Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O QUE É A HISTOLOGIA?
✓ Epitelial
✓ Conjuntivo
✓ Muscular
✓ Nervoso
1. FIXAÇÃO:
Etapa utilizada logo que o material (tecido ou órgão) é retirado do corpo. Esse
processo tem por finalidade:
✓ Evitar a digestão dos tecidos por enzimas presentes nas próprias células
(autólise);
✓ Impedir a atividade e proliferação de bactérias;
✓ Preservar em grande parte a estrutura e a composição molecular dos
tecidos.
1
✓ Endurecer os fragmentos para que resistam melhor às etapas seguintes da
técnica citológica e aumentar a afinidade das estruturas pelos corantes,
facilitando a coloração.
A fixação pode ser realizada por agentes físicos como o calor. Mas,em geral, realiza-
se a fixação química através de substâncias fixadoras como: ÁLCOOL ETÍLICO,
ÁCIDO ACÉTICO, ÁCIDO PÍCRICO e FORMALDEÍDO A 4% (fixador mais utilizado na
microscopia óptica). Sendo que a escolha do fixador dependerá do tipo de material
e coloração que serão utilizados.
OBS:
1-Um dos fixadores mais comuns para microscopia de luz é uma substância
isotônica tamponada de formaldeído a 4%. Formaldeído e glutaraldeído, outro
fixador extensamente usado, são conhecidos por reagir com os grupos amina
(NH2) das proteínas.
2. INCLUSÃO:
Processo no qual os fragmentos dos tecidos e órgãos, apósa fixação, devem ser
incluídos (impregnados/infiltrados) com substâncias que lhes proporcionem uma
consistência rígida.
✓ Parafina (M.O.)
✓ Resinas de Plático (Araldite) [M.O e M.E.]
Desidratação: a água é extraída dos tecidos por meio de banhos de etanol com
concentrações crescentes. De 70%, até etanol puro -100%.
2
A seguir os materiais são colocados em parafina derretida e quente (56-60°C) e levados
para a ESTUFA - o calor causa a evaporação do solvente orgânico, e os espaços
existentes dentro dos tecidos ficam preenchidos com parafina. Depois dos fragmentos
serem retirados da ESTUFA a parafina solidifica e eles se tornam rígidos. Os blocos de
parafina que contêm os tecidos são então levados a um micrótomo.
1. MICROTOMIA:
2. COLORAÇÃO:
5. MICROSCOPIA:
3
Figura 1: Microscópio Óptico.
4
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA - Varredura da superfície do tecido
ou injeção de resina plástica nos vasos sangüíneos, para observação da
microvascularização.
5
Tecido Épitelial
Tais Pinto de Paula , José Álvaro Nascimento Paixão e Caroline Rebelo
Silveira,Lukénia Filipe
Tipos de epitélio:
✓ Epitélio de revestimento
✓ Epitélio glandular
OBS:
Membrana Basal
6
Figura 1: Tecido Epitelial.
Funções:
✓ Membrana limitante
✓ Transporte de fluidos
✓ Trocas gasosas
✓ Lubrificação
✓ Redução da fricção (auxiliando na movimentação das vísceras)
✓ Membrana de revestimento
Funções
✓ Secreção
✓ Proteção
7
✓ Absorção
Funções:
✓ Transporte
✓ Absorção
✓ Secreção
✓ Proteção
Funções:
✓ Proteção
✓ Secreção
Função: Proteção
8
f) Epitélio cuboide estratificado
✓ Raro no corpo
✓ Duas camadas de células cuboides
✓ Reveste os ductos das glândulas sudoríparas
Funções:
✓ Absorção
✓ Secreção
Funções:
✓ Secreção
✓ Absorção
✓ Proteção
h) Epitélio de transição
9
Tecidos epiteliais
Portanto, as glândulas exócrinas, que são aquelas que possuem canais excretores
que vão se abrir na superfície da pele ou de uma mucosa, podem ser classificadas
em Unicelulares e Multicelulares. A glândula unicelular, também chamada de
caliciforme, é formada por um componente glandular de uma só célula e possui
formato cilíndrico, com citoplasma visível e repleto de grânulos de secreção
glicoproteica, com núcleo próximo a base da célula. A glândula multicelular, que
é formada por componente glandular com mais de uma célula, constitui a maior
parte das glândulas do organismo. Esse tipo de glândula se divide ainda de acordo
com:
10
✓ a disposição das células glandulares e com a presença ou ausência de
ramificações dos ductos, em simples (tem ducto único que não se ramifica)
e composta (quando o ducto apresenta ramificações);
✓ quanto à forma da porção secretora, em tubular (porção secretora em
forma de túbulos alongados, estes podendo ainda ser retos, enovelados ou
ramificados), alveolar (porção secretora em forma de bagos de uva, sendo
simples ou ramificados) e tubuloalveolar (chamado também de acinosas,
com formato de saco);
✓ de acordo com a maneira pelo qual o produto de secreção sai das células,
em merócrinas (saem só o produto de secreção), holócrinas (célula toda se
destaca da glândula) e apócrinas (onde o produto de secreção é eliminado
juntamente com pequena parte do citoplasma apical);
✓ e quanto à natureza de secreção que elas produzem, em glândulas mucosas
(que secretam material viscoso com função lubrificante ou protetora. Ex:
caliciforme), glândulas serosas (que possuem secreção aquosa rica em
enzimas. Ex: serosa da língua) e glândulas mistas (contém tanto serosas
quanto mucosas. Ex: submandibular).
