ESTUDO DA PROBABILIDADE DE
RUPTURA DE UMA ESTRUTURA DE
CONTENÇÃO EM GABIÕES, LOCALIZADO
EM GOIÂNIA - GOIÁS
RODRIGO JABER
GOIÂNIA
2011
I
RODRIGO JABER
ESTUDO DA PROBABILIDADE DE
RUPTURA DE UMA ESTRUTURA DE
CONTENÇÃO EM GABIÕES, LOCALIZADO
EM GOIÂNIA - GOIÁS
GOIÂNIA
2011
R. Jaber
II
RODRIGO JABER
__________________________________________________________
Prof. Dr. Carlos Alberto Lauro Vargas (Orientador)
__________________________________________________________
Prof. Dr. Maurício Martines Sales (Examinador)
__________________________________________________________
Prof. Dr. Gilson de Farias Neves Gitirana Júnior (Examinador)
R. Jaber
III
Dedico aos meus pais pelos esforços despendidos por todos esses anos.
R. Jaber
IV
RESUMO
R. Jaber
V
LISTA DE FIGURAS
R. Jaber
VI
R. Jaber
VII
LISTA DE TABELAS
R. Jaber
VIII
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
3. METODOLOGIA................................................................................................... 23
R. Jaber
IX
5. CONCLUSÃO................................................................................................62
6. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................64
7. ANEXO A.......................................................................................................66
8. APÊNDICE B.................................................................................................70
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 1
1. INTRODUÇÃO
Com origem italiana e utilizada pela primeira vez no final do século XIX, as
estruturas de gabião já são um tradicional sistema de contenção. No Brasil sua utilização
começou no início dos anos 70 e hoje em dia é altamente utilizada em todo país. São
constituídos por elementos metálicos confeccionados com tela de malha hexagonal de
dupla torção, preenchidos com pedras. Essas estruturas possuem, no ponto de vista
técnico e econômico, um diferencial em suas características com relação a outros tipos
de estruturas.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 2
1.1 OBJETIVOS
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 INTRODUÇÃO
2.2.3 Princípio
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 4
c) Composição de perfuração;
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 5
2.2.5 Procedimento
Segundo a NBR 6484 (ABNT, 2001), a sondagem deve ser iniciada com
emprego do trado-concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, seguindo-se a
instalação até essa profundidade, do primeiro segmento do tubo de revestimento dotado
de sapata cortante.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 6
Não é permitido que, nas operações com trado, o mesmo seja cravado dinamicamente
com golpes do martelo ou por impulsão da composição de perfuração.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 7
A NBR 6484 (ABNT, 2001) diz que deve ser coletada, para exame posterior,
uma parte representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a perfuração, até 1
m de profundidade.
Se por acaso houver uma diferença entre as duas medidas, a composição deve
ser retirada, repetindo-se a operação de limpeza do furo.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 8
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 9
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 10
Empuxo de terra é a resultante das pressões laterais exercidas pelo solo sobre
uma estrutura de arrimo ou de fundação. Estas pressões podem ser devido ao peso
próprio do solo ou a sobrecargas aplicadas sobre ele.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 11
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 12
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 13
Diferentemente de Rankine, este método possui uma vantagem pelo fato de que
se pode considerar a ocorrência de atrito entre a estrutura de arrimo e o solo, além de
possibilitar a análise de estrutura com o paramento não vertical.
Figura 6 - Forças que agem no caso de empuxo ativo (ALMEIDA BARROS, 2005)
Onde: Ea = 1/2 γ h2 Ka
sen 2 (α + φ )
Ka = 2
2
sen (φ + δ ) ⋅ sen (φ − β )
sen α ⋅ sen (α − δ ) 1 +
sen (α − δ ) ⋅ sen (α + β )
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 14
Figura 7 - Forças que agem no caso de empuxo passivo (ALMEIDA BARROS, 2005)
Onde: Ep = 1/2 γ h2 Kp
sen 2 (α − φ )
Kp = 2
2
sen (φ + δ ) ⋅ sen (φ + β )
sen α ⋅ sen (α + δ ) 1 −
sen (α + δ ) ⋅ sen (α + β )
O efeito da água pode ser direto, resultante do acúmulo de água junto ao tardoz
interno do arrimo e do encharcamento do terrapleno, ou indireto, produzindo uma
redução da resistência ao cisalhamento do maciço em decorrência do acréscimo das
pressões intersticiais.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 15
material drenante seja feita de tal modo a impedir qualquer possibilidade de colmatação
ou entupimento futuro.
