais são, Ir.. 1° Vig.., os ornamentos de uma Loja de Comp..?

1° VIG - O Pavimento Mosaico, a Estrela Flamejante e a Orla Denteada, Vem.. Mestre.

VEN - Para que servem?

1° VIG - O Pavimento Mosaico é o soalho do templo; a Estrela Flamejante brilha, ao Sul para iluminar a loja e a Orla
Denteada limita e decora as Extremidades

VEN - Que representa o Pavimento Mosaico?

1° VIG. - Seus ladrilhos de iguais dimensões, alternativamente brancos e pretos, traduzem a rigorosa exatidão, que
A tudo equilibra, no domínio de nossos sentimentos, submetidos, fatalmente, à lei dos contrastes.

VEN - Que relação existe entre o Pavimento Mosaico e o Companheiro?

1° VIG. Qual Operário aplicado à realização da Grande Obra, O iniciado no segundo grau deve estar compenetrado
do interesse de prosseguir na conquista de continua Felicidade. Felicidade sem mescla, que se perpetue e não seja
perturbada, não pode como tal, ser considerada; transforma-se em suplicio, porque ela fatiga e conduz ao
aniquilamento, à morte. Nossa vida consiste na ação, na luta contra todos os obstáculos, no trabalho, penoso, mas
perseverante, empreendido por um ideal a realizar. O esforço, sofrimento provado, é o prêmio da vida, cujas
alegrias são exatamente proporcionais às ações empregadas para possuí-las.

VEN - Por que a Estrela Flamejante é o símbolo do Comp..?

1° VIG - Porque o Comp.. é chamado a tomar-se foco ardente, Fonte de luz e de calor. A generosidade de seus
sentimentos devem incitá-lo ao devotamento sem Reservas, mas com discernimento, porque está aberta A todas
as compreensões.

VEN. - Por que a Estrela Flamejante é de cinco pontas, Ir. 2° Vig.?

2° VIG - Para figurar os quatro membros do homem e a cabeça, que os governa. Esta, como centro das faculdades
Intelectuais, domina o quaternário dos elementos ou Da matéria. Assim, a Estrela Flamejante é, mais
particularmente, emblema do poder da vontade.

VEN - Que lugar ocupa a Estrela Flamejante em relação ao Sol e à Lua?

2° VIG - Está colocada entre esses corpos, de maneira a, com Eles, formar um triângulo.

VEN - Por que?

2° VIG. - Porque a Estrela Flamejante irradia a luz do Sol e da Lua, afirmando que a inteligência e a compreensão
Procedem, igualmente, da Razão e da Imaginação.

VEN - Que entendeis por Orla Denteada?

2° VIG. - É uma borda marchetada que cerca todo o pavimento Mosaico, constituída de elementos brancos e pretos
Dispostos alternadamente à maneira de dentes Caninos. Representa a união dos maçons sobre a Face da Terra,
formando uma única e imensa Família.

VEN. - Há outras jóias, na Loja?

2° VIG. - Sim, Vem.. Mestre, três móveis e três fixas.

VEN - Quais são as móveis?

2° VIG - O Esquadro, insígnia do Ven.. Mestre, o Nível, que Decora o Ir.. 1° Vig.. e o Prumo de que me acho revestido.

VEN - por que são jóias móveis?

2° VIG - Porque, além de passarem, periodicamente, a novos Serventuários, o Esquadro controla o telhe das pedras,
de o Nível assegura a posição horizontal, enquanto o Prumo permite que sejam colocadas verticalmente.

VEN - Qual, sob o ponto de vista moral,, a significação dessas Jóias, Ir.. 1° Vig?

1° VIG - O Esquadro nos induz a corrigirmos os defeitos que nos impeçam de manter, firmemente, nossa posição
na construção humanitária; o Nível exige que o Maçom tenha como iguais a todos os homens, enquanto o Prumo
incita o iniciado a elevar-se acima de todas as mesquinharias, fazendo-o conhecer o valor das coisas.

