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1. Introdução ...........................................................................................................................6
5. Conclusão ..........................................................................................................................47
8. Anexos ..............................................................................................................................51
Índice de figuras
Figura 2: Abaco para o dimensionamento aplicando o Método de CBR. Fonte: Manual ............... 18
Figura 6: Gráfico para estimação do coeficiente de camada para betões asfálticos densamente
graduados, com base no módulo elástico. Fonte: Conferência 2.3............................................................ 30
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Figura 7: Variação do coeficiente da base granular (a2) com base em vários parâmetros de
resistência. Fonte: Conferência 2.3............................................................................................................ 31
Figura 8:: Variação do coeficiente estrutural da sub-base granular (a3) em função de vários
parâmetros de resistência. Fonte: Conferência 2.3 .................................................................................... 32
Índice de tabelas
Tabela 8: Modulo de seticidade sugerida por Jordaan para camadas de asfalto .............................. 17
Tabela 11: Quadro resumo das espessuras de cada camada do pavimento pelo método de CBR-
gráfico ........................................................................................................................................................ 19
Tabela 12: Quadro resumo das espessuras de cada camada do pavimento pelo método de CBR-
Analítico .................................................................................................................................................... 20
Tabela 13: Recomendação para a designação da classe de tráfego. Fonte: CSRA 1996. ................ 22
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Tabela 14: Classe do Subleito. De Beer 1997. ................................................................................. 22
Tabela 15: Pluviosidade anual para N áreas. Fonte: Gourley 1997 ................................................. 22
Tabela 16: Classificação das estruturas para o dimensionamento pelo método do catálogo. Fonte:
SATCC 1998. ............................................................................................................................................ 24
Tabela 17: Quadro resumo das espessuras obtidas do método do catálogo do SATCC .................. 26
Tabela 19: Desvio padrão normal para vários níveis de confiabilidade. Fonte: Huang 2004.......... 28
Tabela 23: Espessura das camadas obtidas pelo método da AASHTO ........................................... 37
Tabela 24: Quadro resumo das espessuras para todos os métodos .................................................. 38
Tabela 25: coeficiente de poison e modulo de elasticidade para cada método e camada ................ 39
Tabela 26: Coordenadas a serem consideradas para a análise na horizontal pelo método. ............. 40
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Índice de gráficos
Gráfico 1: Deformação para diferentes pontos considerados para o método do CBR ..................... 41
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1. Introdução
No presente trabalho, será abordado o tema relativo ao dimensionamento de pavimentos. Uma vez
feito o traçado da via, há necessidade de se dimensionar o pavimento, de modo a que resista às solicitações
de projecto sem que apresente defeitos que impossibilitem o seu uso durante a vida útil do projecto.
O trabalho irá contar com o dimensionamento do pavimento da via que interliga o Bairro
Khongolote a EN1 (Estrada Nacional número 1), cujo traçado foi efectuado em projecto anterior, e esse
dimensionamento será seguindo 4 métodos, o método CBR (analítico e abaco), de catálogo, da ASSHTO
e será feita uma verificação dos pavimentos dimensionados pelo método empírico-mecanístico com o
uso do software KENLAYER.
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1.1. Metodologia
− Catálogo da SATCC;
− AASHTO.
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2. Estudo de tráfego
Onde:
• 𝐴𝐴𝐷𝑇𝑖 - O tráfego médio diário para o primeiro ano para de categoria i (veículos
comerciais, para o nosso caso);
• 𝑓𝑖 - Factor de camião;
A tabela a seguir mostra os resultados de uma contagem manual levada a cabo durante uma semana
do mês de Setembro num ponto em que o fluxo de tráfego é aproximadamente igual nos dois sentidos.
Os dados foram separados em veículos comerciais e veículos não comerciais. A tabela 1 mostra o
resultado da contagem de veículos comerciais. Quanto aos veículos não comerciais, estes foram
analisados e nos foi dada uma média de carros que passam daquele ponto por dia de 1200 veículos.
