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Introdução.

No presente trabalho vamos abordar assunto com o tema ‘Estudos Práticos I’.
Os Estudos Práticos I compõem as seguintes modalidades desportivas colectivas:
Andebol, Basquetebol, Voleibol e Futebol e definida como área do desporto que integra
as deferentes modalidades desportiva e o comportamento humano em função do meio e
os processos que interligam os indivíduos em núcleos, associações, Federação, grupos e
instituições.

Objectivos.

Objectivo Geral.

 Conhecer os Estudos Práticos I no Desporto nas diferentes modalidades quem


nela integra.

Objectivos Específicos.

 Definir os Estudos Práticos I;


 Descrever as diversas áreas de actuação da Estudos Práticos I;
 Distinguir os principais conceitos relacionados ao Estudos Práticos I.
Metodologia.

Para concretização deste trabalho, foi usada uma Pesquisa Bibliográfica que
consiste desenvolver o trabalho a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos.
Estudos Práticos I.

São definidos como conjuntos de diversas modalidades Desportiva que visam


compreender a sua acção e actuação com relações as pessoas que intervém na sociedade
aonde estão inseridas sem deixar de lado a comunidade e respeitando as raças e etnias.

Estudos Práticos I, visa compreender as diversas modalidades desporto e a sua


funcionalidade a nível contemporâneo.

O objecto de estudo.

Estudo Práticos I dedica-se ao estudo das Modalidades desportivas colectivas


(Andebol, Basquetebol, Voleibol e Futebol), deste o Historial até o tempo
contemporâneo.

O objecto de estudo de Estudos Práticos I engloba a análise dos diferentes


fenómenos, e interacção a nível dos desportos colectivos, os valores, as instituições, as
normas, as leis). Para se efectivar as acções desportivas deve se conhecer os princípios
que regula acção desportiva em qualquer parte do mundo.

Princípios pedagógicos no ensino de desportos.

O desporto, neste primórdio de século, é um dos fenómenos sociais mais


presentes na vida do ser humano; nem mesmo os mais optimistas desportistas
imaginavam tamanha ascensão do desporto no mundo. E actualmente o desporto é
caracterizado por especialização precoce.

Com isso, o desporto tornou-se objecto de estudo nas mais variadas áreas do
conhecimento, com objectivo de estudar as suas possibilidades em várias pesquisas. E o
rendimento desportivo tem metas fixas para o rendimento máximo, recebendo cargas de
treinamento no limite de suas possibilidades, aspirando ser o melhor do mundo; a saúde
pesa como a espada de Dâmocles devido ao trabalho intenso do treinamento (DE La
Rosa, 2004).

Princípios desportivos.

Esta abordagem de ensino dos desportos tem sido considera as semelhanças


entre as várias modalidades, definindo seis princípios operacionais comuns, divididos
em dois grandes grupos, um para o ataque e outro para a defesa. Segundo Bayer,
classifica os princípios em:

i. O Princípio da Individualidade Biológica:

É o fenómeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o


que faz que com que não existam pessoas iguais entre si.” (TUBINO, 1984, p. 100).
Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste
sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceria as
características e necessidades do indivíduo.

ii. O Princípio da Adaptação:

Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais


em quase todos os sistemas. Sob “adaptações biológicas no desporto”, entendem-se as
alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em decorrência das
actividades psicofísicas e desportivas (WEINECK, 1991).

iii. O Princípio da Sobrecarga

Este principio visa imediatamente após a aplicação de uma carga de trabalho, há


uma recuperação do organismo, visando restabelecer a hemóstase” (DANTAS, 1995).

iv. O Princípio da Continuidade:

Este princípio está intimamente ligado ao da adaptação, pois a continuidade ao longo


do tempo é primordial para o organismo, progressivamente, se adaptar. A condição
atlética só pode ser conseguida após alguns anos seguidos de treinamento e, existe uma
influência bastante significativa das preparações anteriores em qualquer esquema de
treinamento em andamento.
v. O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade:

Está intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das cargas de


trabalho é um dos factores que melhora a performance. Este aumento ocorrerá por conta
do volume e devido à intensidade.

