Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2018
BIANCA DE LIMA TEIXEIRA
INGRID FERREIRA MACEDO
Trabalho apresentado à
Faculdade de Ciências e Tecnologia
de Viçosa –
FAVIÇOSA/UNIVIÇOSA, como parte
integrante das exigências da
disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso e como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil.
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2018
I
II
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................... V
RESUMO......................................................................................................... VIII
ABSTRACT ........................................................................................................ X
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 2
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................... 3
3.5.1 Slide.............................................................................................. 17
3.5.2 RS2............................................................................................... 17
III
4.1.2 Traçado das geometrias no Programa Slide 6.0........................... 20
6. CONCLUSÃO ............................................................................................ 33
ANEXOS .......................................................................................................... 39
IV
LISTA DE FIGURAS
Simplificado. ....................................................................................................... 9
Simplificado. ..................................................................................................... 10
Price. ................................................................................................................ 12
de nós. ............................................................................................................. 25
V
Figura 20 - Gráfico das porcentagens de erros obtidas por cada autor. .......... 30
Geometria 1...................................................................................................... 31
Geometria 9...................................................................................................... 31
VI
LISTA DE QUADROS
limite ................................................................................................................... 5
VII
RESUMO
VIII
cada problema analisado, dos valores de fator de segurança pelos métodos
que trabalham com superfícies circulares e não circulares, abrangendo assim
os de Bishop, Fellenius, Jambu, Morgenstern & Price e Spencer, comparando-
os com os fatores de redução da resistência ao cisalhamento fornecidos na
análise de elementos finitos. Das 100 análises realizadas em MEL, os mínimos
FSs em análise variaram de 0,35 a 2,69. De acordo com os valores
encontrados, foi possível concluir que os parâmetros que diferenciam os
métodos utilizados na análise de equilíbrio-limite não influenciaram de forma
significativa nos resultados.
IX
ABSTRACT
In civil engineering works, the need for the slope stability study has been
gaining momentum these days, due to a factor such as the great movement of
land, from the opening of new areas due to the large population increase and,
consequently, new buildings. In this way, it is correct to make a stability
analysis of the slopes where there is a risk of rupture. Works such as dam
constructions and slope conformations, mining operations has also been
subject to stability analysis, increasingly necessary due to the size of the
enterprise. Together with this analysis, a preliminary study is carried out at the
sites for the constructions, presenting the risks of rupture and, later, stability
solutions to avoid possible future problems. These analyzes, done in the past
using abacuses like Hoek and Bray (1981), Bishop and Morgenstern (1960),
among others, have been increasingly made through computer programs that
work with different methods to be able to identify the safety factor of the
problem under analysis. From the results obtained, it is possible to define the
best geometry to achieve stability, avoiding the risk of rupture. In the present
work, a comparison was made between the analyzes made using two different
methods, being the Limit Equilibrium Method (LEM) and Finit Elements Method
(FEM). A hundred situations were analyzed, varying geometry, water level
position and resistance parameters. Each situation, like dam or slope
presented in the technical literature, werw analysed at software Slide 6.0®,
using the LEM, and at software RS2® that uses the FEM, both of
Rocscience®. In the use of FEM, it is done by reducing the shear strength. The
purpose of the survey is to conduct a survey, for each situation analyzed, of the
values of safety factor by methods that work with circular and non-circular
surfaces, thus covering those of Bishop, Fellenius, Jambu, Morgenstern &
Price and Spencer, comparing them with the factors of reduction of the shear
strength provided in the analysis of elements finite. Of the 100 analyzes
X
performed in MEL, the minimum FSs under analysis ranged from 0.35 to 2.69.
According to the values found, it was possible to conclude that the parameters
that differentiate the methods used in the equilibrium limit analysis did not
influence significantly in the results.
XI
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
1
2. OBJETIVOS
2
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Equilíbrio de forças:
Equilíbrio de momentos:
4
compatibilidade de deformações. Todavia atualmente já é possível associar ambos
os aspectos e assim contornar este problema (DA SILVA, 2010).
Dessa forma, o MEL foi sendo aperfeiçoado com o tempo por cada um dos
autores contribuintes. Segundo Silva (2011) através de um estudo de Krahn (2003),
cada autor tem sua peculiaridade em seu método e essas diferenças residem nas
equações da estática que são satisfeitas, nas forças entre fatias consideradas no
cálculo (normais e de corte), e na distribuição das forças de interação. Esta
diferença se dá pela forma da determinação das forças, cada autor levando em
conta aspectos diferentes, como mostra o Quadro 1.
5
algumas hipóteses simplificadoras são necessárias. Estas hipóteses simplificadoras
é que diferenciam os diversos métodos, caracterizando-os como menos ou mais
conservadores. (FABRÍCIO, 2006)
Normalmente, os taludes apresentam-se compostos de vários solos com
características diferentes. A determinação dos esforços atuantes sobre a superfície
de ruptura torna-se complexa e para superar essa dificuldade utiliza-se o expediente
de dividir o corpo potencialmente deslizante em lamelas. Assim, pode-se determinar
o esforço normal sobre a superfície de ruptura, partindo de hipótese que esse
esforço vem determinado basicamente pelo peso do solo situado acima daquela
superfície. A superfície de ruptura pode ter uma forma qualquer, apesar de que os
métodos mais utilizados, como Fellenius e de Bishop, empreguem superfície de
ruptura circular (MARANGON, 2009).
Vários métodos de equilíbrio limite foram desenvolvidos para análises de
estabilidade de taludes. Fellenius (1936) introduziu o primeiro método, referido como
método ordinário ou sueco, para uma superfície de deslizamento circular. Bishop
(1955) avançou o primeiro método de introdução de uma nova relação para as
forças normais à base. A equação de FS tornou-se, assim, não linear. Ao mesmo
tempo, Janbu (1954) desenvolveu um método simplificado para superfícies de
ruptura não circulares, dividindo uma massa deslizante potencial em várias fatias
verticais. Mais tarde, Morgenstern-Price (1965), Spencer (1967) e vários outros
fizeram outras contribuições com diferentes pressupostos para as forças
interlamelares.
Posteriormente, um procedimento de equilíbrio-limite geral (GLE) foi
desenvolvido por Chugh (1986) como uma extensão de Spencer e Morgenstern-
Price, satisfazendo as condições de equilíbrio de momento e de força (ARYAL,
2006).
Alguns dos métodos de equilíbrio-limite citados são brevemente descritos a
seguir.
Sendo:
– poropressão;
– comprimento da base da fatia;
– ângulo do centro do círculo considerado até o meio da base da fatia;
- coesão efetiva do solo;
- ângulo de atrito efetivo do solo;
- peso da fatia.
7
Figura 1 - Fatia genérica e polígono de forças no método de Fellenius.
Fonte: SILVA (2011).
8
Figura 2 - Fatia genérica e polígono de forças no método de Bishop Simplificado.
Fonte: SILVA (2011).
9
Figura 3 - Fatia genérica e polígono de forças no método de Janbu Simplificado.
Fonte: SILVA (2011).
