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FOCOBIOGEO
FOCO
Trabalho Prático
10.º ANO
ENSINO SECUNDÁRIO
A
BIOLOGIA E GEOLOGIA
A
2 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
BIOLOGIA
7 INTENSIDADE FOTOSSINTÉTICA 11
GEOLOGIA
ATIVIDADE 1 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observação de microrganismos da placa dentária.
MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas
– Palito
– Tina de coloração (2 varetas de vidro
colocadas sobre um lavatório)
– Lamparina
– Fósforos
– Solução de azul de metileno
– Óleo de imersão
– Placa dentária Bactérias da placa dentária.
PROCEDIMENTO
1. Coloque uma gota de água destilada numa lâmina seca.
2. om um palito, retire uma pequena porção de placa dentária do intervalo entre dois dentes, junto
C
à gengiva.
3. Espalhe o material na lâmina sobre a gota de água, utilizando a técnica do esfregaço.
4. Deixe o esfregaço secar ao ar durante alguns minutos.
5. Passe três vezes a lâmina sobre a chama da lamparina, de forma a fixar o esfregaço.
6. oloque a lâmina na tina de coloração, sobre as duas varetas de vidro, inunde o esfregaço com
C
azul de metileno e deixe actuar cerca de 2 minutos.
7. Retire o corante do esfregaço por imersão em água.
8. Deixe secar o esfregaço ao ar.
9. Observe ao microscópio sem colocar a lamela.
10. Coloque uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe com a objetiva de 100×.
11. Faça um esquema do que observou.
DISCUSSÃO
1. Compare a morfologia dos diversos microrganismos provenientes da placa dentária.
2. Indique por que razão foi necessário usar o óleo de imersão para realizar uma boa observação.
4 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 2 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observar microrganismos presentes numa infusão.
MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas e lamelas
– Material de disseção (agulha)
– Pipeta de Pasteur
– Infusões de material biológico diverso
Infusão.
PROCEDIMENTO
1. Realize observações de 2 em 2 dias (aproximadamente).
2. Com a pipeta de Pasteur, retire uma gota de água da parte superficial da infusão.
3. Coloque a gota de água numa lâmina e cubra com uma lamela.
4. bserve ao microscópio e identifique os espécimes observados com o auxílio dos esquemas da
O
figura seguinte.
5. Repita os passos 2 e 3, utilizando água do fundo do recipiente.
DISCUSSÃO
1. Identifique que grupos de organismos observou, provenientes da superfície e do fundo da infusão.
2. Se efetuou infusões com diferentes materiais biológicos, compare os organismos observados.
3. xplique por que razão não é aconselhável a utilização de água da rede pública para a prepara-
E
ção das infusões.
4. Indique as alterações que observou ao longo do tempo.
TRABALHO PRÁTICO 5
com
pseudópodes
Amoeba
Vorticella
Seres não com cílios
fotossintéticos
Peranema
Stentor
Fragilaria
diatomáceas Tabellaria
Euglena
Seres euglenoides
fotossintéticos
Chlorella
Chlamydomonas
unicelulares
Volvox
algas verdes coloniais
filamentosas
Spirogyra
ATIVIDADE 3 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observar cloropastos e movimentos de ciclose.
MATERIAL
– Microscópio
– Lâminas e lamelas
– Material de disseção (agulha, pinça)
– Vidro de relógio
– Conta-gotas
– Lamparina
– Fósforos
– Água
– Meio aquoso onde se encontra o material biológico
– Elódea1
1
A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.
PROCEDIMENTO
1. om o auxílio de uma pinça, retire uma folha de elódea e coloque-a num vidro de relógio con-
C
tendo água do meio em que se encontra a planta.
2. Faça uma preparação, utilizando como meio de montagem uma gota da mesma água.
3. Observe a preparação ao microscópio.
4. Faça um esquema do que observou.
5. Aqueça a preparação lentamente, mantendo a lâmina afastada da lamparina. Observe a figura.
DISCUSSÃO
1. Compare os movimentos de ciclose que observa antes e depois do aquecimento.
TRABALHO PRÁTICO 7
ATIVIDADE 4 BIOLOGIA
OBJETIVO
Compreender as condições do meio que influenciam a atividade enzimática.
