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O mundo microscópico
1. Explique como surgiu o termo “célula”.
Em 8 de abril de 1663, Robert Hooke apresentou seu microscópico aos cientistas londrinos; o
material escolhido para a observação microscópica foi uma planta de musgo. Em novo
encontro na semana seguinte, o físico inglês mostrou aos cientistas finas fatias de cortiça, um
material que se revelou constituído por cavidades microscópicas; ele comparou essas
cavidades aos quartos (celas) de um convento, denominando-as células (em inglês, cells). O
termo “célula” deriva do latim cellula, diminutivo de cella¸ que significa pequeno
compartimento.
1. Todos os seres vivos são formados por células e por estruturas que elas produzem; as
células são, portanto, as unidades morfológicas dos seres vivos.
2. As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células; estas são,
portanto, as unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos.
3. Novas células se formam pela divisão de células preexistentes, por meio da divisão celular; a
continuidade da vida depende, portanto, da reprodução celular.
Pois os vírus precisam necessariamente invadir uma célula viva para produzir novos vírus. Em
outras palavras, os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios; se não encontrarem células
vivas onde possam se reproduzir, eles não realizam nenhuma atividade vital. Isso só confirma
que as atividades essenciais à vida ocorrem somente dentro de células vivas.
Observando com uma lente de aumento fotos coloridas impressas em livros e revistas,
podemos distinguir claramente que elas são formadas pela composição de pequenos pontos
coloridos, de três cores básicas (amarelo, azul e magenta), além de pontinhos pretos. Como
esses pontos são muito pequenos e muito próximos, a olho nu “misturamos” suas cores e
temos a sensação das diversas cores das fotos. A lente de aumento “resolve” os pontos da
imagem, isto é, permite vê-los como pontos separados. O termo resolver vem do latim e
significa, entre outras coisas, separar. Assim, chegamos ao conceito de poder de resolução,
que é a capacidade de distinguir pontos muito próximos em uma imagem.
Uma técnica citológica relativamente simples é a observação vital, também conhecida por
exame a fresco. Nesse caso, o material biológico vivo é colocado sobre uma lâmina retangular
de vidro e coberto com uma lamínula também de vidro. Esse tipo de exame é utilizado, por
exemplo, para observar células vegetais vivas.
A técnica consiste em obter fatias finas de células previamente fixadas, as quais são colocadas
em lâminas de vidro e mergulhadas nas soluções corantes, os quais possuem afinidade por
componentes específicos da célula, tingindo-os e tornando-os distintos dos demais.
Se o material biológico é constituído por células isoladas ou fracamente unidas entre si pode-
se simplesmente espalhá-lo sobre a lâmina de vidro, processo conhecido como esfregaço. Por
exemplo, para preparar lâminas de sangue, pinga-se uma gota desse material sobre a lâmina e
espalha-se bem, para formar uma camada fina. Isso evita que as células fiquem empilhadas e
permite observá-las isoladamente.
12. Explique por que é necessário obter fatias de certos materiais para poder observá-los
ao microscópio óptico?
Quando o material biológico tem células firmemente unidas entre si, é necessário cortá-lo em
fatias finas, denominadas cortes histológicos. É possível cortar manualmente certos materiais
vegetais relativamente rígidos (caules, raízes, folhas etc.) com uma lâmina de barbear bem
afiada e observá-los a fresco, com uma pequena gota de água entre a lâmina e a lamínula.
13. Descreva resumidamente os procedimentos de inclusão e de corte de um material
biológico para observação microscópica.
O método mais comum para enrijecer materiais biológicos é chamado inclusão e consiste em
mergulhar o material em uma substância inicialmente líquida que depois endurece,
envolvendo-o completamente. Em preparações destinadas ao microscópio óptico, mergulha-
se o material já fixado em parafina derretido pelo calor e espera-se que ela esfrie e solidifique.
O material fica, assim, incluído dentro do bloco de parafina solidificada e pode ser cortado em
fatias bem finas, com cerca de 5 micrometros de espessura. Para obter cortes histológicos tão
finos, emprega-se um aparelho chamado micrótomo.
Enquanto no microscópio óptico as imagens dos objetos são produzidas por luz, no
microscópio eletrônico as imagens são geradas por feixes de elétrons.
16. Compare as técnicas de inclusão, corte e coloração para microscopia ótica e eletrônica
quanto aos seguintes aspectos:
a) Substância usada para incluir o material biológico;
b) Espessura do corte;
c) Propriedades físicas das substâncias empregadas como “corante”.
17. Quais são as diferenças básicas entre células eucarióticas e células procarióticas?
A principal diferença entre esses tipos celulares, revelada pela microscopia eletrônica, é que as
células eucarióticas têm o citoplasma repleto de canais, bolsas e outras estruturas
membranosas, sendo uma delas o núcleo, enquanto as células procarióticas são mais simples e
seu citoplasma não possui sistemas membranosos nem núcleo.
Uma vez que as substâncias radioativas podem ser facilmente detectadas por medidores de
radiação ou por películas fotográficas, pode-se fornecer às células vivas uma substância
precursora de determinado componente celular marcado radioativamente; se houver
incorporação da substância radioativa nas estruturas celulares, pode-se saber quando e onde é
produzido o componente em estudo.
36. N/A
37. N/A
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40.
A divisão dos seres vivos em procarióticos e eucarióticos foi adotada apenas após a utilização
do microscópio eletrônico porque só então foi possível visualizar estruturas citoplasmáticas
membranosas (organelas) e a membrana do núcleo (carioteca), características de células
eucarióticas e que estão ausentes em células procarióticas.
A biologia no vestibular
41. A
42. D
43. D
44. D
45. C
46. C
47. B
48.
As células eucariontes possuem núcleos formados dentro de suas células, além de possuírem
diversas organelas dispersas em seu citoplasma, enquanto que as células procarionte são
anucleares e não possuírem sistemas membranosos em seu citoplasma.