Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEMIÁRIDO:
GUIA ILUSTRADO
1ª Edição
2019
Governo do Brasil
Presidência
Jair Messias Bolsonaro
Ministro de Estado
Marcos Pontes
Diretor
Salomão de Sousa Medeiros
Revisão
Watson Arantes Gama Júnior
Kleber Renan de Souza Santos
Projeto Gráfico
Chateaubriand Linhares de Almeida
SUMÁRIO
Apresentação 5
Métodos de Coleta e Analise de Cianobactérias 7
Guia Ilustrado 27
Ordem Chroococcales 28
Família Microcystaceae............................................................................................30
Ordem Synechococcales 42
Família Merismopediaceae......................................................................................44
Família Coelosphaeriaceae.....................................................................................50
Família Pseudoanabaenaceae.................................................................................54
Ordem Oscillatoriales 62
Família Coleofasciculaceae.....................................................................................64
Família Microcoleaceae...........................................................................................66
Família Oscillatoriaceae............................................................................................70
Ordem Nostocales 78
Família Aphanizomenaceae......................................................................................80
Família Nostocaceae................................................................................................. 104
APRESENTAÇÃO
As cianobactérias são um grupo de bactérias gram-negativas, aeróbias e fotoautotrócas.
Morfologicamente, estes organismos não mudaram signIcativamente ao longo da evolução
(cerca de 2.700 milhões de anos atrás), contudo sua capacidade de adaptação e tolerância às
condições ambientais permitiram a colonização em todo o planeta. Embora sejam encontradas
em muitos ambientes diferentes, as cianobactérias estão presentes principalmente nos
ecossistemas aquáticos como parte do ztoplâncton e perifíton, desempenhando um importante
papel como produtor primário.
Apesar da importância ecológica, cianobactérias são organismos potencialmente
produtores de cianotoxinas e as orações em corpos hídricos são uma questão de saúde pública.
Além de perigos relacionados à ingestão da água, as cianotoxinas também podem ser
bioacumuladas nos tecidos vegetais e animais, associando riscos à ingestão de plantas irrigadas
com águas contaminadas bem como consumo de pescado e outros animais aquáticos. Um dos
casos mais graves de intoxicação no homem por microcistina ocorreu na região semiárida do
Brasil, com a morte de cerca de 50 pacientes renais atribuída à intoxicação por cianotoxinas,
episódio conhecido como Síndrome de Caruaru. Análises prévias da água do reservatório de
abastecimento da cidade indicaram cianobactérias como grupo dominante, bem como a
presença de microcistinas no sistema de tratamento de água da clínica de hemodiálise, no soro e
em amostras de tecido do fígado dos pacientes.
Diante da seriedade da problemática das cianobactérias no cenário atual, inúmeros
estudos têm sido desenvolvidos no intuito de fomentar conhecimento relacionados a ident
cações dos organismos, toxicidade e efeitos dos metabólitos sobre os seres humanos e a biota
aquática. A taxonomia de cianobactérias nos últimos anos segue uma abordagem polifásica
levando em consideração além das características fenotípicas e ecológicas, critérios bioquímicos,
ultraestruturais e moleculares. A detecção de cianotoxinas também sofreu sign cativos avanços,
tanto na quant cação quanto na avaliação genética de cepas potencialmente tóxicas. Novos
metabólitos com efeitos não categorizados como hepatotóxico, citotóxico, dermatotóxico ou
neurotóxicos estão sendo ident cados e seus efeitos sobre a biota aquática avaliados.
No semiárido brasileiro, orações permanentes de cianobactérias são frequentes em
05
ainda não está claro como os impactos individuais ou cumulativos de mudanças na
temperatura, nutrientes, conectividade global ou outros fatores afetam o crescimento de
populações especí cas de cianobactérias.
06
MONITORAMENTO
DE FLORAÇÕES E
IDENTIFICAÇÃO DE
CIANOBACTÉRIAS 07
08
MONITORAMENTO DE FLORAÇÕES E
IDENTIFICAÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS
As cianobactérias são organismos com característica de bactérias, mas com aparato
fotossintetizante semelhante a algas e plantas superiores. Estes organismos são cosmopolitas,
sendo encontrado em uma ampla diversidade de ambientes, desde sistemas aquáticos,
terrestres até condições adversas (ex. sistemas hipersalinos, termais e polares), podendo
proliferar-se rapidamente, concorrendo e excluindo outros organismos toplanctônicos,
devido a sua baixa demanda de nutrientes e luz, formando orações que são frequentemente
1
chamadas de blooms .
O maior problema relativo a orações de cianobactérias ocorre quando estas orações
são tóxicas, devido ao seu impacto na qualidade da água, o que provoca riscos potenciais para
2
a saúde, de animais e humanos seja por ingestão da água, qualquer atividade de contato com
a pele ou até mesmo na dieta, pelo consumo de organismos aquáticos contaminados ou
3
culturas agrícolas irrigadas .
Diante desta problemática, o monitoramento de cianobactérias nos mananciais é de
fundamental importância para a predição de orações desses organismos e suas
consequentes complicações, possibilitando alternativas preventivas e amenizando seus
efeitos, além servir a uma exigência legal do governo brasileiro que estabelece critérios para
avaliação da qualidade da água nas portarias CONAMA 357/05 para água dos mananciais e
portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da saúde para água potável.
AMOSTRAGEM
Em ambientes lênticos (represas e lagos) ocorrem consideráveis populações de
cianobactérias, que encontram condições ideais para seu desenvolvimento. Florações de
cianobactérias podem ocorrer em poucas horas, como durante o período inicial do dia,
devido as condições adequadas (ex. irradiação solar e umidade relativa do ar), ou
permanecer por um período prolongado. Em geral, as orações podem ser facilmente
identi cadas devido a tonalidade de cor exibida durante sua formação, contudo há ainda a
possibilidade de a oração estar distribuída ao longo da coluna de água em diferentes
profundidades (Figura 1), deste modo, deve-se considerar a heterogeneidade espacial e
10 temporal e sua distribuição para ns de amostragem.
Floração de
Cianobactérias
A B
11
5
ANÁLISE QUALITATIVA
Estudos qualitativos em geral, tem por objetivo a identi cação de espécies e suas
estruturas morfo siológicas. Sendo necessário técnicas de amostragem e xação de material
que preservem os organismos em boas condições para identi cação das estruturas e
consequente determinação da espécie.
