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BIOGEO

FOCOBIOGEO

FOCO

Trabalho Prático

10.º ANO
ENSINO SECUNDÁRIO

A
BIOLOGIA E GEOLOGIA

A
2 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

BIOLOGIA

1 OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE ORGANISMOS PROCARIONTES 03

2 OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS PROTISTAS 04

3 OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS 06

4 FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA 07

5 DIFUSÃO DE SUBSTÂNCIAS NUM LÍQUIDO 09

6 MOVIMENTOS DE MATERIAIS ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR 10

7 INTENSIDADE FOTOSSINTÉTICA 11

8 PRODUÇÃO DE GLÍCIDOS PELAS PLANTAS DURANTE A FOTOSSÍNTESE 12

9 CONSUMO DE CO2 NO PROCESSO FOTOSSINTÉTICO 14

10 TRANSLOCAÇÃO NAS PLANTAS 15

11 APLICAÇÃO DA FERRAMENTA ALCOÓLICA: PRODUÇÃO DE PÃO 16

12 APLICAÇÃO DA FERMENTAÇÃO LÁTICA: PRODUÇÃO DE IOGURTE 17

13 CONSUMO DE OXIGÉNIO NA RESPIRAÇÃO AERÓBIA 18

14 ABERTURA E FECHO DE ESTOMAS 20

GEOLOGIA

1 INTERAÇÃO ENTRE A BIOSFERA E A GEOSFERA 21

2 PLACAS LITOSFÉRICAS EM MOVIMENTO 22

3 MOVIMENTOS DE CONVECÇÃO NO MANTO 23

4 JOGO DA DATAÇÃO ABSOLUTA 24

5 FORMAÇÃO DE UMA CALDEIRA VULCÂNICA 28

6 SIMULAÇÃO DE UMA ERUPÇÃO VULCÂNICA DO TIPO EFUSIVO E DO TIPO EXPLOSIVO 29

7 SIMULAÇÃO DO EFEITO DO RESSALTO ELÁSTICO 31


TRABALHO PRÁTICO 3

ATIVIDADE 1 BIOLOGIA

OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE ORGANISMOS PROCARIONTES


INFORMAÇÃO
A formação da placa dentária no ser humano resulta da ligação e proliferação de bactérias sobre a
superfície dos dentes.
Numa placa dentária bem desenvolvida, podem existir diversas espécies de bactérias, além de alguns
protozoários e leveduras.
A observação microscópica de uma amostra da placa dentária permite visualizar bactérias de formas
variadas, células da mucosa bucal e glóbulos brancos, dependendo da ampliação e coloração
utilizadas.

OBJETIVO
Observação de microrganismos da placa dentária.

MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas
– Palito
– Tina de coloração (2 varetas de vidro
colocadas sobre um lavatório)
– Lamparina
– Fósforos
– Solução de azul de metileno
– Óleo de imersão
– Placa dentária Bactérias da placa dentária.

PROCEDIMENTO
1. Coloque uma gota de água destilada numa lâmina seca.
2.  om um palito, retire uma pequena porção de placa dentária do intervalo entre dois dentes, junto
C
à gengiva.
3. Espalhe o material na lâmina sobre a gota de água, utilizando a técnica do esfregaço.
4. Deixe o esfregaço secar ao ar durante alguns minutos.
5. Passe três vezes a lâmina sobre a chama da lamparina, de forma a fixar o esfregaço.
6.  oloque a lâmina na tina de coloração, sobre as duas varetas de vidro, inunde o esfregaço com
C
azul de metileno e deixe actuar cerca de 2 minutos.
7. Retire o corante do esfregaço por imersão em água.
8. Deixe secar o esfregaço ao ar.
9. Observe ao microscópio sem colocar a lamela.
10. Coloque uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe com a objetiva de 100×.
11. Faça um esquema do que observou.

DISCUSSÃO
1. Compare a morfologia dos diversos microrganismos provenientes da placa dentária.
2. Indique por que razão foi necessário usar o óleo de imersão para realizar uma boa observação.
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ATIVIDADE 2 BIOLOGIA

OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS PROTISTAS


INFORMAÇÃO
As infusões devem ser preparadas com, aproximadamente, duas semanas de antecedência.
Em diferentes frascos, colocam-se folhas de verdura diversa, palha, brânquias de peixe, etc., e adi-
ciona-se água, preferencialmente, sem cloro.
Ao fim de alguns dias, surgem seres vivos, que iniciam uma sucessão ecológica em cada recipiente.
Por isso, convém observar as infusões ao longo do tempo e refletir sobre a evolução das comunidades.

OBJETIVO
Observar microrganismos presentes numa infusão.

MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas e lamelas
– Material de disseção (agulha)
– Pipeta de Pasteur
– Infusões de material biológico diverso
Infusão.
PROCEDIMENTO
1. Realize observações de 2 em 2 dias (aproximadamente).
2. Com a pipeta de Pasteur, retire uma gota de água da parte superficial da infusão.
3. Coloque a gota de água numa lâmina e cubra com uma lamela.
4.  bserve ao microscópio e identifique os espécimes observados com o auxílio dos esquemas da
O
figura seguinte.
5. Repita os passos 2 e 3, utilizando água do fundo do recipiente.

DISCUSSÃO
1. Identifique que grupos de organismos observou, provenientes da superfície e do fundo da infusão.
2. Se efetuou infusões com diferentes materiais biológicos, compare os organismos observados.
3.  xplique por que razão não é aconselhável a utilização de água da rede pública para a prepara-
E
ção das infusões.
4. Indique as alterações que observou ao longo do tempo.
TRABALHO PRÁTICO 5

Identificação de organismos protistas

com
pseudópodes
Amoeba

Vorticella
Seres não com cílios
fotossintéticos

Peranema
Stentor

com flagelos Paramecium

Fragilaria
diatomáceas Tabellaria

Euglena

Seres euglenoides
fotossintéticos

Chlorella

Chlamydomonas
unicelulares

Volvox
algas verdes coloniais

filamentosas

Spirogyra

Nota: As imagens não se encontram à escala.


