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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

LUANA VICTÓRIA ROSÁRIO SANTOS COUTINHO

RELATÓRIO TÉCNICO
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO

SALVADOR- BA
Novembro 2023
LUANA VICTÓRIA ROSÁRIO SANTOS COUTINHO

RELATÓRIO TÉCNICO
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO

Atividade apresentada na turma 5832,


no curso de automação industrial,
do Instituto Federal de Educação Ciência
e Tecnologia da Bahia (IFBA),
a ser utilizado como fonte de avaliação
da matéria de Projetos de Automação.

Orientador: Paulo César Nascimento Andrade

SALVADOR
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5
OBJETIVOS GERAIS................................................................................................. 5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................... 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................6
1. Produção de Etileno-Dicloreto de Vinila (EDC) e Monômero de Vinilcloreto
(MVC) - Processo Contínuo:.................................................................................. 6
1.1. Obtenção de Etileno:................................................................................. 6
1.2. Cloração do Etileno para Formar EDC:..................................................... 6
1.3. Desidrocloretoção para Gerar o MVC:.......................................................6
1.4. Reciclagem de subprodutos:..................................................................... 6
1.5. Purificação do MVC:.................................................................................. 7
O que é PVC (Policloreto de Vinila)?..................................................................... 7
Propriedades do PVC:............................................................................................7
1. Durabilidade e Resistência Mecânica...........................................................7
2. Isolamento Elétrico....................................................................................... 7
3. Resistência Química..................................................................................... 7
4. Versatilidade................................................................................................. 7
5. Reciclabilidade..............................................................................................7
Tipos de PVC:........................................................................................................ 8
1. PVC Rígido (r-PVC)...................................................................................... 8
2. PVC Flexível (f-PVC):................................................................................... 8
3. PVC Clorado (c-PVC):.................................................................................. 8
Etapa de Craqueamento........................................................................................ 8
Craqueamento de Triglicerídeos: Produção de Biodiesel Craqueado.............. 8
Produtos e Desafios no Craqueamento............................................................8
Métodos de Craqueamento.............................................................................. 9
Catalisadores e Seletividade............................................................................ 9
Hidrogenação Prévia e Rendimento................................................................. 9
Produção em Pequena Escala e Plantas Oleaginosas.................................. 10
Nomenclatura e Curiosidades.........................................................................10
Conclusão....................................................................................................... 10
Cloração:.........................................................................................................10
Purificação:......................................................................................................11
Polimerização:...................................................................................................... 11
Iniciação:......................................................................................................... 11
Propagação:.................................................................................................... 11
Terminação:.....................................................................................................11
Polímero Final:................................................................................................ 11
Aditivos e Modificações:....................................................................................... 11
Estabilizadores Térmicos:...............................................................................12
Plastificantes:..................................................................................................12
Pigmentos e Corantes:................................................................................... 12
Agentes de Preenchimento:............................................................................12
Processamento:................................................................................................... 12
Extrusão:.........................................................................................................12
Moldagem por Injeção:................................................................................... 12
Calandragem:................................................................................................. 12
Curiosidades e Exemplos Adicionais:.................................................................. 13
1. Vinil e Música.............................................................................................. 13
2. Durabilidade em Infraestrutura................................................................... 13
3. Inovações em Reciclagem:.........................................................................13
4. Arte e Design.............................................................................................. 13
5. Contribuição para a Saúde......................................................................... 13
DESENVOLVIMENTO........................................................................................................... 14
Malha de Temperatura e Vazão....................................................................................... 14
Malha de Pressão............................................................................................................ 14
Malha Analitica................................................................................................................. 15
Malha de Nível................................................................................................................. 15
Importância........................................................................................................................... 24
CONCLUSÃO........................................................................................................................ 26
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 28
INTRODUÇÃO

O avanço da automação industrial tem sido fundamental para a otimização de


processos em diversos setores, proporcionando ganhos significativos em eficiência,
qualidade e segurança. Este trabalho se insere nesse contexto, explorando a
automação aplicada aos processos de obtenção de Etileno-Dicloreto de Vinila
(EDC) e Monômero de Vinilcloreto (MVC) em regime contínuo, seguido pela
produção de Policloreto de Vinila (PVC) em regime de batelada. A integração de
sistemas automatizados nesses processos requer análise, controle e
instrumentação precisa para assegurar o desempenho otimizado e a qualidade do
produto final.