Para amostragem de estudo qualitativos comumente realiza-se a coleta com a
utilização da rede de plâncton com malha de 20 µm, com intuito de reter e concentrar de
forma seletiva o material ltrado pelo uxo da água. A coleta com uso deste equipamento
ocorre por meio da passagem de um uxo constante de água, podendo ser lançado no corpo
d'água e realizado o arrasto ou depositado o volume pré-determinado de água sobre a rede
(Figura 2).
Figura 2. A rede de toplâncton é de fácil confecção, constituída por um arco de metal ao qual se adequa um funil
formado por um tecido de náilon onde na extremidade mais estreita do funil encontra-se o recipiente de coleta, o
qual armazena ltrado pelo uxo de água contínuo.
12
A vantagem do uso da rede de toplâncton é a capacidade de ltrar grandes volumes
de água, por este motivo a utilização da rede em coletas de arrasto são muito comuns. A
amostragem por meio de arrastos horizontais possibilita a amostragem de locais onde existe
uma elevada in uência de fatores físicos (ex. vento e correnteza), para este tipo de coleta
geralmente utiliza-se de embarcações o qual possibilita o arrasto horizontal por um tempo
determinado (Figura 3). Já para os arrastos verticais utiliza-se para obter informações em
profundidade (coluna d'água), onde mergulha-se a rede até a profundidade desejada e em
seguida emerge-se a rede para recolher a amostra.
Vale ainda destacar que, apesar de neste guia assumirmos a proposta de sedimentação
7
de Ütermohl onde o período de sedimentação para cada 1 mL analisado são 3 horas , há
outras proposições na literatura. 17
Uma alternativa a sedimentação das amostras é um uso de câmaras de Sedgwick-
Raer, na qual realiza-se procedimento semelhante a Ütermohl, no entanto, realiza-se com
uso de microscópio binocular ou microscópio ótico invertido sobre a objetiva de 20x
assumindo o tempo de sedimentação de 15min para 1mL da câmara (Figura 8).
Há ainda uma série de cuidados a serem realizados para contagem dos organismos
independentemente do tipo de câmara utilizado, (a) realizar a homogeneização da amostra
agitando-a levemente para retirar organismos sedimentados no fundo do recipiente; (b)
estar atento ao volume da amostra, pois o volume a ser concentrado seguirá de acordo com a
densidade de organismos na amostra, sendo inversamente proporcional: quanto menor a
densidade, maior o volume a ser concentrado; (c) em casos de uma elevada densidade pode-
se diluir a amostra com água destilada e (d) a higienização do material de analise deverá ser
realizada com água destilada.
Sobre os critérios de contagem, há possibilidade de contagem através de contagem
completa, onde realiza-se a contagem de todos os campos da câmara de Uthermol,
recomendada para amostras com reduzida densidade de cianobactérias, espécies pouco
representadas ou formas coloniais e lamentosas de grandes dimensões. Para a contagem
completa da câmara propõe-se a contagem por deslocamento da esquerda-direita e vice-
18 versa, à medida que se contabilizam os indivíduos contidos no campo (Figura 9A).
Outra alternativa é a contagem por transéctos, que consiste em contar o número de
organismos contidos em transéctos de uma área conhecida e limitadas, no total é efetuado o número
de transéctos adequados à amostra, podendo váriar entre 2 e 5 em torno da câmara e selecionado a
posição de cada transécto aleatoriamente. Por fim, o número de organismos de cada espécie
contabilizados na área dos transéctos é extrapolado para a área total da câmara (Figura 9B). E como
última alternativa temos a contagem por campos aleatórios, geralmente utilizado com auxílio do
retículo Whipple no qual seleciona-se campos aleatórios para contagem das cianobactérias, de
forma que para normalizar a contagem, selecionam-se campos aleatoriamente, e contabilizam-se os
organismos até completar um total de 500 unidades, contando pelo menos 100 campos ou a
observação de espécies comuns alcançarem um valor pré-determinado (ex. 100) que dependerá do
nível de precisão ou detecção da análise (Figura 9C).
Cálculo do Biovolume
20
Destaca-se que, para espécies coloniais o número médio de células deve ser estimado e
multiplicado pelo volume médio de 10 células. Enquanto para as formas lamentosas, em
que se torna difícil distinguir as células o biovolume médio do lamento pode ser estimado
pelo comprimento médio de 30 lamentos, a largura média de 5 lamentos e sua associação
com uma forma geométrica. Alguns autores como, Hildebrand e colaboradores10, propõem
uma série de formas e fórmulas para determinação do biovolume de algas.
22
· Envelope Mucilaginoso – Espessa camada externa que liga grupos de células, em
algumas espécies, formando colônias ou lamentos (Figura 10A);
· Tricoma – conjunto de células disposto linearmente (Figura 10B);
· Filamento – Tricoma envolto em bainha mucilaginosa (Figura 10C);
· Acinetos - são células resistentes a condições ambientais desfavoráveis, forma celular
de resistência encontrada em algumas cianobactérias lamentosas, sob condições
ambientais adversas (Figura 10D);
· Heterócitos - forma celular especializada na xação de nitrogênio atmosférico,
presente em algumas espécies de cianobactérias lamentosas (Figura 10B).
· Aerótopos - vesículas de gás com importante função na utuação de algumas espécies
de cianobactérias .
Heterócito
Acineto
Heterócito
23
Figura 10. Representação de estruturas de cianobactérias.
REFERÊNCIAS
1
Franceschini, I M, Burliga, A L, De Reviers, B, Prado, J F, Hamlaoui, S. 2009. Algas: uma
abordagem logenética, taxonômica e ecológica. Artmed Editora. 322p.
2
Humpage A R, Fenech, M, omas, P, Falconer, I R. 2000. Micronucleus induction and
chromosome loss in transformed human white cells indicate clastogenic and aneugenic
action of the cyanobacterial toxin, cylindrospermopsin. Mutation Research, 472, 155–161.
3
Hereman, T C, & Bittencourt‐Oliveira, M D C. 2012. Bioaccumulation of microcystins in
lettuce. Journal of phycology, 48(6), 1535-1537.
4
Bernardo, L D, Minillo, A, Dantas; A D B. (Eds.). Florações de algas e de cianobactérias:
suas in uências na qualidade da água e nas tecnologias de tratamento. 2010. São Carlos:
Editora LDiBe.
5
Bicudo, C E M, Menezes, M. (Orgs.). Gênero de algas de água continentais do Brasil. 2017.
São Carlos: Editora Rima, 552p.