Sendo o solo coesivo ou a superfície do maciço não seja plana, não há como
aplicar diretamente a teoria de Coulomb. Em casos como este pode-se adotar um
método de análise semelhante ao de Coulomb, mas voltado ao problema específico em
questão.
Como a superfície do maciço não possui uma inclinação “i” constante, não é
possível se utilizar as expressões de Rankine e Coulomb para determinar o empuxo.
Neste caso, pode-se fazer uma análise por tentativas. São consideradas várias posições
para a superfície de ruptura e para cada uma delas determina-se o valor do empuxo pelo
equilíbrio de forças. Estes valores são colocados em função da superfície de ruptura que
lhes deu origem e assim pode-se estimar a variação correspondente. Pode-se então
determinar a posição mais crítica da superfície de ruptura e o empuxo correspondente.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 16
Existem diversos tipos de ruptura que são necessárias serem verificadas para que
não ocorram. No caso de muros de arrimo de gabiões, os tipos principais de ruptura que
podem ocorrer estão mostrados na Figura 9.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 17
ெ ାெಶ
ܨ௧ = ெಶೌ
(2)
ெ ାெಶ ା ெಶೌೡ
ܨ௧ = (3)
ெಶೌ
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 18
் ାா
ܨௗ = (4)
ாೌ
onde “Ead” e “Epd” são as componentes dos empuxos ativo e passivo na direção do
escorregamento (Figura 11).
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 19
O maciço pode, além das formas de ruptura citadas nos itens anteriores, sofrer
uma ruptura global ao longo de uma superfície de ruptura que contorna a estrutura de
arrimo sem tocá-la. Este tipo de ruptura ocorre principalmente quando há camadas ou
zonas de solos menos resistentes abaixo da fundação do muro de arrimo.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 20
Onde:
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 21
( x −µ )2
1 −
2.σ 2
f ( x) = .e
2.π .σ (6)
Onde:
f(x) = freqüência relativa
σ = desvio padrão
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 22
µ = valor médio
Nesse estudo foi considerado a distribuição uniforme das variáveis (c, φ) e foi
feito um estudo com valores pontuais da variabilidade dos parâmetros (c, φ). Com os
Fatores de Segurança obtidos foi elaborado uma distribuição de freqüência (histograma)
da probabilidade do F.S. ser menor que 1,0 (indicando a ruptura).
Se o fator de segurança for menor que 1,0 então há a certeza de falha. Para se
calcular essa probabilidade, integra-se a área abaixo da função de densidade
probabilística. Segundo Mostyn and Li (1993), esse índice pode ser interpretado como a
probabilidade do talude se romper se fosse construído várias vezes ou como o índice de
confiança que pode ser adotado em um projeto.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 23
( µ − 1.0)
β=
σ (7)
3. METODOLOGIA
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 24
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 25
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 26
3.2 Sondagem
Foram consideradas duas seções, os furos “SP 06” e “SP 10” (Figuras 17, 18 e
19), cujo Relatório de Sondagem SPT se encontra no Anexo.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 27
Av 136
Trecho F
Trecho H SP 10
SP 06
Av.2ª Radial
Figura 17 – Locais das seções analisadas
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 28
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 29
Com o valor do N60 obtido, foi utilizada a Tabela 5 obtenção dos dados.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 30
A tensão admissível para solos coesivos foram adotadas de acordo com a Tabela
2.9 do livro Ensaios de Campo e suas aplicações à Engenharia de Fundações, Schnaid
(2000).
Para o cálculo do ângulo de atrito, foi utilizada a equação proposta por de Mello
(1971):
Onde ∆ ࡰ࢘ é média das densidades relativas propostas por Gibbs e Holtz (1957) e
Skemptom (1986).
઼=
φ (11)
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 31
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 32
Sempre que um novo trabalho for iniciado será aberta uma janela onde será
mostrada uma lista para SELECÃO DAS NORMAS. Essa opção permite ao usuário
escolher uma das opções de norma prevista na base de dados do MacStars 2000, entre
elas a British Standard 8006 que é a principal norma conhecida para análise de
estruturas em solo reforçado.
Ao escolher uma norma (Figuras 21 e 22), deve-se estar ciente que as mesmas
são regidas por fatores de segurança parciais, ou seja, para cada parâmetro de entrada,
como solo, reforço, carga, haverá um fator multiplicador que reduzirá o valor desses
parâmetros. Por esse motivo aconselha-se que ao optar por trabalhar com uma dessas
normas, esteja com a mesma em mãos, pois também será pedido ao usuário o nível de
servicibilidade ou categoria que a estrutura deverá ser enquadrada.