OBJETIVOS GERAIS

O principal objetivo deste trabalho é proporcionar uma compreensão aprofundada e


prática da automação industrial, aplicada aos processos de obtenção de EDC/MVC
e PVC. Busca-se explorar as etapas desses processos, implementar malhas de
controle distribuídas nas unidades/equipamentos pertinentes e elaborar diagramas
P&I e de malha, incluindo folhas de dados dos instrumentos. Este trabalho visa
proporcionar aos alunos do último ano de automação industrial uma oportunidade
prática de aplicar conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso. Ao integrar
teoria e prática, espera-se que os estudantes desenvolvam habilidades essenciais
para a implementação eficaz de sistemas de automação em processos industriais
complexos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pesquisar e Detalhar os Processos de EDC/MVC e PVC:

● Investigar as etapas, equipamentos e condições operacionais do processo


contínuo de EDC/MVC.
● Analisar as etapas e particularidades do processo em batelada para a
produção de PVC.

Implementar Malhas de Controle:

● Desenvolver malhas de controle de pressão, temperatura, vazão, nível e


análise distribuídas nas unidades/equipamentos relacionados aos processos
de PVC e MVC.
Gerar Diagramas P&I e de Malha:

● Elaborar diagramas P&I (PIENAI) para cada uma das cinco malhas de
controle.
● Atribuir tags conforme norma ISA, utilizando sugestões de 4 números e 3
letras.

Descrever Malhas e Instrumentação:

● Contextualizar cada uma das malhas de controle, explicitando a função de


cada instrumento e produto/equipamento envolvido.
● Detalhar o papel de cada instrumento nas malhas, justificando suas escolhas.

Gerar Folhas de Dados (FDs):

● Criar Folhas de Dados para cada um dos instrumentos componentes das


malhas de controle.
● Especificar informações técnicas, incluindo faixas de operação, precisão e
características relevantes.

Justificar Malhas Escolhidas:

● Apresentar uma justificativa técnica para a escolha das cinco malhas de


controle, demonstrando como contribuem para a eficiência e segurança dos
processos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Produção de Etileno-Dicloreto de Vinila (EDC) e Monômero de Vinilcloreto


(MVC) - Processo Contínuo:

1.1. Obtenção de Etileno:


O processo começa com a obtenção do etileno, geralmente por meio de
craqueamento de hidrocarbonetos presentes em gás natural ou nafta.

1.2. Cloração do Etileno para Formar EDC:


O etileno é então submetido a um processo de cloração. Nessa etapa, o etileno
reage com o cloro, produzindo o EDC (Etileno-Dicloreto de Vinila).

1.3. Desidrocloretoção para Gerar o MVC:


O EDC obtido passa por um processo de desidrocloretoção, onde ocorre a remoção
de um átomo de cloro, resultando no Monômero de Vinilcloreto (MVC).

1.4. Reciclagem de subprodutos:


Durante o processo, subprodutos, como hidrogênio e cloreto de hidrogênio, são
reciclados para otimizar a eficiência e minimizar resíduos.

1.5. Purificação do MVC:


O MVC produzido é purificado para remover impurezas, garantindo a qualidade do
monômero antes de ser utilizado na produção de PVC.

O que é PVC (Policloreto de Vinila)?

O PVC, ou Policloreto de Vinila, é um polímero termoplástico amplamente utilizado


na indústria. Essa substância é produzida a partir da polimerização do monômero de
cloreto de vinila, um composto químico formado por átomos de carbono, hidrogênio
e cloro. O PVC é conhecido por sua versatilidade, durabilidade e propriedades
adaptáveis, tornando-o um dos plásticos mais utilizados no mundo.

Propriedades do PVC:

1. Durabilidade e Resistência Mecânica

O PVC é reconhecido por sua durabilidade e resistência mecânica. Ele mantém


suas propriedades físicas mesmo em condições adversas, como exposição
prolongada à luz solar, variações de temperatura e umidade.

