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Observação de células vegetais planta de

Pétala Vermelha de Sardinheira ao MOC

Tomás Branco, nº26,


Ciências e Tecnologias,
10CT1, Biologia

Alice Carvalho
23/04/2022

Figura 1: Observação da Pétala Vermelhas de


Sardinheira célula túrgida e célula plasmolisada
Resumo
O trabalho teve como objetivo a observação das células vegetais da planta de Pétala
Vermelha de Sardinheira, com a utilização do Microscópio Ótico Composto (MOC).
Com a utilização do MOC, na visualização foi possível identificar o movimento dos
vacúolos na utilização de água destilada e solução aquosa de cloreto de sódio, obtendo
os dados da movimentação dos vacúolos e a sua pigmentação em cada caso.

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Índice

1. Introdução 1

2. Protocolo laboratorial 2

2.1. Material 2
2.2. Procedimento 2
3. Resultados 3

4. Discussão 4

5. Conclusão 4

6. Referências bibliográficas 5

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1. Introdução
No século 21 a tecnologia é algo comum nos nossos dias, ela está sempre a ser
melhorada como o aperfeiçoamento de lentes e a construção do microscópio ótico
composto, que irá permitir aos cientistas conhecer melhor as células.
A citologia é a ciência que estuda a célula quanto à sua estrutura e composição
química. Mas também é responsável pelo estudo das funções de cada um dos
organitos celulares, de reprodução e desenvolvimento da célula e a sua adaptação ao
meio ambiente, que foi permitido com o desenvolvimento da microscopia.
Assim, em 1838, Schleiden e Schwann formularam pela primeira vez a Teoria celular.
Segundo esta teoria a célula constitui a unidade estrutural e funcional dos seres vivos,
isto é, a mais pequena partícula viva (Matias & Martins, 2007).
Podem existir muitas semelhanças entre as células, mas elas apresentam também
diferenças relevantes. São estas diferenças que permitem classificar as células em dois
grupos:
- As células procarióticas, nas quais os constituintes do núcleo não se encontram
separados do resto da célula;
-As células eucarióticas, nas quais os constituintes do núcleo se encontram
separados do resto da célula por uma membrana — membrana nuclear.
Neste trabalho experimental, para a observação das células vegetais, utilizou-se a flor
de Pétala Vermelha de Sardinheira.
Ao longo desta atividade foram usadas várias substâncias como a água destilada,
quando esta entra no vacúolo, ocorre o aumento do volume, e na solução aquosa de
cloreto de sódio, quando atua no vacúolo com um maior potencial hídrico, movimenta-
se para o exterior da célula.

Este trabalho teve como objetivo observar o movimento do vacúolo conforme a


aplicação da água destilada e a solução aquosa de cloreto de sódio, verificando-se que
a célula fica túrgida ou plasmolisada.

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2. Protocolo laboratorial

2.1. Material
— Microscópio ótico — Conta-gotas —Marcador
— Papel de filtro — Pinça — Água destilada
— Solução de cloreto de sódio a 12% — Lâminas e Lamelas — Agulha de
dissecção — Pétala Vermelha de Sardinheira, rodeira ou outras flores

2.2. Procedimento
1 — Com o auxílio da pinça, destaque dois fragmentos da epiderme superior das pétalas.
2 — Com o auxílio do marcador, marque duas lâminas com as letras A e B.
3 — Na lâmina A, monte um dos fragmentos de epiderme de pétala numa gota de água
destilada, cobrindo-o com uma lamela.
4 — Na lâmina B, monte o outro fragmento de epiderme de pétala numa gota de solução
aquosa de cloreto de sódio, cobrindo-o com uma lamela.
5 — Observe as duas preparações ao microscópio e esquematize as suas observações.
6 — Com o conta-gotas, coloque uma gota de água destilada num dos bordos da lamela da
lâmina B. No bordo oposto da lamela, absorva o meio de montagem, de forma a substituir a
solução de cloreto de sódio pela água destilada.
7— Observe, novamente, a lâmina B ao microscópio e registre as alterações que se vão
verificar.

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4.Discussão
A observação das células da película epidérmica externa da Pétala Vermelha de Sardinheira
permitiu-nos ter uma ideia da organização estrutural das células vegetais. Assim, pudemos
verificar que existiam porções de matéria delimitadas por uma parede celular e de tal modo
justapostas que as paredes são contíguas com as paredes de outras células. Esta parede
celular, mais ou menos espessa, é responsável pela manutenção da forma da célula e
simultaneamente serve como estrutura protetora. No seio de uma região mais abundante, o
citoplasma, existia uma zona de contorno mais ou menos circular, o núcleo e outra mais ou
menos circular, o vacúolo.
A utilização de água destilada permitiu-nos visualizar a entrada da água no vacúolo,
aumentará de volume, comprimindo o citoplasma e o núcleo contra a parede celular, e
ficando com uma cor parecida à original, este acontecimento dá-se o nome de túrgida, como
aconteceu antes na figura 2.
Já na utilização da solução aquosa de cloreto de sódio foi possível visualizar o vacúolo com
maior potencial hídrico, assim ocorre o movimento de água no vacúolo para o exterior da
célula, o que faz com que o vacúolo diminua de volume e fique com uma cor mais intensa, e o
citoplasma se desprende parcialmente da parede celular. Esta situação dá-se o nome de célula
plasmolisada, como aconteceu antes na figura 3.
Na figura 4 ocorre a substituição da solução aquosa de cloreto de sódio pela água destilada,
assim ficando com uma pigmentação muito mais clara do que a figura 2. O vacúolo irá
aumentar com a entrada da água destilada, logo comprimindo um pouco o citoplasma e o
núcleo contra a parede celular.

5. Conclusão
As células vegetais da Pétala Vermelha de Sardinheira, o vacúolo reage de forma diferente
conforme a substância, ganhando uma pigmentação mais clara ou mais escura conforme os
reagentes a que está exposto, com a água destilada o vacúolo aumenta ganhando o nome de
túrgida. Já com a solução aquosa de cloreto de sódio, o vacúolo fica menor e com uma cor
mais intensa ganhando o nome de plasmolisada.
Assim pode-se concluir que o vacúolo pode aumentar ou diminuir conforme a quais reagentes
está exposto.
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6. Referências bibliográficas
Matias, O., Martins, P. (2007). Biologia 10. Porto: Areal Editores

Modesto, Z. M. M. & Siqueira, N. J. B. (1981). Botânica. Currículo de Estudos de


Biologia. (6.ª ed.). São Paulo: E.P.U.

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