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Tabela 1: Contagem de veículos comerciais
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Contagens
- 306 693 332 44
parciais
A quando da estimativa do tráfego diários, os dias do meio da semana serão tratados de forma
separada dos dias do final de semana uma vez que o fluxo de veículos comerciais será diferente.
As contagens diárias para os dias sem as contagens completas será calculada usando a proporção
de dados para as horas de pesquisa com os dados do dia cuja leitura foi completa.
➢ Estimativa do tráfego para os dias do meio da semana:
𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚𝐴(12: 00 − 18: 00) × 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚_𝑑𝑜_𝑑𝑖𝑎_𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑜
𝑇𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜𝐴 =
𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑜(12: 00 − 18: 00)
(47 + 44 + 45 + 55 + 61 + 54) × 732 732
→ 𝑇𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜𝐴 = = 306 × = 681𝑐𝑣𝑠
49 + 51 + 52 + 61 + 65 + 51 329
→ 𝑇𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜𝐵
(20 + 47 + 48 + 63 + 65 + 52 + 47 + 51 + 57 + 58 + 56 + 42 + 21 + 8 + 6) × 732
=
23 + 45 + 56 + 64 + 61 + 55 + 49 + 51 + 52 + 61 + 65 + 51 + 65 + 51 + 29 + 22 + 13
732
= 693 × = 721𝑐𝑣𝑠
704
𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚𝐶(06: 00 − 12: 00) × 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚_𝑑𝑜_𝑑𝑖𝑎_𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑜
𝑇𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜𝐶 =
𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑜(06: 00 − 12: 00)
(24 + 52 + 60 + 71 + 66 + 59) × 732 732
→ 𝑇𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜𝐶 = = 332 × = 799𝑐𝑣𝑠
23 + 45 + 56 + 64 + 61 + 55 304
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Sendo assim, a média de veículos comerciais por dia é:
𝑇𝑀𝐷𝐴𝑐𝑣𝑠 = 3952/7 = 565𝑐𝑣𝑠
Combinando o resultado com o dado previamente dado de 1200 veículos não comerciais, temos o
tráfego médio diário anual:
𝑇𝑀𝐷𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 565 + 1200 = 1765𝑣𝑒𝑖𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠
A percentagem de veículos comerciais é de (565/1765) × 100% = 32%
2.2. Factor de crescimento
Onde:
r – taxa de crescimento anual;
n – tempo de vida útil.
A taxa de crescimento anual que será adoptado ao longo do projecto é de 5%, tomando em conta
o crescimento populacional e económico do país.
Na Africa Austral as estradas são projectadas para um período de 10 anos como um limite prático
para a justificação económica. Portanto, para o presente projecto, a vida útil do pavimento será de 10
anos.
Colocando os valores na equação temos:
5
[(1 + 100)10 − 1]
𝐺𝑗𝑖 = = 12.58
5
100
O factor de via de desenho é um parâmetro que depende de número de vias em cada direcção, e é
dado pela figura 1.
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Figura 1: Factor de via de desenho em função de número de vias
Uma vez que para o projecto em consideração só há duas vias, uma em cada direcção,
seguindo a figura, adopta-se um fd de 0,5.
Onde:
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➢ 2 eixos simples;
Tabela 2: Factor de camião para 2 eixos simples
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Tabela 4: Factor de camião para 1 eixo tandem
𝛴 = 63.82/50 = 1.276
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Tabela 6: Factor de camião de 1 eixo tandem
Portanto, o factor de camião para 3 eixos simples com acoplado de 1 eixo tandem será:
𝐹𝑖 = 1.045 + 1.276 = 2.321
2.5. Cálculo do ESAL
▪ 𝑇𝑀𝐷𝐴𝑐𝑣𝑠 = 565𝑐𝑣𝑠;
▪ 𝐺𝑗𝑖 = 12.58;
▪ 𝑓𝑑 = 0.5, e;
▪ 𝐹𝑖 = 0.52 para 198 veículos de 2 eixos simples, 𝐹𝑖 = 0.733 para 277 veículos de 1 eixo
simples e 1 eixo tandem e 𝐹𝑖 = 2.321 90 veículos de 3 eixos simples com acoplado de 1
eixo tandem.