6
Utermöhl H. 1958. Zur Vervollkomnung der quantitativen Phytoplankton-Methodik.
Mitteillung.
7
Internationalen Verein Limnologiae 9, 1- 38.
Uhelinger V. 1964. Étude statistique des methodes de dénombrement planctonique.
Archives of Science, 17(2): 121-223.
8
Ross, J., 1979. Prática de Ecologia. Barcelona: Ediciones Omega, 181p.
9
Rott; E. 1981. Some results from phytoplankton counting intercalibrations. Schweiz. Z.
Hydrol. 43: 34-62.
10
Hillebrand, H, Durselen, C D, Kirschtel, D B, Pollingher, U, Zohary, T. 1999. Biovolume
calculation for pelagic and benthic microalgae. Journal of Phycology, 35: 403–424.
11
Komárek J. 2006. Cyanobacterial taxonomy: current problems and prospects for the
integration of traditional and molecular approaches. Algae 21,349-375.
12
Komárek J, Nedbalová, L & Hauer T. 2012. Phylogenetic position and taxonomy of three
heterocytous cyanobacteria dominating the littoral of deglaciated lakes, James Ross Island,
Antarctica. – Polar Biology, 35, 759–774.
13
Kauff, F, Büdel, B. 2010. Phylogeny of cyanobacteria: an overview. Progress in Botany 72,
209-224.
24
14
Stanier, R Y, Sistrom, W R., Hansen, T A, Whitton, B A, Castenholz, R W, Pfennig, N,
Gherna, R L. 1978. Proposal to place the nomenclature of the cyanobacteria (blue-green algae)
under the rules of the International Code of Nomenclature of Bacteria. International Journal of
Systematic and Bacteriology, 28(2), 335-336.
15
Oren, A, & Garrity, G M. 2014. en and now: a systematic review of the systematics of
prokaryotes in the last 80 years. Antonie Van Leeuwenhoek, 106(1), 43-56.
16
Labeda, D P, & Kroppenstedt, R M. 2000. Phylogenetic analysis of Saccharothrix and related
taxa: proposal for Actinosynnemataceae fam. nov. International journal of systematic and
evolutionary microbiology, 50(1), 331-336.
17
Oren, A, & Ventura, S. 2017. e current status of cyanobacterial nomenclature under the
“prokaryotic” and the “botanical” code. Antonie van Leeuwenhoek, 110 (10), 1257-1269.
18
Komárek, J, Kaštovský, J, Mareš, J, Johansen, J R. 2014. Taxonomic classi cation of
cyanoprokaryotes (cyanobacterial genera) 2014, using a polyphasic approach. Preslia, 86(4),
295-335.
19
Komárek J. & Kaštovský J. 2003. Coincidences of structural and molecular characters in
evolutionary lines of cyanobacteria. – Algological Studies, 148: 305–325.
20
Hoffmann L. 2005. Nomenclature of Cyanophyta/Cyanobacteria: round table on the
uni cation of the nomenclature under the Botanical and Bacteriological Codes. – Algological
Studies, 117,13–29.
21
Gugger, M, Molica, R J R, BERRE, B L, DUFOUR, P, BERNARD, C, HUMBERT, J F. 2005.
Genetic diversity of Cylindrospermopsis strains (cyanobacteria) isolated from four
continents. Applied and Environmental Microbiology,71(2),1097-1100
22
Bittencourt-Oliveira, M C, Moura, A N, Hereman, T C, DANTAS, E W. 2011. Increase in
straight and coiled Cylindrospermopsis raciborskii (Cyanobacteria) populations under
conditions of thermal de-strati cation in a shallow tropical reservoir. Journal of Water
Resource and Protection, 3, 245-252.
23
Wilk-Woźniak, E., Solarz, W, Najberek, K, Pociecha, A. 2016. Alien cyanobacteria: an
unsolved part of the “expansion and evolution” jigsaw puzzle? Hydrobiologia 764, 65–79.
24
Komárek, J. 2016. A polyphasic approach for the taxonomy of cyanobacteria: principles and
applications. European Journal of Phycology, 51(3), 346-353.
25
Sant'anna, C L, Azevedo, M T P, Agujaro, L F, Carvalho, M C, Carvalho, L R, Souza, R C. R.
2006. Manual ilustrado para identi cação e contagem de cianobactérias planctônicas de água
continentais brasileiras. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 58p. 25
26
GUIA
ILUSTRADO 27
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
A ordem Chroococcales abrange as cianobactérias de formas cocoides com tilacoides
arranjados irregularmente. Considerando as análises moleculares, esta ordem foi reduzida
1
consideravelmente sendo necessárias novas avaliações para estabelecimento da ordem . As
Chroococcales estão agrupadas em oito famílias: Microcystaceae, Aphanothecaceae,
Cyanobacteriaceae, Cyanothrichaceae, Stichosiphonaceae, Chroococcaceae,
Gomphosphaeriaceae, e Entophysalidaceae, sendo Microcystaceae mais frequente em
2
reservatórios do semiárido .
28
10
ORDEM CHROOCOCCALES
Microcystis panniformes
Microcystis protocystis
29
ORDEM CHROOCOCCALES
Família Microcystaceae
Microcystis aeruginosa (Kützing) Kützing 1846
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Chroococcales
Microcystaceae
Microcystis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
30
5 m
31
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
Família Microcystaceae
Microcystis protocystis W.B.Crow 1923
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Chroococcales
Microcystaceae
Microcystis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
32
5 m
5 m
33
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
Família Microcystaceae
Microcystis panniformis Komárek, Komárková-Legnerová,
Sant'Anna, M.T.P.A zevedo, & P.A.C.Senna 2002
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Chroococcales
Microcystaceae
Microcystis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
34
5 m
35
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
Família Microcystaceae
Microcystis wesenbergii (Komárek) Komárek ex Komárek
in Joosen 2006
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Chroococcales
Microcystaceae
Microcystis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
36
5 m
37
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
Família Microcystaceae
Sphaerocavum brasiliense Azevedo & C.L.Sant' Anna 2003
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Chroococcales
Microcystaceae
Sphaerocavum
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
38
5 m
39
ORDEM CHROOCOCCALES
ORDEM CHROOCOCCALES
REFERÊNCIAS
1
Komárek, J, Kaštovský, J, Mareš, J, Johansen, J R. 2014. Taxonomic classi cation of
cyanoprokaryotes (cyanobacterial genera) 2014, using a polyphasic approach. Preslia, 86(4),
295-335.