A categoria mais comum é a opção NENHUM, que fará com que a estrutura
analisada esteja submetida apenas aos carregamentos impostos a ela pelo usuário. Dessa
forma será feita uma análise de equilíbrio limite, segundo o método escolhido pelo
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 33
16
14
12
10
8
[m] 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
R. Jaber
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R. Jaber
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Onde:
R. Jaber
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Onde:
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 37
3.4.8 Blocos
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 38
Onde:
R. Jaber
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R. Jaber
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R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 41
Onde:
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 42
Quando o usuário inserir uma nova janela, ele deverá alterar a escala do desenho
para a mesma escala da janela anterior, utilizando o botão de teclas rápidas Escala.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 43
Onde:
Onde:
R. Jaber
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16
14
12
10
6
[m] 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 45
Como referência na tabela em anexo, Harr (1987) propõe uma “Variação normal
padronizada”. Segundo Harr (1987), a partir do valor “h” tabelado é possível achar a
área do gráfico para uma distribuição normal (Tabela A1 no Anexo).
( x − x)
h=
σ ( x) (12)
Que é a mesma Equação (7) utilizada índice de confiabilidade (β) proposto por
Christian, Ladd e Beacher (1944). Substituindo o valor de “x” por 1,0 resulta justamente
na probabilidade, em porcentagem do FS ser menor que 1,0.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 46
4. RESULTADOS
Para uma primeira análise, foi considerada uma média dos parâmetros das
camadas das duas seções em questão. Os valores obtidos foram adotados no programa
Macstars.
γ φ' c E δ
(kN/m³) (graus) (tf/m²) (Mpa) (⅔φ)
γ φ' c E δ
(kN/m³) (graus) (tf/m²) (Mpa) (⅔φ)
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 47
-4
[m] 16 20 24 28 32 36 40 44
20
16
12
[m] 8 12 16 20 24 28 32
R. Jaber
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18
16
14
12
10
[m] 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
20
16
12
[m] 8 12 16 20 24 28 32
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 49
Com os valores de F.S obtidos conclui-se, como esperado, que o talude em seu
perfil natural é estável. Já no caso dos cortes, esse valor sofre um decréscimo justamente
pela inclinação elevada para a construção do gabião. No caso do trecho SP 10 obteve-se
um valor baixo de 1,102. Apesar de ser uma situação provisória, deve-se atentar para
esse trecho e para sua estabilidade.
Assim como na análise para o perfil natural do solo e o corte, foi verificada a
estabilidade global da estrutura das seções do trecho H (Figuras 41 e 42) e do trecho F
(Figuras 43 e 44).
16
14
12
10
[m] 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
R. Jaber
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16
14
12
10
6
[m] 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
R. Jaber
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16
14
12
10
[m] 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
16
14
12
10
6
[m] 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
R. Jaber
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16
14
12
10
8
[m] 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
R. Jaber
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16
14
12
10
6
[m] 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 54
9
8
7
6
Frequência
5
4
3
2
1
0
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 55
σ = 0,1946
Média:
ഥ = 1,476
࢞
2.5
2
Frequência
1.5
0.5
0
1 1.02 1.04 1.06 1.1 1.14 1.16 1.18 1.2 1.22 1.24 1.28
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 0,07552
Média:
ഥ = 1,1467
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 56
Apesar da média dos F.S serem abaixo dos 1,5, os índices de confiabilidade
encontrados são aceitáveis pois demonstram uma probabilidade baixa de ruptura.
