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Universidade Catolica de Mocambique

Instituto de Educação a Distância

Tema

֞ A Formação do Sistema Capitalista Mundial ˮ

Estudante‫ ׃‬Elias Agostinho

Codigo‫ ׃‬708214552

Turma‫׃‬D

Curso‫ ׃‬Historia

Disciplina‫ ׃‬Historia Economica

Ano de Frequencia‫ ׃‬1º

Docente‫ ׃‬Jorge Couto

Nampula, junho, 2022


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Tema

֞ A Formação do Sistema Capitalista Mundial ˮ

Estudante‫ ׃‬Elias Agostinho

Código‫ ׃‬708214552

Turma‫ ׃‬D

Curso‫ ׃‬História

Disciplina‫׃‬ História
Económica

Ano de Frequência‫ ׃‬1º

Docente‫ ׃‬Jorge Couto

Nampula, Junho, 2022

ii
Classificação
Categorias Padrões Pontuação Nota do Subtotal
Máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
Bibliografa 0.5

Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos 1.0
Conteúdo
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico (expressão 2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
textual)
Revisão bibliográfica
nacional ou
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referencia Rigor e coerência das
Bibliográficas citações/ referências 4.0
bibliográficas

iii
Folha para recomendações de melhorias: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 6
1.2. Objectivos‫ ׃‬......................................................................................................... 6
1.2.1. Objectivo Geral........................................................................................... 6
1.2.2. Objectivos Especificos ............................................................................... 6
2. Metodologia de Trabalho .......................................................................................... 7
3. Contextualização ....................................................................................................... 8
4. Relevância ................................................................................................................. 8
5. Capitalismo................................................................................................................ 9
5.1. Origem do capitalismo (os antecedentes da formação do capitalismo) ............. 9
5.2. Caracteristicas do capitalismo............................................................................ 9
5.3. Princípio do Capitalismo ................................................................................. 10
5.4. Capitalista. ....................................................................................................... 10
5.5. Pensamento do Adam Smith. ........................................................................... 11
5.6. Processo de Formação das Sociedades Capitalistas......................................... 11
5.7. O modelo da Economia Burguesa. .................................................................. 12
5.8. Critica ao Capitalismo ..................................................................................... 12
6.1. Processo da expansão da económica................................................................ 13
6.2. A Importância do processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo. . 13
6.3. Expansão marítima comercial, a exploração de novas terras, o
desenvolvimento do comércio (propulsionado pelas feiras livres ao redor dos burgos)
14
7. O surgimento de uma nova classe social (burguesia) e a transformação do cenário
feudal. ............................................................................................................................. 15
8. Capitalismo Industrial ou Revolução Industrial ...................................................... 15
8.1. O surgimento das grandes indústrias na Inglaterra. ......................................... 15
8.2. O desenvolvimento Industrial em Franca. ....................................................... 15
9. Revolução Industrial no século XVIII. ................................................................... 16
10. Segunda Revolução Industrial em meados do séc. XIX e início do XX ............. 16
11. O Capitalismo Brainly ......................................................................................... 17
Conclusão ....................................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 19

v
1. Introdução

O presente trabalho, é referente a formação do Sistema Capitalista Mundial, com


carácter avaliativo. O objectivo dar conceito do capitalismo sistema económico de
acumulação de lucro na propriedade privada, e tem sua origem na Europa no século xv,
caracteristicas do capitalismo obtencao de lucros e riquezas, principio do capitalismo
era pequenos artesaos e comerciantes que vendia texteis e com a queda do feudaliso
surge uma nova classe de burguesia, pensamento de Adam Smith o trabalho deveria ser
realizado em etapas, a contribuicao da classe Burgesa no surgimento do capitalismo
com acumulacao de riqueza, e surgimento da classe dos trabalhadores assalariados
contribuiu no desenvolvimento das actividades agricolas, o modelo da economia
burguesa,critica ao capitalismo criticaram o capitalismo por muitos filósofos o modo de
trabalho horas de permanência no serviço, processo de expansão, a importância do
processo de transição do feudalismo ao capitalismo, a expansão marítima comercial, a
exploração de novas terras, o surgimento da classe social a burguesia, o surgimento das
grandes industrias na Inglaterra, o desenvolvimento da Industria na Franca, Revolução
Industrial, no século xviii, segunda Revolução em meados do século xix e xx, e o
capitalismo Brainly sistema de obtenção de lucros na propriedade privada.