2
Moura A, Aragão-Tavares N K, Amorim C. 2018. Cyanobacterial blooms in freshwaters
bodies in a semiarid region, northeastern Brazil: A review. Journal of Limnology,77 (2): 179-
188.
3
Ramires, J J & BICUDO, C E M. 2005. Diurnal and spatial (vertical) dynamics of nutrientes
(N, P, Si) in four sampling days (summer, fall, winter and spring) in shallow reservoir and
their relationships with the phytoplankton community. Brazilian Journal of Biology, 65 (1):
141-157.
4
Fuentes, E V, Oliveira, H S B, Cordeiro-Araújo, M K, Severi, W, Moura, A N. 2010. Variação
espacial e temporal do toplâncton do Rio de Contas, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de
Engenharia de Pesca, 5(2): 13-25.
5
Carmichael, W W, Azevedo, S M F O, An, J S, Molica, R J R, Jochimsen, E M, Lau, S, Rinehart,
K .L, Shaw, G R, Eaglesham, G K.. 2001. Human fatalities from cyanobacteria: chemical and
biological evidence for cyanotoxins. Environmental health perspectives, 109(7): 663-668.
6
Komárek, J, Komárková-Legnerová, J, Snat' Anna, C L, Azevedo, M T P, Senna, P A. 2002.
Two common Microcystis species from tropical América. Criptogamie/Algologie 23: 159-
177.
7
Anjos, F M, Bittencourt-Oliveira, M C, Zajac, M P, Hiller, S, Christian, B, Erler, K, Luckas, B,
Pinto, E. 2006. Detection of harmful cyanobacteria and their toxins by both PCR
ampli cation and LC-MS during a bloom event. Toxicon, 48(3), 239-245.
8
Azevêdo, D J D S, Barbosa, J E D L, Porto, D E, Gomes, W I A, Molozzi, J. 2015. Biotic or
abiotic factors: which has greater in uence in determining the structure of rotifers in semi-
arid reservoirs?. Acta Limnologica Brasiliensia, 27(1): 60-77.
9
Yang, J, Deng, X, Xian, Q, Qian, X, Li, A. 2014. Allelopathic effect of Microcystis aeruginosa
on Microcystis wesenbergii: microcystin-LR as a potential allelochemical. Hydrobiologia,
727(1): 65-73.
40
ORDEM CHROOCOCCALES
10
Silva, A P C, & Costa, I A S D. 2015. Biomonitoring ecological status of two reservoirs of the
Brazilian semi-arid using phytoplankton assemblages (Q index). Acta Limnologica
Brasiliensia, 27(1): 1-14.
11
Moura, A D N, Bittencourt-Oliveira, M D C, Dantas, Ê W, Arruda Neto, J D D T. 2007.
Phytoplanktonic associations: a tool to understanding dominance events in a tropical
Brazilian reservoir. Acta Botanica Brasilica, 21(3): 641-648.
12
Sant'Anna, L.; Azevedo, M T P, Werner, V R, Dogo, C R, Rios, F R, Carvalho, L R. 2008.
Review of toxic species of Cyanobacteria in Brazil Algological Studies, 126 (1): 251-265.
13
Medeiros, L C, Mattos, A, Lürling, M, Becker, V. 2015. Is the future blue-green or brown?
e effects of extreme events on phytoplankton dynamics in a semi-arid man-made lake.
Aquatic Ecology, 49(3): 293–307.
14
Silva-Stenico, M E, Rigonato, J, Lorenzi, A S, Azevedo, M T P, Sant'Anna, C L, Fiore, M F.
2015. Bioactive Cyanopeptides Produced by Sphaerocavum brasiliense Strains
(Cyanobacteria). Journal of the Brazilian Chemical Society, 26(10): 2088-2096.
41
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
A ordem Synechococcales não é mono lética e abrange espécies com tipos celulares
coloniais e lamentosos, unidos pela presença de tilacoides parietais1. Este grupo foi
2
recentemente reformulado , basedo no sequenciamento do 16S rRNA e fragmentos do
rpoC1, sendo reoconhecidas 13 famílias: Acaryochloridaceae, Coelosphaeriaceae,
Heteroleibleiniaceae, Chamaesiphonaceae, Leptolyngbyaceae, Merismopediaceae,
Oculatellaceae, Prochloraceae, Pseudanabaenaceae, Romeriaceae, Schizotrichaceae,
Synechococcaceae e Trichocoleusaceae. Nos ecossistemas aquáticos do semiárido, as
famílias Merismopediaceae, Coelosphaeriaceae e Pseudanabaenaceae são as mais
frequentes.
42
10
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Coelomoron tropicale
Pseudanabaena galeata 43
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Merismopediaceae
Aphanocapsa delicatissima West & G.S.West 1912
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Merismopediaceae
Aphanocapsa
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
44
10
10 m
45
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Merismopediaceae
Aphanocapsa elachista West & G.S.West 1894
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Merismopediaceae
Aphanocapsa
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
46
10
10 m
47
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Merismopediaceae
Aphanocapsa koordersii K. M. Strom 1923
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Merismopediaceae
Aphanocapsa
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
48
10
10 m
49
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Coelosphaeriaceae
Coelomoron tropicale Senna, Peres & Komárek 1998
Komárek & Anagnostidis (1999)
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Coelosphaeriaceae
Coelomoron
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
50
10
10 m
51
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Coelosphaeriaceae
Coelosphaerium evidenter-marginatum M.T.de
P.Azevedo & C.L.Sant'Anna 1999
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Coelosphaeriaceae
Coelosphaerium
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
52
10
10 m
53
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Pseudanabaenaceae
Limnothrix planctonica (Woloszynska) Me ert 1988
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Pseudanabaenaceae
Limnothrix
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
54
10
10 m
55
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Pseudanabaenaceae
Pseudanabaena catenata Lauterborn 1915
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Pseudanabaenaceae
Pseudanabaena
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
56
10
10 m
57
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
Família Pseudanabaenaceae
Pseudanabaena galeata Böcher 1949
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcales
Pseudanabaenaceae
Pseudanabaena
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
58
10
10 m
59
ORDEM SYNECHOCOCCALES
ORDEM SYNECHOCOCCALES
REFERÊNCIAS
1
Komárek, J, Kaštovský, J, Mareš, J, Johansen, J R. 2014. Taxonomic classi cation of
cyanoprokaryotes (cyanobacterial genera) 2014, using a polyphasic approach. Preslia, 86(4),
295-335.
