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Sistemas de Tratamento de Efluentes por Meio de Zona de

Raízes:

Visão geral, Aplicações e Construção

1ª Edição

AUTORES

Jonas Rodrigo dos Santos

Sabrina Kerkhoff

Foz do Iguaçu - PR

2016
AUTORES

JONAS RODRIGO DOS SANTOS


Engenheiro Ambiental,, formado pelo Centro Universitário União Dinâmica das
Cataratas em Foz do Iguaçu - PR. Responsável pela implantação de sistema de
tratamento de efluentes através do método de zona de raízes com reconhecimento
nacionall cedido pela Agência Nacional das águas no ano de 2014, devido a alta
eficiência de tratamento e grande aplicabilidade nacional. Desde 2015 vem
desenvolvendo suas atividades voltadas a projeção e execução de obras que visam o
tratamento e reuso da água em diversos empreendimentos do país.

SABRINA KERKHOFF
Engenheira Ambiental,, formada pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas
(UDC), Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE) e licenciada em química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR).

Contato

jr.eng.ambiental@hotmail.com
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ................................................................................................
................................ ........................................................ 7

2.TRATAMENTO DE ESGOTO POR MEIO DE ZONA DE RAÍZES................................


RAÍZES................................................... 10

3.COMPONENTES DO SISTEMA DE TRATAMENTO POR ZONA DE RAÍZES .................................


................................ 12

3.1 CAIXA DE SEPARAÇÃO DE GORDURA ................................................................


.........................................................12

3.2 FOSSA SÉPTICA ................................................................................................


................................ ...........................................................12

3.2.1 Dimensões e detalhamentos construtivos das fossas sépticas ..............................................


................................ 14

3.2.1.1 Fossas sépticas de fibra ou polietileno................................................................


.................................................15

3.2.1.2 Fossas sépticas de tubos de concreto ................................................................


..................................................19

3.2.1.3 Fossas sépticas de alvenaria ................................................................................................


................................23

3.2.1.4 Instalação dos septos ................................................................................................


................................ ...........................................26

3.3
3 TANQUE DE ZONA DE RAÍZES................................................................................................
.....................................29

3.3.1 Espécies de plantas recomendadas para o tanque de zona de raízes................................


raízes....................................30

3.3.2 Construção do tanque de zona de raízes ................................................................


................................................34

4. MANUTENÇÕES ................................................................................................
................................ .................................................. 38

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................


................................ ...................................... 39
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Fatores que interferem em um sistema de tratamento por zona de raízes....................11


Tabela 2. Informações para o dimensionamento da fossa séptica .................................................
................................ 14
Tabela 3. Informações para o dimensionamento da fossa séptica de tubos de concreto ..............19
Tabela 4. Informações para o dimensionamento da fossa séptica de alvenaria ............................24
Tabela 5. Informações para o dimensionamento dos septos de entrada e saída na fossa séptica
de alvenaria ................................................................
................................................................................................
......................................28
Tabela 6. Informações para
ra o dimensionamento e construção do tanque de zona de raízes........37
Tabela 7: Periodicidade das manutenções no sistema de tratamento de
de efluentes por zona de
raízes ................................................................
................................................................................................
................................................38
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Fossa Séptica de fibra ou polietileno ................................................................


................................................13
Figura 2. Fossa séptica de tubos de concreto ................................................................
..................................................13
Figura 3. Fossa séptica de alvenaria................................................................................................
.................................13
Figura 4. Fossa séptica pré-fabricada
fabricada...............................................................................................
...............................15
Figura 5. Sistema de instalação de fossa séptica pré-fabricada
pré ................................
...................................................... 17
Figura 6. Sistema completo de instalação de fossa séptica pré-fabricada
pré ................................
...................................... 18
Figura 7. Sistema de instalação de fossa séptica de tubos de concreto..........................................
................................ 20
Figura 8. Sistema de instalação
o de fossa séptica de tubos de concreto..........................................
................................ 21
Figura 9. Sistema completo de instalação de fossa séptica de tubos de concreto .........................22
Figura 10. Fases de construção daa fossa séptica de alvenaria ........................................................
................................ 25
Figura 11. Instalação dos septos na fossa séptica de alvenaria.......................................................
................................ 27
Figura 12. Sistema completo de instalação de fossa séptica alvenaria ...........................................
................................ 28
Figura 13. Typha domingensis (Taboa)
Taboa) ................................................................
............................................................31
Figura 14. Musa spp (bananeira) ................................................................................................
.....................................32
Figura 15. Xanthosoma sagittifolium (taioba) ................................................................
.................................................33
Figura 16. Instalação do tanque de zona de raízes ................................................................
..........................................35
7

1. INTRODUÇÃO

A contaminação das águas superficiais e subterrâneas é um dos


os grandes problemas
ambientais e a principal origem desta
d contaminação são os lançamentos inadequados
inadeq de
efluentes no ambiente. A disposição inadequada reflete em problemas de saúde, uma vez que o
tratamento do esgoto contempla
templa o saneamento
saneamento básico e conforme a Organização das Nações
Unidas (ONU), no mundo aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas não tem acesso ao
saneamento básico, além disso, no Brasil estima-se
estima que 65% das internações em hospitais de
crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males oriundos da deficiência ou
inexistência de tratamento de esgoto e consequentemente a ingestão de água contaminada.