11
Já segundo Ferreira (2012), o método de Morgenstern-Price foi apresentado
em 1965 e cumpre todas as condições de equilíbrio, pertencendo por isso ao grupo
dos métodos rigorosos. A aplicação do método recorre a equações diferenciais que
governam o equilíbrio de momentos e o equilíbrio de forças numa fatia.
A Figura 6 apresenta todas as forças consideradas pelo método, inclusive a
poropressão que é incluída nas forças entre as fatias.
Onde:
dW = peso da fatia
T = força tangencial entre as fatias
E = força normal entre as fatias
Pw = pressões neutras nas laterais da fatia
dPb = resultante das pressões neutras na base da fatia
dN = força normal à base da fatia
dS = força cisalhante mobilizada na base da fatia
dx = espessura da fatia
α = inclinação da base da fatia
12
Onde ʎ é um parâmetro que deve ser determinado a partir da solução de f(x)
uma função arbitrária.
Caso f(x) = 0 a solução é idêntica à de Bishop, e quando f(x) = constante, o
método torna-se idêntico ao de Spencer.
Já para Moreira e Da Silva (2014, p.13), o método é solucionado
iterativamente assumindo-se valores para FS e ʎ e calculando-se E e M(x) para cada
fatia. Nos contornos (x=0 e x=n) os valores de E e M deverão ser nulos.
Assim sendo o processo iterativo é repetido até que as condições no contorno
sejam satisfeitas. Faz-se necessário o uso de computadores para utilização do
método. Como o resultado depende da hipótese adotada para ʎ, é importante ter
conhecimento prévio da função adotada.
13
de zonas ou elementos. E os cálculos são feitos para cada elemento dividido do
maciço. O método numérico analisado neste trabalho é o método dos elementos
finitos.
O Método dos Elementos Finitos (MEF) apareceu na década de 60 e exigia
um custo muito alto para sua aplicação. A partir do desenvolvimento dos
computadores foram surgindo programas que aplicavam este método, tornando
seus cálculos mais eficientes e acessíveis para o calculista. No entanto, antes dos
computadores, o tempo era uma ordem de grandeza mais cara do que é agora e
mesmo assim seu custo era tipicamente não mais do que cerca de 10% do custo
total de uma análise, então Duncan (1996) diz que o custo do ganho de tempo
adquirido através dos computadores não foi muito significativo.
O método dos elementos finitos, de acordo com Oscamayta (2016), propõe
dividir um meio contínuo num sistema equivalente de pequenos elementos
discretos, denominados elementos finitos. Cada elemento é analisado e tratado
individualmente. Para cada elemento, se atribuem suas propriedades físicas ou
constitutivas e se formulam as matrizes de rigidez. Em seguida, se reúnem os
elementos e se obtém equações para uma estrutura como um todo, com a
respectiva rigidez global.
Os elementos são conectados entre si por nós. A precisão do método dos
elementos finitos depende da quantidade e tamanho dos elementos, onde quanto
menor for o tamanho e maior número de elementos, maior a precisão.
O método da análise limite, formulado pelo método dos elementos finitos
(MEF), destaca-se entre os outros métodos por permitir a análise de problemas com
geometrias e carregamentos complexos e meios estratificados ou heterogêneos.
(SOUSA, 2001). Este método tem sido cada vez mais utilizado para análises de
estabilidade de taludes. Ele tem sua formulação mais complexa que o método do
equilíbrio limite, porém é mais preciso em seus resultados. A técnica utilizada é a
redução da resistência ao cisalhamento (Shear Strenght Reduction–SSR). Esta
técnica consiste em reduzir a resistência ao cisalhamento do material por um fator
de segurança e em seguida gera modelos de deformação. Estes modelos são
gerados até que seja encontrada uma característica de ruptura limite considerada
inaceitável. Cada modelo possui um fator de segurança próprio.
14
Em comparação com o método do equilíbrio limite, intuito também do
presente trabalho, Aguilar (2015) observou em suas análises que a geometria da
potencial superfície de ruptura, bem como os valores dos fatores de segurança,
calculados nas simulações 2D por método de equilíbrio limite (método de
Morgenstern-Price) e dos elementos finitos, pouco diferem entre si, o que explica a
ainda frequente utilização de métodos de equilíbrio limite na engenharia geotécnica,
como também da nova e rápida aceitação do emprego do método de elementos
finitos para estimativas da estabilidade de taludes em solo ou rocha. Neste último
caso, com a vantagem de não ser necessária a especificação a priori do tipo da
potencial superfície de colapso (planar, circular, poligonal) bem como do particular
método das fatias, com suas hipóteses simplificadoras específicas.
( )
( )
15
A equação a seguir representa a redução da resistência ao cisalhamento
utilizando o fator de segurança (F).
( )
3.5 Softwares
Antes do computador se tornar uma ferramenta universal para engenheiros
geotécnicos, a análise de estabilidade era realizada manualmente auxiliada pela
régua de cálculo e métodos gráficos. Em contraste, os engenheiros de hoje têm a
opção de escolha entre uma série de softwares de estabilidade. Alguns são mais
sofisticados e complexos que outros, mas todo software disponível comercialmente
permitirá muito mais opções de entrada do que os engenheiros no passado
consideravam. (FELLENIUS, 2018).
Estes softwares no mercado utilizam variados métodos para obter os
resultados esperados e cada método vem sendo melhorado com o tempo. Dentre
as várias possibilidades dos softwares, este presente estudo tem o foco na análise
de estabilidade de taludes por tensão-deformação e equilíbrio limite. A utilização do
Slide® fornece dados de estabilidade dos taludes, e para termos o comportamento
tensão-deformação aliamos o uso de outro programa da Rocscience®, o Phase
2.8®. (MAIOLI e FARFÁN).
16
3.5.1 Slide
O software Slide®, desenvolvido pela Rocscience Inc® Toronto Canada, é
usado para análise de estabilidade de taludes em encostas de solo e rochas. O
software é um programa de computador baseado em 2D-LE, que pode ser aplicado
para avaliar a estabilidade de superfícies de falha circulares ou não-circulares
(ARYAL, 2006 ).
Segundo Almeida (2016), o programa Slide 6.0® da Rocscience®, é um dos
programas mais completos para a análise da estabilidade de taludes. De acordo
com Costa (2012), o software baseia-se numa análise bidimensional da estabilidade
de superfícies de deslizamento de maciços terrosos e rochosos em estado plano de
deformação e tem como método funcional, o Método de Equilíbrio Limite.
O Slide® pode ser usado com o método de Mohr-Coulomb ou HoekBrown,
para quaisquer parâmetros de força e inclui também variados tipos de suporte
nomeadamente, ancoragens, pregagens, micro estacas e geotêxtil. (Costa, 2012)
3.5.2 RS2
“O RS2® é um programa dedicado ao cálculo de tensões e deformações
através de elementos finitos. O cálculo pode ser realizado considerando o estado
plano de deformação ou o estado assimétrico, permitindo também a construção em
fases e a introdução de vários elementos de suporte nas simulações de cálculo”
(NOGUEIRA, 2016).
