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Revisão-02
Julho de 2023
1
ÍNDICE
2
ÍNDICE GERAL
Páginas
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 8
2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES................................................................................ 10
3. ESCOPO DOS SERVIÇOS ............................................................................................... 12
3.1 Termos e Definições .................................................................................................. 12
4. CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 15
5. METODOLOGIA DAS SONDAGENS SPT ........................................................................ 17
6. METODOLOGIA DAS SONDAGENS A TRADO ............................................................... 19
7. METODOLOGIA DOS POÇOS DE INSPEÇÃO ................................................................ 21
8. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS .......................................................................... 23
8.1 Origem .................................................................................................................... 23
8.2 Coloração do Material ............................................................................................. 23
8.3 Granulometria do Material ...................................................................................... 23
9. PARÂMETROS GEOMECÂNICOS PARA DESCRIÇÃO DAS SONDAGENS ................... 26
13.1 Consistência do material................................................................................................ 26
9.1.1. Rocha muito consistente ..................................................................................... 26
9.1.2. Rocha consistente ............................................................................................... 26
9.1.3. Rocha medianamente consistente ...................................................................... 26
9.1.4. Rocha pouco consistente (quebradiça) ............................................................... 26
9.1.5. Rocha sem consistência (friável) ......................................................................... 26
13.2 Coesão do material ........................................................................................................ 27
10. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM SPT ................................................. 30
11. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM A TRADO ........................................ 34
12. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO ..................................... 53
13. ASPECTOS GEOLÓGICOS .......................................................................................... 59
13.1 Aspectos Regionais ....................................................................................................... 59
13.2 Aspectos Locais............................................................................................................. 61
13.3 Aspectos Geo-Estruturais da Área Estudada ................................................................. 65
14. PERFIS DAS SONDAGENS SPT .................................................................................. 68
15. PERFIS DAS SONSAGENS A TRADO ......................................................................... 70
16. PERFIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO .......................................................................... 72
17. CONCLUSÕES.............................................................................................................. 74
18. ANEXO I ........................................................................................................................ 77
3
19. ANEXO II ....................................................................................................................... 82
20. ANEXO III ...................................................................................................................... 93
21. ANEXO IV.................................................................................................................... 102
22. ANEXO V..................................................................................................................... 213
23. ANEXO VI.................................................................................................................... 294
24. ANEXO VII................................................................................................................... 298
4
ÍNDICE DE FIGURAS
Páginas
5
ÍNDICE DE TABELAS
Páginas
6
1. APRESENTAÇÃO
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1. APRESENTAÇÃO
8
2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
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2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
10
3. ESCOPO DOS SERVIÇOS
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3. ESCOPO DOS SERVIÇOS
Classificação dos solos: Os solos podem ser classificados em vários tipos, desde os
pedregulhos, areias, siltes até chegando as argilas. Para sua classificação, considera-se critérios
da norma NBR 6502 e NBR 13441.
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Coordenadas: Sistema de referência em um plano para localização de um ponto
específico, podendo ser utilizado sistemas de navegação, exemplo o GPS.
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4. CONDIÇÕES GERAIS
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4. CONDIÇÕES GERAIS
b) Apoio topográfico;
e) Simbologia padrão;
i) Relatório técnico;
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5. METODOLOGIA DAS SONDAGENS SPT
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5. METODOLOGIA DAS SONDAGENS SPT
O ensaio SPT é normatizado pela ABNT pela NBR 6484 “Solo – Sondagens de
simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio” (SPT- Standard Penetration Test).
17
6. METODOLOGIA DAS SONDAGENS A TRADO
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6. METODOLOGIA DAS SONDAGENS A TRADO
A cada avanço do trado, deve-se identificar o solo e anotar sua respectiva cota, ou seja,
o intervalo em que o material está no furo em análise. Além disso, deve-se coletar amostra
representativa para identificação das propriedades granulométricas, tais como: pedregulhos,
areias, siltes e argilas.
