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Departamento de Engenharia
Curso de Engenharia de Controle e Automação
Minas Gerais
2019
Agradecimentos
...
Ao bonde.
Cada sonho que você deixa pra trás,
é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.
Steve Jobs
RESUMO
A NR-12 é uma norma criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que visa a segurança
do trabalhador em vista das maquinas operatrizes por ele manuseado. Os riscos gerados
de maquinas operatrizes a seus operadores são altos, assim à uma necessidade da aplicação
de toda a segurança para a integridade dos mesmos, gerando por tanto a pratica de suas
atividades longı́nquas com foco, e principalmente sua segurança. Em vista este trabalho
terá o foco de apresentação e execução da norma a tornos em geral da mesma marca
apresentado para este trabalho, suprindo assim as necessidades e cumprindo toda a norma
citada.
The NR-12 is a standard created by the Ministry of Labor and Employment, which aims
at worker safety in view of the machine tools he handles. The risks generated by machine
tools to their operators are high, thus there is a need to apply all safety to their integrity,
thus generating the practice of their distant activities focused, and especially their safety.
In view of this work will focus on the presentation and execution of the standard to lathes
in general of the same brand presented for this work, thus meeting the needs and meeting
all the cited standard.
NR Normas Regulamentadoras
NR-12 Máquinas e Equipamentos
MTE Ministerio do Trabalho e Emprego
CNC Comando Númerico Computadorizado
EPI Equipamento de Proteção Individual
NBR Normas Brasileiras
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1.2 Objetivos Especı́ficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1 Problema abordado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Norma para base do estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 Máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.3 Máquina
Bem como no fim, temos artigos para análise geral da máquina a ser utilizada para
a adequação. Segundo (FAUSTINO et al., 2007), tem-se aqui um artigo geral da análise
de ensaio de avaliação de usinabilidade de materiais no torno, assim tendo um parâmetro
geral do seu funcionamento correto. Sendo facilmente possı́vel adquirir o conhecimento
necessário para se entender como procede o procedimento geral de funcionamento da
mesma que precisa ser entendido ao máximo para a aplicação das normas.
Como último artigo usado na parte de maquinas, o (PEREIRA, 2018) foi essencial
para o compreendimento profundo da execução desta maquina operatriz. Assim como nos
artigos da NR, este também serviu como um guia da máquina e do seu processo, além de
ter como complemento o artigo citado acima, mesmo tendo sido avaliado primeiro.
2.4 Conclusão
Após retirar o máximo de analise critica destas bases de pesquisa, tem-se a con-
clusão que, a segurança como um todo exige um estudo rigoroso assim como seu cumpri-
mento para a integridade geral. A ignorância e ganância do homem muitas vezes faz com
que questões em tese simples como de segurança no trabalho fique de lado, porém, ela é
algo que se negligenciada se torna um perigo.
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Tendo toda esta base de conhecimento, se torna mais verı́dico o viés de preocupação deste
trabalho em geral da segurança em maquinas operatrizes, assim confirmando o caminho
de abordagem positivo.
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Pelo fato deste projeto ser voltado ao torno convencional, será dado mais ênfase
no mesmo. O torno convencional é dividido em partes moveis e fixas, sendo as moveis:
Cabeçote móvel, Carro transversal, Contra ponta e Carro longitudinal. Já as partes fixas
do mesmo são: Caixa de câmbio, Cabeçote fixo, Árvore, Bases, Eixos e Porta ferramentas.
Observando todos estes componentes, percebe-se que muitos deles oferecem riscos
eminentes para quem o opera e transita perto do mesmo.
Diante disso vê-se a necessidade de proteções, então devem-se enquadrar estas
partições as normas de segurança regentes atualmente, e para isto, será direcionado a
partir deste texto, todos os requisitos para os quais o modelo de torno IMOR 520 seja
plenamente utilizável dentro dos parâmetros de segurança.
Assim como todas as normas, as NR’s tem-se princı́pios de criações e órgãos res-
ponsáveis pela sua execução e elaboração. Portanto, as mesmas são disposições comple-
mentares do capı́tulo V da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT e bem como dito, o
MTE segue como órgão de elaboração e revisão de todas as 37 normas atuais existentes.
Definem-se em categorias de abordagens, são elas: A; B; C ... baseadas nas classificações
das normas europeias, sendo a classificação B a mais relevante, fazendo assim, todas as
demias categorias ramificações da mesma. (CORRÊA, 2011)
Dentre todas as NR’s existe a qual foi designada exclusivamente para maquinas e
equipamentos, que será a norma base utilizada para adequação do torno convencional, a
NR 12. A mesma foi baseada nos princı́pios de saúde e segurança dos seus colaboradores,
sendo responsável por estabelecer requisitos mı́nimos para maquinas e equipamentos com o
objetivo de preveni-los a eventuais acidentes nas suas fases de utilização. Compreendendo
como o conjunto das fases de utilização, as quais:
• Transporte
• Montagem
• Instalação
• Ajuste
• Operação
• Limpeza
• Manutenção
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• Inspeção
• Desativação e desmontagem
Segundo (CIESIELSKI, 2013), a partir desta norma principal, tem-se suas rami-
ficações que realmente definem as reais funções da mesma, e para isto tem-se subtópicos
a serem abordados para que todos os requisitos da adequação do torno estejam de acordo
com a norma, são eles:
Porém, o ponto mais especifico e importante para toda adequação do mesmo na norma e
a NBR NM 272. Segundo ela, todas as proteções gerais das maquinas existem requisitos
mı́nimos, definindo assim o termo proteção como parte essencial da máquina que por
meio de uma parte fixa realize a proteção do colaborador. Essa norma engloba todos
os subtópicos citados acima, sendo assim o contexto geral da adequação do torno na
norma.(CIESIELSKI, 2013)
Os requisitos propostos pela NBR NM 272 são: Não apresentar facilidade de burla;
Remediar o contato (NBR NM 13852 / 13853 / 13854); Com as novas proteções, não gerar
novos perigos para o colaborador como, pontos de esmagamento, de agarramento, arestas
cortantes dentre outros; Não causar interferências.(SCHNEIDER, 2011)
A partir destes requisitos, tem-se os tipos existentes e normalizados pela NBR NM
272 de proteções que são efetivamente usadas para a proteção dos seus operadores.