Outro aspeto de relevância que confere a este software grande utilidade é a
possibilidade de gerar a malha de elementos finitos de forma automática. Segundo
Rocha (2015), pode ser escolhido o tipo de malha (variável, uniforme ou radial), o
tipo de elemento (triangular de 3 ou 6 nós, ou quadrilateral de 4 ou 8 nós), e o
número de nós a incluir na envolvente do modelo definido de acordo com o que
mais se adequa à análise do problema em questão. Ainda através de Rocha (2015),
o método dos elementos finitos permite uma análise da estabilidade dos elementos
usando o método de redução de resistência tangencial (Shear Strength Reduction -
SSR). Este cálculo é totalmente automatizado e pode ser calculado de acordo com
os parâmetros de resistência de MohrCoulomb ou Hoek Brown.
17
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Metodologia
A metodologia utilizada no presente projeto consiste em analisar cem
diferentes geometrias de taludes acima de 30 metros, onde existe variação de
características como inclinação, parâmetros de resistência, e diferentes camadas.
As geometrias foram traçadas inicialmente no programas Slide 6.0®, da
Rocscience®, que utiliza o método de equilíbrio-limite, e posteriormente foram
importadas para o programa RS2®, também da Rocscience®, que utiliza o método
dos elementos finitos. De acordo com os dois programas, foram verificados os
fatores de segurança e posteriormente, estes foram comparados. No Programa
Slide 6.0®, foram verificados cinco diferentes fatores de segurança que
correspondem às cinco diferentes teorias que serão utilizadas no programa. Estas
teorias são dadas pelos métodos de Fellenius, Bishop Simplificado, Janbu
Simplificado, Spencer e Morgenstern & Price. Além dos programas citados acima,
foi utilizado também o programa Excel a fim de gerar planilhas com os fatores de
segurança resultados das análises, com o intuito de serem comparados.
18
Quadro 2 - Materiais utilizados
Ângulo Peso Módulo de
Tipo de Coesão Coeficiente
Material de Atrito Específico Elasticidade
Material (kPa) de Poisson
(°) (kN/m³) (kPa)
Areia
média e
1 3 35 17 0,35 40000
fina muito
argilosa
Areia
média e
2 5 26 18 0,35 40000
fina muito
argilosa
Areia
média e
3 10 29 17 0,35 50000
fina muito
argilosa
Areia
média e
4 7 34 19 0,35 50000
fina muito
argilosa
Areia
siltosa
5 15 23 21 0,3 2500
pouco
arenosa
Areia
siltosa
6 20 20 20 0,3 4000
pouco
arenosa
Silte
arenoso
7 16 26 19 0,4 10000
pouco
argiloso
Argila
porosa
8 15 24 16 0,3 7500
vermelha
e amarela
Areia
média e
9 5 35 17 0,35 50000
fina muito
argilosa
Silte
arenoso
10 13 28 18 0,4 80000
pouco
argiloso
Argila
arenosa
11 30 17 19 0,4 20000
pouco
siltosa
19
4.1.2 Traçado das geometrias no Programa Slide 6.0
Foram traçadas oito diferentes geometrias, admitindo para cada uma delas
diferentes inclinações e disposição dos materiais em camadas, como é apresentado
no Anexo I. Cada uma das oito geometrias foi variada dez vezes, alternando os
onze materiais nas camadas. Logo, contabilizaram-se oitenta geometrias traçadas.
Seguindo esta etapa, foi traçada uma geometria com camadas de materiais fixos e,
em seguida, nesta mesma geometria a inclinação do talude foi variada dez vezes,
apresentadas no Anexo II, contabilizando assim, noventa geometrias. Por último,
foram analisadas as mesmas dez geometrias citadas anteriormente, porém com
outros materiais que também foram fixados para todas as dez geometrias. Foi dado
um total de 100 geometrias estudadas.
A análise dos resultados será sempre para ruptura circular e levando em
consideração sempre o menor valor de fator de segurança. O passo a passo
realizado no Slide 6.0® para se traçar as 100 geometrias está apresentado a seguir.
A Disposição dos materiais para as cem geometrias encontram-se no Quadro 3.
20
Quadro 3 - Disposição dos materiais nas diferentes camadas
Geometria 1
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 1 Material 4 Material 5 Material 3 Material 10 Material 11 Material 7 Material 9 Material 4 Material 1
Camada 2 Material 2 Material 6 Material 7 Material 8 Material 4 Material 5 Material 3 Material 6 Material 7 Material 5
Camada 3 Material 3 Material 9 Material 11 Material 2 Material 6 Material 11 Material 11 Material 1 Material 10 Material 8
Geometria 2
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 4 Material 1 Material 3 Material 10 Material 9 Material 6 Material 7 Material 2 Material 9 Material 10
Camada 2 Material 8 Material 2 Material 11 7Material 5 Material 5 Material 1 Material 3 Material 11 Material 4 Material 5
Geometria 3
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 2 Material 4 Material 5 Material 3 Material 10 Material 11 Material 7 Material 9 Material 4 Material 1
Camada 2 Material 5 Material 6 Material 7 Material 8 Material 11 Material 5 Material 3 Material 6 Material 7 Material 2
Camada 3 Material 1 Material 9 Material 11 Material 2 Material 6 Material 1 Material 8 Material 1 Material 10 Material 5
Camada 4 Material 3 Material 10 Material 2 Material 6 Material 7 Material 2 Material 9 Material 2 Material 9 Material 3
Geometria 4
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 7 Material 1 Material 5 Material 10 Material 9 Material 2 Material 3 Material 4 Material 8 Material 6
Camada 2 Material 9 Material 3 Material 11 7Material 8 Material 6 Material 7 Material 1 Material 11 Material 2 Material 10
Geometria 5
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 6 Material 1 Material 5 Material 3 Material 8 Material 2 Material 9 Material 4 Material 10 Material 7
Camada 2 Material 4 Material 11 Material 4 Material 2 Material 11 Material 10 Material 2 Material 6 Material 7 Material 2
Camada 3 Material 1 Material 7 Material 10 Material 9 Material 6 Material 1 Material 8 Material 5 Material 3 Material 5
Camada 4 Material 7 Material 9 Material 3 Material 7 Material 5 Material 3 Material 11 Material 9 Material 11 Material 10
Geometria 6
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 11 Material 7 Material 5 Material 6 Material 8 Material 3 Material 10 Material 2 Material 9 Material 1
Camada 2 Material 5 Material 1 Material 3 Material 2 Material 4 Material 10 Material 9 Material 8 Material 7 Material 6
Camada 3 Material 4 Material 9 Material 2 Material 4 Material 3 Material 8 Material 7 Material 9 Material 2 Material 5
Camada 4 Material 6 Material 11 Material 7 Material 3 Material 1 Material 4 Material 1 Material 4 Material 11 Material 10
Geometria 7
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Material 6 Material 7 Material 8 Material 9 Material 10
Geometria 8
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 3 Material 5 Material 2 Material 7 Material 8 Material 10 Material 4 Material 6 Material 11 Material 9
Camada 2 Material 2 Material 1 Material 9 Material 4 Material 7 Material 6 Material 7 Material 2 Material 10 Material 6
Camada 3 Material 3 Material 10 Material 7 Material 5 Material 3 Material 2 Material 9 Material 3 Material 5 Material 4
Camada 4 Material 4 Material 8 Material 4 Material 11 Material 10 Material 4 Material 10 Material 8 Material 1 Material 11
Camada 5 Material 5 Material 11 Material 3 Material 8 Material 2 Material 3 Material 6 Material 10 Material 4 Material 1
Geometria 9
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1 Material 1
Camada 2 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6 Material 6
Camada 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3 Material 3
Camada 4 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8 Material 8
Camada 5 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7 Material 7
Geometria 10
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Camada 1 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10 Material 10
Camada 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2 Material 2
Camada 3 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9 Material 9
Camada 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4 Material 4
Camada 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5 Material 5
21
Figura 7 - Entrada dos parâmetros no Slide 6.0.
