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Professor: Cláudio Dornellas de Oliveira.

Curso: Técnico em Informática.


Turnos: Matutino e Vespertino.
Disciplina: Redes de Computadores I.

EXERCÍCIOS: PARA ENTREGAR MANUSCRITO!


Relate tudo o que você souber sobre os itens abaixo relacionados, mostrando exemplos, gráficos, aplicações práticas e seus conceitos:
01) Processamento em Batch.
As transações não são processadas imediatamente, mas guardadas por um
determinado tempo, até o agrupamento total, e, então, processadas num único
lote. Exemplo: as multas aplicadas por um guarda de trânsito só "entram" no
computador ao final do expediente.

02) Processamento Online.


Descreve um sistema onde os dados coletados na estação terminal remota são
encaminhados diretamente para o computador central ou, ainda, quando o
fluxo de dados ocorre no sentido inverso (do computador central para a estação
remota). Exemplo: reserva de passagens numa empresa de transportes aéreos.

03) Processamento Real Time.


As respostas às entradas são suficientemente rápidas para controlar o processo
e ou influir na ação subsequente. Por exemplo, num desvio de rota de um
foguete, a informação é levada ao computador que, então, inicia imediatamente
uma ação para corrigir o curso.

04) Processamento Centralizado.


O processamento centralizado refere-se a um modelo de computação em que todas as operações de
processamento e tomada de decisões ocorrem em um único local ou dispositivo central. Isso contrasta
com os modelos distribuídos, nos quais o processamento e a tomada de decisões são distribuídos por
vários dispositivos interconectados.

Processamento Centralizado

05) Processamento Distribuído.


O processamento distribuído é um modelo de computação em que tarefas de processamento e
tomada de decisões são distribuídas entre vários dispositivos interconectados em uma rede. Isso
contrasta com o processamento centralizado, onde todas as operações ocorrem em um único
local. O processamento distribuído permite melhor escalabilidade, desempenho e redundância.
Processamento Distribuído

06) Histórico do Teleprocessamento de Dados.


O teleprocessamento de dados, também conhecido como processamento remoto ou processamento de
dados à distância, refere-se ao uso de redes de comunicação para realizar o processamento de
informações em locais remotos. Isso envolve a transmissão de dados entre computadores para fins de
processamento, armazenamento ou troca de informações.
O teleprocessamento surgiu devido à necessidade de se usar recursos e capacidades de um computador
central em diferentes pontos distantes do mesmo. Com isso, os sistemas de teleprocessamento
forneceriam um serviço melhor e mais rápido aos usuários, garantiriam uma boa competição nas
aplicações comerciais, reduziriam erros e baixariam os custos de operação. Estas e outras necessidades
resultariam no planejamento e construção de sistemas de TP que podem satisfazer, com grau bastante
aceitável, aos pré-requisitos das aplicações. A necessidade de otimização de recursos e troca de
informações entre sistemas diferentes, muitas vezes distantes milhares de quilômetros, provocaram o
surgimento de redes de computadores bastantes complexas, compostas
por urna gama de terminais, concentradores, núcleos de computação etc.

07) Instituições de Padronização.


As instituições de padronização desempenham um papel crucial na definição e desenvolvimento
de padrões técnicos que permitem a interoperabilidade, a compatibilidade e a comunicação eficaz
entre dispositivos, sistemas e tecnologias diferentes. Aqui estão algumas das principais
instituições de padronização que desempenharam um papel importante no campo de redes de
computadores e tecnologia da informação:
1. International Organization for Standardization (ISO): A ISO é uma organização
internacional que desenvolve e publica normas em várias áreas, incluindo tecnologia da
informação e comunicações. Ela é conhecida por padrões como o modelo OSI (Open
Systems Interconnection) e o padrão ISO 27001 para segurança da informação.
2. International Electrotechnical Commission (IEC): A IEC é uma organização
internacional que define padrões para equipamentos eletrotécnicos e eletrônicos. Ela
trabalha em conjunto com a ISO em muitas áreas, incluindo padrões relacionados a redes
elétricas, eletrônica e tecnologia da informação.
3. Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE): O IEEE é uma associação
profissional que desenvolve uma ampla gama de padrões em várias disciplinas, incluindo
engenharia elétrica, eletrônica e tecnologia da informação. O IEEE 802.3 (Ethernet) e o
IEEE 802.11 (Wi-Fi) são exemplos bem conhecidos.
4. Internet Engineering Task Force (IETF): A IETF é uma comunidade aberta de
engenheiros, designers, operadores e pesquisadores que trabalham juntos para
desenvolver padrões para a Internet. Ela define especificações técnicas, protocolos e
documentos que são fundamentais para o funcionamento da Internet.
5. Internet Society (ISOC): A ISOC é uma organização sem fins lucrativos que promove o
desenvolvimento e o uso da Internet em todo o mundo. Embora não seja exclusivamente
uma instituição de padronização, ela está envolvida na promoção de padrões abertos e
boas práticas para a operação da Internet.
6. Bluetooth Special Interest Group (SIG): Esta organização desenvolve e promove o
padrão Bluetooth para comunicações sem fio de curto alcance entre dispositivos. O
Bluetooth é amplamente utilizado para conectar dispositivos como fones de ouvido, alto-
falantes e teclados a smartphones, tablets e computadores.
7. 3rd Generation Partnership Project (3GPP): Esta parceria entre várias organizações de
padrões de telecomunicações desenvolve padrões para redes móveis e tecnologias sem
fio, incluindo o desenvolvimento contínuo de padrões para redes 4G (LTE) e 5G.
8. World Wide Web Consortium (W3C): O W3C é uma organização que desenvolve
padrões e diretrizes para a World Wide Web, incluindo linguagens de marcação como
HTML e XML, bem como protocolos como HTTP.
Essas são apenas algumas das muitas instituições de padronização que têm contribuído para o
desenvolvimento e a evolução das redes de computadores e da tecnologia da informação. Cada
uma delas desempenha um papel fundamental na definição de padrões que permitem a
interoperabilidade e o avanço da tecnologia.

08) Sinal Analógico.


Os sinais elétricos podem assumir, no tempo, infinitos valores possíveis de
amplitude permitidos pelo meio de transmissão, conforme ilustra a imagem abaixo:

Sinal Analógico

Tais sinais analógicos são utilizados em telefonia e televisão, como, por exemplo na transformação
de energia acústica em energia elétrica num microfone de telefone. Neste exemplo, as vibrações
sonoras produzidas pela voz na da cápsula de carvão do microfone são transformadas em uma
corrente elétrica na linha que varia no tempo, podendo assumir diversos valores de acordo com as
vibrações. Assim, não podemos saber com certeza qual o
valor da amplitude do sinal num determinado momento.

09) Sinal Digital.


Os sinais elétricos que representam a informação assumem valores de amplitude predeterminados
no tempo, conforme mostra a imagem abaixo:

Sinal Digital

Tais sinais digitais são normalmente utilizados em telegrafia e transmissão de dados, como, por
exemplo, do código Morse em telegrafia. Neste caso, impulsos elétricos padronizados representam
os sinais gráficos. Assim, num determinado instante, o valor da amplitude do sinal sempre será
prefixado.

10) Codificação de Mensagens.


