Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CORNÉLIO PROCÓPIO
2015
VINICIUS DOS SANTOS
CORNÉLIO PROCÓPIO
2015
Dedico este trabalho à minha famı́lia e a todos que participaram dele de
alguma forma.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer à Deus, sem sua força não teria nada e todos os meus dias são
dedicados a ele.
RESUMO
Este documento apresenta em forma de relatório, toda a experiência adquirida durante o estágio
na empresa Atos que atua na cidade de Londrina e região. A empresa possui clientes em diversos
ramos, porém um dos ramos em que ela se destaca é a integração de sistemas. Durante o estágio
foram desempenhadas atividades visando estabilizar um sistema previamente construı́do por
outras fábricas de software. Este projeto demandou de conhecimento de especificidades da
arquitetura SOA e de técnicas de debug de aplicações baseadas no padrão J2EE.
This document presents in form of a report, all the experience gained during the internship at
Atos company that operates in the city of Londrina and region. The company has customers in
many branches, but one of the branches where it stands out is the integration of systems. During
the internship activities were performed to stabilize a system previously built by other software
factories. This demanded knowledge of project specifics of SOA architecture and techniques
for debugging applications based on J2EE standard.
SI Sistema de informação
OSB Oracle Service Bus
GCM Global Capability Model
WSDL Web Service Description Language
XSD Extensible Definition Language
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2 INSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1 A EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 HIERARQUIA DA EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4 AMBIENTE DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.1 Últimas aquisições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.2 Envolvidos no projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1 RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1.1 A estrutura dos serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1.2 Caracterı́sticas das aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.1.3 Atividades desenvolvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Apêndice A -- RELATÓRIO DE TAREFAS REALIZADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Anexo A -- FICHA DE INGRESSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Anexo B -- AVALIAÇÃO DA EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
10
1 INTRODUÇÃO
Com o término dos estudos na universidade os alunos que se preparam para o ingresso
no mercado de trabalho enfrentam um grande problema que é a falta de experiência. O conheci-
mento adquirido na universidade pode ser a base para um profissional de sucesso, porém muitas
vezes eles não são o suficiente para garantir o sucesso do profissional. Para (GONDIM, 2002)
existe uma emergência de um sistema de produção sustentado na automação flexı́vel. Neste
sentido, o ensino fundamental, o ensino técnico de nı́vel médio e o ensino superior passaram
a ser colocados em pauta quando o tema é o da reestruturação produtiva e sua relação com o
mercado de trabalho. Na visão de (GONDIM, 2002) a educação geral e a educação profissional
começaram a ser vistas como bastante inter-relacionadas graças as mudanças decorrentes da
globalização.
A empresa Atos possui diversos setores de atuação e trabalha com grandes clientes,
sendo assim, é grande a necessidade de profissionais atuantes em diversas tecnologias. O
projeto em progresso utiliza a linguagem Java como base para sua manipulação e adjunto a
linguagem são utilizados conceitos de Orientação a Serviços (SOA), como: Orquestração de
webservices, proxys, entre outros. A infraestrutura do projeto são providas pelas ferramentas
desenvolvidas pela Oracle, por exemplo, o OSB (Oracle Service Bus). As aplicações desen-
volvidas possuem um porte maior e são utilizadas ferramentas mais robustas como o Weblogic
(servidor de aplicação) e outras aplicações que auxiliam o desenvolvedor a detectar problemas
11
e corrigi-los com maior facilidade, assim como o SOAPui, membrane dentre outras.
2 INSTITUIÇÃO
Neste capı́tulo será apresentada uma visão geral da empresa onde foi realizado o
estágio. Com o objetivo de contextualizar o ambiente em que foram executadas as tarefas e
no qual deu-se o aprendizado do estagiário.
2.1 A EMPRESA
Segundo a empresa sua origem deu-se da fusão de diversas outras empresas de tecno-
logia, tudo iniciou-se em 1997, neste ano a Atos começa a se formar a partir da fusão da Axime
e Sligos na França. Alguns passos adiante no ano de 2000, a Origin, braço de consultoria da
Philips, grupo Holandês, se une a Atos, formando a Atos Origin, uma Multinacional franco-
holandesa. Já no ano de 2002, a Atos Origin adquiriu as operações da KPMG consulting no
Reino Unido e Holanda. Foi em 2003 que a Atos Origin adquiriu a schlumberger Sema e em 1◦
de julho de 2011, com a aquisição da Siemens IT Solutions and Services, a empresa passa a se
chamar Atos, uma das maiores empresas globais de serviços de Tecnologia da Informação.