22
Figura 9 - Entrada dos parâmetros no Slide 6.0.
Após dispor as camadas para as 100 geometrias, foi necessário inserir uma
malha chamada quadrangular de 30x30 chamada GRID para, desta forma, o
programa conseguir computar o problema. Após todo o procedimento, somente era
necessário selecionar a opção Compute, e posteriormente a opção Interpret. Desta
forma, foram gerados os fatores de segurança para os 5 métodos utilizados,
apresentados na Figura 11.
23
Figura 11 - Demonstração dos fatores de segurança gerados pelo Slide 6.0.
24
Figura 13 - Demonstração da divisão da geometria realizada pelo RS2 por meio de nós.
25
Figura 15 - Linha de ruptura transferida pelo Slide 6.0.
Outra função que pode ser encontrada no RS2 é a que demonstra a forma de
deslizamento e disposição final que a geometria tem depois de sofrer a ruptura,
como pode ser observado na Figura 17.
26
Figura 17 - Deslizamento do maciço após ruptura.
27
4.1.3.2 Malha de Redução da Resistência ao Cisalhamento (SSR Search
Area)
Quando a geometria já computada e interpretada não gerava uma forma de
ruptura semelhante à que era gerada no Slide 6.0, era necessário gerar uma malha
de Redução da Resistência ao Cisalhamento (Shear Strength Reduction Search
Área), que tem a função de forçar a ruptura na área delimitada pela malha (Figura
19).
28
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
( )
29
Figura 20 - Gráfico das porcentagens de erros obtidas por cada autor.
30
camadas e alternar a inclinação do talude, onde os valores de fator de segurança
são alterados de forma considerável de um exemplo pra outro e, por outro lado, os
valores de um programa pra outro tem menor diferença.
A comparação entre os fatores de segurança encontrados nos dois
programas utilizados pode ser analisada nos gráficos apresentados no Anexo VI e
na Figura 21 e Figura 22, onde as geometrias 1 e 9 são apresentadas a título de
exemplo.
Figura 21 - Gráfico dos resultados obtidos nos dois programas referentes à Geometria
1.
Figura 22 - Gráfico dos resultados obtidos nos dois programas referentes à Geometria
9.
31
5.3.2.1 Verificação de qual método mais se aproximou dos resultados do RS2
Analisando as tabelas dos resultados encontrados no RS2 que se encontram
em anexo, percebe-se que para cada geometria admitiu-se qual era o método que
mais se aproximava dos seus resultados. Ao final, foi realizada a contagem de
quantas geometrias cada método mais se aproximou. O resultado final encontra-se
no Quadro 5, apresentado a seguir.
Quantidade de geometrias
Método
que mais se aproximou
Fellenius 27
Bishop 23
Janbu 34
Spencer 17
Morgenstern e Price 16
32
6. CONCLUSÃO
De acordo com os valores encontrados, foi possível concluir que os
parâmetros que diferenciam os métodos utilizados na análise de equilíbrio-limite não
influenciaram de forma significativa nos resultados. Por outro lado, a utilização do
método do equilíbrio limite se dá de forma simples e rápida, o que motiva uma maior
aplicação para análises de estabilidade.
Assim como nas análises de Aguilar (2015), no presente trabalho o método
dos elementos finitos demonstrou grande semelhança aos resultados obtidos pelo
método do equilíbrio limite. No entanto, a demanda de tempo utilizada para uma
análise mais precisa é um fator de grande importância quando se trata de
rendimento. Logo, para a análise realizada no presente trabalho, tomando em
consideração que os resultados foram satisfatórios, o método do equilíbrio limite, por
meio do programa Slide 6.0, por ser mais simples e rápido, se aplica de forma mais
eficiente.
7. PROPOSTAS FUTURAS
Para trabalhos futuros, as análises realizadas no presente trabalho podem
ser estudadas utilizando superfícies de ruptura não circular, e posteriormente
comparadas com os resultados obtidos no presente trabalho para analisar se a
forma de ruptura pode ser um fator que influencia consideravelmente nos resultados.
Outra proposta seria analisar as mesmas geometrias utilizadas no presente
trabalho fixando a mesma superfície de ruptura das geometrias, e não os valores
mínimos, para analisar qual é a diferença de resultados de um método para outro.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
34
DA SILVA, Maria João Félix. Análise de Estabilidade de Taludes Pelo
Método de Equilíbrio Limite Geral. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto. Porto, 2013.
35
FREITAS, Marco Antônio Coelho. Análise de Estabilidade de Taludes
Pelos Métodos de Morgenstern-Price e Correia. Dissertação de Mestrado.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, 2011.
KRAHN, J. (2003). The 2001 R.M. Hardy lecture: The limits of limit
equilibrium analyses. Canadian Geotechnical Journal, Vol.40, pp. 643-660.
36
obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Universidade Católica de
Brasília. Brasília, 2014.