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ATIVIDADE 3 BIOLOGIA

OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS


INFORMAÇÃO
Quando se observam cloroplastos em células vivas, por vezes, constata-se o seu movimento, provo-
cado por correntes citoplasmáticas – movimentos de ciclose. A velocidade destes movimentos pode
variar por ação da temperatura, da luminosidade e de agentes químicos.

OBJETIVO
Observar cloropastos e movimentos de ciclose.

MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas e lamelas
– Material de disseção (agulha, pinça)
– Vidro de relógio
– Conta-gotas
– Lamparina
– Fósforos
– Água
– Meio aquoso onde se encontra o material biológico
– Elódea1
1
A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.

PROCEDIMENTO
1.  om o auxílio de uma pinça, retire uma folha de elódea e coloque-a num vidro de relógio con-
C
tendo água do meio em que se encontra a planta.
2. Faça uma preparação, utilizando como meio de montagem uma gota da mesma água.
3. Observe a preparação ao microscópio.
4. Faça um esquema do que observou.
5. Aqueça a preparação lentamente, mantendo a lâmina afastada da lamparina. Observe a figura.

6. Volte a observar ao microscópio.

DISCUSSÃO
1. Compare os movimentos de ciclose que observa antes e depois do aquecimento.
TRABALHO PRÁTICO 7

ATIVIDADE 4 BIOLOGIA

FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA


INFORMAÇÃO
As enzimas são proteínas que têm a capacidade de catalisar reações químicas que estão na base da
vida. A sua atividade catalítica pode ser influenciada por condições do meio.
A catalase é uma enzima que tem a capacidade de degradar o peróxido de hidrogénio (H2O2), um
composto altamente tóxico que se forma nas células na sequência do seu metabolismo. As células do
fígado são particularmente ricas em peroxissomas que contêm catalase, contribuindo para a desintoxi-
cação do organismo.
2H2O2 2H2O + O2

OBJETIVO
Compreender as condições do meio que influenciam a atividade enzimática.

MATERIAL
– Fígado (fresco, cozido e congelado) – Tubos de ensaio
– Peróxido de hidrogénio (10 volumes) – Suporte para tubos
– Ácido clorídrico (1 mol/dm3) – Almofariz
3
– Hidróxido de sódio (1 mol/dm )

PROCEDIMENTO
1. Identifique os tubos de ensaio com os números 1 a 7.
2. Corte o fígado fresco em pequenos cubos com cerca 0,5 cm de lado.
3. Coza um dos cubos de fígado.
4. Congele um dos cubos de fígado.
5. Esmague no almofariz, com auxílio de areia fina, um cubo de fígado fresco.
6.  repare cada um dos tubos conforme a tabela seguinte. A preparação dos tubos deve ser feita
P
de forma faseada. Logo após a preparação de cada tubo deverá colocar, na boca do tubo, um
fósforo em brasa.

1 2 3 4 5 6 7

H2O2 H2O2 H2O2


H2O2 H2O2 H2O2 + + +
H2O2 + + + Fígado Fígado Fígado
Fígado Fígado Fígado fresco fresco fresco
fresco cozido congelado + + (esmagado)
HCl NaOH
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7.  egiste o que observou após a colocação do fósforo. Poderá usar a notação: (+) se a brasa for
R
ligeiramente avivada, (++) se a brasa for fortemente avivada e (0) se a brasa não for avivada.

Tubo Procedimento Resultado


1 2 mL de H2O2
2 2 mL de H2O2 + cubo de fígado fresco
3 2 mL de H2O2 + cubo de fígado cozido
4 2 mL de H2O2 + cubo de fígado congelado
5 2 mL de H2O2 + 1 ml de HCl + cubo de fígado fresco
6 2 mL de H2O2 + 1 ml de NaOH + cubo de fígado fresco
7 2 mL de H2O2 + cubo de fígado fresco esmagado com areia

8. Coloque o tubo 4 em banho-maria e faça o teste com o fósforo em brasa de 2 em 2 minutos.

DISCUSSÃO
1. Indique o procedimento que funcionou como controlo.
2. Explique as diferenças observadas nas reações ocorridas nos tubos 2 e 7.
3. Indique qual o procedimento para a realização de um controlo para o tubo 7.
4. Indique as conclusões que pode tirar relativamente:
4.1. ao efeito da temperatura elevada (ebulição) sobre a capacidade catalítica da enzima;
4.2. ao efeito da temperatura muito baixa (congelamento) sobre a capacidade catalítica da enzima;
4.3. à reversibilidade da inibição da ação enzimática após sujeição a baixas temperaturas.
5.  labore um protocolo experimental que lhe permita avaliar o efeito da variação da temperatura
E
na atividade enzimática.
TRABALHO PRÁTICO 9

ATIVIDADE 5 BIOLOGIA

DIFUSÃO DE SUBSTÂNCIAS NUM LÍQUIDO


INFORMAÇÃO
A difusão é o movimento de substâncias de um meio onde estas se encontram com maior concentração
para um meio onde a sua concentração é inferior – movimento a favor do gradiente de concentração.

OBJETIVO
Observar a difusão (de líquidos e sólidos) em meio líquido.