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3. Dimensionamento do pavimento
O método de CBR entra em consideração com a carga máxima por roda prevista para o
pavimento, e essa carga está relacionada com a legislação vigente. Para o presente projecto, a carga
considerada máxima (segundo a SATCC) é de 4.1 toneladas.
O método de CBR, calcula as espessuras necessárias acima de cada camada em estudo,
baseando-se nos CBRs das mesmas camadas, pelo que, deve-se determinar o CBR de cada camada.
A determinação do CBR foi feita com base em experiências realizadas sobre materiais
similares aos adoptados para o pavimento, e chegou-se aos valores apresentados na tabela:
Tabela 7: Características das camadas do pavimento
Sub-base G6 20 90 0,35
Subleito G9 8 85 0,35
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Tabela 8: Modulo de seticidade sugerida por Jordaan para camadas de asfalto
✓ Para a base e sub-base, os módulos foram obtidos com base nas figuras 7 e 8, depois comparados
com a tabela abaixo, para base e sub-base granular:
Tabela 9: Módulos de elasticidade para materiais granulares (MPA)
✓ Para o subleito, o modulo foi calculado com recurso a equação 4 e comparados com a tabela abaixo.
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Tabela 10: Módulos de elasticidade para material de subleito
O método pode ser aplicado de duas maniras: método do abaco e pela expressão analítica.
3.1.1. Método do abaco
Para a aplicação do método gráfico, recorre-se a figura 2 onde através do CBR das camadas, e da
carga por roda, chega-se a espessura das camadas.
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Pela Figura 3, obtém-se os seguintes dados:
Para 𝐶𝐵𝑅 = 8% → 𝑒𝑡 = 27𝑐𝑚
Para 𝐶𝐵𝑅 = 20% → 𝑒1 + 𝑒2 = 15
Logo:
Tabela 11: Quadro resumo das espessuras de cada camada do pavimento pelo método de CBR-
gráfico
Pelo método analítico de CBR, a espessura de cada camada pode ser encontrada pela equação 3,
conhecendo a carga por roda e o CBR das camadas.
100 + 150√𝑃
𝑒=
𝐼𝑆 + 5
Equação 3: Formula para o cálculo das espessuras pelo método de CBR (Analítico)
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Onde:
• IS = CBR, em percentagem.
Para o método analítico irá se considerar os mesmos dados usados para o método gráfico, uma
vez tratar-se do mesmo material, assim como também irá se considerar as mesmas anotações:
Para Subleito (espessura da soma das camadas acima), com um CBR de 8%, temos:
100 + 150√4.1
𝑒𝑡 = = 31𝑐𝑚
8+5
Para Sub-base (espessura da soma das camadas acima), com um CBR de 20%, temos:
100 + 150√4.1
𝑒1 + 𝑒2 = = 16𝑐𝑚
20 + 5
Desse modo, a espessura da base e da sub-base será determinada por:
Logo:
Como se pode observar, os resultados obtidos pelo método gráfico e pelo método analítico
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não possuem grande variação, pelos dois métodos apenas as camadas de sub-base é que possuem diferença
considerável, na ordem de 3cm, 20% em relação ao obtido no método gráfico, o que é um pouco
significativo.
O método por catálogos da SATCC é um método que foi desenvolvido para a região da áfrica austral,
procurando adequar-se as suas especificidades e fornecendo espessuras do betão asfáltico relativamente
finas, mantendo uma boa qualidade dos revestimentos.
Para aplicação desse método no dimensionamento deve-se seguir os seguintes passos:
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Tabela 13: Recomendação para a designação da classe de tráfego. Fonte: CSRA 1996.
A classe do subleito será determinada com base na Tabela 14, já conhecido o CBR do subleito
da Tabela 10, fazendo o uso da tabela, chega-se a uma classe do subleito S4.