37
TONUS, Bianca Penteado de Almeida. Estabilidade de Taludes: Avaliação
dos Métodos de Equilíbrio Limite Aplicados a Uma Encosta Coluvionar e
Residual da Serra do Mar Paranaense. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
38
ANEXOS
39
ANEXO I – GEOMETRIAS DE 1 A 8 ONDE FORAM VARIADOS
MATERIAIS E INCLINAÇÕES
40
Quadro A2 - Geometrias de 5 a 8 onde foram variados materiais e inclinações
41
ANEXO II – GEOMETRIA 9 ONDE FORAM FIXADOS MATERIAIS E
VARIADA A INCLINAÇÃO
42
Quadro A4 - Geometria 9 onde foram fixados materiais e variada a inclinação
43
ANEXO III – RESULTADOS OBTIDOS NO PROGRAMA SLIDE 6.0
Fellenius 0,585 0,643 0,729 0,712 0,822 0,720 0,759 0,652 0,731 0,651
Bishop Simplificado 0,631 0,689 0,772 0,760 0,863 0,741 0,796 0,704 0,787 0,706
Janbu Simplificado 0,585 0,641 0,720 0,707 0,816 0,735 0,756 0,650 0,729 0,650
Spencer 0,624 0,685 0,771 0,754 0,859 0,733 0,794 0,696 0,781 0,697
Morgenstern e Price 0,624 0,682 0,768 0,752 0,858 0,739 0,790 0,698 0,776 0,700
Geometria 2
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,549 0,492 0,531 0,550 0,540 0,482 0,546 0,401 0,540 0,550
Bishop Simplificado 0,585 0,528 0,563 0,577 0,577 0,495 0,567 0,428 0,577 0,577
Janbu Simplificado 0,548 0,490 0,530 0,550 0,538 0,483 0,546 0,400 0,538 0,550
Spencer 0,578 0,523 0,558 0,573 0,569 0,492 0,571 0,423 0,569 0,573
Morgenstern e Price 0,576 0,521 0,555 0,571 0,570 0,490 0,561 0,421 0,570 0,571
Geometria 3
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,407 0,453 0,477 0,491 0,502 0,526 0,511 0,461 0,490 0,376
Bishop Simplificado 0,435 0,496 0,484 0,509 0,529 0,517 0,512 0,507 0,527 0,405
Janbu Simplificado 0,409 0,461 0,474 0,492 0,503 0,542 0,512 0,471 0,498 0,382
Spencer 0,425 0,478 0,485 0,499 0,520 0,535 0,512 0,486 0,510 0,389
Morgenstern e Price 0,426 0,477 0,484 0,500 0,520 0,541 0,515 0,485 0,508 0,389
Geometria 4
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 1,478 0,986 0,913 1,461 1,125 0,866 1,285 1,087 1,435 0,946
Bishop Simplificado 1,517 1,035 1,085 1,521 1,173 0,901 1,327 1,23 1,451 1,082
Janbu Simplificado 1,471 0,981 0,929 1,461 1,117 0,858 1,273 1,152 1,431 0,943
Spencer 1,516 1,027 1,063 1,513 1,165 0,893 1,325 1,224 1,453 1,109
Morgenstern e Price 1,513 1,028 1,055 1,514 1,167 0,894 1,321 1,222 1,453 1,12
Geometria 5
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,805 0,623 0,742 0,617 0,705 0,542 0,617 0,674 0,801 0,617
Bishop Simplificado 0,828 0,643 0,747 0,647 0,742 0,554 0,674 0,722 0,836 0,647
Janbu Simplificado 0,816 0,623 0,745 0,614 0,698 0,542 0,614 0,674 0,797 0,614
Spencer 0,820 0,637 0,743 0,641 0,736 0,551 0,641 0,715 0,829 0,641
Morgenstern e Price 0,829 0,636 0,748 0,641 0,737 0,548 0,641 0,717 0,834 0,641
44
Quadro A6 – Resultados da Geometria 6 à Geometria 10 obtidos no Programa Slide 6.0
Geometria 6
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 2,641 2,080 1,787 2,025 2,114 1,855 2,019 1,160 1,459 1,227
Bishop Simplificado 2,661 2,123 1,824 2,054 2,151 1,886 2,068 1,190 1,503 1,274
Janbu Simplificado 2,552 2,065 1,774 2,013 2,099 1,838 2,004 1,150 1,449 1,220
Spencer 2,661 2,119 1,820 2,051 2,150 1,880 2,067 1,186 1,499 1,269
Morgenstern e Price 2,659 2,121 1,825 2,049 2,149 1,881 2,067 1,184 1,498 1,266
Geometria 7
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,850 0,656 0,802 0,927 0,749 0,732 0,837 0,749 0,884 0,837
Bishop Simplificado 0,841 0,658 0,799 0,931 0,760 0,732 0,836 0,729 0,877 0,835
Janbu Simplificado 0,733 0,576 0,700 0,821 0,679 0,663 0,749 0,650 0,764 0,740
Spencer 0,863 0,667 0,812 0,942 0,764 0,740 0,842 0,742 0,894 0,845
Morgenstern e Price 0,858 0,668 0,812 0,948 0,763 0,735 0,841 0,740 0,897 0,845
Geometria 8
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,833 1,045 0,830 1,072 1,181 0,837 1,114 0,833 1,067 1,099
Bishop Simplificado 0,879 1,072 0,867 1,144 1,204 0,857 1,142 0,879 1,124 1,140
Janbu Simplificado 0,828 1,041 0,823 1,085 1,175 0,834 1,111 0,828 1,057 1,090
Spencer 0,872 1,067 0,862 1,136 1,200 0,853 1,143 0,872 1,118 1,136
Morgenstern e Price 0,872 1,067 0,861 1,138 1,198 0,854 1,140 0,874 1,115 1,135
Geometria 9
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 1,315 1,465 1,507 0,786 1,068 0,881 1,880 0,833 0,673 1,303
Bishop Simplificado 1,355 1,505 1,580 0,789 1,102 0,911 1,963 0,866 0,683 1,368
Janbu Simplificado 1,291 1,458 1,491 0,812 1,062 0,878 1,883 0,828 0,674 1,290
Spencer 1,368 1,500 1,574 0,800 1,099 0,906 1,952 0,859 0,687 1,362
Morgenstern e Price 1,372 1,502 1,577 0,807 1,097 0,905 1,956 0,861 0,693 1,365
Geometria 10
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 1,297 1,389 1,500 0,676 0,730 1,132 1,880 0,814 0,591 1,234
Bishop Simplificado 1,344 1,483 1,568 0,689 0,752 1,203 1,963 0,850 0,619 1,306
Janbu Simplificado 1,293 1,384 1,493 0,678 0,727 1,133 1,883 0,813 0,592 1,234
Spencer 1,343 1,474 1,566 0,682 0,746 1,200 1,952 0,843 0,612 1,301
Morgenstern e Price 1,340 1,473 1,566 0,690 0,746 1,197 1,956 0,843 0,611 1,301
45
Quadro A7 - Resultados da Geometria 1 à Geometria 5 obtidos no Programa RS2
Geometria 1
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,570 0,670 0,740 0,700 0,750 0,650 0,740 0,670 0,740 0,670
Método que mais aproxima Fellenius e Janbu S MG&P Fellenius Janbu S Janbu S Bishop S Janbu S Fellenius Fellenius Fellenius
Valor 0,585 0,682 0,729 0,707 0,816 0,741 0,756 0,652 0,731 0,651
Geometria 2
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,490 0,490 0,480 0,560 0,490 0,450 0,500 0,350 0,490 0,510
Método que mais aproxima Janbu S Janbu S Janbu S Fellenius e Janbu S Janbu S Fellenius Fellenius e Janbu S Janbu S Janbu S Fellenius e Janbu S
Valor 0,548 0,49 0,53 0,55 0,538 0,482 0,546 0,4 0,538 0,55
Geometria 3
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,430 0,490 0,450 0,490 0,490 0,490 0,490 0,490 0,470 0,370
Método que mais aproxima MG&P Bishop S Janbu S Fellenius Fellenius Bishop S Fellenius Spencer Fellenius Fellenius
Valor 0,426 0,496 0,474 0,491 0,502 0,517 0,511 0,486 0,49 0,376
Geometria 4