Pode-se afirmar que os êxitos de atletas de alto rendimento, independente da


especialização desportiva, estão referenciados a uma grande quantidade (volume) e uma
alta qualificação (intensidade) no trabalho, sendo que, estas duas variáveis (volume e
intensidade) deverão sempre estar adequadas as fases de treinamento, seguindo uma
orientação de interdependência entre si.

vi. Princípio da Especificidade:

A partir do conceito de treinamento total, quando todo o trabalho de preparação


passou a ser feito de forma sistémica, integrada e voltada para objectivos claramente
enunciados, a orientação do treinamento por meio de métodos de trabalho veio,
paulatinamente, perdendo a razão de ser.

vii. O Princípio da Variabilidade (Generalidade):

Fundamenta-se na ideia do treinamento total, ou seja, no desenvolvimento


global, o mais completo possível, do indivíduo. Para isso deve-se utilizar das mais
variadas formas de treinamento.

Regras de arbitragem do jogo de andebol.

I. Início do jogo:

O jogo inicia-se com ambas as equipas no seu meio campo, tendo a equipa
que possui a bola fazer um lançamento de saída (passe) através de um jogador no
centro da linha de meio campo.

 Quando há golo, a equipa que sofreu reinicia o jogo da mesma forma, não sendo
necessário a equipa adversária estar no seu meio campo.
 Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça no local onde a falta foi
cometida.
II. Bola fora:
1. Se saiu pela linha de fundo a bola é colocada em jogo pelo guarda- redes
(dentro da sua área).
2. Se saiu pela linha lateral, é colocada em jogo no local onde saiu, tendo de se
colocar um dos pés sobre a linha lateral e o outro no exterior do campo.
Regras de manipulação da bola: Pode-se lançar, bater, empurrar, parar
agarrar a bola com todo o corpo à excepção das pernas e pés. Pode-se dar
apenas três passos (quatro apoios) com a bola nas mãos. Se se interromper o
drible não se pode voltar a driblar. O Guarda Redes pode utilizar qualquer
parte do corpo para defender, desde que esteja dentro da sua área de baliza.

Figura 1. Passos de drible

Fonte: (DANTAS, 1995).

III. Violação da área de baliza

Não se pode pisar dentro da área de baliza, pode-se entrar lá dentro apenas se
for pelo ar, aquando por exemplo dum remate.

IV. Lançamento Livre.

Sempre que alguma equipa faz uma falta é marcado um lançamento livre: Se
essa falta ocorrer no espaço de jogo, o Lançamento livre no mesmo local e se a falta
ocorrer entre os 6m e os 9m lançamento livre de 9 m.

V. Se for uma falta grave

Lançamento livre de 7 m.

VI. Marcação do livre de 9 m :


Caso as faltas sejam cometidas entre as linhas dos 6 e 9 metros. O jogador
que vai marcar a falta coloca-se na linha de 9 m, estando o resto da equipa fora do
campo, com os adversários no mínimo a 3 m.

 Quando um jogador barra o caminho ao adversário com os braços, pernas ou


mãos.
 Quando um jogador arranca a bola ao adversário ou o agarra.
VII. Marcação do livre de 7 metros:

O jogador que vai executar o livre coloca-se na marca de 7 metros, sem pisar
a linha ou mexer o pé de apoio, esperando pelo apito do árbitro. Todos os jogadores
têm de estar atrás da linha de 9 metros. O executante tem 3 segundos para a sua
realização.

 Caso o guarda – redes entre na sua área com a bola nas mãos.
 Quando um jogador entra intencionalmente dentro da sua área de baliza
prejudicando as acções da equipa contrária.
 Quando um jogador passa a bola ao guarda – redes quando este está na sua área.
 Quando um jogador empurra, agarra, ou rateira um atacante que se encontra
isolado ou em boa posição para obter golo.
VIII. Gestos Oficiais dos Árbitros:
É também necessário (principalmente para os alunos com atestado) o
conhecimento de alguns gestos do árbitro de Andebol. De seguida serão
identificados alguns gestos:
Figura 2. Gestos oficiais dos árbitros

Fonte: (DANTAS, 1995).

Sinais dos árbitros:


a)- passos;
b)- falta de drible;
c)- violação da área de baliza;
d)- agarrar na cintura;
e)- falta no braço;
f)- falta do atacante;
g)-lançamento livre;
h)- não respeita a distância de 3 m.

Áreas dos Estudos Práticos I que actuam no Desporto.