MATERIAL
– 2 Gobelés de 200 cm3
– Pipeta de Pasteur/conta-gotas
– Espátula
– Papel de limpeza
– Solução de azul de metileno
– Sacarose ou cristal de sulfato de cobre
– Água destilada

PROCEDIMENTO
1. Identifique cada um dos gobelés com as letras A e B.
2. Introduza cerca de 150 cm3 de água destilada em cada gobelé.
3.  om o auxílio de uma pipeta, coloque cuidadosamente uma gota da solução de azul de meti-
C
leno no fundo do gobelé A. Registe a hora.
4. No gobelé B, introduza um cubo de açúcar ou um cristal de sulfato de cobre. Registe a hora.
5.  eixe os dois gobelés em repouso, observe o que acontece e anote o tempo necessário para
D
que a cor azul e a sacarose se difundam por todo o conteúdo dos gobelés.

DISCUSSÃO
1. Indique quais os fatores que permitem aumentar a velocidade de difusão do corante e do açúcar
na água.
10 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 6 BIOLOGIA

MOVIMENTOS DE MATERIAIS ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR


INFORMAÇÃO
A osmose é o movimento de água que se realiza, através de uma barreira semipermeável, do local
onde existe menor concentração de solutos (menor pressão osmótica) para o local onde existe maior
concentração de solutos (maior pressão osmótica).

OBJETIVO
Observar fenómenos osmóticos em tecidos vegetais.

MATERIAL
– Furador de rolhas – Lamparina ou bico de Bunsen
3
– Gobelé de 500 cm – Papel de limpeza
– Pipeta de 0,1 cm3 (ou tubos de vidro com – Marcador
1 a 2 mm de diâmetro interno)
– Solução de sacarose a 30%
– Rolha de borracha perfurada (ou de cortiça)
– Solução de Ringer
– Suporte universal
– Cenouras
– Cadinho com parafina e pincel

PROCEDIMENTO
1.  om o auxílio de um furador de rolhas, faça uma cavidade
C
numa cenoura, com cerca de 1 cm de diâmetro, até cerca Suporte universal
de 3 cm a 4 cm de profundidade.
2. Encha a cavidade da cenoura com a solução de sacarose.
Pipeta de 0,1 cm3
3.  ape a abertura com uma rolha atravessada por uma
T (ou tubo de vidro
pipeta de 0,1 cm3 (de forma que a abertura superior da com diâmetro
pipeta fique no interior da cavidade da cenoura). interno de 1-2 mm)

4. Isole as ligações entre a rolha, o tubo e a cenoura com


parafina derretida.
Gobelé de
5.  oloque a cenoura dentro do gobelé 500 cm3 com solu-
C 500 cm3
ção de Ringer, até ao nível da rolha.
6. Fixe a pipeta num suporte universal.

Observe a figura.
7. Marque a altura da solução na pipeta, com um marcador para vidro.
8. Observe a altura da solução na pipeta em intervalos de tempo regulares.
9. Registe o que observou.

DISCUSSÃO
1. Explique os resultados obtidos.
2.  e tivesse colocado água destilada no interior da cavidade da cenoura, que resultados espera-
S
ria, em relação ao nível da solução dentro do tubo?
TRABALHO PRÁTICO 11

ATIVIDADE 7 BIOLOGIA

INTENSIDADE FOTOSSINTÉTICA
INFORMAÇÃO
A intensidade da fotossíntese pode ser afetada por diferentes fatores do meio, como, por exemplo, a
temperatura e a intensidade luminosa. A intensidade da fotossíntese poderá ser avaliada através da
quantidade de produtos formados (como o oxigénio), num dado intervalo de tempo, por unidade
fotossintética.

OBJETIVO
Avaliar a influência da luz na realização da fotossíntese.

MATERIAL
– Gobelés de 1 L ou tinas de vidro – Água
– Funis – Fontes de luz (1000 lúmens)2
– Tubos de ensaio – Papel de alumínio
1
– Elódea

1
A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.
2
Esta intensidade luminosa pode ser obtida com uma lâmpada incandescente de 100 W ou uma lâmpada LED de 10 W.

PROCEDIMENTO
1. Prepare três montagens como as da figura. Para isso deverá:
1.1. encher os gobelés com água;
1.2.  m cada um do gobelés, colocar um funil invertido de forma a cobrir a planta (elódea). Em alter-
e
nativa, pode cobrir os funis com provetas graduadas;
1.3. sobre cada funil, inverter um tubo de ensaio cheio de água.
2. Colocar cada uma das montagens num local com pouca iluminação.
3. Iluminar uma das montagens com uma fonte de luz colocada a cerca de 20 cm de distância.
4. Iluminar outra das montagens com uma fonte de luz idêntica, mas colocada a cerca de 3 m de
distância.
5. Envolver a terceira montagem com papel de alumínio.
6. Observar a quantidade de gás libertado em cada uma das montagens ao fim de 24 e de 48 horas.

luz a 20 cm luz a 3 metros Papel de alumínio

DISCUSSÃO
1. Indique a montagem onde se libertou maior quantidade de gás.
2. Identifique o gás libertado.
3. Qual das montagens constitui um controlo da atividade?
4.  labore um protocolo experimental que lhe permita determinar a intensidade luminosa que con-
E
duz à mais elevada taxa fotossintética.
12 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 8 BIOLOGIA

PRODUÇÃO DE GLÍCIDOS PELAS PLANTAS DURANTE A FOTOSSÍNTESE


INFORMAÇÃO
O amido é uma substância estável e insolúvel, sendo o principal glícido de reserva presente nas célu-
las das plantas. Este polissacarídeo resulta da polimerização da glicose que é sintetizada durante a
fotossíntese.
O soluto de Lugol é um indicador do amido. Na presença de amido, o soluto de Lugol (de cor amare-
lada) torna-se cor azul-escuro.

OBJETIVO
Estabelecer uma relação entre a captação de luz e a produção de amido.

