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Modulação digital
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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iv
Aba Saíde Amisse
Modulação digital
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
1.1. Objectivos.................................................................................................................4
v
1. Introdução.
1.1. Objectivos.
1.1.1. Objectivo Geral:
Compreender de forma geral o funcionamento de modulação da
informação.
1.1.2. Obectivos Especificos:
Conceituar a modulação;
Apresentar as técnicas de modulação de sinal;
Fazer resumo da informação digital.
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2. Metodologia.
Para realização deste trabalho de pesquisa, foram usados alguns pdf extraídos na internet,
que foram citados os autores dentro do trabalho, e assim como foram apresentados na
referência bibliográfica.
8
3. Modulação.
4. Modulação digital.
De acordo (LATHI, 2012), ʻʻA modulação digital é usada quando se está interessado em
transmitir uma forma de onda ou mensagem, que faz parte de um conjunto finito de valores
discretos representando um códigoʼʼ.
I. Por chaveamento:
Modulação em amplitude por chaveamento (ASK - Amplitude Shift-Keying):
Um relógio em que o ponteiro dos segundos salta de segundo em segundo, em vez de rodar
continuamente, é um relógio digital porque, ao contrário da informação analógica, a
Informação Digital, varia por níveis bem distintos (MADHOW, 2014).
A lista de “zeros” e “uns” que se indica na Fig. 1-3, é uma Informação Digital em Código
Binário. Nos circuitos electrónicos, estes “zeros e “uns” são representados por níveis de
tensão diferentes e bem definidos.
6. Modulação binária.
6.1. modulação 2-ASK
A modulação digital de amplitude é conhecida pela sigla ASK (“Amplitude Shift Keying”).
Existem dois tipos de modulação de amplitude: unipolar e bipolar (LATHI, 2012). A
modulação 2-ASK consiste em variar a amplitude da portadora de acordo com um sinal
PAM, ou seja:
∞
x c ( t )= ∑ ai q ( t−iT b ) cos [ 2 π f c ( t−i T b ) +∅ ] Eq.1
t =−∞
x c ,0 ( t ) =0 para ai=0 Eq .2
Este caso é conhecido como ASK unipolar, que apresenta, como veremos, desempenho
inferior ao caso bipolar.
−A
x c ,0 ( t ) = cos ( 2 π f c t+ ∅ ) para ai=−A /2 Eq .4
2
A
x c ,1 ( t )= cos ( 2 π f c t +∅ ) para ai= A /2 Eq .5
2
A modulação 2-PSK, também conhecida como BPSK ou PSK binário, consiste em variar a
fase da portadora de acordo com a amplitude de um sinal PAM. Assim, um sinal modulado
em fase pode ser escrito como:
∞
x c ( t )= ∑ Aq ( t−iT b ) cos [ 2 π f c ( t−iT b ) +∅ ∆ a i+ ∅ ] Eq .6
t =−∞
13
∞
x c ( t )= ∑ Aq ( t−iT b ) cos [ 2 π f c ( t−iT b ) +θi + ∅ ] Eq .7
t =−∞
−A
x c ,0 ( t ) = cos ( 2 π f c t+ ∅ ) para ai=0 Eq .8
2
14
A '
x c ,1 ( t )= cos ( 2 π f c t +∅ ) para ai= A Eq.9
2
∞
x c ( t )= ∑ Aq ( t−iT b ) cos [ 2 π f c ( t−iT b ) +2 π f ∆ ai ( t−iT b ) + ∅ ] Eq .10
t =−∞
Onde f ∆ é uma constante de desvio de frequência dada em Hz por Volt. Suponha que a i
apresenta é uma variável aleatória bipolar que assume com mesma probabilidade os valores
− A e A e que q (t) tem formato retangular NRZ. Assim, no intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ T b ,
'
Tb 2
A
R X , ,1 , X c ,2 ( 0 )=∫ x c ,1 (t ) x c, 2 ( t ) dt= sin ( 4 π f d T b ) Eq . 13
c
0
8πfd
Tb
7. Tipos de modulação.
7.1. Modulação ASK (Amplitude Shift Keying).
A modulação assim representada, também é muitas vezes designado por OOK (on-off
keying) e embora tenha sido muito utilizado no passado (no telégrafo por exemplo) tem o
inconveniente de nos instantes sem sinal ser difícil distinguir se se trata de um “0” binário
ou se é mesmo ausência de sinal. Assim utiliza-se de preferência a modulação BASK
(LATHI, 2012).
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BASK (binary-ASK) significa que a portadora pode tomar dois níveis de amplitude, um
para o “0” outro para o “1”.