MATERIAL
– Fígado (fresco, cozido e congelado) – Tubos de ensaio
– Peróxido de hidrogénio (10 volumes) – Suporte para tubos
– Ácido clorídrico (1 mol/dm3) – Almofariz
3
– Hidróxido de sódio (1 mol/dm )
PROCEDIMENTO
1. Identifique os tubos de ensaio com os números 1 a 7.
2. Corte o fígado fresco em pequenos cubos com cerca 0,5 cm de lado.
3. Coza um dos cubos de fígado.
4. Congele um dos cubos de fígado.
5. Esmague no almofariz, com auxílio de areia fina, um cubo de fígado fresco.
6. repare cada um dos tubos conforme a tabela seguinte. A preparação dos tubos deve ser feita
P
de forma faseada. Logo após a preparação de cada tubo deverá colocar, na boca do tubo, um
fósforo em brasa.
1 2 3 4 5 6 7
7. egiste o que observou após a colocação do fósforo. Poderá usar a notação: (+) se a brasa for
R
ligeiramente avivada, (++) se a brasa for fortemente avivada e (0) se a brasa não for avivada.
DISCUSSÃO
1. Indique o procedimento que funcionou como controlo.
2. Explique as diferenças observadas nas reações ocorridas nos tubos 2 e 7.
3. Indique qual o procedimento para a realização de um controlo para o tubo 7.
4. Indique as conclusões que pode tirar relativamente:
4.1. ao efeito da temperatura elevada (ebulição) sobre a capacidade catalítica da enzima;
4.2. ao efeito da temperatura muito baixa (congelamento) sobre a capacidade catalítica da enzima;
4.3. à reversibilidade da inibição da ação enzimática após sujeição a baixas temperaturas.
5. labore um protocolo experimental que lhe permita avaliar o efeito da variação da temperatura
E
na atividade enzimática.
TRABALHO PRÁTICO 9
ATIVIDADE 5 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observar a difusão (de líquidos e sólidos) em meio líquido.
MATERIAL
– 2 Gobelés de 200 cm3
– Pipeta de Pasteur/conta-gotas
– Espátula
– Papel de limpeza
– Solução de azul de metileno
– Sacarose ou cristal de sulfato de cobre
– Água destilada
PROCEDIMENTO
1. Identifique cada um dos gobelés com as letras A e B.
2. Introduza cerca de 150 cm3 de água destilada em cada gobelé.
3. om o auxílio de uma pipeta, coloque cuidadosamente uma gota da solução de azul de meti-
C
leno no fundo do gobelé A. Registe a hora.
4. No gobelé B, introduza um cubo de açúcar ou um cristal de sulfato de cobre. Registe a hora.
5. eixe os dois gobelés em repouso, observe o que acontece e anote o tempo necessário para
D
que a cor azul e a sacarose se difundam por todo o conteúdo dos gobelés.
DISCUSSÃO
1. Indique quais os fatores que permitem aumentar a velocidade de difusão do corante e do açúcar
na água.
10 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 6 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observar fenómenos osmóticos em tecidos vegetais.
MATERIAL
– Furador de rolhas – Lamparina ou bico de Bunsen
3
– Gobelé de 500 cm – Papel de limpeza
– Pipeta de 0,1 cm3 (ou tubos de vidro com – Marcador
1 a 2 mm de diâmetro interno)
– Solução de sacarose a 30%
– Rolha de borracha perfurada (ou de cortiça)
– Solução de Ringer
– Suporte universal
– Cenouras
– Cadinho com parafina e pincel
PROCEDIMENTO
1. om o auxílio de um furador de rolhas, faça uma cavidade
C
numa cenoura, com cerca de 1 cm de diâmetro, até cerca Suporte universal
de 3 cm a 4 cm de profundidade.
2. Encha a cavidade da cenoura com a solução de sacarose.
Pipeta de 0,1 cm3
3. ape a abertura com uma rolha atravessada por uma
T (ou tubo de vidro
pipeta de 0,1 cm3 (de forma que a abertura superior da com diâmetro
pipeta fique no interior da cavidade da cenoura). interno de 1-2 mm)
Observe a figura.