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7. METODOLOGIA DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
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7. METODOLOGIA DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
Para a geração do perfil do solo, deverá conter as informações do tipo de solo para
cada camada observada, coloração, nível de água quando observado, coordenadas
topográficas, projeto de referência, local de coleta, poço de inspeção (PI), data entre outras
informações necessárias para identificação do local.
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8. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS
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8. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS
8.1 Origem
A coloração é dada pela cor predominante dos minerais da rocha e tem relação, em
termos quantitativos, entre os minerais claros (félsicos) e os escuros (máficos) que compõem a
rocha. As cores mais escuras como cinza e preta podem indicar solos orgânicos.
Um solo é classificado como sendo fino ou grosso se tiver mais de 50% desta mesma
fração. A figura 1 ilustra a classificação presente na NBR 6502.
23
Figura 1 – Classificação granulométrica dos grãos.
24
9. PARÂMETROS GEOMECÂNICOS PARA DESCRIÇÃO DAS
SONDAGENS
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9. PARÂMETROS GEOMECÂNICOS PARA DESCRIÇÃO DAS SONDAGENS
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A figura 3 ilustra as condições de consistência quanto a análise tátil-visual em (a)
solo solto; (b) solo friável; (c) solo firme e (d) solo extremamente firme (rijo).
27
Figura 4 – Parâmetros de consistência, compacidade e permeabilidade dos materiais.
28
10. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM SPT
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10. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM SPT
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Figura 5 – Sondagens SPT na ETA Projetada e pontos de trado 1 e 2 do trecho I.
31
Figura 6 – Sondagens SPT na Captação Guaju.
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11. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM A TRADO
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11. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE SONDAGEM A TRADO
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ST-25 9.284.494,97 270.597,88 43,80 1,50 SECO
ST-26 9.284.316,37 271.064,88 47,01 1,50 SECO
ST-27 9.284.135,11 271.530,86 44,33 1,50 SECO
ST-28 9.283.955,43 271.997,46 46,23 1,50 SECO
ST-29 9.283.771,80 272.462,51 44,14 1,50 SECO
ST-30 9.283.591,60 272.928,91 48,19 1,50 SECO
ST-31 9.283.408,71 273.394,26 48,93 1,50 SECO
ST-32 9.283.225,40 273.859,44 44,78 1,50 SECO
ST-33 9.283.044,05 274.325,39 38,24 1,50 SECO
ST-34 9.282.876,64 274.795,10 43,34 1,50 SECO
ST-35 9.282.848,70 275.221,17 37,24 1,50 SECO
ST-36 9.282.486,33 275.565,67 34,78 1,50 SECO
ST-37 9.282.123,19 275.909,38 30,56 1,50 SECO
ST-38 9.281.760,24 276.253,28 28,70 1,50 SECO
ST-39 9.281.400,45 276.600,43 32,86 1,50 SECO