Tabela 14: Classe do Subleito. De Beer 1997.
Sendo que o projecto encontra-se localizado na província de Maputo, com uma pluviosidade
de 600-800 mm, representa a área climática da 2-3 da Tabela 15, caracterizada por tropical, pelo
que pudesse considerar um local húmido,
Tabela 15: Pluviosidade anual para N áreas. Fonte: Gourley 1997
a) Materiais
Os materiais a serem utilizados no pavimento devem ser tais que não seja necessário
percorrer grandes distâncias para o transporte, assim como devem possuir resistência mínima para
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o projecto de pavimento. Para o projecto em causa escolheu- se:
Para a base, material granular-pedra britada, com CBR húmido de 80%, que é igual ao mínimo
recomendado para a aplicação do presente método, que é de 80%.
c) Resistência do subleito
O subleito composto de areias argilosas com baixa plasticidade, possui um CBR de 8%, maior que
o mínimo de 2%, ou seja, possui uma boa resistência, e cumpre com os requisitos para a aplicação do
método.
Desse modo, conclui-se que todos os requisitos para a aplicação do método estão preenchidos, pelo
que irá se prosseguir com o dimensionamento.
3.2.5. Seleção da estrutura do pavimento
Para o uso do catálogo deve-se selecionar a da região que se irá usar, e essa carta é determinada com
base nos parâmetros determinados nos pontos anteriores.
Sabendo que o local em estudo é um local húmido, escolhe-se o grupo de cartas W, e sabendo que
os materiais de base e sub-base serão granulares, adopta-se então a carta W1, com base na Tabela 16.
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Tabela 16: Classificação das estruturas para o dimensionamento pelo método do catálogo. Fonte:
SATCC 1998.
Granular base and Base: as above. Subbase could include lime treated (to class T2,
Cemented subbase < 0.75 million ESAs) or bitumen emulsion treated (to class T4,
D2 & W2
combination up to 3 million ESAs).
Bituminous base and Base: as above. Subbase could include lime treated (to class T2,
D5 & W5 cemented subbase < 0.75 million ESAs) or bitumen emulsion treated (to class T4,
combination up to 3 million ESAs).
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Figura 4: Calogo para o dimensionamento da espessura. Fonte: SATCC
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Com base na figura acima, para o dimensionamento do pavimento com base no catálogo, chega-
se ao pavimento com as seguintes características:
Tabela 17: Quadro resumo das espessuras obtidas do método do catálogo do SATCC
Com o método do catálogo, chega-se a um pavimento com uma espessura maior que a obtida pelo
método do CBR.
➢ Nível de confiabilidade
Sendo a via em estudo uma via artéria principal e rural, adopta-se um índice de confiabilidade de
90%.
➢ Desvio padrão;
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Tabela 19: Desvio padrão normal para vários níveis de confiabilidade. Fonte: Huang 2004.
➢ Erro padrão.
O erro padrão da previsão do tráfego e do desempenho definem como amplamente essas duas
variáveis podem variar. Segundo a Conferência 2.3, para pavimentos flexíveis, recomenda-se que
o erro padrão tome o valor de 0,35.
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de vida útil, que depende do tipo de estrada, variando entre 1,5 e 3.
Os valores adoptados para o seguinte projecto serão os recomentados pela conferência 2.3,
tais como apresentado na Tabela 20: Parâmetros de serventia. Fonte: Huang 2004..
Dessa forma, o parâmetro que define a vida útil toma o valor de 1,5.
3.3.3. Características dos materiais do suporte do subleito
O suporte do subleito é caracterizado por módulo de resiliência do Subleito (MR), que é definido
como o montante de apoio estrutural oferecido pelo subleito, o que é preponderante para a determinação
da estrutura necessária do pavimento.
O módulo de resiliência é determinado a partir de ensaios laboratoriais, considerando as variações
sazonais do mesmo, mas uma vez que não é possível ter dados laboratoriais do solo em estudo, MR será
obtido fazendo uma relação com o CBR do subleito, o que é recomendado para tais casos, e esse valor
pode ser obtido por:
𝑀𝑅(𝑝𝑠𝑖) = 1500𝐶𝐵𝑅
Equação 4: Obtenção do módulo resiliente a partir do CBR.