A codificação de mensagens é o processo de converter informações ou dados em um formato
específico para que possam ser transmitidos, armazenados ou processados de maneira eficiente
e precisa. A codificação é fundamental para garantir a integridade, segurança e eficácia da
comunicação em diversos sistemas, incluindo redes de computadores, telecomunicações e
eletrônica em geral. Aqui estão alguns conceitos e métodos importantes relacionados à
codificação de mensagens:
1. Codificação de Caracteres (Character Encoding):
o Refere-se à atribuição de códigos numéricos (ou binários) a caracteres, como letras,
números e símbolos, de modo que possam ser representados eletronicamente.
o Exemplos populares de codificação de caracteres incluem ASCII, Unicode e UTF-8.
2. Codificação de Sinais (Signal Encoding):
o Envolve a representação de sinais elétricos ou ópticos em um formato adequado
para transmissão ou armazenamento.
o Exemplos de métodos de codificação de sinais incluem a codificação Manchester, a
codificação de linha RZ e a codificação AMI (Alternate Mark Inversion).
3. Codificação de Linha (Line Encoding):
o Trata da representação dos bits de dados em um formato que seja adequado para
transmissão em um meio físico, como um cabo.
o Exemplos incluem a codificação NRZ (Non-Return-to-Zero), NRZI (Non-Return-to-
Zero Inverted) e a codificação Manchester.
4. Codificação de Canal (Channel Coding):
o É uma técnica usada para adicionar redundância aos dados a serem transmitidos, a
fim de detectar e corrigir erros que possam ocorrer durante a transmissão.
o Exemplos de técnicas de codificação de canal incluem códigos de detecção de erros
como o CRC (Cyclic Redundancy Check) e códigos de correção de erros como os
códigos Hamming.
5. Codificação de Compressão (Data Compression):
o É a redução do tamanho dos dados para economizar espaço de armazenamento ou
largura de banda de transmissão.
o Técnicas de codificação de compressão incluem compressão sem perdas (como o
algoritmo ZIP) e compressão com perdas (como JPEG para imagens e MP3 para
áudio).
6. Codificação de Protocolo (Protocol Encoding):
o Envolve a definição de regras e formatos para a comunicação entre dispositivos, de
modo que possam entender e interpretar as mensagens trocadas.
o Os protocolos de comunicação, como HTTP (Hypertext Transfer Protocol), SMTP
(Simple Mail Transfer Protocol) e TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet
Protocol), especificam como as mensagens devem ser formatadas e interpretadas.
A codificação de mensagens desempenha um papel fundamental em quase todas as formas de
comunicação moderna, desde a troca de informações em redes de computadores até a
transmissão de sinais de rádio e televisão. Ela permite a transferência eficiente e confiável de
informações, garantindo que os dados sejam transmitidos com precisão e entendidos
corretamente pelo receptor.

11) Código ASC II.


O ASCII é um código de 7 bits, possibilitando um total de 128 combinações válidas. A esses 7 bits é
adicionado um oitavo bit, chamado de BIT DE PARIDADE, com o objetivo de diminuir a
incidência de erros na transmissão.
Este código permite representar letras maiúsculas e minúsculas, decimais, caracteres especiais
($,/,*,=, & etc.) e cerca de 32 comandos ou operações de controle, como, por exemplo, início de
mensagem, retorno de carro, alimentar linha, fim de texto etc.
12) Código EBCDIC.
O código EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code - Código
BCD Ampliado para Intercâmbio), desenvolvido pela IBM, é um código de 8 bits
que difere do ASCII somente no agrupamento dos dígitos para os diferentes
caracteres alfanuméricos. A imagem abaixo mostra este código.

Onde b1 é o bit menos significativo, sendo o primeiro a ser transmitido.

Obviamente, é necessário que ambos os ETD's trabalhem com o mesmo código, caso contrário, a
comunicação entre eles será impossível. Exemplo na imagem abaixo:

Impossibilidade de comunicação com códigos diferentes.

13) Transmissão Simplex.


Comunicação possível em uma única direção.
Exemplos:
a) A ligação entre um computador e uma impressora de baixa velocidade (50 bps) sem buffer de
recepção.
b) Um terminal contador de peças fabricadas por uma máquina automatizada.
c) A transmissão do sinal de televisão, rádio.

14) Transmissão Half Duplex.


Comunicação possível em ambas as direções, porém não simultaneamente.
Exemplos:
a) A transmissão de mensagens escritas pelo telex.
b) A comunicação entre radioamadores.

15) Transmissão Full Duplex.


Comunicação possível em ambas as direções simultaneamente. Como
exemplo, temos a conversação telefônica entre duas pessoas.
Resumidamente, apresentamos na imagem abaixo, os três modos de
operação.

Modos de operação.

16) Transmissão Serial.


Transferência de um bit por vez através de uma única linha de dados, isto é, cada bit de um byte é
transmitido em sequência, um após o outro, conforme imagem abaixo. Além da economia da
interconexão, os dados, mesmo transmitidos sequencialmente, deslocam-se com velocidade muito
maior que a de leitura e digitação.

Transmissão serial.
A transmissão de dados serial pode ser feita de duas formas: ASSÍNCRONA e SÍNCRONA.

17) Transmissão Paralela.


Transferência simultânea de todos os bits que compõem o byte. Esse método de
transmissão é utilizado nas ligações internas dos computadores, ligações entre computador e
periféricos bastante próximos. Nos casos de transmissões que envolvem maiores distâncias, a
transmissão em paralelo mostra-se inadequada, em razão da quantidade de suportes de transmissão
(fios) que é necessário ser muito caro, como observamos na imagem abaixo:

Transmissão paralela

18) Transmissão Assíncrona.


Para cada caractere que desejamos transmitir, utiliza-se um elemento de sinalização para indicar o
início do caractere (START) e um outro para indicar o término do caractere (STOP). O START (bit
de partida) corresponde a uma interrupção do sinal na linha e o STOP (bit de parada), à condição de
marca ou repouso, ou seja, à existência do sinal na linha (normalmente o STOP corresponde a 1,4
ou 2,0 vezes o tempo de START), conforme ilustrado na imagem abaixo:

Transmissão serial assíncrona.

Pelo bit START, o receptor será avisado da transmissão de um caractere com antecedência
suficiente para que possa, através de seu próprio clock, sincronizar seus circuitos elétricos para ler
cada bit no momento apropriado.
O termo "Assíncrono" refere-se à irregularidade dos instantes de ocorrência dos caracteres, ou seja,
o tempo decorrido entre dois caracteres (tempo de repouso) pode ser variado pelo equipamento
transmissor sem que o equipamento recept01· tome conhecimento.
O ritmo de transmissão assíncrono, apesar da emissão dos caracteres ser irregular, possui um
sincronismo ao nível dos bits que compõem o caractere (obtido pela identificação do START), pois
o equipamento receptor deve necessariamente conhecer os instantes que separam os bits dentro do
caractere.
Devido a possíveis erros de sincronismo, a transmissão assíncrona é normalmente utilizada em
transmissões de dados com taxas de sinalização binária abaixo de 2400 bps.
Os equipamentos assíncronos têm, normalmente, um custo bem menor que os equipamentos
síncronos por serem de fabricação mais fácil.
A principal desvantagem desse tipo de transmissão é a má utilização
do canal, já que os caracteres são transmitidos irregularmente espaçados no
tempo, além do alto overhead (bits de controle adicionais à informação), ocasionando uma baixa
eficiência na transmissão. Exemplificando, no caso do código EBCDIC (8 bits), acrescentando-se
um bit de START e um de STOP (sendo igual a dois START), temos um total de 11 bits, ou seja,
27% do total transmitido não é informação útil:
19) Transmissão Síncrona.
Neste tipo de transmissão, os bits de um caractere são enviados imediatamente após o anterior, não
existindo START-STOP e tempo de repouso entre eles. A transmissão síncrona é estabelecida
através de uma cadência fixa para a transmissão dos bits de todo um conjunto de caracteres (bloco).
Antes da transmissão de um bloco, o equipamento transmissor envia uma configuração de bits de
sincronização com o objetivo de colocar o equipamento receptor exatamente em fase com o mesmo.
Esta configuração de bits de sincronização necessariamente deverá ser diferente de qualquer
configuração de bits que possa ser enviada no bloco da mensagem. O protocolo BSC (Binary
Synchronous Comunication), exemplificado
na imagem abaixo, mostra a presença de caracteres de sincronização, que permitirá a transmissão
síncrona entre dois equipamentos.

