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João Monlevade
2016
0
HARLEY CHANDLER BORGES FONSECA
IGOR ARAÚJO CORDEIRO
João Monlevade
2016
1
2
Dedicamos este trabalho a Deus, aos
nossos pais, irmãos, mestres e amigos; a
todos que nos incentivaram desde o
princípio do curso.
3
AGRADECIMENTOS
4
“Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram
conquistadas do que parecia impossível” -
Charlie Chaplin
5
RESUMO
6
LISTA DE FIGURAS
8
LISTA DE TABELAS
9
LISTA DE QUADROS
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 14
2.1. Funções estruturais das lajes ............................................................................... 14
2.2. Considerações gerais sobre as lajes nervuradas in loco ............................... 16
2.2.1. Vinculação das lajes nervuradas ...................................................................... 17
2.2.2. Vão teórico ............................................................................................................. 19
2.2.3. Pré-dimensionamento ......................................................................................... 20
2.2.4. Recomendações da Norma Brasileira NBR 6118 (ABNT, 2014) .................. 20
2.3. Ações consideradas nas estruturas .................................................................... 21
2.4. Verificação da segurança com relação aos estados limites .......................... 22
2.4.1. Estado limite último ............................................................................................. 22
2.4.2. Estados limites de serviço ................................................................................. 22
2.4.2.1. Estados limites de serviço referente à fissuração ..................................... 23
2.4.2.2. Estado limite de serviço referente a deformações excessivas ............... 23
2.5. Punção em Lajes ..................................................................................................... 26
2.5.1 O fenômeno de punção em lajes nervuradas .................................................. 26
2.5.1. Parâmetros envolvidos no fenômeno de punção .......................................... 27
2.6. Estabilidade global das estruturas ...................................................................... 28
2.6.1. Efeitos de segunda-ordem e seus coeficientes ............................................. 28
2.6.1.1. Coeficiente α ...................................................................................................... 29
2.6.1.2. Coeficiente Gama-Z .......................................................................................... 30
2.6.2. Análise do processo P-Delta.............................................................................. 31
2.7. Perfis estruturais em aço ....................................................................................... 31
2.7.1. Pilares submetidos a esforços combinados .................................................. 31
2.7.2. Flambagem global ................................................................................................ 33
2.7.3. Flambagem local .................................................................................................. 33
2.8. Tecnologia de construção ..................................................................................... 33
2.8.1. Materiais ................................................................................................................. 34
2.8.1.1. Concreto.............................................................................................................. 34
2.8.1.2. Aço ....................................................................................................................... 35
2.8.1.3. Aditivos ............................................................................................................... 36
2.8.1.4. Outros materiais ................................................................................................ 36
2.8.1.5. Considerações construtivas ........................................................................... 37
2.8.2. Execução ................................................................................................................ 37
2.8.2.1. Fôrmas................................................................................................................. 38
11
2.8.2.2. Armadura ............................................................................................................ 39
2.8.2.3. Preparação e lançamento do concreto ......................................................... 40
2.8.2.4. Cura do concreto............................................................................................... 42
2.8.2.5. Retirada das formas e dos escoramentos ................................................... 42
3 METODOLOGIA ............................................................................................................ 44
4 ESTUDO DE CASO ...................................................................................................... 45
4.1. Escopo do projeto ................................................................................................... 45
4.2. Cálculo das armaduras da laje ............................................................................. 51
