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Relatório
Índice ............................................................................................................................... ii
Índice de Figuras .............................................................................................................. iv
2. Contextualização ....................................................................................................... 7
3. Procura e Previsão ..................................................................................................... 8
Período 1 ............................................................................................................................... 41
Período 2 ............................................................................................................................... 41
ii
Período 3 ............................................................................................................................... 41
Período 4 ............................................................................................................................... 41
Período 1 ............................................................................................................................... 42
Período 2 ............................................................................................................................... 43
Período 3 ............................................................................................................................... 45
Período 4 ............................................................................................................................... 46
Apêndice V – Análise da Segunda Repartição em Períodos ...... Erro! Marcador não definido.
Apêndice VI – Variação do Lead Time ...................................... Erro! Marcador não definido.
Apêndice VI – Variação do Nível de Serviço ............................. Erro! Marcador não definido.
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ÍNDICE DE FIGURAS
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Figura 30 - Média e desvio padrão para os vários ingredientes no 4º período ..................................... 30
Figura 31 - Média e desvio padrão durante o prazo de entrega para os vários ingredientes no 4º período
........................................................................................................................................................ 30
Figura 32 - Custos totais do período 4 ............................................................................................... 32
Figura 33 - Custos totais em cada período ........................................................................................ 32
Figura 34. Custos totais 1º Período ................................................................................................... 33
Figura 35. Custos totais 2º Período ................................................................................................... 33
Figura 36. Custos totais 3º Período ................................................................................................... 33
Figura 37. Custos totais 4º Período ................................................................................................... 33
Figura 38 - Custos totais 2022.......................................................................................................... 33
Figura 39 - Custos totais 2022.......................................................................................................... 34
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1. INTRODUÇÃO
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
De modo a retratar o contexto descrito no enunciado, foi elaborado o seguinte esquema da Figura 1,
Figura 1generalizando como está dividida a empresa CHOCOTOWN.
A CHOCOTOWN está por isso dividida num setor de produção e um setor de distribuição.
O setor de distribuição procura satisfazer diretamente a procura dos retalhistas através da gestão de
stocks de caixas em seis armazéns espalhados por Mumbai, estando a estes associados dealers e
vendedores que estabelecem contacto direto com os clientes.
Como produto de entrada neste setor temos as caixas com 2000 barras de King’s Break cada,
provenientes do setor produtivo, sendo o mesmo produto inerente às saídas deste setor.
Apenas existe inventário de caixas, sendo que o lead time é de 15 dias, estando associado um custo de
transporte de 176$ por encomenda e um custo de posse mensal de 2,5% do custo de aquisição de cada
caixa, este dado por 26$.
O setor de produção é constituído por uma fábrica que tem como objetivo satisfazer a procura de caixas
exigida pelo setor de distribuição. Para isto deve-se recorrer à gestão adequada do inventário de caixas
e de ingredientes. Como produto de entrada neste setor temos os ingredientes a considerar na
constituição da barra King’s Break. Os ingredientes são idealizados para a produção das barras de
chocolate que por sua vez são transcritas em caixas de 2000 barras, sendo estas o produto de saída
neste setor. Uma vez que a procura é dada por caixas, e de forma a serem determinadas as procuras
de cada ingrediente, é feito o processo inverso, ou seja, a transformação de caixas em barras e de barras
em ingredientes. À encomenda de ingredientes foi associado um lead time de 2 dias, estando os custos
de posse, aquisição e transporte discriminados no ficheiro Excel fornecido para a realização deste
trabalho. O custo de posse mensal das caixas é obtido da mesma forma que no setor de distribuição, ou
seja, 2,5% do custo de aquisição de cada caixa, este dado por 26$.
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3. PROCURA E PREVISÃO
De modo a ser possível estimar a procura para o ano de 2022, foi necessário de analisar os dados
fornecidos. Aqui, é possível perceber que existe um período no qual há um decréscimo significativo no
número de caixas de chocolates vendidas. Este período estende-se desde o mês de abril de 2020 até ao
mês de março de 2021, onde as vendas voltaram a aumentar de acordo com a tendência dos restantes
dados. O intervalo de tempo supracitado corresponde ao início da crise pandémica que assolou o mundo.
Na Índia, tal como em grande parte dos países, foi decretado um período de confinamento, onde as
saídas de casa foram limitadas, o que por sua vez se traduz numa menor afluência aos retalhistas.
Assim, é normal que exista uma diminuição da procura dos produtos, afetando a produção.
Assim, de modo a poder efetuar uma análise mais linear dos dados em questão, optou-se por remover
este período de tempo do ano, substituindo-o com os dados relativos ao ano seguinte.
Após este ajuste dos dados fornecidos, é necessário decompor a série temporal, de modo a poder
analisá-la com maior detalhe. Esta decomposição permitiu obter dados vitais para o estudo da série,
como a tendência, a sazonalidade e os erros aleatórios. Para tal, foi efetuada uma decomposição
recorrendo ao software R, cujo resultado se encontra na Figura 2.
Com base nesta decomposição, como esperado, é possível registar uma tendência de aumento de
vendas ao longo dos anos. Para além disso, relativamente à existência de sazonalidade, é possível
perceber que existe um aumento da procura a meio de cada ano, correspondendo aos meses de verão.
