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NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

Nova portaria sobre


POTABILIDADE
DA ÁGUA

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NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

Sumário
HISTÓRICO DAS NORMAS DE POTABILIDADE 3

O QUE MUDOU? 4

CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​ 13

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA 23

CAPÍTULO VI – DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO​ 30

CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 32

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NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

Histórico das normas de potabilidade

1977 2011
1990 2004
• Decreto Federal Nº • Portaria MS/GM Nº
79.367/1977; • Portaria MS/GM Nº 36/1990 • Portaria MS/GM Nº 518/2004 2.914/2011
• Portaria BSB Nº 56/1977

2021 2000
2017
• Portaria MS/GM Nº 888/2021
• Portaria GM/MS Nº • Anexo XX da PRC Nº 5/2017 • Portaria MS/GM Nº
2.472/2021 1.469/2000

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O que mudou?
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021
CAPÍTULO I -DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Este Anexo se aplica à água destinada ao consumo humano proveniente
Art. 2° Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano provenien- de sistema de abastecimento de água, solução alternativa de abastecimento de
te de sistema e solução alternativa de abastecimento de água. água, coletiva e individual, e carro-pipa.

Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por Art. 3º Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por
meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve meio de sistema, solução alternativa coletiva de abastecimento de água ou car-
ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água. ro-pipa, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.

CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES


VII - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo hu-
mano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potá- VI - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo hu-
mano (SAC): modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água
vel, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem potável, sem rede de distribuição;
rede de distribuição;

XIII - intermitência: é a interrupção do serviço de abastecimento de água, sis-


temática ou não, que se repete ao longo de determinado período, com duração XI - intermitência: paralização do fornecimento de água com duração igual ou
superior a seis horas em cada ocorrência;
igual ou superior a seis horas em cada ocorrência;

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O que mudou?
CAPÍTULO III – DAS COMPETÊNCIAS E CAPÍTULO III – DAS COMPETÊNCIAS E
RESPONSABILIDADES: Seção III - Das Competências RESPONSABILIDADES: Seção IV - Das Competências
dos Municípios dos Municípios
III - manter atualizados no Sisagua os dados de cadastro, controle e vigilância
das formas de abastecimento de água para consumo;
VIII - emitir parecer sobre o plano de amostragem elaborado pelos prestadores
de serviço em até 30 dias após o recebimento;
IX - inserir, no Sisagua, os dados do monitoramento de vigilância da qualidade
da água para consumo humano;

XVI - solicitar aos prestadores de serviço as informações sobre os produtos quí-


micos utilizados
no tratamento de água para consumo humano e sobre os materiais que tenham
contato com a água para
consumo humano durante sua produção, armazenamento e distribuição.
Parágrafo único. Caso a autoridade de saúde não se manifeste no prazo deter-
minado no Inciso
VIII, importará a aprovação tácita do plano de amostragem até manifestação
em contrário.

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O que mudou?
CAPÍTULO III – DAS COMPETÊNCIAS E CAPÍTULO III – DAS COMPETÊNCIAS E
RESPONSABILIDADES: Seção IV - Do Responsável RESPONSABILIDADES: Seção V -Do responsável pelo
pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva​ sistema ou por solução alternativa coletiva​
IV - encaminhar à autoridade de saúde pública, anualmente e sempre que soli-
citado, o plano de amostragem de cada SAA e SAC, elaborado conforme art. 44
deste Anexo, para avaliação da vigilância;

VII - exigir dos fornecedores na aquisição, comprovação de que os materiais


Art.13: III - manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, nos utilizados na produção, armazenamento e distribuição não alteram a qualidade
da água e não ofereçam risco à saúde, segundo critérios da ANSI/NSF 61 ou
termos desta Portaria, por meio de:​ certificação do material por um Organismo de Certificação de Produto (OCP)
reconhecido pelo INMETRO;

VIII - exigir dos fornecedores, laudo de atendimento dos requisitos de saúde


(LARS) e da comprovação de baixo risco a saúde (CBRS), para o controle de
qualidade dos produtos químicos utilizados no tratamento da água, consideran-
do a norma técnica da ABNT NBR 15.784;

XI - encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal


e dos Municípios os dados de cadastro das formas de abastecimento e os rela-
V - encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal tórios de controle da qualidade da água, conforme o modelo estabelecido pela
e dos Municípios relatórios das análises dos parâmetros mensais, trimestrais e referida autoridade;​
semestrais com informações sobre o controle da qualidade da água, conforme
o modelo estabelecido pela referida autoridade; XII - registrar no Sisagua os dados de cadastro das formas de abastecimento e
de controle da qualidade da água, quando acordado com a Secretaria de Saúde;

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O que mudou?
XIV - comunicar aos órgãos ambientais e aos gestores de recursos hídricos as
características da qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento
VIII - comunicar aos órgãos ambientais, aos gestores de recursos hídricos e ao em desacordo com os limites ou condições da respectiva classe de enquadra-
órgão de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios qual- mento, conforme definido na legislação específica vigente;​
quer alteração da qualidade da água no ponto de captação que comprometa a
tratabilidade da água para consumo humano;
XV - comunicar à autoridade de saúde pública alterações na qualidade da água
do(s) manancial(ais) de abastecimento que revelem risco à saúde;

XVII - proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações, e manter


registros atualizados sobre a qualidade da água distribuída e sobre as limpezas
de reservatórios, sistematizando-os de forma compreensível aos consumidores
e disponibilizando-os para pronto acesso e consulta pública, em atendimento às
legislações específicas de defesa do consumidor e acesso à informação;​
X - proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações e manter regis-
tros atualizados sobre a qualidade da água distribuída, sistematizando-os de
forma compreensível aos consumidores e disponibilizando-os para pronto aces- XVIII - implementar as ações de sua competência descritas no Decreto nº 5.440,
so e consulta pública, em atendimento às legislações específicas de defesa do de 4 de maio de 2005, ou em instrumento legal que venha substituí-lo;​
consumidor;