4.2.1. Cálculo das armaduras positivas no eixo x .................................................... 52
4.2.2. Cálculo das armaduras positivas no eixo y .................................................... 54
4.2.3. Cálculo das armaduras de tração na mesa no eixo x ................................... 55
4.2.4. Cálculo das armaduras de tração na mesa no eixo y ................................... 55
4.2.5. Dimensionamento das armaduras de distribuição e armaduras de borda
............................................................................................................................................ 57
4.2.6. Verificação da taxa máxima de armadura ....................................................... 57
4.2.7. Dimensionamento das armaduras de continuidade ..................................... 58
4.3. Verificação das nervuras ao cisalhamento ........................................................ 59
4.4. Verificação das flechas .......................................................................................... 60
4.5. Verificação ao puncionamento ............................................................................. 61
4.6. Armadura contra colapso progressivo ............................................................... 63
4.7. Dimensionamento da viga de borda .................................................................... 64
4.8. Cálculo do coeficiente Alfa .................................................................................... 68
4.8.1. Cálculo do coeficiente Alfa na direção x ......................................................... 68
4.8.2. Cálculo do coeficiente Alfa na direção y ......................................................... 69
4.9. Cálculo do coeficiente Gama-Z............................................................................. 70
4.9.1. Cálculo do coeficiente Gama-Z no eixo x ........................................................ 71
4.9.2. Cálculo do coeficiente Gama-Z no eixo y ........................................................ 73
4.10. Processo P-Delta ................................................................................................... 75
4.10.1. Cálculo do processo P-Delta para o eixo x .................................................. 75
4.10.2. Cálculo do processo P-Delta para o eixo y .................................................. 77
4.11. Dimensionamento do pilar .................................................................................. 78
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 83
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 84
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 85
12
1 INTRODUÇÃO
Assim como o notório avanço da engenharia brasileira nos últimos anos visa
atender a crescente demanda de construções residenciais e industriais, novas
técnicas construtivas estão sendo estudadas e experimentadas, objetivando atender,
de forma segura e econômica, os desafios que tais projetos ambicionam.
Tendo em vista o crescimento de projetos com alto grau de complexidade, seja
em função das exigências arquitetônica tais como: vencer grandes vãos com
menores seções transversais das peças estruturais, proporcionando mais espaço
interno e harmonização com a arquitetura; ou pelas solicitações de carregamento,
devida a verticalidade com que as estruturas estão sendo projetadas e de acordo
com a finalidade que destina a sua utilização. De acordo com Lima (2012) a procura
por sistemas estruturais com maiores índices de esbeltez que atendam a vãos cada
vez maiores contribuem para a utilização de estruturas mistas em concreto e aço.
Não obstante, é necessário que o engenheiro moderno conheça ambos os materiais
e saiba combate-los com eficiência, visando melhor performance da estrutura e
garantir maior qualidade do produto final.
Como norte para resolução do problema, é pertinente demonstrar às formas as
quais serão tratadas as etapas de projeto, investigando novas soluções para a
técnica construtiva, visando atender aos desafios impostos pelas exigências. Será
apresentado embasamentos técnicos sobre a execução de métodos construtivos da
estrutura de laje nervurada moldada in loco apoiadas sobre pilares metálicos,
levantar hipóteses evidenciadas por análise de problemas e fornecer informações
consistentes no âmbito de cálculo e projeto.
Será abordado o uso específico a que se destina o tipo de estrutura estudada
e os parâmetros as quais se tornam viáveis à sua construção, tais como: viabilidade
econômica; disponibilidade de tecnologia suporte e mão-de-obra para execução do
projeto e logística de transporte. Também será exposta a base de cálculo para a
elaboração do estudo de caso, de acordo com as normas técnicas vigentes. Por fim,
abordar-se-ão aspectos de projetos e execução ligados ao estudo caso.
13
2 REFERENCIAL TEÓRICO
14
Figura 1 – Laje nervurada apoiada por pilares metálicos por meio de capitéis .
Figura 2 – Laje nervurada apoiada por pilares metálicos por meio de vigas faixa
15
Figura 3 – Laje nervurada apoiada por pilares metálicos por meio de vigas faixa
Conforme Silva (2005), as lajes nervuradas moldadas no local podem ter uma
ou duas mesas, dependendo das ações atuantes em cada região da laje. Suas
nervuradas podem constituir em uma ou duas direções das lajes, que também
depende dos esforços solicitantes da estrutura.