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Posto isto, é fuclral escolher o modelo que melhor se ajusta aos dados, de modo a ser possível extrapolar
valores futuros com base naquilo que nos foi dado. Foi por isso necessário escolher entre o modelo Holt—
Winters, útil para o estudo de séries com tendência, e o modelo ARIMA.
Para isto, foi focada a comparação de estatísticas resultantes da previsão da procura de caixas para o
ano de 2022, nomeadamente o BIC (Bayesian Information Criterion) e a estatística de Ljung-Box. As
previsões dos modelos Holt-Winters e ARIMA, bem como as estatísticas supracitadas, encontram-se na
Figura 3.
Com base na comparação direta de estatísticas, é percetível que o ARIMA é o melhor modelo. No entanto,
é importante ser crítico com os resultados. Analisando a previsão do modelo ARIMA, é possível observar
que todos os valores previstos para 2022 resultam numa diminuição de procura de caixas, contrariando
a tendência dos últimos 4 anos.
Assim, a nova comparação prendeu-se com uma previsão do ano de 2021, de modo a compará-la com
os valores reais desse ano. Isto é feito através do MAD (Desvio Absoluto Médio), que permite descobrir
que modelo efetivamente se ajusta melhor aos nossos dados. A comparação entre os dois modelos, bem
como os respetivos gráficos encontram-se na Figura 4.
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Figura 4 - Comparação entre modelos para o ano de 2021
Com base nestes testes, é possível verificar que o modelo Holt-Winters é o que prevê a procura de forma
mais fidedigna, sendo esse que a equipa irá utilizar na previsão da procura.
Antes de poder efetivamente prever a procura, torna-se importante dividir o ano em vários períodos. Isto
porque analisando o ano como um todo, e adotando um nível médio de encomenda, ir-se-ia incorrer em
alturas de muito stock, seguidas de alturas com insuficiência de produto face à procura, o que implicaria
o aumento do número de encomendas. De seguida, na Figura 5, encontra-se um gráfico de barras com
os valores da procura de caixas relativas a cada mês.
Assim, achou-se pertinente apresentar dois agrupamentos diferentes: uma divisão com base no número
médio de vendas durante cada mês, bem como uma divisão trimestral mais simples. O primeiro
agrupamento foi feito da seguinte forma: janeiro, fevereiro e março; abril e maio; junho, julho, agosto,
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setembro e outubro; novembro e dezembro. A equipa acredita, deste modo, ajustar o estudo de forma
mais realista, uma empresa com uma procura dinâmica.
O próximo passo prendeu-se com o teste da normalidade de cada agrupamento, presente no Testes à
Normalidade.
É importante destacar o primeiro agrupamento, onde só é possível realizar o teste da normalidade para
o primeiro e o terceiro elementos, visto que os restantes não possuem um número de amostras que
possibilite este teste. Assim, o grupo optou por extrapolar os testes da normalidade do segundo e quarto
elementos com base nos resultados obtidos nos outros dois.
Com base nos valores obtidos, concluiu-se que os conjuntos 1 e 3 seguem uma distribuição normal.
Assim, com base no que foi dito anteriormente, extrapolou-se que 2 e 4 também seguem a mesma
distribuição.
Por fim, provada a normalidade das amostras, calculou-se as respetivas médias, desvios padrão e erros
relativos a cada mês. Os valores para o agrupamento baseado no número de vendas mensal, bem como
para o agrupamento trimestral, estão presentes na Figura 6 e Figura 7, respetivamente.
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Ao longo do relatório, será enfatizado o primeiro agrupamento, acreditando ser aquele que permitirá
contrair um menor valor de custos. Em Análise da Segunda Repartição em Períodos, explorar-se-á o
segundo agrupamento
A equipa de vendas e distribuição não fornece um valor concreto para os custos de quebra (𝐶2 ), sendo
que o valor de 97% para o nível de serviço é apenas dado como expectável (ou seja, é expectável que a
probabilidade de quebra seja de 3%). Posto isto, não é correto simplesmente assumir que este valor é
ótimo, o que por sua vez inviabiliza a obtenção de um valor verosímil para 𝐶2 . Logo, este nível de serviço
apenas pode ser entendido como uma restrição imposta no modelo a desenvolver.
De modo a proporcionar uma análise o mais de acordo com o contexto descrito, não devem ser
assumidos valores para o nível de serviço ou 𝐶2 , dado que procurar a sua obtenção poderá incorrer em
falácias ainda maiores associadas à definição dos custos totais e do modelo.
Tendo em vista chegar-se à conclusão de que o modelo Nível de Encomenda é o adequado para o
contexto apresentado, foi avaliada a aplicação dos modelos lecionados ao longo da unidade curricular
que por sua vez poderiam vir a servir o propósito pedido, sendo estes o modelo quantidade económica
de encomenda (QEE), ciclo de encomenda e nível de encomenda.