VEN - Quais são as jóias fixas ?

1° VIG - A Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a Prancheta da Loja.

VEN - A Pedra Bruta é a matéria sobre a qual se exercitam os AApr.., a Pedra Cúbica serve para os CComp.. Ajustarem
seus instrumentos e a Prancheta da Loja Permite aos Mestres traçarem seus planos.

VEN - A que alude essa jóia ?


1° VIG - A Pedra Bruta representa o homem grosseiro e Ignorante, suscetível, porém, de ser educado e instruído; a
Pedra Cúbica figura o iniciado que, livre de erros e de preconceitos, adquiriu os necessários Conhecimentos e a
habilidade para participar utilmente da grande Obra de Construção Universal; a Prancheta da Loja relaciona-se com
os Mestres, cuja autoridade se baseia no talento, de que dão provas, e no exemplo, que devem dar.

VEN - Quantas são as janelas que iluminam uma Loja de Comp.., ir. 2° Vig..?

2° VIG - Três Ven.. Mestre, situadas, respectivamente, ao Or..Sul e Oc...

VEN. - Por que no Norte não existe janela?

2° VIG - Porque a luz nunca vem dessa direção.

VEN. - Para que servem as janelas?

2° VIG - Para iluminar a Loja à entrada e à saída dos Obreiros.

VEN - Onde têm assento os CComp..?

2° VIG. - Ao Sul, Ven.. Mestre.

VEN. - Como deve trabalhar um Comp., ao lado de seu Mestre?

2° VIG. - Com liberdade, alegria e fervor.

VEN - Qual é a idade do Comp..?

2° VIG - (Dá a idade)

VEN - A que se refere este número?

2° VIG - A quintessência, concebida como espírito universal das coisas ou como um quinto princípio, reduzindo à
unidade o quaternário dos Elementos. Alude, também, aos cinco sentidos, que revelam o mundo Exterior, objeto
de estudo do Comp.., enquanto o Número três indica que o Apr. Deve se encerrar em Seu mundo interior.

VEN. - Recebestes vosso salário, Ir.. 1° Vig..?

1° VIG. - Sim, Ven.. Mestre, e estou satisfeito.

VEN - Que mais esperais de vossos IIr..?

1° VIG. - Espero o momento em que, bem instruído sobre o que deve saber um Comp.., eles me permitam participar
dos trabalhos dos Mestres.

SEGUNDA INSTRUÇÃO

(NOÇÕES DE FILOSOFIA INICIÁTICA E DE SIMBOLOGIA NUMERICA DO SEGUNDO GRAU)

VEN - Meus IIr, esta é a segunda instrução do segundo Grau, como preparação, ao fim da qual nosso Ir..
Companheiro-Maçom, tendo completado seu tempo De trabalho espritual e moral, poderá aspirar a EXALTAÇÃO,
como é denominada a passagem para o 3° Grau.
Antes porém, que o ir.. Comp. Estude e medite a simbologia Numérica do Segundo Grau, devemos, Como seus
Mestres, dar-lhe alguns conhecimentos Sobre a Filosofia a ela relativa.
(Ao Comp.) Abordei este tema, falando-vos, meu Ir.., sobre o ENIGMA DA VIDA e a MEDITAÇÃO DA VERDADE
Muitas vezes, freqüentemente mesmo, salteiam à Nossa imaginação as seguintes perguntas. “O QUE É A VIDA?”
“PARA QUE ELA SERVE?” – “QUAL O SEU FIM?”. Seguem-se a estas, outras não menos Transcendentes: “Por que o
homem não aceita a vida, Como os animais, tal qual ela é?”- “Gozá-la do melhor Modo, com feliz despreocupação,
não seria mais Prático, mais acertado do que torturar o espírito, Querendo penetrar nesses mistérios insondáveis?”
(Pausa)

E esta preocupação, Ir.. 1° Vig.., tem sido a de todos Os homens?