7. Marque a altura da solução na pipeta, com um marcador para vidro.
8. Observe a altura da solução na pipeta em intervalos de tempo regulares.
9. Registe o que observou.
DISCUSSÃO
1. Explique os resultados obtidos.
2. e tivesse colocado água destilada no interior da cavidade da cenoura, que resultados espera-
S
ria, em relação ao nível da solução dentro do tubo?
TRABALHO PRÁTICO 11
ATIVIDADE 7 BIOLOGIA
INTENSIDADE FOTOSSINTÉTICA
INFORMAÇÃO
A intensidade da fotossíntese pode ser afetada por diferentes fatores do meio, como, por exemplo, a
temperatura e a intensidade luminosa. A intensidade da fotossíntese poderá ser avaliada através da
quantidade de produtos formados (como o oxigénio), num dado intervalo de tempo, por unidade
fotossintética.
OBJETIVO
Avaliar a influência da luz na realização da fotossíntese.
MATERIAL
– Gobelés de 1 L ou tinas de vidro – Água
– Funis – Fontes de luz (1000 lúmens)2
– Tubos de ensaio – Papel de alumínio
1
– Elódea
1
A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.
2
Esta intensidade luminosa pode ser obtida com uma lâmpada incandescente de 100 W ou uma lâmpada LED de 10 W.
PROCEDIMENTO
1. Prepare três montagens como as da figura. Para isso deverá:
1.1. encher os gobelés com água;
1.2. m cada um do gobelés, colocar um funil invertido de forma a cobrir a planta (elódea). Em alter-
e
nativa, pode cobrir os funis com provetas graduadas;
1.3. sobre cada funil, inverter um tubo de ensaio cheio de água.
2. Colocar cada uma das montagens num local com pouca iluminação.
3. Iluminar uma das montagens com uma fonte de luz colocada a cerca de 20 cm de distância.
4. Iluminar outra das montagens com uma fonte de luz idêntica, mas colocada a cerca de 3 m de
distância.
5. Envolver a terceira montagem com papel de alumínio.
6. Observar a quantidade de gás libertado em cada uma das montagens ao fim de 24 e de 48 horas.
DISCUSSÃO
1. Indique a montagem onde se libertou maior quantidade de gás.
2. Identifique o gás libertado.
3. Qual das montagens constitui um controlo da atividade?
4. labore um protocolo experimental que lhe permita determinar a intensidade luminosa que con-
E
duz à mais elevada taxa fotossintética.
12 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 8 BIOLOGIA
OBJETIVO
Estabelecer uma relação entre a captação de luz e a produção de amido.
MATERIAL
– Cartolina preta
– Clipes
– Material de disseção (tesoura, pinça)
– 3 Placas de Petri1
– Gobelé de 400 cm3
– Pinças
– Placa elétrica
– Papel de limpeza
– Álcool a 95%
– Água
– Solução de Lugol
– Planta envasada
1
A capacidade destes recipientes depende da dimensão do material biológico escolhido.
PROCEDIMENTO
1. ape completamente uma folha da planta; tape parcialmente outra folha e deixe uma terceira
T
folha totalmente destapada. Observe a figura.
2. Exponha a planta à luz solar durante um dia.
3. Coloque as três folhas em água a ferver durante 1 minuto.
4. oloque em banho-maria um gobelé com álcool,
C
aquecendo-o, cuidadosamente, até à ebulição.
5. Introduza as folhas, uma de cada vez, no gobelé com álcool, até que elas obtenham uma cor
esbranquiçada.
6. Coloque em três placas de Petri um pouco de solução de Lugol.
7. Coloque uma folha em cada placa de Petri.
8. Registe o que observou.
DISCUSSÃO
1. Por que razão mergulhou as folhas em água a ferver e em álcool?
2. endo em conta que a solução de Lugol é um corante específico do amido e que este é resul-
T
tante do processo fotossintético, como explica os resultados obtidos?
