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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES
PROFESSOR: CLEITON JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS

RELATÓRIO CONVERSÃO AD / DA

Elias dos Santos Oliveira


Igor Natan Nascimento Carneiro
João Kleber Santos Ferreira

Aracaju-SE
2023
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Elias dos Santos Oliveira


Igor Natan Nascimento Carneiro
João Kleber Santos Ferreira

RELATÓRIO SOBRE CONVERSÃO AD / DA

Trabalho apresentado no
curso de graduação em
Engenharia Elétrica da
Universidade Tiradentes.

Orientador: Cleiton José Rodrigues dos Santos

Aracaju-SE
2023
SUMÁRIO
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1. Introdução..........................................................................................................................................4
2. Objetivos.............................................................................................................................................6
2.1. Objetivo geral:.................................................................................................................................6
2.2. Objetivos específicos:......................................................................................................................6
3. Referencial Teórico............................................................................................................................6
3.1. Contexto histórico:..........................................................................................................................7
3.2. Divisão dos Sistemas Telefônicos:..................................................................................................8
3.2.1. Comutação....................................................................................................................................8
3.2.1.1.Tipos de Comutação:...............................................................................................................10
3.2.1.1.1. Comutação de circuito........................................................................................................10
3.2.1.1.2. Comutação Manual..............................................................................................................11
3.2.1.1.3 Comutação Automática........................................................................................................11
3.3. Arquitetura da Rede Telefônica..................................................................................................12
3.3.1. Estrutura hierárquica:..............................................................................................................12
3.3.2. Numeração:................................................................................................................................13
4. Materiais e métodos.........................................................................................................................15
4.1. Materiais........................................................................................................................................15
4.1.1 Caixas Subterrâneas...................................................................................................................16
4.1.2 Caixas Interna.............................................................................................................................16
4.1.3 Conduletes...................................................................................................................................17
4.1.4
Eletrocalhas..........................................................................................................................................19
4.1.5 SPDA Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas...................................................19
4.1.6 Cabos............................................................................................................................................19
4.1.7 Gateway Voip..............................................................................................................................20
4.2 Métodos de Aplicação das Redes Telefônicas..............................................................................20
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1. Introdução

A conversão analógico-digital (ADC) desempenha um papel crítico na transformação


de sinais analógicos em dados digitais nos sistemas de comunicação. Aqui está um
histórico simplificado dessa conversão, Década de 1940: No início, a comunicação
era predominantemente analógica, com sistemas de rádio e telefonia transmitindo
sinais analógicos diretamente. Década de 1950: O primeiro ADC de sucesso foi
desenvolvido, permitindo a conversão de sinais analógicos em dados digitais. Esses
conversores eram relativamente lentos e possuíam baixa precisão.Década de
1960:Com o surgimento da eletrônica digital, a conversão analógico-digital se tornou
mais amplamente utilizada em sistemas de comunicação, especialmente na
indústria de telecomunicações. Década de 1970: A popularização dos
microprocessadores e circuitos integrados melhorou a qualidade e a velocidade dos
ADCs, tornando-os essenciais em comunicações, gravação de áudio e
vídeo.Década de 1980: Com a crescente demanda por telefonia digital e sistemas
de transmissão de dados, a conversão analógico-digital se tornou uma parte integral
das infraestruturas de comunicação.Década de 1990:A conversão analógico-digital
foi incorporada em dispositivos de consumo, como reprodutores de CD, câmeras
digitais e telefones celulares. Década de 2000:Com o crescimento da internet, a
conversão analógico-digital desempenhou um papel fundamental na transmissão de
dados digitais em alta velocidade. Década de 2010 e Além: ADCs de alta resolução
e taxa de amostragem são essenciais para tecnologias avançadas, como 4G, 5G,
IoT, realidade virtual e inteligência artificial, onde a comunicação digital desempenha
um papel fundamental.Ao longo das décadas, a conversão analógico-digital evoluiu
para ser mais rápida, precisa e eficiente. Ela é uma tecnologia fundamental que
permitiu a transição da comunicação analógica para a comunicação digital,
desempenhando um papel crucial na sociedade moderna.