Os Estudos Práticos I compõem as seguintes modalidades desportivas colectivas:


Andebol, Basquetebol, Voleibol e Futebol e definida como área do desporto que integra
as deferentes modalidades desportiva e o comportamento humano em função do meio e
os processos que interligam os indivíduos em núcleos, associações, Federação, grupos e
instituições.

Importância dos Estudos Práticos I.

Os estudos práticos são importantes em todos os seguimentos, pois ela promove


o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o espírito de
equipa e a prática do desporto. Os alunos participam das mais variadas experiências
corporais para as quais são desafiados.

Importância do trabalho do desenvolvimento dos Estudos Práticos I.

O desporto tornou-se objecto de estudo nas mais variadas áreas do


conhecimento, com objectivo de estudar as suas possibilidades em várias pesquisas. E o
rendimento desportivo tem metas fixas para o rendimento máximo, recebendo cargas de
treinamento no limite de suas possibilidades, aspirando ser o melhor do mundo; a saúde
pesa como a espada de Dâmocles devido ao trabalho intenso do treinamento

Princípios didácticos de Andebol.

  São movimentos fundamentais do handebol que são executados segundo um


determinado gesto técnico que é a forma "correta" de execução de um movimento
específico, descrito bio mecanicamente. Por exemplo: O gesto técnico do passe de
ombro no handebol - é a execução desse tipo de passe com o menor desperdício de
energia, com a maior rapidez e velocidade, portanto com maior eficácia.

  A seguir descreveremos os diversos fundamentos do handebol.

 Empunhadura: é a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos. A


mesma deve ser segurada com as falanges distam dos cinco dedos abertos e com
a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava.

Observações: os dedos devem abarcar a maior superfície possível da bola, os dedos


devem exercer uma certa força (pressão) na bola para que ela esteja bem segura.
Sendo que a pressão exercida pelos dedos polegar e mínimo é muito importante para
o êxito da empunhadura.
 Recepção: Deve ser feita sempre com as duas mãos paralelas e ligeiramente
côncavas voltadas para frente. Recentemente os atletas utilizam-se comummente
também da recepção com uma das mãos. Então, apesar da literatura específica
sobre o método parcial haver considerado esse uso habitual recente como um
erro, a prática actual e sua eficiência em diversas situações têm nos dado os
elementos necessários para indicarmos o ensino e treinamento da recepção com
uma das mãos como um elemento necessário para o jogo de handebol. A
recepção pode ser classificada em: alta, média e baixa dependendo da altura que
a bola seja recepcionada.
 Passes: São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta
forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas. Os
tipos de passes podem ser classificados da seguinte maneira:

 Passes acima do ombro: podem ser realizados em função da trajetória da


bola para frente ou oblíquo, sendo que ambos podem ser: retificado ou
bombeado.

 Passes em pronação: lateral e para trás.

 Passes por de trás da cabeça: lateral e diagonal.

 Passes por de trás do corpo: lateral e diagonal.

 Passe para trás: na altura da cabeça com extensão do pulso.

 Passe quicado: quando a bola toca o solo uma vez antes de ser recepcionado
pelo companheiro, nesse tipo de passe a bola é atirada ao solo em trajectória
diagonal.

Para Greco & Ribas (1998) apresentam o passe em trajectória parabólica.

[…]  Nem todos os passes acima descritos foram apresentados pela


literatura específica do método parcial do ensino do handebol. A literatura
apresentava até meados de 1990 apenas os seguintes tipos de passes no
handebol: acima do ombro, por trás da cabeça - sem as classificações em
função de trajectórias, por trás do corpo - também sem as classificações em
função de trajectórias e os passes quinado. A respeito do passe de ombro, a
literatura não incluía os passes rectificados e bombeado como uma variação do
passe de ombro.
 Arremesso: É um fundamento realizado sempre em direcção ao golo. A maioria
dos arremessos pode ser denominada "de ombro" e seguem basicamente a
mesma descrição de movimento a seguir - a bola deve ser empunhada, palma da
mão voltada para frente, cotovelo ligeiramente acima da linha do ombro, a bola
deve ser levada na linha posterior a da cabeça e no momento do arremesso ser
empurrada para frente com um movimento de rotação do úmero.

    Os arremessos podem ser classificados em função da forma de execução:

 Com apoio - significa que um dos pés do arremessador ou ambos esteja (m) em
contacto com o solo.

 Em suspensão - significa que no momento do arremesso não há apoio de


nenhum tipo do arremessador com o solo.