Transmissão serial síncrona.

20) Over Head.


O termo "overhead" é comumente usado em várias áreas da tecnologia, incluindo redes de
computadores, engenharia de software, eletrônica e gerenciamento de projetos. Ele se refere a
recursos adicionais ou custos associados a uma determinada atividade ou sistema que não estão
diretamente envolvidos na tarefa principal, mas são necessários para suportar essa atividade ou
sistema. Aqui estão algumas definições e exemplos de "overhead" em diferentes contextos:

Overhead em Redes de Computadores:


o Na área de redes de computadores, o "overhead" se refere aos dados adicionais, como
cabeçalhos de protocolo, que são adicionados a uma mensagem ou pacote para permitir a
transmissão e o processamento adequados.
o Por exemplo, no protocolo IP, cada pacote contém informações de cabeçalho, como
endereços de origem e destino, informações de controle e outras informações necessárias
para roteamento e entrega. Esses dados de cabeçalho constituem o overhead do pacote.

Over Head

21) Atenuação.
A atenuação é a diminuição gradual da intensidade de um sinal à medida que ele se propaga através de
um meio de transmissão, como um cabo, fibra óptica ou uma onda de rádio. Esse fenômeno ocorre devido
à dispersão de energia ao longo do percurso, resultando em uma redução na amplitude ou potência do
sinal original. A atenuação é uma consideração crítica em sistemas de comunicação e redes, pois pode
afetar a qualidade e o alcance da transmissão de dados.
Atenuação

Distorção por Atenuação: Perda da energia do sinal elétrico deixando o sinal mais susceptível aos erros
e ruídos inerentes de linha. É a diferença do nível de transmissão causada pelo descasamento de
impedância de linha..

Distorção por Atenuação


22) Ruído Impulsivo.
O ruído impulsivo, também conhecido como ruído de impulsos ou interferência de impulsos, é
uma forma de interferência indesejada que ocorre em sistemas de comunicação e transmissão de
sinais. Esse tipo de ruído é caracterizado por pulsos repentinos e curtos de energia elétrica, que
podem introduzir erros ou distorções nos sinais de comunicação. O ruído impulsivo é
particularmente problemático porque pode causar interrupções rápidas e intensas nos sinais
transmitidos, levando a erros de decodificação ou interpretação.

Ruído Impulsivo

23) Distorção.
A distorção, em sistemas de comunicação e processamento de sinais, refere-se a qualquer
modificação não desejada ou alteração na forma ou conteúdo original de um sinal. Ela pode
ocorrer devido a vários fatores, como características do meio de transmissão, componentes
eletrônicos, interferência e outros elementos do sistema. A distorção pode afetar a qualidade, a
integridade e a fidelidade do sinal transmitido, resultando em erros de decodificação e
interpretação.

Distorção

24) Ruído Branco.


O ruído branco é um tipo de ruído aleatório que possui uma densidade espectral de potência
constante em todas as frequências. Isso significa que a intensidade do ruído é a mesma em todas
as frequências, resultando em uma distribuição uniforme de energia ao longo do espectro. O
ruído branco é frequentemente usado como uma referência em análises de sinais e sistemas, e
seu nome deriva da analogia com a luz branca, que contém todas as cores visíveis em
intensidades iguais.
Ruído Branco

25) Eco.
Eco, em sistemas de comunicação e acústica, refere-se ao fenômeno em que um som original é
refletido de volta ao ouvinte ou receptor com um atraso perceptível após a emissão do som. Esse
atraso é causado pela diferença de tempo que o som leva para viajar até um objeto refletor e
retornar ao ouvinte. O eco é uma forma de distorção do som e pode ser indesejável em muitas
situações.

Eco

26) Decibel (Db).


A relação logarítmica entre as potências de um sinal (entrada e saída num circuito) é definida como
BELL (B), por exemplo:
27) Ligação Ponto a Ponto Dedicado.
O circuito ponto a ponto dedicado utiliza LPCD's, conforme a figura abaixo, mantendo os
equipamentos terminais (ETD's) sempre ligados entre si, mesmo quando não há informações
a serem transmitidas, podendo ser urbano e interurbano.

Ligação ponto a ponto dedicado.

28) Ligação Ponto a Ponto Comutado.


Neste tipo de ligação, utiliza-se a rede pública de telefonia para a interligação dos dois ETD's. O
data link (conjunto de equipamentos e facilidades de comunicação usado na transmissão de dados
entre duas estações) é desfeito após as duas estações completarem suas transmissões. Um novo
data link é criado para cada subsequente transmissão pelo processo de discagem. Para se
estabelecer uma ligação entre dois pontos situados na mesma
cidade ou em cidades diferentes, basta colocar em ambas as pontas, junto ao
terminal de dados (ETD's), modens com DART ou DRA.
O custo de utilização é o mesmo de uma chamada telefônica normal, ou seja, proporcional ao tempo
de conexão, além do investimento inicial com a compra dos modens.
Este tipo de ligação não apresenta boa qualidade de transmissão (presença de ruídos), devido às
comutações que ocorrem nas centrais telefônicas. Sua utilização é adequada quando o tráfego de
dados for pequeno ou médio, ou quando se tratar de uso eventual.

29) Contention.
Antes que a transmissão de dados possa ser iniciada em ligações ponto a ponto, quer em linhas
dedicadas, quer em linhas comutadas, é necessário que o protocolo estabeleça qual estação vai
transmitir e qual vai receber. Eventualmente, pode ocorrer que ambas as estações, desejem iniciar
simultaneamente uma transmissão (colisão). Para resolver o problema das colisões, uma das
estações é considerada "primária" e a outra "secundária". A estação primária sempre terá preferência
para iniciar uma transmissão, mesmo que a secundária já tenha enviado sua solicitação. Neste caso,
a estação primária simplesmente ignora a solicitação recebida e a estação secundária deverá
responder positivamente ou negativamente ao pedido da estação primária. Tal processo é
denominado contention
(contenção).

Contention

30) Ligação Multiponto.


Uma ligação multiponto consiste nas facilidades de comunicação compartilhadas entre diversos
usuários (estações). Nesta configuração a estação principal é designada como estação de controle
(central, port).
A imagem abaixo ilustra uma ligação multiponto:

Ligação multiponto.

Os terminais que estão partilhando da linha passam a ter endereços, para que a estação central possa
enviar corretamente o tráfego de dados ao ponto de destino e também reconhecer a origem de uma
mensagem que chega à mesma. Deverá ser previsto na estação principal o software adequado para
executar os procedimentos de chamada e seleção de um terminal. A estação principal inicia todas as
transmissões por selection ou polling
para as estações secundárias.

31) Selection e Polling.


SELECTION (ou Addressing - endereçamento) é o processo pelo qual a estação central endereça
suas mensagens para uma estação secundária específica. POLLING é o processo pelo qual a estação
central pesquisa qual das estações secundárias está apta a transmitir suas mensagens, capacitando
uma delas a fazê-la. O polling é feito através de um processo de prioridade previamente
estabelecido. A sequência na qual as estações secundárias são "poladas" (convocadas) é flexível e
deve ser arranjada de forma que o terminal com maior tráfego ou de maior prioridade apareça mais
frequentemente na lista de polling.
Observamos que, tanto no polling como no selection, quem toma as iniciativas é sempre o
computador central, nunca os terminais. E interessante ressaltar a diferença entre um e outro: o
polling é enviado pelo computador para os terminais, convidando-os a transmitir mensagens ao
computador; o selection é enviado pelo computador para um terminal específico, selecionando-o
para recebimento de uma mensagem do computador central.
Para se evitar que um terminal bloqueie toda uma rede multiponto (se o mesmo estiver desligado ou
por algum motivo não responder à central), inicia-se a contagem do TIME OUT (tempo de espera).
Decorrido esse tempo, a estação central não mais endereça o terminal que excedeu o time out.
Caso o terminal queira voltar a operar, haverá, então, necessidade de "startar" novamente este
terminal.