2. Isolamento Elétrico

Devido à sua natureza não condutiva, o PVC é frequentemente empregado em


aplicações elétricas. Cabos, fios e outros produtos elétricos utilizam PVC para
fornecer isolamento eficaz.

3. Resistência Química

O PVC é resistente a muitos produtos químicos, tornando-o adequado para


aplicações onde a exposição a substâncias corrosivas é uma preocupação.

4. Versatilidade

Pode ser formulado para ser rígido ou flexível, dependendo da aplicação desejada.
PVC rígido (r-PVC) é usado em tubos e perfis, enquanto PVC flexível (f-PVC) é
comum em produtos como filmes, mangueiras e revestimentos.

5. Reciclabilidade
Embora a reciclagem do PVC apresenta desafios devido a aditivos e
estabilizadores, esforços estão sendo feitos para melhorar a reciclabilidade e
sustentabilidade desse material.

Tipos de PVC:

1. PVC Rígido (r-PVC)

Conhecido por sua rigidez, é usado em tubulações, perfis de construção e peças


moldadas. Pode ser encontrado em aplicações hidráulicas, construção civil e
sistemas de encanamento.

2. PVC Flexível (f-PVC):

Mais maleável e flexível, é utilizado em produtos como mangueiras, revestimentos


de cabos elétricos, filmes plásticos e produtos infláveis.

3. PVC Clorado (c-PVC):

Incorpora cloro durante a fabricação, proporcionando maior resistência térmica e


química. É comumente utilizado em tubulações de água quente e produtos
químicos.

Etapa de Craqueamento

Craqueamento de Triglicerídeos: Produção de Biodiesel Craqueado

O processo de craqueamento, também conhecido como pirólise, é uma técnica


essencial na produção de biodiesel craqueado a partir de óleos e gorduras. Esta
metodologia envolve a quebra de moléculas de triglicerídeos em moléculas
menores, denominadas hidrocarbonetos, que, além de apresentarem características
semelhantes ao diesel de petróleo, constituem a base para a produção de biodiesel.

Produtos e Desafios no Craqueamento

O craqueamento de óleos e gorduras gera uma mistura complexa de produtos,


incluindo hidrocarbonetos saturados, insaturados ou aromáticos, cetonas, aldeídos e
ácidos carboxílicos. Este último grupo, composto por compostos oxigenados,
torna-se indesejável na produção de biodiesel devido à sua acidez, podendo levar à
corrosão dos motores que o utilizam.
Métodos de Craqueamento

O processo de pirólise pode ser conduzido por meio do craqueamento térmico ou


catalítico. No craqueamento térmico, os triglicerídeos são degradados por altas
temperaturas, geralmente em torno de 400 ºC, com a presença de catalisadores.
Este método produz uma mistura complexa semelhante ao óleo diesel.

Durante a primeira etapa, chamada de craqueamento primário, ocorre a formação


de ácidos carboxílicos pela quebra de ligações entre a parte glicerídea e o resto da
cadeia carbônica do triglicerídeo. Na segunda etapa, conhecida como
craqueamento secundário, os ácidos carboxílicos são desoxigenados, ocorrendo
descarboxilação e descarbonilação simultaneamente.

Já no craqueamento catalítico, diversos catalisadores são empregados para otimizar


as condições do processo. Esses catalisadores podem favorecer rotas específicas
de reação, alterando a composição final dos produtos. Além disso, visando eliminar
compostos oxigenados indesejáveis, como os ácidos carboxílicos, são utilizados
catalisadores que alteram a seletividade dos produtos da pirólise.

Catalisadores e Seletividade

Diversos catalisadores têm sido desenvolvidos para melhorar as condições de


craqueamento. O óxido de alumínio, óxidos de silício, óxidos de molibdênio, níquel
suportado em alumina, zeólitas ácidas, ácido fosfórico suportado em sílica e alumina
dopada com óxidos metálicos são exemplos de catalisadores que apresentam bom
desempenho.