O modelo QEE (𝐶1 , 𝐶3 ) não admite a possibilidade de existir um stock de segurança (𝑆S), assume que
a procura é determinística, ou seja, conhecida e constante, e que os reaprovisionamentos são infinitos e
instantâneos. Posto isto, não são admitidas ruturas neste modelo, sendo o nível de serviço 100%. Uma
vez que o contexto retratado no problema não age em conformidade com as necessidades do modelo (o
reaprovisionamento não é infinito nem instantâneo, por exemplo), esta opção foi desconsiderada. Como
a empresa pretende que a gestão de inventário seja flexível e adaptável às mudanças na procura das
barras King’s Break, é fundamental considerar a existência de um stock de segurança, corroborando a
decisão por detrás da exclusão do modelo QEE.
No que toca à avaliação da implementação do modelo ciclo de encomenda, o principal motivo para
descartar este modelo prende-se com o facto de o ano de 2022 ter sido repartido em períodos para
atender ao agrupamento de meses com procuras semelhantes, o que acabará por inviabilizar a aplicação
de revisões a intervalos regulares como o modelo assim o requere. A aplicação deste modelo poderia
levar a situações em que o ajuste feito aos requisitos do modelo não servissem as necessidades do
período seguinte (Por exemplo, a transição de um período para outro poderá acontecer durante um
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“período” t dado como o intervalo de tempo regular associado às revisões). Para além disto, este modelo
exige apenas revisões pontuais do stock-em-mão, algo que não se prova realizável devido também motivo
descrito anteriormente – pode não servir as necessidades do período seguinte, podendo vir a incorrer
em ruturas ou excesso de stock após a mudança do período.
Chega-se, então, ao modelo que pode ser aplicado com dados expostos no enunciado: nível de
encomenda. Todos os atributos necessários ao modelo estão compreendidos no problema apresentado.
Sendo admitida como razoável uma quantidade de encomenda calculada a partir da QEE, é possível
efetuar o seu cálculo pois são fornecidos os dados de custo de posse (𝐶1 ) e custo de encomenda (𝐶3 ),
tanto para as caixas como para os ingredientes.
2𝐶3
𝑞∗ = √
𝐶1
Sendo assim, e recordando a decisão supracitada por detrás da exclusão do custo de quebra, as funções
custo total apenas têm em conta o custo de posse e custo de encomenda:
𝐶𝑇 = 𝐶1 (𝑞/2 + 𝑆 − 𝜇𝐷𝐷𝐿𝑇 ) + 𝐶3 (𝑟/𝑞) + 𝑏𝑟
Além disso, uma vez que a gestão de inventário incide sobre diversos produtos diferentes, o modelo
escolhido deve ser capaz de atender às diferentes procuras de cada produto e de cada período, sendo
por este motivo elaborado um modelo para cada produto em cada período. Desta maneira, as
quantidades em stock para cada modelo podem atingir o nível de encomenda, 𝑆, em alturas diferentes,
fazendo com que apenas se lance encomendas quando é necessário, resultando numa coordenação do
sistema de encomendas.
A concretização da equação dos custos totais requer a convolução da procura durante o prazo de entrega,
caracterizada pelas seguintes equações da média e da variância:
𝜇𝐷𝐷𝐿𝑇 = 𝑟𝑙
𝜎 2 𝐷𝐷𝐿𝑇 = 𝑙𝜎𝑟 2 + 𝑟 2 𝜎𝑙 2
Como os prazos de entrega considerados são constantes, 𝑟 2 𝜎𝑙 2 = 0, a equação resume-se à sua
primeira parcela: 𝜎 2 𝐷𝐷𝐿𝑇 = 𝑙𝜎𝑟 2 .
Dado que a procura segue uma distribuição normal, como verificado anteriormente, então
𝐷𝐷𝐿𝑇 (𝜇𝐷𝐷𝐿𝑇 , 𝜎𝐷𝐷𝐿𝑇 ), sendo possível determinar 𝑆 e 𝑆𝑆 através das equações:
𝑆 = 𝜇𝐷𝐷𝐿𝑇 + 𝑍𝜎𝐷𝐷𝐿𝑇
𝑆𝑆 = 𝑍𝜎𝐷𝐷𝐿𝑇
𝑍 é uma variável aleatória que segue uma distribuição normal standard e pode ser entendida como o
𝑆−𝜇𝐷𝐷𝐿𝑇
fator de segurança contra a possibilidade de quebra. (𝑍~𝑁(1,0) e 𝑍 = ).
𝜎𝐷𝐷𝐿𝑇
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A partir do nível de serviço de 97% a praticar pela Chocotown, determina-se que 𝑃(𝐷𝐷LT > 𝑆) = 0,03.
Consultando uma tabela normalizada da distribuição normal, verifica-se que 𝑍 = 1,89.
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5. DISTRIBUIÇÃO
6. PRODUÇÃO
Com o intuito de saber a quantidade a encomendar de cada ingrediente assumiu-se que a quantidade
procurada de caixas na secção de distribuição seria igual à quantidade procurada de King’s Break, uma
vez que a secção de produção tem de produzir a quantidade que a secção de distribuição encomenda,
𝑟
de maneira a satisfazer a procura, logo tem de produzir 𝑞 × 𝑞 ,(representando 𝑞 a quantidade a
encomendar de caixas em cada período e 𝑟 a respetiva procura nesse período), ou seja, tem de produzir
𝑟 barras de King’s Break.