Polling

32) Host.
Designação para o computador considerado principal ou anfitrião, que possui
um complexo sistema operacional e software especialmente desenvolvido para
as aplicações de uma rede de TP. Tais computadores possuem uma grande
capacidade de processamento, bem como uma grande memória interna.

33) Unidade Controladora de Terminais.


Unidade de Controle de Terminais - UCT (Terminal Control Unit), controla
múltiplos terminais conectados a ela diretamente, não possuindo capacidade de
processamento.
As Unidades de Controle dos Terminais variam em tamanho, complexidade e habilidade funcional.
As funções básicas fornecidas por uma UCT são:
• Desempenhar as funções de controle localizadas para o terminal.
• Fornecer time-out dos terminais.
• Checar os erros na transmissão de dados.
• Interfazer o terminal com a linha de comunicação.
• Manter os modens incorporados quando for o caso.
• Manter residentes os dispositivos de bufferização (armazenagem),
que serão utilizados pelos terminais.
Em função destas suas características, as UCT's podem reduzir o
volume de transmissão e permitir maior-flexibilidade e inteligência a múltiplos
terminais não inteligentes que são relativamente mais baratos.
Unidade Controlada de Terminais

34) Controladoras de Comunicação.


A função básica da Unidade Controladora de Comunicação ----' UCC, é tornar
compatível dois ambientes distintos: as facilidades de comunicações e o processamento de dados.
As facilidades de comunicações não foram projetadas para transportar
sinal digital de dados em paralelo à alta velocidade, mas, sim, sinais analógicos
na forma serial. No mundo da computação, trabalhamos com dados em paralelo
a velocidades altíssimas. Num ambiente de teleprocessamento, precisamos da
interação desses dois mundos diferentes, o que é conseguido pelo uso da UCC.
No início do teleprocessamento, a função de interface era executada
pelo próprio computador, produzindo uma sobrecarga de uso da CPU muito
grande. Além disso, cabia ao programador "escrever" todos os procedimentos
voltados para comunicação. Atividades de controle podiam consumir de 40% a
50% do tempo de CPU.
Com a evolução, essas funções de Front-End (frente-fim: interface
rede-computador) foram deslocadas do computador para uma unidade fisicamente separada deste.
Inicialmente, essas unidades de controle de comunicação não possuíam
inteligência, mas já produziam um Off-Loading (diminuição da carga para a
CPU), sendo conhecidas como TCU's. Com a evolução, diversas funções antes
realizadas pelos programas do computador foram também deslocadas para uma unidade externa.
Isso aumentou o Off-Loading da CPU, na medida em que a sua capacidade de processamento foi
aumentando, criando, assim, os Processadores Frond-End Programáveis (PFEP).

35) Controladoras Hardwired (TCU).


As TCU's (Transmission Control Unit -- Unidade de Controle de Transmissão)
não são programáveis, portanto não executam funções de processamento. Além
disso, possuem a característica de seren1 rigidamente "amarradas" à configura
ção da rede, o que exige, por exemplo, uma intervenção ao nível de manipulação
de fios, placas e circuito quando do crescimento de uma única linha de comunicação na rede de
teleprocessamento.
As TCU's foram a interface entre o computador e as linhas de comunicação quando os sistemas de
comunicaçào de dados baseados em computadores
tornaram-se realidade nos anos 60.
As TCU's executam basicamente as seguintes funções:
• Serialização e paralelização de bits.
• Detecção de caracteres de controle de comunicação.
• Detecção e geração de bits de paridade.
• Detecção e geração de linhas para time-out dos terminais.

36) Controladoras Programáveis (PFEP).


O Processador Front-End Programável (PFEP) possui a habilidade de liberar a
memória interna, o software e o tempo de execução do computador de muitas
das responsabilidades de comunicação de dados.
O uso de controladoras programáveis tem como vantagens:
• Economia de memória.
• Economia de tempo de CPU.
• Flexibilidade nas alterações de rede.
• Processamento independente (têm processador próprio).
• Suporta variedade de protocolos, códigos e velocidades.
O Processador Front-End Programável desempenha as principais funções abaixo:
- SERIALIZAÇÃO: O PFEP ao receber os dados paralelamente do
host, encarrega-se de colocá-los serialmente na linha de transmissão. Realiza também o processo
inverso ao receber bits seriais na
linha e repassá-los ao host na forma paralela.
- CONTROLE DE ERROS: Detecta erros de transmissão antes dos
dados serem manuseados pelo host. Caso seja detectado erro, o
PFEP tenta a recuperação da mensagem através da requisição de
transmissão.
- SINCRONIZAÇÃO: Para transmissões síncronas o PFEP é responsável pelo envio dos
caracteres de sincronização antes e durante a
transmissão. Em transmissões assíncronas, insere os bits start/stop
na transmissão e retira-os na recepção.
- REGISTROS ESTATÍSTICOS: Guarda registros estatísticos, tais
como: número de mensagens processadas, número de erros, tempo
médio na fila etc.
- CONTROLE DE LINHAS: Polling, Selection, respostas e chamadas
automáticas, reconhecimento de mensagens etc. Realiza também a
contagem de time-out por terminal.
- ARMAZENAGEM E ENFILEIRAMENTO DE MENSAGEM: Mensagens podem ser
guardadas em memória principal ou em disco e
podem ser enfileiradas se o host não puder processá-las suficientemente rápido.
- CHAVEAMENTO DE MENSAGEM: Analisa os cabeçalhos das mensagens e envia as
mesmas para o host apropriado.

Controladoras Programáveis (PFEP)

37) Multiplexador.
Permite combinar logicamente diversas interfaces digitais de baixa velocidade
(portas secundárias) em uma interface digital de alta velocidade (porta principal).
Esse equipamento apresenta a característica de manter o tráfego simultâneo (dedicado por porta
secundária) dispensando procedimentos de endereçamento, chamada e seleção, pois a velocidade de
operação da interface de
alta velocidade é igual à somatória das velocidades de operação das interfaces
digitais de baixa velocidade, conforme exemplo na figura abaixo.
Exemplo de multiplexador.

Assim, poderíamos ter uma topologia de quatro circuitos ponto a ponto,


a 2400 bps, ligados através de uma única LPCD, conforme figura abaixo.

Uso do multiplexador.

Existem modens que possuem o multiplexador incorporado (MODEM


MUX), economizando o meio de transmissão que será compartilhado por diversos ETD's, conforme
ilustrado na figura abaixo.

Modem Mux.

38) Concentrador e Conversor.


São computadores programáveis que permitem o compartilhamento de uma
interface principal por diversas interfaces digitais secundárias, trabalhando
com códigos, protocolos e velocidades diferentes, conforme mostra a figura abaixo.

Conversor

A velocidade de operação na interface digital principal não corresponde


à soma das velocidades de operação nas interfaces digitais secundárias.
Uma aplicação típica de concentrador é permitir o acesso de microcomputadores, normalmente
operando com transmissão assíncrona, em sistemas que operam sincronamente, realizando a
conversão também de códigos e
velocidades, conforme a figura abaixo.