XIX - exigir do responsável pelo carro-pipa, a autorização para transporte e for-


necimento de água para consumo humano emitida pela autoridade de saúde
pública, quando o carro-pipa não pertencer ao próprio responsável pelo SAA ou
SAC, nos termos do inciso V do art. 13 deste Anexo;​

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O que mudou?
XX - fornecer ao responsável pelo carro-pipa, no momento do abastecimento de
água, documento com identificação do SAA ou SAC onde o carro-pipa foi abas-
tecido, contendo a data e o horário do abastecimento;
X - proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações e manter regis-
tros atualizados sobre a qualidade da água distribuída, sistematizando-os de
forma compreensível aos consumidores e disponibilizando-os para pronto aces-
so e consulta pública, em atendimento às legislações específicas de defesa do XXI - notificar previamente à autoridade de saúde pública e informar à respectiva
consumidor;
entidade reguladora e à população abastecida, quando houver operações pro-
gramadas, que possam submeter trechos do sistema de distribuição à pressão
negativa ou intermitência;​

Art. 16. Compete ao responsável pela distribuição e transporte de água potável


por meio de carro-pipa:​

I - solicitar à autoridade de saúde pública autorização para transporte de água


para consumo humano e cadastramento do carro-pipa;​

Art. 15. Compete ao responsável pelo fornecimento de água para consumo hu-
mano por meio de veículo transportador:​
II - abastecer o carro-pipa exclusivamente com água potável, proveniente de
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água;​

V - portar o documento exigido no inciso XX, art. 14 deste Anexo e a autoriza-


ção para transporte de água potável emitida pela autoridade de saúde pública,
durante o deslocamento do carro-pipa;

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O que mudou?
Seção V -Dos Laboratórios de Controle e Vigilância Seção VII -Dos Laboratórios de Controle e Vigilância

Art. 20. As análises laboratoriais para controle da qualidade da água para consu-
mo humano podem ser realizadas em laboratório próprio, conveniado ou contra-
Art. 20. Compete aos responsáveis pelo fornecimento de água para consumo
tado, desde que estes comprovem a existência de boas práticas de laboratório
humano estruturar laboratórios próprios e, quando necessário, identificar outros
e biossegurança, conforme normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
para realização das análises dos parâmetros estabelecidos nesta Portaria.
e demais normas relacionadas, e comprovem a existência de sistema de gestão
da qualidade, conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025.

Art. 21. As análises laboratoriais para vigilância da qualidade da água para con-
sumo humano devem ser realizadas nos laboratórios de saúde pública.​

Art. 21. As análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água ​ arágrafo único. De forma complementar, as análises laboratoriais de vigilância
P
para consumo humano podem ser realizadas em laboratório próprio, conveniado
ou subcontratado, desde que se comprove a existência de sistema de gestão da da qualidade da água para consumo humano poderão ser realizadas em labo-
qualidade, conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025:2005. ratórios conveniados ou contratados, desde que estes comprovem a existência
de boas práticas de laboratório e biossegurança, conforme normas da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária e demais normas relacionadas, e comprovem a
existência de sistema de gestão da qualidade, conforme os requisitos especifi-
cados na NBR ISO/IEC 17025.

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O que mudou?
CAPÍTULO IV - DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS CAPÍTULO IV - DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS
SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO HUMANO ​
Art. 24. Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá pas- Art. 24. Toda água para consumo humano fornecida coletivamente deverá pas-
sar por processo de desinfecção ou cloração.​ sar por processo de desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção
dos residuais mínimos, conforme as disposições contidas no art. 32.​

Parágrafo único. As águas provenientes de manancial superficial devem ser sub- Parágrafo único. As águas provenientes de manancial superficial devem ser sub-
metidas a processo de filtração. metidas a processo de filtração.

Art. 25. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada
sempre com:​

I - pressão positiva em toda sua extensão;​


Art. 25. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada
sempre com pressão positiva em toda sua extensão.​
II - regularidade de fornecimento evitando situações de paralisação e intermi-
tências; e​

III - práticas de desinfecção das tubulações em eventos de trocas de suas se-


ções.

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Art. 26 A instalação hidráulica predial ligada ao sistema de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes.​

» Lei Federal 11.445 (com as alterações trazidas pela Lei igualmente Federal 14.026/2020) art. 45, §§ 1º, 2º e 3º;​
» Decreto Federal 7.217/2010 arts. 6º e 7º ​
» Portaria GN/MS nº 888 art. 26º ​

O disposto no art. 26 da GN/MS nº 888 reproduz o disposto no art. 45, § 2º da Lei Federal 11.445, bem como no art. 7º, caput do Decreto
Federal, o que, à toda obviedade, demonstra a manutenção da vedação da mistura.​

​Portanto, exposto o cenário legal sobre a questão mistura da água oriunda de fontes alternativas de abastecimento, importante pontuar:​

1. Nos locais em que há rede pública de abastecimento de água, É OBRIGATÓRIA a conexão dos imóveis ao sistema público;​
2. Na ausência de redes públicas de abastecimento de água, serão admitidas soluções individuais;​
3. Acaso queira o indivíduo fazer uso de água de fonte alternativa, CONSIDERANDO A OBRIGATORIEDADE DE CONEXÃO AO SISTEMA
PÚBLICO, não pode haver a mistura da água da fonte alternativa com a água do sistema público;​
4. Segundo a Lei Federal, as instalações hidráulicas do imóvel – desde a ligação da concessionária até o reservatório – não podem
receber água da fonte alternativa, sendo necessários sistemas totalmente independentes.