 Com queda - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o
mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá dentro da área
adversária e de frente - arremesso bastante comum entre os pivôs e
eventualmente entre as pontas.

 Com rolamento - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o
mesmo realiza um rolamento, na maioria das vezes um rolamento de ombro.
Este tipo de arremesso é mais comum entre os pontas 4 e eventualmente por
pivôs.

 Drible: É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos
estando o jogador parado ou em movimento.
 Ritmo Trifásico: (conhecido entre os atletas como "3 passadas") é considerado
pela literatura específica do método parcial como um fundamento onde o
jogador dá três passos à frente e em direcção a meta adversária com a posse da
bola.
 Duplo Ritmo Trifásico: (conhecido entre os atletas como "dupla passada") é
considerado pela literatura específica do método parcial como um fundamento
onde o jogador dá "sete" passos com a posse da bola, sendo obrigatoriamente
realizados à frente, da seguinte forma: os três primeiros passos são dados com a
posse da bola imediatamente após ter recebido a mesma, e simultaneamente na
execução do quarto passo o jogador terá que quitar a bola no solo uma vez,
tornar a empunhá-la e dar mais três passos com a bola dominada. Ao final do
sétimo passo ele terá obrigatoriamente que passar ou arremessar a bola. A
literatura indica que o primeiro passo deverá ser executado com a perna
contrária ao braço que realizará o arremesso.

Como se Faz passes, dribles, ataques, defesas e finta no Andebol.

 Passes.

O Passe é um das principais Técnicas do Handebol, o passe é o atam de


lançar a bola entre os jogadores de uma mesma equipe.

 Passe acima do ombro: conhecido como Passe de Ombro, é o passe mais


utilizado num jogo de Handebol, pode ser feito em trajectória recta ou
parabólica.

 Passe em pronação: O Passe em Pronação no Handebol feito segurando a


bola com a palma da mão apontada para baixo e realizando um giro do
punho para fora. Pode ser feito com direcção lateral ou para trás.

 Passe por de trás da cabeça: O passe por trás da cabeça no Handebol é


executado exactamente como diz o nome, lançando a bola “por trás da
cabeça”, pode ser feito em direcção lateral ou diagonal.

 Passe por de trás do corpo: O passe por trás do corpo é feito lançando a
bola por trás do corpo, pode ser feito em direcção lateral ou diagonal.

 Passe para trás: É o passe feito na altura da cabeça com extensão do punho
jogando a bola para trás.

 Passe quicado: É quando a bola toca o solo da quadra uma vez antes de ser
recepcionado pelo companheiro de equipa. Esse tipo de passe é utilizado para
desviar a bola de um marcado adversário.

 Dribles.

É o ato de conduzir a bola, quando se deseja locomover-se em posse dela de um


ponto a outro dentro da quadra de jogo (VIEIRA e FREITAS, 2007).
No handebol existem dois tipos de dribles: o drible alto, utilizado para
deslocamentos em grande velocidade, sendo fundamental para um bom contra-ataque; e
o drible baixo, utilizado basicamente para a protecção de bola.

No trabalho de desenvolvimento do drible, dois problemas devem ser


considerados no memento de elaborar e executar uma actividade: melhorar a técnica, ao
mesmo tempo em que se deve dotar este fundamento de uma função táctica dentro do
contexto do jogo.

É importante, também, conscientizar o praticante de que o drible somente deve


ser utilizado quando realmente for necessário, pois, o drible no handebol não é a
primeira opção de progressão (ao contrário do basquetebol que tem nesse fundamento a
primeira), e sim, constitui-se da terceira, sendo a segunda: o passe (VIEIRA e
FREITAS, 2007). 

    Os principais erros observados na execução do drible, e que devem ser


corrigidos são: driblar olhando para a bola, driblar sem progredir, driblar sem uma
função táctica e driblar sem proteger a bola.

    A respeito do Arremesso, ele é um fundamento técnico que possibilita ao


jogador fazer o golo na equipe adversária. Basicamente, existem três tipos de
arremessos no handebol. São eles: arremesso básico; com salto; e arremesso com queda
(VIEIRA e FREITAS, 2007). 

 Algumas recomendações importantes devem ser dadas aos aprendizes, citam-se:


que o arremesso deva, preferencialmente, ser realizado após uma condução de bola com
as duas mãos, somente levando a mesma para a mão que vai arremessar durante a
construção do arremesso.