onde os especialistas atuam são as mais diversas, como: manufatura, varejo, serviços, setor
público, saúde, transportes, serviços financeiros, telecomunicações, mı́dia, tecnologia, energia
e utilities. Outra área de atuação é a Integração de Sistemas visando garantir a adequação entre
a infraestrutura com a tecnologia adequada aos processos dos clientes. Dentre as soluções está o
desesnvolvimento de sistemas customizáveis, integração e desenvolvimento de softwares SAP
e gestão de aplicações.Os principais clientes da Atos são as empresas: Agraria, Air Liquide,
AkzoNobel, Albert Einstein, Alstom, Amil, Ashland, Banco Caixa Geral de Depósitos, BASF,
Bayer, BR Distribuidora, Braskem, CCEE, Cencosud, Claro, Coca-Cola, Comgas, Continental,
CPFL, DSM, Embraer, Embratel, Energisa, Evonik, Ford, Gas Brasiliano, Genzyme, GSK, In-
telig, Lopes, MAN, Multiplus, Net, Nokia Siemens Networks, Octo, Petrobras, Philips, Pirelli,
Repsol, Rhodia, Rio 2016, Sama, Siemens, Siemens Enterprise Communications, Souza Cruz,
Symrise, Tim, Vale Fertilizantes, Valourec & Mannesmann, Volkswagen e outros.
A Atos ainda atua com sistemas gerenciados e outsourcing, fornecendo serviços para
gestão e controle de informações buscando garantir a padronização de alta qualidade e infraes-
trutura e segurança e serviços em nuvem, tanto em soluções complexas, quanto em multi-sites.
Além disso, a Atos ainda oferece serviços transacionais por meio da subsidiária Worldline, com
bilhões de transações eletrônicas em todo o mundo. Segundo a empresa, a Atos é a lı́der eu-
ropeia em serviços transacionais para negócios e pagamentos acelerando o desenvolvimento de
empresas com soluções como compensação e liquidação de pagamentos, serviços de correta-
gem, gerenciamento de ativos, aquisições, terminais e pagamentos com e sem cartão.
A Atos possui uma hierarquia e um plano de carreira bem definido, cada um dos fun-
cionários tem bem definidos quais são os seus objetivos e também quais são suas responsabili-
dades. A empresa é dividida em nı́veis de GCM de acordo com a tabela abaixo:
A empresa é alocada em uma estrutura fı́sica de dois andares onde o primeiro andar
estão os profissionais responsáveis pelo atendimento ao cliente (Figura 1), estes profissionais
estão organizados em equipes e trabalham em turnos para atendimento 24 horas via telefone.
No segundo andar estão os profissionais de SI, ao qual estão alocados de acordo com o pro-
jeto em que atuam e com suas especialidades (Figura 2). Esta divisão ocorre para facilitar a
comunicação entre os membros do projeto e também entre aqueles que são especialistas em
uma mesma linguagem ou tecnologia. Para propiciar a realização do trabalho a empresa dispo-
nibiliza ao funcionário uma estação de trabalho com todos os equipamentos necessários para o
conforto e ergonomia adequados.
de segurança cibernética.
As noticias que circularam na mı́dia e os depoimentos dos CEO’s das duas empresas
apontam que a combinação delas estariam na segunda colocação em receita, ficando atrás da
norte-americana Amazon e à frente da Microsoft.
O CEO da Atos Thierry Breton afirmou em entrevista coletiva que ”com esta combinação
como um grande passo para ancorar nossa liderança europeia em nuvem , Big Data e Segurança
Cibernética , em 2016 a nossa ambição é de se tornar uma empresa Nı́vel 1 e a marca global
de TI Europeia preferido. Equipes altamente reconhecidos da Bull em tecnologias avançadas,
tais como alto poder de computação , gerenciamento de dados de análise e cibersegurança ide-
almente complementar operações de grande escala da Atos. Graças a nossas capacidades de
integração e cultura eficácia operacional , essa transação vai beneficiar fortemente clientes Bull
e Atos , funcionários e acionistas.”
Com a fusão a Atos tornou-se responsável pela entrega dos projetos da subsidiaria Bull,
16
os projetos em desenvolvimento estavam sendo desenvolvidos desde 2013 por outras fábricas
de software. A tecnologia utilizada já é considerada ultrapassada, considerando os progressos
nas ferramentas da área de SOA.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Para que os serviços possam ser utilizados de forma eficaz foi criada uma estrutura
onde os serviços estão em uma camada especı́fica ao qual as informações antes de chegarem
a eles são transformadas e orquestradas por meio de proxys. A Figura 3 mostra como estão
estruturadas as camadas de um sistema orientado a serviços.