Uso do conversor.
39) Unidade de Derivação Digital (UDD) e Unidade de Derivação Analógica (UDA).
Unidade de Derivaçã o Digital (UDD) é um equipamento que possibilita a derivação de sinais digitais
(colocados junto à interface digital do terminal ou modem) em ligações multiponto síncronas ou
assíncronas, permitindo a economia de modens, linhas e portas de saída
do computador.
Unidade de Derivaçã o Analó gica (UDA) esse equipamento de derivação é colocado na parte
analógica de um circuito multiponto, permitindo o compartilhamento em nível analógico de
um canal entre até quatro linhas.

Derivação digital de modem.

Derivação digital da porta

40) Terminais de Dados.


Terminal é qualquer equipamento de uma rede de TP com a função de origem
e/ou destino de informações, como por exemplo, terminal de vídeo, impressora,
microcomputador, leitora de fita etc.
A grande diversidade de terminais existentes no mercado, em tipos,
modelos e fabricantes, torna difícil definir com clareza esta categoria de equipamentos.
Os terminais não inteligentes não possuem área de armazenamento, não são endereçáveis (em ligações
multiponto são conectados a uma UCT), operam normalmente em baixas velocidades e realizam testes
simples de detecção de erro (por exemplo, paridade de caractere).
Os terminais inteligentes possuem processadores e memórias permitindo a realização de operações
independentes, são endereçáveis (podendo ser usados em ligações multiponto, via UDD ou UDA),
realizam controle de erro através de técnicas mais elaboradas (por exemplo, paridade combinada ou
CRC).

41) Equipamentos Terminais de Dados (DTE).


É o equipamento que atua como fonte ou destino na comunicação digital e que é capaz de converter
informações em sinais e também reconverter os sinais.
As peças do equipamento terminal de dados geralmente são feitas por equipamentos de comunicações de
dados.
Exemplos: Impressoras, roteadores, servidores de aplicativos, etc.

42) Equipamentos de Comunicação de Dados (DCE).


Equipamentos de comunicações de Dados (DCE) refere-se a dispositivos de hardware de computador
usados para estabelecer, manter e encerrar sessões de rede de comunicação entre uma fonte de dados e
seu destino. O DCE é conectado ao equipamento terminal de dados (DTE) e ao circuito de transmissão de
dados (DTC) para conectar os sinais de transmissão.

43) Técnicas para Detecção de Erros.


A ocorrência de erros em uma transmissão de dados, é motivada por diversas
causas, como, por exemplo, diafonia entre dois canais de voz, indução devido à
proximidade da linha de dados a fios de alta tensão, ruído industrial, ruído
eletromagnético, falha na sincronização do receptor em relação ao transmissor,
defeito nos componentes eletrônicos que implementam o transmissor/receptor
etc.
Um equipamento deve ser capaz de detectar erros e, eventualmente,
até corrigi-los.

Fluxograma de detecção e correção de erros


44) Geradores de Erros.
São ferramentas utilizadas para criar condições de testes que simulam situações de erro em sistema e
programas.
Exemplos: Entrada inválidas, valores extremos, falhas de conexão etc.

45) Método Ecoplexing.


Neste método, o receptor devolve o caractere recebido ao transmissor.
O operador do terminal transmissor compara visualmente o caractere recebido
pelo receptor (que foi ecoado de volta) com o caractere transmitido. Havendo
diferença, o caractere é retransmitido, conforme mostra imagem abaixo:

Ecoplexing

O procedimento usual é desacoplar o mecanismo de apresentação dos


dados (tela ou impressor) do teclado de entrada de dados e conectá-lo à linha de
recepção do terminal. Do outro lado, o terminal remoto executa o eco, ou seja,
transmite de volta todos os caracteres recebidos e, deste modo, o operador pode
verificar a igualdade entre o caractere digitado e o recebido.

46) Método Par e Ímpar.


Está técnica consiste em acrescentar um bit ao caractere, provocando um número par (ou ímpar) em
relação do número total de bits “1s”. O equipamento transmissor calcula o bit de paridade para caractere
transmitido. O receptor calcula um novo bit de paridade em cima dos bits recebidos e compara este bit
com aquele enviado pelo transmissor. Se forem iguais, a transmissão é considerada correta; se não,
haverá necessidade de retransmissão do caractere.
47) Método Cyclic Redundancy Checking (CRC).
O CRC ou método de detecção polinomial, é um processo de checagem de erros mais sofisticado e
utilizado que o método da paridade combinada, permitindo que se detecte praticamente a ocorrência de
qualquer grupo de erros.
Na transmissão, os dados de informação a serem transmitidos são transformados em um polinômio D(x),
em função dos “0”s e “1”s.
Na recepção, os dados recebidos serão divididos pelo mesmo polinômio gerador (G(x). Se o resto desta
divisão for igual a zero, significa que não houve erros na transmissão; caso contrário, será detectado o
erro de transmissão, sendo necessário a retransmissão da informação enviada anteriormente.
A aplicação do CRC é feita através de circuito elétrico implementado a partir do algoritmo matemático
exemplificado anteriormente, dispondo, em particular para os polinômios geradores padronizados, de
pastilhas de circuitos integrados.

48) Linhas Privativas de Comunicação de Dados – LPCD.


É o meio de transmissão constituído de um ou mais pares de fios e/ou de equipamentos, interligando dois
pontos distintos e não conectados aos equipamentos de comutação das estações de telecomunicações
públicas, possuindo características elétricas e de operação adequadas à prestação do serviço de
comunicação de dados.
São classificadas em três tipos: Normal, condicionada, banda base.

Linhas Privativas de Comunicação de Dados - LPCD

49) Linhas Discadas – LD.


Meio físico para comunicação de voz, com características elétricas para garantir a fidelidade na
transmissão de voz e não de dados (faixa de frequência de 3Hz a 3 Khz) equipamentos telefônicos em
geral.

50) Medição de Erros em Transmissão de Dados.


A qualidade de um circuito de comunicação de dados é medida em função da quantidade de erros
provocada pelo meio de transmissão e equipamentos (modens, UDD etc.).
Basicamente são definidas duas medidas para analise de um circuito de comunicação de dados: taxa de
erro de bit e taxa de erro de bloco.
O equipamento para teste é chamado de TEST SET.

51) Baud e Bps – Bits por Segundo


→ Baud: Também conhecido como Baud Rate ou Taxa de Bauds é a medida do número de mudanças de
sinal (comutação) transmitido por segundo. A taxa de bauds é normalmente considerada a mesma que em
bits por segundo (bps), mas na verdade depende do protocolo e do sistema de verificação de erros da
transmissão.
→ Bps – Bits por Segundo: É a quantidade de bits que se transmite em um segundo.

52) Modems Analógicos e Modems Digitais.


Modems Analógicos :Transformam um sinal digital, oriundo de um DTE, em analógico e vice-versa,
adequando-o a linha de transmissão analógica, A velocidade do modem é independente da velocidade da
linha, podem ser síncronos, assíncronos, half duplex e ful duplex, Para circuitos urbanos, interurbanos,
dedicados e discados.
Modems Digitais: Transformam um sinal digital, oriundo de um DTE em outro sinal “digital” possível de ser
transmitido em uma linha analógica. Ele, não modula e demodula sinal e sim, codifica, amplifica e
decodifica o sinal digital do DTE em outro possível de ser transmitido em uma linha analógica, A
velocidade do modem é depende da velocidade da linha, É mais barato que os analógicos e mais simples
em nível de construção e fabricação, Atingi menores distâncias que os analógicos. Somente para circuitos
urbanos.

53) Modulação de Sinais Elétricos.