 Ataques.

O sistema ofensivo inicia quando o adversário perde a posse de bola (NAGY-


KUNSAGI, 1993). Os sistemas ofensivos são formas de organização da equipe durante
o ataque em posições específicas para obter melhor rendimento.

 Contra-ataque: é a primeira fase do sistema defensivo, um recurso que pode ser


utilizado, inicia-se quando a equipe conquista a posse de bola. Essa fase é a
acção de passar rapidamente da defesa para o ataque tendo como finalidade o
ataque rápido, com a utilização do mínimo de passes que terminam com
arremesso de golo.(CZERWINSKI, 1993).
 Ataque circular: há uma troca constante de posicionamento entre os jogadores,
com o intuito de dificultar a marcação adversária.
 Ataque posicional: cada jogador tem uma posição específica na acção de
ataque.
 Defesas.

 Dentre esses, citam-se uma variedade de estratégias defensivas que enfatizam a


redução da diferença no placar ou romper com sistemas ofensivos; sendo as tácticas
defensivas os principais factores do estilo de jogo de uma equipe.

    No processo de formulação dessas estratégias existem os processos de organização


dos jogadores na defesa, onde os espaços que devem ser ocupados em quadra estão
divididos em função de algumas linhas e zonas defensivas.

    As linhas defensivas referem-se à divisão da quadra em sua profundidade, tomando


como base as áreas dos 9 metros e dos 6 metros, configurado a primeira e a segunda
linha defensiva, respectivamente.

    Em relação às zonas defensivas, elas também constituem divisões da quadra, mas, em
sua largura, a partir do referencial das linhas laterais, configurando quatro posições
básicas.

    Na posição 1, encontram-se os defensores direito e esquerdo 1, formada pelos


jogadores que se posicionam os mais próximos da intersecção das linhas laterais com a
linha de fundo.

    O defensor 2, direito e esquerdo, que são direccionados a marcação dos armadores
direito e esquerdo, respectivamente, tendo que, via de regra avançarem para actuar até a
segunda linha defensiva.

    O defensor 3, direito e esquerdo são direccionados a região mais central da defesa,
também denominada de base, onde devem marcar o armador central e o pivô.

    E, por fim, o goleiro, que constitui o estágio final de um sistema defensivo, devendo
compreender numa função não só de guardar a meta, mas também de jogar em conjunto
com a defesa, auxiliando no posicionamento defensivo da equipe e executando passes
para a viabilização dos contra-ataques.

    O ato de defender envolve alguns princípios fundamentais:

 Marcar antecipando-se aos gestos técnicos dos adversários;


 Cumprir com sua missão específica na marcação;
 Ajudar na marcação de outros jogadores e deslocar-se em função da
movimentação dos adversários e da bola, sendo que a defesa inicia-se tão logo a
equipe ofensora pedir a posse de bola, o que resulta na transição defensiva,
através da retomada da quadra defensiva, logo após o final de um ataque
(SIMÕES, 2002).

   

    É nesse mesmo sentido que existem dois tipos básicos de defesa. Um que se
baseia na marcação por zona, onde o jogador responsabiliza-se por uma determinada
área (zona) da quadra, sendo a mais usual no Handebol, e acontece no entorno das áreas
dos seis e/ou dos nove metros; e outro que se fundamenta na marcação - específica - de
um determinado jogador, denominada de marcação individual.

Assim, citam-se uma variedade de possibilidades de marcações em zona, e


exemplo da 6x0, sendo a mais utilizada, tendo por objectivo diminuir os espaços de
infiltrações e dificultar as movimentações do pivô e reduzir as possibilidades de
arremessos das pontas (SIMÕES, 2002). No entanto, e vulnerável aos arremessos da
segunda linha defensiva.

 Finta

A Finta no Handebol é executada quando um jogador com a posse da bola,


ameaça realizar um movimento em determinada direcção para enganar e desequilibrar a
marcação do adversário e realizar o movimento em outra direcção.

 Características Técnicas da Finta no Handebol

 Deslocamento (mudar de um ponto para o outro da quadra)

 Mudança de direcção (se deslocar em direcções diferentes)


 Troca de Ritmo (do lento para o rápido e do rápido para o lento)

 Característica para uma boa Finta:

 Ter uma boa velocidade de reacção;

 Ter uma bola velocidade de deslocamento;

 Ter um bom equilíbrio;

 Ser ágil nas mudanças de direcção.