Assim sendo, esses parâmetros devem ser determinados para cada camada.
a) Coeficiente de camada
Esse coeficiente representa a resistência relativa dos materiais de construção nas camadas, e deve
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ser determinado para cada uma das camadas.
I. Camada de revestimento (a1)
Para o revestimento asfáltico, o coeficiente de camada é determinado com base no módulo de
elasticidade da camada de revestimento, tal como se pode observar na Figura 6.
Figura 6: Gráfico para estimação do coeficiente de camada para betões asfálticos densamente
graduados, com base no módulo elástico. Fonte: Conferência 2.3.
Para a camada base, o coeficiente de camada obtido com base na Figura 7 é obtido a partir da
relação com o seu módulo resiliente, que é função do modulo resiliente do subleito, do estado de
humidade e estados de tensão, e pode ser obtido pela equação.
𝑎2 = 0,249(𝑙𝑜𝑔 𝐸𝐵𝑆) − 0,977
Equação 5: Determinação do coeficiente estrutural com base no módulo resiliente.
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Uma forma simplificada de determinação é com base no CBR, que será usada no presente projecto
fazendo uso da mesma figura.
Figura 7: Variação do coeficiente da base granular (a2) com base em vários parâmetros de
resistência. Fonte: Conferência 2.3.
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Figura 8:: Variação do coeficiente estrutural da sub-base granular (a3) em função de
vários parâmetros de resistência. Fonte: Conferência 2.3
b) Coeficiente de drenagem mi
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gerais e as correspondentes a cada camada, cujo valor aumenta quanto mais rápida for a drenagem
das camadas.
O coeficiente de drenagem é uma função da qualidade do sistema de drenagem projectada
e da percentagem de tempo durante o ano que a estrutura do pavimento está exposta a humidade
próxima a saturação.
Para o local em questão, considerar-se-á possuir uma drenagem regular, que corresponde
em ter a água eliminada em aproximadamente em 1 semana segundo a conferência 2.3, e devido
a precipitação do local, considera-se que a percentagem do tempo durante o ano que a estrutura
do pavimento está exposto a humidade próxima à saturação será de 20%, pelo que, de acordo com
a Tabela 21 considera-se um coeficiente de drenagem de m = 1, e por simplificação, considera-
se ser o mesmo para todas as camadas, exceptuando-se a camada de revestimento, que sendo uma
camada asfáltica, não será afectada por esse coeficiente.
Características Mais de
Menos de 1 %
da drenagem 1-5 % 5-25 % 25 %
Excelente 1.40-1.35 1.35-1.30 1.30-1.20 1.20
Boa 1.35-1.25 1.25-1.15 1.15-1.00 1.00
Regular 1.25-1.15 1.15-1.05 1.00-0.80 0.80
Pobre 1.15-1.05 1.05-0.80 0.80-0.60 0.60
Muito má 1.05-0.95 0.95-0.75 0.75-0.40 0.40
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𝑆𝑁 = 𝑎1 𝐷1 𝑚1 + 𝑎2 𝐷2 𝑚2 + 𝑎3 𝐷3 𝑚3
Equação 7: formula para o cálculo do número estrutural
Onde:
✓ a1, a2, a3- coeficientes estruturais representativos da camada de rolamento, base e sub-
base respectivamente.
✓ D1, D2, D3- espessura (em polegadas) da camada de rolamento, base e sub-base,
respectivamente.
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Para a determinação do número estrutural da camada de revestimento, base e sub-base, usou-
se o módulo resiliente da camada de base, sub-base e subleito respectivamente, dessa forma fez-
se o uso do Anexo 1.
