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TRABALHO FORMAL

O Que é Trabalho Formal?

O trabalho formal, por sua vez, é a atividade profissional


registrada e oficializada dentro da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, no qual o funcionário pode contar com a
proteção e amparo das leis trabalhistas. Ao contrário do que
acontece no trabalho informal, o indivíduo que possui carteira
assinada usufrui de todas as vantagens e benefícios garantidos
pela contribuição regular dos impostos.
Trata-se de um tipo de atividade indicada para profissionais
que priorizam a estabilidade financeira, isso porque o vínculo
empregatício garante um salário pago mensalmente. Além da
remuneração, este trabalhador pode usufruir de benefícios
como auxílio alimentação e transporte, plano de saúde, plano
odontológico, entre muitos outros.
Outra vantagem oferecida pelo trabalho formal é o horário fixo
para que o profissional desempenhe suas atividades,
geralmente das 8h às 18h, horário comercial, o que
proporciona uma rotina regular e consideravelmente tranquila.
É importante destacar que em ambos os casos é necessário
prezar sempre pelo desenvolvimento de suas capacidades
pessoais e profissionais. É pensando nisso que elaboramos um
curso totalmente gratuito que fará com que você potencialize
suas habilidades.

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Dados do trabalho formal

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —


IBGE — o trabalho formal vem perdendo espaço no nosso
país. De fato, muitos brasileiros têm buscado uma colocação
no mercado informal, principalmente no setor de serviços, para
conseguirem aumentar a sua renda mensal ou para
trabalharem em um setor com qual tenham mais afinidade.
No panorama mundial é possível observar a mesma tendência
de acordo com a Organização Mundial do Trabalho, 60% das
vagas de emprego criadas nos últimos anos são informais, o
que quer dizer que cerca de 2 bilhões de pessoas estão
atuando sem carteira assinada ou sem um contrato formal de
trabalho.

TRABALHO INFORMAL

O trabalho informal consiste na realização de atividades sem


vínculos empregatícios ou sem registros formais. Trata-se do
desenvolvimento de qualquer atividade autônoma, ou seja, na
qual o indivíduo o desenvolve por sua conta.
As atividades informais no Brasil aumentaram muito nas
últimas décadas, por apresentarem várias vantagens, como a
renda imediata e autonomia, e poucas desvantagens. A busca
por autonomia é um dos fatores que explicam o aumento do
trabalho informal.

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CAUSAS DO TRABALHO INFORMAL

Nas últimas décadas, o fator da urbanização ampliou a


ocorrência das atividades informais nas médias e grandes
cidades, destaque também para o aumento do desemprego,
outro fator preponderante causador da ampliação das
atividades informais no Brasil.
A elevação do número de pessoas nas cidades, que vem
sendo acelerada pelo crescimento urbano ou processos
migratórios, aliada à ineficiência dos governos em gerar vagas
de emprego, tem condicionado países pobres ou emergentes
como o Brasil a aumentarem o número de cidadãos que
realizam atividades informais na busca pelo seu sustento ou da
família.
Outro fator fortemente ligado à ampliação do número de
pessoas que realizam o trabalho informal é a educação. Essa
área da sociedade acaba não sendo uma perspectiva de vida
ou escolha para milhões de brasileiros, que abandonam as
escolas e faculdades porque precisam trabalhar. Assim, muitos
tornam-se trabalhadores sem formação, escolaridade, o que os
impede de conseguir um emprego formal, direcionando-se ao
desenvolvimento de atividades informais para garantir seu
sustento e de seus dependentes.
Precisamos considerar também fatores complexos ligados à
informalidade no mundo do trabalho, como as altas taxas de
juros, a inflação crescente e a burocracia governamental, além
das regras previstas nas leis trabalhistas.

Vantagens e Desvantagens

Há vantagens no trabalho informal, como a liberdade de


elaborar o próprio horário, além de decidir o que elaborar. Mas

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as desvantagens são a ausência de férias, décimo terceiro
salário e demais verbas trabalhistas.

Quais as Vantagens do Trabalho Informal

Não é apenas o desemprego que leva à informalidade. Some-


se a isso as altas taxas de juros, a inflação crescente e a
burocracia governamental. Dessa forma, é uma maneira de se
conseguir um rendimento mais vantajoso, posto que se
trabalha de forma livre.

E essa liberdade também pesa na opção pelo informal, já que


se pode elaborar o próprio horário e escolher o que fazer ou
vender. Há também a possibilidade de se trocar o produto ou a
prestação de serviço sem prestar contas a ninguém. Ficará,
entretanto, amparado pela Previdência Social, desde que
contribua como autônomo e mantenha o vínculo previdenciário.
Dessa maneira, caso se acidente, por exemplo, receberá a
verba destinada a tal fim.

