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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MARIA LUISA DOS SANTOS PEREIRA

PROFa: Dra. ROSEMARY CORDEIRO TORRES BRITO

ATIVIDADE APRESENTADA AO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA

BIOLOGIA CELULAR: MÉTODOS DE ESTUDO DAS CÉLULAS

TERESINA- PI

2023

MARIA LUISA DOS SANTOS PEREIRA


ATIVIDADE: MÉTODOS DE ESTUDO DAS CÉLULAS

TRABALHO ACADÊMICO REALIZADO PARA OBTENÇÃO DE NOTA AVALIATIVA


DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Atividade apresentada para a

Universidade Estadual do Piauí – UESPI como


parte das exigências para a conclusão da
matéria de Biologia Celular aplicada a Ciências
Biológicas.

Sob a orientação da Profa. Dra. Rosemary


Cordeiro Torres Brito

Teresina – PI

2023
1-CONCEITUE:

a) Fixação;

Fixação: estabilização das estruturas celulares e intercelulares.

Refere ao tratamento das células por meio de soluções específicas


que ocasionam sua morte, no entanto, preservando suas propriedades, tanto
físicas quanto químicas dos componentes celulares.

b) Coloração.

Coloração: visa corar determinados componentes celulares, não


corando os demais, possibilitando seu estudo pelo contraste de regiões
“escuras” (coradas) e “claras” (não coradas)

A coloração recorre do uso de corantes e permite aumentar o


contraste e evidenciar a estrutura.

2 - POR QUE FIXAR AMOSTRAS?

É uma das etapas mais importantes, pois tem como objetivo,


interromper o metabolismo celular, estabilizando as estruturas e os
componentes bioquímicos intra e extracelulares, preservando e conservando
os elementos teciduais, além de permitir a penetração de outras substancias
subsequentes à fixação.

3- Quais tratamentos ou substâncias podem ser usados com:

A. Microscopia óptica;

O microscópio óptico é utilizado para a observação de células vivas


ou mortas (preferencialmente após fixação e coloração) cujas medidas
encontram-se abaixo de 0,1mm. Entre elas temos células dos organismos
eucariotos, as bactérias, os ovos de vermes e muitas estruturas dos seres
vivos. Imagem como exemplo:
Célula da cebola no microscópio óptico

B. Microscopia eletrônica.

Ele atua com um computador, que então interpreta essas


informações para produzir uma imagem. Isso nos permite investigar
visualmente os diferentes estágios da infecção do vírus dentro das células. A
microscopia eletrônica também pode ser usada para visualizar partículas
de vírus inteiras, como mostrado na imagem:

Vírus no microscópio eletrônico

4 – DÊ AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE TÉCNICAS DE


COLORAÇÃO PARA:

A. MO;

(Microscópio Óptico)

MO: O microscópio conta com uma lente objetiva e uma ocular, que
ficam nas extremidades opostas de um tubo, que pode ser estendido ou
encurtado. O feixe luminoso é refletido por um espelho e passa por um
condensador

Técnica citológica utilizada em microscopia ótica que utiliza corantes


com o objetivo de evidenciar diferentes partes na preparação. A coloração
tira partido do fato de os diferentes corantes atuarem de forma desigual sobre
as várias zona celulares.

Consideram-se geralmente três tipos de colorações:


1) Simples, 2) Diferenciais, e 3) Especiais.

B. ME.

(Microscópio eletrônico)

ME = utiliza feixes de elétrons, em vez de fótons, para a visualização de


células ou estruturas celulares.

No microscópio eletrônico a coloração é feita com sais de metais


pesado, por isso a imagem obtida é sempre em preto e branco.

• ✓ Não existe uma técnica de coloração que evidencie todas as


estruturas celulares;
• ✓ Afinidade depende de carga elétrica e PH;
• ✓Podem matar ou não as células.

5 – CITE PELO MENOS TRÊS EXEMPLOS DE CORANTES E AS


ESTRUTURAS EVIDENCIADAS:

A. CORANTES BÁSICOS OU CATIÔNICOS

O azul-de-toluidina, azul de metileno e a hematoxilina.

Estruturas celulares que podem ser coradas com corantes básicos


incluem heterocromatina, nucléolo, RNA ribossômico, matriz extracelular da
cartilagem.

Substâncias Basófilas são as que são ácidas, ou seja, as que têm filia
(afinidade) com corantes básicos.

B. CORANTES ÁCIDOS OU ANIÔNICOS

Fucsina ácida, azul de anilina e Orange G

Estruturas celulares que podem ser coradas com corantes ácidos


incluem o citoplasma fundamental (citosol) e as mitocôndrias.

Substâncias Acidófilas são as que são bases, ou seja, as que têm filia
(afinidade) com corantes ácidos

C. CORANTES NEUTROS
Os corantes neutros correspondem a compostos cujas propriedades são
devidas aos dois compostos das suas moléculas (o ácido e o básico). os seus
componentes dissossiam-se quando em contacto com os tecidos e os seus
compostos ácidos e básicos associam-se, respectivamente, a componentes
celulares acidófilose basófilos.
Corantes neutros: coram elementos neutrófilos

Neles os corantes neutros o ânion e o cátion encontram-se corados Como,


por exemplo, o Picrato do azul de metileno

Esses corantes são aqueles em que tanto radical ácido quanto o básico
tem ação corante esse grupo apresenta corantes que são amplamente utilizados
na coloração de esfregaços sanguíneos

Corantes neutros estruturas evidenciadas:

Violetas geneciana- cromossomos de células vivas em divisão

Soluto de lugol- grãos de amidos

D. CORANTE NATURAL ORIGEM • Eosina- base de álcool.

A eosina é um corante ácido que reage com componentes básicos das células e
tecidos

• Hematoxilina- É um corante natural feito usando a árvore de nome Campeche


(Haematoxylum campechianum).

A hematoxilina é um corante básico que carrega uma carga positiva na porção da


molécula que irá conferir cor ao tecido

O urucum, a cúrcuma, a clorofila e o carmim de cochonilha são os corantes


naturais mais comumente utilizados pelas indústrias de alimentos.

6 - Diferenças entre:

A. MET e MEV;
• Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET)
• Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)

O MET possui o maior poder de resolução entre os microscópios


utilizados neste trabalho. Sua principal vantagem é a capacidade de
analisar o interior da amostra, a ultra-estrutura subcelular.
O MEV geralmente é utilizado para observar a superfície das amostras.

B MO e ME

O microscópio óptico é o mais comum e pode ser usado para


visualizar amostras de tecido, bactérias e outros organismos vivos.

Microscópio óptico

O microscópio eletrônico usa um feixe de elétrons para criar uma


imagem aumentada do interior de um objeto, permitindo que os
cientistas vejam as estruturas minúsculas que compõem as células.
Microscópio eletrônico

Informações adicionais:

Unidade de comprimento:

1 mm = 1000 micrometros (µm)

1 µm = 1000 nanometros (nm)

1 nm = 10 Angstrons (A)

Árvore: 30 m

Homem: 1.5 a 2 m

Diâmetro de alga gigante: 5 mm

Ameba: 100 µm

Maioria das células eucarióticas: 10-50 µm

Maioria das células procarióticas: 1-5 µm

Maiores vírus: 300 nm

Menor vírus: 20 nm

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