ST-40 9.281.086,59 276.977,08 20,05 1,50 SECO
ST-41 9.280.718,44 277.277,65 4,93 1,50 SECO
ST-42 9.280.675,07 277.296,52 3,90 1,50 SECO
35
ST-62 9.288.442,38 254.526,47 27,26 1,50 SECO
ST-63 9.288.125,30 254.166,15 26,63 1,50 SECO
ST-64 9.287.706,93 253.907,52 18,43 1,50 SECO
ST-65 9.287.212,73 253.934,61 19,99 1,50 SECO
ST-66 9.286.744,03 253.760,48 16,65 1,50 SECO
ST-67 9.286.284,77 253.566,61 25,09 1,50 SECO
ST-68 9.285.900,76 253.246,42 37,57 1,50 SECO
ST-69 9.285.588,97 252.869,66 44,06 1,50 SECO
ST-70 9.285.457,45 252.387,28 40,44 1,50 SECO
ST-71 9.285.327,38 251.904,49 47,44 1,50 SECO
ST-72 9.285.197,11 251.421,76 51,50 1,50 SECO
ST-73 9.285.070,20 250.938,37 54,58 1,50 SECO
ST-74 9.284.941,79 250.458,79 68,09 1,50 SECO
ST-75 9.284.772,49 249.989,33 71,91 1,50 SECO
ST-76 9.284.618,23 249.513,73 71,90 1,50 SECO
ST-77 9.284.390,26 249.070,73 58,70 1,50 SECO
ST-78 9.284.135,20 248.640,78 63,86 1,50 SECO
ST-79 9.283.874,76 248.213,98 67,16 1,50 SECO
ST-80 9.283.619,24 247.784,21 63,82 1,50 SECO
36
ST-99 9.285.805,39 239.259,13 82,05 1,50 SECO
ST-100 9.285.798,55 238.759,18 78,75 1,50 SECO
ST-101 9.285.787,30 238.259,48 76,80 1,50 SECO
ST-102 9.285.936,57 237.792,20 73,04 1,50 SECO
ST-103 9.285.977,10 237.309,25 76,16 1,50 SECO
ST-104 9.286.081,26 236.826,40 78,40 0,65 SECO
ST-105 9.286.126,10 236.328,42 74,82 1,50 SECO
ST-106 9.286.169,31 235.830,30 82,16 0,60 SECO
ST-107 9.286.171,49 235.334,13 85,27 1,50 SECO
ST-108 9.286.052,93 234.848,43 89,75 1,50 SECO
ST-109 9.285.932,30 234.363,20 87,31 1,50 SECO
ST-110 9.285.812,82 233.877,68 88,97 1,50 SECO
SUBADUTORAS
CIDADE FURO ESTE NORTE COTA (m) PROF. TOTAL (m) NÍVEL D'ÁGUA (m)
NOVA CRUZ ST-01 230.138,10 9.283.466,52 73,43 1,51 SECO
NOVA CRUZ ST-02 230.454,08 9.283.204,21 86,45 0,52 SECO
NOVA CRUZ ST-03 230.779,71 9.282.936,13 95,73 1,40 SECO
NOVA CRUZ ST-04 231.150,15 9.282.630,94 105,41 1,00 SECO
NOVA CRUZ ST-05 231.523,67 9.282.390,09 113,67 1,01 SECO
MONTANHAS ST-01 246.326,96 9.283.183,71 100,94 0,97 SECO
PEDRO VELHO ST-01 254.274,10 9.288.452,70 43,05 0,95 SECO
PEDRO VELHO ST-02 254.213,10 9.288.896,96 59,88 1,50 SECO
37
Figura 7 – Identificação dos Trechos I, II e III.
38
Figura 8 – Identificação dos pontos do Trecho I do ST-03 ao ST-12.
39
Figura 9 – Identificação dos pontos do Trecho I do ST-13 ao ST-28.
40
Figura 10 – Identificação dos pontos do Trecho I do ST-29 ao ST-42.
41
Figura 11 – Identificação dos pontos do Trecho II do ST-43 ao ST-51.
42
Figura 12 – Identificação dos pontos do Trecho II do ST-52 ao ST-61.
43
Figura 13 – Identificação dos pontos do Trecho II do ST-62 ao ST-69.
44
Figura 14 – Identificação dos pontos do Trecho II do ST-70 ao ST-80.
45
Figura 15 – Identificação dos pontos do Trecho III do ST-81 ao ST-91.
46
Figura 16 – Identificação dos pontos do Trecho III do ST-92 ao ST-102.
47
Figura 17 – Identificação dos pontos do Trecho III do ST-103 ao ST-110.
48
Figura 18 – Identificação dos pontos da subadutora Pedro Velho.
49
Figura 19 – Identificação dos pontos da subadutora Montanhas.
50
Figura 20 – Identificação dos pontos da subadutora Nova Cruz.