2
Mai, T, Johansen, J R, Pietrasiak, N, Bohunicka, M, Martin, M P. (2018). Revision of the
Synechococcales (Cyanobacteria) through recognition of four families including
Oculatellaceae fam. nov. and Trichocoleaceae fam. nov. and six new genera containing 14
species. Phytotaxa, 365(1), 1-59.
3
Costa, I A S D, Cunha, S R D S, Panosso, RD F, Araújo, M F F, Melo, J L D S, Sant'Anna, E M E.
2009. Dinâmica de cianobactérias em reservatórios eutró cos do semi-árido do Rio Grande
do Norte. Oecologia. Brasiliense, 13(2), 382-401.
4
Moura A, Aragão-Tavares N K, Amorim C. 2018. Cyanobacterial blooms in freshwaters
bodies in a semiarid region, northeastern Brazil: A review. Journal of Limnology,77 (2): 179-
188
5
Azevêdo, D J D S, Barbosa, J E D L, Porto, D E, Gomes, W I A, Molozzi, J. 2015. Biotic or
abiotic factors: which has greater in uence in determining the structure of rotifers in semi-
arid reservoirs?. Acta Limnologica Brasiliensia, 27(1), 60-77
6
Mazur-Marzec, H, Sutryk, K, Kobos, J, Hebel, A, Hohlfeld, N, Błaszczyk, A, Toruńska, A,
Kaczkowska, M J, Łysiak-Pastuszak, E, Kraśniewski, W, Jasser, I. 2013. Occurrence of
cyanobacteria and cyanotoxins in the Southern Baltic Proper. Filamentous cyanobacteria vs.
single-celled picocyanobacteria. Hydrobiologia, 701, 235
7
Fuentes, E V, Oliveira, H S B, Cordeiro-Araújo, M K, Severi, W, Moura, A N. 2010. Variação
espacial e temporal do toplâncton do Rio de Contas, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de
Engenharia de Pesca, 5(2): 13-25.
8
Dantas, Ê W, Moura, A N, Bittencourt-Oliveira, M D C. 2011. Cyanobacterial blooms in
strati ed and destrati ed eutrophic reservoirs in semi-arid region of Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, 83(4), 1327-1338.
9
Panosso, R, Costa, I A, Souza, N R, Attayde, J L. 2007. Cianobactérias e Cianotoxinas em
reservatórios do Estado do Rio Grande do Norte e o potencial controle das orações pela
tilápia do nilo (Oreochromis niloticus). Oecologia Brasiliense, 11(3), 433-449.
10
Marcon, A E, Morais-Ferreira, D, Moura, M D F V, Costa, T F C, Amaral, V S, Agnez-Lima,
L F, Medeiros, S R B. 2010. Genotoxic analysis in aquatic environment under in uence of
60
10 cyanobacteria, metal and radioactivity. Chemosphere, 81(6), 773-780.
ORDEM SYNECHOCOCCALES
12
Turicchia, S, Ventura, S, Komárková, J, Komárek, J. 2009. Taxonomic evaluation of
cyanobacterial micro ora from alkaline marshes of northern Belize. 2. Diversity of
oscillatorialean genera. Nova Hedwigia 89: 165-200.
13
Furtado, A L F F, Calijuri, M C, Lorenzi, A S, Honda, R Y, Genuario, D B, Fiore, M F. 2009.
Morphological and molecular characterization of cyanobacterium from a Brazillian
facultative wastewater stabilization pond and evaluation of microcystin production.
Hydrobiologia, 627(1), 195-209.
14
Humpage, A, Falconer, I, Bernard, C, Froscio, S, Fabbro, L. 2012. Toxicity of the
cyanobacteriumn Limnothrix AC0243 to male balb/C mice. Water Research, 46, 1576–1583
15
Chellappa, N T, Borba, J M, Rocha, O. 2008. Phytoplankton community and physical-
chemical characteristics of water in the public reservoir of Cruzeta, RN, Brazil. Brazilian
Journal of Biology, 68(3), 477-494.
16
Mendes, C F, Barbosa, J E L, Nery, J F. 2016. Microcystin accumulation and potential
depuration on muscle of shes of sh farm: implications to public health. International
Journal of Innovative Studies in Aquatic Biology and Fisheries, 2, 2454-7670.
17
Moura, A D N, Bittencourt-Oliveira, M D C, Dantas, Ê W, Arruda-Neto, J D D T. 2007.
Phytoplanktonic associations: a tool to understanding dominance events in a tropical
Brazilian reservoir. Acta Botanica Brasilica, 21(3), 641-648.
18
Borges, H L F, Branco, L H Z, Martins, M D, Lima, C S, Barbosa, P T, Lira, G A S T. Molica, R J
R. 2015.Cyanotoxin production and phylogeny of benthic cyanobacterial strains isolated
from the northeast of Brazil. Harmful Algae, 43, 46-57.
19
Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <
http:// oradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 21 Out. 2019
20
Molisani, M M, Sousa- Barroso, H, Becker, H, Moreira, M O P, Hijo, C A G, Monte, T M,
Vasconcellos, G H. 2010. Trophic state, phytoplankton assemblages and limnological
diagnosis of the Castanhão Reservoir, CE, Brazil. Acta Limnologica Brasiliensia, 22(1), 1-12.
21
Teneva, I, Mladenov, R, Dzhambazov, B. 2009. Toxic effects of extracts from Pseudanabaena
galeata (Cyanoprokaryota) in mice and cell cultures in vitro. Natural Sciences and
Humanities. 12, 237
22
Rangel, M, Martins, J C G, Garcia, A N, Conserva, G A A, Costa-Neves, A, Sant'Anna, C L,
Carvalho, L R. 2014. Analysis of the toxicity 1 and histopathology induced by the oral
administration
10 m of Pseudanabaena galeata and Geitlerinema splendidum (Cyanobacteria)
extracts to mice. Marine Drugs 12: 508-524
*Dados não publicados pelos autores. 61
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
A ordem Oscillatoriales é formada pelas cianobactérias lamentosas homocitadas
que apresentam tilacóides dispostos radialmente ou irregularmente nas células. Os membros
desta ordem são caracterizados por desenvolverem células com organização unisseriada,
formando tricomas que podem ou não estar envolvidos por envelope mucilaginoso e sem
rami cações verdadeiras 1 . Atualmente são reconhecidas nesta ordem 8 famílias:
Cyanothecaceae, Borziaceae, Coleofasciculaceae, Microcoleaceae, Oscillatoriaceae,
Gomotiellaceae, Homoetrichaceae e Deserti laceae, sendo Coleofasciculaceae,
Oscillatoriaceae e Microcoleaceae as mais frequentes em reservatórios no semiárido.