1° VIG - Não, Ven.. Mestre, pois uma grande massa dos homens querem, somente, que os deixem viver das
Satisfações materiais, não cogitando daquilo que, em seu fraco entender, têm como supérfluo ou inútil. Há,
entretanto, criaturas para as quais esses mistérios constituem verdadeira obsessão. Preocupadas com o Enigma
das coisas, querem compreender e, pelo incessante trabalho cerebral, buscam conhecera existência dos mundos e
dos seres, interroganda, ansiosamente, a Natureza, para arrancar-lhe seus segredos. Meditam sobre eles com
maior encamiçamento e só se satisfazem quando concebem uma idéia capaz de explicar, racionalmente, tudo
quanto, até então, observaram.

VEN - E que surge, sempre, desses esforços humanos, Ir. 2° Vig.?

2° VIG. - Surgiram e surgem sistemas filosóficos e científicos que, tidos e propagados como doutrinas verdadeiras,
procuram corresponder à NECESSIDADE DE SABER inata no homem.

Embora concebidos com sinceridade, esses Sistemas são errôneos, porque se originam de Convicções e concepções
humanas, falíveis, portanto, Como tudo que é humano.

VEN - E que será necessário para formulá-los com acerto?

2° VIG - A posse integral da Verdade que ninguém, ainda, Conseguiu. Assim, persiste o mistério, apesar de ingentes
esforços, com que os homens nele tentam penetrar. Seu domínio alarga-se e recua, cada vez Mais, à proporção
que a Humanidade avança no Caminho da ciência e à medida que os Investigadores se aproximam para desvendá-
lo.

Iludir-se, quanto a isso, com o propósito de doutrinar, Crente de SABER o que se afirma, são as Características
peculiares dos espíritos temerários. O Sábio, o pensador e o verdadeiro iniciado humilham-se, sempre, quando em
presença de uma Verdade que reconhecem superior à sua Compreensão. Assim, esquivam-se de ser instrutores
Das multidões, porque, jamais, poderiam, conscientemente, satisfazer-lhes a justa curiosidade, e, na
impossibilidade material de fazê-las compreender o seu erro e, muito menos, conduzi-las Ao único caminho,
preferem deixá-las entregues às Suas emoções.

O Iniciado, porém, tem o estrito dever de correr em auxílio dos que julgarem INICIÁVEIS, dos que, independentes,
revoltam-se contra a tirania e a Arbitrariedade dos sistemas em uso. Estes merecem que se lhes ensine a procurar
o VERDADEIRO, sem Preocupação nem esperança de triunfo, só alcançado pelo repouso da inteligência satisfeita.
NADA SABEMOS, eis a VERDADE!

VEN - Mas, então, devemos ficar inertes, Ir.. 1° Vig.?

1° VIG. - Não, Ven.. Mestre. No desejo de QUERERMOS SABER, buscamos avidamente adivinhar o ETERNO ENIGMA,
cientes de que este é o nosso mais nobre e mais elevado destino.

A VERDADE, esse mistério inatingível, que nos atrai com força irresistível, é muito vasta, muito vivaz, muito livre e
muito sutil para deixar-se prender, imobilizar e Petrificar na rigidez de um sistema filosófico. Os Artifícios e as
roupagens com que a revestem, para no-la dar a conhecer, só servem para deturpá-la, Tornando-a o mais das vezes
IRRECONHECÍVEL; por isso que tudo que se procura objetivar por subterfúgios Será, sempre, reflexo ilusório,
apagada imagem da GRANDE VERDADE, que o iniciado busca Contemplar face à face.

VEN - O que, pois, devemos ensinar a um Comp..?


1° VIG - Devemos ensinar-Ihe, primeiro, a olvidar tudo aquilo que lhe não é próprio e, em seguida, a concentrar-Se,
descendo ao âmago dos próprios pensamentos A fim de aproximar-se da fonte pura da VERDADE Instruindo-se,
não só pelas sábias lições dos Mestres, Como, principalmente, pelo exercício da MEDITAÇÃO.