É o processo em que são alteradas uma ou mais características de uma onda segundo um sinal
modulante, que se deseja transmitir. As técnicas básicas são: Modulação por amplitude (AM), modulação
por frequência (FM) e modulação por fase (PSK).

54) Modulação por Amplitude e Frequência AM e FM.


Consiste na modulação onde a amplitude do sinal semoidal, chamado de portadora, varia em função do
sinal a ser transmitido, ou seja, o sinal modulador. Nessa modulação a frequência e fase da portadora são
mantidas constante, variando a amplitude.
AM: Significa modulação em amplitude, consiste na modulação onde a amplitude do sinal semoidal,
chamado de portadora, varia em função do sinal a ser transmitido, ou seja, o sinal modulador. Nessa
modulação a frequência e fase da portadora são mantidas constantes, variando a amplitude.
FM: A modulação em frequência (FM) transmite a informação através da variação da frequência
instantânea da portadora. A modulação FM a amplitude é mantida fixa e a frequência é alterada. A FM é
largamente utilizada para transmitir música e voz, rádio bidirecional. Em sistemas de rádio, a modulação
em frequência possui a vantagem em cancelar ruídos, diferentemente da AM.

55) Modulação por Desvio de Fase – PSK.


A modulação PSK (Phase Shift Keying -- Modulação por Desvio de Fase) consiste em variar a
fase da portadora de acordo com os dados a serem transmitidos.
Por exemplo, ao bit "O" corresponde a fase Oº e ao bit "1" corresponde a fase de 180º da portadora.

Atribui para cada bit um fasor:


Para o bit “0” = 0º e para o bit “1” = 180º

Modulação por Desvio de Fase – PSK

56) Modulação por Desvio de Frequências – FSK.


A modulação FSK (Frequency Shift Keying -Modulação por Desvio de Freqüência) consiste em se alterar a
freqüência da portadora de acordo com a informação a ser transmitida.
No caso de comunicação de dados, quando se deseja enviar o bit "1" (marca), transmite-se a própria
portadora sem alterar sua freqüência. Para o bit "O" (espaço), a freqüência da portadora é alterada para
uma freqüência mais alta.
Na falta de dados para transmitir, o modem fica na condição de marca, isto é, emitindo na linha a própria
portadora (condição de portadora constante).
Observa-se que ambas as freqüências (1300 Hz e 2100 Hz) são apropriadas para trafegar pelo meio
telefônico.

Trabalha com duas frequências distintas.


Para o bit “0” = 1 Khz e para o bit “1” = 2 Khz

Modulação por Desvio de Frequências – FSK

57) Modulação por Desvio de Fase Diferencial– DPSK.


A modulação DPSK (Differential Phase Shift Keying - Modulação por Desvio de
Fase Diferencial) é uma variante da PSK, onde a cada bit não se associa uma
fase da portadora, mas, sim, uma mudança ou não desta mesma fase, ou seja,
para cada bit "O", efetua-se uma inversão de 180º na fase da portadora e, no bit
"1", não se altera a fase.
Variação da PSK onde não associa uma fase modulada a uma fase da
portadora para cada bit, mas sim uma mudança ou não desta mesma
fase, ou seja, para o bit “0” efetua-se uma inversão de 180º na fase da
portadora e para o bit “1” não se altera a fase da mesma.

Modulação por Desvio de Fase Diferencial– DPSK

58) Modulação por Amplitude em Quadratura (QAM).


A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation -Modulação por Amplitude em Quadratura) é um
sistema otimizado de modulação, que modifica simultaneamente duas características da portadora: sua
amplitude e sua fase.
Com isso, obtêm-se grande rendimento e grande performance nas altas velocidades.
Para cada grupo de quatro bits (TETRABIT), a portadora assume um valor de amplitude e fase.
A modulação QAM também é conhecida como Modulação Combinada
de Amplitude e Fase (AMPSK), sendo utilizada normalmente para transmissão
de dados a 9600 bps.

Associa simultaneamente uma amplitude e uma fase da portadora para um conjunto de bits que se deseja
transmitir, aumentando com isso o seu rendimento. Transmissão em blocos, cada combinação tem sua
referência em amplitude e fase.

Modulação por Amplitude em Quadratura (QAM)

59) Codificação AMI – Inversão Alternada de Marcas.


O método bipolar AMI (Alternate Ma,rk Inversion - Inversão Alternada de
Marcas) utiliza três níveis de sinal(+, O,-) para codificar a informação binária
a ser transmitida. O bit "O" é representado pelo nível O (nível nulo), enquanto o
bit "l" corresponde a pulsos retangulares com metade da duração do dígito e
polaridade alternada(+ ou-).

Possui três níveis de sinais (+, 0 e –) para codificar a informação.


Para o bit “0” = nível “0” Para o bit “1” Pulsos retangulares (digitais) com polaridade alternada e metade da
duração dos dígitos.

Codificação AMI – Inversão alternada de marcas

60) Enlaces.
Auxiliam na avaliação e pesquisa de defeitos e problemas em um circuito de comunicação de dados.
Todos os modems têm enlaces que possibilitam o fechamento de um caminho físico – curto.
São Eles:
LDL – Loop Digital Local LDR – Loop Digital Remoto
LAL – Loop Analógico Local LAR – Loop Analógico Remoto

61) LDL – Loop Digital Local.


Pressionando-se a tecla LDL, é feito um enlace na interface digital do
modem local. Os sinais gerados pelo ETD local retornam ao mesmo através do
loop na interface digital do modem local.
Simultaneamente, um loop denominado LDR (Loop Digital Remoto) é
fechado para a porta remota. Esta condição conecta internamente o modulador e o
demodulador do modem local, de modo que o sinal recebido na linha telefônica é
retransmitido ao modem distante.

62) LAL – Loop Analógico Local.


Este teste possibilita a verificação do perfeito funcionamento do modulador e do demodulador do
modem local. A tecla LAL, quando acionada, provoca
o retomo do sinal analógico que deixa o modulador, passando pelo circuito demodulador do próprio
modem local.
Ao mesmo tempo, o sinal proveniente da linha telefônica retoma à
mesma através do loop na interface analógica. Tal loop é denominado LAR
(Loop Analógico Remoto) em relação ao modem da ponta distante.

63) LDR – Loop Digital Remoto.


A tecla LDR, ao ser acionada no modem local, envia, através da linha
telefônica, um comando ao modem remoto que se coloca na condição Loop
Digital Local (LDL).
Estando o modem remoto em loop na sua interface digital, o sinal
proveniente do modem local percorre a linha telefônica, sofre a demodulação no
modem remoto e, em virtude do loop, sofre a modulação novamente, retomando
pela linha telefônica até o modem local.

64) LAR – Loop Analógico Remoto.


Acionando a tecla LAR, o modem local envia, através da linha telefônica, um comando ao modem
remoto, que se coloca na condição de Loop Analógico
Local (LAL). Desta forma, devido à conexão feita na interface analógica do
modem distante, o sinal transmitido pelo modem local percorre a linha telefônica, penetra no modem
remoto e retoma à linha pela sua interface analógica até
o modem local.

65) Comandos Hayes.


É necessário a utilização de um emulador de terminal para acessar os comandos hayes de um modem, o
exemplo mais comum é o Hyper Terminal do Windows.
Sintaxe:
ATVariávelValor
ATVariável=Valor

AT&V – Lista comandos.


