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10ºA
Atividade pratica: Observação de células ao MOC
Introdução Teórica
A evolução do estudo da célula esteve sempre ligada ao uso do microscópio e ao
desenvolvimento de diferentes técnicas de microscopia.
Técnicas de coloração
A observação de material microscópico exige a aplicação de diversas técnicas que
permitem melhorar a visualização dos componentes celulares, nomeadamente com
aumento do contraste por coloração das diferentes estruturas.
A coloração permite evidenciar estruturas celulares pouco percetíveis e de forma
específica, uma vez que certos corantes têm afinidade para determinados consti-
tuintes celulares:
• o vermelho neutro cora os vacúolos de vermelho, sem corar alguns organelos
nem o citoplasma;
• o azul de metileno cora o núcleo de azul;
• o soluto de Lugol cora a parede celular e o núcleo de castanho-escuro.
Organelos – ciclose dos cloroplastos
A ciclose é o movimento do citoplasma dentro de células vegetais vivas e de ou-
tros seres vivos fotossintéticos, que leva os cloroplastos para a parte mais exterior do
citoplasma para facilitar a captação de luz proveniente do meio externo. A ciclose
depende de interações constantes das proteínas que constituem os microfilamentos
do citoesqueleto das células.
Seres vivos de um lago/charco ou de uma infusão
Numa pequena porção de água de um lago ou charco é possível encontrar seres mi-
croscópicos pertencentes a diferentes espécies. Os que têm mobilidade apresentam
estruturas que facilitam a sua deslocação, como cílios, flagelos ou pseudópodes (Fig. 8).
A observação destes seres vivos também pode ser feita utilizando infusões. Para isso,
basta colocar ervas e folhas secas numa tina com água, durante uma semana.
Estes seres vivos distribuem-se por todos os níveis tróficos de uma comunidade, po-
dendo ser produtores (algas unicelulares e algas filamentosas), consumidores ou de-
compositores. A decomposição dos restos orgânicos é feita, maioritariamente, por
bactérias que constituem o alimento principal de muitos dos organismos deste mi-
croecossistema.
Precauções
Durante esta experiência tivemos os cuidados/precauções que se devem ter num
laboratório. Usámos bata, atámos o cabelo e também mantivemos a mesa sempre limpa.
Para a realização desta atividade laboratorial utilizámos água e corantes logo tivemos papel
connosco caso fosse necessário utilizá-lo para limpar.
Protocolo Experimental
Materiais:
Microscópio ótico composto (MOC)
Lâminas e lamelas
Pinça
Bisturi
Agulha
Conta-gotas
Papel de filtro
Pipetas
Água Destilada
Vidro de relógio
Cotonete / Palito
Corantes (azul de metileno e soluto de Lugol)
Água de lago ou charco
Cebola
Elódea
Epitélio bucal
Procedimento 1- Observação de células animais- células do epitélio
bucal.
A elódea é uma planta aquática, comum em charcos e aquários, com folhas fáceis de observar ao
microscópio ótico (fig. 6). Neste procedimento, as folhas de elódea podem ser substituídas pela
para cima.
esquemático ou fotografia.
Uma gota de água de um charco, ou de uma infusão, pode conter uma diversidade
surpreendente de microrganismos observáveis ao microscópio ótico. Nestas observações, os
organismos mais frequentes são cianobactérias e protistas unicelulares, como algumas
espécies de algas (protistas autotróficos) e de protozoários (protistas heterotróficos).
1. Com uma pipeta, recolher água de um lago/charco ou da parte superficial de uma
infusão.
2. Com esse material, fazer uma montagem entre lâmina e lamela.
3. Observar a preparação ao microscópio com diferentes ampliações.
4. Registar as observações efetuadas sob a forma de desenho esquemático ou fotografia.
5. Legendar e indicar a ampliação total.
Resultados
No primeiro procedimento, o nosso grupo tentou realizar a primeira amostra das células
do epitélio bucal, porém ao colocarmos no microscópio não foi possível observar nenhuma
célula do epitélio bucal. A possível razão pela qual não foi possível observar nenhuma célula
seja talvez porque não foi retirada uma boa quantidade de amostra da língua. Com tudo,
tentamos a segunda vez, com esta segunda tentativa já conseguimos observar pequenas
quantidades de células.
Já no segundo procedimento (visualização de células vegetais), tivemos uma pequena
dificuldade em observar o núcleo das células da cebola na amostra (B) pois o suposto era
observar o núcleo das células porque o corante azul de metileno consegue corar o
citoplasma com um azul-claro (foi possível observar) e o núcleo a azul-escuro (não foi
possível observar por motivos desconhecidos). Na amostra (A) não houve nenhum problema
identificado ao realizar a tarefa.
No terceiro procedimento, o nosso objetivo era observar células vegetais a partir de uma
folha de uma planta aquática (elódea). Ao olhar pela objetiva do microscópio, conseguimos
observar células vegetais com uma forma regular (parcialmente retangular), também foi
possível observar que dentro de cada célula existe vários cloroplastos (organelos celulares
encontrados nas células de plantas e algas, e que dá a cor verde às plantas), este
procedimento também foi realizado sem nenhum conflito.
E por fim, no quarto procedimento, o nosso principal objetivo era verificar a presença de
microrganismos vivos presentes numa amostra de água de um charco disponibilizado pela
nossa professora. Contudo, reparamos que não havia qualquer sinal de vida dentro de uma
gota da água do charco. Portanto o nosso grupo tomou a iniciativa de ir a uma estrutura do
Colégio Atlântico (estufa) e coletar uma amostra de água de uma poça presente no solo dela
mesma. Ao observarmos uma gota da amostra recolhida pelo nosso grupo, deparámo-nos
com vários protozoários ciliados (Paramecias) e com vários microrganismos desconhecidos
que eram parecidos com umas minhocas pequenas. Este procedimento também foi bem-
sucedido, e superou as nossas expectativas pelo lado positivo pois pensávamos que não
iriamos conseguir observar qualquer microrganismo.
Discussão dos resultados
As células animais e vegetais têm muitas estruturas celulares comuns, como a membrana
plasmática, o citoplasma, o núcleo, os ribossomas e o retículo endoplasmático. No entanto,
existem algumas diferenças significativas nas estruturas entre as células animais e vegetais.
Algumas das principais diferenças são:
As paredes celulares, pois as células vegetais contêm uma parede rígida e espessa,
enquanto nas células animais não possuem parede celular.
Cloroplastos, as células vegetais possuem cloroplastos, que são organelos responsáveis pela
fotossíntese, enquanto as células animais não os possuem.
Os vacúolos, as células vegetais possuem um grande vacúolo grande central, enquanto nas
células animais possuem vacúolos de menos dimensões ou até mesmo estão ausentes.
A forma, nas células animais a forma é geralmente arredondada ou irregular, enquanto nas
células vegetais a forma é mais regular, geralmente são retangulares ou poligonais.