Assim sendo, começou-se por fazer uma conversão do número de caixas procuradas no número de
barras King’s Break procuradas, posto que:
1 caixa = 100 sacos
1 saco = 20 barras
Posto isto, sabendo que uma barra tem 30 gramas e:
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Calculou-se, para cada período, a quantidade mensal necessária de cada ingrediente (em Kg) para a
produção das barras, ou seja, a quantidade procurada de cada ingrediente. Dado que estas quantidades
são calculadas a partir da quantidade procurada de caixas, assumiu-se que a quantidade procurada de
cada ingrediente (tal como a quantidade procurada das caixas) também segue uma distribuição normal,
pelo que calculamos a média e desvio padrão da procura em cada período.
Figura 8.
Assim, sabendo da existência desta margem de lucro, é necessário efetuar uma previsão do preço de
cacau para os meses subsequentes. Relativamente aos dados fornecidos, estes não contavam com os
valores nos fins de semana e em alguns feriados, pelo que não foram incluídos.
Assim, foi efetuada uma análise ACF, de modo a entender de que forma é que os valores do presente
foram influenciados pelos valores passados. O respetivo gráfico encontra-se na Figura 9.
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Figura 9 - Gráfico ACF
Deste gráfico é possível averiguar que os valores mais próximos do momento atual têm mais influência
do que dados mais distantes temporalmente. Com base nisto, a opção consistiu numa previsão com
base numa média móvel de 1 mês, visto que este modelo dá também maior relevância aos valores
recentes. Utilizou-se este método de modo a prever o restante ano de 2022. É relevante notar que grande
parte dos valores previstos utilizam valores resultantes da aplicação deste método. O gráfico
correspondente à previsão encontra-se na Figura 10.
Com base nesta previsão, concluiu-se que o valor do ingrediente converge para o valor de 2351,9 $ por
tonelada, sendo esse o valor que irá ser utilizado.
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Por fim, de modo a aplicar este preço aos descontos de quantidade, apenas foi necessário multiplicar o
valor do ingrediente pelas respetivas taxas de lucro e custo fixo.
No que diz respeito aos custos associados aos ingredientes, cada um tem um custo de posse e de
encomenda associado. No que diz respeito ao 𝐶1 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 , este depende do preço de aquisição, podendo
tomar os seguintes valores, descritos na Figura 11, para cada ingrediente:
Relativamente, ao custo de encomenda de cada ingrediente 𝐶3 , este assume um único valor e é diferente
para cada ingrediente – Figura 12.
Na produção, definiu-se que o lead time segue uma distribuição normal de média igual a 2 dias (ou seja,
0,09 meses, uma vez que a distribuição trabalha 22 dias por mês) e é constante, sendo por isso o desvio
padrão igual a 0 - 𝑙~𝑁(0,09; 0). Ou seja, os ingredientes encomendados pela produção demoram 2
dias a chegar, o que significa que os fornecedores demoram 2 dias a deslocar-se para a secção de
produção. Definiu-se um lead time inferior ao da distribuição, uma vez que a secção de distribuição e
produção se encontram muito afastadas, mas os fornecedores se encontram próximos da secção de
produção.
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6.5 Quantidade encomendada de cada ingrediente (descontos de aquisição)
Para cada produto, foram apresentados diferentes preços de aquisição, com e sem descontos de
quantidade. Assim sendo, para decidir a quantidade mais vantajosa a encomendar de cada um foi
necessário calcular o custo total de cada opção e comparar.
Posto isto, começou-se por calcular a quantidade a encomendar (𝑞) ao preço mais baixo e analisar se
este pertence ao intervalo de desconto. Caso pertença, esta é a quantidade que devemos encomendar,
caso contrário teremos de considerar o valor que pertence ao intervalo de desconto mais próximo do
valor que obtivemos e calcular os custos totais. Posteriormente, repete-se este método para o segundo
preço mais baixo, e se necessário para todos os preços disponíveis, comparando-se os custos totais,
optando-se pela quantidade que contrai um custo menor.
Assim sendo, com base nos valores do lead time (comum a todos os ingredientes), na procura, procura
durante o prazo de entrega, custo de encomenda e diferentes custos de aquisição de cada ingrediente,
procedeu-se aos cálculos acima descritos para decidir a quantidade mais vantajosa a encomendar de
maneira a reduzir os custos e não gerar stock excessivo.
A secção de Distribuição encomenda caixas à secção de Produção. Como a cada ordem são
encomendadas 𝑞 caixas, tal facto pressupõe a existência de stock de caixas na Produção. Conhecendo-
se o Custo de Posse de 2,5% do custo de aquisição de $26, calcularam-se os custos associados. Para
𝑟
tal, foi considerado um stock médio de 𝑞. Pelo facto de se desconhecer o período de produção das caixas,
assumiu-se que, em média, estaria metade do valor da quantidade de caixas procuradas em stock.
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7. ANÁLISE DA PRIMEIRA REPARTIÇÃO EM PERÍODOS
Neste capítulo, procedeu-se à análise da secção de distribuição e de produção, com base na primeira
repartição em períodos do ano de 2022, apresentada em Repartição do ano de 2022 em períodos. O
objetivo deste capítulo é determinar os custos que a empresa Chocotown terá de suportar no final do
ano.