51
12. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
52
12. IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
DESCRIÇÃO ESTE NORTE COTA PROF. TOTAL (m) NÍVEL D'ÁGUA (m)
PI-01 277.296,5 9.280.675,1 4,02 1,50 1,45
PI-02 276.285,5 9.281.726,3 28,97 1,50 SECO
PI-03 275.253,4 9.282.814,9 36,81 1,50 SECO
PI-04 273.901,7 9.283.208,7 44,18 1,50 SECO
PI-05 272.504,8 9.283.755,1 44,83 1,50 SECO
PI-06 271.107,5 9.284.300,4 47,80 1,50 SECO
PI-07 269.707,6 9.284.838,9 52,00 1,50 SECO
PI-08 268.518,4 9.285.740,4 49,2 1,50 SECO
PI-09 267.248,8 9.286.537,4 63,65 1,50 SECO
PI-10 266.434,40 9.287.318,80 65,96 1,50 SECO
PI-11 265.678,87 9.288.624,49 60,36 1,50 SECO
PI-12 264.965,05 9.289.859,53 8,69 1,50 SECO
PI-13 264.146,24 9.291.276,23 2,74 1,50 SECO
PI-14 263.377,27 9.292.561,60 7,25 1,50 SECO
PI-15 262.447,20 9.292.401,34 5,53 1,50 SECO
PI-16 261.306,17 9.291.572,05 11,97 1,50 SECO
PI-17 259.987,64 9.290.946,69 15,92 1,50 SECO
PI-18 258.691,95 9.290.257,91 17,4 1,50 SECO
PI-19 257.297,15 9.289.808,46 48,23 1,50 SECO
PI-20 255.799,27 9.289.211,63 19,11 1,50 1,39
PI-21 254.571,37 9.288.451,69 26,86 1,50 0,89
PI-22 253.938,31 9.287.222,63 20,22 1,50 SECO
PI-23 253.155,15 9.285.794,90 37,97 1,50 SECO
PI-24 251.763,84 9.285.289,30 52,25 1,50 SECO
PI-25 250.302,96 9.284.874,20 72,3 1,50 SECO
PI-26 248.776,88 9.284.218,29 57,13 1,30 SECO
PI-27 247.448,48 9.283.419,93 76,05 1,50 SECO
PI-28 245.928,87 9.283.273,97 79,07 1,50 SECO
PI-29 244.736,86 9.284.232,76 68,17 1,50 SECO
53
PI-30 243.290,43 9.285.084,74 57,61 1,50 1,12
PI-31 241.882,97 9.285.643,30 74,33 1,50 1,17
PI-32 240.410,86 9.285.821,86 71,36 1,50 SECO
PI-33 239.468,00 9.285.806,06 82,61 1,50 SECO
PI-34 238.670,86 9.285.797,22 76,08 1,50 SECO
PI-35 237.695,46 9.285.983,91 69,72 1,20 SECO
PI-36 236.522,88 9.286.108,93 77,97 1,50 SECO
PI-37 235.149,98 9.286.128,12 83,69 1,50 1,08
PI-38 233.619,52 9.285.750,04 75,87 0,55 SECO
PI-39 232.308,30 9.285.431,87 80,02 0,73 SECO
PI-40 231.252,78 9.284.399,98 72,17 1,50 SECO
54
Figura 21 – Identificação dos poços de inspeção do trecho I.
55
Figura 22 – Identificação dos poços de inspeção do trecho II.
56
Figura 23 – Identificação dos poços de inspeção do trecho III.
57
13. DESCRIÇÃO GEOLÓGICA REGIONAL E LOCAL
58
13. ASPECTOS GEOLÓGICOS
área envolvendo a Bacia do Rio Guaju e seu entorno está inserida no domínio da
Bacia Sedimentar Costeira PE/PB. De acordo com MABESOONE & ALHEIROS (1988), a Bacia
Sedimentar Costeira PB/PE compreende uma faixa sedimentar costeira aproximadamente entre
Natal/RN e Alagoas, que, no RN, desenvolve-se ao longo de uma faixa bordejando o litoral leste
do estado entre o município de Touros, ao norte, e o limite com a Paraíba ao sul, com largura
média em torno de 25 km, e comprimento médio de 150 km, na porção terrestre (IPT, 1982;
FEITOSA&MELO, 1998; SERVMAR, 2012).