A contaminação da água pode ocorrer de várias maneiras, destacando-se


destacando a poluição por
esgoto, metais pesados, agrotóxicos e fertilizantes.. Todos esses tipos de contaminação ocorrem
principalmente como consequência do descarte inadequado dessas substâncias e por acidentes
que poderiam ser evitados se fossem seguidas as regras básicas de segurança

A principal doença desencadeada pela água contaminada é a diarreia. Todos os anos,


milhões de pessoas, principalmente crianças, morrem em consequência dessa doença provocada
pelo consumo de água imprópria para consumo. O maior número de mortes encontra-se
encontra entre
pessoas de baixa renda, em virtude, muitas vezes, de saneamento básico precário. Além da
diarreia, outras doenças que podem ser transmitidas pela água contaminada são a giardíase,
leptospirose, cólera e febre tifoide.
tifoide

Visando
isando contribuir com o processo de saneamento básico,
básico destacam-se
destacam os sistemas de
tratamento de esgoto que podem ser definidos como estruturas construídas para remoção de
contaminantes, como concentrações elevadas de amônia, excesso de carga orgânica, gorduras e
uma série de nutrientes que em concentrações elevadas são nocivos ao meio ambiente,
ambiente sem
contar que em muitos efluentes, principalmente industriais, há concentrações de metais
pesados, que são poluentes mais resistentes e geram grandes
randes impactos ao ambiente e
consequentemente aos seres humanos.
humanos
8

Nestes sistemas de tratamento, é possível através


através de algumas metodologias separar a
água de materiais sólidos com auxílio da força gravitacional, além da associação de atividades
microbiológicas
icas para quebra de compostos químicos complexos e remoção
remoç de organismos
indesejados. Sendo que em praticamente todos os sistemas de tratamento de efluentes,
efluentes são
encontradas estruturas físicas, que, com o auxílio da atividade gravitacional e microbiológica,
microbiológica
realizam a purificação das águas.

Todavia em grande parte dos sistemas, além das estruturas físicas e do processo
biológico, são inseridos produtos químicos para aprimorar o tratamento, como por exemplo, o
Cloro (Cl), e ácidos, como Peróxido de Hidrogênio (H2O2), que acabam entrando
rando em contato com
o ambiente. Apesar de esses aditivos serem considerados auto depuráveis é necessário ressaltar
que as doses utilizadas devem ser adequadas para que os mesmos não ocasionem problemas
ambientais,
bientais, principalmente quando os efluentes tratados com esses produtos são conduzidos
para córregos, rios ou qualquer ambiente aquático.

Tendo em vista esta problemática ambiental e social que envolve o tratamento dos
efluentes é evidente que o grande número
número de mortes como resultado de água contaminada
poderia ser evitado com projetos eficientes de saneamento básico, sendo extremamente
importante uma maior fiscalização no que diz respeito ao descarte de substâncias químicas, uso
de fertilizantes e tratamento
ento de esgoto antes de seu lançamento nos rios. Portanto ao criar
políticas que evitem a contaminação de água,
água mais água de qualidade estará disponível para a
população. Além disso, contribui com a prevenção e controle de doenças, juntamente com a
propagação de melhores hábitos de higiene.

Visando expor soluções tecnológicas eficientes e acessíveis evidencia-se


evidencia a grande
expansão na aplicação de sistemas de tratamento de esgoto baseados na metodologia de Zona
de Raízes (ZR). Alguns sistemas chamados
chamad de wetlands,, tanque de evapotranspiração, ou tanque
de zona de raízes, ambos com algumas características específicas, porém,
porém, todos baseados na
metodologia de utilização de plantas para o tratamento do efluente. Afinal, efluentes
provenientes de esgotos, principalmente
principa domésticos, não passam de água diluída em uma
9

elevada carga orgânica rica em nutrientes,


nutrientes, sendo exatamente o que as plantas necessitam para
seu desenvolvimento.