14 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 9 BIOLOGIA
Os iões H+ que se libertam tornam a solução ácida, tomando o indicador a cor amarela. Por outro lado,
o consumo de CO2 de uma solução provoca um aumento do seu pH, levando o indicador à cor azul.
OBJETIVO
Investigar a influência da luz na absorção de CO2 pelas plantas.
MATERIAL
– 4 Tubos de ensaio – Película aderente
– Suporte para os tubos de ensaio – Pipeta
– Folha de alumínio – Pipetador
– Proveta de 50 cm3 – Água gaseificada (gasocarbónica)
– Material de dissecação – Solução de azul de bromotimol a 0,04%
(tesoura, pinça, agulha)
– Óleo vegetal
– Conta-gotas
– Elódea
PROCEDIMENTO
1. Numere quatro tubos de ensaio.
2. Nos 4 tubos (1, 2, 3 e 4) coloque água gaseificada até cerca de ¾ da capacidade dos tubos.
3. Adicione ao conteúdo dos quatro tubos, 4 a 5 gotas de azul de bromotimol e agite levemente.
4. Observe a coloração dos quatro tubos e registe-a.
5. Coloque nos tubos 3 e 4 um pequeno ramo de elódea.
6. Coloque em todos os tubos 1 a 2 cm3 de óleo vegetal.
7. Com película aderente, tape todos os tubos.
8. Envolva os tubos 3 e 4 com a folha de alumínio.
9. Coloque os tubos 1 e 2 num local bem iluminado (mas sem luz solar direta).
10. Após 48 horas, retire as folhas de alumínio e observe os resultados, registando-os.
DISCUSSÃO
1. Indique os tubos de controlo.
2. Interprete os resultados obtidos.
*A elódea é uma planta exótica, pelo que não deve ser introduzida nos ecossistemas, uma vez que constituem uma
ameaça grave às espécies autóctones.
TRABALHO PRÁTICO 15
ATIVIDADE 10 BIOLOGIA
OBJETIVO
Observar os tecidos da planta especializados na condução da seiva bruta.
MATERIAL
– Lupa binocular
– Um matraz contendo uma solução aquosa de corante alimentar1
– Um bisturi ou lâmina de barbear
– Flores com pétalas brancas
1
Em alternativa ao corante alimentar, pode usar azul de metileno ou eosina.
Lupa binocular.
PROCEDIMENTO
1. Faça um corte transversal muito fino do caule de uma das flores e observe-o à lupa.
2. Coloque as flores na solução corada e aguarde entre 24 horas e 48 horas (observe a figura).
3. Observe o aspeto das flores e repita o passo 1.
DISCUSSÃO
1. Como explica a coloração das pétalas brancas?
2. Em que vasos circula a solução aquosa colorida?
16 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 11 BIOLOGIA
OBJETIVO
Avaliar o efeito de temperatura na fermentação.
MATERIAL
– 3 gobelés de 50 cm3
– 4 gobelés de 250 cm3
– Folha de alumínio
– Estufa regulada para 30 ºC
– Papel de limpeza
Fórmula base:
– Farinha 50 g
– Levedura 3 g (fermento de padeiro)
– Água 40 cm3 (aproximadamente – depende das características da farinha)
PROCEDIMENTO
1. Identifique cada um dos gobelés de 250 cm3 com A, B, C e D.
2. Pese 50 g de farinha, adicione a levedura e cerca de 40 cm3 de água para os gobelés A, B e C.
3. Proceda de igual modo para o gobelé D, mas sem adicionar a levedura.
4. Com a folha de alumínio, cubra os quatro gobelés.
5. Com um marcador para vidro, marque a altura da massa em cada gobelé.
6. Coloque os gobelés A e D na estufa a 30 ºC, o B no frigorífico e o C à temperatura ambiente.
7. ssinale a altura da massa em cada gobelé ao fim de 20, 40, 60 e 80 minutos e registe os
A
resultados.
DISCUSSÃO
1. Indique a montagem que serviu de controlo.
2. Indique as variáveis independentes e dependentes.
3. Explique os resultados obtidos em função das temperaturas a que decorreram as experiências.
TRABALHO PRÁTICO 17
ATIVIDADE 12 BIOLOGIA
OBJETIVO
Fermentação lática.