Distribuição
Para definir a quantidade que a secção encomenda de caixas, de maneira a satisfazer a procura,
começou-se por definir a média e desvio padrão da mesma no período 1 – Figura 13.
Com a procura definida e o lead time de 0.68 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura de
caixas durante o prazo de entrega - Figura 14.
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Concluindo, no primeiro período, deve-se encomendar 724 caixas a um custo de aquisição de $26 por
caixa, quando o stock disponível atingir 738 caixas.
Produção
Para definir a quantidade a encomendar de cada ingrediente, começou-se por definir a média e desvio
padrão da procura de cada um no período 1, como se observa na Figura 15.
Com a procura definida e o lead time de 0.09 meses calculamos a média e desvio padrão da procura
durante o prazo de entrega - Figura 16.
Com estes parâmetros definidos, analisou-se a quantidade a encomendar de cada ingrediente (𝑞), tendo
em atenção os descontos propostos pelos fornecedores. No Apêndice III - Cálculos relativos à quantidade
a encomendar de cada Ingrediente, encontram-se os cálculos efetuados para decidir a quantidade a
encomendar de cada ingrediente e o respetivo preço. Com base nos mesmos, chegaram-se às seguintes
conclusões.
Cocoa Powder
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(9867,69046; 507,831384)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(897,0627691; 153,116923)
𝐶3 = $21,99 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0(3)
𝑆 = 45208 𝑘𝑔
𝑞 = 5001 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,61, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $26 054,10
21
Concluindo, no primeiro período, deve-se encomendar 5001 kg de Cocoa Powder a um custo de
aquisição de $2,61 por kg, quando o stock disponível atingir 45208 kg.
Cocoa Butter
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(11996,01589; 617,3636433)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1090,546896; 186,1421422)
𝐶3 = $26,39 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,025
𝑆 = 66577 𝑘𝑔
𝑞 = 2850 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,56, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $18 884,67
Concluindo, no primeiro período, deve-se encomendar 2850 kg de Cocoa Butter a um custo de aquisição
de $1,56 por kg quando o stock disponível chegar a 66577 Kg.
Dark Chocolate
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(15091,76188; 776,6832932)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1371,97853; 234,178824)
𝐶3 = $17,59 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0291(6)
𝑆 = 105020 𝑘𝑔
𝑞 = 3751 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,29, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $34 785,76
Concluindo, no primeiro período, deve-se encomendar 3751 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $2,29 por kg quando o stock disponível chegar a 105020 Kg.
Dry Fruits and Nuts
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(7739,365067; 398,2991247)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(703,5786424; 120,0917046)
𝐶3 = $46,19 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0208(3)
𝑆 = 27962 𝑘𝑔
𝑞 = 7501 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,95, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $15 301,02
Concluindo, no primeiro período, deve-se encomendar 7501 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $1,95 por kg quando o stock disponível chegar a 27962 Kg.
Caixas em Stock
𝑟 967,42
𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 𝐶1 ∗ = 0,65 ∗ = $314,41
2 2
22
7.1.1 Custos Totais do Período
Distribuição
Para definir a quantidade que a secção encomenda de caixas, de maneira a satisfazer a procura,
começou-se por definir a média e desvio padrão da mesma no período 2 – Figura 18.
Com a procura definida e o lead time de 0.68 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura de
caixas durante o prazo de entrega – Figura 19.
Com estes parâmetros definidos, analisou-se a quantidade a encomendar de cada ingrediente (𝑞), tendo
em atenção os descontos propostos pelos fornecedores. No Apêndice II – Cálculos relativos à quantidade
a encomendar de cada caixa, encontram-se os cálculos efetuados para decidir a quantidade a
encomendar de cada ingrediente e o respetivo preço. Com base nos mesmos, chegaram-se às seguintes
conclusões.
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(1303,48075; 130,380096)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(888,736875; 107,657821)
23
𝐶3 = $ 176 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,025
𝑆 = 1093 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠
𝑞 = 841 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠, 𝑏 = $26, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $678,88
Concluindo, no segundo período, deve-se encomendar 1093 caixas a um custo de aquisição de $26 por
caixa, quando o stock disponível atingir 841 caixas.
Produção
Para definir a quantidade a encomendar de cada ingrediente, começou-se por definir a média e desvio
padrão da procura de cada um no segundo período, como se observa na Figura 20.
Com a procura definida e o lead time de 0.09 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura
durante o prazo de entrega - Figura 21.
Figura 21- Média e desvio padrão durante o prazo de entrega para os vários ingredientes no 2º período
Com a procura definida e a procura durante o prazo de entrega e o custo de encomenda de cada
ingrediente, analisou-se a quantidade a encomendar de cada um (𝑞), tendo em atenção os descontos
propostos pelos fornecedores, ou seja, selecionou-se a quantidade mais vantajosa a encomendar de
maneira a reduzir os custos e não gerar stock excessivo. No Apêndice III - Cálculos relativos à quantidade
a encomendar de cada Ingrediente, encontram-se os cálculos efetuados para decidir a quantidade a
encomendar de cada ingrediente e o respetivo preço. Com base nos mesmos, chegaram-se às seguintes
conclusões.