16
Já de acordo com Bocchi Júnior (1995) as lajes nervuradas têm os mesmos
tipos de vínculos de apoio que as lajes maciças, entretanto, alguns desses vínculos
devem ser evitados, principalmente porque as mesas assumem o papel de receber
os esforços de compressão e as nervuras esforços de tração. Em regiões onde a
laje se encontra em balanço, os esforços são invertidos, o que pode comprometer a
estabilidade da estrutura.
18
Figura 7 - Lajes com bordas apoiadas
De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014) os vãos efetivos podem ser
calculados pela seguinte expressão:
(1)
Sendo que igual ao menor valor entre ( /2 e 3h). Isso se aplica para ,
onde o primeiro é apoio extremo e o segundo é apoio intermediário da estrutura.
19
De acordo Bocchi Júnior (1995), usualmente se considera como vão teórico a
distância entre os eixos dos apoios.
2.2.3. Pré-dimensionamento
Sobre as espessuras das mesas a NBR 6118 (ABNT, 2014, p. 74), estabelece:
“A espessura da mesa, quando não existirem tubulações horizontais embutidas,
deve ser maior ou igual a 1/15 da distância entre as faces das nervuras ( e não
menor que 4 cm”.
Ainda sobre as mesas, a referida Norma recomenda:
Com relação às nervuras, a NBR 6118 (ABNT, 2014, p.75) recomenda que a
espessura da nervura seja maior que 5 cm. Para nervuras entre 5 e 8 cm, não
podem conter armadura de compressão.
Sobre projeto de lajes, algumas condições são expressas:
a) Ações permanentes
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2003) citada por Silva (2005), as ações
permanentes são de pequena variabilidade ao longo de sua vida útil. Essas ações
podem ser classificadas em diretas e indiretas.
_ Ações permanentes diretas são consideradas o peso próprio da estrutura, pesos
de equipamentos fixos ou empuxos de terras não removíveis e outras ações
consideradas em projeto.
_ Ações permanentes indiretas são causadas por imperfeições construtivas ou dos
materiais, tais como: retração do concreto, deformações e fluência.
b) Ações variáveis
Conforme a NBR 6118 (ABNT, 2003) citada por Silva (2005), as ações
variáveis são aquelas que têm uma variabilidade alta ao longo da vida útil da
estrutura, tais como: mobiliários, pessoas, variação de temperatura, automóveis,
impacto de frenagem e impacto do vento. Elas podem ser classificadas como
normais ou especiais.
_ As ações variáveis normais possuem alta probabilidade de ocorrência e por isso
devem ser previstas nos projetos.
_ As ações variáveis são por ocorrência sísmicas ou acidentes da natureza.
21
c) Ações excepcionais
De acordo com NBR 6118 (ABNT, 2003) citada por Silva (2005), consideram-
se ações excepcionais como: incêndio, choques de veículos em pilares, explosões,
entre outros.
De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014) o estado limite último pode ser
considerado como a perda de estabilidade da estrutura e pelo colapso progressivo,
onde a o esgotamento da capacidade da estrutura resistir seus esforços, onde as
peças estruturais são submetidas ao limite de deformação e esforços globais e
locais.
22
2.4.2.1. Estados limites de serviço referente à fissuração
23
Tabela 1- Limite para deslocamento – efeitos estruturais em serviço
24
Tabela 3 - Limites para deslocamentos – efeitos em elementos não estruturais
25
parede ou divisória se desenvolve, limitando-se esse valor a duas vezes
o vão menor.
3. O deslocamento total deve ser obtido a partir da combinação das ações
características ponderadas pelos coeficientes definidos nessa norma.
4. Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por
contraflechas.” (SILVA, 2005 p.57 e 58).
26
A superfície de ruína ocorre, de acordo com Melgues (1995), a um contorno
calculado, onde o colapso acontece a um ângulo de 30º.