MATERIAL
– 3 Gobelés de 200 ou 250 cm3
– Papel indicador de pH ou medidor de pH
– Folha de alumínio
– Termómetro
– Estufa regulada para 41 ºC a 44 ºC
– Iogurte natural
– Leite meio-gordo ou gordo pasteurizado ou ultra-pasteurizado
PROCEDIMENTO
1. Em cada gobelé (A, B e C), de 200 cm3, coloque cerca de 100 cm3 de leite.
2. Cubra os gobelés com folha de alumínio.
3. Aqueça o leite até cerca de 45 ºC.
4. Com o auxílio do papel indicador ou com o medidor de pH, determine o pH do leite.
5. A cada gobelé, adicione cerca de 5 a 6 g de iogurte natural.
6. Misture o iogurte com leite, evitando a formação de espuma.
7. Coloque os 3 gobelés a temperaturas diferentes:
A – 41 ºC a 44 ºC;
B – Temperatura ambiente;
C – 60 ºC.
8. Determine o pH do conteúdo de cada gobelé em intervalos de tempo regulares.
9. Registe os valores obtidos.
Nota: O iogurte estará pronto quando pH atingir o valor 4, o que poderá demorar um período de tempo superior
a 3 horas. Nesta altura, o produto deverá ser refrigerado, para garantir a sua estabilidade e otimizar a
textura.
DISCUSSÃO
1. Por que razão se adicionou o iogurte natural?
2. Como explica a diminuição do pH durante a produção de iogurte?
GFBF10DP-TRABPRAT-02
18 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 13 BIOLOGIA
OBJETIVO
Verificar o consumo de oxigénio em tecidos animais (bivalves).
MATERIAL
– 3 gobelés de 25 cm3 – Solução de cloreto de sódio a 2% (p/v)
3
– Pipeta de 1 cm – Óleo vegetal
– Pipetador – 3 Amêijoas vivas
– Solução diluída de azul de metileno – 3 Berbigões vivos
MÉTODOS
1. Identifique 3 gobelés A, B e C.
2. Adicione a cada gobelé 10 cm3 da solução de cloreto de sódio.
3. Adicione a cada gobelé 1 cm3 da solução de azul de metileno diluída.
4. Coloque nos gobelés A e B as amêijoas e os berbigões, respetivamente.
5. dicione óleo a cada gobelé, de forma a que toda a superfície do conteúdo fique coberta.
A
Observe a figura.
Gobelé de 25 cm3
Camada de
óleo vegetal Berbigão
Solução de
cloreto de
sódio com
azul de
metileno
Amêijoa A B C
6. Registe o que observou no início da experiência e os resultados obtidos ao fim de uma hora.
DISCUSSÃO
1. Como explica os resultados da experiência?
2. e os bivalves estivessem mortos, esperaria encontrar resultados idênticos? Justifique a
S
resposta.
3. Por que razão preparou o gobelé C?
4. Por que razão se deve adicionar uma camada de óleo vegetal aos gobelés nesta experiência?
TRABALHO PRÁTICO 19
OBJETIVO
Verificar o consumo de oxigénio em tecidos vegetais (batata e cenoura).
MATERIAL
– 5 gobelés de 25 cm3 – Solução de azul de metileno
– Pipeta de 1 cm3 – Solução de Ringer
– Pipetador – Óleo vegetal
– Faca de cozinha – Batata
– Papel de limpeza – Cenoura
PROCEDIMENTO
1. Leve à ebulição uma porção de batata e de cenoura.
2. Identifique os gobelés com as letras A a E.
3. Coloque 10 cm3 de solução Ringer em cada gobelé.
4. Adicione 1 cm3 de solução de azul de metileno diluída a cada gobelé.
5. os gobelés A e B, coloque uma porção de batata e de cenoura não submetida à ebulição,
N
respetivamente.
6. o gobelé C e D, coloque as porções de batata e de cenoura, submetidas a ebulição,
N
respetivamente.