Cocoa Powder
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(13295,50365; 1329,876979)
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𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1208,68215; 400,9729961)
𝐶3 = $21,99 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0(3)
𝑆 = 1967 𝑘𝑔
𝑞 = 5001 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,61, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $35 061,10
Concluindo, no segundo período, deve-se encomendar 2850 kg de Cocoa Butter a um custo de aquisição
de $1,56 por kg quando o stock disponível chegar a 66577 Kg.
Dark Chocolate
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(20334,2997; 2033,929497)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1848,5727; 613,2528175)
𝐶3 = $17,59 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0291(6)
𝑆 = 3008 𝑘𝑔
𝑞 = 3751 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,29, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $46 863,58
Concluindo, no segundo período, deve-se encomendar 3751 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $2,29 por kg quando o stock disponível chegar a 3008 Kg.
Dry Fruits and Nuts
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(10427,846; 1043,040768 )
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(947,986; 314,4886244)
𝐶3 = $46,19 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0208(3)
𝑆 = 1543 𝑘𝑔
𝑞 = 7501 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,95, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $20 575,05
Concluindo, no segundo período, deve-se encomendar 7501 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $1,95 por kg quando o stock disponível chegar a 1543 Kg.
25
Caixas em Stock
𝑟 1303,43
𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 𝐶1 ∗ = 0,65 ∗ = $423,63
2 2
Distribuição
Para definir a quantidade que a secção encomenda de caixas, de maneira a satisfazer a procura,
começou-se por definir a média e desvio padrão da mesma no período 3– Figura 23.
Com a procura definida e o lead time de 0.68 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura de
caixas durante o prazo de entrega - Figura 24
26
Com estes parâmetros definidos, analisou-se a quantidade a encomendar de caixas. No Apêndice II –
Cálculos relativos à quantidade a encomendar de cada caixa, encontram-se os todos os cálculos
efetuados. Com base nos mesmos, chegou-se às seguintes conclusões:
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(1589,747; 63,38246962)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1083,918409; 52,3363518)
𝐶3 = $ 176 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,025
𝑆 = 1143 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠
𝑞 = 928 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠, 𝑏 = $26, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $667,51
Concluindo, no terceiro período, deve-se encomendar 1928 caixas a um custo de aquisição de $26 por
caixa, quando o stock disponível atingir 1143 caixas.
Produção
Para definir a quantidade a encomendar de cada ingrediente, começou-se por definir a média e desvio
padrão da procura de cada um no período 3, como se observa na Figura 25
Com a procura definida e o lead time de 0.09 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura
durante o prazo de entrega - Figura 26.
Figura 26 - Média e desvio padrão durante o prazo de entrega para os vários ingredientes no 3º período
27
Com estes parâmetros definidos, analisou-se a quantidade a encomendar de cada ingrediente (𝑞),
tendo em atenção os descontos propostos pelos fornecedores. No Período 2Apêndice III - Cálculos
relativos à quantidade a encomendar de cada IngredientePeríodo 3, encontram-se os cálculos efetuados
para decidir a quantidade a encomendar de cada ingrediente e o respetivo preço. Com base nos
mesmos, chegaram-se às seguintes conclusões.
Cocoa Powder
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(16215,4194; 646,5011901)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1474,129036; 194,9274431)
𝐶3 = $21,99 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0(3)
𝑆 = 1843 𝑘𝑔
𝑞 = 5001 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,61, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $42 664,87
Concluindo, no terceiro período, deve-se encomendar 5001 kg de Cocoa Powder a um custo de aquisição
de $2,61 por kg, quando o stock disponível atingir 1843 kg.
Cocoa Butter
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(19712,8628; 785,9426233)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1090,546896; 186,1421422)
𝐶3 = $26,39 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,025
𝑆 = 66577 𝑘𝑔
𝑞 = 2850 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,56, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $18 884,67
Concluindo, no terceiro período, deve-se encomendar 2850 kg de Cocoa Butter a um custo de aquisição
de $1,56 por kg quando o stock disponível chegar a 66577 Kg.
Dark Chocolate
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(15091,76188; 776,6832932)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1792,078436 ; 236,9706171)
𝐶3 = $17,59 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0291(6)
𝑆 = 2819 𝑘𝑔
𝑞 = 3751 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,29, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $57 071,32
Concluindo, no terceiro período, deve-se encomendar 3751 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $2,29 por kg quando o stock disponível chegar a 2819 Kg.
28
Dry Fruits and Nuts
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(12717,976 ; 507,059757)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1156,179636; 152,8842691)
𝐶3 = $46,19 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0208(3)
𝑆 = 1446 𝑘𝑔
𝑞 = 7501 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,95, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $25 042,51
Concluindo, no terceiro período, deve-se encomendar 7501 kg de Dark Chocolate a um custo de
aquisição de $1,95 por kg quando o stock disponível chegar a 1446 Kg.
Caixas em Stock
𝑟 1589,75
𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 𝐶1 ∗ = 0,65 ∗ = $516,67
2 2
Distribuição
Para definir a quantidade que a secção encomenda de caixas, de maneira a satisfazer a procura,
começou-se por definir a média e desvio padrão da mesma no período 4 – Figura 28.