Portanto, este Manual Técnico,


Técnico visa descrever o processo de implantação e todo
detalhamento
nto necessário para construção de um sistema de tratamento de esgoto através da
metodologia de zona de raízes,, visando atender usuários com demanda de até 10 pessoas. Este
manual foi elaborado por engenheiros ambientais, e,
e portanto os cálculos de dimensionamento,
dimensio
bem como as informações técnicas apresentadas são confiáveis, evidenciando que o grande
objetivo deste manual é propagar o conhecimento e viabilizar um meio para que a informação
chegue até o usuário, uma vez que a eficiência e a acessibilidade do tratamento proposto são
comprovadas, valendo inclusive ressaltar que o sistema descrito neste manual foi premiado no
ano de 2014 pela Agência Nacional das Águas – ANA em um concurso nacional que abrangia o
desenvolvimento de tecnologias para tratamento de efluentes em áreas rurais e de baixa renda.

.
10

2. TRATAMENTO DE ESGOTO POR MEIO DE ZONA DE RAÍZES

Estações de tratamento
ratamento de esgoto por zonas de raízes consistem em biofiltros
compostos por pedras de diversas granulometrias associadas às plantas.. Estas estações são
aplicadas para o tratamento de esgoto,
esgoto normalmente em pequena escala e de forma
descentralizada, no entanto, quando dimensionado corretamente pode ser utilizado para
tratamento de efluente gerado em empreendimentos considerados grandes geradores, como
condomínios, hotéis, indústrias, dentre outros.
outros

A utilização de espécies vegetativas no tratamento de esgoto é uma tecnologia


emergente que se revela
vela como uma alternativa eficiente capaz de integrar o aspecto econômico,
ambiental e social. Entre as principais vantagens de se construir um sistema de tratamento de
esgoto por zona de raízes destaca-se
destaca a possibilidade de alta eficiência no tratamento, baixo
capital investido, custo de manutenção mínimo, tolerância à variabilidade de carga aplicada,
harmonia paisagística, não utilização de produtos químicos, aplicação para polimento de
efluentes de outros sistemas de tratamento e aplicação comunitária ou residencial.

O processo de tratamento no sistema de zona de raízes ocorre em simultâneo com


atividade aeróbica e anaeróbica, retirando sólidos suspensos e micro-organismos
organismos patogênicos e
consequentemente diminuindo a carga orgânica, além de reduzir o odor, o que permite a
instalação do sistema próximo às residências.

De forma geral a técnica de tratamento de efluentes por zona de raízes consiste em


processos bióticos e abióticos, sendo que, os processos bióticos contemplam a ação de micro-
micro
organismos, que see desenvolvem aderidos à fração sólida do substrato ou nas raízes das plantas,
mineralizando os materiais orgânicos presentes no efluente e deixando os nutrientes disponíveis
para a vegetação inserida. Quanto aos processos abióticos, consistem na filtração e quebra de
componentes complexos por meio de processos físico-químicos,, resultando em substâncias
simples, como exemplo disso pode-se
pode citar a amônia, que possui
ui sua cadeia química complexa e
após sua quebra gera nitritos, nitratos e nitrogênio, que são nutrientes muito utilizados pelas
plantas.
11

Existem diversos tipos de tratamento por zona de raízes, porém algumas características
são semelhantes e alguns fatores podem afetar a eficiência do tratamento
ratamento do efluente(Tabela
efluente 1).

Tabela 1. Fatores que interferem em um sistema de tratamento por zona de raízes


Fator Interferência
Interfere nas taxas de reações físico-químicas
físico químicas e bioquímicas, volatilização e
Temperatura
evapotranspiração
evapotranspiração.

Interfere diretamente na taxa de crescimento da vegetação devido à utilização da


radiação solar par realização da fotossíntese.
fotossíntese. Interfere também diretamente na
Radiação solar
quantidade de efluente a ser evaporado pelo sistema (tanto pelos biofiltros quanto
pelas plantas através da evapotranspiração)

Interfere no balanço hídrico, pois regiões com muita incidência de chuvas podem
Precipitação
comprometer o sistema.
12

3. COMPONENTES DO
D SISTEMA DE TRATAMENTO POR ZONA DE RAÍZES

O sistema de tratamento por zona de raízes possui três componentes básicos, sendo
eles a caixa de separação de gordura, a fossa séptica e a zona de raízes.

3.1 CAIXA DE SEPARAÇÃO DE


D GORDURA

A caixa de gordura atua no tratamento preliminar do efluente e tem a função de


remover o excesso de graxas e gorduras que possam provocar
pro interferências negativas ao
tratamento subsequente, além disso, funciona
funciona como proteção aos equipamentos uma vez que
evita que objetos de maior porte entrem no sistema.
sistema

Este recipiente consiste


ste em um pequeno tanque para recepção da água que contempla
um tempo de detenção hidráulico de 3 a 5 minutos,
minutos ela pode ser construída em concreto ou em
alvenaria de tijolo maciço revestida com argamassa de cimento. É importante que toda
residência tenha uma caixa de gordura e que ela seja higienizada com frequência
freq trimestral.
Quanto ao formato da caixa, pode ser circular, quadrado ou retangular. Sugere-se
Sugere a compra de
caixas prontas, além do custo não ser elevado, a eficiência na separação da gordura será
garantida.