1.2. Objectivos‫׃‬
1.2.1. Objectivo Geral
 Analisar a Formacao do Sistema Capitalista Mundial.
1.2.2. Objectivos Especificos
 Conceitualizar o Capitalismo
 Caracterizar o capitalismo
 Relacionar o Capitalismo com o Feudalismo.

6
2. Metodologia de Trabalho

A metodologia usada para a realização deste trabalho, comporta a pesquisa


bibliográfica( a História Económica, artigos periódicos internet) que de acordo com Gil
(2008) é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados observados ou
contradições que as obras possam apresentar.

7
3. Contextualização

Contextualizando o tema‫ ׃‬A formação do sistema capitalista mundial, Segundo Adam


Smith, (1776), capitalismo é sistema que esta em vigor até hoje na maior parte do
mundo, nos meios de produção, distribuição, a oferta demanda. Max Wiber(1864-
1920), o objectivo do capitalismo é sempre em todo lugar, aumentar a riqueza
alcançada, aumentar o capital. Adam Smith (1776), o princípio do capitalismo obtenção
de lucro, o desejo dos indivíduos pela acumulação do máximo capital e recursos. Para
Adam Smith (1723-1790), no seu pensamento defendia que todo trabalho deveria ser
realizado por etapas afim de cada trabalhador fosse aperfeiçoando e melhorando ao
longo da produção. Bernardo (1987) , a burguesia como se sabe era uma classe
dominante, que tinha todo poder económico, terras, produção contribuíram para o
surgimento do capitalismo. Carvalho Leandro, Brasil Escola ˮ modelo da economia
burguesa֞ a burguesia baseava no comércio na produção de extensas terras.

4. Relevância

Para Paul Hawkins, diz que a relevância do capitalismo é a possibilidade de um novo


sistema industrial, alicerçado em uma mentalidade e uma escala de valores onde o meio
ambiente não é mais simples factor de produção, mas sim um involucro que contem,
abastece e sustenta o conjunto da economia. O progresso económico futuro tem
melhores condições de ocorrer nos sistemas de produção e distribuição democráticos
baseados no mercado, nos quais todas as seguintes formas de capital sejam plenamente
valorizadas ‫ ׃‬capital humano, capital industrial, capital financeira, e capital natural.

Segundo Adam Smith (1776), define capitalismo como sendo um sistema que em vigor
até hoje, na maior parte do mundo , nos meios de produção, distribuição , a oferta
demanda preços e os investimentos são grande parte ou até totalmente, dependendo da
nação ,responsabilidade da propriedade privada.

Para FRIEDMAN, (1962 1988: P 14), capitalismo é a organização da maior parte da


actividade económica por meio da empresa privada operando num mercado livre como
um sistema de liberdade económica e condição necessária à liberdade política.

Michael Merril (1995) afirma que capitalismo não é apenas um sistema baseado em
trocas de mercado, propriedade privada, trabalho assalariado e instrumentos financeiros,
e sim, uma economia de mercado governada por, ou no interesse dos capitalistas.

8
Scott (2009, pg,02) define capitalismo sistema de governança que transcende os limites
da analise económica convencional de tradição cl ssica neocl ssica , indo além
meramente dos mercados da economia pura para incluir as instituições e suas
interacções sócio politicas.

5. Capitalismo

É um conceito essencial para a compreensão da modernidade. Da mesma forma que sua


história pode servir para explicar as mudanças socioeconómicas mais importantes do
passado, debates sobre o capitalismo levam a discussões sobre os problemas mais
urgentes da actualidade, desde a globalização, mudança climática, a crescente
desigualdade social, perspectivas de progresso e seus custos humanos. Ao mesmo
tempo, como um conceito de síntese histórica capitalismo é insuperável, reunindo as
dimensões económica, social, cultural e políticas do passado (Cf., KOCKA, 2016: pg.,
VII).

