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Elaborado por:
Beatriz Mendonça
Jéssica Moniz
Martim Silva
Introdução ……………………………………….………………………………………………......3
Material e procedimento experimental..……………………..……………………………………6
Resultados……………….…………….………………………………………...……………….….8
Discussão dos resultado…………………….…...…………………………………………….......9
Conclusão ...………………….........…...…………………………………………………..……..10
Bibliografia ………………………………………………………...…………………..…………...11
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Introdução
A unidade fundamental da vida é a célula. No entanto, a sua existência era
desconhecida até à data da invenção do primeiro microscópio, em 1590, por Hans Jansen.
A Teoria Celular é a teoria chave para o estudo da Biologia Celular, uma vez que ela
se refere à composição celular dos seres vivos. Atualmente, a teoria celular assenta em
três pressupostos:
1. A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos (isto é,
todos os seres vivos são constituídos por células, onde ocorrem os processos
vitais);
2. Todas as células provêm de células pré-existentes;
3. A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos
seres vivos.
A observação de material microscópico exige a aplicação de diversas técnicas
que permitem uma melhor visualização dos seus componentes, uma vez que as células
para além das suas reduzidas dimensões não apresentam contraste entre os seus
constituintes. Nesta atividade utilizou-se a técnica de coloração.
A coloração é uma técnica importante em microscopia, pois permite evidenciar
estruturas celulares pouco percetíveis. Isto torna-se viável visto que determinados
constituintes celulares tendem a absorver certos corantes enquanto que outros não têm
essa capacidade. Assim sendo, nesta atividade experimental usou-se a solução
de vermelho neutro mas principalmente a solução de azul metileno.
O vermelho neutro é um corante vital que, usado em baixa concentração, penetra na
célula sem a matar, em que se verifica que o citoplasma permanece incolor corando
apenas os vacúolos de vermelho. O azul metileno é um corante básico que auxilia na
visualização das células corando o citoplasma em azul claro e o núcleo em azul escuro.
As células apresentam uma grande diversidade morfológica e funcional. Podendo
ser classificadas como células eucarióticas e células procarióticas. As células eucarióticas
são organismos muito mais complexos do que as células procarióticas e distinguem-se
destas pelo facto de possuírem o seu material genético organizado num compartimento, o
núcleo, que se encontra separado do resto da célula por uma membrana plasmática.
As células procarióticas são estruturas relativamente simples e possuem como
principal característica a ausência de um envoltório nuclear envolvendo o material
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genético. Nas células procarióticas, também não estão presentes organelos membranares,
tais como mitocôndrias, retículos endoplasmáticos e o Complexo de Golgi. A presença de
ribossomas é descrita, entretanto, sendo menores e menos complexos que aqueles
encontrados numa célula eucariótica. Em razão da ausência de mitocôndrias, as moléculas
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características verificam-se tanto na composição das mesmas células (constituintes
observáveis), como nas funções de cada constituinte. Não era possível, através da
observação microscópica, saber a função dos constituintes das células, no entanto, estava
perfeitamente ao nosso alcance, com as condições de trabalho disponíveis, realizar uma
série de observações de cada tipo de célula. Essa observação permitia não só visualizar a
célula como “um todo”, mas também visualizar alguns constituintes de cada tipo de célula.
É importante mais uma vez referir que foram utilizados corantes celulares distintos na
montagem de cada preparação. No entanto, não sabíamos o porquê da sua utilização.
Estava assim constituído mais um objetivo ao qual se pretendeu chegar.
Material e procedimento
Material:
Microscópio ótico composto;
Lâminas;
Lamelas;
Tesoura;
Água destilada;
Cebola;
Palitos;
Pinça;
Epitélio bucal;
Corantes (vermelho neutro e azul de metileno).
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Procedimento 1: Observação de células vegetais
Na superfície côncava de cada túnica do bolbo da cebola, existe uma fina epiderme
constituída por uma única camada de células (fig. 3).
1. Cortou-se longitudinalmente a cebola em A B
quatro porções.
2. Destacou-se, com ajuda de uma pinça e de
uma tesoura, um fragmento de epiderme.
3. Montou-se duas preparações de epiderme da
cebola usando como meio de montagem os Fig. 3. Epiderme da cebola. A – coloração
seguintes corantes: vermelho neutro (cora o com azul de metileno (ampliação: 400 x).
B – Coloração com vermelho neutro.
vacúolo hídrico) e azul metileno (cora o
núcleo).
4. Observou-se a microscópio ótico em várias ampliações e registou-se as
observações sob a forma de desenho, identificando as estruturas visíveis.
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RESULTADOS
Discussão de resultados
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corante azul de metileno os núcleos foram todos corados de azul, logo identificados. Em
ambas as imagens foi possível observar o citoplasma, tal como a parede celular.
Em relação à célula animal (células do epitélio bucal) de acordo com as
observações é possível identificar a ausência da parede celular e de cloroplastos. Portanto
ao corar a preparação com o azul de metileno as células ficaram azuis evidenciando assim
os núcleos corados de azul, tal como os núcleos das células vegetais, pois este corante é
seletivo para esta estrutura celular, assim como a membrana celular e o citoplasma coram
mas num azul ligeiramente mais claro. Ao contrário da epiderme da cebola, que se
apresentou como um tecido de células geométricas encostadas umas às outras, as células
do epitélio bucal estavam dispersas (possivelmente devido à forma como foram recolhidas)
e tinham uma forma irregular.
Acerca da escolha dos corantes utilizados para a observação das células estes, são
seletivos pois cada um atua de forma específica e divergente sobre a célula, ou seja coram
uma determinada estrutura evidenciando-a. Embora no caso do vermelho neutro isso não
foi possível.
parede celular
Vacúolo
Núcleo
Membrana
Citoplasma
celular
Conclusão
Pode-se concluir que existem diferentes tipos de células que diferem em tamanho e
forma. Enquanto que as células eucarióticas vegetais apresentam-se de forma organizada
e geométrica as células eucarióticas animais encontram-se dispersas devido à forma como
foram colhidas, estas sendo comparadas às células procarióticas é possível afirmar que as
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eucarióticas são geralmente de maiores dimensões. As células vegetais possuem
organelos similares aos das células animais, tais como a membrana, citoplasma e núcleo,
no entanto possuem organelos únicos como a parede celular, vacúolos e cloroplastos.
Bibliografia
Livros:
- REIS, Jorge, GUIMARÃES, António, SARAIVA, Ana Bela, 2022. Odisseia 10. Porto Editora.
Porto.
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Internet:
- Nota positiva: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS VEGETAIS E ANIMAIS.
Disponível em https://notapositiva.com/observacao-microscopica-celulas-vegetais-animais/
[consult. Abr 2023]
- Microsoft Word - actvidade_exper[1].professor.doc.
Disponível em file:///C:/Users/Utlilizador/Downloads/actvidade_exper_1_.professor.pdf
[consult. Abr 2023]
- Correc_modelo_relatorio_celulas.pdf.
Disponível em http://www.jcmorais.com/documentos/correc_modelo_relatorio_celulas.pdf
[consult. Abr 2023]
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