3.2 FOSSA SÉPTICA

Os sistemas de tratamento de esgoto por zona de raízes obrigatoriamente devem


deve
contemplar um pré-tratamento
tratamento,, constituído primeiramente de caixa de gordura,
gordura para pré-
separação do efluente/gorduras proveniente da pia da cozinha, e posterior fossa séptica, que
podem ser de alvenaria, tubos de concreto,
concreto ou até mesmo pré-fabricada (de fibra ou polietileno).
polietileno)
Porém, sugere-se
se a construção da fossa séptica em alvenaria, desta maneira, adaptando sua
13

estrutura às condições da demanda a ser atendida, podendo assim reduzir os custos de


implantação. A seguir imagens dos modelos das fossas sépticas que podem ser adotadas.

Figura 2. Fossa séptica de tubos de concreto


Figura 1. Fossa Séptica de fibra ou polietileno

Figura 3. Fossa séptica de alvenaria


14

O tratamento preliminar realizado na fossa séptica possui a função de estabilizar parte


da matéria orgânica e iniciar a quebra de algumas
algumas cadeias químicas complexas. A instalação da
fossa séptica antes do tratamento por zona de raízes é primordial, pois evita que ocorra a
obstrução dos filtros da zona de raízes devido aos sólidos sedimentáveis presentes no efluente.

A capacidade de retenção hidráulica (tempo


( de permanência do efluente dentro da
fossa séptica) calculado a partir da vazão e volume da fossa séptica deve ser de
aproximadamente quinze dias, a fim de garantir a depuração adequada para
pa a condução do
efluente até a zona de raízes. A capacidade
ca em volume (m³) da fossa séptica a ser construída de
acordo com o número de pessoas na residência,
residência esta descrita na Tabela 2.

Tabela 2. Informações para o dimensionamento da fossa séptica


Quantidade de pessoas Volume mínimo da fossa séptica
éptica
1-3 3 m³
4-6 6 m³
7-10 10 m³

Importante: Os volumes citados na Tabela 2 para a fossa séptica foram dimensionados


tendo em vista que o efluente será conduzido posteriormente para o tanque de zona de raízes,
portanto para a garantia do tratamento adequado este requisito
requisito é primordial, visto que a
dimensão da fossa séptica e a dimensão do tanque de zona de raízes são correlacionadas.
correlacionada

3.2.1 Dimensões e detalhamentos construtivos das fossas sépticas

Neste item são apresentados alguns modelos de fossas sépticas, além disso, apresenta
informações relevantes na determinação do modelo a ser
ser adotado e os dimensionamentos,
visando atender residências com até 10 pessoas.
15

3.2.1.1 Fossas sépticas de fibra ou polietileno

Na aquisição de fossas sépticas pré-fabricadas


pré a dimensão já está descrita no produto,
ou é anunciada pelo vendedor, facilitando a identificação da fossa séptica adequada às
necessidades do usuário.. Quanto ao modelo, às fossas sépticas comercializadas são similares,
variando apenas em alguns aspectos,
aspectos em sua maioria possuem formato cilíndrico com uma
tubulação de entrada e outra de saída (Figura 4),
), normalmente estas tubulações são indicadas
com E (Entrada) que é conectada na tubulação de esgoto da residência e S (Saída) que é
direcionada à zona de raízes.
aízes. Caso não haja essas indicações, a tubulação em perfil mais alto será
a de entrada (E) e a mais baixa de saída (S).

Figura 4. Fossa séptica pré-fabricada


16

Legenda:

Tubulação de entrada ao sistema.

Tampa de inspeção e manutenção.

Tubulação de saída.

A fossa séptica deverá ser acoplada sobre uma base de concreto de no mínimo 15 cm de
espessura construída com malha de ferro de 6,3 mm. Após o acondicionamento da fossa séptica
sobre a base de concreto, a mesma deverá ser preenchida com água para que posteriormente
seja realizado o aterramento em seu entorno. Em hipótese alguma se deve realizar o
aterramento antes de inserção de água na fossa, pois a pressão do solo fará com que ela se
deforme, podendo comprometer ou até mesmo invalidar o sistema. Na Figura 5 exemplifica-se o
sistema.
17

Figura 5.. Sistema de instalação de fossa séptica pré-fabricada


fabricada

Legenda:
Tubulação
ulação de entrada ao sistema (é possível incluir as águas de lavanderia e
chuveiro).

Tampa de inspeção e manutenção.

Base de concreto com malha de ferro 6.3 mm e espessura de 15 cm.