Karl Marx (1818-1883), diz que capitalismo é sistema económico no qual há divisão
entre os que possuem o meio de produção e os que vendem sua mão –de –obra.

5.1.Origem do capitalismo (os antecedentes da formação do capitalismo)

É o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da idade Media.


Nesse período houve uma transformação no carácter auto-suficiente das propriedades
feudais na qual as terras começaram a ser arrendadas e a mão- de –obra começou a se
remunerada com um salário. Na desintegração do feudalismo, transformação dos
camponeses em trabalhadores assalariados , a retirada dos meios de produção dos
feudos, ferramentas e instrumentos agrícolas, a formação da burguesia e o
desenvolvimento do comercio originou o capitalismo

SOUSA, Rainer Gonçalves ( ˮorigem do capitalismo֞ Brasil Escola). Os antecedentes da


formamacao do capitalismo na idade media foram dominadas por instituicoes politicas
que retalharam os Estados em numeros governos locais, ora aristocraticos, ora
populares, ora Burgueses Introducao a Historia Economica(sd) origem do capitaliso e
antecedentes na formacao (p 81).

5.2.Caracteristicas do capitalismo

Para HOBSBAWM, Eric (1848-1875) diz que o capitalismo possuia 6 caracteristicas‫׃‬

9
 Obtencao de lucros e a acumulacao de riquezas‫ ׃‬principal objectivo obter
riquezas, lucro proveniente dos valores acumulados;
 Trabalhadores são assalariados. Os trabalhadores ( proletariados) tem o
direito por lei de receber uma remuneracao em troca da forca de trabalho. O
salário começou se tornar mais comum no período do capitalismo ( a partir
de meados do século XVIII);
 Predominancia da propriedade privada. O sistema capitalista, os sistemas
produtivos pertencem a uma pessoa ou a um grupo ,de maneira geral as
empresas estatais , em que tese são de administracao do estado;
 Estado intervem pouco no mercado (economia do mercado).É processo
realizado através da chamada oferta e da procura, onde os preços dos
produtos são determinados de acordo com a procura pelos consumidores e
quantidade deste em oferta
 Divisão entre classes sociais é a característica mais polémica do sistema
capitalista, a divisão do processo de trabalho colectivo, o lado que detém o
poder e o lucro e o lado de quem trabalha para a produção deste lucro;
 Crescimento da desigualdade social. A desigualdade entre as classes sociais
podem se tornar abissal, fazendo com que hajam grupos detentores de muita
riqueza, enquanto outros vivendo em extrema.
Iv. Objectivos do Capitalismo

Segundo Max Weber (1864- 1920) diz que o objectivo do capitalismo é sempre
aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. E esse processo de enriquecimento
constitui uma indicação segura de que esta ֞preddestinado.ˮ

5.3.Princípio do Capitalismo

O Capitalismo surgiu no século xv durante a passagem da idade Media para a idade


Moderna – a partir da decadência feudal e do nascimento de uma nova classe ‫ ׃‬a
burguesia.

À procura de caminhos para interpretar a especificidade do „modo de produção

5.4.Capitalista.

Karl Marx (1818-1883), na década de 1850, num conjunto de manuscritos que recebeu
o título de: Grundrisse. Elementos de crítica à economia política, inquiriu os „modos de

10
produzir‟ e de „existir‟ anteriores ao capitalismo, com vistas a demonstrar por meio das
relações de produção‟ e das „forças produtivas‟ a formação da desigualdade no interior
das sociedades, circunscritas nas „lutas de classe‟, e que ao longo do tempo foram
intensificadas de modo a alcançar seu pice no „modo de produção capitalista‟. Tais
lutas se impulsionavam ainda mais veementemente no sistema capitalista de produção,
em vista de o próprio trabalho ser também uma mercadoria, cujo „valor‟ era
estabelecido pelo mercado.