62
10
ORDEM OSCILLATORIALES
Planktotrix agardhii
63
ORDEM OSCILLATORIALES
Família Coleofasciculaceae
Anagnostidinema amphibium (C.Agardh ex Gomont)
Strunecký, Bohunická, J.R.Johansen & J.Komárek 2017
Prokaryota
P
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Coleofasciculaceae
Anagnostidinema
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
Prokaryota
P
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Microcoleaceae
Planktothrix
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
66
10
10 m
67
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
Família Microcoleaceae
Planktothrix isothrix (Skuja) Komárek & Komárková 2004
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Microcoleaceae
Planktothrix
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
68
10
10 m
69
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
Família Oscillatoriaceae
Oscillatoria limosa C.Agardh ex Gomont 1892
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Oscillatoriaceae
Oscillatoria
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
70
10
10 m
71
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
Família Oscillatoriaceae
Oscillatoria tenuis C.Agardh ex Gomont 1892
Prokaryota
P
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Oscillatoriaceae
Oscillatoria
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
72
10
10 m
73
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
Família Oscillatoriaceae
Phormidium breve (Kützing ex Gomont) Anagnostidis
& Komárek 1988
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Oscillatoriales
Oscillatoriaceae
Phormidium
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
10
74
10 m
75
ORDEM OSCILLATORIALES
ORDEM OSCILLATORIALES
REFERÊNCIAS
1
Komárek, J, Kaštovský, J, Mareš, J, Johansen, J R. 2014. Taxonomic classi cation of
cyanoprokaryotes (cyanobacterial genera) 2014, using a polyphasic approach. Preslia, 86(4),
295-335.
2
Fuentes, E V, Oliveira, H S B, Cordeiro-Araújo, M K, Severi, W, Moura, A N. 2010. Variação
espacial e temporal do toplâncton do Rio de Contas, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de
Engenharia de Pesca, 5(2): 13-25.
3
Moura A, Aragão-Tavares N K, Amorim C. 2018. Cyanobacterial blooms in freshwaters
bodies in a semiarid region, northeastern Brazil: A review. Journal of Limnology,77 (2): 179-
188
4
Lopes, I K C, Barros, M U G, Pestana, C J, Capelo Neto, J. 2015. Prevalence of paralytic
shell sh poison-producing Planktothrix agardhii and Cylindrospermopsis raciborskii in a
Brazilian semi-arid reservoir. Acta Limnologica Brasiliensia, 27(2), 238-246.
5
Borges, H L F, Branco, L H Z, Martins, M D, Lima, C S, Barbosa, P T, Lira, G A S T. Molica, R J
R. 2015.Cyanotoxin production and phylogeny of benthic cyanobacterial strains isolated
from the northeast of Brazil. Harmful Algae, 43, 46-57.
6
Strunecký, O, Bohunická, M, Johansen, J R, Čapková, K, Raabová, L, Dvořák, P, Komárek, J.
2017. A revision of the genus Geitlerinema and a description of the genus Anagnostidinema
gen. nov. (Oscillatoriophycidae, Cyanobacteria). Fottea, 17(1), 114-126.
7
Dogo C R, Bruni F M, Elias F, Rangel M, Pantoja P A, Sant'Anna C L, Lima C, Lopes-Ferreira
M, Carvalho L R. 2011 In ammatory effects of the toxic cyanobacterium Geitlerinema
amphibium. Toxicon 58, 464–470.
8
Sant'anna, C L, Melcher, S S, Carvalho, M.C. 2007. Planktic Cyanobacteria from upper Tietê
basin reservoirs, SP, Brazil. Revista Brasileira de Botânica, 30, 1-17.
9
Yéprémian, C; Gugger, M F, Briand, E; Catherine, A; Berger, C; Quiblier, C; Bernard, C. 2007.
Microcystin ecotypes in a perennial Planktothrix agardhii bloom. Water Research, 45(19),
4446-4456.
76
10
ORDEM OSCILLATORIALES
10
Bittencourt-Oliveira, M C, Piccin-Santos, V, Kujbida, P, Moura, A N 2011.
Cylindrospermopsin in Water Supply Reservoirs in Brazil Determined by Immunochemical
and Molecular Methods. Journal of Water Resource and Protection, 3(6), 349-355.
11
Azevêdo, D J D S, Barbosa, J E D L, Porto, D E, Gomes, W I A, Molozzi, J. 2015. Biotic or
abiotic factors: which has greater in uence in determining the structure of rotifers in semi-
arid reservoirs?. Acta Limnologica Brasiliensia, 27(1), 60-77.
12
Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <
http:// oradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 21 Out. 2019.
13
Mohamed, Z A. 2008. Toxic cyanobacteria and cyanotoxins in public hot springs in Saudi
Arabia. Toxicon 51 (1), 17-27.
14
Chellappa, N T, Borba, J M, Rocha, O. 2008. Phytoplankton community and physical-
chemical characteristics of water in the public reservoir of Cruzeta, RN, Brazil. Brazilian
Journal of Biology, 68(3), 477-494.
15
Mendes, C F, Barbosa, J E L, Nery, J F. 2016. Microcystin accumulation and potential
depuration on muscle of shes of sh farm: implications to public health. International
Journal of Innovative Studies in Aquatic Biology and Fisheries, 2, 2454-7670.
16
Durrer, M, Zimmermann, U, Jüttner, F. 1999. Dissolved and particle-bound geosmin in a
mesotrophic lake (lake Zürich): spatial and seasonal distribution and the effect of grazers.
Water Research, 33(17), 3628-3636.
17
Mohamed, Z A, Carmichael, W W, An, J, El Sharouny, H M. 1999. Activated carbon removal
efficiency of microcystins in an aqueous cell extract of Microcystis aeruginosa and
Oscillatoria tenuis strains isolated from Egyptian freshwaters. Environmental Toxicology 14
(1), 197–201.
18
Rajeshwari, K R, & Rajashekhar, M. 2012. Diversity of cyanobacteria in some polluted
aquatic habitats and a sulfur spring in the Western Ghats of India. Algological Studies, 138(1),
37–55.