Assim procedendo, não conseguirá, naturalmente, aprender tudo quanto encerram os livros e ensinam As escolas,
e, por isso, não devemos sobrecarregar-Ihe a memória, pois, bem poderemos nos enganar com o caráter ilusório
do que nos parece verdadeiro. O simples ignorante está mais próximo da verdade que o fátuo que se jacta de uma
ciência enciclopédica, apoiada, unicamente, em falsas noções

VEN. - Ouvi, agora, Ir.. Comp.., o final desta parte de vossa Última instrução, porque ela condensa tudo quanto
Acabastes de ouvir.

A tradição iniciática conserva intacta, entre nós Noções de verdade, para que as transmitamos aos Continuadores
de nossa obra. Assim, gravai em vossa Memória os conselhos que vou dar-vos.

“Em matéria de saber, a qualidade supera a Quantidade. Sabei pouco, mas esse pouco sabei-o bem. Aprendei,
principalmente, a distinguir o real do A parente. Não vos apegueis às palavras, às Expressões, por mais belas que
pareçam; esforçąi-vos, sempre, a discernir aquilo que é inexplicável, intraduzível; a Idéia-Princípio, o fundo, o
espírito, Sempre mal e imperfeitamente interpretado nas frases Mais buriladas É, unicamente, por este meio que
Afastareis as trevas do mundo profano e atingireis a clarividência dos Iniciados.

Bem deveis compreender que os iniciádos se distinguem pela penetração de espírito e pela capacidade de
compreensão. Filósofos célebres e Grandes sábios têm permanecido PROFANOS, por não terem compreendido o
que obscuros pensadores conseguiram por si próprios, à força de refletirem no Silêncio e no recolhimento. Para
vos tornardes verdadeiro iniciado, podeis ler pouco, mas pensai muito; meditai, sempre, e, sobretudo, não tenhais
Receio de sonhar. (Pausa).

Como a parte relativa à Simbologia Numérica Precisa, para sua boa compreensão, ser meditada, deveis estudá-la
com carinho e atenção, para que Possais, por essa meditação, fortalecer vosso espírito.

Maçom, que sois, começai, meu Ir.., por concentrar vossa atenção sobre a Maçonaria. Observai, minuciosamente,
tudo quanto lhe diz respeito; meditai muito sobre as SINGULARIDADES que nela encontrardes, pois não têm outro
fim, assevero-vos, que o de atrair vossa atenção e despertar vossa curiosidade.

Quanto mais vos aprofundardes no estudo de nosso Simbolismo, mais vos convencereis de que ele foi arquitetado
em dados abstratos ou ontológicos, Ligados particularmente às propriedades intrinsecas Dos números (Gnose
Numérica).

SIMBOLOGIA NUMÉRICA

(PARA ESTUDO E MEDITAÇÃO DO COMPANHEIRO MAÇOM)

Como Aprendiz, vos familiarizastes com a Tétrade pitagórica, que Vos mostrou, no Quaternário, a raiz e o
fundamento das coisas.

Como Companheiro, deveis prosseguir nesse estudo, partindo do Quatro para chegar, sucessivamente, ao Cinco,
ao Seis e, mesmo, ao Sete. Assim, teremos:

Aprendiz..........1,2,3,4

Companheiro...........4,5,6,7

Mestre...............................7,8,9,10
A Década é, aqui, encarada representando uma unidade nova. Dez encerra, pois uma união completa, um ciclo
fechado, ao qual nada há que acrescentar.

Pitágoras ensinava que Dez engendra Quatro, pois que 1+2+3+4=10, graficamente figurado pelo triângulo
encerrando dez Pontos dispostos por 1,2,3,4.

Outrora, um traçado destes provocava a sucessão infinita de idéias, todas lógicas e intimamente encadeadas. Ao
iniciado moderno cumpre tornar a firmar a Cadeia que lhe servirá de fio de Ariadna, Para guiá-lo no labirinto dos
conhecimentos iniciáticos

Geometricamente, Um representa o ponto; Dois, a linha; Três, a Superfície; e Quatro, o sólido, cuja medida é o
cubo.