Da mesma forma, Max Weber (1864-1920) & Werner Sombart (1863-1941), no início
do século XX, preocuparam-se em demarcar as origens do Capitalismo Europeu, mas
com base na religião, quando almejaram definir sua especificidade. Nos anos de 1940.
Maurice Dobb (1900-1976), deu prosseguimento aos debates, com seus Estudos sobre o
desenvolvimento do Capitalismo, demarcando-o, a partir da circulação de mercadorias
entre Cidade e Campo, provenientes da „crise‟ estrutural do sistema feudal.

Dobb, ao criticar a clássica tese de Henry Pirenne (1862-1935), gerou uma discussão
bastante profícua, nas décadas de 1950 e 1960, principalmente, entre os historiadores
marxistas, dentre os quais vale destacar Paul Sweezy e Rodney Hilton, no que se referia
ao processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo.

5.5.Pensamento do Adam Smith.

Adam Smith (2017,pos 201 , a “Propriedade Intelectual” com a visão do sistema


económico (capitalista) de Adam Smith. Os produtos que utilizamos no nosso pequeno
almoço, almoço e jantar, o carro ou autocarro que nos leva ao trabalho para lá
prestarmos ou produzimos bens e serviços em troca de “papel-moeda”, para depois
irmos comprar outros bens e serviços que não produzimos e nem ofertamos, mas que
outras pessoas produzem, também em troca desse “papel-moeda”, é a chamada
Economia de Mercado, A estrutura social-económica de produzir algum bem ou serviço
em troca de um “papel-moeda” para obter outro bem ou serviço é uma estrutura de
Economia de Mercado. E é através dela que foi possível trazer riqueza,
desenvolvimento económico e indirectamente justiça social para a sociedade.

5.6. Processo de Formação das Sociedades Capitalistas.

As novas relações económicas, políticas e sociais inerentes à ordem do capital tiveram


como ponto de partida a acumulação primitiva do capital, tão bem delineada no qual‫׃‬

11
Marx (1984b, p. 261)

Explicita que “ precede à acumulação, uma acumulação que não é resultado do modo de
produção capitalista, mas sim seu ponto de partida”. Neste processo de acumulação primitiva
camponeses foram repelidos dos campos e apartados de forma violenta dos meios de
produção, terras comunais e os bens da Igreja foram privatizados, leis sanguinárias puniram
com fogo e sangue aqueles que não se ajustaram as relações postas pelo capital. Analisando
os caminhos percorridos pela elucidada acumulação o autor destaca os métodos da
acumulação primitiva são tudo, menos idílicos” ibidem, p.262 . Liberados dos campos, os
camponeses passaram a ser trabalhadores assalariados incorporados ao processo produtivo
capitalista no interior das manufacturas. O trabalho exercido nas manufacturas se baseia na
divisão do trabalho revolucionada pelo capital a partir das modificações que ele regeu para a
cooperação entre os trabalhadores.

Marx (1885a), a cooperação entre os trabalhadores para a produção de artefactos,


consiste na forma de trabalho em que muitos trabalham planejada mente lado a lado e
conjuntamente, no mesmo processo de produção ou em processos de produção
diferentes, mas conexos.

MARX, (1985a, p.259). Com o desenvolvimento da divisão do trabalho manufactureira,


a cooperação entre trabalhadores se processou de forma progressiva. ela se transforma
em divisão da produção de carruagens em diversas operações particulares, em que cada
operação cristaliza-se em função exclusiva do trabalhador, e a sua totalidade é
executada pela união desses trabalhadores parciais” MARX, 1985a, p. 267

5.7.O modelo da Economia Burguesa.

Segundo Karl Marx (1818-1883)& Friedrich Engels (1820-1895) diz que a burguesia
sua economia predominante por meio de comercio interno das cidades impulsionado
pelas feiras, comercio das Cruzadas, e expansão ultramarina dos xv e xvi, acumulação
do capital.

5.8. Critica ao Capitalismo

Se os indivíduos empenham parte de seu tempo gratuitamente ao capitalista, significa


que precisariam, na verdade, de trabalhar um período menor para garantir sua
reprodução. Sendo assim, Marx chama estas horas trabalhadas que não são pagas de
trabalho excedente. E eis o mecanismo central do capital, a criação de trabalho

12
excedente, dado que é daí, por sua vez, que o valor se valoriza, realizando então, o ciclo
da lógica capitalista.