11
12
Tecido Conjuntivo
Raphael Oliveira Lima Silva, Jean Victor Martins Trovão, Wellington Alves Serra,
Josiel Paiva Vieira Juior, Eduardo B. Burrowes, Estevão Andrade Fonseca,Caroline
Rebelo Silveira
13
Figura 2: Fibras Elásticas
✓ Frouxo
14
hipoderme, nas membranas serosas que revestem as cavidades peritoneais e
pleurais e nas glândulas. Formam a lâmina própria das mucosas.
✓ Denso
15
tecidos, orientam as fibras que produzem de modo a oferecer o máximo de
resistência a estas forças.
a) Tecido Ósseo
16
O tecido ósseo é altamente rígido e resistente e suas funções estão relacionadas à
sustentação e proteção de órgãos vitais do organismo. Proporciona apoio
aos músculos esqueléticos, traduzindo suas contrações em movimentos, além de
ser um depósito de cálcio, fosfato e mais alguns íons, liberando-os no organismo de
forma controlada.
✓ Osteócitos
✓ Osteoblasto
✓ Osteoclasto
São células gigantes, móveis, muito ramificadas, contendo inúmeros núcleos, com
citoplasma granuloso, certas vezes com vacúolos, pouco basófilos nas células
jovens e acidófilos nas células mais velhas. As lacunas cavadas na matriz óssea,
pelos osteoclastos, recebem o nome de lacunas de Howship. Os osteoclastos
apresentam prolongamentos vilosos, ao redor desta área de prolongamento existe
uma zona citoplasmática, chamada zona clara que é pobre em organelas, porém
rica em filamentos de actina. Esta zona é um local de adesão do osteoclasto com a
matriz óssea e cria um ambiente fechado, onde ocorre a reabsorção óssea.
17
Classificação do tecido ósseo:
✓ Osso compacto
Não possui espaço medular, mas possui canais que abrigam nervos e vasos
sanguíneos, conhecidos como canais de Volkmann e canais de Havers. Presente,
quase que na totalidade da diáfise de ossos longos, na periferia de ossos curtos, nos
ossos chatos formando duas camadas que recebem o nome de tábuas interna e
externa.
✓ Osso esponjoso
É o primeiro tecido ósseo que aparece no osso, sendo substituído aos poucos por
tecido ósseo lamelar. Em adultos, persiste apenas perto das suturas dos ósseos do
crânio, nos alvéolos dentários e em algumas regiões de inserção dos tendões.
Geralmente é encontrado nos adultos, sendo que sua característica principal reside no
fato de possui fibras colágenas organizadas em lamelas, paralelas, ou dispostas de
forma concêntrica ao redor dos canais e vasos, dando origem aos sistemas de Havers.
Essa classificação é de ordem macroscópica, pois quando essas partes são observadas
no microscópio nota-se que ambas são formadas pela mesma estrutura histológica. A
estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas
de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada – as
lamelas - depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e
nervos que servem o osso, além de lacunas que correspondem os espaços em que os
osteócitos se localizam, e também canalículos, interconectando essas estruturas.