Catalisadores pouco seletivos, como a alumina, reduzem significativamente a acidez


final dos produtos, atuando principalmente no craqueamento secundário. Essa
abordagem é crucial para garantir que o biodiesel craqueado seja livre de
componentes ácidos, melhorando seu desempenho e evitando problemas de
corrosão nos motores.

Hidrogenação Prévia e Rendimento

A hidrogenação do óleo antes do craqueamento é um passo favorável à produção


de biodiesel. Esse processo contribui para aumentar o rendimento,
aproximadamente 60%, ou seja, a partir de 10 litros de óleo, são obtidos 6 litros de
biodiesel. Essa etapa é crucial para garantir a eficiência do processo e maximizar a
produção de biocombustível.

Produção em Pequena Escala e Plantas Oleaginosas

Uma vantagem significativa do processo de craqueamento é a possibilidade de


produção em pequena escala. Plantas oleaginosas encontradas em diferentes
regiões do país podem ser diretamente utilizadas na produção de biodiesel
craqueado. Essa característica viabiliza a produção descentralizada, sendo
particularmente benéfica para comunidades isoladas e propriedades agrícolas.

Nomenclatura e Curiosidades

É importante ressaltar que o combustível obtido pelo craqueamento de óleos e


gorduras não é considerado biodiesel pela nomenclatura internacional. A Embrapa
adotou o termo "ecodiesel" para se referir aos combustíveis obtidos a partir da
pirólise dos triglicerídeos. No entanto, o termo mais utilizado é "biodiesel
craqueado", diferenciando-o do obtido pela rota da transesterificação.

Conclusão

O processo de craqueamento de triglicerídeos representa uma abordagem


inovadora na produção de biodiesel. Seja pelo craqueamento térmico ou catalítico, a
quebra de moléculas complexas de óleos e gorduras proporciona uma alternativa
viável e sustentável, contribuindo para a diversificação das fontes de
biocombustíveis.

A utilização de catalisadores eficientes, a hidrogenação prévia e a produção


descentralizada em pequena escala destacam-se como elementos chave nesse
processo. Além disso, a nomenclatura específica, como o termo "ecodiesel", reflete
a necessidade de diferenciar esse biodiesel craqueado de outras formas tradicionais
de biodiesel.

Em um cenário onde a busca por fontes de energia mais sustentáveis é crucial, o


craqueamento de triglicerídeos se destaca como uma contribuição significativa para
a produção de biocombustíveis, promovendo a utilização de recursos renováveis e a
redução do impacto ambiental.

Cloração:
Após o craqueamento, o etileno é submetido a um processo de cloração. Nessa
etapa, o etileno reage com o cloro, formando o cloreto de vinila. A equação química
básica para esta reação é:

C2H4+Cl2→C2H3Cl

Purificação:

O cloreto de vinila obtido na cloração pode conter impurezas. Portanto, é submetido


a processos de purificação para garantir a qualidade do monômero.

Polimerização:

A polimerização é a segunda fase crucial, onde o cloreto de vinila é transformado


em uma cadeia polimérica estável, formando o PVC.

Iniciação:

O processo de polimerização é iniciado por agentes iniciadores, que podem ser


iniciadores químicos ou fontes de radiação. A quebra de uma ligação no cloreto de
vinila inicia a formação de radicais livres.

Propagação:

Os radicais livres gerados na etapa de iniciação reagem com moléculas de cloreto


de vinila, criando uma cadeia polimérica em crescimento. Este estágio é conhecido
como propagação.

Terminação:

O processo é concluído quando dois radicais livres se combinam, formando uma


cadeia polimérica estável. A terminação é o estágio final da polimerização.

Polímero Final:

O produto resultante desse processo é o PVC, uma macromolécula composta por


unidades repetitivas de cloreto de vinila.

Aditivos e Modificações:

Aditivos são incorporados ao PVC para conferir propriedades específicas, melhorar


o desempenho e atender a requisitos de aplicação.
Estabilizadores Térmicos:

O PVC é sensível ao calor, e estabilizadores térmicos são adicionados para


protegê-lo contra a degradação térmica durante o processamento e o uso.
Compostos de estanho, cádmio e zinco são exemplos comuns de estabilizadores
térmicos.