27
2.6. Estabilidade global das estruturas
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014) citada por Zumaeta (2016), expõe que
todos os esforços provenientes do efeito de segunda-ordem podem ser
desconsiderados quando estes não ultrapassam 10% do seu valor, classificando a
estrutura como sendo de nós-fixos. Caso ultrapasse essa porcentagem e que ainda
28
seja inferior a 20%, classifica-se a estrutura como sendo de nós-móveis. Vale
salientar que toda estrutura é deslocável, entretanto, as estruturas tratadas como
sendo de nós-fixos possuem valores insignificantes. Já as de nós-móveis possuem
deslocamentos horizontais que precisam ser consideradas em projeto.
2.6.1.1. Coeficiente α
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014) citada por Zumaeta (2016), a equação
que rege o parâmetro de instabilidade alfa é representada a seguir:
√ (2)
(3)
29
(4)
(5)
30
Ainda de acordo com Zumaeta (2016), é considerada a estrutura como sendo
de nós-fixos quando o coeficiente está entre . Já no intervalo ,
a estrutura é denominada de nós-móveis.
31
Figura 9 - Flambagem global e local
(6)
(7)
Onde:
é a força axial de compressão solicitante;
é a força resistente axial à compressão;
é o momento em x solicitante de cálculo;
32
é o momento em x resistente de cálculo;
é o momento em y solicitante de cálculo;
é o momento em y resistente de cálculo.
33
2.8.1. Materiais
2.8.1.1. Concreto
34
2.8.1.2. Aço
35
2.8.1.3. Aditivos
36
a função de um molde provisório que serve para dar ao concreto fresco a geometria
e textura desejada.
Segundo Bocchi Júnior (1995), as fôrmas e os escoramentos normalmente
são feitas de madeira, mas devido ao alto custo que mesma houve nos últimos anos,
pesquisas, desenvolvimento de materiais e técnicas que pudessem substituir a
madeira por outros materiais, sendo eles os metais (aço e alumínio), plásticos, fibra
de vidro e concreto, para as fôrmas. E para os escoramentos o uso de pontaletes
com secção quadrada, postes circulares de eucalipto, estrutura metálica própria para
esta finalidade e escoramento com pontaletes.
“a) nas lajes com armaduras em uma única direção, a armadura mínima de
distribuição por metro de largura da laje, não deve ser menor que 0,9cm² ou
1/5 da armardura principal.
b) os estribos, quando necessários não devem ter espaçamentos maiores
que 20cm, nem diâmetro maior que 1/8 da largura das nervuras. Estes
devem possuir área mínima de 14%(aço CA-50) e 0,25% (aço CA-25), e
serão distribuídos em toda extensão do vão, cobrindo-se o diagrama dos
esforços cortantes.
c) a armadura transversal da mesa decorrente da verificação ao
cisalhamento da ligação mesa-nervura, quando necessária, deve ser
disposta em toda extensão do vão da laje, cobrindo-se o diagrama de
solicitações, observando-se a norma NB-1/78 que estabelece o mínimo, de
1,5cm²/m, ou 0,14% para o aço CA-50 e 0,25% para o aço CA-25. Por
tratar-se de uma laje, nos casos onde a distância livre entre nervuras for
menor ou igual a 50cm pode-se desprezar-se esta disposição,
considerando-se apenas armadura de distribuição, conforme determina o
item a.” (Bocchi, 1995, p.97)
2.8.2. Execução
37
2.8.2.1. Fôrmas
38
2.8.2.2. Armadura
39
Figura 12 - Colocação das armaduras
Para Kehl (2012), a concretagem de uma laje nervurada, sempre que possível
deve ser feita de uma única vez, para que sejam evitadas juntas de concretagem. É
importante que o concreto não seja depositado em grande quantidade em um só
ponto, além de danificar as fôrmas, o peso do concentrado do material causa
embarrigamento das nervuras e dificulta a identificação dos encontros das fôrmas
para a vibração. O concreto das lajes nervuradas precisa sempre ser vibrado, de
preferência mecanicamente, a fim de garantir um bom acabamento, mantendo maior
homogeneidade e redução do número de vazios. Figuras 13 e 14.