✓ Canais de Havers
18
Um lâmina de osso seco mostra um osso que passou por uma técnica de desgaste,
sendo conservado apenas os componentes inorgânicos, dessa forma, identifica-se,
nessa lâmina, os componentes do sistema de havers: canal de havers, lacunas,
canalículos, lamelas, canais de Volkman. Já uma lâmina de um osso descalcificado,
revelará a matriz orgânica desse osso, sendo identificável os componentes
celulares como os osteócitos, osteoclastos, osteoblastos, é possível identificar
vasos sanguíneos também.
b) Tecido Cartilaginoso
19
É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Suas
funções são: suportar os tecidos moles, revestir superfície articulares (absorver
choques e facilitar os deslizamentos) e é essencial para a formação e crescimento
dos ossos longos. Esse tecido não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos
capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através do líquido sinovial das
cavidades articulares. É também desprovido de vasos linfáticos e de nervos, tendo
metabolismo baixo. Apesar de vários vasos poderem passar pela cartilagem, eles
não formam redes de capilares.
Pericôndrio
Células da cartilagem:
Matriz da cartilagem
20
Forma a maior parte da massa da cartilagem. Constituída por fibras e substância
fundamental (colágeno ou colágeno mais elastina, em associação com
macromoléculas de proteoglicanas). Há subcompartimentos da Matriz. O primeiro
é a matriz territorial: zona da matriz próxima aos condrócitos ou aos grupos de
condrócitos, intensamente basófilos. O outro é a matriz interterritorial: zona mais
afastada dos condrócitos que se coram menos intensamente. São constituídas por
fibrilas colágenas maiores e sua acidofilia pode mascarar a basofilia da substância
fundamental.
Tipos de Cartilagem
✓ Cartilagem hialina
✓ Cartilagem elástica
21
cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno (principalmente tipo
II), uma abundante rede de fibras elásticas finas, contínuas com as do pericôndrio.
A presença de elastina confere a este tipo de cartilagem uma cor amarelada,
quando examinada a fresco.
✓ Fibrocartilagem
22
c) Tecido Adiposo
O tecido adiposo pode ser “tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular”, quando
as células são ocupadas quase que completamente por uma única gotícula de
gordura, este constitui o principal tecido adiposo em humanos adultos. O segundo
tipo é o “tecido adiposo pardo ou mutilocular, formado por células que contêm
numerosas gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias.
No corte histológico se observa uma célula formada por uma delgada camada de
citoplasma em torno de um espaço vazio. Este espaço deve-se ao fato de que no
processo de preparação do corte histológico, a gotícula lipídica é removida pelos
solventes orgânicos. Para se visualizar o lipídio é preciso usar a técnica de
congelação, sem a passagem dos tecidos nos solventes de lipídios. Ao microscópio
eletrônico é possível observar gotículas lipídicas muito pequenas além da gotícula
principal.
23
forma desigual, inicialmente há o consumo dos depósitos subcutâneos, do
mesentério e do retroperitôneo, enquanto as reservas nos coxins das mão e dos
pés resistem a longos períodos.
24
d) Tecido Muscular
Tipo de contração:
25
Aparência ao microscópio eletrônico:
Tipo de contração:
✓ (Corte longitudinal)
o célula grande com diversos núcleos dispostos na periferia da célula
o Presença de ESTRIAÇÕES transversais em relação à fibraAs
Miofibrilas não são homogêneas como no músculo liso apresenta-se
constituídas por faixas sobrepostas (alternadamente claros e escuros).
26
✓ Em cortes transversais:
OBS:
* DISCO Z: banda escura que aparece como uma linha dividindo a banda I
Tipo de Contração:
27
Aparência ao Microscópio eletrônico:
e) Tecido nervoso
O núcleo é grande, esférico ou ovoide e claro, por causa da cromatina frouxa, e tem
um nucléolo proeminente. O retículo endoplasmático rugoso é bem desenvolvido e
há abundância de ribossomos livres, o que confere basofilia ao citoplasma,
inclusive na forma de grânulos. Antes do advento da microscopia eletrônica e,
portanto, da compreensão do que significavam, esses grânulos basófilos foram
denominados substância de Nissl. Essas características estão relacionadas com a
intensa atividade na síntese proteica. Além das proteínas necessárias para manter
a sua estrutura e o seu metabolismo, produzem os neurotransmissores, que são
28
importantes na transmissão das informações. Os dendritos são caracterizados
visualmente por um processo arboriforme que parte do pericário, sendo
geralmente múltiplo, especializado no recebimento dos estímulos e em traduzi-los
em alterações de potencial de repouso da membrana.