ATI5 – Lista comandos (US Robotics.)
AT&W – Grava Configurações.
ATZ – Reset configurações não gravadas.
ATF1– Ativa configurações de fábrica.
ATF2 – Ativa configurações de fábrica.
ATF3 – Ativa configurações de fábrica.
ATE0 – Echo off.
ATE1 – Echo on.
ATM0 – Desliga speaker.
ATM1 – Liga speaker.
ATL0 – Controle de volume baixo.
ATL1 – Controle de volume médio.
ATL2 – Controle de volume alto.
ATX3 – Não identifica tom de linha.
ATX4 – Identifica tom de linha.
ATX2 – Identifica tom de linha.
ATX1 – Identifica tom de linha.
ATS0=0 – Modem só recebe chamadas.
ATS0=1 – Modem recebe e origina
chamadas.
ATP –Linha por pulso.
ATT – Linha por tom.
ATDT – Disca por Tom.
, – Espera 2 segundos para discagem.

66) Interface de Comunicação.


É um dispositivo de entrada e saída que toma possível a
compatibilidade entre um ETD (Microcomputador, Impressora, Terminal de
Vídeo etc) e um ECD (Modem).
A compatibilidade é obtida pela padronização a nível internacional da
interface. A primeira tentativa de padronização ocorreu em 1969, quando os
fabricantes de equipamentos, o laboratório BELL e a EIA (Eletronic Industries
Association) especificaram a RS232, que logo em seguida, com algumas alterações, tomou-se o padrão
RS232C. Paralelamente, o CCITT também padronizou a interface terminal-modem, através das
Recomendações V.24N.28, compatível com a RS232C.
-Recomendação V.24 define as características funcionais da interface.
-Recomendação V.28 define as características elétricas da interface.

67) Descrição dos Pinos do DB 25.


Produzido com material de qualidade, permitindo uma melhor transmissão de dados.

Conector DB-25P

68) Descrição dos Pinos do DB 09.


O conector DB9 é uma ficha analógica com 9 pinos, da família dos conectores D-Subminiaturas (D-sub ou
Subd). Ele serve essencialmente para as conexões em série, que permitem a transmissão de dados
assíncrona, de acordo com o padrão RS-232 (RS-232C).

Descrição dos Pinos do DB 09

69) Configuração do Cabo Reto utilizando DB 25.


São sinais de interface com ligação Reta.
Configuração do Cabo Reto

70) Configuração do Cabo Crossover utilizando DB 25.

Cabo Cross-over

• O cruzamento dos pinos 2 e 3 é necessário, pois o que é transmissão


para "A" é recepção para "B" e vice-versa.
• Isso vale para as bases de tempo de recepção e transmissão dos
pinos 17 e 15. Quando a base de tempo para transmissão é fornecida
pelo terminal, o cruzamento é entre os pinos 17 e 24.
• os pinos 4 e 5 são jumpeados, pois não há necessidade do delay
RTS/CTS (não se coloca portadora na linha), e ligados ao pino 8 da
recepção do outro equipamento (simulação da detecção de portadora).

71) Protocolos de Comunicação.


São conjuntos de regras preestabelecidas e de conhecimento das partes, que disciplinam a comunicação
de dados entre dois ou mais ETD's com a finalidade de garantir que o intercâmbio de informações esteja
sendo realizado de modo ordenado e sem erros. Posteriormente, foram desenvolvidos os protocolos para
transmissões síncronas, orientados a caractere ou a bit.
-Os principais protocolos de comunicação utilizados no momento são: BSB, SDLC, HDLC e X.25.

72) Datagrama do BSC.


Este protocolo foi desenvolvido originalmente pela IBM (International Business Machines) com o
objetivo de permitir a transmissão síncrona entre computador e periféricos remotamente localizados.
Atualmente, este protocolo encontra-se bastante difundido e suas versões são implementadas em
diferentes equipamentos.
O protocolo BSC é utilizado em ligações ponto a ponto ou multiponto,
com ligações dedicadas ou comutadas. Ele pode aceitar três códigos específicos
de transmissão: EBCDIC, ASCII e TRANSCODE (código de 6 bits), operando no
modo half-duplex.

73) Datagrama do SDLC / HDLC.


SDLC: Protocolo síncrono desenvolvido em 1974 pela IBM para atender a arquitetura
SNA (Systems Network Architecture) em transmissões half ou full-duplex, com
configurações ponto a ponto ou multiponto, em linhas comutadas ou permanentes, trabalhando com
uma estrutura de quadros (ou frames), no formato abaixo:

HDLC: Protocolo desenvolvido pela ISO em 1979 com o objetivo de padronizar um


protocolo orientado a bit para transmissão de dados síncronos half ou full-duplex, com
configuração ponto a ponto ou multiponto, em linhas comutadas ou
permanentes.
Basicamente, é idêntico ao protocolo SDLC, com pequenas variações,
tais como:
• O campo de controle de supervisão, além dos comandos RR, RNR e
REJ, possui o comando SREJ (Selective Reject - Rejeição Seletiva)
com os bits 3 e 4 assumindo os valores 11. SREJ é utilizado para
solicitar a retransmissão apenas do quadro N(R). Os quadros até
N(R)-1 foram recebidos corretamente.
• O campo de informações possui tamanho variável, não necessariamente múltiplo de 8 bits,
podendo conter de 1 bit até um tamanho
máximo em torno de 2 Kbytes.

74) Protocolo X.25.


Com o objetivo de permitir que os fabricantes de computadores e equipamentos
de transmissão de dados desenvolvam software e hardware para ligação de um
computador a qualquer rede pública do mundo, bem como facilitar o trabalho de
interconexão de redes, o CCITT criou uma série de padrões para redes públicas
comutadas por pacotes, conhecida como Recomendações da Série X, em particular a
Recomendação X.25, que descreve o protocolo padrão de acesso ou interface entre o
computador e a rede.
De um modo geral, as redes de comutação de pacotes caracterizam-se
por um eficiente compartilhamento de recursos da rede entre diversos usuários
e pela aplicação de tarifas baseadas no volume efetivo de dados transmitidos.

75) Protocolo TCP/IP.


O número de redes, máquinas e usuários conectados a Arpanet cresceu rapidamente depois que o TCP/IP se
tornou o único protocolo oficial, em 1° de janeiro de 1983. Os elementos que formam a base da internet são
o modelo de referência TCP/IP e a pilha de protocolos TCP/IP. O TCP/IP possibilita a criação de um serviço
universal e pode ser comparado ao sistema telefônico e á adoção da bitola padrão pelas ferrovias no século
XIX, ou com a adoção de protocolos comuns de sinalização por todas as companhias telefônicas.
Atualmente a maioria dos computadores conversam por meio do TCP/IP, fornecendo comunicação de ponta
a ponta, que identificam como os dados devem ser endereçados, divididos, roteados, transmitidos e
recebidos no destino.

76) Rede Barra.


Todos os computadores estão ligados por vários cabos em vários barramentos físicos de dados. Apenas
uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento.

Topologia em redes- Barramento

77) Rede Estrela.


A rede em estrela é uma configuração para uma rede local (LAN) na qual cada um dos nós está conectado
a um ponto de conexão central, como um HUB, SWITCH ou COMPUTADOR. Essa topologia é uma das
configurações de rede mais comuns. Portanto, é uma topologia de rede na qual cada parte individual da
rede está conectada a um nó central. A união desses dispositivos da rede ao componente central é
representada visualmente de maneira semelhante a uma estrela.

Topologia em Redes - Estrela

78) Rede Anel.


A topologia em anel, também chamada de topologia ativa, tem a função de conectar uma rede de
computadores com um formato de anel. Sua característica é que ela transmite as informações entre os
dispositivos conectados de acordo com a distância, um caminhando para o outro. É um modelo de
topologia muito utilizado por organizações com tráfego mais pesado e robusto.

Topologia em Redes-Anel

79) Descrição dos Pinos do Cabo Reto UTP.