Para cada uma destas camadas existem diversas tecnologias e implementações que
possibilitam que a arquitetura seja desenhada. Para cada uma delas temos conceitos impor-
tantes que ajudam a compreender como a orquestração e as camadas se comunicam e foram
implementadas.
do cenário SOA. A implementação da orquestração ocorre ainda através dos proxys. Segundo
(SOUSA et al., 2010) Serviço de proxy é o conceito fundamental na arquitetura SOA. Eles cor-
respondem à interface que consumidores utilizam para se comunicar com serviços de back-end
gerenciados. Ainda na primeira camada de orquestração ou de processos encontramos o BPMN
que segundo (SANTOS, 2011) é definido como uma coleção de invocações de serviços coorde-
nados e atividades relacionadas que produzem um resultado, dentro de uma única organização
ou em várias.
Na camada dos serviços são utilizados conexões com as bases de dados, para que
isso seja possı́vel existem diversas tecnologias responsáveis por realizar esta conexão. Cada
uma delas pode ser usada de acordo com as necessidades do projeto. Dentre estas tecnologias
podemos citar WLI, JCA, dentre outras.
mento, atualmente, diversos projetos em paralelo, cada um destes projetos utiliza um tipo de
estrutura diferente. O projeto trabalhado utiliza o conceito de portals, segundo a documentação
(ORACLE, 2015) Os Portais implementam esta visão unificada com janelas individuais chama-
dos portlets. Cada portlet podem conter um fluxo de processo , funcionalidade ou conteúdo,
e vários portlets podem ser exibidos em uma única janela do navegador . Em alguns portais ,
portlets pode se comunicar uns com os outros . Portlets são agrupados em uma página . Uma
página é uma área visı́vel representada por uma ligação que pode ser clicado , muitas vezes sob
a forma de uma aba. As páginas podem ainda ser agrupados em um livro para a organização.
Livros também são representados por links de navegação ou guias. Em todos, um portal pode
conter vários livros, cada um com várias páginas que exibem vários portlets em cada página.
4 RESULTADOS
Neste capı́tulo serão discutidos quais foram os principais resultados obtidos com a
realização deste estágio. Também serão evidenciados os pontos positivos e os problemas levan-
tados durante o desenvolvimento do trabalho.
O cliente possui um sistema sendo executado em produção ao qual ele gostaria de ge-
rar uma cópia para que pudessem ser feitas melhorias e adequações. Sendo assim, foi feita a
engenharia reversa do sistema e foram construı́dos novamente todas as demandas desejadas.
Entretanto, as fábricas de softwares que trabalharam anteriormente na construção deste sistema
não conseguiram realizar a estabilização deste sistema e apresentar uma versão estável. O ob-
jetivo da Atos, portanto, era entregar ao cliente uma versão estável da aplicação para colocarem
em produção.
Para cada demanda, são executadas ações completamente diferentes, assim como des-
22
Cada demanda ao final de sua execução pode gerar dois tipos de ocorrência, sendo
23
elas, fechada ou aberta. As ocorrências fechadas são geradas quando o próprio usuário do
Front-End tem permissão para realizar a alteração desejada. Por sua vez a ocorrência aberta
ocorre quando são enviadas tarefas (Worklists) para outro sistema do próprio cliente, para que
ocorra um segundo atendimento, chamado de atendimento de segundo nı́vel. Cada ocorrência
gerada funciona como um número de protocolo de atendimento, onde é possı́vel saber através
deste número quais foram as alterações feitas durante aquele atendimento (figura 8).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GALITZ, W. O. The essential guide to user interface design: an introduction to GUI design
principles and techniques. [S.l.]: John Wiley & Sons, 2007.
NEWCOMER, E. Understanding web services: Xml, wsdl,soap and uddi. Addison Wesley,
2002.
ORACLE. Oracle weblogic portal online documentation library 10g release 3 (10.3.6). E41236,
2015.
RAMALHO, J. C.; SIMÕES, A. Xata 2004 : Xml : Aplicações e tecnologias associadas : actas,
1, porto, 2003. Porto, 2003.
SOUSA, H. P. et al. Estudos de Enterprise Service Bus e Oracle Service Bus. [S.l.], 2010.
27