MATERIAL
– Cartolina preta
– Clipes
– Material de disseção (tesoura, pinça)
– 3 Placas de Petri1
– Gobelé de 400 cm3
– Pinças
– Placa elétrica
– Papel de limpeza
– Álcool a 95%
– Água
– Solução de Lugol
– Planta envasada
1
A capacidade destes recipientes depende da dimensão do material biológico escolhido.

PROCEDIMENTO
1.  ape completamente uma folha da planta; tape parcialmente outra folha e deixe uma terceira
T
folha totalmente destapada. Observe a figura.
2. Exponha a planta à luz solar durante um dia.
3. Coloque as três folhas em água a ferver durante 1 minuto.
4.  oloque em banho-maria um gobelé com álcool,
C
aquecendo-o, cuidadosamente, até à ebulição.

Esquema de montagem experimental.


TRABALHO PRÁTICO 13

Água a ferver Álcool

Placa elétrica Água a ferver Lugol

Esquema de procedimento experimental.

5. Introduza as folhas, uma de cada vez, no gobelé com álcool, até que elas obtenham uma cor
esbranquiçada.
6. Coloque em três placas de Petri um pouco de solução de Lugol.
7. Coloque uma folha em cada placa de Petri.
8. Registe o que observou.

DISCUSSÃO
1. Por que razão mergulhou as folhas em água a ferver e em álcool?
2.  endo em conta que a solução de Lugol é um corante específico do amido e que este é resul-
T
tante do processo fotossintético, como explica os resultados obtidos?
14 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 9 BIOLOGIA

CONSUMO DE CO2 NO PROCESSO FOTOSSINTÉTICO


INFORMAÇÃO
A solução de azul-de-bromotimol é um indicador de oxi-redução que apresenta cor azul quando o
seu pH é superior a 7,6 e cor amarela quando o seu valor é inferior a 6.
Esta mudança reversível de cor permite detetar CO2 numa mistura, porque a presença deste gás faz
baixar o pH (observe a seguinte equação):

CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO – 3


(Ácido carbónico)

Os iões H+ que se libertam tornam a solução ácida, tomando o indicador a cor amarela. Por outro lado,
o consumo de CO2 de uma solução provoca um aumento do seu pH, levando o indicador à cor azul.

OBJETIVO
Investigar a influência da luz na absorção de CO2 pelas plantas.

MATERIAL
– 4 Tubos de ensaio – Película aderente
– Suporte para os tubos de ensaio – Pipeta
– Folha de alumínio – Pipetador
– Proveta de 50 cm3 – Água gaseificada (gasocarbónica)
– Material de dissecação – Solução de azul de bromotimol a 0,04%
(tesoura, pinça, agulha)
– Óleo vegetal
– Conta-gotas
– Elódea

PROCEDIMENTO
1. Numere quatro tubos de ensaio.
2. Nos 4 tubos (1, 2, 3 e 4) coloque água gaseificada até cerca de ¾ da capacidade dos tubos.
3. Adicione ao conteúdo dos quatro tubos, 4 a 5 gotas de azul de bromotimol e agite levemente.
4. Observe a coloração dos quatro tubos e registe-a.
5. Coloque nos tubos 3 e 4 um pequeno ramo de elódea.
6. Coloque em todos os tubos 1 a 2 cm3 de óleo vegetal.
7. Com película aderente, tape todos os tubos.
8. Envolva os tubos 3 e 4 com a folha de alumínio.
9. Coloque os tubos 1 e 2 num local bem iluminado (mas sem luz solar direta).
10. Após 48 horas, retire as folhas de alumínio e observe os resultados, registando-os.

DISCUSSÃO
1. Indique os tubos de controlo.
2. Interprete os resultados obtidos.

*A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.
TRABALHO PRÁTICO 15

ATIVIDADE 10 BIOLOGIA

TRANSLOCAÇÃO NAS PLANTAS


INFORMAÇÃO
A figura que se segue sintetiza um processo muito comum quando se pretende corar flores.

OBJETIVO
Observar os tecidos da planta especializados na condução da seiva bruta.

MATERIAL
– Lupa binocular
– Um matraz contendo uma solução aquosa de corante alimentar1
– Um bisturi ou lâmina de barbear
– Flores com pétalas brancas
1
Em alternativa ao corante alimentar, pode usar azul de metileno ou eosina.

Lupa binocular.

PROCEDIMENTO
1. Faça um corte transversal muito fino do caule de uma das flores e observe-o à lupa.
2. Coloque as flores na solução corada e aguarde entre 24 horas e 48 horas (observe a figura).
3. Observe o aspeto das flores e repita o passo 1.

DISCUSSÃO
1. Como explica a coloração das pétalas brancas?
2. Em que vasos circula a solução aquosa colorida?
16 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 11 BIOLOGIA

MOBILIZAÇÃO DA ENERGIA DOS NUTRIENTES


INFORMAÇÃO
Deverá preparar a suspensão de levedura 1 ou 2 horas antes do início da aula, para estimular o seu
crescimento. Para isso, misture uma pequena quantidade de farinha (5 g) com cerca de 10 cm3 de
água tépida (35 ºC) e adicione a levedura. Repita este procedimento de acordo com a quantidade
necessária. Coloque o preparado na estufa a 30 ºC.

OBJETIVO
Avaliar o efeito de temperatura na fermentação.