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​


ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 28. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um
dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reserva-
tório e rede).

§ 1º A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte


por cento) das amostras mensais para análise de coliformes totais nos siste-
mas de distribuição (reservatório e rede).
Exclusão da contagem de bactérias heterotróficas:​

§ 2º Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pon- • Coliformes totais como indicador da integridade do sistema de distribuição;​
tas de rede e locais que alberguem grupos populacionais de risco.
• Não existe um valor associado a padrão de potabilidade;​
§ 3º Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias hetero-
tróficas devem ser investigadas para identificação de irregularidade e providên-
Exclusão da recomendação de monitoramento de vírus entéricos devido ao
cias devem ser adotadas para o restabelecimento da integridade do sistema
aumento das exigências para desinfecção
de distribuição (reservatório e rede), recomendando-se que não se ultrapasse o
limite de 500 UFC/mL.

Art. 29. Recomenda-se a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s)


ponto(s) de captação de água proveniente(s) de manancial(is) superficial(is)
de abastecimento, com o objetivo de subsidiar estudos de avaliação de risco
microbiológico.

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​


Art. 28 § 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com
base em amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água
subterrânea, no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou filtração em membranas.​

§ 4º Caso
seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o
monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros.

ANEXO 2 - TABELA DE PADRÃO DE TURBIDEZ PARA ÁGUA PÓS-DESINFECÇÃO (PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS) OU PÓS-FILTRAÇÃO

Número de
Tratamento de água VMP (1) Frequência
amostras
Filtração rápida (tratamento 0,5uT(2) em 95% das amostras 1.0 uT no restante das amostras mensais 1 A cada 2 horas
completo ou filtração direta) coletadas

Filtração em Membrana 0,1uT(2) em 99% das amostras 1 A cada 2 horas

Filtração lenta 1.0uT(2) em 95% das amostras 2.0 uT no restante das amostras mensais 1 Diária
coletadas

Pós-desinfecção (para águas 1.0uT(2) em 95% das amostras 2.0 uT no restante das amostras mensais 1 Semanal
subterrâneas) coletadas

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​

ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e


PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 31. Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de Art. 29. Os sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de
abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento
monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de
água. mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água.

§ 1º Quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses


§ 1º Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se
Escherichia coli/100mL deve-se realizar monitoramento de cistos de Giardia
spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de água. avaliar a eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por
meio do monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias.

§ 2º A amostragem para o monitoramento semanal de esporos de bactérias


aeróbias citada no § 1º deste artigo deve ser realizada na água bruta na entra-
da da ETA e na água filtrada, no efluente individual de cada unidade de filtra-
ção.

§ 3º O monitoramento para avaliação da eficiência de remoção de esporos de


bactérias aeróbias na ETA deve ser mantido semanalmente, enquanto perma-
necerem as condições estabelecidas no § 1º deste artigo.

§ 4º Quando a média aritmética da avaliação da eficiência de remoção da


ETA, com base no mínimo em 4 amostragens no mês, for inferior a 2,5 log
(99,7%), deve ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos
de Cryptosporidium spp. em cada ponto de captação de água com frequência
mensal ao longo dos 12 (doze) meses seguintes.

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​


ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
§ 2º Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptospo-
ridium spp. for maior ou igual a 3,0 oocistos/L no(s) pontos(s) de captação § 5º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que
de água, recomenda-se a obtenção de efluente em filtração rápida com valor realizam pré-oxidação devem proceder ao monitoramento de (oo)cistos de
de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95% (noventa e cinco por cento) das Cryprosporidium e Giardia quando identificada média geométrica móvel maior
amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.
alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos de Cryptosporidium spp.

§ 3º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores
de turbidez superiores ao VMP estabelecido no art. 30, § 2º , o limite máximo § 6º Uma vez iniciado o monitoramento de (oo)cistos, pode ser interrompido o
para qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT, para filtração monitoramento de esporos de bactérias aeróbias.
rápida e menor ou igual a 2,0 uT para filtração lenta.​

§ 7º Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptospo-


§ 4º A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp. referida no ridium spp. for maior ou igual a 1,0 oocisto/L no(s) pontos(s) de captação de
art. 31, § 2º deve ser calculada considerando um número mínino de 24 (vinte e água, deve-se obter efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor
quatro) amostras uniformemente coletadas ao longo de um período mínimo de ou igual a 0,3 uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou
um ano e máximo de dois anos. uso de processo de desinfecção que comprovadamente alcance a mesma efi-
ciência de remoção de oocistos.

§ 8º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores
de turbidez superiores a 0,3 uT o limite máximo para qualquer amostra pontual
deve ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração rápida.

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​

ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e


PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
§ 9º Caso a concentração de oocistos seja inferior a 1 oocisto/L e a média ge-
ométrica móvel se mantenha superior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL
deve-se realizar o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias pelo perío-
do de um ano.

§ 10. A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp., referida no


§ 7º deste artigo, deve ser calculada considerando um número mínimo de 12
(doze) amostras uniformemente coletadas ao longo dos 12 (doze) meses de
monitoramento.

§ 11. Havendo comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema de tra-


tamento produzam água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática,
dispensa-se a realização dos ensaios exigidos neste artigo.

§ 12. Para SAA e SAC com tratamento por filtração em membrana, deve-se obter
um efluente filtrado com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos 99%
das medições realizadas no mês.