A partir do Anexo 1, obtém-se os seguintes números estruturais requeridos para cada
camada:
𝑆𝑁1 = 2,20 ; 𝑆𝑁2 = 2.75 ; 𝑆𝑁3 = 3.1
Tendo obtido os números estruturas requeridos para cada camada, pode-se prosseguir
com os cálculos da espessura para cada camada.
I. Camada de revestimento:
𝑆𝑁1 2.20
𝐷1 ∗ ≥ = = 6.11′′ ≅ 6′′ → 15.5𝑐𝑚
𝑎1 0.36
Deve-se fazer a verificação da espessura obtida, de modo que não sejam inferiores às
mínimas requeridas, que se encontram na Tabela 22.
Tabela 22: Espessuras mínimas requeridas em função do tráfego.
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𝑆𝑁1 ∗ = 0.36 ∗ 6 = 2.16 ≅ 2.2 = 𝑆𝑁1 (𝑉𝐸𝑅𝐼𝐹𝐼𝐶𝐴)
∗ 𝑆𝑁2 − 𝑆𝑁1 ∗
𝐷2 ≥
𝑎2 ∗ 𝑚
Equação 10: Determinação da espessura da camada de base.
2.75−2.2
𝐷2 ∗ ≥ = 4.23′′
0.13
3.1 − 2.98
𝐷3 ∗ ≥ = 1.23 ≈ 2𝑝𝑜𝑙
0.095
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Número estrutural real 3:
Sub-base D3* 2 5
d) Resultados obtidos
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Tabela 24: Quadro resumo das espessuras para todos os métodos
Pela tabela acima, nota se que o método AASHto fornece-nos uma espessura muito
elevada para a camada asfáltica, não é uma boa opção no quesito económico, pois o asfalto
apresenta um custo elevado em relação ao material natural, quanto ao quesito estrutural, segue-
se a analise empírico-mecanística de forma a obter as deformações para cada método e
consequentemente o cálculo da fadiga e danos por rodeira.
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4.1. Dados de entrada
Método do Catálogo
Método de CBR Método da AASHTO
(SATCC)
Camadas Modulo de Coeficient Modulo de Coeficient Modulo de Coeficient
elasticidad e de elasticidad e de elasticidad e de
e (MPA) poison e (MPA) poison e (MPA) poison
Revestiment
2000 0.44 2000 0.44 2000 0.44
o
Base 200 0.35 200 0.35 200 0.35
Sub-base 90 0.35 90 0.35 90 0.35
Subleito 83 0.35 83 0.35 83 0.35
✓ Espessuras
As espessuras foram colocadas de acordo com os resultados obtidos para cada método, as
espessuras encontram-se na tabela 24
Para o uso do software, na introdução de dados, considera-se um veículo tipo, em que irá
se analisar o rodado duplo de um eixo simples. O raio de acção da roda do veículo tipo possui 11cm,
e a distância entre os pneus no rodado duplo considerado é de 35cm.
✓ Carga aplicada
A carga aplicada no pneu é de 20 kN, e essa carga deve ser convertida em pressão para a
aplicação no programa, e essa conversão é feita por:
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𝐹 20
𝑃= = = 526.16𝑘𝑃𝑎
𝐴 𝜋 × 0.112
A pressão aplicada pelo pneu será de 520 kPa.
✓ Método de CBR
Do Kenpav foi possível obter o Anexo 2, e do mesmo foram retiradas as deformações que
são representadas na tabela abaixo:
Tabela 27: Deformação para o método do CBR
CBR Abcissa(cm)
Camada -87.5 -70 -52.5 -35 -17.5 0 17.5 35 52.5 70 87.5 105
0 0.01284 0.01561 0.02041 0.02882 0.04922 0.0754 0.07268 0.0754 0.04922 0.02882 0.02041 0.01561
5 0.01285 0.01571 0.02032 0.0288 0.04743 0.07484 0.06924 0.07484 0.04743 0.0288 0.02032 0.01571
15 0.01292 0.01582 0.02047 0.02881 0.04484 0.06294 0.06386 0.06294 0.04484 0.02881 0.02047 0.01582
27 0.01303 0.01593 0.02041 0.02765 0.03855 0.04871 0.05154 0.04871 0.03855 0.02765 0.02041 0.01593
Σ 0.26189
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DEFORMAÇÕES PARA O MÉTODO CBR
Cota 0 Cota 5 Cota 20 Cota 35
0.09
0.08
0.07
0.06
0.05
0.04
0.03
0.02
0.01
0
-100 -50 0 50 100 150
Onde:
𝑒𝑝𝑒𝑟𝑚 - Deformação permanente do pavimento;
𝑒𝐴𝐶 - Deformação na camada asfáltica;
𝑒𝑏𝑎𝑠𝑒 - Deformação na camada de base.