7. Cubra toda a superfície do conteúdo dos gobelés com uma camada de óleo.
Solução de
Ringer com
azul de
metileno
Batata A B C D E
DISCUSSÃO
1. Como interpreta os resultados da experiência?
2. Explique como poderia verificar a libertação de CO2 por tecidos metabolicamente ativos.
20 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 14 BIOLOGIA
OBJETIVO
Investigar a influência da concentração de uma solução de NaCℓ no mecanismo de abertura e fecho
dos estomas.
MATERIAL
– Microscópio Ótico Composto – Conta-gotas
– Lâminas e lamelas – Tina de vidro
– Material de disseção – Uma planta
– Gobelé – Solução concentrada de cloreto de sódio
– Vidro de relógio
PROCEDIMENTO
1. estaque, com a ajuda de um bisturi, uma porção muito fina da epiderme da página inferior da
D
folha da planta.
2. onte essa porção de epiderme numa lâmina de vidro com uma gota de água destilada e cubra
M
com uma lamela.
3. Observe ao MOC.
4. em retirar a preparação da platina, coloque duas a três gotas de solução concentrada de clo-
S
reto de sódio num bordo da lamela da preparação.
5. oloque, no bordo oposto da lamela, o papel de filtro e proceda à substituição do meio de mon-
C
tagem da preparação.
6. egiste as observações na seguinte tabela, assinalando com uma cruz as situações que são
R
observadas.
Células Células
Meio de montagem estomáticas estomáticas Estoma aberto Estoma fechado
túrgidas plasmolisadas
Água destilada
Solução concentrada
de cloreto de sódio
DISCUSSÃO
1. Como interpretar os resultados da experiência?
TRABALHO PRÁTICO 21
ATIVIDADE 1 GEOLOGIA
OBJETIVO
Compreender a importância da vegetação na prevenção da erosão do solo.
MATERIAL
– Um regador – Uma pá de jardineiro
– Dois tijolos – 4 kg de amostra de um solo
– Sementes de comida para pássaros – Duas caixas de madeira (A e B)
PROCEDIMENTO
1. Na caixa A, coloque 2 kg de solo, espalhando-o com a pá de jardineiro.
2. Na caixa B, coloque os restantes 2 kg de solo e realize a sementeira.
3. Aguarde alguns dias até que as sementes germinem e se forme uma cobertura vegetal.
4. Coloque as duas caixas inclinadas, usando os tijolos como “cunhas”.
5. Com o regador, deite a água, alternadamente, na caixa A e na caixa B.
Sementes
germinadas
Solo Solo
Caixa A Caixa B
DISCUSSÃO
1. m que caixa a erosão hídrica foi mais intensa e se verificou um maior transporte de
E
sedimentos?
2. Proponha uma hipótese que justifique as diferenças observadas.
3. As áreas desérticas do nosso planeta estão a aumentar, em detrimento das áreas florestadas.
3.1. Com base na atividade experimental realizada, justifique esta afirmação.
3.2. P
roponha algumas soluções que poderiam diminuir ou, até mesmo, inverter a crescente erosão
dos solos.
22 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 2 GEOLOGIA
OBJETIVO
Compreender os fenómenos geológicos associados à colisão de dois continentes.
MATERIAL
– Placa de cartão de 30 cm × 20 cm – Um guardanapo de papel branco
– Uma tira de cartolina de 50 cm × 6 cm – Um guardanapo de papel colorido
– Dois blocos de madeira de 10 cm × 6 cm × 2 cm – Fita adesiva
– Clipes
PROCEDIMENTO
Bloco de madeira
1. onstrua o modelo de acordo com
C fixo na cartolina Guardanapos
as instruções da figura.
Bloco de madeira
2. uxe a tira de cartolina de acordo
P fixo na cartolina
com a instrução da figura.
3. Esquematize as suas observações.
Placa de cartão
Clip Cartolina
DISCUSSÃO
1. Identifique o tipo de: Corte no cartão Puxar
1.1. limite tectónico em análise;
1.2. placas litosféricas representadas.