Tubulação de saída (lança


(l o efluente na zona de raízes)

Na Figura 6 é apresentado o esquema de um sistema de tratamento de efluentes


completo, utilizando-se
se de fossa séptica de fibra para o tratamento.
18

Figura 6. Sistema completo de instalação de fossa séptica pré-fabricada


pré fabricada

Legenda:

Caixa de gordura (exclusiva


xclusiva para uso do efluente gerado na cozinha).
cozinha

Tubulação destinada aos demais pontos geradores (pode-se


se incluir lavanderia e
chuveiro).

Fossa séptica de Fibra ou Polietileno.

Tampa de inspeção e manutenção

Tubulação de saída fossa séptica e entrada na zona de raízes.

Zona de raízes.

Tubulação de saída da zona de raízes.


19

3.2.1.2 Fossas
ossas sépticas de tubos de concreto

A construção de uma fossa séptica com tubos de concreto deve atender os pressupostos
pressuposto
descritos na Tabela 3. Quanto à definição da quantidade de tubos a serem utilizadas para atingir
atingi
o volume mínimo estipulado na Tabela 2, foi utilizada a hipótese de aquisição de tubos com 1 m
de diâmetro e 1 m de altura.

Tabela 3. Informações para o dimensionamento da fossa séptica de tubos de concreto


Quantidade de Pessoas Quantidade de Tubos
1-3 4
4-6 8
7-10 12

Normalmente a utilização de tubos de concreto é indicada para regiões litorâneas, onde


não há possibilidade
ilidade de escavações na areia devido à instabilidade dos solos. Portanto, com os
tubos torna-se mais práticaa a escavação, facilitando a implantação.
implantação. No entanto o custo final
tende a ser mais elevado se comparado às demais opções.

No caso de utilização de tubos de concreto, o sistema contará com um conjunto de


fossas sépticas (em série),, pois podem
po em ser utilizadas no máximo três peças de tubos para cada
fossa. Portando, para a construção de fossa séptica visando atender residências que possuem
entre uma e três pessoas será necessário a construção de duas fossas sépticas interligadas em
série,, sendo cada uma com dois tubos de concreto.
concreto. Os demais casos seguem a mesma
metodologia, para residências de quatro a seis pessoas pode-se
pode se realizar a construção de duas
fossas sépticas com três tubos e uma
um com dois, e por fim, para residências de sete a dez pessoas,
quatro conjuntos de fossas possuindo três tubos cada. A seguir seguem Figuras 7 e 8, referente
ao detalhamento de instalação das fossas sépticas.
20

Figura 7. Sistema de instalação de fossa séptica de tubos de concreto

Legenda:
Tubulação de entrada ao sistema (é possível incluir as águas de lavanderia e
chuveiro).

Tampa de inspeção e manutenção.

Fossa séptica de tubo (manilhas) de concreto de com diâmetro de 1m.


1m

Interligação das fossas sépticas.

Tubulação de saída fossa da séptica e entrada na zona de raízes.


21

Figura 8. Sistema de instalação de fossa séptica de tubos de concreto

Legenda:
Tubulação de entrada ao sistema (é possível incluir as águas de lavanderia e
chuveiro).

Septo de entrada (2,5m).

Interior da fossa séptica revestida com impermeabilizante e emendas rebocadas.


Fundo com concreto de 15 cm e malha de ferro 6.3 mm.

Tampa de inspeção e manutenção

Septo de saída (0,8m).

Interligação das fossas.

Tubulação de saída fossa séptica e entrada na zona de raízes.


22

Esse modelo de fossa séptica também deve possuir base de concreto de no mínimo 15
cm de espessura construída
truída com malha de ferro de 6,3 mm. As tubulações de saída de cada fossa
devem estar 2 cm abaixo
baixo da tubulação de entrada e o septo deve ser inserido. Além do
detalhamento apresentado seguem algumas informações importantes:

A emenda dos tubos deve ser feita com cimento pela parte interna;
A parte interna de todas as fossas deve ser revestida com impermeabilizante;
As fossas devem possuir tampas de concreto.

Na Figura 9 segue o croqui do sistema de tratamento de efluente completo,


completo utilizando-
se manilhas de concreto como fossa séptica.
sépti

Figura 9.. Sistema completo de instalação de fossa séptica de tubos de concreto


23

Legenda:

Caixa de gordura (exclusiva para uso do efluente gerado na cozinha).

Tubulação destinada aos demais pontos geradores (pode-se


(pode se incluir lavanderia e
chuveiro).

Primeira fossa séptica de tubos de concreto.

Segunda fossa séptica de tubos de concreto.

Zona de raízes.

Tubulação de saída da zona de raízes.

Tubulação de saída da zona de raízes.