A conversão analógico-digital (ADC) e a conversão digital-analógica (DAC)


desempenham papéis cruciais nos sistemas de comunicação, pois permitem que
informações analógicas sejam transmitidas, processadas e reproduzidas em formato
digital. Aqui está a correlação de ambas com os sistemas de comunicação:

1. ADC (Conversão Analógico-Digital):


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○ Em um sistema de comunicação, o ADC é usado para converter sinais


analógicos, como voz ou vídeo, em formato digital. Por exemplo,
quando você faz uma chamada telefônica, sua voz é convertida em
dados digitais para ser transmitida por uma rede digital.
○ O ADC é fundamental em sistemas de comunicação digital, como
telefonia celular, rádio digital, televisão digital e streaming de
áudio/vídeo pela internet. Ele permite a transmissão confiável e
eficiente de informações analógicas em ambientes digitais.
2. DAC (Conversão Digital-Analógica):
○ No lado receptor de um sistema de comunicação, o DAC desempenha
o papel inverso. Ele converte os dados digitais recebidos de volta em
sinais analógicos que podem ser ouvidos, visualizados ou
processados por dispositivos de saída.
○ Por exemplo, em um telefone celular, o DAC converte os dados
digitais recebidos em sinais de áudio que você ouve no alto-falante do
telefone.
○ Em transmissões de televisão digital, o DAC é usado para converter os
dados digitais em sinais de vídeo e áudio para exibição na tela da TV.

A correlação entre ADC e DAC com os sistemas de comunicação é que esses


processos permitem a integração perfeita de sinais analógicos e digitais em todo o
sistema. Eles são essenciais para a transmissão de informações em comunicações
digitais, garantindo que os dados analógicos sejam convertidos em formato digital
para transmissão e, em seguida, reconstruídos no formato analógico no destino.
Isso ajuda a garantir a qualidade, a fidelidade e a eficiência da comunicação em
sistemas modernos
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2. Objetivos

2.1. Objetivo geral:

● Mostrar aplicações da conversão AD/DA no sistema de comunicação.

2.2. Objetivos específicos:

● Apresentação da evolução ao longo dos tempos das conversões analógico/digital e


digital/analógico
● Classificar os processos de comunicação após as conversões .
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3. Referencial Teórico

3.1. Contexto histórico:

As redes de telefonia surgiram de evoluções ao longo do tempo, por muitos e muitos


anos, tendo o marco originário nas primeiras experiências do cientista e inventor Alexander
Graham Bell (1847-1922), considerado o inventor do telefone. A figura 3.1.1 contém um
registro fotográfico histórico de Alexander Graham Bell em 1892 testando o primeiro
telefone. Vejamos:

Figura 3.1.1: Alexander Graham Bell em 1892 testando o primeiro telefone.


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Os primeiros sistemas de telefonia funcionaram como uma rede em malha, visto ser
uma forma mais simples de se construir uma rede tendo em vista as limitações à época. A
figura 3.1.2 está inserida a ilustração de rede telefônica em malha. Examinemos:

Figura 3.1.2: Ilustração de rede telefônica em malha.

Cada usuário fazia ligações para os demais selecionando seu destino por meio de
escolha direta nos fios que os ligam diretamente. Entretanto, com o passar dos tempos, houve
o aumento de usuários, o que tornou esta forma de transmitir pouco prática, havendo a
necessidade na introdução de componentes que permitissem a conexão mais econômica e
prática. Para isto, passou-se a utilizar os comutadores.

3.2. Divisão dos Sistemas Telefônicos:

3.2.1. Comutação

A comutação permite que o usuário se comunique em uma chamada telefônica do


assinante até o destino sendo possível através das chamada centrais de comutação que são
ligadas até os assinantes, as centrais locais têm terminais para cada assinante am um raio de
6 km e possui pontos de ligações para outras centrais que também tem as informações dos
assinantes como mostra a Figura 3.2.1.
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Figura 3.2.1 apresenta funcionamento de uma central comutação

Para que exista a transmissão entre as centrais locais as chamadas centrais de trânsito
permite que exista conexão de centrais por meio físico ou através do espaço livre, as linhas
telefônicas dos milhares de assinantes chegam nas centrais locais e são conectadas entre si
quando um assinante deseja falar com outro assinante.
Em região metropolitana as centrais tandem estão conectadas apenas com outras centrais
para otimizar o encaminhamento do tráfego, estando ligadas a outras centrais locais de outras
cidades, estados ou países.

A central privada ou PABX (Private Automatic Branch Exchange) comuta chamadas


entre telefones de um usuário, em geral uma empresa, e é ligada a uma central local por um
número chave, desta forma a empresa recebe várias linhas da operadora e distribui para os
ramais permitindo fazer e receber chamadas bem como transferir chamadas entre usuários.