Com a procura definida e o lead time de 0.68 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura de
caixas durante o prazo de entrega - Figura 29.
29
Figura 29 - Média e desvio padrão durante o prazo de
entrega no 4º período
Produção
Para definir a quantidade a encomendar de cada ingrediente, começou-se por definir a média e desvio
padrão da procura de cada um no período 4, como se observa na Figura 30.
Com a procura definida e o lead time de 0.09 meses calculou-se a média e desvio padrão da procura
durante o prazo de entrega - Figura 31
Figura 31 - Média e desvio padrão durante o prazo de entrega para os vários ingredientes no 4º período
30
Com estes parâmetros definidos, analisou-se a quantidade a encomendar de cada ingrediente (𝑞), tendo
em atenção os descontos propostos pelos fornecedores. No Apêndice III - Cálculos relativos à quantidade
a encomendar de cada Ingrediente, encontram-se os cálculos efetuados para decidir a quantidade a
encomendar de cada ingrediente e o respetivo preço. Com base nos mesmos, chegaram-se às seguintes
conclusões.
Cocoa Powder
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(12283,70139 ; 1266,337834)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1116,700126; 381,8152231)
𝐶3 = $21,99 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0(3)
𝑆 = 1839 𝑘𝑔
𝑞 = 5001 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,61, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $32 411,31
Concluindo, no quarto período, deve-se encomendar 5001 kg de Cocoa Powder a um custo de aquisição
de $2,61 por kg, quando o stock disponível atingir 1839 kg.
Cocoa Butter
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(1357,557016; 464,1675262)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1090,546896; 186,1421422)
𝐶3 = $26,39 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,025
𝑆 = 2235 𝑘𝑔
𝑞 = 4496 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,56, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $23 505,22
Concluindo, no quarto período, deve-se encomendar 4496 kg de Cocoa Butter a um custo de aquisição
de $1,56 por kg quando o stock disponível chegar a 2235 Kg.
Dark Chocolate
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(18786,83742 ; 5431,600579)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1792,078436 ; 236,9706171)
𝐶3 = $17,59 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0291(6)
𝑆 = 2819 𝑘𝑔
𝑞 = 3751 𝑘𝑔, 𝑏 = $2,29, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $57 071,32
Concluindo, no quarto período, deve-se encomendar 3751 kg de Dark Chocolate a um custo de aquisição
de $2,29 por kg quando o stock disponível chegar a 2819 Kg.
31
Dry Fruits and Nuts
𝑟𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ~𝑁(12717,976 ; 507,059757)
𝑟𝐷𝐷𝐿𝑇 ~𝑁(1707,894311; 1637,689194)
𝐶3 = $46,19 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎, 𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 0,0208(3)
𝑆 = 1442 𝑘𝑔
𝑞 = 7501 𝑘𝑔, 𝑏 = $1,95, 𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = $19 021,53
Concluindo, no quarto período, deve-se encomendar 7501 kg de Dry Fruits and Nuts a um custo de
aquisição de $1,95 por kg quando o stock disponível chegar a 1442 Kg.
Caixas em Stock
𝑟 1204,28
𝐶𝑇𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 𝐶1 ∗ = 0,65 ∗ = $391,39
2 2
No ano de 2022, CHOCOTOWN terá de acarretar um total de $1 576 971, 95 em custos, distribuídos
de acordo com a Figura 33.
32
8. ANÁLISE DA SEGUNDA REPARTIÇÃO EM PERÍODOS
Na Figura 38 encontram-se resumidos os custos totais de cada período e o custo do ano de 2022.
33
Após a análise desta repartição trimestral, vão se comparar os custos totais obtidos nesta com os custos
totais da repartição adotada, que já foi analisada ao longo do relatório e cujos custos totais se encontram
resumidos na Figura 39.
Pela comparação dos custos totais de 2022, conclui-se que a repartição adotada é melhor que a
trimestral, uma vez que contrai menores custos. Isto pode ser justificado, pelo facto de a agrupação de
trimestres agrupar meses que tem procuras muito diferentes (como por exemplo no 4º trimestre o mês
de outubro e dezembro), o que implica uma maior dificuldade na gestão dos stocks, uma vez que a
procura em outubro é muito superior à procura em dezembro, pelo que a quantidade a encomendar
para a satisfazer em outubro será muito superior à de dezembro. Posto isto, quando se agruparam estes
meses os erros obtidos foram muito superiores, tal como se pode observar na Figura 7.
34
9. VARIAÇÃO DO LEAD TIME
As figuras acima permitem concluir que um menor valor de lead time surge associado a um menor custo
contraído. No entanto, as propostas sugeridas no início do presente capítulo viriam acompanhadas do
custo de construção de mais uma unidade fabril, devendo ser considerado e comparado com a variação
do custo provocado pela alteração do prazo de entrega.
35
10. FUTURAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE E NA CADEIA DE ABASTECIMENTO
Tendo por base a minimização dos custos, surgem as várias sugestões seguintes de futuras implicações
ou medidas corretivas associadas à qualidade dos produtos, sejam eles finais (barras King’s Break
encaixotadas) ou para transformação (ingredientes), e cadeia de abastecimento.