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 1,400 1,040 1,140 1,370 1,220 0,890 1,300 1,220 1,280 1,140
Método que mais aproxima Janbu S Bishop S Bishop S Fellenius e Janbu S Bishop S Spencer Fellenius MG&P Janbu S MG&P
Valor 1,471 1,035 1,085 1,461 1,173 0,893 1,285 1,222 1,431 1,12
Geometria 5
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,780 0,610 0,740 0,600 0,710 0,560 0,600 0,670 0,780 0,600
Método que mais aproxima Fellenius Fellenius e Janbu S Fellenius Janbu S Fellenius Bishop S Janbu S Fellenius e Janbu S Janbu S Janbu S
Valor 0,805 0,623 0,742 0,614 0,705 0,554 0,614 0,674 0,797 0,614
ANEXO IV – RESULTADOS OBTIDOS NO PROGRAMA RS2
46
Quadro A8 - Resultados da Geometria 6 à Geometria 10 obtidos no Programa RS2
Geometria 6
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 2,690 2,120 1,750 1,980 2,120 1,810 2,000 1,180 1,480 1,270
Método que mais aproxima Bishop S e Spencer Spencer e MG&P Janbu S Janbu S Fellenius Janbu S Janbu S MG&P MG&P Spencer
Valor 2,661 2,119; 2,121 1,774 2,013 2,114 1,838 2,004 1,184 1,498 1,269
Geometria 7
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,620 0,620 0,730 0,840 0,740 0,720 0,800 0,700 0,790 0,790
Método que mais aproxima Janbu S Fellenius Janbu S Janbu S Fellenius Fellenius e Bishop S Bishop S Bishop S Janbu S Bishop S
Valor 0,733 0,656 0,700 0,821 0,749 0,732 0,836 0,729 0,764 0,835
Geometria 8
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 0,860 1,050 0,860 1,140 1,200 0,920 1,200 0,890 1,200 1,200
Método que mais aproxima MG&P e Spencer Fellenius MG&P MG&P Spencer Bishop S Spencer Bishop S Bishop S Bishop S
Valor 0,872 1,045 0,861 1,138 1,2 0,857 1,143 0,879 1,124 1,14
Geometria 9
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 1,370 1,520 1,550 0,800 1,030 0,920 2,000 0,860 0,670 1,380
Método que mais aproxima MG&P e Spencer Bishop S Spencer Spencer Janbu S Bishop S Bishop S MG&P e Spencer Fellenius Bishop S
Valor 1,368 e 1,372 1,505 1,574 0,800 1,062 0,911 1,963 0,859 3 0,861 0,673 1,368
Geometria 10
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
RS2 1,340 1,500 1,570 0,680 0,740 1,200 2,000 0,840 0,600 1,300
Método que mais aproxima MG&P Bishop S Bishop S Janbu S e Spencer MG&P e Spencer Spencer Bishop S MG&P e Spencer Janbu S MG&P e Spencer
Valor 1,340 1,483 1,568 0,678 3 0,682 0,746 1,2 1,963 0,843 0,592 1,301
47
ANEXO V – PORCENTAGENS DE ERRO REFERENTES AOS AUTORES
QUE UTILIZAM O MÉTODO DO EQUILÍBRIO LIMITE EM RELAÇÃO AOS
RESULTADOS OBTIDOS NO RS2
Quadro A9 - Porcentagem de erro da Geometria 1 à Geometria 5
Geometria 1
Exemplo
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9
10
Fellenius 2,632 4,030 1,486 1,714 9,600 10,769 2,568 2,687 1,216 2,836
Bishop Simplificado 10,702 2,836 4,324 8,571 15,067 1,200 6,133 6,133 4,933 5,867
Janbu Simplificado 2,632 4,328 2,703 1,000 8,800 2,000 0,800 13,333 2,800 13,333
Spencer 9,474 2,239 4,189 7,714 14,533 2,267 5,867 7,200 4,133 7,067
Morgenstern e Price 9,474 1,791 3,784 7,429 14,400 1,467 5,333 6,933 3,467 6,667
Geometria 2
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 12,041 0,408 10,625 1,786 10,204 7,111 9,200 14,571 10,204 7,843
Bishop Simplificado 19,388 7,755 17,292 3,036 17,755 10,000 13,400 22,286 17,755 13,137
Janbu Simplificado 11,837 0,000 10,417 1,786 9,796 7,333 9,200 14,286 9,796 7,843
Spencer 17,959 6,735 16,250 2,321 16,122 9,333 14,200 20,857 16,122 12,353
Morgenstern e Price 17,551 6,327 15,625 1,964 16,327 8,889 12,200 20,286 16,327 11,961
Geometria 3
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 5,349 7,551 6,000 0,204 2,449 7,347 4,286 5,918 4,255 1,622
Bishop Simplificado 1,163 1,224 7,556 3,878 7,959 5,510 4,490 3,469 12,128 9,459
Janbu Simplificado 4,884 5,918 5,333 0,408 2,653 10,612 4,490 3,878 5,957 3,243
Spencer 1,163 2,449 7,778 1,837 6,122 9,184 4,490 0,816 8,511 5,135
Morgenstern e Price 0,930 2,653 7,556 2,041 6,122 10,408 5,102 1,020 8,085 5,135
Geometria 4
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 5,571 5,192 19,912 6,642 7,787 2,697 1,154 10,902 12,109 17,018
Bishop Simplificado 8,357 0,481 4,825 11,022 3,852 1,236 2,077 0,820 13,359 5,088
Janbu Simplificado 5,071 5,673 18,509 6,642 8,443 3,596 2,077 5,574 11,797 17,281
Spencer 8,286 1,250 6,754 10,438 4,508 0,337 1,923 0,328 13,516 2,719
Morgenstern e Price 8,071 1,154 7,456 10,511 4,344 0,449 1,615 0,164 13,516 1,754
Geometria 5
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 3,205 2,131 0,270 2,833 0,704 3,214 2,833 0,597 2,692 2,833
Bishop Simplificado 6,154 5,410 0,946 7,833 4,507 1,071 12,333 7,761 7,179 7,833
Janbu Simplificado 4,615 2,131 0,676 2,333 1,690 3,214 2,333 0,597 2,179 2,333
Spencer 5,128 4,426 0,405 6,833 3,662 1,607 6,833 6,716 6,282 6,833
Morgenstern e Price 6,282 4,262 1,081 6,833 3,803 2,143 6,833 7,015 6,923 6,833
48
Quadro A10 - Porcentagem de erro da Geometria 6 à Geometria 10
Geometria 6
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 1,822 1,887 2,114 2,273 0,283 2,486 0,950 1,695 1,419 3,386
Bishop Simplificado 1,078 0,142 4,229 3,737 1,462 4,199 3,400 0,847 1,554 0,315
Janbu Simplificado 5,130 2,594 1,371 1,667 0,991 1,547 0,200 2,542 2,095 3,937
Spencer 1,078 0,047 4,000 3,586 1,415 3,867 3,350 0,508 1,284 0,079
Morgenstern e Price 1,152 0,047 4,286 3,485 1,368 3,923 3,350 0,339 1,216 0,315
Geometria 7
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 37,097 5,806 9,863 10,357 1,216 1,667 4,625 7,000 11,899 5,949
Bishop Simplificado 35,645 6,129 9,452 10,833 2,703 1,667 4,500 4,143 11,013 5,696
Janbu Simplificado 18,226 7,097 4,110 2,262 8,243 7,917 6,375 7,143 3,291 6,329
Spencer 39,194 7,581 11,233 12,143 3,243 2,778 5,250 6,000 13,165 6,962
Morgenstern e Price 38,387 7,742 11,233 12,857 3,108 2,083 5,125 5,714 13,544 6,962
Geometria 8
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 3,140 0,476 3,488 5,965 1,583 #VALOR! 7,167 6,404 11,083 8,417
Bishop Simplificado 2,209 2,095 0,814 0,351 0,333 6,848 4,833 1,236 6,333 5,000
Janbu Simplificado 3,721 0,857 4,302 4,825 2,083 9,348 7,417 6,966 11,917 9,167
Spencer 1,395 1,619 0,233 0,351 0,000 7,283 4,750 2,022 6,833 5,333