Para que exista todo o processo de comunicação é necessário que todos os dados
transmitido pela linha telefônica cheguem nas centrais telefônicas como apresenta a figura
3.2.2, ela tem a função de fazer a ligação entre os assinantes.
Funções:

● Atendimento
● Envio de informação
● Alerta
● Processamento de informação
● Supervisão
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Figura 3.2..2 apresenta a imagem de uma central telefônica.

Rede de acesso tem a função de efetuar a ligação física entre os assinantes por meios
de linhas telefônicas como apresenta figura 3.2.3.

Figura3.2.3 apresenta modelo de funcionamento de uma rede de acesso.

3.2.1.1.Tipos de Comutação:

3.2.1.1.1. Comutação de circuito


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A comutação de circuito é composta por pelo menos dois equipamentos que se


comunicam, entre si, por todo período da ligação, conforme a Figura 1.4 apresenta modelo de
comutação de circuito.

● Circuito físico
● Frequency Division Multiplexing (FDM - multiplexação por canais de frequência)
● Time Division Multiplexing (TDM - multiplexação por canais de tempo)

Figura 3.2.1.1.1 apresenta modelo de comutação de circuito.

Esse tipo de comutação passa pelo procedimento de estabelecimento do circuito onde


são alocados os recursos necessários para o enlace de transmissão, dessa forma gerando a
transferência de informações que trafegam informações através das rotas criadas pelo
estabelecimento do circuito.

3.2.1.1.2. Comutação Manual

Antes da comutação automática era realizado a comutação manual onde todas as


ligações dos assinantes eram direcionadas manualmente no quadro de comutação, existia a
central onde um assinante A ligava para o assinante B, dentro das centrais existiam pessoas
que fazem essa conexão manual. A figura 1.5 apresenta uma central de comutação manual.
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Figura 3.2.1.1.2 apresenta comutação manual.

3.2.1.1.3 Comutação Automática

Os Sistemas Automáticos de Comutação de Circuitos se utilizam da numeração da


chamada dos assinantes. Com isto um tom que sugere a parte chamadora que é a parte
chamada está recebendo a corrente de toque de campainha. O sistema automático podem ser
chamado de direto ou indireto sendo que a matriz é composta por módulos denominado
seletores, no sistema direto a seleção de uma saída em cada seletor é feita direto da
sinalização da parte chamadora através da discagem de algum algoritmo que compõe o
número chamado, isto acontece quando um assinante A, disca um número com intuito entrar
em contato com o assinante B.

3.3. Arquitetura da Rede Telefônica

3.3.1. Estrutura hierárquica:


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A arquitetura da rede de telefonia pública comutada ou PSTN (Public Switched


Telephone Network) é uma estrela hierárquica multinível composta por comutadores digitais
e troços de interligação. A figura 3.3.1.1 contém a representação desta estrela hierárquica
multinível. Observemos:

Figura 3.3.1.1: Representação da estrela hierárquica multinível.

Por outro lado, os comutadores terminais, aos quais os usuários se conectam


diretamente, normalmente são capazes de alternar entre 20.000 e 100.000 linhas de rede, ou
até mais.

Um comutador telefônico terminal são constituídos por três tipos de ligações, quais
sejam:
● Interface de assinante;
● Interface para unidades remotas ou concentradores;
● Junções

A figura 3.3.1.2 traz a representação desses tipos de ligações. Analisemos:


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Figura 3.3.1.2: Representação das ligações.

Os concentradores diferem dos comutadores porque não alternam entre assinantes


conectados diretamente, pois a conversa entre dois assinantes ocorre por meio do comutador.
Os concentradores geralmente são conectados a comutadores de pacotes de 2 Mbit/s. A figura
3.3.3 ilustra a conexão do concentrador a um comutador de pacote.

Figura 3.3.1.3: Ilustração da conexão do concentrador a um comutador de pacote.

3.3.2. Numeração:

Para que haja a seleção do destino da comunicação, todas as terminações de rede


estão identificadas através de uma numeração, algo parecido com um tagueamento.

Este tipo de numeração é dividida por todos os operadores e é utilizada para todos os
serviços baseados na rede telefônica. É gerada pela autoridade que superintende o setor de
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telecomunicações e segue a norma E.164 da ITU-T, cuja norma define três campos no
número identificador dos destinos telefônicos ao nível mundial, que no seu conjunto não
podem ultrapassar os 15 dígitos.

