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A.'. R.'. L.'. S.'.

Ordem e Progresso Nº 2606


Rito Escocês Antigo e Aceito

À Gl.'. Do G.'. A.'. D.'. U.'.

A.'. R.'. L.'. S.'. ORDEM E PROGRESSO Nº 2606

TRABALHO – As Ferramentas do grau de Aprendiz

Ir.'.

(Fernando Gomes de Oliveira.`.)


Grau A.'. M.'.

Or.'. DE SÃO PAULO, 25 de janeiro de 2022 E.'. V.'.

E 6021 DA V.'. L.'.

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Rua Santa Brígida, 131 - Vila Formosa, São Paulo - SP, 03356-040
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Régua de 24 polegadas
No campo maçônico, a graduação nela colocada de vinte e quatro polegadas, serve para
mensurar o tempo, as vinte e quatro horas do dia, em que o homem deve distribuir suas
atividades. No Rito de York, a “cautela” ganha importância na vida do maçom. Associar,
portanto, a cautela à régua de 24 polegadas nos parece ser um bom caminho para
explorarmos o conceito de tempo.

Um maçom deve usar, no cotidiano de sua existência, as 24 polegadas como representação


de 24 horas, divididas em três partes de 8 horas: descanso, trabalho e solidariedade.

Filosoficamente, poderíamos dizer tratar-se de um caminho entre a norma e a ordem, entre o


que se quer fazer e o que se deve fazer, entre o passional e o racional, entre a direção da
ponta do malho ao topo do cinzel. Indica a própria construção do homem, a lapidação de sua
forma mais bruta em busca da perfeição (RAGON, 2005).

A constante assertiva de muitos maçons contemporâneos de que “não tem tempo”, quer para
ir à Loja ou realizar atividades de filantropia, demonstra uma não utilização dos princípios
maçônicos sobre a administração do tempo (ALCÂNTARA FILHO, 2012).

Segundo os conceitos filosóficos do simbolismo maçônico, “tempo obtido” seria uma vitória
pessoal, inigualável, uma capacidade de autogestão, ou a pura demonstração da vontade, de
responsabilidade e do reconhecimento de si própria. Um caminho que se propõe reto é
íntegro e honesto. Cada nova ação proposta deverá ser bem estudada, analisada, e, para ser
edificada, basta incluí-la nos intervalos de cada ponto de nossa régua, utilizando para isso os
princípios éticos que envolvem a liberdade, a igualdade e a fraternidade (BAYARD, 2004).

Malho e Cinzel
O malho, e o cinzel, surgem na Ordem Maçônica como os instrumentos dinâmicos, de ação
conjunta, empregados pelos aprendizes para desbastar a pedra bruta. ... Maço e cinzel,
símbolo do equilíbrio, trabalham juntos, cada um oferecendo o que tem de melhor, em
proveito de um objetivo comum.
Na Iniciação - sinônimo de um novo nascimento -, o Aprendiz reencontra o estado da
natureza, e liberta-se de tudo que a sociedade impôs de artificial, ruim e incorreto. E ainda
reencontra o equilíbrio, a espontaneidade e volta-se para o bem, além do principal, isto é,
reencontra a Liberdade de Pensamento, e com os instrumentos que são oferecidos - Maço e
Cinzel-, desbasta ele próprio sua Pedra Bruta, procurando deixar perfeita e imprimindo-lhe um
caráter de personalidade que será único e exclusivamente seu.

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Enquanto o Cinzel, que representa a escultura, a arquitetura e as belas artes, seria um


Instrumento praticamente nulo, sem a utilização do Malho, significando que ambos utensílios
devem ser sempre empregados em conjunto e de forma inseparável, para produzirem seus
melhores e mais importantes efeitos.

O Maço é o símbolo da força de vontade, ou poder de escolha. Serve para trabalhar com
o Cinzel, isto é, para desbastar a pedra com inteligência e raciocínio, e não com brutalidade e
falta de precisão com qualquer pancada.
O malho se aplica sobre a cabeça do cinzel que tem sua ponta assentada contra a matéria
bruta que se tem a desbastar. O cinzel é o julgamento, e por isso é ele que determina o
momento da pancada, e ainda se deve ela ser forte ou fraca.

O Maço representa a força, a energia necessária para a execução de qualquer trabalho. A


energia é fundamental para a própria existência do mundo, pois nada existe sem energia
(DANIEL, 2008).

O Cinzel significa a capacidade de enxergar aquilo que é preciso mudar, deve ser a
autocrítica do Maçom que, apoiada pela força de vontade, fará com que consiga o desbaste
necessário de sua ‘pedra bruta’ (DANIEL, 2008).

CONCLUSÃO
Precisamos utilizar as ferramentas (Régua 24 polegadas, Maço e Cinzel) com sabedoria,
disciplina e responsabilidade. Tendo a sabedoria de colocar as coisas mais importante na sua
vida, ter a disciplina de seguir diariamente para sua evolução e responsabilidade para a ter a
obrigação de reparar os danos causados a outros através da realização de seus atos. Tendo
a sabedoria a força necessária para aplicar com precisão o seu proposito junto com o Cinzel
para efetivamente saber qual a direção certa você está utilizando através da sabedoria das
aulas maçônica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

RAGON, J. M. Ritual do Aprendiz Maçom. 8ª Ed. São Paulo: Pensamento, 2005.


ALCÂNTARA FILHO, N. Irmãos, Ajudai-me a Abrir Loja. São Paulo: Madras, 2012.
BAYARD, J. P. A Espiritualidade da Maçonaria: da Ordem Iniciativa Tradicional às
Obediências. São Paulo: Madras, 2004.
DANIEL, Jorge Otavio. Desbastando a Pedra Bruta. Disponível em
<https://www.maconaria.net>. Acesso em 07/08/2008.
Editora Sociedade Filosófica Luiz Caramaschi

https://www.maconaria.net/os-instrumentos-de-trabalho-do-primeiro-grau-de-ap-m/

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