Plastificantes:

Em algumas aplicações, é desejável tornar o PVC mais flexível. Plastificantes, como


ftalatos, são adicionados para aumentar a flexibilidade e a maleabilidade do
polímero.

Pigmentos e Corantes:

Pigmentos e corantes podem ser adicionados para conferir cor ao PVC, permitindo
uma ampla variedade de opções estéticas e funcionais.

Agentes de Preenchimento:

Agentes de preenchimento, como carbonato de cálcio, são frequentemente


incorporados para melhorar a resistência mecânica e reduzir custos.

Processamento:

O PVC pode ser processado de diversas maneiras para criar produtos finais
adaptados a diferentes necessidades e especificações.

Extrusão:

A extrusão é um método comum onde o PVC é aquecido e forçado através de um


molde para criar produtos contínuos, como tubos, perfis e folhas.

Moldagem por Injeção:

Na moldagem por injeção, o PVC é derretido e injetado em moldes para formar


peças plásticas tridimensionais. Este método é frequentemente usado na produção
de peças automotivas e utensílios domésticos.

Calandragem:
A calandragem envolve o uso de cilindros para criar folhas planas e finas de PVC.
Estas folhas são amplamente utilizadas em revestimentos de parede, coberturas e
laminados.

Curiosidades e Exemplos Adicionais:

1. Vinil e Música

A palavra "vinil" usada para se referir a discos de vinil tem origem no PVC, que é
um dos principais componentes desses registros.

2. Durabilidade em Infraestrutura

O PVC é amplamente utilizado em sistemas de água e esgoto devido à sua


durabilidade, resistência à corrosão e baixa manutenção.

3. Inovações em Reciclagem:

Pesquisas estão em andamento para desenvolver métodos mais eficientes de


reciclagem de PVC, visando a redução do impacto ambiental e o aumento da
sustentabilidade.

4. Arte e Design

PVC é utilizado em arte contemporânea e design, onde artistas exploram suas


propriedades plásticas para criar esculturas e instalações.

5. Contribuição para a Saúde

O PVC é utilizado em equipamentos médicos, como bolsas de sangue e tubos de


transfusão, devido à sua biocompatibilidade e capacidade de esterilização.

Essa fundamentação abrange desde a definição básica do PVC até curiosidades e


exemplos adicionais, fornecendo uma visão abrangente desse material essencial na
indústria contemporânea. O PVC desempenha um papel vital em diversas
aplicações, desde a infraestrutura até a arte e a medicina.
DESENVOLVIMENTO

Malha de Temperatura e Vazão

Figura 1 - Malha de Temperatura e Vazã

Malha de Pressão

Figura 2 - Malha de Pressão


Malha Analitica

Figura 3 - Malha Analítica

Malha de Nível

Figura 4 - Malha de Nível


Folha de Dados dos Instrumentos (FD)

Variável TAG Fabricante Model Range Alimentação Sinal de


associada o Saída

Nível LG Kingler Visor 0ma Não Não há


de 30m necessita
nível
refletiv
o MPR

Nível LT ZURICH SOND 1 12 à 36 Volts 4 à 20 mA


A.1 M.C.A.
até
300
M.C.A

Nível LY SIEMENS Transd 0,3 a 24 VDC ou 4 O transdutor


utor de 10 a 20 mA em apenas deve
Nível metros loop ser fornecido
por por um
Ultrass controlador
om certificado da
ST-H Siemens
Siemen
s

Nível LIC DIGITROL Hydror transd versão CA 6 relés e


anger utor de 100 a 230 duas saídas
200 15 m Vca ± 15% 4-20 mA
Siemen (50 50/60 Hz, 36
s pés) e VA/17W;
depen versão CC
dente 12 a 30 Vcc
do 20W
materi
al