MATERIAL
– 3 gobelés de 50 cm3
– 4 gobelés de 250 cm3
– Folha de alumínio
– Estufa regulada para 30 ºC
– Papel de limpeza

Fórmula base:
– Farinha 50 g
– Levedura 3 g (fermento de padeiro)
– Água 40 cm3 (aproximadamente – depende das características da farinha)

PROCEDIMENTO
1. Identifique cada um dos gobelés de 250 cm3 com A, B, C e D.
2. Pese 50 g de farinha, adicione a levedura e cerca de 40 cm3 de água para os gobelés A, B e C.
3. Proceda de igual modo para o gobelé D, mas sem adicionar a levedura.
4. Com a folha de alumínio, cubra os quatro gobelés.
5. Com um marcador para vidro, marque a altura da massa em cada gobelé.
6. Coloque os gobelés A e D na estufa a 30 ºC, o B no frigorífico e o C à temperatura ambiente.
7.  ssinale a altura da massa em cada gobelé ao fim de 20, 40, 60 e 80 minutos e registe os
A
resultados.

DISCUSSÃO
1. Indique a montagem que serviu de controlo.
2. Indique as variáveis independentes e dependentes.
3. Explique os resultados obtidos em função das temperaturas a que decorreram as experiências.
TRABALHO PRÁTICO 17

ATIVIDADE 12 BIOLOGIA

MOBILIZAÇÃO DA ENERGIA DOS NUTRIENTES


INFORMAÇÃO
Alguns seres recorrem à fermentação lática como forma de obtenção de energia a partir de compostos
orgânicos. Neste caso, a oxidação incompleta da glicose conduz à formação de ácido lático.

OBJETIVO
Fermentação lática.

MATERIAL
– 3 Gobelés de 200 ou 250 cm3
– Papel indicador de pH ou medidor de pH
– Folha de alumínio
– Termómetro
– Estufa regulada para 41 ºC a 44 ºC
– Iogurte natural
– Leite meio-gordo ou gordo pasteurizado ou ultra-pasteurizado

PROCEDIMENTO
1. Em cada gobelé (A, B e C), de 200 cm3, coloque cerca de 100 cm3 de leite.
2. Cubra os gobelés com folha de alumínio.
3. Aqueça o leite até cerca de 45 ºC.
4. Com o auxílio do papel indicador ou com o medidor de pH, determine o pH do leite.
5. A cada gobelé, adicione cerca de 5 a 6 g de iogurte natural.
6. Misture o iogurte com leite, evitando a formação de espuma.
7. Coloque os 3 gobelés a temperaturas diferentes:
A – 41 ºC a 44 ºC;
B – Temperatura ambiente;
C – 60 ºC.
8. Determine o pH do conteúdo de cada gobelé em intervalos de tempo regulares.
9. Registe os valores obtidos.

Nota: O iogurte estará pronto quando pH atingir o valor 4, o que poderá demorar um período de tempo superior
a 3 horas. Nesta altura, o produto deverá ser refrigerado, para garantir a sua estabilidade e otimizar a
textura.

DISCUSSÃO
1. Por que razão se adicionou o iogurte natural?
2. Como explica a diminuição do pH durante a produção de iogurte?

GFBF10DP-TRABPRAT-02
18 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 13 BIOLOGIA

CONSUMO DE OXIGÉNIO NA RESPIRAÇÃO AERÓBIA (Parte A)


INFORMAÇÃO
O azul de metileno é um indicador de oxidação-redução. Na sua forma oxidada, toma a cor azul e na
sua forma reduzida fica incolor, o que acontece quando o O2 é consumido.

OBJETIVO
Verificar o consumo de oxigénio em tecidos animais (bivalves).

MATERIAL
– 3 gobelés de 25 cm3 – Solução de cloreto de sódio a 2% (p/v)
3
– Pipeta de 1 cm – Óleo vegetal
– Pipetador – 3 Amêijoas vivas
– Solução diluída de azul de metileno – 3 Berbigões vivos

MÉTODOS
1. Identifique 3 gobelés A, B e C.
2. Adicione a cada gobelé 10 cm3 da solução de cloreto de sódio.
3. Adicione a cada gobelé 1 cm3 da solução de azul de metileno diluída.
4. Coloque nos gobelés A e B as amêijoas e os berbigões, respetivamente.
5.  dicione óleo a cada gobelé, de forma a que toda a superfície do conteúdo fique coberta.
A
Observe a figura.

Gobelé de 25 cm3
Camada de
óleo vegetal Berbigão

Solução de
cloreto de
sódio com
azul de
metileno

Amêijoa A B C

Esquema de montagem experimental.

6. Registe o que observou no início da experiência e os resultados obtidos ao fim de uma hora.

DISCUSSÃO
1. Como explica os resultados da experiência?
2.  e os bivalves estivessem mortos, esperaria encontrar resultados idênticos? Justifique a
S
resposta.
3. Por que razão preparou o gobelé C?
4. Por que razão se deve adicionar uma camada de óleo vegetal aos gobelés nesta experiência?
TRABALHO PRÁTICO 19

CONSUMO DE OXIGÉNIO NA RESPIRAÇÃO AERÓBIA (Parte B)


INFORMAÇÃO
Recorde que o azul de metileno pode ser usado como indicador da presença ou ausência de
oxigénio.

OBJETIVO
Verificar o consumo de oxigénio em tecidos vegetais (batata e cenoura).

MATERIAL
– 5 gobelés de 25 cm3 – Solução de azul de metileno
– Pipeta de 1 cm3 – Solução de Ringer
– Pipetador – Óleo vegetal
– Faca de cozinha – Batata
– Papel de limpeza – Cenoura

PROCEDIMENTO
1. Leve à ebulição uma porção de batata e de cenoura.
2. Identifique os gobelés com as letras A a E.
3. Coloque 10 cm3 de solução Ringer em cada gobelé.
4. Adicione 1 cm3 de solução de azul de metileno diluída a cada gobelé.
5.  os gobelés A e B, coloque uma porção de batata e de cenoura não submetida à ebulição,
N
respetivamente.
6.  o gobelé C e D, coloque as porções de batata e de cenoura, submetidas a ebulição,
N
respetivamente.
7. Cubra toda a superfície do conteúdo dos gobelés com uma camada de óleo.

