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O cone de luz que é projetado pelo condensador penetra a amostra e, em seguida, a lente
objetiva, que projeta uma imagem ampliada no plano focal da ocular, que novamente a
amplia. Por fim, essa imagem é capturada pelo observador.
Quando o objeto está focalizado com uma lente objetiva, o foco está muito próximo das
outras, garantindo a necessidade de pouco ajuste focal. Essa é uma característica das lentes
objetivas parafocais.
São os parafusos, que podem ser macrométricos ou micrométricos. Quando a imagem está
desfocada ou pouco nítida, deve-se recorrer primeiramente ao macrométrico, rodar num
sentido e ver se melhora, se melhorar, rodar até o melhor ponto, se piorar rodar no sentido
contrário. Depois usa-se o parafuso micrométrico do mesmo modo até a imagem estar bem
nítida.
A fixação pode ser feita por agentes físicos como calor, mas são mais usuais os agentes
químicos, que são fixadores aplicados a fim de se obter um preparado histológico permanente.
Podem ser utilizadas também as técnicas de imersão e perfusão e como as proteínas são as
principais moléculas estruturais da célula, devem agir sobre elas.
Evitar a autólise das células, impedir a proliferação bacteriana, endurecer as células para que
resistam às próximas etapas histológicas, aumentar a afinidade pelos corantes, tornando-as
mais facilmente coráveis.
Como a maioria dos tecidos é incolor, para que seja possível observá-los ao microscópio de luz,
é necessário que sejam empregados corantes.
14.1) Epitélio simples: possui apenas uma camada de células. Neste tecido a base de cada
célula é anexada a uma base da membrana basal, enquanto a extremidade apical está voltada
para superfície livre.
14.1.1) Epitélio simples pavimentoso: reveste a Cápsula de Bowman, localizada no rim, como
também reveste os vasos (endotélio).
14.1.2) Epitélio simples cúbico: este tipo de epitélio é encontrado na parede dos folículos da
tireoide, como também nos túbulos contorcidos do rim.
14.2.1) Epitélio pavimentoso estratificado: neste tecido existe uma camada superficial de
queratina, como é o caso da pele. No entanto reveste outras áreas, porém sem queratina,
como no caso do esôfago que é revestido por epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado.
14.2.2) Epitélio cúbico estratificado: possui células epiteliais com formato cúbico em diversas
camadas. É encontrado em glândulas como as sudoríparas e sebáceas.
14.2.3) Epitélio estratificado de transição: este tipo de epitélio caracteriza-se por ter as células
mais superficiais com formatos diversificados. É encontrado na bexiga e no ureter.
14.3) Epitélio pseudo-estratificado ciliado: as células presentes neste tipo de tecido parecem
dispor-se em camadas, dando a falsa impressão de se tratar de um tecido estratificado. No
entanto é constituído por somente uma camada de células que se prendem à membrana
basal, porém com tamanhos diferenciados. Este tipo de epitélio é encontrado na traqueia,
fossas nasais e brônquios, e as células possuem cílios bem desenvolvidos, que tem a função
de remoção de partículas estranhas oriundas do ar. Em indivíduos fumantes, por conta do
calor do cigarro, estes cílios perdem sua capacidade de funcionar corretamente.
Os leucócitos (ou glóbulos brancos) são produzidos na medula óssea e liberados no sangue
para realizarem a defesa contra organismos invasores. Estão inclusos neste grupo de células o
neutrófilo, eosinófilo, basófilo, monócitos, linfócitos e plasmócitos.
15.1) Os neutrófilos são células polimorfonucleares (seu núcleo tem vários lóbulos) ricas em
grânulos citoplasmáticos (por isso são chamadas de granulócitos) com a função de fagocitar
organismos invasores. Ao microscópio óptico possuem uma cor rosa-clarinho. Eles
representam a grande maioria dos leucócitos (70%) e sobrevivem somente 10 horas na
circulação e até 5 dias no tecido infectado, tempo suficiente para eliminar o agente invasor.
15.4) Os monócitos não são granulócitos (pelo contrário, são agranulócitos), e muito menos
polimorfonucleares, seu núcleo não tem nada de lobulação, ele possui uma forma oval ou de
um rim (reniforme). Eles são os famosos “pau-pra-toda-obra”, pois quando são necessários,
eles entram nos tecidos e se diferenciam em várias células de alto poder de fagocitose :
macrófago (no tecido conjuntivo e baço), células de Kupffer (no fígado), macrófago alveolar
(no pulmão), micróglia (no cérebro), osteoclastos (nos ossos), células de Langerhans (na pele),
células dendritícas (no linfonodo) e células mesangiais (no rim).
15.5) Os linfócitos são células com núcleo redondo que ocupa quase toda a célula,
responsáveis pela resposta imunológica mais efetiva. São divididos em linfócitos B (ou células
B) e linfócitos T (ou célula T). Os linfócitos T ainda são divididos em células T auxiliadoras (ou
helper) que atua como intermediador na imunidade; e células T citotóxicas, que destroem
diretamente células infectadas do nosso corpo. Todas as células T expressam um receptor,
chamado Receptor de Células T (TCR).
15.6) Os plasmócitos são células bem especializadas, responsáveis pela produção anticorpos
(ou gamaglobulinas), que se ligam a bactérias e toxinas e as neutralizam. Os linfócitos B se
diferenciam em plasmócitos para a produção de imunoglobulinas.