𝑒𝑠𝑢𝑏𝑏𝑎𝑠𝑒 - Deformação na camada da sub-base
𝑒𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 - Deformação na camada da subleito
Desse modo, a deformação permanente para as abcissas 0 e 35 que é onde se aplicam as
cargas, determina-se por:
𝑒𝑝𝑒𝑟𝑚 = (0.0754 − 0.07484) + (0.07484 − 0.06294) + (0.06294 − 0.04871)
= 0.02669 cm
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✓ Método de Catálogo da SATCC
Do Kenpave foi possível obter o Anexo 2, e do mesmo foram retiradas as deformações que
são representadas na tabela abaixo:
Tabela 28: Deformação para o método da SATCC
SATCC Abcissa(cm)
Camada -87.5 -70 -52.5 -35 -17.5 0 17.5 35 52.5 70 87.5 105
0 0.01287 0.01866 0.02332 0.03404 0.0495 0.07356 0.06743 0.07356 0.0495 0.03404 0.02332 0.01866
5 0.01296 0.01585 0.02036 0.02819 0.04481 0.06998 0.06408 0.06998 0.04481 0.02819 0.02036 0.01585
20 0.01307 0.01599 0.02049 0.02801 0.04098 0.05429 0.05632 0.05429 0.04098 0.02801 0.02049 0.01599
35 0.01315 0.01597 0.02008 0.02612 0.03414 0.04116 0.0435 0.04116 0.03414 0.02612 0.02008 0.01597
Σ 0.23899
0.08
0.07
0.06
DEFORMACAO (CM)
0.05
0.04
0.03
0.02
0.01
0
-100 -50 0 50 100 150
ABCISSAS (CM)
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✓ Método da AASHTO
Do Kenpave foi possível obter o Anexo 2, e do mesmo foram retiradas as deformações que
são representadas na tabela abaixo:
Tabela 29: Deformação para o método da AASHTO
AASHTO Abcissa(cm)
Camada -87.5 -70 -52.5 -35 -17.5 0 17.5 35 52.5 70 87.5 105
0 0.01652 0.01933 0.02311 0.02834 0.03552 0.04389 0.04369 0.04389 0.03552 0.02834 0.02311 0.01933
15.5 0.01349 0.01646 0.02061 0.02637 0.03418 0.04182 0.04307 0.04182 0.03418 0.02637 0.02061 0.01646
31 0.01351 0.01637 0.02021 0.0252 0.03109 0.03602 0.03766 0.03602 0.03109 0.0252 0.02021 0.01637
36 0.01347 0.01624 0.01986 0.02443 0.02957 0.03375 0.03522 0.03375 0.02957 0.02443 0.01986 0.01624
Σ 0.15548
0.05
0.045
0.04
0.035
0.03
0.025
0.02
0.015
0.01
0.005
0
-100 -50 0 50 100 150
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4.2.2. Dano por fadiga
Onde:
➢ 𝑁𝑓 : Número de repetições de carga para a rotura por fadiga;
➢ f1, f2, f3: são constantes do material, que serão usados os do instituto do asfalto dados por:
𝑓1 = 0,0796, 𝑓2 = 3,291, 𝑓3 = 0,854.
O ponto mais desfavorável para essa verificação foi abaixo dos rodados, nas abcissas
0 e 35, para cada caso.