Se o trabalhador precisa de somente meia jornada de trabalho para viver uma jornada
inteira, então só precisa trabalhar meia jornada para perpetuar sua existência como
trabalhador. A segunda metade da jornada de trabalho é trabalho forçado, trabalho
excedente. O grande papel histórico do capital é o de criar esse trabalho excedente,
trabalho supérfluo do ponto de vista do simples valor de uso, da mera subsistência, e seu
destino histórico está consumado tão logo, por um lado, as necessidades são
desenvolvidas a tal ponto que o próprio trabalho excedente acima do necessário é
necessidade universal derivada das próprias necessidades individuais;]
Consequentemente, capital e trabalho comportam-se aqui como dinheiro e mercadoria;
o primeiro é a forma universal da riqueza, a segunda é só a substância que visa o
consumo imediato. Só deixa de sê-lo quando o desenvolvimento dessas próprias forças
produtivas encontra um limite no próprio capital. (MARX, 2011, P 255).

Para JAPPE,2013, P,48-49),mas as o sistema como um todo perde com isso, porque as
tecnologias substituem o trabalho humano. O valor de cada mercadoria singular contém,
assim, partes sempre menores de trabalho humano – que é, contraditoriamente, a única
fonte de sobre valor e, portanto, de lucro.

O desenvolvimento da tecnologia diminui os lucros em sua totalidade. No entanto,


durante um século e meio, a expansão da produção de mercadorias em escala global
pôde compensar essa tendência à diminuição do valor de cada mercadoria particular.

6. Mercantilismo ou Capitalismo Comercial‫׃‬


6.1.Processo da expansão da económica

Segundo Robinson,( 1979), expansão económica e o crescimento de uma determinada


economia nacional ou global dentro desse ciclo completo. E durante o ápice que há a
maior geração de riqueza, volume de consumo e taxas de emprego e investimento , entre
outros elementos.

6.2. A Importância do processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo.

Este processo teve uma grande importância como afirma‫׃‬Nenhuma formação social
desaparece antes que se desenvolvam todas as forças produtivas que ela contém, e

13
jamais aparecem relações de produção novas e mais altas antes de amadurecerem no
seio da própria sociedade antiga as condições materiais para a sua existência (MARX.
Introdução à Contribuição para a Crítica da Economia Política).

O processo de substituição dos laços servis por trabalho assalariado não ocorreu,
entretanto, em todos os lugares onde predominavam as relações feudais. Na Europa
Oriental, afastada das rotas comerciais, as relações servis não declinaram, ao contrário,
se intensificaram. O senhor feudal ampliava a apropriação da produção do servo,
aumentando a sua reserva comerciável.

6.3.Expansão marítima comercial, a exploração de novas terras, o


desenvolvimento do comércio (propulsionado pelas feiras livres ao redor dos
burgos)

O processo de Expansão Marítima será caracterizado como um dos inúmeros processos


políticos, económicos, sociais e culturais que interagiram em múltiplos sentidos com a
transição das sociedades europeias e globais para o Mundo Moderno.

Para FRANKE, Pedro(2012) afirma que neste processo Portugal desempenhou um


papel pioneiro durante a Baixa idade Mediador ter condições ‫׃‬

Privilegiada posição geográfica

 Desenvolvimento das técnicas de navegação


 Presença de uma burguesia, forte e com disponibilidade de capitais para a
empresa marítima
 Paz interna e externa
 Centralização política em mãos do rei.

NUNES, Pedro(1502-1578), conquistaram novas terras, Ceuta pelos Portugueses, em


1415, conquista das Ilhas do Atlânticas 142- Madeira, Açores e Cabo Verde.

O desenvolvimento do comercio ( propulsionado pelas feiras ao redor do burgo). O


aumento da população e o surgimento de uma nova classe social(burguesia)
transformaram definitivamente esse cenário que as estes era feudal. Os interesses
económicos, sociais , a burguesia levou a decadência do sistema
feudal.(https‫ ׃‬brainly.com.br.)

