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A.’.R.’.L.’.S.’.

CAVALEIROS DE MAZAGÃO, Nº 4273


FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL AMAPÁ
RITO BRASILEIRO ANTIGO E ACEITO

Macapá, 14 De Junho De 2022 Da E.’.V.’.

O Maço E O Cinzel
O Maço: (ou martelo rudimentar) foi o primeiro instrumento imaginado
pelo homem primitivo para mover a matéria de um lugar para o outro no plano
material, inaugurando a era das ferramentas, na qual coisas alheias ao próprio
corpo começaram a ser utilizadas pelo homem para conseguir seus intentos. Até
então, o homem era o maço de si mesmo, utilizando seus próprios músculos como
‘instrumento’ de força. Com a sua evolução, foi se apoderando dos maços da
natureza e de sua força, potencializando suas energias para o alcance de seus
objetivos. O Maço utilizado para desferir golpes, tem relação com o 1º Vigilante
cuja qualidade é a força e cuja missão consiste na transmissão de energia o Maço é
um instrumento contundente semelhante ao martelo, embora geralmente mais
pesado e desprovido de unhas, utilizado para quebrar ou desbastar.
Diferentemente do Malhete, o Maço é um instrumento de trabalho do Aprendiz. O
Maço simboliza a Vontade que existe em todos os homens e que precisa ser
canalizada eficientemente para que não resulte em esforço inútil. O Maço é a
Energia, a Contundência, a Força e a Decisão que se fazem necessárias para que o
Aprendiz persevere em seu trabalho, não esmorecendo ao primeiro revés. Quando
utilizado de forma descontrolada, o Maço pode se transformar em uma poderosa
ferramenta de destruição, porém, seu uso disciplinado o faz um instrumento
indispensável.

Cinzel: O Cinzel possui o poder de cortar, dar forma, abrir caminho


através da matéria. Para isso, necessita ter um fio cortante e resistente, de
maneira a receber e transmitir a força que lhe for aplicada pelo Maço.
Corresponde ao 2º Vigilante porque como este representa o elemento da Beleza,
assim o Cinzel é o instrumento com que o Maçom cinzela a pedra tosca nela,
criando líneas superficiais e molduras, para o embelezamento do edifício. O Cinzel
significa a capacidade de enxergar aquilo que é preciso mudar, deve ser a
autocrítica do Maçom Simbolicamente modela o espírito e a alma, de acordo com
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os mandamentos da sabedoria. Representa às nossas faculdades morais e


espirituais, subordinadas ao nosso saber e a nossa prudência. Sem o
desenvolvimento dessas forças o Maçom não poderia agir no meio que o circunda,
nem poderia dar feição à sua própria natureza. Para tanto, o Aprendiz-Maçom
deve possuir qualidades morais, sentimentos bons e generosos (linha da virtude),
uma mente bem-dotada e educada (linha da direção) e uma natureza espiritual
pura e profunda (linha do discernimento), os quais serão utilizados em suas obras.
Além disso, deve dirigir e concentrar a energia a um ponto definido, a obra final,
para que a força não se disperse e o resultado seja alcançado, sem nunca se
desviar do caminho traçado.

Isto significa que a mente humana, com a sua disposição para o bem é o
maço; trata-se de uma vontade de aperfeiçoamento, uma decisão íntima de “cavar
masmorras ao vício e erguer templos à virtude”, que move o iniciado na sua
ingente labuta para eliminar os seus vícios de caráter e incutir à sua personalidade
as virtudes que o farão “justo e perfeito”. Lembrando que não é a força do golpe
do maço sobre o cinzel que faz a beleza da obra, mas sim a habilidade com que se
golpeia e a escolha criteriosa do local onde golpear que constitui a grande ciência
do uso desses instrumentos, poderá o Irmão entrar na posse do perfeito.

Representando o maço são assim as nossas atitudes, nossa força de


vontade. E o cinzel procurando combater nossos vícios e corrigir nossos defeitos
para que possamos um dia ser justo e perfeito.

˃João Anatalino Rodrigues
https://www.freemaçom.pt/o-maco-e-o-cinzel-simbolos-maconicos/
A.´. M.´. David Airton A.´. R.´. L.´. S.´. THOMAS JEFFERSON N°7
“A Maçonaria Simbólica e Iniciática”, op. ciado. Pg 12. B. Jones
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Ir.’. Paulo Sergio de Melo Cruz, CIM: 323.332, Grau: A.’.M.’.

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