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Turbidez ≤ 0,50 uT
(95% das amostras)
N E. Coli ≥ 1.000 org./ 100mL S

Avaliação da eficiência ETA


S Remoção de EBA ≥ 2,5 log

Monitoramento de (oo)cistos
Ponto de captação
N Cryptosporidium ≥ 1,0 oocistos / L
(média 12 meses)

S
Turbidez ≤ 0,30 uT Desinfecção que alcance
a mesma eficiência da
(95% das amostras) remoção de oocistos
(3 log)

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Art. 33. Os sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de
Art. 31. Os sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água supridas por manancial subterrâneo com ausência de contaminação por
água supridas por manancial subterrâneo com ausência de contaminação por
Escherichia coli devem realizar cloração da água mantendo o residual mínimo
Escherichia coli devem adicionar agente desinfetante, conforme as disposições
do sistema de distribuição (reservatório e rede), conforme as disposições conti-
contidas no art. 32.
das no art. 34.

§ 1º Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escheri-


§ 1º Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia
chia coli, no controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração,
coli, no controle do processo de desinfecção da água, devem ser observados os
cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou de isocianuratos clorados,
valores do produto de concentração residual de desinfetante na saída do tanque
devem ser observados os tempos de contato e as concentrações residuais de
de contato e o tempo de contato expressos nos Anexos 4, 5 e 6 do Anexo XXou
desinfetante na saída do tanque de contato, em função, quando cabível, dos va-
a dose mínima de radiação ultravioleta expressa no art. 32, § 4º.
lores de pH e temperatura, expressos nos Anexos 6, 7 e 8 deste Anexo.

§ 1º Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia


coli, no controle do processo de desinfecção da água, devem ser observados os § 5º A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâ-
valores do produto de concentração residual de desinfetante na saída do tanque neo deve ser feita mediante coleta mensal de uma amostra de água em ponto
de contato e o tempo de contato expressos nos Anexos 4, 5 e 6 do Anexo XXou anterior ao local de desinfecção.
a dose mínima de radiação ultravioleta expressa no art. 32, § 4º.

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§ 3º Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a
§ 6º Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a veri-
verificação da presença/ausência de coliformes totais em sistemas de abaste-
ficação da presença/ausência de coliformes totais em SAA e SAC, supridos por
cimento e soluções alternativas coletivas de abastecimento de águas, supridas
manancial subterrâneo, deverá ser realizada em local a montante ao primeiro
por manancial subterrâneo, deverá ser realizada em local à montante ao primei-
ponto de consumo
ro ponto de consumo

§ 7º Caso o SAA ou SAC seja suprido também por manancial superficial, deverá
seguir as exigências para desinfecção deste tipo de manancial

» Para SAA e SAC com captação em mananciais subterrâneos com contaminação por E. coli, serão mantidas as atuais exigências para
desinfecção (inativação 0,5 log de cistos de Giardia).​
» ETAs com captação em mananciais superficiais e subterrâneos, simultaneamente, deverão ser seguidas as exigências para desinfec-
ção da água proveniente de mananciais superficiais​.
» ​Art. 32 É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L
de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo.

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CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​


ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 37. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substân- Art. 36. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substân-
cias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos cias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos
Anexos 7 e 8 do Anexo XX e demais disposições deste Anexo. Anexos 9 e 10 e demais disposições deste Anexo.

§ 1º No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados para § 1º No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados para
concentração de íon fluoreto devem observar a Portaria nº 635/GM/MS de 26 concentração de íon fluoreto devem observar o Anexo XXI da Portaria de Conso-
de dezembro de 1975, não podendo ultrapassar o VMP expresso na Tabela do lidação nº 5/2017, não podendo ultrapassar o VMP expresso no Anexo 9 deste
Anexo 7 do Anexo XX. Anexo.

§ 2º As concentrações de cianotoxinas referidas no Anexo 8 do Anexo XX de-


§ 2º O VMP de cada cianotoxina referida no Anexo 10 é referente à​ concentra-
vem representar as contribuições da fração intracelular e da fração extracelular
ção total, considerando as frações intracelular e extracelular.
na amostra analisada.

§ 3º Em complementação ao previsto no Anexo 8 do Anexo XX, quando for de-


tectada a presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermop-
sinas no monitoramento de cianobactérias previsto no art. 40, § 1º , recomenda-
-se a análise dessas cianotoxinas, observando o valor máximo aceitável de 1,0
µg/L.

§ 3º Em complementação ao previsto no Anexo 8 do Anexo XX, quando for de-


tectada a presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermop-
sinas no monitoramento de cianobactérias previsto no art. 40, § 1º , recomenda-
-se a análise dessas cianotoxinas, observando o valor máximo aceitável de 1,0
µg/L.

20
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

Saída do Tratamento Sistema de Distribuição (reservatórios e rede)

Tipo de População abastecida


Parâmetro
Manancial Nº de amostras Frequência 50.000 a 250.000 50.000 a 250.000
<50.000hab. > 250.000 <50.000hab. > 250.000
hab. hab.
Número de amostras Frequência
Turbidez, Residual Superficial 1 A cada 2 horas
de desinfetante (1), Conforme § 3º do art. 44
Cor aparente Subterrâneo 1 Semanal

Superficial 1 A cada 2 horas


pH e Fluoreto (2) Dispensada a análise
Subterrâneo 1 Semanal
Superficial 1 Trimestral
Gosto e odor Dispensada a análise
Subterrâneo 1 Semestral
Semanal quando
contagem de ciano-
Cianotoxinas Superficial 1 Dispensada a análise
bactérias³ 20.000
células/mL