59
O limite leste é, naturalmente, a linha de costa/oceano, enquanto o limite oeste é
representado pelo embasamento cristalino Pré-cambriano. O limite norte, segundo
FEITOSA&MELO (1998), é especulativo, os quais admitem hipoteticamente a ligação das bacias
Potiguar e Costeira Leste na região compreendida entre Natal/RN e Mamanguape/PB, sendo
que neste último predominam as rochas sedimentares cretáceas (arenitos) da Formação
Beberibe (aproximadamente entre 86 e 83 milhões de anos), a qual, por sua vez, é relativamente
mais recente que as rochas cretáceas da Bacia Sedimentar Potiguar (que compreendem as
rochas carbonáticas da Formação Jandaíra – idade entre 93 a 89 m.a; e as rochas siliciclásticas
da Formação Açu - idade entre 113 a 93 m.a).
60
13.2 Aspectos Locais
61
Figura 25 - Esboço Geológico da área de estudo e seu entorno.
62
Os materiais sedimentares da Formação Barreiras afloram em alguns setores,
especificamente ao longo da linha de costa em falésias de Baía Formosa, e nas vertentes dos
vales fluviais costeiros que desaguam no mar. Os perfis litológicos de poços tubulares na área
mostram em geral estratos de arenitos argilosos a síltico argilosos, finos, médios e grossos
(resumidamente denominados de Arenitos Heterogêneos), alternando com estratos de
argilitos/siltitos, e níveis conglomeráticos. Essas rochas sedimentares formam o principal
aquífero da área, denominado de Sistema Aquífero Barreiras.
63
iii.4 - Depósitos Eólicos litorâneos de paleodunas: areias finas a médias, bem
selecionadas, recobertas por vegetação. Forma juntamente com a Formação Barreiras o sistema
aquífero Dunas-Barreiras nas áreas onde ocorrem simultaneamente, em que os sedimentos de
dunas sobrejacentes atuam como um aquífero de transferência das águas pluviais (Rebouças,
1995), com pouco escoamento superficial, e maior recarga do aquífero Barreiras, subjacente.
iii.5 - Depósitos aluvionares: areias, cascalhos e níveis de argilas, que ocorrem nos
rios e riachos (Riacho Outeiro, Riacho das Pedras, Riacho Taboquinha, afluentes do Rio
Curimataú na margem direita; Rio Calvaçu desaguando no mar; Rio Pau Brasil e Rio Uriúna,
afluentes do Rio Guaju, na margem esquerda).
64
13.3 Aspectos Geo-Estruturais da Área Estudada
65
entre o Mioceno e o Holoceno, contemporâneo a sedimentação dos depósitos quaternários
(BEZERRA et al. 2001; NOGUEIRA et al. 2006).
66
14. PERFIS DAS SONDAGENS SPT
67
14. PERFIS DAS SONDAGENS SPT
São fornecidos todos os perfis das sondagens SPT realizadas na ETA Projetada e
no local da captação Guaju. Os perfis identificam as informações conforme o Termo de
Referência, apresentando os materiais presentes nos pontos dos ensaios. Além das informações
técnicas, cada perfil contempla os seus respectivos registros fotográficos, além das coordenadas
UTM. Os Anexos I e II identificam os perfis dos ensaios de SPT.
68
15. PERFIS DAS SONDAGENS A TRADO
69
15. PERFIS DAS SONSAGENS A TRADO
Os Anexos III e IV evidenciam todos os perfis das sondagens do tipo a trado, para os
Trechos I, II e III do traçado da adutora, bem como as sondagens a trado realizadas nos traçados
das subadutoras de Pedro Velho, Montanhas e Nova Cruz. Os laudos dos pontos dos ensaios
ilustram as posições geográficas, as informações técnicas conforme o Termo de Referência e a
metodologia técnica, bem como apresenta o relatório fotográfico da execução das sondagens.
70
16. PERFIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
71
16. PERFIS DOS POÇOS DE INSPEÇÃO
O Anexo V ilustra todos os perfis dos poços de inspeção, para os Trechos I, II e III
do traçado da adutora. Os laudos dos poços ilustram as informações pertinentes a cada ponto
de inspeção, quanto ao local, posição geográfica, informações de nível d’água, entre outras
informações, bem como as fotos de campo.