19
Lee, J, Rai, P K, Jeon, Y J, Kim, K H, & Kwon, E E. 2017. e role of algae and cyanobacteria in
10 m and release of odorants in water. Environmental Pollution, 227, 252-262.
the production
ORDEM NOSTOCALES
As cianobactérias da ordem Nostocales apresentam talo lamentoso heterocitado e
reprodução por hormogônios e hormócitos. Estes organismos são peculiares uma vez que
1
têm um talo multicelular diversi cado com células especializadas (acinetos e heterócitos) .
Algumas espécies também podem apresentar vesículas gasosas que permitem que os
organismos utuem e se movam verticalmente na coluna de água, sendo também desta
2
ordem o maior número de espécies potencialmente tóxicas já registradas no semiárido .
Taxonomicamente, os gêneros de Nostocales tem passado por grande número de
mudanças como sinonimização de táxons e surgimento de outros. No semiárido as famílias
frequentemente reportadas são: Aphanizomenonaceae e Nostocaceae.
78
10
ORDEM NOSTOCALES
Raphidiopsis raciborskii
Dolichospermum circinale
79
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
80
10
10 m
10 m
81
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Aphanizomenon gracile Lemmermann 1907
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Aphanizomenon
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
82
10
10 m
83
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Cuspidothrix issatschenkoi (Usachev) P.Rajaniemi, Komárek,
R.Willame, P. Hrouzek, K.Kastovska´, L.Ho mann & K.Sivonen 2005
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Cuspidothrix
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
85
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Cuspidothrix tropicalis (Horecká & Komárek) P.Rajaniem, J.Komárek,
R.Willame, P.Hrouzek,K.Kastovská, L.Ho mann & K.Sivonen 2005
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Cuspidothrix
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
87
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Raphidiopsis raciborskii (Woloszynska) Aguilera,
Berrendero Gómez, Kastovsky, Echenique & Salerno 2018
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Raphidiopsis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
HABITAT – Populações de R. raciborskii são observadas em locais com águas rasas, quentes
(> 20ºC) com baixa transparência da água e elevada concentração de nutrientes10. No
semiárido foi reportada em reservatórios na Bahia², Rio Grande do Norte, Pernambuco,
Paraíba e Ceará².
89
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Acredita-se, baseado em aspectos ecológicos, siológicos e genéticos, que R.
raciborskii se expandiu da África e Austrália para Eurásia e Américas, colonizando assim
todo o globo. O sucesso de expansão dessa espécie deve-se a combinação de vários fatores
como: (i) tolerância ecológica; (ii) rápida capacidade de adaptação; (iii) elevada capacidade
10
fenotípica; e (iv) capacidade de rápida adaptação a condições extremas . R. raciborskii é a
espécie mais frequente em reservatórios do semiárido brasileiro, sendo considerada uma
2
espécie exótica e invasora, para esta região .
10 m
90
10
10 m
91
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Dolichospermum circinale (Rabenhorst ex Bornet & Flahault)
P.Wacklin, L.Ho mann & J.Komárek 2009
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Dolichospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
93
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Dolichospermum crassum (Lemmermann) P.Wacklin,
L.Ho mann & J.Komárek 2009
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Dolichospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
95
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Dolichospermum planctonicum (Brunnthaler)
Wacklin, L.Ho mann & Komárek 2009
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Dolichospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
96
10
10 m
50 m
97
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Dolichospermum solitarium (Klebahn) Wacklin,
L.Ho mann & Komárek 2009
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Dolichospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
98
10
10 m
99
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Dolichopermum spiroides (Klebhan) Wacklin,
L.Ho mann & Komárek 2009
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Dolichospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
101
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Aphanizomenaceae
Sphaerospermopsis aphanizomenoides (Forti) Zapomelová,
Jezberová, Hrouzek, Hisem, Reháková & Komárková 2010
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Aphanizomenonaceae
Sphaerospermopsis
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
103
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
Família Nostocaceae
Cylindrospermum stagnale Bornet & Flahault 1886
Prokaryota
Eubacteria
Cyanobacteria
Cyanophyceae
Nostocales
Nostocaceae
Cylindrospermun
Demarcação da
Região Semiárida
Áreas de Ocorrências
Con rmadas
104
10
10 m
105
ORDEM NOSTOCALES
ORDEM NOSTOCALES
REFERÊNCIAS
1
Komárek, J, Kaštovský, J, Mareš, J, Johansen, J R. 2014. Taxonomic classi cation of
cyanoprokaryotes (cyanobacterial genera) 2014, using a polyphasic approach. Preslia, 86(4),
295-335.
2
Moura A, Aragão-Tavares N K, Amorim C. 2018. Cyanobacterial blooms in freshwaters
bodies in a semiarid region, northeastern Brazil: A review. Journal of Limnology,77 (2): 179-
188
3
Santos, K R S, Jacinavicius, F R, Sant'Anna, C L. 2011. Effects of the pH on growth and
morphology of Anabaenopsis elenkinii Miller (Cyanobacteria) isolated from the alkaline
shallow lake of the Brazilian Pantanal. Fottea 11(1): 119–126.
4
Molica, R J R, Vilar, M C P. Microalgas e cianobactérias nas águas de aluvião do Alto
Capibaribe. In Águas de Areia. Publicações Acine, Recife, 2016, 336p.
5
Mohamed, Z A, Carmichael, W W, An, J, El Sharouny, H M. 1999. Activated carbon removal
efficiency of microcystins in an aqueous cell extract of Microcystis aeruginosa and
Oscillatoria tenuis strains isolated from Egyptian freshwaters. Environmental Toxicology 14
(1), 197–201.
6
Vieira, P C S, Cardoso, M M L, Costa, I A S D. 2015. Vertical and temporal dynamics of
phytoplanktonic associations and the application of index assembly in tropical semi-arid
eutrophic reservoir, northeastern Brazil. Acta Limnologica Brasiliensia, 27(1), 130-144.
7
Panosso, R, Costa, I A, Souza, N R, Attayde, J L. 2007. Cianobactérias e Cianotoxinas em
reservatórios do Estado do Rio Grande do Norte e o potencial controle das orações pela
tilápia do nilo (Oreochromis niloticus). Oecologia Brasiliense, 11(3), 433-449.