Gobelé de 25 cm3 Pedaço de Pedaço de Solução de


Camada de batata submetido cenoura submetido Ringer com
óleo vegetal Cenoura a ebulição a ebulição azul de metileno

Solução de
Ringer com
azul de
metileno

Batata A B C D E

8. Observe e registe a cor das soluções no início da experiência, ao fim de 1 h, 24 h e 48 horas.

DISCUSSÃO
1. Como interpreta os resultados da experiência?
2. Explique como poderia verificar a libertação de CO2 por tecidos metabolicamente ativos.
20 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 14 BIOLOGIA

ABERTURA E FECHO DE ESTOMAS


INFORMAÇÃO
Diversos fatores ambientais são capazes de condicionar a abertura e o fecho dos estomas. O meca-
nismo que conduz à abertura ou ao fecho dos estomas está baseado no estado de turgescência das
células-guarda.

OBJETIVO
Investigar a influência da concentração de uma solução de NaCℓ no mecanismo de abertura e fecho
dos estomas.

MATERIAL
– Microscópio Ótico Composto – Conta-gotas
– Lâminas e lamelas – Tina de vidro
– Material de disseção – Uma planta
– Gobelé – Solução concentrada de cloreto de sódio
– Vidro de relógio

PROCEDIMENTO
1.  estaque, com a ajuda de um bisturi, uma porção muito fina da epiderme da página inferior da
D
folha da planta.
2.  onte essa porção de epiderme numa lâmina de vidro com uma gota de água destilada e cubra
M
com uma lamela.
3. Observe ao MOC.
4.  em retirar a preparação da platina, coloque duas a três gotas de solução concentrada de clo-
S
reto de sódio num bordo da lamela da preparação.
5.  oloque, no bordo oposto da lamela, o papel de filtro e proceda à substituição do meio de mon-
C
tagem da preparação.
6.  egiste as observações na seguinte tabela, assinalando com uma cruz as situações que são
R
observadas.

Células Células
Meio de montagem estomáticas estomáticas Estoma aberto Estoma fechado
túrgidas plasmolisadas

Água destilada

Solução concentrada
de cloreto de sódio

DISCUSSÃO
1. Como interpretar os resultados da experiência?
TRABALHO PRÁTICO 21

ATIVIDADE 1 GEOLOGIA

INTERAÇÃO ENTRE A BIOSFERA E A GEOSFERA


INFORMAÇÃO
Por ação da água e do vento, os solos mais desprotegidos ficam sujeitos a um processo de erosão
mais acentuado.
A seguinte atividade experimental pretende demonstrar de que forma é possível manter o solo ao
abrigo da erosão provocada pela água.

OBJETIVO
Compreender a importância da vegetação na prevenção da erosão do solo.

MATERIAL
– Um regador – Uma pá de jardineiro
– Dois tijolos – 4 kg de amostra de um solo
– Sementes de comida para pássaros – Duas caixas de madeira (A e B)

PROCEDIMENTO
1. Na caixa A, coloque 2 kg de solo, espalhando-o com a pá de jardineiro.
2. Na caixa B, coloque os restantes 2 kg de solo e realize a sementeira.
3. Aguarde alguns dias até que as sementes germinem e se forme uma cobertura vegetal.
4. Coloque as duas caixas inclinadas, usando os tijolos como “cunhas”.
5. Com o regador, deite a água, alternadamente, na caixa A e na caixa B.

Sementes
germinadas

Solo Solo

Caixa A Caixa B

DISCUSSÃO
1.  m que caixa a erosão hídrica foi mais intensa e se verificou um maior transporte de
E
sedimentos?
2. Proponha uma hipótese que justifique as diferenças observadas.
3. As áreas desérticas do nosso planeta estão a aumentar, em detrimento das áreas florestadas.
3.1. Com base na atividade experimental realizada, justifique esta afirmação.
3.2. P
 roponha algumas soluções que poderiam diminuir ou, até mesmo, inverter a crescente erosão
dos solos.
22 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 2 GEOLOGIA

PLACAS LITOSFÉRICAS EM MOVIMENTO


INFORMAÇÃO
A dorsal médio-oceânica assinala um limite de placas litosféricas onde ocorre a formação de crusta
oceânica. Designa-se, por isso, limite tectónico construtivo. Contrariamente, da colisão de uma placa
oceânica contra uma placa continental resulta a destruição da placa oceânica, originando um limite
tectónico destrutivo.

OBJETIVO
Compreender os fenómenos geológicos associados à colisão de dois continentes.

MATERIAL
– Placa de cartão de 30 cm × 20 cm – Um guardanapo de papel branco
– Uma tira de cartolina de 50 cm × 6 cm – Um guardanapo de papel colorido
– Dois blocos de madeira de 10 cm × 6 cm × 2 cm – Fita adesiva
– Clipes

PROCEDIMENTO
Bloco de madeira
1.  onstrua o modelo de acordo com
C fixo na cartolina Guardanapos
as instruções da figura.
Bloco de madeira
2.  uxe a tira de cartolina de acordo
P fixo na cartolina
com a instrução da figura.
3. Esquematize as suas observações.
Placa de cartão
Clip Cartolina
DISCUSSÃO
1. Identifique o tipo de: Corte no cartão Puxar
1.1. limite tectónico em análise;
1.2. placas litosféricas representadas.
2. Estabeleça a correspondência entre os materiais usados e os seus equivalentes geológicos.