Vazão FE Endress+H Proline - 24 VDC ou 4 4 a 20 mA


auss Proma a 20 mA em HART
g 200 loop

Vazão FT Alfacomp TVE20 0,014 85 a 265 4 a 20mA,


a VCA ou 18 a pulsos,
109.87 36 VCC RS485, Hart
4 m3/h

Vazão FIC Yokogowa EJXC4 2a 12 a 42 VDC 4 a 20 mA


0A 200 ou 4 a 20 mA
kPa em loop

Vazão FY Dynasonic TFX-50 2,32 a 24V DC/AC 0 a 20 mA ou


s 00 125.00 4 a 20 mA
0 lpm

Vazão FCV Fischer Easy-e 0a 150 Não há


EW 100% PSIG/10,3
P.A bar

Temperatur TE Wika Modelo -196 Não 4 a 20 mA


a TR40 +600 necessita
°C

Temperatur TT Emerson Rosem Varia 7,5-4,8 VCC 3,5 mA a 23


a ount™ de mA
644 acordo
com o
instrum
ento
utilizad
o

Temperatur TI Bresimar PAX2A 0a 50 a 250 -


a 9999,9 VAC ou 21,6
9 °C a 250 VDC

Pressão PE Omega PX309 0a 0a5V 4-20mA, 2


10.000 fios
psia

Pressão PT Zurich PSI.EX 0a 10 a 45 Vcc 4 a 20 mA


1600 ou 10 a
BAR 55 Vcc

Pressão PI WIKA WIKA 0a Não -


232.50 1600 necessita
BAR

CLP Não Siemens SIMATI - 20.4-28.8V Analógico


tem C DC
S7-120
0

TAG Classificação Material Conexões Custo Folha Observações


de área de
dados

LG Instrumento Compon Vasos R$ https://r Não há


discreto entes comunicant 5.164,0 klinger. observações
montado no em aço es 0 com.br/
campo carbono wp-con
e em tent/upl
AISI 316 oads/2
020/11/
MPR.p
df

LT Instrumento Aço Cabo de R$ https:// Não há


discreto Inox polímero 570,00 www.z observações
montado no AISI 304 moldado, urichpt.
campo com tubo com.br/
capilar, pdf/son
reforçado da.1.pd
(alma) com f
Kevlar
(Dupont)

LY Instrumento • ETFE • Núcleo R$ https:// Não há


discreto Opção: duplo 8.500,0 cache.i observações
montado no PVDF blindado/tr 0 ndustry
campo ança do .sieme
0,519 mm2 ns.com
(20 AWG), /dl/files
revestimen /914/10
to de PVC 976791
4/att_9
87696/
v1/A5E
433906
98-ABp
t_Trans
ducers
_COI_
pt-PT.p
df

LIC Instrumento - Modbus R$ http://w Não há


discreto RTU/ASCII 520,32 ww.rad observações
acessível ao integrado arindus
operador via trial.co
RS-485, m.br/pr
compatível oduto/9
com 7486/m
SIMATIC edidor-
PDM via ultra-so
Modbus nico-de
RTU -nivel-h
ydrora
nger-2
00-sie
mens.a
spx

FE Instrumento AlSi10M Electrodes R$ https:// Não há


discreto g, Stainless 18.000, www.br observações
montado no coated steel, 00 .endres
campo 1.4435 s.com/
(F316L); pt/prod
Alloy C22, utos/va
2.4602 zao-ca
(UNS udal-m
N06022); edicao-
platinum; caudali
tantalum; metro/
titanium electro
magnet
ic-flow
meter-
proma
g-p200
-5p2b?
t.tabId=
product
-specifi
cation

FT Instrumento SS/CS DRS cable R$ https:// Não há


discreto connection 13.300, alfaco observações
montado no port 00 mp.net/
campo produt
o/tve20
-trans
missor-
de-vaz
ao-elet
romag
netico/

FIC Instrumento Aço inox Conexões R$ https:// Não há


discreto Flangeada 6.500,0 www.y observações
montado no s 0 okoga
campo wa.co
m/solut
ions/pr
oducts-
and-se
rvices/
measur
ement/f
ield-ins
trumen
ts-prod
ucts/pr
essure-
transmi
tters/liq
uid-lev
el/ejxc
40a/