14
7. O surgimento de uma nova classe social (burguesia) e a transformação do
cenário feudal.

A classe burguesia, nasce da classe servil, por meio do desenvolvimento de actividades


comerciais. Inicialmente, foram pequenos artesãos e vendedores de têxteis e
posteriormente, de maior porte que enriqueceram pôr meio do comercio marítimo e a
queda do feudalismo, originou o surgimento de uma classe social burgessa.

Segundo Karl Marx(sd), o termo passou a denotar a classe social que detém os meios de
produção de riqueza, e cujas preocupações são a preservação da propriedade e do capital
privados, a fim de garantir a sua supermaciamente do proletariado.

SOUSA, Rainer Gonçalves(Brasil Escola), defende que depois de auge do sistema


feudal, Europeia, a partir do século XI observou uma série de transformação que
marcaram a chamada Baixa Idade Media. A primeira muda dança esteve ligado com
aumento da produção agrícola, que graças ao incremento de novas técnicas, permitiu
uma maior circulação de mercadorias pela Europa.
8. Capitalismo Industrial ou Revolução Industrial
8.1.O surgimento das grandes indústrias na Inglaterra.
A invenção da máquina a vapor, o aperfeiçoamento de novas máquinas de fiar e tecer e
o surgimento das ferrovias constituíram inovações tecnológicas que expandiram a
actividade produtiva em nível mundial. Esta foi a Revolução Industrial, surgida na
Inglaterra entre 1750 e 1830, que consolidou o capitalismo industrial e impulsionou a
economia inglesa, tornando-a a maior potência económica antes do final do século XIX
Souza,( 1999, Cap. 2).
8.2.O desenvolvimento Industrial em Franca.

Singer, (1993, p. 137). As suas tarefas limitavam-se a de alugar prédios, comprar


matérias-primas, supervisionar a produção e os trabalhadores e a vender os produtos
acabados no mercado. As corporações de ofício eram associações de pessoas que
exerciam uma mesma profissão. Os artesãos se dividiam em mestres, companheiros e
aprendizes. Os artesãos mantinham no interior da corporação os segredos de seu ofício.
Elas foram suprimidas em 1791 pela Revolução Francesa, por entravarem o
desenvolvimento económico. O capitalismo aperfeiçoou-se logo que os empreendedores
passaram a utilizar ferramentas e máquinas cada vez mais eficientes, o que elevou a
produtividade do trabalho e a taxa de lucro. Com o tempo, novos capitais ficaram

15
disponíveis. Com a redução da taxa de juro dos empréstimos, cresceram os
investimentos na indústria e nos transportes, o que desenvolveu a actividade
manufactureira.

9. Revolução Industrial no século XVIII.

Revolução Industrial, surgida na Inglaterra entre 1750 e 1830, que consolidou o


capitalismo industrial e impulsionou a economia inglesa, tornando-a a maior potência
económica antes do final do século XIX.

Souza,( 1999, Cap. 2). O capitalismo industrial caracteriza-se pelo emprego intensivo
de máquinas e equipamentos, bem como pela adoçam crescente de inovações
tecnológicas poupadoras de mão-de-obra. Com as inovações, surgem novos produtos e
novos processos de produção, mais baratos e mais eficientes. A Revolução Industrial
inglesa foi precedida por uma verdadeira revolução na agricultura e pela revolução nos
transportes. A revolução agrícola caracterizou-se pela introdução da lei do cerceamento
das terras, pelas práticas de drenagem de solos alagados e de irrigação em solos secos,
pelo uso de fertilizantes e o cultivo de pastagens e forragens para alimentar o gado no
inverno. A revolução dos transportes foi a construção de canais navegáveis no interior
da Inglaterra, a introdução da navegação a vapor e a construção das ferrovias. Com isso,
reduziram-se os custos dos transportes, aumentando o alcance espacial dos bens, ou
seja, os produtos passaram a ser vendidos nos mais distantes territórios.