Produtos secundários Superficial 1 (4) 4 (4) 8 (4) Bimestral


Dispensada a análise
da desinfecção (3) Subterrâneo 1 (4) 2 (4) 3 (4) Anual Semestral Semestral
Superficial ou
Acrilamida (5) 1 Mensal 1 (6) 1 (6) 1 (6) Mensal
Subterrâneo
Superficial ou
Epicloridrina (5) 1 Mensal 1 (6) 1 (6) 1 (6) Mensal
Subterrâneo
Superficial ou
Cloreto de Vinila (7) 1 Semestral 1 1 1 Semestral
Subterrâneo

Demais parâmetros (8) Superficial ou 1 Semestral 1 (6) 1 (6) 1 (6) Trimestral


(9) Subterrâneo
21
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO V – DO PADRÃO DE POTABILIDADE ​

ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e


PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 39 A soma das razões das concentrações de nitrito e nitrato e seus respec-
tivos VMPs, estabelecidos no Anexo 9, não deve exceder 1.

§ 1º O critério definido no caput deste artigo é expresso pela seguinte inequa-


ção: (Concentração nitrato/VMP nitrato)+(Concentração nitrito/VMP nitrito) ≤1.

§ 2º O critério definido no caput deste artigo não exime o cumprimento dos VMP
estabelecidos individualmente para nitrito e nitrato.

Art. 40. O cumprimento do padrão de potabilidade de subprodutos da desinfec-


ção deve ser verificado com base na média móvel dos resultados das amostras
analisadas nos últimos doze meses, de acordo com o plano de amostragem de-
finido neste Anexo.

Parágrafo único. A média móvel de que trata o caput deste artigo deve ser com-
putada individualmente para cada ponto de amostragem.

» Avaliação de nitrito e nitrato deve ser realizada de forma conjunta - ocorrência simultânea e possibilidade de conversão entre as duas
formas no organismo humano.​
» ( Concentração nitrato ) + ( Concentração nitrito ) ≤ 1,0​
VMP nitrato VMP nitrito
» Em função da grande variabilidade da formação dos subprodutos da desinfecção, a avaliação desses parâmetros seja realizada por
meio de média móvel (últimos doze meses) para cada ponto de amostragem.
22
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 41 Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos
Anexos 9 a 11, a comparação dos resultados analíticos com o VMP de parâme-
tros expressos pelo somatório de analitos individuais deve obedecer aos seguin-
tes requisitos:

I - caso pelo menos um analito seja quantificado, considerar, para a soma dos
componentes com resultados menores que o LD ou o LQ, os valores de LD/2 e
LQ/2, respectivamente;

II - caso nenhum analito apresente resultado quantificado e pelo menos um ana-


lito seja menor que o LQ considerar o maior valor de LQ; e

III - caso os resultados de todos os analitos sejam menores que o LD, considerar
o maior valor de LD.

Parágrafo único. O somatório dos LQ de todos os analitos individuais deve ser


no máximo igual ao VMP estabelecido para o somatório.

23
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

Exemplo Art.41:​
Para um caso hipotético de verificação de atendimento ao VMP estabelecido para a combinação do
Aldicarbe + Aldicarbebesulfona + Aldicarbebesulfóxido, tem-se:

Parâmetro CAS (1) Unidade VMP (2)


116 -06 – 3 (Aldicarbe)​

Aldicarbe + Aldicarbebesulfona + Aldicarbebesulfóxido 1646 – 88 – 4 (Aldicarbebesulfona)​ µg / L 10

1646 – 87 – 3 (Aldicarbebesulfóxido)

CAS (1): Número de referência de compostos e substâncias químicas adotado pelo Chemical Abstract Service.​
VMP (2): Valor Máximo Permitido

24
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

• Condições do método analítico utilizado para realização da análise:

» Aldicarbe : LD = 0,133 µg/L ; LQ = 0,392 µg/L​


» Aldicarbebesulfona : LD = 0,032 µg/L ; LQ = 0,096 µg/L​
» Aldicarbebesulfóxido: LD = 0,068 µg/L ; LQ = 0,204 µg/L​

• Resultados obtidos para cada um dos analitos:​

» Aldicarbe : < LQ​


» Aldicarbebesulfona : 2,030 µg/L​
» Aldicarbebesulfóxido: < LD​

• Resultado a ser informado:​​

Aldicarbe + Aldicarbebesulfona + Aldicarbebesulfóxido = 0,392/2 + 2,03 + 0,068/2 = 2,26 µg/L​

Observação: Os valores apresentados são hipotéticos e não guardam relação com os valores comumente encontrados.

25
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA

ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e


PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 40. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou so-
luções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano,
Art. 42. Os responsáveis por SAA e SAC devem analisar pelo menos uma amos-
supridos por manancial superficial e subterrâneo, devem coletar amostras se-
tra semestral da água bruta em cada ponto de captação com vistas a uma ges-
mestrais da água bruta, no ponto de captação, para análise de acordo com os
tão preventiva de risco.
parâmetros exigidos nas legislações específicas, com a finalidade de avaliação
de risco à saúde humana.

§ 1º Nos Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água


para consumo humano, supridos por manancial superficial devem realizar análi-
se dos parâmetros Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica
de Oxigênio (DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fós-
foro Total, Nitrogênio Amoniacal Total e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos
e agrotóxicos, exigidos neste Anexo.

§ 2º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para


consumo humano, supridos por manancial subterrâneo devem realizar análise
dos parâmetros Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total, Nitrogênio Amonia-
cal Total, condutividade elétrica e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos e agro-
tóxicos, exigidos neste Anexo.