Intencionalmente feita para que não aja facilidade de acesso para aquilo que es-
teja protegendo, assim sendo presa ao corpo da máquina através de soldas parafusos e
componentes de fixação de difı́cil burla. (CIESIELSKI, 2013)
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Projetado para a proteção de partes de fácil acesso que não necessitem de uma
inoperação humana de 100%, assim sendo acopladas como proteções de tampas e portas.
(CIESIELSKI, 2013)
Após o estudo minucioso de como funciona o torno especı́fico a ser abordado, e todo
o conjunto de normas para proteção de máquinas, tem-se como primeiro passo, analisar
o estado da máquina e apontar todos os pontos em especı́ficos que serão enquadrados na
NR-12.
Assim como na FIGURA 1, pode-se ver que o modelo especı́fico do torno IMOR
em relação a qualquer torno CNC a diferença do enquadramento a NR-12. A princı́pio em
uma análise geral do torno convencional, vê-se alguns pontos crı́ticos de funcionamento.
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Após a analise deste pontos criticos foi feito um check list de todas as peças com
risco eminente de acidente no funcionamento ou não do eventual torno. Assim tendo uma
dimensão dos componentes nescessarios para a implementação, e o estudo de projeto para
a confecção dos componentes, assim como foi feito.
A primeira peça a ser avaliada a necessidade de uma proteção móvel foi a árvore
ou conhecida como placa, tendo sido mostrada na FIGURA 3. Os pontos que foram ana-
lisados para enquadra-la a uma peça que necessita de proteção foram eles: Risco de corte,
Perda de membros, local com facilidade para prender objetos e risco de soltura da peça.
Para adequação da mesma, foi-se desenvolvido uma proteção móvel de placa que protege
o funcionário de todos esses eventuais riscos de acidentes. Sendo ela desenvolvida de aço,
já que a transparência da mesma não seria necessaria. Mostrando abaixo agora, o antes
do projeto e o depois da implementação da proteção.
O segundo passo foi designado não para um componente especı́fico, e sim para
a proteção geral da usinagem de componentes no mesmo. A usinagem de materiais de
aço na máquina produz resı́duos chamados cavacos, que são resquicı́os do desbastamento
do material em alta rotação. Eles são alto cortantes e saem em temperaturas altı́ssimas
causando lesões de baixo nı́vel e incômodo para o operador, mas que se não estiver defini-
tivamente trajado com o seu EPI pode causar sérios danos a órgão externos como nossos
olhos. Os ricos apresentados no mesmo são: Queimaduras leves, mal visualização da ação
de usinagem e danos a pele. Assim para a proteção do indivı́duo, foi desenvolvido um
equipamento composto por um polı́mero com especificações de alta resistência a impactos
e hastes de sustentação em aço. O mesmo se enquadra em proteções moveis como o ante-
rior. Para a proteção integral do indivı́duo,a mesma foi implementada no carro horizontal
do torno, assim acompanhando toda a usinagem do material sem deixar nenhuma brecha
de segurança. Como na FIGURA 4 pode-se ver assim como a placa , o carro horizontal
sem a proteção, portanto abaixo será demonstrado apenas o projeto da proteção e o carro
devidamente equipado com a mesma.
Como último componente de risco eminente, temos o fuso. O fuso é a parte que
dá sentido de rotação ao eixo árvore do torno, ficando abaixo da haste de deslize do carro
horizontal. Na analise conclui-se que este componentes sem proteção e o que traz mais
perigo ao colaborador do que todos os outros. O fuso ao estar sem proteção oferece um
risco altı́ssimo de acidentes fatais. Quando inevitavelmente este tipo de acidente acontece,
o mesmo enrosca o jaleco do operador em si próprio, pois, a alta rotação associada aos
seus dentes causam um atrito grande, assim puxando o indivı́duo para dentro da máquina.
Pelo motivo de tantos acidentes relacionado a ele, no mercado já existem proteções ade-
quadas. Neste caso, resolve-se escolher a proteção da mola telescópica para o fuso, que
protege o mesmo em toda sua operação agindo literalmente como um telescópio. Os riscos
de acidentes do fuso são: Perda de membros, acidentes fatais e facilidade para prender ob-
jetos. Assim novamente consegue-se fazer a visualização na FIGURA 4 do fuso, e abaixo
serão apresentados a projeto e a proteção.
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Diante de todas essas ações para adequação feitas ao torno, tem como resultado
especı́ficos a satisfação e o cumprimento das normas que estão aqui para melhorar a vida
e a segurança de todos que trabalham diretamente ou indiretamente ligado a maquinas
e equipamentos. Diante de todas essas ações para adequação feitas ao torno, tem como
resultado especı́ficos a satisfação e o cumprimento das normas que estão aqui para me-
lhorar a vida e a segurança de todos que trabalham diretamente ou indiretamente ligado
a maquinas e equipamentos.
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5 REFERÊNCIAS