40
Figura 13 - Preparação para concretagem
41
2.8.2.4. Cura do concreto
A retirada das fôrmas e escoramentos das lajes nervuradas deve ser feita
quando o concreto estiver com sua capacidade total de receber todas as cargas
previstas calculadas em projeto. Segundo Kehl (2012), em edifícios de vários
pavimentos, a montagem de forma das lajes de um determinado pavimento é feita
quando o andar inferior estiver pronto e apresentar condições de receber favoráveis
de resistência às ações de construção. Figura 15.
42
Figura 15 – Retirada das Formas
43
3 METODOLOGIA
Para realização desse trabalho foi feita uma pesquisa aplicada, que objetiva
gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidas à solução de problemas
específicos. Em relação à forma de abordagem do problema, a presente pesquisa é
desenvolvida pelo método quantitativa. De acordo com Gil (2010, p.29-31) a
pesquisa quantitativa “considera que tudo é quantificável, o que significa traduzir
opiniões e números em informações as quais serão classificadas e analisadas”.
Quanto aos objetivos, a pesquisa é exploratória e explicativa, onde envolve
levantamento bibliográfico e análise de exemplos, buscou aprofundar o
conhecimento e identificar fatores.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica,
ou seja, procura de literaturas disponíveis, que abordaram características técnicas,
de desempenho e de execução. É também estudo de caso, pois segundo Gil (2010,
p.29-31) o estudo de caso “envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o amplo e detalhado conhecimento”.
44
4 ESTUDO DE CASO
45
Figura 16 – Planta do pavimento
46
Quadro 1 – Vigas do pavimento
Vigas
Nome SECAO (cm) ELEVACAO NIVEL
(cm) (cm)
V1 40x90 0 300
V2 40x90 0 300
V3 20x45 0 300
V4 20x45 0 300
V5 20x45 0 300
V6 20x45 0 300
V7 20x50 0 300
V8 20x50 0 300
V9 20x50 0 300
V14 20x50 0 300
V15 20x50 0 300
V16 20x50 0 300
Blocos de enchimento
Detalhe Tipo Nome DIMENSOES(cm)
Quantidade
hb bx by
1 Cubetas B30/80/80 30 80 80 259
B30/80/80 30 80 80 104
B30/80/80 30 80 80 64
Fonte: Elaborada pelos autores
Lajes
Nome Tipo Altura Elevacão NIVEL Sobrecarga
(cm) (cm) (cm) kgf/m²
47
Quadro 4 – Área das lajes nervuradas
fck Ecs
kgf/cm² kgf/cm²
250 238000
48
Quadro 6 – Pilares do pavimento
49
Figura 17– Fachada do edifício
51
Figura 20 – Desenho da seção transversal
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
(10)
52
Altura da Linha neutra é obtida pela seguinte expressão:
Como a linha neutra é a altura contada a partir da face superior da mesa,
então podemos concluir que a mesa está parcialmente tracionada. Esse fato se
verifica, pois a norma prescreve que deve-se fazer a verificação da mesa à flexão
quando a distância entre as nervuras for maior que 65cm.
Continuando o dimensionamento com o cálculo do Ks e As:
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ ⁄
⁄ ( ) ⁄
⁄ (13)
⁄ ⁄ (14)
⁄
53
4.2.2. Cálculo das armaduras positivas no eixo y
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
(10)
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ ⁄
54
4.2.3. Cálculo das armaduras de tração na mesa no eixo x
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ ⁄
⁄ (8)
55
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ ⁄
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ ⁄
56
4.2.5. Dimensionamento das armaduras de distribuição e armaduras de borda
⁄ (15)
Nas bordas das lajes, junto as vigas de apoio, é usual posicionar uma
⁄ (16)
Sendo assim:
57
{ } { }
(17)
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
58
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
⁄ ⁄
⁄ (11)
⁄ (12)
59
Esse resultado dispensa a armadura de cisalhamento nas nervuras. O valor
de foi coletado do software.