26
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
§ 1º Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano Art. 43. Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo hu-
com cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, bus- mano com cianotoxinas, os responsáveis por SAA ou SAC com captação em
cando-se identificar os diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial mananciais superficiais devem realizar monitoramento para identificação e con-
superficial, de acordo com a Tabela do Anexo 11 do Anexo XX, considerando, tagem de células de cianobactérias, de acordo com a Tabela do Anexo 12, con-
para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado da última siderando, para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado
amostragem. da última amostragem.

§ 2º Em complementação ao monitoramento do Anexo 11 do Anexo XX, reco- § 1º Em complementação ao monitoramento do Anexo 12, deve ser realizada
menda-se a análise de clorofila-a no manancial, com frequência semanal, como análise de clorofila-a no manancial, com frequência mensal, como indicador de
indicador de potencial aumento da densidade de cianobactérias. potencial aumento da contagem de cianobactérias, de modo que:

I - quando os resultados da análise prevista no § 1º deste artigo revelarem que


a concentração de clorofila-a é igual ou superior a 10 µg/L, deve-se proceder a
nova coleta de amostra para análise do fitoplâncton;

II - se a contagem de células de cianobactérias representar 10% ou mais do fito-


plâncton, deve ser realizado monitoramento semanal de cianobactérias no ma-
nancial, no ponto de captação; e

III - o monitoramento de clorofila-a descrito no § 1º deste artigo pode ser subs-


tituído pelo monitoramento mensal de cianobactérias no ponto de captação,
atendendo o limite de contagem de células de cianobactérias menor ou igual a
10.000 células/mL.

27
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
§ 2º Quando a contagem de células de cianobactérias exceder 20.000 células/
mL, deve-se realizar análise das cianotoxinas microcistinas, saxitoxinas e cilin-
§ 4º Quando a densidade de cianobactérias exceder 20.000 células/ml, deve-se
drospermopsinas no ponto de captação com frequência no mínimo semanal, de
realizar análise de cianotoxinas na água do manancial, no ponto de captação,
modo que as análises de cianotoxinas no ponto de captação devem permanecer
com frequência semanal.
enquanto se mantiver contagem de células de cianobactérias superior a 20.000
células/mL.

§ 3º Alternativamente ao monitoramento de cianobactérias pode ser realizado


​ 5º Quando as concentrações de cianotoxinas no manancial forem menores
§ o monitoramento semanal de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA), de
que seus respectivos VMPs para água tratada, será dispensada análise de cia- modo que, quando o monitoramento de cianotoxinas for realizado semanalmen-
notoxinas na saída do tratamento de que trata o Anexo 12 do Anexo XX. te na água bruta, fica dispensada a realização do monitoramento de cianobacté-
rias e clorofila-a no ponto de captação.

§ 4º Quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA)


ou em pelo menos um ponto de captação for superior ao VMP expresso no Ane-
xo 10, será obrigatória a realização da análise de cianotoxinas na saída do trata-
mento com frequência semanal.

§ 5º Quando a análise de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA) ou em


todos os pontos de captação for inferior ao VMP expresso no Anexo 10, será
dispensada a realização desta análise na saída do tratamento.

§ 6º O monitoramento de cianobactérias, quando exigido, deve ser realizado em


cada ponto de captação e deve identificar os gêneros presentes.

28
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
§ 6º Em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é vedado o uso § 7º Em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é vedado o uso
de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no
manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das
células. células.

​ 7º As autoridades ambientais e de recursos hídricos definirão a regulamenta-


§ § 8º As autoridades ambientais e de recursos hídricos definirão a regulamenta-
ção das excepcionalidades sobre o uso de algicidas nos cursos d’água superfi- ção das excepcionalidades sobre o uso de algicidas nos cursos d’água superfi-
ciais. ciais.

§ 9º Quando detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída


do tratamento, será obrigatória a comunicação imediata a autoridade de saúde
pública, às clínicas de hemodiálise e às indústrias de injetáveis.

• Monitoramento trimestral de cianobactérias:

» Clorofila-a como indicador para eutrofização;​


» Fitoplâncton como indicador da presença de cianobactérias;​
» Alternativa monitoramento mensal de cianobactérias

• Reconhecendo a maior complexidade das análises de cianobactérias, permite-se, como alternativa, o


monitoramento semanal de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA).

29
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI – DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO​ Clorofila — a
(Ponto de captação — mensal)

≥ 1­0 µg/ L N
S
Quando a densidade
de cianobactérias Frequência Nova coleta de amostra
(células/ mL) for: (Análise de fitoplâncton)

≤ 10.000 Trimestral
Concentração de cianobactérias
> 10.000 Semanal ≥ 10% da contagem
N
S
Monitoramento semanal
de cianobactérias
(ponto de captação)
30
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE


CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 (Alterado
pela Portaria GM/MS Nº 2.472/2021)​
Art. 41. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistema e solu-
Art. 44. Os responsáveis por SAA e SAC devem elaborar anualmente e submeter
ção alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano de-
para análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem
vem elaborar e submeter para análise da autoridade municipal de saúde pública,
de cada sistema e solução, respeitando os planos mínimos de amostragem ex-
o plano de amostragem de cada sistema e solução, respeitando os planos míni-
pressos neste Anexo.
mos de amostragem expressos nos Anexos 11, 12, 13 e 14 do Anexo XX.

​ 3º Em todas as amostras coletadas para análises microbiológicas, deve ser


§
§ 3º Em todas as amostras coletadas para análises bacteriológicas, deve ser
efetuada medição de turbidez e de cloro residual livre ou de outro composto re-
efetuada medição de cor aparente, turbidez e residual de desinfetante
sidual ativo, caso o agente desinfetante utilizado não seja o cloro.