3.2.1.3 Fossas sépticas de alvenaria

As fossas sépticas de alvenaria são o modelo mais indicado, pois possui menor custo de
implantação e fácil adaptação às características específicas de cada residência. Suas dimensões
podem ser observadas na Tabela 4. Lembrando que tratam-se de dimensões sugeridas, e foram
estabelecidas de acordo com vários estudos e aplicações práticas, onde se identificou que nestes
moldes a eficiência do sistema é garantida. Porém, caso seja necessário alterações por motivos
específicos locais, estas medidas podem ser readequadas de modo que mantenham a mesma
capacidade volumétrica,, conforme demonstrado na Tabela 2,, localizada na página 11.
24

Tabela 4. Informações para o dimensionamento da fossa séptica de alvenaria


Quantidade de Pessoas Dimensões (largura x comprimento x profundidade)

1-3 1mx1,5mx2m

4-6 1,2mx1,8mx3m

7-10 1,7mx2mx3m

Após o assentamento dos tijolos


t (ou blocos de concreto) e o reboco, a parte interna
deverá ser impermeabilizada. Nas tubulações devem ser adicionados os septos e por
p fim
acoplado a laje, deixando-se
se ainda uma tubulação superior que será utilizada para realização de
retirada do lodo acumulado,, essa tubulação pode ser de 100 mm, mas para facilitar a
manutenção sugere-se
se a instalação de um tubo de 200 mm. A sequencia das fases de construção
da fossa séptica pode ser verificada
verificad no esquema da Figura 10.
25

Figura 10. Fases de construção da fossa séptica de alvenaria


26

Legenda:

Reboco sendo feito na parte interna da fossa séptica.

Paredes rebocadas.

Aplicação de impermeabilizante.

Parte interna toda impermeabilizada.

Instalação dos septos.

Montagem da laje.

Fosse séptica concluída.

3.2.1.4 Instalação dos septos

É importante lembrar que o "segredo" das fossas sépticas são os septos, pois são eles
que farão com que o esgoto seja liberado apenas na parte inferior da fossa e também impedirão
que sólidos
dos sejam transportados para a zona de raízes.
r Abaixo Figura 11,, com detalhamento da
instalação dos septos nas tubulações de entrada e saída de efluente.
27

Figura 11. Instalação dos septos na fossa séptica de alvenaria

Legenda:

Septo de entrada.

Laje de concreto de 8 mpa.

Tampa
ampa de inspeção e manutenção (tubulação
(t de 200m).

Septo de saída.

Base da fossa séptica (construída em concreto com malha de ferro de 6,3 mm e


15cm de espessura,, paredes rebocadas e impermeabilizadas).
impermeabilizadas
28

O comprimento dos septos, tanto de entrada quanto de saída varia de acordo com as
dimensões da fossa séptica construída, para instalação correta deve-se
deve se seguir as medidas
descritas na Tabela 5.

Tabela 5. Informações para o dimensionamento dos septos de entrada e saída na fossa séptica de alvenaria
Dimensões Septo de Entrada Septo de Saída
(Largura x comprimento
omprimento x profundidade)

1 m x 1,5 m x 2 m 1,6 m 0,5 m

1,2 m x 1,8 m x 3 m 2,5 m 0,7 m


1,7 m x 2 m x 3 m 2,5 m 0,85 m

Na Figura 12 o esquema do sistema completo utilizando como estruturação da fossa


séptica alvenaria.

Figura 12. Sistema completo de instalação de fossa séptica alvenaria


29

Legenda:

Caixa de gordura (exclusiva para uso do efluente gerado na cozinha).

Tubulação destinada aos demais pontos geradores (pode-se


(pode se incluir lavanderia e
chuveiro).

Fossa séptica de alvenaria.

Tampa de inspeção e manutenção.

Tubulação de saída da fossa séptica e entrada na zona de raízes.

Zona de raízes.

Tubulação de saída da zona de raízes.

3.3 TANQUE DE ZONA DE RAÍZES

A zona de raízes na maioria dos casos pode ser dividida em três fases, sendo a primeira
com os filtros de pedras britas, a segunda com pedrisco e por fim a areia grossa. Sugere-se
Sugere a
utilização de carvão ativado na fase terminal do tratamento, visando aprimorar os resultados do
tratamento, e melhorando
lhorando ainda mais a qualidade do efluente final, quando houver.

Existem diversos modelos de taques de zona de raízes, no entanto ressalta-se


ressalta que o
modelo apresentado neste manual possui reconhecimento por sua eficiência pela Agência
Nacional das Águas – ANA.
30

O diferencial deste modelo em relação aos demais é a aplicação de biofiltros de


granulometrias decrescentes dispostas de forma horizontal,
horizontal com aplicação de barreiras
(chicanes)
s) internas que forçam o efluente a percorrer por todos os filtros e plantas
planta inseridos no
sistema antes de ser eliminado para o ambiente.
ambiente

Além disso, este sistema recomenda a aplicação de plantas adequadas para cada fase do
tratamento, as quais devem ser dispostas estrategicamente,, em decorrência do estágio do
tratamento do efluente e de acordo com suas características físico-químicas
físico químicas naquele momento,
ou seja, cada planta inserida possui seu filtro específico para ser disposta, de maneira a
aperfeiçoar o processo de sequestro dos
d contaminantes do efluente.