8
Ballot, A, Fastner, J, Wiedner, C. 2010. Germany Aphanizomenon gracile in Northeast Toxin-
Producing Cyanobacterium Paralytic Shell sh Poisoning. Applied and Environmental
Microbiology. 76(4):1173
9
Kokociński, M, Mankiewicz-Boczek, J, Jurczak T, Spoof, L, Meriluoto, J, Rejmonczyk, E,
Hautala, H, Vehniäinen, M, Pawełczyk, J, Soininen J. 2013. Aphanizomenon gracile
(Nostocales), a cylindrospermopsin-producing cyanobacterium in Polish lakes.
Environmental Science and Pollution Research 20(8):5243 – 5264.
106
10
ORDEM NOSTOCALES
10
Wilk-Woźniak, E., Solarz, W, Najberek, K, Pociecha, A. 2016. Alien cyanobacteria: an
unsolved part of the “expansion and evolution” jigsaw puzzle? Hydrobiologia 764, 65–79.
11
Mendes, C F, Barbosa, J E L, Nery, J F. 2016. Microcystin accumulation and potential
depuration on muscle of shes of sh farm: implications to public health. International
Journal of Innovative Studies in Aquatic Biology and Fisheries, 2, 2454-7670.
12
Costa, I A S, Azevedo, S M F O, Senna, P A C, Bernardo, R R, Costa, S M, Chellappa, N T.
2006. Occurrence of toxin-producing cyanobacteria blooms in a Brazilian semiarid
reservoir. Braziliam Journal of Biology, 66(1b), 211-219.
13
Rajaniemi, P, Komárek, J, Willame, R, Hrouzek, P, Kaštovská, K, Hoffmann, L, Sivonen, K.
2005. Taxonomic consequences from the combined molecular and phenotype evaluation of
selected Anabaena and Aphanizomenon strains. Algological Studies, 117(1), 371-391.
14
Costa, I A S D, Cunha, S R D S, Panosso, R D F, Araújo, M F F, Melo, J L D S, Sant'Anna, E M
E. 2009. Dinâmica de cianobactérias em reservatórios eutró cos do semi-árido do Rio
Grande do Norte. Oecologia Brasiliense, 13(2), 382-401.
15
Bittencourt-Oliveira M C, Piccin-Santos V, Kujbida P, Moura A N. 2011.
Cylindrospermopsin in Water Supply Reservoirs in Brazil Determined by Immunochemical
and Molecular Methods. Journal. Water Resource. Prot. 3:349–355.
16
Aguilera, A, Berrendero Gomez, E, Kaštovský, J, Echenique, R O, Salerno, G L. 2018. e
polyphasic analysis of two native Raphidiopsis isolates supports the uni cation of the genera
Raphidiopsis and Cylindrospermopsis (Nostocales, Cyanobacteria). Phycologia, 57(2), 130-
146.
17
Li, X, Dreher, T W, Li, R, 2016. An overview of diversity, occurrence, genetics and toxin
production of bloom-forming Dolichospermum (Anabaena) species. Harmful Algae 54,
54–68.
18
Fuentes, E V, Oliveira, H S B, Cordeiro-Araújo, M K, Severi, W, Moura, A N. 2010. Variação
espacial e temporal do toplâncton do Rio de Contas, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de
Engenharia de Pesca, 5(2), 13-25.
19
Komárek, J. 2010. Modern taxonomic revision of planktic nostocacean cyanobacteria: a
short review of genera. Hydrobiologia 639: 231-243. 107
ORDEM NOSTOCALES
20
Werner, V R, Laughinghouse, I V, Dail, H. 2009. Bloom-forming and other planktonic
Anabaena (Cyanobacteria) morphospecies with twisted trichomes from Rio Grande do Sul
State, Brazil. Nova Hedwigia, 89(1-2), 17-47.
21
Zastepa, A, Watson, S B, Kling. H, Kotak B.2017. Spatial and temporal patterns in
microcystin toxins in Lake of the Woods surface Waters. Lake and Reservoir Management:
33(4), 433-443.
22
Mariani, M A, Padedda, B M, Kaštovský, J, Buscarinu, P, Sechi, N, Virdis, T, Lugliè, A. 2015.
Effects of trophic status on microcystin production and the dominance of cyanobacteria in
the phytoplankton assemblage of Mediterranean reservoirs. Scienti c reports, 5 (17964), 1-
16.
23
Kim K, Park C, Yoon Y, Hwang S J. 2018. Harmful Cyanobacterial Material Production in
the North Han River (South Korea): Genetic Potential and Temperature-Dependent
Properties. International Journal Environmental Research Public Health, 15(3), 444 – 460.
24
Wang, Y. 2008. Study on the group development of cyanophyta and the cause of alga bloom
in Erhai Lake in summer and autumn. J. Dali University 7, 39–42 (in Chinese with English
abstract).
25
Campeche, D F B, Pereira, L A, Figueiredo, R A C R, Paulino, R V, Alves, M A, Nova, L L M V,
Guedes, E A C. 2009. Limnological parameters and phytoplakton in shponds with
tambaqui, Colossoma macropomum (Cuvier, 1816) in the semi-arid region. Acta
Limnologica Brasiliensia, 21(3), 333-341.
26
Chellappa, N T, Borba, J M, Rocha, O. 2008. Phytoplankton community and physical-
chemical characteristics of water in the public reservoir of Cruzeta, RN, Brazil. Brazilian
Journal of Biology, 68(3), 477-494.
108
10
ORDEM NOSTOCALES
27
Cirés, S, & Ballot, A. 2016. A review of the phylogeny, ecology and toxin production of
bloom-forming Aphanizomenon spp. and related species within the Nostocales
(cyanobacteria). Harmful Algae, 54, 21
28
Zapomělová E, Jezberová J, Hrouzek P, Hisem, D, Řeháková, K E, Komárková J. 2010.
Polyphasic characterization of three strains of Anabaena reniformis and Aphanizomenon
aphanizomenoides (Cyanobacteria) and their reclassi cation to Sphaerospermum gen. nov.
(incl. Anabaena kisseleviana) (45: 1363-1373). Nomenclatural note. Journal of Phycology, 46:
1363-1373.
29
Borges, H L F, Branco, L H Z, Martins, M D, Lima, C S, Barbosa, P T, Lira, G A S T. Molica, R J
R. 2015.Cyanotoxin production and phylogeny of benthic cyanobacterial strains isolated
from the northeast of Brazil. Harmful Algae, 43, 46-57.
30
Sivonen, K, Himberg, K, Luukkainen, R, Niemela, S I, Poon, G K, Codd, G A. 1989.
Preliminary characterization of neurotoxic cyanobacteria blooms and strains from Finland.
Toxicity Assessment, 4, 339–352.
109