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17. CONCLUSÕES
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17. CONCLUSÕES
As conclusões, têm como finalidade, a partir da análise das sondagens SPT na Área
da Captação Guaju e na ETA Projetada, concluir que o subsolo é composto principalmente por
sedimentos finos (argila e silte), além de pontos constituídos de solo arenoso. Foram
identificados tipos de estratos com características distintas, onde os valores de NSPT aumentam
com a profundidade e tipo de material para o local de implantação da ETA. Para as sondagens
realizadas no ponto da Captação Guaju, observou-se que o subsolo é constituído de materiais
com baixa resistência à penetração, composto por camadas de argilas, siltes e areias. Além
disso, é importante salientar que foi identificado o nível d’água para os dois furos de sondagens
SPT da Captação e nos cinco furos realizados na ETA, conforme ilustrado nos boletins em anexo.
Para as sondagens a trado, ao longo dos 60 km em estudo (Trecho I, II, III), foi
observado a presença de materiais distintos, desde a presença de pedregulhos, fragmentos de
rochas, areias compactas, siltes duros e argilas. Foi observado que em alguns pontos o terreno
apresentou características que impossibilitaram o avanço do trado, ou seja, impenetrável ao
trado até a profundidade de 1,5 m. Quanto ao nível de água, apenas no ST-02 e ST-07, ambos
no Trecho I, foi observado a presença de água. Quando analisado os furos realizados nas
subadutoras, não foi identificado o nível de água nas sondagens, sendo que apenas o ST-01 de
Pedro Velho e o ST-01 de Nova Cruz obteve profundidade máxima de 1,5 m, para os demais
houve paralisação antes do limite de 1,5 m (impenetrável ao trado).
Referente aos poços de inspeção, dos 40 poços realizados ao longo dos trechos I, II
e III, notou-se a presença de água no trecho I (PI-01), trecho II (PI-20 e PI-21) e no trecho III (PI-
30, PI-31 e PI-37). Para os trechos I e II, apenas o PI-26 apresentou material de terceira
categoria, os demais poços desses dois trechos apresentaram material de primeira categoria,
constituído de areias, siltes, argilas e pedregulhos, com exceção dos PI-03, PI-04 e PI-05 que
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além do material de primeira categoria, apresentou sedimentos arenosos compactos-duros,
caracterizando-se como material de segunda categoria. No trecho III, há a presença das três
categorias de materiais, sendo que no PI-35, PI-38 e PI-39 foi detectado camadas impenetráveis
ao avanço do poço, constituído por rocha alterada. Dessa forma, comprovando os materiais
encontrados nas sondagens realizadas a trado ao longo do percurso da adutora.
Nestes Sedimentos Quaternários, o nível mais inicial é composto por argila silto-
arenosa, média a fina, cor marrom, com matéria orgânica e por vezes, pedregulhos. De
consistência muito mole a média. Em outros pontos, essa argila siltosa se apresenta com
consistência média a rija e de cor cinza escura. A medida em que a profundidade avança, as
argilas siltosas apresentam aumento da consistência se tornando rijas a muito rijas. Outra
variação observada na sondagem realizada, principalmente na ETA, é o aumento de
granulometria. As argilas variam entre siltosas e arenosas, seguido de material arenoso formado
por areia média a fina siltosa, contendo argila e pedregulhos (em alguns níveis). Nos perfis do
setor ETA, é observado um nível contendo pedregulhos em torno de 10 metros de profundidade.
No perfil realizado para o Guajú, esse nível com pedregulho aparece nos primeiros 4 metros. Em
um dos furos realizados no Guajú, observou-se também um nível com presença de fragmentos
de conchas a partir de 4 metros, chegando até 8 metros de profundidade.
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ANEXOS
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18. ANEXO I
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19. ANEXO II
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20. ANEXO III
79
21. ANEXO IV
80
22. ANEXO V
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23. ANEXO VI
Perfis geológicos das sondagens do tipo SPT da Captação Guajú e da ETA Projetada
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24. ANEXO VII
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