Um, o ponto sem dimensões, é. porém, o gerador abstrato de todas as formalidades imagináveis. = o nada contendo
o Todo em Potencial, digamos, o Criador, Principio antenior a toda manifestação o Arqueu, o Obreiro, por
excelência.

Dois, a linha, nada mais é que Um, o ponto, em movimento. Portanto a ação, a irradiação, a expansão ou a
emanação criadora, o Verbo ou o Trabalho.

Três a superfície, apresenta-se como o plano em que se precisam as intensões, em que o ldeal se determina e se
fixa. É o domínio da Lei necessária, que governa toda a ação, impondo a toda a ate suas Regras inevitáveis.

Quatro, o sólido ou, mais especialmente, o cubo, mostra a Obra Realizada, através da qual se nos revela a Arte, o
Trabalho e o Obreiro.

Em todas as coisas é preciso descobrir um Quaternário, uma vez que nos coloquemos sob o ponto de vista objetivo,
porque o Ternário nos basta, se ficarmos no domínio do abstrato ou do subjetivo.

O Companheiro, porém, não pode e nem deve satisfazer-se com A concepção teórica; sua função é realizar, é lutar,
constantemente, contra as dificuldades encontradas no caminho e vencê-las. Como Realizador, tem o Quatro por
ponto de partida, enquanto que o Aprendiz tem no número Três o número característico de seu grau.

O Círculo, a Cruz, o Triângulo e o Quadrado, que se referem Respectivamente à Unidade, ao Binário, ao Ternário e
ao Quaternário, produzem uma série de ideogramas, cujo sentido se revela pela Análise de seus elementos
componentes. Este, porém, é um estudo que não cabe nesta instrução. Entretanto, seria de toda vantagem Que os
Companheiros se aprofundassem no Simbolismo Hermético, para verificarem suas intimas relações com o
Simbolismo Maçônico.
O Ser dos Seres, o Ser em si. Aquele que é, encontra-se representado, na Bíblia, por quatro letras, que formam a
Palavra Sagrada cuja pronuncia é proibida:

Iod, a primeira dessas letras, é a menor do alfabeto sagrado. É, apenas, uma vírgula na qual se quis ver o gerador
masculino ou Melhor o sêmen paterno, que engendra a criança. Voltamos, assim, ao ponto de vista matemático
concentrado, em seu Nada, toda a Virtude expansiva do que deverá nascer e se desenvolver. Iod é, pois a
representação do princípio ativo da causa-agente, e significa, portanto o ser que pensa, que quer, que manda.
Como a Col.. J.., Iod simboliza o Fogo realizador (Arqueu), que se manifesta pelo Artista, Obreiro, Operador, Criador
ou Gerador.

Hé, segunda letra do Tetragrama, corresponde ao sopro que, saindo do interior, se espalha em derredor. Esta letra
simboliza, pois, o sopro Animador, a vida emanada de Iod, para propagar-se, através do Espaço, sob a forma de
irradiação vital. Hé representa, em suma, a Vida, que não é mais do que a atividade, exercida pelo princípio criador
E ativo. Sem Hé, lod, não seria ativo, não poderia exercer o ato de pensar, querer e mandar, porque Hé é a expressão
do trabalho, a Operação ou o Verbo, tomado no sentido gramatical.

Vau tem, em hebraico, a mesma função de nossa vogal “e”. É o Símbolo do que liga o abstrato ao concreto, o
indivíduo ao coletivo Geral ou universal. Vau, aquilo que liga, que estabelece a união, nós denominamos meio
ambiente, atmosfera anímica, enfim a reação Entre a causa e o efeito. Vau, portanto, refere-se à lei, segundo a
Qual se exerce a atividade, isto é, a Arte e as regras ou condições do Trabalho.