Interdisciplinaridade do Basquetebol.

Basquetebol nas aulas de Educação Física.

Paes, Montagner e Rodrigues (2009) falam sobre uma perspectiva inovadora da


pedagogia do esporte: uma ênfase no olhar socioeducativo. Segundo os autores:

Na perspectiva socioeducativa caberá lidar com valores, princípios e modos de


comportamento, centrando sua atenção em compreender e possibilitar a medida
em que o esporte, num mundo marcado pela indiferença, pelo egoísmo, pelas
relações superficiais e pelo individualismo, poderá influenciar na
transformação desse contexto e contribuir para a vida do aluno/jogador
enquanto indivíduo mais crítico, ético, cooperativo, autónomo, tolerante,
consciente de seus direitos e responsável por seus deveres como cidadão
(PAES, MONTAGNER E RODRIGUES, 2009, p. 3).

Fases que compõem o ataque no Basquetebol.

Em relação aos sistemas ofensivos, estes são delimitados na tentativa de se


maximizar o objectivo principal do jogo: fazer cestas no adversário, atacando a cesta
(meta) com máxima eficácia possível.

  Assim, as tácticas ofensivas também evoluíram através de métodos que visam


romper as defesas montadas, e, portanto, tratam de séries planejadas de deslocamentos e
passes que objectivam aliciar jogadores adversários para fora de suas posições
favoráveis de marcação, visando abrir espaço aos atacantes e colocar um jogador em
condições de finalização.
Para tanto, na perspectiva do ataque é possível à realização de três situações
distintas:

 A manutenção da posse de bola pelo maior tempo possível (dentro do que a


regra permite);
 O desequilíbrio da defesa adversária;
 A finalização.
 Contra-ataque.

Aquela derivada da recuperação imediata da posse de bola através de um rebote


defensivo, de um roubo de bola, do erro do adversário.

No Basquetebol, o contra-ataque é um termo associado a um sentido de uma -


resposta imediata - contra o ataque do adversário, com outro ataque, de forma
inesperada, sem possibilidades de uma organização defensiva prévia (REIS, 2005).

 Ataque sustentado.

Aquela derivada do fato que nem todas as formas de contra-ataque resultam em


pontos, e, sendo assim, surge a possibilidade da etapa ofensiva propriamente dita.

Nesse sentido, torna imprescindível compreender que o ataque não pode ser uma
simples disputa relegada ao acaso, à sorte, e, sim, deve configurar-se como uma
possibilidade estruturada para se finalizar. Portanto, o ataque é algo que deve ser
programado, pensado, delimitado, sistematizado, para que se tenha a maior
possibilidade em alcançar êxitos.

O ataque sustentado consiste no processo de atacar a equipe adversária através


de alguma acção táctica colectiva, devendo-se obedecer a certos princípios que tornarão
mais fácil a tarefa dos atacantes, e, aumentarão as chances de acertos (REIS, 2005).

O ataque sustentado se dá através de um posicionamento prévio da equipe em


quadra, através de movimentações das posições dos jogadores que possibilitarão uma
circulação ordenada da bola e dos jogadores no campo ofensivo, constituindo a fase
denominada de – organização – que se apresenta como uma terceira fase do ataque, e
que se dá em face do tipo de defesa enfrentada.
Adenta-se que o ataque deve vislumbrar atacar com a máxima assertividade, o
que pode se dar através do processo denominado desequilíbrio defensivo que consiste
em acções individuais ou colectivas, que momentaneamente conduzem os defensores a
pequenos lapsos espaciais na quadra, criando espaços e/ou situações em que o ataque
pode finalizar (DE ROSE JÚNIOR e TRÍCOLI, 2005).

Algumas situações podem criar esses desequilíbrios defensivos, que pode ser
através da fixação da defesa, que por sua vez é algo estático e se traduz pelas acções
ofensivas, colectivas, de criação de espaços a partir da visualização da quadra em eixos:
longitudinal, transversal, central e periférico, e pode ocorrer através de três
possibilidades:

i. A fixação central, que se dá através da criação de espaços na área periférica,


através da aproximação da ajuda na área do garrafão, e quando o passe é dado
para a periferia, onde o espaço foi criado, o que pode acontecer através de uma
simples inversão de bola pelo jogador que atraiu a defesa para o centro do
garrafão.
ii. A fixação lateral, que pode ocorrer através de qualquer uma das formas de
fixação da defesa, sempre do lado oposto aquele em que a defesa foi fixada ou
atraída.
iii. Fixação periférica, que acontece quando a criação do espaço de dá no centro do
ataque, através de jogadores infiltrados no garrafão e/ou de atacantes e
defensores distribuídos próximos à linha de três pontos, que atraem os
defensores para a periferia e liberam o centro do garrafão (REIS, 2005).