(18)
⁄ (19)
(20)
(21)
(22)
(23)
60
4.5. Verificação ao puncionamento
( ) (25)
(26)
Contorno c:
⁄ (27)
Contorno c’:
⁄ (28)
( ) ( )
(29)
61
Tensão resistente no contorno c’ sem armadura de punção
(31)
(32)
√ √ (30)
(33)
( √ ) ( √ )
(34)
( √ ) (35)
62
( √ *
(35)
* ( √ ) +
(37)
* ( √ * +
(37)
(35)
(38)
⁄
63
4.7. Dimensionamento da viga de borda
64
Dados:
Cobrimento = 2.5cm
Aço CA-50
agregado = 19m
d” = 4cm
(39)
( ) (40)
(41)
, Verificado!
⁄ (13)
( )
⁄ ⁄ (13)
(14)
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
65
⁄ ⁄
⁄ (11)
(12)
(42)
Verificação do espaçamento
(43)
(43)
{ (44)
, verificado!
⁄ (8)
( √ ) ( ) (9)
√ ⁄
⁄
⁄ ⁄
⁄ (11)
66
(12)
⁄ ⁄
(22)
(21)
(20)
(45)
(46)
( ) ⁄ (47)
( ) ⁄ ⁄ (48)
⁄ (49)
(50)
(51)
67
, verificado quanto ao cisalhamento.
{ (52)
Verificado o espaçamento
( ) (53)
( )
68
( )
( )
( )
√ √ (54)
⁄ (55)
√( ∑ ) ( ∑ )
(56)
√
( ) ( )
( ) (53)
69
( )
( )
( )
( )
√( ∑ ) ( ∑ )
(56)
√
( ) ( )
70
4.9.1. Cálculo do coeficiente Gama-Z no eixo x
(57)
(58)
71
72
4.9.2. Cálculo do coeficiente Gama-Z no eixo y
(57)
(58)
73
Como os resultados foram menores de 10%, podemos afirmar que a estrutura
se mantem estável perante aos esforços de segunda ordem.
74
4.10. Processo P-Delta
(58)
(59)
(60)
(61)
( ) (62)
76
4.10.2. Cálculo do processo P-Delta para o eixo y
(57)
(58)
(59)
(60)
(61)
77
( ) (62)
Verificação à compressão
⁄
√ √ ⁄
(63)
78
(64)
√ √
(65)
⁄
√ √ (66)
⁄
(65)
(67)
√ √ (68)
(69)
(70)
(71)
√ √ (68)
79
(69)
( )
(70)
(71)
√ √ (72)
( )
(73)
√ √ (74)
( ) ( )
(75)
(76)
(71)
Verificação à flexão
80
⁄
√ √ (72)
⁄
(65)
⁄
√ √ (66)
⁄
(67)
(68)
(68)
(6)
81
( ) (6)
82
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
83
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
84
REFERÊNCIAS
85
CONSTRUÇÃO MERCADO. Reportagem por Luiz Ricardo Bérgamo. Construção:
Como locar fôrmas para lajes nervuradas. São Paulo, 2013. Disponível em:
http://construcaomercado.kubbix.com/negocios-incorporacao-
construcao/143/artigo298940-1.aspx Acessado em: 18 de maio de 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010. 184p.
LIMA, Ygor Dias da Costa Lima “Alternativas de sistemas de lajes para edifícios
em aço: um estudo comparativo”. São Carlos- SP: EESP- USP, 2009. Dissertação
de Mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo. São
Carlos, 2009.
86
PINHEIRO, Libânio M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. São
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