3.3.1 Espécies de plantas recomendadas para o tanque de zona de raízes

As espécies de plantas inseridas no tratamento por zona de raízes devem possuir


capacidade de se adequar a qualidade da água, se desenvolverem e preencherem a área
construída, sendo que se estima um período de quatro meses a até dois anos para a cobertura
completa do sistema pelas plantas.

As plantas devem possuir características anatômicas de desenvolvimento de


aerênquimas, ocupando até 60% do volume de seu tecido. Estas estruturas por sua vez
conduzem
em o oxigênio até os tecidos submersos da planta liberando oxigênio na rizosfera, assim
oxigenando o meio e auxiliando na decomposição da matéria orgânica.

Portanto, com
om base nessas características a espécie mais indicada é a Taboa (Typha
(
domingensis) (Figura 13), visto que apresenta eficiência de purificação de cerca de 90% do
efluente, quando o sistema for adequadamente dimensionado.
31

Figura 13. Typha domingensis (Taboa)

Indica-se
se também a espécie Musa spp (bananeira) (Figura 14),
14) pois esta planta
apresenta caule subterrâneo (rizoma) onde esta localizado o sistema radicular, que pode
abranger até 5 m na horizontal, com profundidade média de 30 cm. Esta espécie necessita de
grande quantidade de nutrientes disponíveis e também de água, tendo em vista que quanto mais
destes elementos estiverem disponíveis, melhor ela irá se desenvolver.
32

Figura 14. Musa spp (bananeira)

A espécie Xanthosoma sagittifolium (taioba) (Figura 15) também é uma espécie que se
adapta muito bem em sistemas de tratamento por zona de raízes e atua na dinâmica de
purificação do efluente. Esta planta possui a capacidade de extração e acúmulo de coliformes
termotolerantes em suas folhas. Desta maneira, quando
quando realizada a poda ou a retirada das folhas
desta espécie, as mesmas devem ser queimadas para evitar contaminação.
33

Figura 15. Xanthosoma sagittifolium (taioba)

Neste manual foram apresentadas três espécies consideradas eficientes e indicadas pra
este tipo de tratamento, porém existem outras espécies que atendem as características
necessárias para serem implantadas em sistemas de zona de raízes, portanto, o ideal é dar
preferência a plantas nativas, desde que atendam as características mencionadas neste manual.
Além disso, recomenda-se
se a utilização de mais de uma espécie, ou seja, plantas associadas
proporcionam melhores resultados no tratamento do esgoto.
34

3.3.2 Construção do tanque de zona de raízes

Para a construção do tanque de zona de raízes,


r , o primeiro aspecto a ser avaliado é o
destino do efluente tratado. Entre as alternativas possíveis,
possíveis sugere-se
se sua utilização para fins não
potáveis, como irrigação de jardins,
jardins limpeza de calçadas, encaminhamento para sumidouros ou
açudes da propriedade (meio
meio rural).
rural Todavia se houver necessidade de lançamento do efluente
tratado em cursos d'água deverá ser solicitada
solicitad autorização perante o órgão ambiental,
lembrando que o lançamento de efluente em cursos d'água sem prévia autorização pode resultar
em multas, mesmo sendo um efluente tratado e descontaminado.

Uma das principais vantagens desse sistema é que, caso não haja nenhuma alternativa
para utilização do efluentee final, é possível adequar o sistema para que não seja gerado efluente
final. Nesse caso, obviamente o tanque de zona de raízes deverá ser maior, gerando maiores
custos de implantação
o e demandando maior área, porém todos
t os líquidos direcionados à zona
de raízes serão evapotranspirados
evapotranspirado (evaporação realizada pelas plantas), evaporados pelos filtros
ou absorvidos e utilizados pelas plantas para seu desenvolvimento.

Todos os tanques de zona de raízes, independentemente do seu tamanho, devem seguir


alguns detalhamentos
alhamentos construtivos básicos, que são demonstrados na Figura 16.
35

Figura 16. Instalação do tanque de zona de raízes

Legenda:

Tubulação de entrada na zona de raízes (com septo de 30 cm).

Chicane, rebocada e impermeabilizada assim como as paredes.

Rebaixamento de 30 cm na extremidade para passagem do efluente.

Base da zona de raízes construída em concreto de 15 cm de espessura


espessura com malha
de ferro de 6,3 mm.

Tubulação de saída da zona de raízes (com septo perfurado de 30 cm).