As células da glia são compreendidas pela neuroglia, que atuam como reguladores
do espaço e do estado dos neurônios, responsáveis pelo revestimento, proteção,
isolamento, modulação nutrição e defesa desses. Astrócitos são as maiores células
da glia. Possuem um núcleo grande, ovoide ou ligeiramente irregular, com
cromatina frouxa e nucléolo central. Apresentam lâmina basal e prolongamentos,
os quais contêm a proteína ácida fibrilar glial, um filamento intermediário
específico dos astrócitos. Os astrócitos comunicam-se uns com os outros por
junções gap. A morfologia estrelada dessas células não é evidente nos cortes
corados por HE, sendo necessário o uso de métodos especiais de coloração, como a
impregnação por prata pelo método de Golgi ou a imunoperoxidase, que se liga à
GFAP. Os astrócitos são classificados morfologicamente em protoplasmáticos ou
fibrosos segundo a abundância e o comprimento de seus prolongamentos. Os
primeiros apresentam muitos prolongamentos, mas curtos e espessos, com poucos
feixes de GFAP; os segundos, menos prolongamentos e mais longos, ricos em GFAP.
Oligodendrócitos com HE, são reconhecidos pelo núcleo esférico, com um halo
claro ao redor , fruto da sua fragilidade pelos poucos elementos do citoesqueleto.
Com a impregnação pela prata, percebe-se que são menores do que os astrócitos e
29
possuem prolongamentos curtos e finos. Fig 4 - Astrócito protoplasmático fazendo
contato com os dendritos de um neurônio. Um oligodendrócito é apontado. Método
de Golgi. 1.373x. Para sua identificação precisa, pode ser realizada uma coloração
imunocitoquímica para as proteínas relacionadas com a mielina, como a proteína
básica da mielina. São encontrados tanto na substância cinzenta, como na branca
do SNC. Na substância cinzen a, estão próximos aos corpos celulares dos
neurônios. Há uma interdependência no metabolismo destas células: quando um
estímulo provoca alteração química em um neurônio, modificações químicas
também ocorrem nos oligodendrócitos. Na substância branca, os oligodendrócitos,
através de seus prolongamentos, envolvem segmentos de vários axônios (até 200).
Quanto maior o calibre do 81 axônio, mais voltas do prolongamento são dadas. O
citoplasma é empurrado para o corpo da célula, ficando praticamente somente a
membrana plasmática em torno do axônio. Essa membrana é rica em lipídios
especiais, como o glicolipídio galactocerebrosídio. A camada envoltória é a bainha
de mielina.
30
axônio é o cone de implantação. A porção final do axônio é o telodendro. Ele se
ramifica e se dilata nas extremidades, onde há o contato com a célula seguinte
(botões sinápticos). Em alguns neurônios, o corpo celular e a extremidade
proximal do axônio podem possuir uma capacidade sensorial, e, em outros, os
dendritos podem transmitir impulsos. No SNC, há uma segregação entre os corpos
celulares dos neurônios e os seus prolongamentos, de modo que duas porções
distintas sejam reconhecidas macroscopicamente: a substância cinzenta, onde se
situam os corpos celulares dos neurônios e parte dos seus prolongamentos e as
células da glia, e a substância branca, que contém somente os prolongamentos dos
neurônios e as células da glia. A presença da mielina, um material lipídico
esbranquiçado que envolve o axônio, é responsável pela coloração branca.
31
Figura 15: Neurônios bipolares
✓ Divisão anatômica:
o SNC ( encéfalo e medula espinal)
o SNP ( nervos e gânglios nervosos)
✓ Funções:
A- Responder a alterações do meio em que se encontra (Células excitáveis)
B- Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos
estímulos.
C- Organizar e coordenar, direta ou indiretamente, o funcionamento das
funções orgânicas.
• Neurônios:
✓ Constituição:
Corpo celular ou pericárdio
Dendritos
Axônios
Obs: A porção final do axônio é ramificada e termina na célula seguinte por
meio de botões terminais.
32
✓ Dimensão e forma:
Corpo celular:
• Grandes e vistos a olho nú ou pequenos com as células granulosas
do cerebelo
• Esférico, priforme ou anguloso
✓ Classificação:
• Quanto ao tamanho e forma de seus prolongamentos:
A- Neurônios multipolares
B- Neurônios bipolares
C- Neurônio pseudo-unipolar
- Dendritos :
- Axônios:
✓ Sinapses:
- Conceito: Local de contato de um axônio com os dendritos ou pericárdio
de outros neurônios = Transmissão do impulso nervoso.
