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A RÉGUA DE 24 PP.’.
Sendo assim, os aprendizes passaram por todos os graus, e vão evoluindo de grau de
acordo, com a aquisição e elaboração de seus novos conhecimentos. Portanto, é
fundamental o seu estudo e dedicação, principalmente em aprender e conhecer cada
um de seus símbolos. E dentre esses símbolos o martelo maçônico tem um papel
importante para o aprendiz.
O martelo maçônico, conforme Mackey é uma das ferramentas de trabalho de um
Aprendiz, usado pelo maçom operativo para cortar os cantos da pedra bruta,
transformando-a em cúbica, formato esse útil para a construção. Como se pode
observar, o martelo é utilizado para cortar a pedra, sem o auxílio de qualquer outro
instrumento, tendo por esse motivo uma cabeça retangular com um lado plano e outro
fino, estreito. Esse é o verdadeiro martelo maçônico, que pode ser chamado de
martelo de corte (ISMAIL, 2012).
O maço e o cinzel não são usados para trabalhar a pedra bruta e não são
originalmente ferramentas de um Aprendiz Maçom, visto que, na realidade, são
ferramentas utilizadas para trabalhos de acabamento, para os quais um Aprendiz não
está habilitado. Por esse motivo, nos ritos mais antigos, são instrumentos de um
Companheiro Maçom. O maço tem ainda a função de alinhar as pedras cúbicas quando
se levanta uma parede ou muro, além de uma pequena, rápida e triste participação no
grau de Mestre Maçom.
O alvião ( O Martelo ) com duas extremidades, uma das quais pontiagudas, Serve para
desbastar todas as arestas da imperfeição e este trabalho é dos mais árduos, o deve
ser orientado. para que o Esq:. Da verdade possa ser colocado fácil e justamente.
Pautado em todos os seus atos e decisões da mais absoluta retidão em se tratando de
seus semelhantes.
A Pedra Bruta
13 de janeiro de 2020/1 Comentário/em artigos /por admin
Aparando as asperezas
A arte de aparar as asperezas da pedra bruta é um caminho ininterrupto ao
alcance daquilo que se considera como o ideal de moralização integral do
ser. Embora o trabalho de lapidação da pedra bruta seja a simbologia
maçônica ligada ao aprendiz, não se esgota nele, e sim, trata-se de um
processo contínuo de aprendizagem porque o ser humano está em constante
aprimoramento.
Esse trabalho de lapidação da pedra bruta não busca chegar a nenhuma
forma física predefinida, entretanto visa formatar moralmente o indivíduo,
tanto melhor quanto possa, esculpindo-o e libertando-o das asperezas de sua
personalidade, deixando manifestar-se o sentimento que carregamos em
nosso íntimo de alcançarmos a perfeição relativa que se encontra latente
em nossas almas.
“Em cada bloco de mármore vejo uma estátua, vejo-a tão claramente como se estivesse na minha frente,
moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a
adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a vêem.” (Michelangelo)
O aprendiz trabalha na Pedra Bruta, e para isso é necessário Força, pois o desbaste é
muito maior. É claro que o trabalho do aprendiz pode ser apenas visto como um
aprimoramento moral. Mas, segundo meu entendimento, vou mais além: o trabalho do
aprendiz é uma forma de preparo onde o Irmão se livra dos paradigmas que o
resultado do seu trabalho, a corporificação de uma idéia (que no platonismo seria Forma=
Idéia), baseando-se, ainda que neste momento não o saiba, nas leis do Grande
Arquiteto do Universo (conforme expressa nosso ritual). Tomando sob esta ótica, não se
trata aqui apenas de uma adaptação moral, mas de uma conformação de seu ser a estas
próprias leis. Afinal, onde alguns vêem “moralismo”, outros podem perceber “ordem”.
A princípio, este trabalho inicial seria a aplicação prática daquele teorema, tendo em
vista que o aprendiz é orientado a fazer o trabalho conforme instruções que recebe, pois,
os únicos instrumentos dos quais dispõe são a régua graduada e o martelo pontiagudo.