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1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2
2. ASPECTOS LEGAIS, SOCIAIS E AMBIENTAIS ................................................................... 4
Questões de ordem legal ............................................................................................................. 4
Questões de ordem social ......................................................................................................... 13
Questões de ordem ambiental .................................................................................................. 13
3. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA A AQUISIÇÃO DE PÓS-LARVAS (PL) ........... 14
1º etapa: Análise Macroscópica no Laboratório .................................................................. 15
2º etapa: Análise Microscópica (estruturas externas e internas).................................... 17
Teste de estresse ......................................................................................................................... 18
4. CUIDADOS NO TRANSPORTE DAS PÓS-LARVAS DO LABORATÓRIO PARA A
FAZENDA............................................................................................................................................ 19
5. CUIDADOS NA RECEPÇÃO DAS PÓS-LARVAS NA FAZENDA: .................................. 21
6. CULTIVO DE PÓS-LARVAS EM BERÇÁRIOS PRIMÁRIOS (INTENSIVO) E
SECUNDÁRIOS (RACEWAY) ......................................................................................................... 23
6.1 Captação de água............................................................................................................. 25
6.2 Limpeza e Sanitização das instalações...................................................................... 27
6.3 Preparação do ambiente de cultivo ............................................................................. 28
8.1 Povoamento do viveiro ................................................................................................... 35
9 REQUERIMENTO DE ÁGUA E SOLO PARA O CULTIVO ............................................... 36
9.1 Temperatura....................................................................................................................... 37
9.2 Oxigênio dissolvido (OD) ............................................................................................... 37
9.3 pH ......................................................................................................................................... 39
9.4 Alcalinidade Total ............................................................................................................. 40
9.5 Compostos nitrogenados .............................................................................................. 40
9.6 Dureza ................................................................................................................................. 41
9.7 Transparência da Água ................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 46
1. INTRODUÇÃO
Art. 5º
III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
CONAMA: COEMA:
Resolução nº 237/1997 Resolução n° 18/2013
Resolução nº 312/2002 Resolução nº 17/2013
Resolução nº 357/2005 Resolução n° 04/2012
Resolução nº 413/ 2009 Resolução n° 02/2002
Resolução nº 459/ 2013 Resolução n° 05/2001
Foto 09: Avaliação de espinhos rostrais e arcos branquiais de Pl’s de acordo com a idade
Fonte: Curso de Boas Práticas de Manejo e Biossegurança: Fazendas de Engorda Nível II – ABCC,
2012
Fonte: Curso de Boas Práticas de Manejo e Biossegurança: Fazendas de Engorda Nível II – ABCC,
2012
Teste de estresse
A qualidade das pós-larvas também deve ser avaliada por meio de um teste
de estresse, o qual consiste em expor os animais a uma variação brusca de um
parâmetro conhecido e depois avaliar sua recuperação. Normalmente se utiliza uma
redução da salinidade como descrito a seguir.
1. Prepara-se uma amostra (500 mL) com salinidade entre 0 e 2 ppt;
2. Deposita-se uma amostra contendo entre 100 e 200 pós-larvas na água com
baixa salinidade;
3. Retiram-se as pós-larvas da água de baixa salinidade após 30 minutos e
submetem-nas à salinidade do tanque de cultivo por mais 30 minutos;
4. Ao final do segundo período devem-se contar as larvas mortas. O resultado
deve ser expresso em percentagem.
Método Volumétrico
Onde:
VAA – Volume de água a ser retirada da caixa de aclimatação
VC – Volume da caixa
SD – Salinidade desejada
SV – Salinidade do viveiro/tanque
SC – Salinidade da caixa
Foto 12: Caixa telada para estimar sobrevivência inicial após o povoamento
Foto 16: Uso de mangueiras porosas de alta eficiência para aeração artificial de tanques berçários
Observações:
ΔCmic = ΔCH x %C x E
Onde:
ΔCmic - quantidade de carbono assimilada pelos microrganismos;
ΔCH – quantidade de carbono
%C - percentual de carbono presente na fonte de carboidrato adicionado e;
E - Coeficiente de conversão microbiana.
ΔN = ΔCmic / [C/N]mic
Onde:
Ração (g) - quantidade de ração fornecida;
% N ração - o percentual de nitrogênio na ração e;
% N excretado - o percentual de nitrogênio excretado no ambiente de cultivo.
A soltura dos animais pode ocorrer quando o viveiro ainda pela metade,
contudo o ideal é quando estiver completamente cheio. Essa operação deve ser feita
nas primeiras horas do dia.
A densidade de estocagem vai depender da especialidade do cultivo, ou
seja, qual a fase do ciclo de vida do organismo. Atuamente é visto densidades de
estocagem variando entre 7 a 70 camarões/m 2 em sistemas semi-intensivo, quando
se utiliza novas tecnologias pode alcançar até 500 cam/m2
Semanalmente ou a cada 15 dias é realizado uma biometria, o manejo de
captura, medição e pesagem de uma amostra dos camarões cultivados, assim o
aquicultor conseguirá saber se o crescimento dos animais está dentro da normalidade.
Quando o cultivo se encontra em perfeitas encontra-se crescimento de 1 a 1,5 g por
semana.
A aeração mecânica aumento o nível de OD de um determinado corpo
hídrico, através da turbulência, aumentando área de exposição da água com a
atmosfera, além de promover a circulação, assim levando água oxigenada para outras
áreas do viveiro. O seu uso depende da biomassa estocada, no Brasil se em utilizado
cerca de 2 a 8 cv para cada 200 a 400 kg de camarão
Tamponamento do pH da água;
Aumento na produtividade primária;
Diminuição da toxicidade de metais do solo
1. Hiperatividade/convulsões;
2. Letargia;
3. Perda de equilíbrio;
4. Coma (não reage a estímulos externos)
9.6 Dureza
Dureza total = [Ca2+] + [Mg2+] expressa por (mg/L CaCO3), assim possuindo a
dureza cálcica e dureza magnesiana. Águas superficiais variam de 5 – 200 mg/L
CaCO3, os ecossistemas aquáticos continentais do semiárido podem apresentar
dureza > 200 mg/L CaCO3
A muda de crustáceos necessita de Ca+ presente na água, desta maneira
recomenda-se uma dureza cálcica > 50 mg/L CaCO3 para bom crescimento.
Para peixes eurihalinos cultivados em águas de baixa salinidade necessitam
de água dura. Em águas com alcalinidade muito maior que dureza podem apresentar
pH > 10 durante à tarde. A calagem com CaCO3 é melhor que com Na2CO
1. Fertilização;
2. Calagem;
3. Aeração mecânica;
4. Troca de água;
5. Restrição alimentar;
6. Probióticos
BOYD, C.E. Water quality in warmwater fish ponds. Auburn: Auburn University, AL,
EUA. 359p. 1979
SÁ, M.V.C. Limnocultura: Limnologia para aquicultura. Edições UFC, 218p. 2012.