COLUNA I COLUNA II
A. Placa de cartão 1. Zona de subducção
B. Fenda da placa de cartão 2. Astenosfera
C. Tira de cartolina 3. Sedimentos
D. Blocos de madeira 4. Fossa oceânica
E. Guardanapo de papel branco 5. Placa litosférica
G. Guardanapo de papel colorido 6. Continentes

3. Identifique o tipo de estrutura geológica que se forma em consequência da colisão continental.


4.  lanifique e construa um modelo que permita visualizar um limite divergente, elucidativo da
P
expansão dos oceanos.
TRABALHO PRÁTICO 23

ATIVIDADE 3 GEOLOGIA

MOVIMENTOS DE CONVECÇÃO NO MANTO


INFORMAÇÃO
No interior da geosfera, o aquecimento de material rochoso em profundidade, seguido de expansão
com diminuição da densidade, inicia uma corrente de convecção com a ascensão lenta do material
rochoso, próximo do ponto de fusão. Este movimento completa-se quando, no contacto com a litosfera,
as rochas do manto arrefecem, tornam-se mais densas e mergulham para zonas mais quentes, reini-
ciando-se o ciclo.

OBJETIVO
Compreender as correntes de convecção.

MATERIAL
– Grãos de arroz
– Gobelé de 250 ml
– Água
– Lamparina
– Tripé

PROCEDIMENTO
1. Coloque água no gobelé e aqueça-a, na lamparina, até ferver.
2. Quando a água estiver a ferver, adicione alguns grãos de arroz.
3. Observe e registe no esquema o movimento descrito pelos grãos de arroz.

DISCUSSÃO
1. Descreva o movimento dos grãos de arroz na água a ferver.
2. Formule uma hipótese que explique o movimento dos grãos de arroz.
3.  rocure explicar, à luz da hipótese formulada na questão anterior, o movimento das placas
P
litosféricas.
24 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 4 GEOLOGIA

DATAÇÃO ABSOLUTA
INFORMAÇÃO
Os geólogos usam isótopos, como U-235 e Pb-207, para determinar a idade de minerais antigos e,
assim, a idade absoluta das rochas.

Tempo de semivida (T1/2)


Isótopo-pai (P) Isótopo-filho (F)
Milhões de anos
Urânio 235 Chumbo 207 704
Urânio 238 Chumbo 206 4500
Tório 232 Chumbo 208 14000

OBJETIVO
Compreender o método de datação absoluta.

MATERIAL
– Anexos relativos aos minerais A a E

PROCEDIMENTO
1.  m cada mineral, contar o número de átomos do isótopo-pai e o número de átomos de isótopo-
E
-filho, relativamente ao par U-235/Pb-207.
2.  alcular a percentagem de isótopo-pai existente em cada mineral antigo após o decaimento
C
radioativo.
3. Determinar a fração de semivida, utilizando o gráfico 1.

Decaimento radioativo ao longo do tempo


100
90
Percentagem de isótopos

80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6
Tempo de semivida

4.  alcular a idade de cada mineral antigo, multiplicando a fração de semivida encontrada pelo
C
tempo de semivida do par de isótopos.
TRABALHO PRÁTICO 25

5. Preencher a tabela seguinte com todos os registos e cálculos propostos nas alíneas anteriores.

N.º de átomos % de Fração de Idade do mineral


Mineral antigo
do isótopo-pai isótopo-pai semivida antigo

A
B
C
D
E

DISCUSSÃO
1. Coloque por ordem decrescente de idade os minerais A a E.
2.  lguns dos minerais A a E terá uma idade semelhante à da Terra? Geologicamente, considera
A
possível a existência de minerais com esta idade? Justifique a sua resposta.
3.  efira que isótopos usaria para datar uma amostra cuja idade rondasse o milhão de anos:
R
urânio-235 ou tório-232?
4. Explique o objetivo da utilização de bolas de cores diferentes em cada mineral.
Adaptado de:
http://www.acad.carleton.edu/curricular/BIOL/classes/bio302/Pages/Half-life.html

Nota: Cada figura representa um mineral antigo e cada drageia de chocolate representa 1 milhão de átomos do
isótopo-pai ou do isótopo-filho.

Mineral A

Urânio-235

Chumbo-206

Chumbo-207

Chumbo-208

Urânio-238

Tório-232
26 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

Mineral B

Urânio-235

Chumbo-206

Chumbo-207

Chumbo-208

Urânio-238

Tório-232

Mineral C

Urânio-235

Chumbo-206

Chumbo-207

Chumbo-208

Urânio-238

Tório-232
TRABALHO PRÁTICO 27

Mineral D

Urânio-235

Chumbo-206

Chumbo-207

Chumbo-208

Urânio-238

Tório-232

Mineral E

Urânio-235

Chumbo-206

Chumbo-207

Chumbo-208

Urânio-238

Tório-232
28 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

ATIVIDADE 5 GEOLOGIA

FORMAÇÃO DE UMA CALDEIRA VULCÂNICA


INFORMAÇÃO
Em determinadas condições, um vulcão pode formar caldeiras as quais, por definição, têm de possuir,
no mínimo, 1 km de diâmetro.

OBJETIVO
Compreender a formação de caldeiras vulcânicas.
Areia fina X-ato
humedecida
MATERIAL Balão

– Uma tina
– Areia fina humedecida
– Um balão
– Um x-ato

PROCEDIMENTO
1. Coloque na tina um balão cheio de ar, fechado.
2. Encha a tina com areia humedecida, por forma a cobrir o balão.
3. Com o estilete, fure suavemente o balão.
4. Observe e registe o resultado.