Morgenstern e Price 1,395 1,619 0,116 0,175 0,167 7,174 5,000 1,798 7,083 5,417
Geometria 9
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 4,015 3,618 2,774 1,750 3,689 4,239 6,000 3,140 0,448 5,580
Bishop Simplificado 1,095 0,987 1,935 1,375 6,990 0,978 1,850 0,698 1,940 0,870
Janbu Simplificado 5,766 4,079 3,806 1,500 3,107 4,565 5,850 3,721 0,597 6,522
Spencer 0,146 1,316 1,548 0,000 6,699 1,522 2,400 0,116 2,537 1,304
Morgenstern e Price 0,146 1,184 1,742 0,875 6,505 1,630 2,200 0,116 3,433 1,087
Geometria 10
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 3,209 7,400 4,459 0,588 1,351 5,667 6,000 3,095 1,500 5,077
Bishop Simplificado 0,299 1,133 0,127 1,324 1,622 0,250 1,850 1,190 3,167 0,462
Janbu Simplificado 3,507 7,733 4,904 0,294 1,757 5,583 5,850 3,214 1,333 5,077
Spencer 0,224 1,733 0,255 0,294 0,811 0,000 2,400 0,357 2,000 0,077
Morgenstern e Price 0,000 1,800 0,255 1,471 0,811 0,250 2,200 0,357 1,833 0,077
49
ANEXO VI – GRÁFICOS DE COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS
OBTIDOS NOS PROGRAMAS SLIDE 6.0 E RS2
50
Figura A3 - Comparação dos resultados para a Geometria 3
51
Figura A5 - Comparação dos resultados para a Geometria 5
52
Figura A7 - Comparação dos resultados para a Geometria 7
53
Figura A9 - Comparação dos resultados para a Geometria 9
54
ANEXO VII - ARTIGO DESTE TRABALHO NO FORMATO DA REVISTA
UNISCIENTIAE
55
Palavras-chave: estabilidade de taludes, método do equilíbrio-limite, método dos elementos
finitos.
ABSTRACT: In civil engineering works, the need for the slope stability study has been
gaining momentum these days, due to a factor such as the great movement of land, from the opening
of new areas due to the large population increase and, consequently, new buildings. In this way, it is
correct to make a stability analysis of the slopes where there is a risk of rupture. Works such as dam
constructions and slope conformations, mining operations has also been subject to stability analysis,
increasingly necessary due to the size of the enterprise. Together with this analysis, a preliminary
study is carried out at the sites for the constructions, presenting the risks of rupture and, later, stability
solutions to avoid possible future problems. These analyzes, done in the past using abacuses like
Hoek and Bray (1981), Bishop and Morgenstern (1960), among others, have been increasingly made
through computer programs that work with different methods to be able to identify the safety factor of
the problem under analysis. From the results obtained, it is possible to define the best geometry to
achieve stability, avoiding the risk of rupture. In the present work, a comparison was made between
the analyzes made using two different methods, being the Limit Equilibrium Method (LEM) and Finit
Elements Method (FEM). A hundred situations were analyzed, varying geometry, water level position
and resistance parameters. Each situation, like dam or slope presented in the technical literature,
werw analysed at software Slide 6.0, using the LEM, and at software RS2 (Phase 2) that uses the
FEM, both of Rocscience. In the use of FEM, it is done by reducing the shear strength. The purpose
of the survey is to conduct a survey, for each situation analyzed, of the values of safety factor by
methods that work with circular and non-circular surfaces, thus covering those of Bishop, Fellenius,
Jambu, Morgenstern & Price and Spencer, comparing them with the factors of reduction of the shear
strength provided in the analysis of elements finite. Of the 100 analyzes performed in MEL, the
minimum FSs under analysis ranged from 0.35 to 2.69. According to the values found, it was possible
to conclude that the parameters that differentiate the methods used in the equilibrium limit analysis
did not influence significantly in the results.
Keywords: slope stability, Limit equilibrium method, Finite element method.
1. INTRODUÇÃO
A necessidade do estudo sobre estabilidade de taludes vem ganhando força
nos dias atuais, pelo fato da grande movimentação de terra, resultante da abertura
de novas áreas, devido ao aumento populacional e, consequentemente, novas
construções. Como, na maioria das vezes, essas novas áreas são proporcionadas
de forma irregular, as encostas ficam sujeitas a ruptura, gerando riscos às vidas das
pessoas, perdas materiais, entre outros. Desta forma, uma das alternativas
encontradas é fazer uma análise da estabilidade dos taludes e encostas onde existe
risco de ruptura. Outro fato importante é realizar um estudo prévio nos locais
regulamentados para construção, apresentando os riscos de ruptura e,
posteriormente, soluções de estabilidade para evitar possíveis problemas futuros.
Uma das alternativas é utilizar métodos para realizar a análise da estabilidade
dos taludes, conseguindo encontrar a melhor geometria para alcançar a solução de
possíveis problemas, evitando o risco de ruptura. Os métodos existentes são
56
divididos em duas técnicas de análise: probabilístico e determinístico. Segundo
Dyminski (S.D, p10) a análise probabilística “requer conhecimento das distribuições
de probabilidade ou das funções de densidade de probabilidade das variáveis
aleatórias associadas ao problema”. Ainda segundo Dyminski (S.D, p11) as análises
determinísticas são “realizadas em função do fator ou coeficiente de segurança (F),
que por sua vez pode ter diversas definições”.
Atualmente, as análises de estabilidade de taludes são comumente realizadas
por métodos determinísticos (MAIA e SUAREZ, 2016, p.1).
As análises determinísticas envolvem os seguintes métodos:
Análise limite, que se baseia no uso de teorias de limite inferior e superior da
teoria da plasticidade.
Tensão-deformação, que envolve métodos numéricos, onde o mais comum é o
método dos elementos finitos (MEF).
Equilíbrio limite, onde engloba os chamados métodos tradicionais.
No presente trabalho, serão feitas análise e comparação de dois métodos de
análise determinística: método do equilíbrio limite e método dos elementos finitos.
