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Métodos de Estudo
Elsa Mugabe
Conteúdos
• Introdução à Histologia
Conceito
Breve historial
Relação com outras disciplinas
Métodos de estudo de tecidos biológicos
• Microscópio
Tipos
Constituição
Manuseamento
Cuidados.
No final da aula o estudante deve saber:
• Conceituar a cadeira;
Breve Historial
• Surge inicialmente por Mayer em 1819, para descrever texturas diferentes
encontradas no corpo animal, derivou o termo “tecido” criado pelo
anatomista francês Bichat, por volta de 1800. Mayer fez a conjugação do
termo histos (tecido) e logos(estudo).
SISTEMAS ORGANISMO
CÉLULA
• É a unidade fundamental do corpo
TECIDOS
• São a associação de várias células semelhantes
ORGÃOS
• São a junção de vários tecidos que realizam uma
determinada função
Relação com outros Módulos
• Química
• Fisiologia
• Imunologia
• Patologia
• Conhecimento adequado da biologia das células, dos
tecidos e dos órgãos e de como seus vários
componentes interagem na saúde e na doença.
Métodos de Estudo
UNIDADES DE MEDIDA
• Esta etapa serve também para endurecer os tecidos para que estes se tornem
mais resistentes para se submeterem às etapas subsequentes da técnica
histológica.
Cont...
• A fixação pode ser realizada por processos físicos, como o calor e por processos
químicos, através de substâncias chamadas fixadoras, que insolubilizam as proteínas
dos tecidos.
• Todos eles têm os seus defeitos por isso os histologistas utilizam misturas fixadoras com
o objectivo de eliminar as desvantagens.
– liquido de Bouin (solução aquosa saturada de ácido pícrico – 75ml, formol – 25ml,
ácido acético glacial – 5ml) e o
– liquido de Helly (bicromato de potássio – 2,5gr, cloreto de mercúrio – 5gr, água –
100ml, formol – 5ml)
– Clareamento / Diafanização
O etanol presente nos tecidos é substituído por um liquido miscível tanto em etanol
como em parafina, passando os tecidos em xilol ou benzol;
– Impregnação
O objectivo desta etapa é tornar as peças suficientemente resistentes para que
possam ser cortadas em camadas extremamente finas.
As substâncias mais utilizadas são: gelatina, celoidina, parafina (MO) e resinas
epóxi (ME).
Mergulham-se tecidos em parafina fundida a 60ºC numa estufa. Devido ao calor o
xilol ou o benzol evaporam e os espaços são ocupados pela parafina. Em seguida
coloca-se a peça num pouco de parafina fundida num recipiente de forma
rectangular e deixa-se solidificar a temperatura ambiente
CORTE OU MICROTOMIA
• Estes cortes são estirados em água quente e, depois, colocados nas lâminas.
COLORAÇÃO
• O azul-de-toluidina e o azul-de-metileno são exemplos de corantes
básicos.
4. Tomar a lâmina com a lamínula para cima, colocá-la na platina, prendendo-a com os
grampos.
7. Focalizar a preparação, quer dizer, obter uma imagem nítida, movimentando o parafuso
macrométrico e abaixando a platina até que se possa visualizar a imagem.
• 8.Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico.
• 9.Colocar a região do preparado que se quer ver com maior aumento bem no centro do campo visual da
lente.
• 13.Repetir o item 8.
• 14.Repetir o item 9.
• A maior parte de nossos microscópios possuem lentes parafocais. Isto significa que, uma
vez obtido o foco com a objectiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a
objectiva 10X em posição e acertar o foco apenas com o parafuso micrométrico.
• Age-se da mesma forma, ao focalizar a objectiva 40X, desde que a imagem esteja em foco
com a objectiva 10X. A objectiva de 100X é chamada de “imersão”
• O aluno deverá repetir várias vezes as operações descritas a partir do item 3, a fim de
atingir maior desenvoltura no manuseio do microscópio óptico.
MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA
COMUM
• Certas substâncias têm a propriedade
de emitir luz quando excitadas por
radiações de certos comprimentos de
ondas (normalmente
ultravioleta),podendo combinar-se a
substâncias presentes nas células
permitindo a localização de
determinadas estruturas.
• A técnica usa agentes químicos que
emitem luz visível que pode ser verde,
laranja ou vermelho.
• O microscópio de fluorescência
confocal evita esse problema
permitindo a visualização da imagem
muito mais precisa.
MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA CONFOCAL
• Órgãos pequenos ou partes de órgãos maiores podem ser estudados pelos cortes
seriados, técnica que consiste na obtenção de cortes sucessivo do material em
questão.
• Pelo exame desses cortes, na mesma sequência em que foram feitos, pode-se
seguir uma estrutura e obter informações sobre sua arquitectura em três
dimensões.