No que concerne à vertente ligada à qualidade, pode procurar-se aliar ainda mais a ambição de a
CHOCOTOWN pretender ter sempre produtos frescos à redução de um nível de serviço, até porque os
produtos requerem cuidados específicos para a sua conservação e não possuem um tempo de vida
propriamente extenso (no que diz respeito aos ingredientes). Apesar de neste caso os produtos acabarem
por estar armazenados durante menos tempo, reduzir o nível de serviço pode levar a que haja mais
ruturas de stock e o facto de o custo de quebra ser desconhecido faz com que não seja possível prever
com exatidão se a aplicação desta medida prova-se valorosa.
Todas as futuras implicações supracitadas podem e irão em grande parte incorrer custos, mas a longo
prazo deverão também provar-se significantes para assegurar uma melhoria na qualidade do produto
final reduzindo em simultâneo os custos associados à empresa, tal como foi pedido ao ser apresentado
o problema.
36
CONCLUSÃO
Nos últimos dois meses, o grupo debruçou-se sobre os dados da empresa CHOCOTOWN com o intuito
de dar conselhos ao Abeer para obter o lucro que a empresa espera.
Neste sentido, começou-se por prever a procura em 2022 para se conseguir satisfazer a mesma e não
gerar stock em excesso (uma vez que os produtos e os ingredientes tem de ter qualidade e não podem
estar muito tempo em stock). Assim sendo, a procura no ano de 2022 é a seguinte: 986.9970,
910.8205, 1004.4444, 1211.2881, 1395.6734, 1514.3159, 1549.6527, 1649.6111, 1660.2341,
1574.9212, 1292.0723, 1116.4966. Com base nestes dados, aconselhamos a agrupar os valores mais
próximos e, por isso, fazer uma repartição em (3 meses + 2 meses + 5 meses + 2 meses). Posto isto,
para cumprir o objetivo de minimizar os custos e não haver stock em excesso, a quantidade a
encomendar em cada período deverá ser:
1º Período
Distribuição: 724 caixas
Produção: 4030 kg de Cocoa Butter, 5001 kg de Cocoa Powder, 3751 kg de Dark Chocolate, 7501 kg
de Dry Fruits and Nuts.
2º Período
Distribuição: 841 caixas
Produção: 4677 kg de Cocoa Butter, 5001 kg de Cocoa Powder, 3751 kg de Dark Chocolate, 7501 kg
de Dry Fruits and Nuts.
3º Período
Distribuição: 928 caixas
Produção: 5166 kg de Cocoa Butter, 5001 kg de Cocoa Powder, 3751 kg de Dark Chocolate, 7501 kg
de Dry Fruits and Nuts.
4º Período
Distribuição: 808 caixas
Produção: 4496 kg de Cocoa Butter, 5001 kg de Cocoa Powder, 3751 kg de Dark Chocolate, 7501 kg
de Dry Fruits and Nuts.
37
Em cada período ele deve encomendar quando o stock desce abaixo do valor de S. Além disso, no que
diz respeito aos fornecedores, todos os ingredientes devem ser fornecidos ao preço mais baixo, ou seja:
• Cocoa Butter: 1,56 $
• Cocoa Powder: 2,611$
• Dark Chocolate: 2,29$
• Dry Fruits and Nuts: 1,95$
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
39
APÊNDICE I – TESTES À NORMALIDADE
Através do software R, foi realizado um teste de Shapiro-Wilk aos dados relativos à procura dos seis
modelos ao longo de um ano. O teste estatístico em causa tem as seguintes hipóteses:
• 𝐻0: a amostra de dados é normalmente distribuída.
• 𝐻1: a amostra de dados não é normalmente distribuída.
Para as seis análises efetuadas, tomar-se-á um nível de significância 𝛼 = 0,05. O teste efetuado no
programa adotado forneceu o p-value, isto é, o menor nível de significância para o qual se rejeita a
hipótese nula de os dados não seguirem uma distribuição normal. Logo, para 𝛼 >p-value, deve rejeitar-
se a hipótese nula e os dados não serão considerados normais. Pelo contrário, se 𝛼<p-value, não se
deve rejeitar a hipótese nula e, por isso, os dados presumir-se-ão normais. Os seis testes realizados
encontram-se representados nas figuras abaixo.
40
APÊNDICE II – CÁLCULOS RELATIVOS À QUANTIDADE A ENCOMENDAR DE CADA CAIXA
Neste apêndice, encontram-se tabelas com os cálculos efetuados para calcular a quantidade a
encomendar de cada caixa, em cada período.
Período 1
Período 2
Período 3
Período 4
41
APÊNDICE III - CÁLCULOS RELATIVOS À QUANTIDADE A ENCOMENDAR DE CADA INGREDIENTE
Neste apêndice, encontram-se tabelas com os cálculos efetuados para calcular a quantidade a
encomendar de cada caixa, em cada período.
Período 1
Cocoa Powder
Cocoa Butter
42
Dark Chocolate
Período 2
Cocoa Powder
43
Cocoa Butter
Dark Chocolate
44
Período 3
Cocoa Powder
Cocoa Butter
Dark Chocolate
45
Dry Fruits and Nuts
Período 4
Cocoa Powder
Cocoa Butter
46
Dark Chocolate
47