Logo, isto significa que cada destino da rede fixa deve ser identificado de um modo
unívoco por uma sequência de até 15 algarismos em três grupos:

CC (Country Code) 01 a 03 dígitos que indicam o país de


destino, como por exemplo 244 é Angola.

NDC (National Destination Code) Campo opcional que com o número de


assinante constitui número internacional,
cuja função é de selecionar a rede.

SN (Subscriber Number) Identificação do assinante numa rede.

3.3.3. Acesso Indireto:

Na situação de acesso indireto, o telefone de origem está ligado fisicamente à rede do


operador A, é cliente do operador B e pretende realizar uma chamada para um telefone que
pertence à rede de um terceiro operador C. A figura 3.3.3. contempla o percurso para a
seleção do operador. Analisemos:
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Figura 3.3.3.: Percurso para seleção do operador.

4. Materiais e Métodos

4.1. Materiais

4.1.1 Caixas Subterrâneas

A caixa deve ser construída com aço carbono ABNT NBR NM 87:2000 e não podem
ser fabricadas em ferro fundido na base. No entanto a tampa deve ser composta de ferro
fundido cinzento do tipo 30FF (ABNT) e ser retangular em suas bases conforme a tabela de
dimensionamento de fabricação 4.1.1 abaixo:
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Tabela 4.1.1 - Características de fabricação caixas subterrâneas

4.1.2 Caixas Interna

A caixa interna tem a finalidade de fornecer passagem, emenda ou terminação de cabos


e fios de telecomunicações.
A construção das mesmas são de chapa metálica ou PVC antichama e são classificadas
de Nº0 a Nº9, conforme tabela 4.1.2, abaixo:

Tabela 4.1.2 - Dimensões padronizadas para caixas internas (PTR, DG, CD, CP ou DIU)

De acordo com a padronização das caixas internas, as numerações determinam a


composição e o tipo de caixa. Outrossim, os principais exemplos da padronização são:

● As caixas número 0 e número 1 são localizadas nas paredes, pisos ou tetos, conforme
figura 4.1.2.1 e figura 4.1.2.2
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Figura 4.1.2.1 - Caixas de saída - Parede Figura 4.1.2.2 - Caixas de saída - Piso

● As caixas número 2 a número 9 as caixas possuem portas com dobradiças e


fechadura conforme figura 4.1.2.3 e figura 4.1.2.4, feitas em chapa metálica
#20BWG, com fundo de madeira com 2cm de espessura ou em termoplástico com
painel de montagem

Figura 4.1.2.3 - Caixa de distribuição interna - modelo tipo metálica 1

Figura 4.1.2.4 - Caixa de distribuição interna - modelo tipo metálica 2


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4.1.3 Conduletes

Os conduletes são caixas de passagem feitas normalmente em chapa metálica, sendo


instaladas comumente de forma externa a parede, tendo variadas funcionalidades durante o
processo de montagem de uma rede telefônica ou rede de dados, os mais comuns são os
conduletes de tipo C, E, L, T, X, ilustrados na figura 4.1.3.

Figura 4.1.3 - Principais Modelos de conduletes

4.1.4 Eletrodutos

Os eletrodutos são dutos de proteção para fios e cabos que transportam energia, dados
ou informação, são divididos em dois tipos de eletrodutos, sendo eles:

● Eletrodutos de PVC - Normalização definida pela ABNT NBR 15465 e ABNT NBR
6150
● Eletrodutos Metálicos - Normalização definida pela ANBT NBR 13057 e ANBT
NBR 5624

4.1.5 Eletrocalhas

As eletrocalhas são calhas feitas de metal e com proteção contra corrosão, estruturas
responsáveis pelo caminho de cabos ou fios de eletricidade, dados (internet), voz e imagem
próximos ao teto dos estabelecimentos, conforme apresentado na figura 4.1.5
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Figura 4.1.5 - Eletrocalhas instaladas em um estabelecimento.

4.1.6 SPDA Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

Os Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica são sistemas de captação de


raios que podem afetar a rede elétrica, os quais direcionam as descargas atmosféricas para o
solo, conforme ilustrado na figura 4.1.6

Figura 4.1.6 - Ilustração do SPDA em uma fábrica

4.1.7 Cabos
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Os cabos de ligação das redes telefônicas são padronizados e inspecionados pela


Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No tocante a efetividade e difusão nos
setores de telecomunicações, os cabos mais utilizados variam de acordo com sua exposição,
sendo divididos em cabos externos e internos.

