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3. Conclusão .......................................................................................................................... 10
4. Bibliografia........................................................................................................................ 11
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1. Introdução
No nosso organismo há um processo fisiológico que ocorre através da membrana plasmática de
todas as células e da parede celular de células vegetais que consiste na passagem selectiva de
substâncias para o meio intra ou extracelular, este processo denomina-se permeabilidade
celular.
Por sua vez encontra-se também um processo que consiste em dar uma resposta excessiva a um
estimulo. Pode se manifestar de diversas formas, desde uma contração num organismo
unicelular ao ser tocado ata respostas envolvendo os sentidos de animais e plantas superiores
de forma complexa, este dá se o nome de irritabilidade celular.
Células procariotas – não apresenta uma membrana envolvendo o núcleo, portanto o conteúdo
nuclear permanece mistura com os outros componentes celulares. Os únicos pertencentes a esse
grupo são as bactérias, as cianofitas e as micobacterias (Bouzon, et al, 2010).
2.1.1. Figura 1. Desenhos ilustrando a diferença de uma célula procariota (fig. 1) e eucariota
(fig. 2).
2.2.Características e Diversidade
Segundo Bouzon, et al (2010), os organismos vivos podem ser classificados, de acordo com as
estruturas internas das células (Tabela 1), em dois grupos: os procariontes e os eucariontes. As
células procariontes geralmente são menores e mais simples do que as células eucariontes; não
possuem núcleo e seus genomas são menos complexos.
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2.3.Permeabilidade Celular
2.3.1. Passagem de substancias pela membrana
Bouzon, et al (2010) afirma que, a entrada de água e iões na planta é chamada difusão, o controle
desta entrada é chamado permeabilidade, porém as membranas podem barrar a entrada de
alguns iões e permitir a entrada de outros, de acordo com as propriedades de cada ião, por isso
dizemos que a membrana plasmática é diferencialmente permeável.
Em 1867, Traube disse que a membrana era semipermeável, pois retinha as moléculas de acordo
com o tamanho, bloqueando a passagem das maiores e permitindo a passagem das menores,
porém estudos posteriores mostraram que havia poros maiores que certas substâncias que não
atravessavam a membrana. Em 1855, Hermite disse que a causa da semipermeabilidade era a
solubilidade do solvente na membrana, permitindo a passagem do solvente, mas impedindo a
passagem do soluto (Bouzon, et al, 2010).
Ambos os processos tendem a igualar a concentração de uma substância dentro e fora da célula.
Gases (O2, CO2), água, sais, monossacarídeos e aminoácidos atravessam a membrana
directamente (difusão simples e osmose) ou por meio de proteínas transportadoras (difusão
facilitada) (Bouzon, et al, 2010).
Trata-se de um transporte passivo que não envolve gasto de energia. Vários experimentos
permitem evidenciar esses processos. Neste guia mostramos como abordar experimentalmente
a difusão da molécula de iodo, utilizando elementos simples (Bouzon, et al, 2010).
2.3.3. Permeabilidade
Para que ocorra difusão de soluto em uma célula não basta apenas a diferença de concentração
deste dentro e fora da célula. Há também fatores importantes como a permeabilidade da célula
para este soluto, além da distância que ele precisará percorrer sob uma determinada temperatura
(Bouzon, et al, 2010).
Como a célula está delimitada por uma membrana, a permeabilidade dela que vai permitir a
entrada de moléculas. Parte da permeabilidade está relacionada com a polaridade da membrana,
a composição e a estrutura dela (Bouzon, et al, 2010).
De acordo com Bouzon, et al (2010), os gases penetram livremente e de forma rápida pela
membrana, assim como pequenas moléculas com peso molecular entre 50 e 60 PM. Já os
electrólitos não têm essa facilidade, pois quando se dissociam eles se hidratam e ficam maiores
que os electrólitos não-hidratados. A permeabilidade pode ser calculada pela seguinte fórmula:
𝑠
𝐷=
𝑡
Onde:
D é a Permeabilidade
s é a quantidade de substância que difundiu
t é o tempo (mol/seg)
Mas também pode ser medida pelas técnicas de deplasmólise, análise química e pelo método
de isótopos.
O primeiro método mede a osmose enquanto os outros dois medem a difusão. Experimentos
têm mostrado que a permeabilidade osmótica e difusional da célula são idênticas (Gutknacht,
1967, cit. em Bouzon, et al, 2010).
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2.4.Irritabilidade Celular
O cérebro humano é uma rede de mais de 100 bilhões de células nervosas que se interconectam,
via conexões sinápticas, para produzirem a percepção humana do mundo exterior, o mecanismo
de acção e o processo mental do indivíduo. As células nervosas se comunicam via transmissão
sináptica (Bouzon, et al, 2010).
A resposta emitida pelos neur6nios assemelha-se a uma corrente eléctrica transmitida ao longo
de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neur6nios transmitem essa onda de
excitação chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em
um curto espago de tempo. Esse fenómeno deve-se propriedade de condutibilidade (Bouzon, et
al, 2010).
2.4.2. Neurônio
Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o
citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser
subdivididos em dendritos e axônios. Os corpos celulares dos neur6nios são geralmente
encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central
(SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados próximo da coluna vertebral (Bouzon, et al,
2010).
Fig. 5. Neurônio
3. Conclusão
Terminada a abordagem, pode-se concluir-se deste modo que para a permeabilidade ocorrer
devidamente é gragas a membrana plasmática ou celular, uma vez que ela é a estrutura que
delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucari6ticas. Ela estabelece a
fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz
dos diversos tecidos.
Este processo obedece aos seguintes Método de deplasmó1ise, Método de análise química e
isótopos. Apontando a questão da irritabilidade celular, constatou-se que o sistema nervoso,
juntamente com o sistema end6crino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio
(interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as
respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os
sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais.
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4. Bibliografia
JUNQIJEIRA, Luís C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Editora Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 1991. Edição. Cap. 1.
OLIVEIRA, Óscar; RIBEIRO, Elsa & SILVA, João Carlos. Desafios Biologia. Editora ASA,
Porto, 2007. Edição. Cap. l.
BOUZON, Zenilda Laurita; GARGIONI, Rogério; & OURIQUES, Luciane Cristina. Biologia
Celular. 2ª edição; Florianópolis, 2010.