2. Estabeleça a correspondência entre os materiais usados e os seus equivalentes geológicos.
COLUNA I COLUNA II
A. Placa de cartão 1. Zona de subducção
B. Fenda da placa de cartão 2. Astenosfera
C. Tira de cartolina 3. Sedimentos
D. Blocos de madeira 4. Fossa oceânica
E. Guardanapo de papel branco 5. Placa litosférica
G. Guardanapo de papel colorido 6. Continentes
ATIVIDADE 3 GEOLOGIA
OBJETIVO
Compreender as correntes de convecção.
MATERIAL
– Grãos de arroz
– Gobelé de 250 ml
– Água
– Lamparina
– Tripé
PROCEDIMENTO
1. Coloque água no gobelé e aqueça-a, na lamparina, até ferver.
2. Quando a água estiver a ferver, adicione alguns grãos de arroz.
3. Observe e registe no esquema o movimento descrito pelos grãos de arroz.
DISCUSSÃO
1. Descreva o movimento dos grãos de arroz na água a ferver.
2. Formule uma hipótese que explique o movimento dos grãos de arroz.
3. rocure explicar, à luz da hipótese formulada na questão anterior, o movimento das placas
P
litosféricas.
24 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 4 GEOLOGIA
DATAÇÃO ABSOLUTA
INFORMAÇÃO
Os geólogos usam isótopos, como U-235 e Pb-207, para determinar a idade de minerais antigos e,
assim, a idade absoluta das rochas.
OBJETIVO
Compreender o método de datação absoluta.
MATERIAL
– Anexos relativos aos minerais A a E
PROCEDIMENTO
1. m cada mineral, contar o número de átomos do isótopo-pai e o número de átomos de isótopo-
E
-filho, relativamente ao par U-235/Pb-207.
2. alcular a percentagem de isótopo-pai existente em cada mineral antigo após o decaimento
C
radioativo.
3. Determinar a fração de semivida, utilizando o gráfico 1.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6
Tempo de semivida
4. alcular a idade de cada mineral antigo, multiplicando a fração de semivida encontrada pelo
C
tempo de semivida do par de isótopos.
TRABALHO PRÁTICO 25
5. Preencher a tabela seguinte com todos os registos e cálculos propostos nas alíneas anteriores.
A
B
C
D
E
DISCUSSÃO
1. Coloque por ordem decrescente de idade os minerais A a E.
2. lguns dos minerais A a E terá uma idade semelhante à da Terra? Geologicamente, considera
A
possível a existência de minerais com esta idade? Justifique a sua resposta.
3. efira que isótopos usaria para datar uma amostra cuja idade rondasse o milhão de anos:
R
urânio-235 ou tório-232?
4. Explique o objetivo da utilização de bolas de cores diferentes em cada mineral.
Adaptado de:
http://www.acad.carleton.edu/curricular/BIOL/classes/bio302/Pages/Half-life.html
Nota: Cada figura representa um mineral antigo e cada drageia de chocolate representa 1 milhão de átomos do
isótopo-pai ou do isótopo-filho.
Mineral A
Urânio-235
Chumbo-206
Chumbo-207
Chumbo-208
Urânio-238
Tório-232
26 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
Mineral B
Urânio-235
Chumbo-206
Chumbo-207
Chumbo-208
Urânio-238
Tório-232
Mineral C
Urânio-235
Chumbo-206
Chumbo-207
Chumbo-208
Urânio-238
Tório-232
TRABALHO PRÁTICO 27
Mineral D
Urânio-235
Chumbo-206
Chumbo-207
Chumbo-208
Urânio-238
Tório-232
Mineral E
Urânio-235
Chumbo-206
Chumbo-207
Chumbo-208
Urânio-238
Tório-232
28 DOSSIÊ DO PROFESSOR – BioGeo FOCO 10
ATIVIDADE 5 GEOLOGIA
OBJETIVO
Compreender a formação de caldeiras vulcânicas.