• A Portaria GM/MS Nº 2.472/2021, de 28 de setembro de 2021, altera o texto do Art. 44§ 3º da Portaria GM/MS º 888/2021,
que citava “ Em todas as amostras coletadas para análises bacteriológicas, deve ser efetuada medição de cor aparente, tur-
bidez, pH e residual de desinfetante” para “Em todas as amostras coletadas para análises bacteriológicas, deve ser efetuada
medição de cor aparente, turbidez e residual de desinfetante.”

31
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E


TRANSITÓRIAS
ANEXO XX PRC GM/MS Nº 5/2017 PORTARIA GM/MS º 888/2021 e
PORTARIA GM/MS Nº 2.472/2021​
Art. 54. Fica estabelecido o prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir
da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à
aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias à implementação
do monitoramento de esporos de bactérias aeróbias, conforme art. 29.

Art. 55. Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, conta-
dos a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades
sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias para o
alcance do novo VMP para o parâmetro dureza, conforme Anexo 11.

Art. 56. Enquanto o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias não esti-


ver implantado, deve-se realizar o monitoramento de cistos de Giardia e oocistos
de Cryptosporidium ao ser identificada média geométrica móvel dos últimos 12
(doze)meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.

32
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E


TRANSITÓRIAS

Saída do Sistema de distribuição (reservatórios e rede)


Tipo de Tratamento População Abastecida
Parâmetro (Número demostras
Manancial por unidade de 5.000 a​ 10.000 a​ 50.000 a​ 80.000 a​ 130.000 a​ 250.000 a​ 340.000 a​ 400.000 a​ 600.000 a​
tratamento) <5.000 > ​1.140.000
10.000 50.000 80.000 130.000 250.000 340.000 400.000 600.000 1.140.000

Duas amostras
Superficial
Coliformes semanais
totais
Subterrâneo Semanal 244 + 1​
​ para
1 115 + 1​ 47 + 1​ 127 + 1​ 187 + 1 para cada
25 + 1 para 1 + 1 para 40 + 1​para
cada​ para cada para cada para cada para cada 20.000​
5 10 cada 2.000 cada 1.250​ cada 2.000​
1.000​ 5.000​ 2.500​ 5.000​ 10.000​ habitantes
habitantes habitantes habitantes
habitantes habitantes habitantes habitantes habitantes (Máximo
de 400)
E. coli -

33
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E


TRANSITÓRIAS
ANEXO 15 - TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA MÍNIMA DE AMOSTRAGEM PARA O
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SOLUÇÃO ALTERNATIVA COLETIVA, PARA FINS DE ANÁLISES FÍSICAS,
QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DO TIPO DE MANANCIAL E DO PONTO DE AMOSTRAGEM.​

Número de amostras
Tipo de Saída do retiradas no ponto de
Parâmetro Frequência de amostragem
Manancial Tratamento consumo (para cada 100
hab.)

Cor aparente, pH,


coliformes totais e Superficial 1 1 Semanal
Escherichia coli

Subterrâneo 1 1 Mensal

Turbidez Superficial 1 1 Semanal


Semanal na saída do tratamento
Subterrâneo 1 1
Mensal no ponto de consumo

Residual de Superficial ou 1 1 Diário


desinfetante (1) Subterrâneo

Demais parâmetros Superficial ou 1 - Semestral


Subterrâneo -

34
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE​

Parâmetros inorgânicos ANEXO XX PRC Nº 5 Portaria nº 888


Status
Parâmetros Unidade VMP Unidade VMP
Antimônio mg/L 0,005 mg/L 0,006 Alterado

Arsênio mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido

Bário mg/L 0,7 mg/L 0,7 Mantido

Cádmio mg/L 0,005 mg/L 0,003 Alterado

Chumbo mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido

Cianeto mg/L 0,07 Removido

Cobre mg/L 2 mg/L 2 Mantido

Cromo mg/L 0,05 mg/L 0,05 Mantido

Fluoreto mg/L 1,5 mg/L 1,5 Mantido

Mercúrio Total mg/L 0,001 mg/L 0,001 Mantido

Níquel mg/L 0,07 mg/L 0,07 Mantido

Nitrato (como N) mg/L 10 mg/L 10 Mantido

Nitrito (como N) mg/L 1 mg/L 1 Mantido

Selênio mg/L 0,01 mg/L 0,04 Alterado

Urânio mg/L 0,03 mg/L 0,03 Mantido

35
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE

Parâmetros Orgânicos Unidade VMP Unidade VMP Status


1,1 Dicloroeteno μg/L​ 30 Removido
1,2 Dicloroetano μg/L​ 10 μg/L 5 Alterado
1,2 Dicloroeteno (cis + trans) μg/L​ 50 Removido
Acrilamida μg/L 0,5 μg/L 0,5 Mantido

Benzeno μg/L 5 μg/L 5 Mantido

Benzo[a]pireno μg/L 0,7 μg/L 0,4 Alterado


Cloreto de Vinila μg/L 2 μg/L 0,5 Alterado
Di(2-etilhexil) ftalato μg/L 8 μg/L 8 Mantido

Diclorometano μg/L 20 μg/L 20 Mantido


Dioxano μg/L 48 Acrescido

Epicloridrina μg/L 0,4 Acrescido

Estireno μg/L 20 Removido

Etilbenzeno μg/L 0,2 μg/L 300 Alterado

Pentaclorofenol μg/L 9 μg/L 9 Mantido

Tetracloreto de Carbono μg/L 4 μg/L 4 Mantido

Tetracloroeteno μg/L 40 μg/L 40 Mantido


Tolueno μg/L 0,17 μg/L 30 Alterado
Triclorobenzenos μg/L 20 Removido
Tricloroeteno μg/L 20 μg/L 4 Alterado