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método do CBR:
−3,291
𝑁𝑓 = 0,0796 × 5.32 × 10−4 × 290000−0,854 = 102577 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método do SATCC:
−3,291
𝑁𝑓 = 0,0796 × 4.92 × 10−4 × 290000−0,854 = 132669 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método do AASHTO:
−3,291
𝑁𝑓 = 0,0796 × 1.879 × 10−4 × 290000−0,854 = 3151608 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
Os danos por são resultantes da deformação causada pelo rodado dos veículos, desse
modo, ira se determinar o número de repetições de carga para a rotura por rodeira.
−𝑓𝑠
𝑁𝑑 = 𝑓4 𝜀𝑐
Equação 14: Determinação do número de repetição de cargas para rotura por rodeira
Onde:
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➢ 𝑁𝑑 - Número de repetições de carga para a rotura por rodeira
➢ f4, f5: são constantes do material, que serão usados os do instituto do asfalto dados por:
𝑓4 = 1,365 × 10−9 𝑒 𝑓5 = 4,477.
O ponto mais desfavorável para essa verificação foi entre os rodados na abcissa 17,5.
Considerou-se a deformações verticais.
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método do CBR:
−4.477
𝑁𝑑 = 1.365 × 10−9 × 7.01 × 10−4 = 180656 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método da SATCC:
−4.477
𝑁𝑑 = 1.365 × 10−9 × 6.52 × 10−4 = 249888 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
Desse modo, para o pavimento dimensionado pelo método da AASHTO:
−4.477
𝑁𝑑 = 1.365 × 10−9 × 3.432 × 10−4 = 4420663 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑐𝑜𝑒𝑠
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Tabela 31: Deformações permanentes permissíveis
Pelo número de repetições da carga para a rotura por fadiga, o da AASHTO também
se apresenta com maior número de repetições possíveis, tendo o método do CBR o pior
desempenho.
Tendo feito essas comparações chega-se a conclusão que em geral o pavimento da
AASHTO apresenta melhor comportamento relativamente aos outros, com o método do
CBR em uma prestação muito inferior relativamente aos outros. Embora apresente melhor
desempenho, e menor espessura em relação ao método da SATCC, o método da SATCC é
que será escolhido, uma vez que o método da AASHTO apresenta uma espessura da
camada de revestimento muito grande relativa aos outros métodos, o que pode tornar esse
pavimento muito mais dispendioso que os outros, e o método da SATCC apresenta um
bom comportamento a danos por rodeira, e foi dimensionado para a região da África Austral,
que é onde se localiza o pavimento em estudo, pelo que, embora tenha maior espessura
total, este será o método escolhido.
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5. Conclusão
Para o presente trabalho conclui-se que todo o pavimento deve ser bem estudo e
analisado antes de se fazer a devida aplicação, e tendo se analisado vários métodos de
dimensionamento, e avaliado os seus comportamentos para vários parâmetros, chegou- se
a conclusão que o pavimento usado será o pavimento dimensionado pelo método da
SATCC.
A escolha tem como base factores económicos, pois apresenta um custo benefício
melhor que o método de CBR e AASHTO, e pelo facto de o Catálogo ter sido desenvolvido
para estradas da Africa Austral, zona na qual a rodovia será construída.
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6. Referencias bibliográficas
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7. Perfil transversal da estrada
Os traçados transversais foram realizados a cada 80m. Do perfil horizontal foram retiradas
as cotas de terreno, as cotas de projecto e os seus respectivos desníveis.
7.1. Cotas de terreno
As cotas de terreno foram determinadas com base nas curvas de níveis que constam na
planta, por via de interpolação.
7.2. Cotas de projecto
O cálculo das cotas dos bordos centrais foi feito com recurso a equação:
O cálculo das cotas das bermas foi feito com recurso a equação:
7.3. Desnível
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𝑑𝑛 = 𝐻𝑝 − 𝐻𝑡
Equação 17: Desnível
Onde:
dn – desnível;
Hp – cota do projecto;
Ht – cota do terreno
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8. Anexos
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