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CONSIDERAÇÕES:
Nos ritos que utilizam essa prática, a sua entrega tem apenas o desiderato de
destacar a liberdade no trato com aspectos da Ordem.
Nenhum ritual sério prevê a entrega de pares de luvas para que eles sejam
obrigatoriamente destinados às Cunhadas, mas prevê sim que essas luvas sejam
oferecidas àquela que mais tiver estima e afeto do Iniciado.
Nada dessa liberdade pode ser confundida com libertinagem. Não há como se
confundir o ato como um incentivo para presentear pessoas advindas de
relacionamentos extraconjugais (concubinas) e outros congêneres. Obviamente que
não se faz crer que uma Loja seja capaz de iniciar alguém apreciador dos maus
costumes – afinal, é para isso que existem as sindicâncias.
Não existe, portanto é irregular, o costume de se fazer como muitas Lojas fazem
por aí, reunindo as cunhadas na Loja depois da Iniciação para que o novo Irmão
entregue as luvas femininas para a sua esposa. Quem decide isso é ele, ratifico
não a Loja.
Essa de deixar a luva cair e alguém perguntar “sois uma flor?” é mesmo
d’escrachar, digna de uma comédia do tipo “pastelão”. Tal o tamanho dessa
barafunda, ela que não merece nem comentário.
O que aqui comentei foi com base naquilo que é real e verdadeiro na Maçonaria,
por conseguinte longe dos delírios inventivos.
Se algum ritual previr esse anacronismo, tenha certeza que ele merece urgente
reavaliação. Que me perdoem os defensores desses absurdos.