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Objectivo Geral.
Objectivos Especificos
Componentes mecânicos.
Componentes Ópticos
A Fixação e Desidratação.
Constituem a primeira etapa para obtenção de uma preparação definitiva. Consiste, por um
lado, num processo que mata as células rapidamente, impedindo o processo de destruição
das células, e por outro lado, endurece parcialmente os tecidos de modo a poderem suportar
as etapas seguintes.
Pode ser realizada por agentes físicos como o calor (método muito utilizado para fixação de
bactérias) ou o frio (fixação por congelação). Usualmente, emprega-se a fixação química
por meio de substâncias chamadas fixadoras.
Após a fixação, o material deverá ser incluso em parafina para que possa ser seleccionado,
mas como a parafina e a água não são miscíveis, vai ser necessário proceder à desidratação
do material através da remoção gradual da água dos tecidos, sendo esta substituída por
álcool.
Esfregaço: é uma técnica citológica útil para materiais biológicos como líquidos orgânicos
(ex.: sangue) e colónias de bactérias. Coloca-se uma gota do líquido, em estudo, sobre uma
lâmina, e com a ajuda de outra lâmina ou lamela espalha-se bem e deixa-se secar ao ar.
Depois de seco, o material biológico pode ser fixado e corado (preparação definitiva)
(JUNQUEIRA & JUNQUEIRA, 1983, p. 19).
Técnica de esfregaço
Técnica de esmagamento
Na sua maioria, as células fazem parte dos tecidos que precisam ser cortados para poderem
ser observáveis ao microscópio. Na técnica do corte podem ser utilizadas lâminas
adequadas ou então aparelhos especializados chamados micrótomos.
Célula Vegetal.
Parede Celular
A parede celular ocorre nas células vegetais. Pode ser delgada e frágil, como nas células
meristemáticas, ou muito espessada e rígida, como nas células esclerenquimáticas. A
parede celular está relacionada as funções de permeabilidade a água e a outras substâncias,
prevenção de ruptura da membrana plasmática, retenção de enzimas relacionadas a vários
processos metabólicos e actuação na defesa contra bactérias e fungos (Rodrigues, Amano,
& De Almeida, 2015, p. 13).
Fonte: https://www.todamateria.com.br/parede-celular/
Plastídios.
Para (Rodrigues, Amano, & De Almeida, 2015, p. 19)Os plastídios ou plastos são organelas
extremamente dinâmicas, capazes de se dividir, crescer e se diferenciar. Incluem várias
formas, cada qual com estrutura e metabolismo especializados. Apresentam um envoltório
constituído por duas membranas lipoproteicas, contendo uma matriz denominada estroma,
onde se situa o sistema de membranas denominado tilacoides, possuem seu próprio DNA e
podem apresentar ribossomas.
A partir de proplastídios, que são organelas sem cor e com poucas membranas internas,
surgem os demais plastos. No escuro, as plantas desenvolvem estioplastos, causando,
assim, um estiolamento nas partes áreas, que é um estágio na diferenciação do cloroplasto.
A luz é necessária para converter o precursor protoclorofila em clorofila e, assim, promover
a formação e empilhamento das membranas dos tilacóides. Os plastos são classificados de
acordo com o tipo e a presença ou ausência de pigmentos, dividindo-se em três grandes
grupos: cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
Os cloroplastos contêm pigmentos do grupo das clorofilas, importantes na fotossíntese,
além de pigmentos acessórios, como carotenoides.
Os leucoplastos são plastídios que não apresentam pigmentos, mas armazenam substâncias.
Eles podem ser classificados em:
Vacúolos
Os vacúolos são organelas volumosas das células maduras que, frequentemente, constituem
cerca de 90% do total do volume do protoplasma, deixando o resto do protoplasma
pressionado junto à parede (Rodrigues, Amano, & De Almeida, 2015). Sua estrutura é
simples: apenas uma membrana vacuolar, denominada tonoplasto, e o líquido interno,
chamado conteúdo vacuolar. Os vacúolos possuem diferentes funções e propriedades, de
acordo com o tipo de célula e estiloides. Os vacúolos possuem diferentes funções e
propriedades, de acordo com o tipo de célula. Participam ativamente no crescimento e no
desenvolvimento da planta, através de um gradiente de potencial osmótico responsável pela
pressão de turgor, essencial para o alongamento celular. Também participam da
manutenção do pH da célula, por meio da bomba H+ATPase. Os vacúolos são responsáveis
pela digestão de outros componentes celulares (autofagia). Podem ser compartimentos de
armazenamento de íons, proteínas e outros metabólitos. Também podem acumular
metabólitos secundários, como substâncias fenólicas, por exemplo. Em alguns casos,
podem acumular cristais de oxalato de cálcio, como drusas, ráfides e estiloides.
Substâncias Ergásticas.
São substâncias orgânicas ou inorgânicas resultantes do metabolismo celular que não fazem
parte da estrutura da célula. Dentre as várias substâncias ergásticas, segundo (Rodrigues,
Amano, & De Almeida, 2015, p. 23) destacamos:
a) Lipídios: são óleos e gorduras que ocorrem frequentemente nas sementes, esporos,
embriões e células meristemáticas. Podem se apresentar como corpos sólidos ou
como gotículas.
b) Taninos: é um grupo de substâncias derivadas do fenol que pode ocorrer em todos
os órgãos dos vegetais. Apresenta natureza amorfa, sendo comum nos vacúolos, no
citoplasma e na parede celular. Evita a decomposição do vegetal e a ação de
predadores, como insectos.
c) Cristais: são de natureza orgânica ou inorgânica. Os mais comuns nas plantas são
os de oxalato de cálcio, de carbonato de cálcio e de sílica.
d) Corpos de sílica: são depósitos de dióxido de sílica comuns em monocotiledôneas.
São específicos em famílias e gêneros. A sílica também pode estar depositada na
parede celular.
e) Corpos proteicos: ocorrem como material de reserva em sementes e frutos. Podem
se apresentar como corpos amorfos ou com formas distintas.
f) Mucilagem: são secreções que contêm carbohidratos e água e se acumulam no
vacúolo, sendo comum em plantas de ambientes xéricos
Conclusão
A célula vegetal apresenta características que a diferenciam da célula animal, como: parede
celular, vacúolos, plastídios e substâncias ergásticas. A parede celular primária apresenta,
na sua composição química, celulose, hemicelulose, substâncias pécticas e lipídicas e
proteínas. Na parede celular secundária, além desses constituintes, ainda ocorre a deposição
de lignina. A comunicação entre duas células se dá através da presença de plasmodesmos.
Nas células com parede primária, os plasmodesmos se localizam em depressões da parede,
denominadas campos primários de pontuação. Nas células com parede secundária, nesses
locais ocorrem as pontuações.
Bibliografia
1. https://www.todamateria.com.br/parede-celular/
2. JUNQUEIRA, C. U., & JUNQUEIRA, L. M. (1983). Técnicas básicas de citologia
e histologia. Sao Paulo: Santos.
3. MOREIRA, C. (1 de Dezembro de 2013). Revista de Ciência Elementar. (J. Feijó,
Ed.) Microscópio óptico, 1, p. 3.
4. Rodrigues, A. C., Amano, É., & De Almeida, S. L. (2015). Anatomia Vegetal.
Florianópolis: EaD/UFSC.