Outro recurso normalmente utilizado pelas equipes para que estas situações
ocorram se dá através da utilização do fundamento técnico do corta-luz, que pode ser
classificado em corta-luz directo, quando é feito no marcador do jogador em posse de
bola; ou indirecto, quando é feito no marcador do jogador sem a posse de bola.
Portanto, é a partir desse fundamento, que no Basquetebol, elabora-se uma gama
diversificada de possibilidades de desequilíbrios e/ou fixações defensivas, que,
comummente são traduzidas naquilo que se denomina por – jogadas.

  Ou seja: uma combinação de movimentações tácticas ofensivas, colectivas,


combinadas com deslocamentos, passes e corta-luzes, que vislumbram criar esses
espaços ou situações, e colocar a equipe atacante em uma condição de tentar uma cesta
(REIS, 2005).

Após a conversão dos pontos ou do erro da equipe ofensiva – o equilíbrio


defensivo – passa a ser o objectivo principal da mesma equipe, ainda na quadra
ofensiva, mas sem a posse de bola, através da designação dos jogadores que irão se
ocupar com a volta para a defesa, dando os primeiros “combates”, evitando que se sofra
um contra-ataque, com o sistema defensivo desestruturado.

Quantos árbitros devem estar presente durante o jogo de basquetebol.

Equipa de arbitragem é constituída por:

 Dois árbitros: com as funções de dirigir o jogo, assinalarem as infracções e


vigiar a conduta dos jogadores;
 Marcador: que regista a cronologia dos pontos obtidos pelas equipas, as faltas
pessoais e técnicas de cada jogador e avisa o árbitro imediatamente quando a
quinta falta é assinalada a qualquer jogador. Também deve usar uma bandeira
para assinalar a equipa que tem oito faltas; para isso, deve colocá-la no lado da
mesa dessa equipa e deve retirá-la quando as duas equipas estiverem em igual
circunstância.
 Cronometrista: que controla o tempo de jogo e os descontos de tempo. Deve
assinalar os vinte e quatro segundos, quando a bola é considerada “morta” deve
parar o cronómetro do tempo de jogo, e os oito segundos para sancionar a equipa
na retenção de bola na sua zona defensiva.

Fale das regras de arbitragem do jogo de basquetebol.

 Regresso da bola à zona da defesa.

Se estiveres na posse de bola na zona de ataque não a podes passar a um colega


colocado na zona de defesa ou driblar para essa mesma zona.

 Interferência no lançamento e intervenção sobre a bola.

Quando um jogador defensor provoca (deliberada ou acidentalmente) a vibração


da tabela ou do aro do cesto, enquanto a bola estiver no ar durante um lançamento de
campo, de modo a que a mesma, no entender de um árbitro, tenha sido impedida de
entrar no cesto, deixa de ser uma falta técnica, passando a constituir uma violação, e
devem ser averbados à equipa 2 ou 3 pontos (ou seja, a equipa pontua). Quando a bola
entrar, não há violação.

 Falta pessoal.

A falta pessoal envolve contacto com o adversário. Não se pode obstruir,


agarrar, empurrar, carregar, rasteirar ou impedir a progressão de um adversário
utilizando os braços estendidos, ombros, quadris, joelhos ou inclinando o corpo para
uma posição que não seja normal.

 Regra dos três segundos

Enquanto uma equipa estiver na posse da bola, não pode permanecer mais de 3
segundos consecutivos dentro da área restritiva do adversário (as linhas que limitam esta
área fazem parte da mesma).

 Regra dos oito segundos

O tempo limite para fazer com que a bola passe para o meio-campo ofensivo é
de 8 segundos.

 Regra dos vinte e quatro segundos

O tempo limite para efectuar um lançamento de campo é de 24 segundos.

Bibliografia.

BALBINO, H. F. Jogos desportivos e os estímulos das inteligências múltiplas: bases


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