O método do equilíbrio limite permite a determinação do fator de segurança do
talude, utilizando dados de propriedades em geral do talude, que são obtidas em
campo e laboratório. As análises determinam se o talude tem resistência suficiente
para suportar as tensões de cisalhamento que tendem a provocar o deslizamento.
Existem vários autores que utilizaram do método de equilíbrio limite para criar
formulações, sendo algumas mais rigorosas e precisas.
O método dos elementos finitos propõe que o talude seja dividido em pequenos
elementos, os quais passam a representar o domínio contínuo do problema. O
número infinito de variáveis desconhecidas é substituído por um número limitado de
elementos de comportamento bem definido. Os elementos podem apresentar formas
triangulares, quadrilaterais, entre outras, dependendo do tipo e dimensão do
problema. Os elementos são conectados entre si por nós. A precisão do método dos
elementos finitos depende da quantidade e tamanho dos elementos, onde quanto
menor for o tamanho e maior número de elementos, maior a precisão.
Segundo Hammah et al. (2005), uma das técnicas mais populares para realizar
a análise da estabilidade pelo método dos elementos finitos é a abordagem de
redução da resistência ao cisalhamento.
57
No presente trabalho, foram feitas análise e comparação de dois métodos de
análise determinística: método do equilíbrio limite e método dos elementos finitos.
Foram traçadas diferentes geometrias de talude, variando nível d’água,
inclinação e parâmetros de resistência. Essas geometrias foram lançadas no
programa Slide 6.0, que utiliza o método do equilíbrio limite, e no programa RS2,
ambos da Rocscience, que utiliza o método dos elementos finitos. Foram
comparados os fatores de segurança gerados pelos dois programas.
Este projeto teve como justificativa a necessidade de se comparar dois
métodos por meio de diferentes programas, mostrando a diferença entre eles, os
fatores que influenciam de forma positiva e negativa e, por fim, apresentar os
argumentos para a discussão dos resultados, implicando assim em uma possível
continuidade do trabalho por meio de outros graduandos de forma mais precisa.
2. MATERIAL E MÉTODO
A metodologia utilizada no presente projeto consta na análise de cem
diferentes geometrias, onde existe variação de características como inclinação,
parâmetros de resistência, e diferentes camadas em dois diferentes programas,
Slide 6.0 e RS2, que utilizam, respectivamente, o método do equilíbrio-limite e
método dos elementos finitos. A análise consiste na comparação dos resultados
encontrados nos dois programas citados.
58
foi variada a inclinação do talude dez vezes, contabilizando noventa geometrias. Por
último, foram analisadas as mesmas dez geometrias citadas anteriormente, porém
com outros materiais que também foram fixados para todas as dez geometrias. Foi
dado um total de 100 geometrias estudadas. No Programa Slide 6.0, foram
verificados cinco diferentes fatores de segurança que correspondem às cinco
diferentes teorias que serão utilizadas no programa: Fellenius, Bishop Simplificado,
Janbu Simplificado, Spencer e Morgenstern & Price (Figura 1). A análise dos
resultados foi realizada sempre para ruptura circular e levando em consideração
sempre o menor valor de fator de segurança.
59
Figura 2 - Demonstração da divisão da geometria realizada pelo RS2 por meio de nós.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados encontrados nos dois programas serão apresentados nos
tópicos a seguir, demonstrando em quadros somente a referência da Geometria 1.
60
3.1 Fatores de Segurança Gerados no Slide 6.0
Os resultados referentes à Geometria 1 encontram-se no Quadro 1.
Fellenius 0,585 0,643 0,729 0,712 0,822 0,720 0,759 0,652 0,731 0,651
Bishop Simplificado 0,631 0,689 0,772 0,760 0,863 0,741 0,796 0,704 0,787 0,706
Janbu Simplificado 0,585 0,641 0,720 0,707 0,816 0,735 0,756 0,650 0,729 0,650
Spencer 0,624 0,685 0,771 0,754 0,859 0,733 0,794 0,696 0,781 0,697
Morgenstern e Price 0,624 0,682 0,768 0,752 0,858 0,739 0,790 0,698 0,776 0,700
Geometria 2
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,549 0,492 0,531 0,550 0,540 0,482 0,546 0,401 0,540 0,550
3.2 Fatores0,585
de Segurança
Bishop Simplificado 0,528 0,563 Gerados
0,577 no
0,577RS2 0,495 0,567 0,428 0,577 0,577
Janbu Simplificado 0,548 0,490 0,530 0,550 0,538 0,483 0,546 0,400 0,538 0,550
Os resultados0,578
Spencer referentes
0,523 à 0,558
Geometria
0,573 1 encontram-se
0,569 0,492 no Quadro
0,571 0,423 2.0,569 0,573
Morgenstern e Price 0,576 0,521 0,555 0,571 0,570 0,490 0,561 0,421 0,570 0,571
Quadro 2 - Resultados referentes à Geometria 1 obtidos no RS2
Geometria 3
Método Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Geometria
Exemplo 4 1
Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo 10
Fellenius 0,805 0,623 0,742 0,617 0,705 0,542 0,617 0,674 0,801 0,617
Porcentagem
Bishop Simplificado
de Erro
0,828 0,643 0,747 0,647 0,742 0,554 0,674 0,722 0,836 0,647
Janbu Simplificado
A comparação inicial foi feita analisando a porcentagem de erro que 0,614
0,816 0,623 0,745 0,614
cada 0,698 0,542 0,614 0,674 0,797
Spencer 0,820 0,637 0,743 0,641 0,736 0,551 0,641 0,715 0,829 0,641
( )
61
Quadro 3 - Porcentagens de erro referentes aos autores que utilizam do método do
equilíbrio limite
Porcentagem de Erro Total
Método %
Fellenius 5,229
Bishop Simplificado 5,495
Janbu Simplificado 5,206
Spencer 5,255
Morgenstern e Price 5,225
62
Figura 3 - Comparação dos resultados para a Geometria 1
4. CONCLUSÕES
De acordo com os valores encontrados, foi possível concluir que os
parâmetros que diferenciam os métodos utilizados na análise de equilíbrio-limite não
influenciaram de forma significativa nos resultados. Por outro lado, a utilização do
método do equilíbrio limite se dá de forma simples e rápida, o que motiva uma maior
aplicação para análises de estabilidade.
No presente trabalho o método dos elementos finitos demonstrou grande
semelhança aos resultados obtidos pelo método do equilíbrio limite. No entanto, a
demanda de tempo utilizada para uma análise mais precisa é um fator de grande
importância quando se trata de rendimento. Logo, para a análise realizada no
63
presente trabalho, tomando em consideração que os resultados foram satisfatórios,
o método do equilíbrio limite, por meio do programa Slide 6.0, por ser mais simples e
rápido, se aplica de forma mais eficiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Hammah, R.E, Yacoub, T.E. and Corkum, B.C. (2005) The Shear Strength
Reduction Method for the Generalized Hoek-Brown Criterion. In. 40th U.S.
Symposium on Rock Mechanics (USRMS): Rock Mechanics for Energy, Mineral and
Infrastructure Development in the Northern Regions, held in Anchorage, Alaska,
June 25-29.
64