5
Frequência
0
1.13 1.20 1.26 1.33 1.39 1.45 1.52 1.58 1.65 1.71 1.78
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 0,162
Média:
ഥ = 1,4439
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 57
2.5
2
Frequência
1.5
0.5
0
1.12 1.14 1.16 1.18 1.2 1.22 1.24 1.26 1.3
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 0,0526
Média:
ഥ = 1,1933
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 58
16
14
12
Frequência
10
8
6
4
2
0
1
6
11
16
21
26
31
36
41
46
51
56
61
66
71
76
81
86
91
96
101
106
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 15,731
Média:
ഥ = 4,974
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 59
4
Frequência
0
0 1.1 1.15 1.25 1.35 1.45 1.6
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 0,669
Média:
ഥ = 0,7425
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 60
12
10
8
Frequência
0
0.8 1.2 1.6 2.0 2.3 2.7 3.1 3.4 3.8 4.2 5.3 6.4 8.2
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 1,450
Média:
ഥ = 2,103
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 61
3.5
3
Frequência 2.5
1.5
0.5
0
0.5 0.6 1 1.3 1.4 1.5 1.6 1.8
Fator de Segurança
Onde:
Desvio Padrão:
σ = 0,507
Média:
ഥ = 1,152
࢞
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 62
Desvio
Média Mínimo Máximo FS<1 (%) FS<1,5(%)
Padrão
Ruptura Global – 1,47 0,19 1,09 1,87 0,64 81,59
Trecho H – SP 06
Ruptura Global – 1,14 0,07 1,01 1,27 2,63 75,8
Trecho F – SP 10
Ruptura Interna– 1,44 0,16 1,13 1,77 0,31 55,17
Trecho H – SP 06
Ruptura Interna – 1,19 0,05 1,1 1,28 0,02 94,77
Trecho F – SP 10
Tombamento – 4,97 15,73 0 107,07 40,13 41,91
Trecho H – SP 06
Tombamento – 0,74 0,67 0 1,57 64,8 75,17
Trecho F – SP 10
Deslizamento – 2,1 1,4 0,84 8,2 21,76 23,49
Trecho H – SP 06
Deslizamento – 1,15 0,5 0,49 1,95 38,59 85,85
Trecho F – SP 10
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 63
5. CONCLUSÃO
Outro ponto observado foi que o solo da fundação na seção de muro de 3 metros
de altura não suporta a pressão máxima na fundação. Neste caso recomenda-se um
reforço da fundação utilizando lastro de rachão para aumentar a capacidade de suporte
de cargas.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 64
tombamento com relação às demais análises como mostrado nas probabilidades baixas
encontradas.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 65
6. BIBLIOGRAFIA
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações – Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos, 1974.
JOPPERT JR, Ivan. Fundações e Contenções de Edifícios – São Paulo: Editora PINI,
2007.
MASSAD, Faiçal. Obras de Terra: Curso Básico de Geotecnia / Faiçal Massad – São
Paulo: Oficina de Textos, 2003.
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 66
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 67
7. ANEXOS - A
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 68
Figura A2 – Relatório de Sondagem SPT 06 (SETE Serviços Técnicos de Engenharia LTDA, 2010)
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 69
Figura A-3 – Relatório de Sondagem SPT 10 (SETE Serviços Técnicos de Engenharia LTDA, 2010)
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 70
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 71
8. APÊNDICE – B
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 72
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 73
φ'
(graus)
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
c
(tf/m²)
0 1,099 1,143 1,188 1,233 1,28 1,328 1,378 1,428 1,48 1,533 1,589 1,645
1 1,181 1,224 1,269 1,315 1,362 1,41 1,459 1,51 1,562 1,615 1,67 1,727
2 1,252 1,297 1,342 1,389 1,436 1,485 1,535 1,586 1,639 1,693 1,748 1,806
3 1,316 1,362 1,408 1,455 1,503 1,553 1,603 1,655 1,708 1,762 1,819 1,876
φ'
(graus)
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
c
(tf/m²)
0 1,131 1,168 1,205 1,244 1,283 1,324 1,365 1,407 1,45 1,494 1,539 1,586
1 1,195 1,233 1,27 1,309 1,348 1,388 1,429 1,471 1,514 1,558 1,604 1,651
2 1,251 1,29 1,329 1,37 1,411 1,451 1,493 1,535 1,578 1,622 1,668 1,715
3 1,307 1,346 1,386 1,426 1,467 1,51 1,553 1,597 1,641 1,685 1,731 1,778
R. Jaber
Estudo da Probabilidade de Ruptura de uma estrutura de contenção em gabiões... 74
φ'
(graus)
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
c
(tf/m²)
2 1,217 1,341 1,467 1,618 1,801 2,028 2,56 2,787 3,055 3,87 4,341 4,934
3 2,084 2,376 2,757 3,277 3,807 4,747 5,468 6,432 7,789 9,839 30,39 107,07
φ'
(graus)
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
c
(tf/m²)
0 0,849 0,892 0,939 0,99 1,046 1,108 1,176 1,253 1,34 1,438 1,55 1,681
1 1.022 1,08 1,144 1,215 1,294 1,383 1,483 1,597 1,73 1,884 2,067 2,287
2 1,284 1,369 1,465 1,573 1,696 1,839 2,005 2,203 2,44 2,732 3,1 3,577
3 1,727 1,869 2,034 2,229 2,461 2,744 3,096 3,546 4,142 4,969 6,197 8,208
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