FY Instrumento Constru RTD: PT R$ https:// Não há


discreto ção em 1000, 17.550, drive.g observações
montado no alumínio Class A ± ( 00 oogle.c
campo 0.15 + om/file/
0.002*| t |) d/1bX
sendo “t” a GDjUy
temperatur vLVuAf
a em °C 6M2lK
Transdutor _Lbne
es: MWqG
CA-CT 5 UMQB
fixed small h/view
pipe ?usp=d
UZ rivesdk
adjustable
small pipe
NZ (IP67)
standard
pipe
RZ (IP54)
standard
pipe
JZ, KZ
(IP54)
standard
pipe,
integrated
rail
WZ (IP68)
7
standard
pipe,
submersibl
e
HZ
high
temperatur
e
LZ (IP67)
large pipe
YZ (IP68) 7
large pipe,
submersibl
e

FCV Instrumento Aço Ponta R$ https:// Não há


discreto carbono soldada, 6.500,0 www.e observações
montado no , flangeada, 0 merson
campo inoxidáv rosca, RTJ, .com/d
el, solda de ocume
duplex, encaixe nts/aut
liga omatio
n/broch
ure-v%
C3%A
1lvulas
-globo-
fisher-e
asy-e-fi
sher-e
asy-e-g
lobe-co
ntrol-va
lves-po
rtugues
e-pt-17
5368.p
df

TE Instrumento Cabo Conexões R$ DS_TE Não há


discreto de ajustáveis 15.500, 6040_p observações
montado no PTFE, (bucim) e 00 t_br_8
campo PFA, conexões 5536.p
silicone giratórias df
e outros (wika.c
materiai om.br)
s de
cabo
TT Instrumento Monitor 2, 3 e 4 R$ Transm Não há
discreto LCD, fios 2.613,0 issor observações
acessível ao monitor 0 de
operador LCD temper
com atura
interface Rosem
do ount
operado 644
r local para
(LOI) ou montag
LED em em
trilho
(emers
on.com
)

TI Instrumento 6/9 Digit Universal R$504, PAX2A Não há


compartilhado Dual Analog 36 Univer observações
acessível ao Line/Col Input Meter sal
operador or Analog
Display Input
with 0.7" Meter |
and Red
0.35" Lion
digits

PE Instrumento Caixa Conexões R$ https:// Não há


discreto em flangeadas 1.425,0 www.z observações
montado no alumínio 0 urichpt.
campo injetado com.br/
com pdf/psi.
pintura ex.pdf
epóxi

– Caixa
em Aço
Inox
AISI
316L
com ou
sem
pintura
epóxi
PT Instrumento Alumíni Conexões 6.750,0 PSI.EX Não há
discreto o flangeadas 0 .cdr observações
acessível ao Injetado (zurich
operador SAE pt.com.
306 e br)
Aço
Inox
AISI
316L

PI Instrumento Aço DN 100 R$380, DS_P Não há


compartilhado inoxidáv [4"], 160 00 M0202 observações
acessível ao el [6"]: aço _pt_pt_
operador 1.4301 inoxidável 20705.
(304) 1.4404 pdf
Aço (316L) (wika.c
inoxidáv DN 63 [2 om.br)
el ½"]: aço
1.4571 inoxidável
(316 Ti) 1.4571
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Não Controlador Plástico Analógicas R$ Produc Não há


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Importância

A produção de PVC (policloreto de vinila) é um processo químico complexo que


envolve diversas etapas, desde a produção de matéria-prima até a obtenção do
produto final. Malhas de controle para variáveis como temperatura, vazão, nível,
análise e pressão são cruciais nesse processo por várias razões:

​ Controle de Temperatura:
● Importância: A temperatura é crítica em várias etapas da produção de
PVC, incluindo a polimerização. Controlar a temperatura de reatores e
outros equipamentos é essencial para garantir que as reações
químicas ocorram de maneira eficiente, evitando a formação de
subprodutos indesejados e garantindo a qualidade do PVC produzido.
​ Controle de Vazão:
● Importância: A vazão de matérias-primas, como monômeros e
solventes, deve ser controlada com precisão para garantir proporções
adequadas na mistura. O controle de vazão também é crucial durante
a fase de transferência entre diferentes unidades do processo.
​ Controle de Nível:
● Importância: Em tanques e reatores, o controle do nível é vital para
evitar transbordamentos ou níveis insuficientes que possam
comprometer a eficiência do processo. Um controle preciso do nível
contribui para a segurança operacional e a consistência do produto.
​ Controle de Análise:
● Importância: A análise em tempo real dos produtos químicos durante o
processo de produção é fundamental para garantir que as
características químicas do PVC estejam dentro das especificações
desejadas. O controle de análise auxilia na detecção precoce de
desvios e na tomada de ações corretivas.
​ Controle de Pressão:
● Importância: O controle da pressão é crítico para garantir condições
seguras de operação, especialmente em reatores sob pressão.
Pressões inadequadas podem impactar a eficiência das reações
químicas e a integridade dos equipamentos.
​ Eficiência do Processo:
● Importância Geral: O controle eficiente dessas variáveis contribui para
a otimização global do processo, minimizando desperdícios de
matérias-primas, reduzindo custos operacionais e maximizando a
produção de PVC de alta qualidade.
​ Consistência e Qualidade do Produto:
● Importância Geral: O controle rigoroso das variáveis do processo
contribui para a consistência na produção, resultando em produtos
finais de PVC com propriedades físicas e químicas uniformes e que
atendem às especificações de qualidade.
​ Segurança Operacional:
● Importância Geral: O controle preciso dessas variáveis não apenas
otimiza a produção, mas também contribui significativamente para a
segurança operacional, prevenindo condições fora dos parâmetros
seguros.

Em resumo, malhas de controle para temperatura, vazão, nível, análise e pressão


desempenham um papel crítico na produção de PVC, contribuindo para a eficiência
do processo, a qualidade do produto final e a segurança operacional. Essas malhas
são projetadas para garantir a operação consistente e confiável de todas as etapas
envolvidas na fabricação de PVC.
CONCLUSÃO

Ao concluir este trabalho individual, foi possível adquirir uma compreensão


abrangente e prática dos princípios fundamentais e avançados da automação
industrial. O desenvolvimento da folha de dados para instrumentos específicos, por
exemplo, proporcionou uma oportunidade valiosa para aplicar os conhecimentos
teóricos adquiridos ao longo do curso. Permitiu a exploração detalhada de
conceitos-chave, como medição de vazão, controle de temperatura, análise química,
medição de nível, entre outros. A seleção criteriosa de parâmetros e especificações
técnicas reflete a necessidade de considerar fatores críticos na escolha e aplicação
prática de instrumentos em sistemas industriais automatizados. Além disso, a
aplicação prática do conhecimento na criação de uma folha de dados fictícia
demonstra a minha capacidade em sintetizar informações técnicas, interpretar
requisitos específicos do sistema e comunicar eficientemente as características dos
instrumentos. Fui desafiada a pensar criticamente sobre as aplicações específicas
de cada instrumento, levando em consideração fatores como faixa de operação,
precisão, tipo de saída e material de construção. Isso contribuiu para o
desenvolvimento de habilidades analíticas essenciais para futuros profissionais da
área de automação industrial. No geral, o trabalho proporcionou uma experiência
prática valiosa que complementa o conhecimento teórico adquirido ao longo do
curso. Este trabalho serve como uma sólida preparação para os desafios do setor e
reflete a dedicação ao aprimoramento de habilidades e conhecimentos.
REFERÊNCIAS

Medidores de vazão | Yokogawa América do Sul. Disponível em:


<https://www.yokogawa.com/br/solutions/products-and-services/measurement/f
ield-instruments-products/flow-meters/>. Acesso em: 21 nov. 2023.

Controlador de Vazão Universal Série 484. Disponível em:


<https://www.nivetec.com.br/produto/controlador-de-vazao-universal-serie-484/
>. Acesso em: 05 nov. 2023.

‌Craqueamento - Portal Embrapa. Disponível em:


<https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/agroene
rgia/biodiesel/tecnologia/craqueamento>.

‌O que é PVC – Instituto Brasileiro do PVC. Disponível em:


<https://pvc.org.br/o-que-e-pvc/>.

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