Além das informações citadas anteriormente,


anteriormen algumas características devem
dev ser levadas
em consideração na construção de um tanque de zona de raízes, impendentemente das suas
dimensões.
36

Chicanes com rebaixamento de 30cm na extremidade, sendo em apenas um dos


lados. O rebaixamento da primeira chicane deve estar no sentido oposto da
tubulação de entrada. A segunda chicane deve possuir rebaixamento ao lado
oposto da primeira,
primeira e assim por diante até o final. Sendo a tubulação
tubulaçã de saída
instalada no sentido oposto do ultimo rebaixamento.
rebaixamento
Profundidade de 1 m;
O tanque deve ser rebocado e impermeabilizado internamente;
Tubulação de saída 10 cm abaixo da tubulação de entrada;
Tubulação de entrada e saída
saí devem possuir septos de 30 cm;
cm
O tanque deve ser construído com tijolos de seis furos deitados ou blocos de
concreto com ferragem interna (8 mm) preenchidos com cimento;
Podem ser construídas
onstruídas superficiais ao solo caso declividade do terreno permitir;

O dimensionamento dos tanques e quantidade de chicanes,, de compartimentos, os


tipos de biofiltros e plantas e outros detalhes construtivos podem ser observados na Tabela 6.
1,1m
38

4. MANUTENÇÕES

Assim como qualquer sistema de tratamento de efluentes,


efluente é necessária a realização de
manutenções periódicas como, limpeza da caixa de gordura, remoção do lodo de fundo da fossa
séptica e controle no desenvolvimento das plantas inseridas na zona de raízes, sendo que o
período das manutenções pode ser observado na Tabela 7.

Tabela 7: Periodicidade das manutenções no sistema de tratamento de efluentes por zona de raízes
Estrutura Atividade/Manutenção Período
Caixa de gordura Remoção dos sólidos e gorduras acumuladas Bimestral
Fossa Séptica Remoção dos sólidos acumulados ao fundo da fossa. Semestral

Zona de Raízes Controle de desenvolvimento das plantas Quando necessário

As manutenções periódicas são necessárias para a garantia de qualidade no tratamento


do efluente, preservação das estruturas e aumento da via útil do sistema.

As limpezas na caixa de gordura evitam que ocorram obstruções, além de impedir que
gorduras sejam transportadas para a fossa séptica, interferindo no tratamento do efluente.

A retirada do lodo acumulado no fundo da fossa séptica deve ser realizada


r através de
caminhão autofossa licenciado, evitando o transporte de sólidos para a zona de raízes, que
podem interferir no tratamento e causar obstruções no sistema, gerando uma série de
complicações.

O controle do desenvolvimento das plantas na área de zona de raízes é de suma


importância para preservação da estrutura, portanto a retirada do excesso de plantas se
s faz
necessária para não propiciar riscos de rachaduras em suas paredes provocadas pela pressão do
excesso de raízes.
39

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aplicação das
as metodologias descritas por este manual
manual para construção de sistema de
tratamento de efluentes por zona de raízes proporciona a garantia daa eficiência na purificação
das águas residuais geradas na residência, mesmo ocorrendo variações de carga orgânica ou
quantidade de efluente direcionado ao sistema.
s

A eficiência do tratamento entre os sistemas descritos variam de acordo com as


diferentes destinações do efluente, porém a eficiência mínima garantida em qualquer modelo é
de 85% após o período de maturação,
maturação que dura em torno de quatro meses. Com a aplicação do
sistema descrito diversos parâmetros ambientais são atingidos, como:

Redução de proliferação de vetores como mosquitos, moscas, baratas e ratos;


Não há contaminação do solo e recursos hídricos como ocorre nas chamadas
"fossas negras";
Não há emissão de maus odores, e desta maneira o sistema pode ser harmônico
com o jardim devido às plantas inseridas;
Mitigam-se
se os riscos de contaminação humana;
Diretamente ligada à sustentabilidade ambiental;
Promove a educação ambiental local;
Proporciona
ona um ótimo aspecto visual.

Por fim, a aplicação deste sistema e tratamento pode ser utilizada para diversos tipos e
quantidade de efluentes, porém as metodologias construtivas apresentadas neste manual são
válidas apenas para esgoto doméstico gerado por até dez pessoas.

Caso o objetivo seja construir um sistema de tratamento para outro tipo de efluente,
efluente
que não seja caracterizado como esgoto doméstico, ou atender mais de dez pessoas,
pessoas o autor
desse manual se coloca à disposição para consultas.
consultas Afinal, nestes
tes casos é necessário uma
avaliação e estudo de caso para definição do sistema e dimensionamento
dimensionamento adequados para o
eficiente tratamento do efluente.
40

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO NOVO ENCANTO DE DESENVOLVIMENTO ECOLÓGICO. Sistema de tratamento de


esgoto por evapotranspiração.
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AGROPECUÀRIAS Redução da carga poluente: a questão
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