- Tipo de sinapse:
• Axodendrítica: axônio + dendrito
• Axossomática: axônio + pericário
• Dendrodendrítica: Dendritos
• Axoaxônica: axônios
33
-Membrana Pré-sináptica = terminal axônico
34
Histologia do Sistema Cardiovascular
Ricardo Lima de Sousa e Lukénia Filipe
A estrutura dos vasos sanguíneos é variável, mas, em geral, eles são constituídos de
três camadas ou túnicas: a túnica íntima (a camada mais interna, formada de tecido
epitelial pavimentoso simples), a túnica média (formada essencialmente por
células musculares lisas, podendo ou não conter tecido elástico) e a túnica
adventícia (camada mais externa, constituída basicamente de colágeno e fibras
elásticas).
Os grandes vasos normalmente contém vasa vasorum (vaso dos vasos), que são
arteríolas, capilares ou vênulas encarregados de suprir de sangue as paredes dos
vasos de maior calibre. Nesses vasos, o sangue que se difunde a partir do lúmen
tem dificuldade de chegar às células das camadas mais afastadas, daí a importância
dos vasavasorum. Os vasa vasorum proveem a túnica adventícia e, em menor
escala, a porção externa da túnica média. Eles são mais freqüentes em veias do que
em artérias.
As grandes artérias elásticas incluem a aorta e seus ramos. Esses vasos apresentam
grande quantidade de elastina em sua túnica média, que lhes confere grande
complacência e elastância. Sua túnica íntima é maior que a de uma artéria
35
muscular, sendo limitada por uma lâmina elástica interna. A túnica adventícia é
relativamente pouco desenvolvida. São importantes para a estabilização do fluxo
sanguíneo.
3) Arteríolas
As veias de grande calibre tem a túnica adventícia mais espessa, em sua grande
maioria há válvulas, feitas a partir da túnica íntima (camada=túnica), são
feitas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas.
OBS: (O SLIDE E O LIVRO DO JUNQUEIRA ENTRAM EM CONTRADIÇÃO, O SLIDE FALA QUE SÃO AS
DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE, ENQUANTO O JUNQUEIRA FALA QUE É A DE GRANDE CALIBRE)
36
OBS:As artérias em relaçao as veias são mais grossas.
37
CORAÇÃO
Histologicamente o coração é dividido em 3 camadas: endocárdio miocárdio e
pericárdio ou Épicardio.
38
39
Orgaos Linfoides
Rayssa Silveira Okoro e Lukénia Filipe
1- LINFONODO
São estruturas localizadas no trajeto dos vasos linfáticos, cuja função é de filtrar a
linfa e de formar novos linfócitos, além de se constituírem em locais de reações
imunitárias contra antígenos.
✓ NÓDULOS LINFÁTICOS:
✓ HILO DO ÓRGÃO
✓ ESTROMA DO LINFONODO
40
Figura 1: Estrutura histológica do linfonodo
2- BAÇO:
É o maior órgão linfático, estando interposto na corrente sanguínea, com função de
filtrar o sangue; remover as hemácias não funcionantes; fabricar bilirrubina;
retirar ferro da Hb; armazenar sangue; ativar linfócitos.
✓ CÁPSULA :
✓ POLPA VERMELHA
Tecido muito mole com cor vermelha escura. Constituída por estruturas alongadas
(Cordões Esplênicos ou de Billroth) e entre eles observa-se Capilares sinusóides ou
Seios Esplênicos.
✓ POLPA BRANCA
Não existe no Baço uma nítida divisão entre regiões medular e cortical, pois os
nódulos não têm a tendência de se dispor na periferia do órgão (como ocorre no
linfonodo). O arcabouço de sustentação do órgão é constituído por uma malha
tridimensional de fibras reticulares e células reticulares.
41
Figura 2: Estrutura histológica do baço.
3 – TIMO
Cápsula de tecido conjuntivo delicada que envia septos para o interior do órgão
dividindo-o em LÓBULOS.
População menor de linfócitos muitos dos quais jovens com maior quantidade de
citoplasma.
42
Figura 3: Estrutura histológica do timo. Porção cortical e medular.
43