Areia fina X-ato
humedecida
MATERIAL Balão
– Uma tina
– Areia fina humedecida
– Um balão
– Um x-ato
PROCEDIMENTO
1. Coloque na tina um balão cheio de ar, fechado.
2. Encha a tina com areia humedecida, por forma a cobrir o balão.
3. Com o estilete, fure suavemente o balão.
4. Observe e registe o resultado.
DISCUSSÃO
1. endo por referência o ambiente natural, identifique a função desempenhada, neste
T
procedimento:
1.1. pela areia humedecida;
1.2. pelo balão;
1.3. pelo ar no interior do balão.
2. Justifique o resultado observado.
3. Explique a formação de lagoas nas caldeiras vulcânicas.
4. Localize, no território português, a existência de lagoas de origem vulcânica.
TRABALHO PRÁTICO 29
ATIVIDADE 6 GEOLOGIA
OBJETIVO
Simular, em laboratório, usando reagentes químicos, os dois tipos distintos de erupção vulcânica (efu-
sivo e explosivo), tendo em conta a forma de libertação dos produtos resultantes das reações.
MATERIAL
– Maqueta em barro simulando um cone vulcânico
– Pequena forma metálica de bolos para simular a cratera
– Gobelé para simular a cratera
– Espátulas
– Varetas de vidro RISCOS e PRECAUÇÕES
– Caixa de fósforos • O enxofre e o dicromato
– Dicromato de amónio de amónio são substâncias
– Enxofre inflamáveis e irritantes, que
devem manipular-se com
– Bicarbonato de sódio
cuidado.
– Fita de magnésio
– Cabeças de fósforos
– Vinagre
– Açúcar
– Corante alimentar vermelho
DISCUSSÃO
1. Observe as duas erupções.
2. egiste as suas observações, mencionando os produtos emitidos, o crescimento do cone vulcâ-
R
nico, bem como outros aspetos que considere relevantes.
3. Investigue por que razão na simulação explosiva colocou-se açúcar e enxofre.
4. Registe, caso exista a possibilidade, imagens e/ou vídeo da erupção.
TRABALHO PRÁTICO 31
ATIVIDADE 7 GEOLOGIA
OBJETIVO
Compreender a Teoria do Ressalto Elástico.
MATERIAL
– Pedaço de madeira com 4 × 10 × 10 cm
– Ripa de madeira aplainada 2 × 15 × 80 cm
– 1 Folhas de lixa grossa (40-80) para madeira (cores castanha ou amarela)
– 1 Rolo de lixa grossa (40-80) para madeira (cores castanha ou amarela)
– 1 Parafuso-gancho
– Elásticos para uso em escritório, de diversas durezas
– Corda de 1 metro de comprimento
– Agrafador manual de pressão e respetivos agrafos
– Régua de 80 cm
– Tesoura
– Fita adesiva
PROCEDIMENTO
1. uma das faces do bloco de madeira, agrafar uma porção da lixa, colocar o parafuso gancho e
N
introduzir o elástico, tal como se demostra na figura.
Bloco de
madeira
Elástico
Parafuso-gancho
Agrafos
Lixa
2. grafar na ripa de madeira a lixa em rolo, tendo o cuidado dos agrafos serem colocados
A
lateralmente.
3. Prender a ripa de madeira ao chão ou à carteira, utilizando a fita adesiva.
4. Atar a corda à extremidade solta do elástico.
5. Colocar o pedaço de madeira por cima da ripa, de forma a que as lixas contactem entre si.
Fita adesiva
Bloco de madeira
6. Colocar a régua numa posição paralela à ripa, com o zero no início do bloco de madeira.
7. uxar pela corda lentamente, de modo a que o elástico comece a esticar, até o bloco de madeira
P
mover-se em cima da ripa.
8. Registe o posicionamento do bloco, tendo por base a distância percorrida (em cm).
DISCUSSÃO
1. bserve o movimento que se origina no bloco de madeira quando se estica a corda até um
O
determinado limite. Descreva esse movimento (suave/abrupto/lento ou rápido). Justifique a sua
opção.
2. De que forma esta atividade poderá simular a Teoria do Ressalto Elástico?
3. Repita a mesma atividade, mudando a dureza do elástico.
4. Indique a variável dependente e as variáveis independentes desta atividade.
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