Em vez de se utilizarem apenas dois níveis, podem transmitir-se 2n, níveis e nesse caso
dizemos que a modulação é M-ASK (multiple ASK). A figura a seguir mostra um sinal
modulado em 4-ASK (ou QASK – quaternary ASK). Existem 4 níveis diferentes e,
portanto, cada nível pode representar 2 bits.
Poder-se-ia aumentar o número de níveis (8, 16, …etc.) mas o número máximo de bits que
se pode transmitir depende sempre dos dois principais condicionantes das telecomunicações
e já antes referidos:
Exemplo:
Quando o sinal é “0” produz-se uma portadora de frequência f1. Quando o sinal é “1”
produz-se uma portadora de frequência f2.
O padrão para o exemplo a seguir é que o bit "0" corresponda por exemplo à frequência de
1000 Hz e o bit "1" corresponda à frequência de 2000 Hz. Na prática, normalmente a
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portadora fica em uma frequência determinada e o bit "0" corresponde a uma frequência
abaixo da portadora, e o bit "1" a uma frequência acima da portadora.
Em QAM podem transmitir-se desde 2 até 8 ou mais bits em simultâneo aumentando muito
o rendimento em relação à modulação QPSK.
8. Demodulação Digital.
Nesta seção vamos obter a estrutura dos receptores para os principais tipos de modulação.
Um demodulador pode ser coerente ou não-coerente.
Demodulação Binária.
Para a modulação PSK, na ausência de ruído, temos os possíveis sinais recebidos para os
bits 0 e 1:
x c ,0 ( t ) =−Aq ( t ) cos ( 2 π f c t ) Eq . 15
x c ,1 ( t )= Aq ( t ) cos ( 2 π f c t ) Eq . 16
y ( t ) =αAq ( t ) cos ( 2 π f c t + ∅ ) +n ( t ) Eq . 17
Ad =αA Eq . 18
20
Tb Tb Tb
1 N
σ = 2 ∫∫ n ( t ) n ( t ) cos ( 2 π f c t ) cos ( 2 π f c t ) dtd t = 02 ∫ cos ( 2 π f c t ) dt
2 ' ' ' 2
n
Tb 0 0 2T b 0
N0
¿ Eq . 19
4Tb
Substituindo (19) e (3.42) em (??), temos a probabilidade de erro de bit, dada por:
Pb=Q (√ )
2
εb
N0
Eq .20
y ( t ) =αAcos [ 2 π ( f c + f d ) t +∅ ] +n ( t ) Eq . 21
√ 2
z 1= [ αA +n i ( t ) ] + nq (t) Eq . 22
2
que correspondem a uma variável aleatória de Rayleigh e Rice, respectivamente. Caso o bit
transmitido seja 0, as variáveis z 0 e z 1 terão PDF de Rice e Rayleigh, respectivamente.
Neste caso, dada a simetria do problema, o limiar ótimo deve sern colocado em 0.
Dado que um bit 1 foi transmitido, teremos erro se z 0 > z 1e vice-versa. Portanto,
Devido à simetria do problema P ( z 1> z 0 ∨bi=0 )=P ( z 0 > z 1∨bi =1 ) portanto para o caso em
que os bits são equiprováveis:
∞ ∞
Pb=P ( z 0 > z 1∨b i=1 )=∫ Pz 1 ( z 1 )∫ P z 0 ( z 0 ) d z 0 d z 1
0 z1
2 2
−α A
1 2
4σn
¿ e Eq . 25
2
∞
z
∫ σ 02 e−z / 2σ d z0=e−z /2 σ , fizemos uma substituição de variáveis x=√ 2 z1
2 2 2 2
z1 n
e B=αA / √ 2 e além disso usamos que a área de uma PDF de Rice é igual a
( )
∞
x −( x +B )/ 2 σ Bx
1 ,∫
2 2 2
2
e I 0 2 dx=1.
n
0 σn σn
22
Deste modo, a probabilidade de erro de bit da modulação 2-FSK com demodulação não-
coerente é bastante parecida com a probabilidade de erro de bit da modulação 2-ASK
unipolar com demodulação não-coerente,
1 −ε /2 N
Pb= e b
Eq . 26
0
Conclusão.
Chegando neste pontoé interessante notar que muitas formas de comunicação envolvem um
processo de modulação, como a fala por exemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos
da boca são realizados a taxas de frequência baixas, na ordem dos 10 Hertz, não podendo a
esta frequência produzir ondas acústicas propagáveis. A transmissão da voz através do ar é
conseguida pela geração de tons (ondas) portadores de alta frequência nas cordas vocais,
modulando estes tons com as ações musculares da cavidade bucal. O que o ouvido
interpreta como fala é, portanto, uma onda acústica modulada, similar, em muitos aspectos,
a uma onda elétrica modulad.
Bibliografia