● Cabos Internos de Telecomunicação - CI e o CCI


Ambos são construídos com condutores de cobre estanhados, com isolamento em
termoplástico.

No entanto, a diferenciação está na quantidade de pares em seu cabo, no qual o CI


apresenta no mínimo 10 pares e é mais indicado para instalações internas de centrais
telefônicas e edifícios residenciais, comerciais ou industriais, e o CCI apresenta no máximo 6
pares com maior indicação para instalações telefônicas de edifícios.

● Cabos Externos de Telecomunicação - CCE-APL, CTP-APL, e suas derivações.

Ambos são construídos com condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole, e


protegidos por uma capa APL, que consiste em uma fita de alumínio coberta por
termoplástico longitudinal.

No entanto, a principal diferença está na quantidade de pares que seu cabo possui,
sendo o CCE-APL constituído com no máximo 4 pares, e o CTP - APL constituído com no
mínimo com 10 pares.

Dentre outros modelos conhecidos de grande usabilidade está o CCE - APL -ASF que
é recomendado exclusivamente para instalações aéreas, e conta em sua estrutura por até 30
pares de condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole, e protegidos por uma capa APL.

Os cabos CTP-APL-G são exclusivos para conexões telefônicas subterrâneas em


dutos ou diretamente enterradas no solo, apresentado 10 pares de condutores com a mesma
especificação dos CTP - APL

Por fim, os cabos CTP-APL-SN podem ser usados em caixas terminais, nas entradas
de edifícios e armários de distribuição, com as mesma especificação dos CTP - APL
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4.1.8 Gateway Voip

O gateway voip é um dispositivo que estabelece a conexão entre sistemas ou


dispositivos distintos, transmitindo voz sobre protocolo de internet. conforme Figura 4.1.8

Figura 4.1.8 - Xorcom 32 FXS Gateway GW0012

4.2 Métodos de Aplicação das Redes Telefônicas

• Rede de longa distância – Centrais interurbanas e internacionais e respectivos


entroncamentos.

• Rede local – Centrais e entroncamentos em área urbana e enlace (rede) de assinantes


(constituído pelos terminais e linhas de assinantes).

• Rede de assinante – Redes de alimentação (primária) e de distribuição (secundária).

• Com estrutura complexa e de grande capilaridade, a rede telefônica evoluiu do serviço


telefônico básico para um sistema capaz de fornecer serviços de transmissão de dados,
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telefonia, telex, comunicação móvel, acesso à internet e transmissão de vídeo. A figura 8.13
mostra a estrutura topológica da rede telefônica, com os diferentes tipos de centrais
telefônicas.

5. Conclusão

Por todo o exposto, conclui-se que as redes telefônicas podem ser definidas como um
sistema de cabos, terminais e fios, e um vasto aglomerado de acessórios, com a finalidade de
interligar os usuários à central telefônica.

Ademais, ela foi uma das pioneiras na utilização de fibras ópticas. A utilização da
fibra ocorre em especial em enlaces trocos ponto-a-ponto de grande distância ou de grande
capacidade, conectando centrais interurbanas e urbanas.

Ao longo dos tempos o sistema de rede de telefonia fixa passou por grandes avanços,
sendo seu ponto de partida as primeiras experiências do cientista Alexander Graham Bell
(1847-1922), em especial o advento do telefone, que deu início ao processo de comunicação
via redes telefônicas.

Logo, é notório ressaltar a enorme contribuição da telefonia fixa no avanço das


telecomunicações no mundo, haja vista, a facilidade que os usuários passaram a se
comunicarem com maior fluidez, fato nunca antes visto.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMPHENOL BROADBAND SOLUTIONS [on line],(15 de maio de 2023), Disponivel em:


https://amphenolbroadband.com.br/2020/05/13/tipos-cabos-telecomunicacao/

GOMES A., BADINHAN L., habilitação em eletrônica, vol 5, 2011

LEUCTRON [on line], (15 de maio de 2023), Disponível em: blog.leucotron.com.br

PINHEIRO J., projetoderedes.com.br, 2005

SILIO [ on line], (15 de maio 2023), Disponível em: silo.tips/download/42-equipamentos-de-


uma-central-de-comutaao-digital

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