Hé repete-se, no finai do tetragrama, para exprimir o resultado Final da atividade: Trabalho executado, obra em via
de execução, Criação em via de realização. Em relação ao princípio pensante, que Quer e que manda (lod), o
segundo Hé é o pensamento, a idéia Concebida, a determinação dada ou a ordem formulada.

Os espíritos superficiais só se interessam pela obra realizada, pois São incapazes da cogitação do efeito e da causa
que, naturalmente, implica na manifestação do quaternário, resultante de toda e qualquer acão:

1° – Princípio ativo (Sujeito)

2°- Atividade desenvolvida por esse princípio (Verbo)

3° - Aplicação da atividade, que se regula e se adapta conforme o objetivo

4° - Resultado produzido (Objeto)

A QUINTESSENCIA

O ser manifesta-se, unicamente. Pela ação, não agir equivale a Não existir, por que aquele que existe está em
perpétuo trabalho. Nada é inerte; nada é morto; tudo vive, os minerais e os corpos Celestes, os vegetais e os
animais.

A vida, entretanto, difere de um ou outro reino da natureza; ela hierarquiza-se em toda parte segundo as espécies
e, mesmo segundo os indivíduos.
Assim é que, entre os homens, uns vivem uma vida mais elevada e mais completa que outros. Essa vida, de uma
ordem superior à Comum, é proporcional ao desenvolvimento do princípio da personalidade, porque o ser inferior
é um autômato que reage mecanicamente, sob a ação de forças que o tornam verdadeiro Joguete. Sua vida
permanece material ou elementar, porque resulta, unicamente, da luta dos Elementos que se opõem dois a dois,
como indica o seguinte esquema:

Dele se infere que o Ar, leve e sutil, abranda, contrabalançando, a atração da Terra, espessa e pesada, que
embrutece e materializa. Fria e úmida, a Água contrai aquilo que o Fogo, seco e quente, tende a dilatar.

Estes elementos, que não mais podem ser considerados corpos Simples, como na antiga teoria, devem, entretanto,
ser tidos como Agentes coordenadores do mundo material. Foi por sua aplicação, que se explicou o caos; por isso,
eles dominam tudo quanto é material.

Por mais poderosas que sejam, as forças exteriores devem ser dominadas pela energia, que tem sua sede na Própria
personalidade. É por este motivo que o homem deve criar e desenvolver, em si próprio, um princípio mais forte
que os Elementos, com os quais entra em luta, nas provas iniciáticas.

Enquanto combate, conserva-se Aprendiz; uma vez vencedor torna-se Companheiro ou Iniciado definitivo. O que
triunfa, nesse momento, é o princípio da hominalidade; o homem, propriamente dito, domina o animal; cinco
impôs-se ao quatro; a quintessência prevaleceu sobre o quaternário dos Elementos.

Chegado à perfeição, o homem-tipo será exaltado sobre a cruz, para realizar o mistério da redenção. A Razão (Logos
ou Verbo) resplandece nele, remediando o obscurecimento do instinto, causado pela queda. O estado de
espiritualidade, de iluminação, é atingido; as trevas interiores são dissipadas e é então que o Astro Humano, a
Estrela Flamejante, brilha em todo seu esplendor.

A Estrela Flamejante, este astro central da Loja de Companheiro, não é, ainda, poder iluminativo igual ao Sol; sua
luz é suave, não tem irradiações resplandecentes e é facilmente suportada. Ela Condensa-se numa espécie de
nimbo, que foi comparado a uma flor Desabrochada, representada por uma rosa de cinco pétalas.

Símbolo da quintessência, portanto, daquilo que o homem tem de Mais puro e elevado, a Rosa é unida à Cruz, num,
emblema de pura Espiritualidade, a respeito do qual é muito cedo, ainda, para esplanar-se aqui.

O HEXAGRAMA

Cinco nasceu de quatro; seis é constituído pelo ambiente sintético emanado de cinco.
A atmosfera psíquica, que envolve nossa Personalidade, compõe-se, sob o ponto de
Vista hermético, de Água vaporizada pelo Fogo, ou de Água ignea, isto é, o fluido Vital
carregado de energias ativas.