Xilenos μg/L 0,3 μg/L 500 Alterado


36
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE
Parâmetros Agrotóxicos Unidade VMP Unidade VMP Status
2,4 D μg/L 30 Alterado
Alacloro μg/L​ 20 μg/L 20 Mantido
Aldicarbe + Aldicarbesulfona + Aldicarbesulfóxido μg/L​ 10 μg/L 10 Mantido
Aldrin + Dieldrin μg/L 0,03 μg/L 0,03 Mantido

Ametrina μg/L 60 Acrescido


“Atrazina + S-Clorotriazinas (Deetil-Atrazina – Dea,
Deisopropil-Atrazina – Dia e Diaminoclorotriazina μg/L 2 Alterado
-Dact)”
Carbendazim μg/L 120 Alterado
Carbofurano μg/L 7 μg/L 7 Mantido

Ciproconazol μg/L 30 Acrescido

Clordano μg/L 0,2 μg/L 0,2 Mantido

Clorotalonil μg/L 45 Acrescido

Clorpirifós + clorpirifós-oxon μg/L 30 μg/L 30 Mantido

DDT+DDD+DDE μg/L 1 μg/L 1 Mantido


Difenoconazol μg/L 30 Acrescido

Dimetoato + ometoato μg/L 12 Acrescido

Diuron μg/L 90 μg/L 20 Alterado


Endossulfan (a b e sais) μg/L 20 Removido
Endrin μg/L 0,6 Removido
Epoxiconazol μg/L 60 Acrescido
Fipronil μg/L 1,2 Acrescido
Flutriafol μg/L 30 Acrescido 37
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE
Glifosato + AMPA μg/L 500 μg/L 500 Mantido
Hidroxi-Atrazina μg/L 120 Acrescido
Lindano (gama HCH)/td> μg/L​ 2 μg/L 2 Mantido
Malationa μg/L 60 Acrescido

Mancozebe + ETU μg/L 8 Alterado


Metamidofós + Acefato μg/L 7 Alterado
Metolacloro μg/L 10 μg/L 10 Mantido
Metribuzim μg/L 25 Acrescido
Molinato μg/L 6 μg/L 6 Mantido

Paraquate μg/L 13 Acrescido

Parationa Metília μg/L 9 Removido

Pendimentalina μg/L 20 Removido

Permetrina μg/L 20 Removido

Picloran μg/L 60 Acrescido


Profenofós μg/L 60 μg/L 0,3 Alterado

Propargito μg/L 30 Acrescido

Protioconazol + ProticonazolDestio μg/L μg/L 3 Acrescido


Simazina μg/L 2 μg/L 2 Mantido
Tebuconazol μg/L 180 μg/L 180 Mantido
Terbufós 1,2 μg/L 1,2/td> Mantido
Tiametoxam μg/L 36 Acrescido
Tiodicarbe μg/L 90 Acrescido
Tiram μg/L 6 Acrescido
38
Trifluralina μg/L 20 μg/L 20 Mantido
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE

Parâmetros Subprodutos da
Unidade VMP Unidade VMP Status
Desinfecção
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 mg/L 0,2 Mantido

2,4-diclorofenol mg/L 0,2 Acrescido

Ácidos haloacéticos total mg/L 0,08 mg/L 0,08 Mantido

Bromato mg/L 0,01 mg/L 0,01 Mantido

Cloraminas Total mg/L 4 mg/L 4 Mantido

Clorato mg/L 0,7 Acrescido

Clorito mg/L 1 mg/L 0,7 Alterado

Cloro residual livre mg/L 5 mg/L 5 Mantido

N-nitrosodimetilamina mg/L 0,0001 Acrescido

Trihalometanos Total mg/L 0,1 mg/L 0,1 Mantido

Parâmetros Cianotoxinas Unidade VMP Unidade VMP Status


Cilindrospermopsinas μg/L 1 Acrescido

Microcistinas μg/L 1 μg/L 1 Mantido


Saxitoxinas μg/L 3 μg/L 3 Mantido

39
NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE
Parâmetros
Unidade VMP Unidade VMP Status
Organolépticos
Alumínio mg/L 0,2 mg/L 0,2 Mantido
Amônia (como N) mg/L 1,5 mg/L 1,2 Mantido
Cloreto mg/L 250 mg/L 250 Mantido
Cor Aparente uH 15 uH 15 Mantido

1,2 diclorobenzeno mg/L 0,001 mg/L 0,001 Alterado

1,4 diclorobenzeno mg/L 0,03 mg/L 0,0003 Alterado


Dureza total mg/L 500 mg/L 300 Alterado
Ferro mg/L 0,3 mg/L 0,3 Mantido

Gosto e odor Intensidade 6 Intensidade 6 Mantido


Manganês mg/L 0,1 mg/L 0,1 Mantido

Monoclorobenzeno mg/L 0,12 mg/L 0,02 Alterado

Sódio mg/L 200 mg/L 200 Mantido

Sólidos dissolvidos totais mg/L 1000 mg/L 500 Alterado

Sulfato mg/L 250 mg/L 250 Mantido

Sulfeto de hidrogênio mg/L 0,1 mg/L 0,05 Alterado

Surfactantes (como LAS) mg/L 0,5 Removido

Turbidez uT 5 uT 5 Mantido

Zinco mg/L 5 mg/L 5 Mantido

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NOVA PORTARIA SOBRE POTABILIDADE DA ÁGUA

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