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Você sabe quais são as 6 maiores causas de desemprego no

Brasil?
Há tempos, os grandes noticiários nos informam sobre o número de pessoas
procurando emprego no país. A realidade é difícil para muitos, e, por mais que seja um tanto
chato falar sobre esses assuntos que podem nos causar ansiedade, é legal entender as razões
de cada acontecimento. Por isso, é mais que recomendado você saber as principais causas do
desemprego.

O Brasil vem oscilando na taxa de desocupados desde meados de 2014, quando se deu início
uma crise político-econômica. Na época, eram 6,7 milhões de desempregados. Em 2018, a
quantia quase dobrou, chegando a 12,8 milhões. Já em 2020, com a pandemia do coronavírus,
a taxa, que pouco antes disso tinha diminuído, voltou a crescer. Em junho, ficou em 11,8
milhões.

Continue a leitura, fique por dentro das principais causas do desemprego e saiba o que fazer
para driblar esse cenário!

1. Crises internacionais
Vivemos em um mundo globalizado. Assim, crises fora do país também afetam nosso mercado.
Com o dólar em alta, por exemplo, a Bolsa de Valores tende a cair, desvalorizando ações e
empresas. Como as relações são de interdependência, é comum haver diminuição dos
produtos que o Brasil exporta. Por consequência, entra menos dinheiro aqui. Da mesma
forma, o valor dos artigos importados aumenta, o que dificulta ao Brasil continuar comprando
na mesma quantidade.

2. Cenário político instável


Conflitos políticos e escândalos de corrupção também contribuem para o cenário de
desemprego, pois ocasionam um descrédito no país, fazendo com que investimentos
estrangeiros na economia diminuam. Como resultados, o mercado desaquece e as empresas
se veem obrigadas a conter custos. Assim, tendem a diminuir o quadro de colaboradores, o
que leva outros tantos a ficarem sem emprego.

Isso vira um ciclo, em que muitas organizações procuram cada vez mais reter os gastos e, para
não precisar contratar mais gente, fazem com que os trabalhadores atuantes acumulem várias
funções.

3. Aumento da população economicamente ativa


Outra causa do desemprego é o aumento da população que chega ao mercado de trabalho. A
concorrência cresce, e a tendência é de que os mais jovens substituam os mais velhos. Além
disso, quando a disputa é grande, o nível de exigência do cargo se intensifica, fazendo com que
apenas os mais preparados e com melhores currículos tenham uma oportunidade. De
qualquer forma, o fato leva ao aumento de pessoas desocupadas, principalmente as com baixa
capacitação.

4. Automatização da mão de obra


Desde a Primeira Revolução Industrial, em 1760, as máquinas são causas do desemprego. Já
estamos na chamada Quarta Revolução Industrial, o que significa que a tecnologia só avança: a
inteligência artificial se desenvolve, os serviços se automatizam, as indústrias se modernizam e
a mão de obra diminui.

Essa automatização não se encontra apenas dentro de grandes fábricas. O agronegócio e o


setor de vendas, por exemplo, vêm investindo em tecnologias capazes de proporcionar mais
produtividade e lucro.

No primeiro caso, o preparo do solo, a irrigação, a colheita e a identificação de pragas contam


com a ajuda de algoritmos e drones. No segundo, empresas têm rumado para o meio digital. E-
commerces e serviços online não precisam mais de tanto espaço físico nem de muitos
empregados para fazer o negócio dar certo.

Profissões diversas também têm sofrido impactos e, assim, adotado sistemas tecnológicos de
inteligência artificial em sua atuação. Quem não se prepara e deixa de adquirir as habilidades
exigidas corre o risco de ficar de fora.

5. Crescimento de trabalhos informais


Por um lado, trabalhos domésticos sem carteira e trabalhos “por conta própria” (sem CNPJ)
têm sido a salvação de muitas famílias. Por outro, isso contribui para o aumento da
desigualdade, já que a informalidade não permite muitos dos direitos CLT (como férias e
salário mínimo). Consequentemente, a pessoa se obriga a trabalhar além da conta, sem
descanso e por uma remuneração baixa.

Até março de 2020, os informais representavam mais de 40% dos trabalhadores ocupados no
país. Em 11 estados, isso chega a alcançar mais de 50% dos ativos.

6. Falta de qualificação
A relação entre escolaridade e desemprego é inversamente proporcional. Ou seja, quanto
menor a qualificação, mais alta a taxa de desemprego. Isso significa que investir em um
diploma é essencial para ser um forte concorrente no mercado e alcançar profissões e
salários melhores.

Isso vale também para o profissional experiente que já tem uma vaga na empresa. Se não
houver constante investimento em educação, as habilidades e competências ficam em
defasagem.

Por isso, o primeiro passo para construir uma carreira sólida e com boas oportunidades é
escolher um curso com o qual você sinta afinidade e que, ao mesmo tempo, apresente boas
perspectivas.

Optar por uma instituição de ensino renomada é outra dica fundamental, pois isso faz
diferença na aprendizagem e nas experiências adquiridas durante o curso. Ao pesquisar por
uma, não deixe de verificar se ela tem autorização do Ministério da Educação (MEC), uma vez
que seu diploma depende disso.

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