Essa união do Fogo e da Água é representada, graficamente, por uma figura, muito
conhecida por Signo de Salomão. Dos dois triângulos entrelaçados, um é masculino-
ativo e o outro é feminino-Passivo. O primeiro representa a energia individual, o ardor
que se eleva da própria personalidade; o segundo, representado por um triângulo
invertido, em forma de taça, é destinado a receber o orvalho depositado pela umidade,
através do espaço.

A Estrela Flamejante corresponde ao Microcosmo humano, isto é. Ao homem considerado como um mundo em
miniatura, ao passo que os dois triângulos entrelaçados-designam a Estrela do Macrocosmo, isto é, do mundo em
toda a sua extensão infinita.

O SETENÁRIO

Sete é o número da harmonia, resultante do equilíbrio estabelecido por elementos dissemelhantes. Esse equilíbrio
e essa harmonia são representados pela figura à margem.

A adição dos números opostos dá, sempre, em resultado o número 7.

1+6=7
2+5=7
3+4=7
A última dessas combinações, isto é 3 + 4, é a que mais de perto, se refere à Maçonaria. Três, triângulo, mais quatro,
tetragrama, dão em resultado o emblema a margem. Como sabeis este é o símbolo do Delta Sagrado, sendo o
Tetragrama central substituído o mais das vezes por um olho “Olho que tudo vê”.

Nada mais se poderá dizer sobre número sete, mais do domínio do Mestre que do Companheiro.
Já, por certo, compreendestes que a Quintessência, elevada ao Hexagrama e ao Heptagrama,
representa a essência do ser, isto é, a alma humana purificada, fortificada, temperada pelas
provas de existência e tendo atingido a um estado que lhe permite realizar o que o vulgo
profano denomina milagres.

O Companheiro não deve ignorar que a realização integral da Grande Obra está reservada ao
iniciado perfeito, ao Mestre.

Para ser, porém, Mestre, é preciso ter, previamente, adquirido as Virtudes e os conhecimentos que o tornem digno
disso. Eis o que nos ensina a tradição sobre a Simbologia Numérica do 2° Grau.

Que estes sábios ensinamentos tenham penetrado profundamente em vosso espírito, para que compreendais a
obra que deveis executar ao transpordes a Porta da Morte, quando exaltado ao sublime grau de Mestre
HINO MAÇÔNICO

Letra e Música de D. Pedro (Guatimozim)

Da luz que de sí difunde Da natureza

Sagrada filosofia, Da razão parte sublime

Surgiu no mundo assombrado Sacros cultos merecia

A pura Maçonaria... Altos heróis adoram

Maçons alerta, A pura Maçonaria...

Tende firmeza Maçons alerta,

Vingai direitos Tende firmeza


Vingai direitos À profana gente ímpia,

Da natureza Seus mistérios majestosos

Da razão suntuoso Templo A pura Maçonaria...

Um grande Rei ergia. Maçons alerta

Foi então instituída Tende firmeza

A pura Maçonaria... Vingai direitos

Maçons aleta Da natureza

Tende firmeza Do mundo GRANDE ARQUITETO

Vingai direitos Que o mesmo mundo alumia

Da natureza Propicio protege, ampara

Nobres intentos não morrem A pura Maçonaria...

Vencem do tempo a porfia Maçons alerta

Há de os séculos afrontar Tende firmeza

A pura Maçonaria... Vingai direitos

Maçons alerta, Da natureza

Tende firmeza

Vingai direitos

Da natureza

Humanos sacros direitos

Que calcará a tirania

Vai ufana restaurando

A pura Maçonaria...

Maçons alerta

Tende firmeza

Vingai direitos

Da natureza

Da luz depósito augusto

Recanto à hipocrisia.

Guarde em si com zelo santo

A pura Maçonaria...

Maçons alerta.

Tende firmeza

Vingai direitos

Da natureza

Cautelosa esconde e nega

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