E as desvantagens da informalidade?

Podemos destacar que a falta de uma renda fixa é a primeira


desvantagem, já que isso limita o acesso ao crédito. E para
investir num negócio próprio, muitas vezes o empreendedor
não tem o dinheiro em mãos, necessitando de financiamento.

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No trabalho informal, o trabalhador está por conta própria, sem
amparo algum, posto que trabalha para si mesmo. Não tem
férias, décimo terceiro, vale-refeição, transporte ou qualquer
outro benefício que o trabalho formal propicia.
O Estado também perde, já que deixa de arrecadar com
impostos e contribuições previdenciárias na fonte. Embora,
como dito, possa o autônomo contribuir com a Previdência
Social, embora não tenha CTPS.

Sindicalismo

O sindicalismo é um movimento social de associação de


trabalhadores assalariados em sindicatos visando à proteção
dos seus interesses. Ao mesmo tempo, é também uma doutrina
política segundo a qual os trabalhadores agrupados em
sindicatos devem ter um papel ativo na condução da
sociedade.
A origem do sindicalismo está ligada ao contexto da
industrialização e consolidação do capitalismo na Europa a
partir do século XVIII, quando aconteceu a Revolução
Industrial. A época foi marcada pelas péssimas condições de
vida e trabalho às quais estava sujeitada boa parte da
população europeia.
As relações sociais nessa época impactaram uma enorme
polarização, com a sociedade dividida em duas grandes
classes: a burguesia e o proletariado. É nesse momento que
fica evidente o antagonismo de interesses entre elas.

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Com o tempo, trabalhadores passaram a se organizar como
meio de confrontar empregadores e questionar a situação da
época. Os primeiros sinais de união entre trabalhadores
aparecem com a quebra de máquinas fabris como forma de
resistência, movimento conhecido como ludismo. A motivação
era a visão dos trabalhadores de que estariam sendo
substituídos pela maquinaria nas indústrias.
Mais tarde, o Parlamento Inglês aceitou em 1824 uma lei
estendendo a livre associação aos operários, algo que antes
era permitido somente às classes sociais dominantes. Com
isso, começam a ser criadas as trade Union, organizações
sindicais equivalentes aos atuais sindicatos.
As trade Union passam então a negociar em nome do
conjunto de trabalhadores, unificando a luta na busca por
maiores direitos e salários. A ideia era evitar que os
empregadores pudessem exercer pressão sobre trabalhadores
individualmente.
Outras medidas das trade Union foram a fixação de salário
para toda a categoria, inclusive regulamentando-o em função
do lucro (assim, o aumento da produtividade industrial resultava
também em aumento no salário dos trabalhadores), criação de
fundos de ajuda para trabalhadores em momentos de
dificuldades, além da reunião das categorias de uma região em
uma só federação.
No ano de 1830, os operários ingleses formam a Associação
Nacional para a Proteção do Trabalho, que se constitui como
uma central de todos os sindicatos.

A história de formação dos sindicatos no Brasil é influenciada


pela migração de trabalhadores vindos da Europa para
trabalhar no país. No final do século XIX, a economia brasileira
sofre uma grande transformação, marcada pela abolição da
escravatura e a Proclamação da República.

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Neste momento, a economia brasileira deixa de se concentrar
na produção de café e cede espaço para as atividades
manufatureiras, surgidas nos centros urbanos e no litoral
brasileiro. A abolição da escravidão, substituída pelo trabalho
assalariado, atrai um grande número de imigrantes vindos da
Europa, que ao chegar se depararam com uma sociedade que
oferecia pouquíssimos direitos aos trabalhadores, ainda
marcada pelo sistema escravocrata.
Estes novos trabalhadores possuíam experiência de trabalho
assalariado e relativos direitos trabalhistas já conquistados em
seu antigo país. Assim, rapidamente essas pessoas
começaram a formar organizações.
As primeiras formas de organização foram as sociedades de
auxílio-mútuo e de socorro, que objetivavam auxiliar
materialmente os operários em períodos mais difíceis. Em
seguida, são criadas as Uniões Operárias, que com o advento
da indústria passam a se organizar de acordo com seus
diferentes ramos de atividade. Surgia assim o movimento
sindical no Brasil.