DISCUSSÃO
1.  endo por referência o ambiente natural, identifique a função desempenhada, neste
T
procedimento:
1.1. pela areia humedecida;
1.2. pelo balão;
1.3. pelo ar no interior do balão.
2. Justifique o resultado observado.
3. Explique a formação de lagoas nas caldeiras vulcânicas.
4. Localize, no território português, a existência de lagoas de origem vulcânica.
TRABALHO PRÁTICO 29

ATIVIDADE 6 GEOLOGIA

SIMULAÇÃO DE UMA ERUPÇÃO VULCÂNICA DO TIPO EFUSIVO E DO


TIPO EXPLOSIVO
INFORMAÇÃO
Durante as erupções vulcânicas, são libertados diversos tipos de produtos, nomeadamente: piroclas-
tos, gases e lavas. A viscosidade da lava determina as características da erupção vulcânica: lavas
pouco viscosas, que permitem que os gases se escapem suavemente, associam-se a erupções cal-
mas ou efusivas; lavas muito viscosas, que retêm os gases, associam-se a erupções violentas do tipo
explosivo.

OBJETIVO
Simular, em laboratório, usando reagentes químicos, os dois tipos distintos de erupção vulcânica (efu-
sivo e explosivo), tendo em conta a forma de libertação dos produtos resultantes das reações.

MATERIAL
– Maqueta em barro simulando um cone vulcânico
– Pequena forma metálica de bolos para simular a cratera
– Gobelé para simular a cratera
– Espátulas
– Varetas de vidro RISCOS e PRECAUÇÕES
– Caixa de fósforos • O enxofre e o dicromato
– Dicromato de amónio de amónio são substâncias
– Enxofre inflamáveis e irritantes, que
devem manipular-se com
– Bicarbonato de sódio
cuidado.
– Fita de magnésio
– Cabeças de fósforos
– Vinagre
– Açúcar
– Corante alimentar vermelho

PROCEDIMENTO PARA A SIMULAÇÃO EXPLOSIVA


1.  tilizando a espátula, retire o dicromato de
U
amónio do frasco.
2. Introduza na forma de bolo, previamente
colocada na maqueta, o dicromato de amó-
nio, algumas cabeças de fósforo, enxofre
uma pequena porção de açúcar e pedaços
de fita de magnésio.
3. Misturar estes produtos com a vareta.
4. Iniciar a erupção, utilizando uma das fitas de
magnésio como rastilho.
30 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

PROCEDIMENTO PARA A SIMULAÇÃO EFUSIVA


1. Colocar uma porção de bicarbonato de sódio no gobelé.
2. No gobelé, juntar uma porção de detergente e algumas gotas de corante alimentar.
3. Misturar estes produtos com a vareta.
4. Juntar o vinagre.

DISCUSSÃO
1. Observe as duas erupções.
2.  egiste as suas observações, mencionando os produtos emitidos, o crescimento do cone vulcâ-
R
nico, bem como outros aspetos que considere relevantes.
3. Investigue por que razão na simulação explosiva colocou-se açúcar e enxofre.
4. Registe, caso exista a possibilidade, imagens e/ou vídeo da erupção.
TRABALHO PRÁTICO 31

ATIVIDADE 7 GEOLOGIA

SIMULAÇÃO DO EFEITO DO RESSALTO ELÁSTICO


INFORMAÇÃO
A Teoria do Ressalto Elástico foi proposta pelo geólogo Henry Reid, em 1911, após estudos sobre o
terramoto de São Francisco, em 1906. Esta teoria refere que os sismos são o resultado de um processo
gradual de acumulação de energia, seguida de uma libertação súbita, e muitas vezes violenta, dessa
mesma energia que se propaga através de ondas sísmicas que originam vibrações na litosfera.

OBJETIVO
Compreender a Teoria do Ressalto Elástico.

MATERIAL
– Pedaço de madeira com 4 × 10 × 10 cm
– Ripa de madeira aplainada 2 × 15 × 80 cm
– 1 Folhas de lixa grossa (40-80) para madeira (cores castanha ou amarela)
– 1 Rolo de lixa grossa (40-80) para madeira (cores castanha ou amarela)
– 1 Parafuso-gancho
– Elásticos para uso em escritório, de diversas durezas
– Corda de 1 metro de comprimento
– Agrafador manual de pressão e respetivos agrafos
– Régua de 80 cm
– Tesoura
– Fita adesiva

PROCEDIMENTO
1.  uma das faces do bloco de madeira, agrafar uma porção da lixa, colocar o parafuso gancho e
N
introduzir o elástico, tal como se demostra na figura.

Bloco de
madeira
Elástico

Parafuso-gancho
Agrafos

Lixa

Figura 1 – Montagem dos materiais no bloco de madeira.


32 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10

2.  grafar na ripa de madeira a lixa em rolo, tendo o cuidado dos agrafos serem colocados
A
lateralmente.
3. Prender a ripa de madeira ao chão ou à carteira, utilizando a fita adesiva.
4. Atar a corda à extremidade solta do elástico.
5. Colocar o pedaço de madeira por cima da ripa, de forma a que as lixas contactem entre si.

Fita adesiva
Bloco de madeira

Lixa Fita métrica

Figura 2 – Montagem do bloco de madeira em cima da ripa com lixa.

6. Colocar a régua numa posição paralela à ripa, com o zero no início do bloco de madeira.
7.  uxar pela corda lentamente, de modo a que o elástico comece a esticar, até o bloco de madeira
P
mover-se em cima da ripa.

Figura 3 – Procedimento a realizar, após montagem.

8. Registe o posicionamento do bloco, tendo por base a distância percorrida (em cm).

DISCUSSÃO
1.  bserve o movimento que se origina no bloco de madeira quando se estica a corda até um
O
determinado limite. Descreva esse movimento (suave/abrupto/lento ou rápido). Justifique a sua
opção.
2. De que forma esta atividade poderá simular a Teoria do Ressalto Elástico?
3. Repita a mesma atividade, mudando a dureza do elástico.
4. Indique a variável dependente e as variáveis independentes desta atividade.

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