10. Segunda Revolução Industrial em meados do séc. XIX e início do XX

Para Pereira (2010), diz que segunda Revolução Industrial não são apenas as invenções
e projectos de máquinas que podem explicar a revolução industrial. A segunda
revolução industrial começou por volta da segunda metade do século XIX,
aproximadamente entre os anos de 1850 a 1870 e teve seu fim durante a segunda guerra
mundial por volta do ano de (1939 a 1945). Países como: Itália, Alemanha, França,
Japão, Estados Unidos e Rússia foram industrializados, neste feito o processo como um
todo foi tão rápido e eficaz que causou esta segunda etapa da revolução industrial.
Foram nas revoluções industriais onde ocorreram as substituições da energia animal e
humana energia inanimada, essa por sua vez com uma eficiência muito superior à
anterior.

16
11. O Capitalismo Brainly

Segundo Karl Polany (1929). Diz que sistema económico que visa ao lucro e à
acumulação de riquezas, é baseado propriedade privada dos meios de produção.

Segundo Émile Durkhein(1912), diz que capitalismo brainly é o caminho mais


adequado para o crescimento social.

17
Conclusão

Após uma analise profunda do tema em alusão, concluiu- se que ‫׃‬O Capitalismo é um
sistema económico que predominou na Europa com propriedade privada. Com o
renascimento do comércio, nos primeiros séculos da baixa idade Media, e suas
características do capitalismo obtenção de lucro e aumento da riqueza proveniente dos
valores acumulados. O objectivo do capitalismo era sempre em todo lugar, aumentar o
capital alcançado, o principio do capitalismo foi de acumulação do capital onde os
burgos eram pequenos comerciantes, artesãos vendiam têxteis em pequeno porte , com
acumulação do capital e a queda do feudalismo surge a burgueses com poder
económico. No processo de formação da sociedade capitalista é a era de trabalhadores
assalariados e divisão de trabalho, a burguesia deu um contributo na formação do
capitalismo conforme o diz com a queda de feudalismo os burgos tomaram as posições
como eles tinham um poder económico. Existiram filósofos que criticaram o regime
capitalista devido o seu modo de trabalho, muitas horas de permanência no trabalho,
salários que não recompensava com o trabalho executado pelos trabalhadores, com
revolução industrial, do século xviii na Inglaterra trouxe inovações no campo da
produção, com invenção das máquinas a vapor, construção de estradas, e linhas férreas
trouxe um ganho no campo da economia industrial no escoamento de produtos, muitos
serviços que feitas manualmente passou a ser praticadas com as máquinas. Após este
processo a burguesia acumulou riquezas sempre teve outras ambições de exploração
novas terras e expandir o comércio surge expansão marítima para conquistar novas
terras.

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Referências Bibliográficas

1. Pena, Rodolfo F. Alves. "Fases do capitalismo"; Brasil Escola.


2. Hobsbawm, Eric. (2014). A era do capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
3. Colares, Gisella. (2005). Mudança de paradigma na ciência económica: uma
percepção.
4. Dobb, Maurice. (1973). Teorias do valor e da distribuição desde Adam Smith.
Lisboa: Ed. Presença.
5. Engels, Friedrich; Marx, Karl. (1998). Manifesto do Partido Comunista. São
Paulo: Boi tempo.
6. Hobsbawm, E. J. A. (1982). Contribuição de Karl Marx para a historiografia.
In: BLACKBURN, Robin. Ideologia na ciência social. Rio de Janeiro: Ed. Paz e
Terra.
7. Lange, Oskar. (1972). A economia marxista e a moderna teoria económica. In
HOROWITZ,
8. David (Org.). A economia moderna e o marxismo. Rio de Janeiro: Zahar
Editores.
9. Marx, Karl. (2001). Manuscritos económicos e filosóficos. São Paulo: Martin
Claret.
10. Lange, Oskar. (1989). Contribuição para a crítica da economia política. São
Paulo:
11. Mandacaru. Ricardo, David. (1986). Princípios de economia e tributação. São
Paulo:
12. Nova Cultural, 1996. (Colecção Os Economistas).
13. Smith, Adam. (1996). A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996
(Colecção Os Pensadores). Histórica. Lisboa: Ed. Presença.

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