O sindicalismo na Era Vargas

Por certo tempo, o sindicalismo no Brasil era ditado por


iniciativas dos trabalhadores ou de grupos com perfil político-
ideológico mais definido, como os partidos políticos. De forma
geral, essas iniciativas eram tomadas pelos trabalhadores em
sua heterogeneidade, concebido por uma inspiração autônoma.
Essa dinâmica muda com a ascensão de Getúlio Vargas ao
poder em 1930, quando o presidente passa a submeter os
sindicatos ao controle do Estado.
É com esse intuito que Vargas cria o Ministério do Trabalho
em 1930, em conjunto com uma série de normas, como o
decreto 19.770 de 1931, que estabelecia:

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*o controle financeiro do Ministério do Trabalho sobre os
recursos dos sindicatos, inclusive proibindo a utilização destes
recursos em períodos de greve;
*a participação do Ministério nas assembleias sindicais;
*que atividades políticas e ideológicas não poderiam existir por
parte dos sindicatos;
*veto à filiação de trabalhadores a organizações sindicais
internacionais;
*proibição da sindicalização dos funcionários públicos;
*definição do sindicato como órgão de colaboração e
cooperação com o Estado;
*participação limitada dos operários estrangeiros nos
sindicatos. Este era um ponto bastante problemático, já que
boa parte das lideranças sindicais ainda era de origem
estrangeira;
*garantia de sindicato único por categoria, a chamada
unicidade sindical
Ainda assim, o período do getulismo foi marcado por intensas
greves de trabalhadores e pela crescente luta sindical.
Nos anos 40, o movimento volta a ganhar forças, mesmo em
meio a restritivas leis impostas por Vargas, que continuaram
vigentes mesmo após o fim do Estado Novo, em 1945.
Mas é durante os anos 1960 que a luta sindical atinge seu
ápice, com imensas manifestações grevistas e a realização do
III Congresso Sindical Nacional, quando foi criado o Comando
Geral dos Trabalhadores (CGT).
Mas o crescimento do movimento sindical é interrompido com
o golpe militar em 1964, quando o movimento dos
trabalhadores volta a ser perseguido e a existir sob total
controle do Estado.

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Após isso, o sindicalismo volta a ganhar forças somente no
fim dos anos 1970, quando retomam as greves em diversas
fábricas no estado de São Paulo.
A motivação das greves foi o movimento pela reposição dos
31%: o governo até então vinha mascarando os índices de
inflação, o que gerou grandes perdas salariais.

Os sindicatos brasileiros após a


redemocratização

A constituição Federal de 1988 foi criada no tempo da


redemocratização, levou mais liberdade ao movimento sindical,
levando regras como a necessidade de autorização do
Ministério do Trabalho para funcionamento de um sindicato e
possibilitando a sindicalização dos servidores públicos.
Mas, muitas das heranças do tempo varguista ficaram a
aparecer, como o imposto obrigatório e a unicidade sindical.
Esses sistemas perduram em debate até hoje, já que muitos
questionam se elas beneficiam os trabalhadores e se haveria
necessidade de uma reforma sindical. Hoje, existem mais de 17
mil sindicatos no país, e o ritmo de criação de novos sindicatos
é forte. Entre 2005 e 2013, surgiram mais de 2 mil deles,
segundo o jornal O Globo. A grande quantidade leva a críticas
sobre o sindicalismo brasileiro hoje, pois boa parte dos
sindicatos seria, na visão de críticos, não representativa – ou
pior, apenas mais uma forma de receber dinheiro público.

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CONCLUSÃO

Trabalho formal e informal:


Pelo o que foi apresentado no trabalho , tanto o trabalho formal
e informal tem suas vantagens e desvantagens , e para saber
qual compensa mais vai depender de cada pessoa , se vai ter
um foco e um esforço para poder desenvolver uma empresa ou
um trabalho q seja autônomo para poder fazer sua renda
mensal ou se a pessoa vai preferir trabalhar formalmente com a
carteira assinada , tendo os benefícios apresentados.
Impondo o trabalho formal e informal, no meu ponto de vista o
trabalho informal é uma opção melhor pois a chance de você
ter uma renda mensal melhor que uma pessoa que está
trabalha pra si mesma é muito maior.

Sindicalismo:
Os sindicatos são organizações que representam os interesses
dos trabalhadores e foram criadas com o objetivo de defender o
cidadão no papel de empregado ou servidor, em relação ao
contratante, em que, por vezes, não tão incomuns, é uma
relação desigual e conflituosa entre capital e trabalho.
Observando os sindicatos, na minha opinião o sindicalismo tem
uma grande importância no Brasil ajudando muito
representando os interesses dos trabalhadores, assim
melhorando os direitos trabalhistas.

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