O padrão para fiações de rede é chamado de “direto”. A pinagem em cada extremidade desses cabos é:
pino 1= branco e laranja, pino 2= laranja, pino 3= branco e verde, pino 4= branco e azul, pino 5= azul, pino
6= verde, pino 7= branco e marrom e pino 8= marrom.
80) Descrição dos Pinos do Cabo Crossover UTP.
O cabo crossover, conhecido também como cabo de rede cruzado ou também como cabo CROSS, é
responsável por enviar e receber dados. Considerando necessário para a conexão entre dois
computadores, seu objetivo é a transmissão de dados, porém esse cabo de rede parece ter os seus dias
contados.

81) Hub.
A função do HUB é basicamente interconectar os computadores de uma rede local (também chamada de
LAN - Local Área Network), baseada em cabos. Quando o HUB recebe dados de um computador
consegue transmitir dados. Esse procedimento só passa a ser possível quando o HUB tiver transmitido os
dados anteriores. Um HUB pode ter várias portas, há aparelhos que trazem 8, 16, 24 e 32 portas.

82) Switch.
Esse tipo de equipamento também interconecta computadores e outros dispositivos em uma rede, mas
cria canais de comunicações do tipo “origem e destino” dentro dela. Isso significa que os dados saem do
dispositivo de origem e são encaminhados pelo SWITCH apenas para o dispositivo de destino, sem que
essas informações tenham que ser retransmitidas para todos os nós da rede. Com um SWITCH, você
pode ter um ou mais nós enviando dados ao mesmo tempo em sua rede. Só existirá algum tipo de espera
ou bloqueio temporário de dados se esses computadores estiverem tentando se comunicar com o mesmo
nó.

83) Router.
Um ROUTER ou (ENCAMINHADOR) é um equipamento ativo de uma rede de dados que permite a
comunicação entre dispositivos de redes diferentes e também de redes com diferentes tecnologias. O
HOUTER funciona na camada 3 do modelo OSI e tem a capacidade (com base nos protocolos de
encaminhamento, rotas estáticas ou por conhecerem as redes diretamente ligadas) de fazer chegar os
pacotes de dados, de uma rede de origem, à uma determinada rede de destino.

84) Bridges.
São equipamentos que possuem a capacidade de segmentar uma rede local em várias sub redes, e com
isto, conseguem diminuir o fluxo de dados (o tráfico). Podemos traduzir Bridge como “ponte”, mas quando
pensamos em Bridge como equipamento de rede, é um dispositivo que conecta duas redes locais entre si,
mas que para que o Bridge funcione de maneira adequada, as redes conectadas devem rodar aos
mesmos protocolos.
85) Transceivers.
O transceiver transforma os sinais ópticos recebidos através do cabo em sinais elétricos que são enviados
ao switch e vice-versa. Eles são usados apenas nos padrões de rede que utilizam cabos de fibra óptica, já
que nos padrões baseados em fios de cobre, duas conversões não são necessárias. Apesar do pequeno
tamanho, os transceivers são quase sempre os componentes mais caros ao criar um link de fibra.

86) Gateway.
O Gateway nada mais é que uma porta de ligação de uma rede interna com a rede externa. Também é
utilizado para permitir a conexão entre computadores com arquiteturas de redes diferentes. O Gateway
organiza a troca de informações entre um equipamento (notebook, smartphone etc.) e a internet,
naturalmente, o dispositivo é utilizado também para prover recursos de segurança.

87) Ambiente Autônomo e Ambiente em Redes.


Ambiente em redes é um conjunto de dispositivos interconectados que se comunicam entre si para
compartilhar recursos e informações. Um servidor é um computador com grande capacidade de
armazenamento e processamento, cujo objetivo é conectar outros computadores através de uma rede. Os
servidores processam e executam solicitações feitas por um usuário através de software, banco de dados,
envio e recebimento de informações como e-mails, envio de formulários etc.
Ambiente autônomo é? Independente e não requer conexão com outros dispositivos.

88) Componentes de uma Rede e Tipos de Servidores.


Uma rede de computadores é composta de equipamentos e ferramentas de programação. Que
possibilitam a interconexão eficiente dos elementos que fazem parte do sistema. São usados para fornecer
serviços e processos que são executados nos dispositivos conectados à rede.
Exemplos:
Repetidor, transceptor, estação de trabalho, placa de rede, concentrador, comutador, roteador, modem,
porta de ligação (gateway router).
Elementos de cabeamento: Cabo coaxial, cabo de fibra óptica, cabo de par trançado.

89) Cabeamento Estruturado.


Cabeamento estruturado é o conjunto que envolve componentes e arquitetura de cabeamento de dados
para comunicações, especificado por normas e padrões e adotado de forma voluntária pelos fabricantes e
empresas. Assim podemos construir uma infraestrutura de cabeamento de telecomunicações, telefonia e
dados, que consista em elementos, padronizados, ou seja, uma rede estruturada de dados. Podemos dizer
que um cabeamento estruturado é uma infraestrutura de cabeamento bem-organizada.

Vantagens: Performance melhorada e possível; flexibilidade para acomodar alterações; fornece


redundância e diminui o tempo necessário para encontrar problemas de conectividade.

90) Modelo OSI.


O modelo de interconexão de sistemas abertos OSI, é um modelo conceitual criado pela Organização
Internacional de Normalização, que permite que diversos sistemas de comunicação se comuniquem
usando protocolos padronizados. Ele se baseia no conceito de dividir um sistema de comunicação em sete
camadas abstratas, compartilhadas umas sobre as outras.

Datagrama RM - OSI
91) Comunicações xDSL.
Consiste em um conjunto de tecnologias para transmissão digital de dados que atua entre o assinante e a
central telefônica, ou seja, transmite dados através da rede de telefonia. A grande vantagem do xDSL em
relação às demais tecnologias de conexão por banda larga é aproveitar dos mesmos fios de cobre
trançados utilizados por linhas telefônicas digitais comuns. Dessa forma, o sistema abrange uma imensa
área de cobertura e dispensa o processo de passagem de novos fios pela parede.

92) Velocidades comerciais em Sistemas xDSL.


Enquanto as conexões baseadas em x DSL possuem velocidades que variam de 128 kilobits por segundo
(Kbps) até 24 Mbps, dependendo da tecnologia utilizada, as conexões por cabo variam de 2,4 kbps até
150 Mbps, podendo ultrapassar utilizando a internet de fibra ótica.

93) Modems ADSL.


A ADSL ou “Asymmetric Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimétrica para Assinante), é um tipo de
tecnologia que, usando uma linha telefônica comum, permitindo ao usuário transferir digitalmente dados
em alta velocidade. Também é responsável pela ponta do enlance do lado do assinante, fazendo os
encapsulamentos dos PDUS dos protocolos envolvidos nesse enlance e a modulação do sinal digital
resultante.

94) Meio Físico Coaxial.


O cabo coaxial é formado por dois condutores separados e envoltos por um material isolante. O primeiro
condutor normalmente o cobre, é mais rígido e está envolto pelo segundo condutor, este informa de malha
e, normalmente, de alumínio. Este segundo condutor, além de ajudar na transmissão, é também
responsável por proteger o primeiro condutor contra interferências magnéticas, pode ser classificado de
duas formas, dependendo do material do condutor em malha. Quando este material é o alumínio o cabo é
dito, cabo coaxial grosso (resistência de 75 ohms, transmissão numa velocidade de até 10 Mbps a uma
frequência de até 10 GHz). Quando esse material é cobre, o cabo é dito, cabo coaxial fino (resistência de
50 ohms, transmissão numa velocidade de até 10 Mbps a uma frequência de 2 GHz.

95) Meio Físico Wireless.


Também conhecido como meio físico sem fio, é um tipo de tecnologia de transmissão de dados que não
utiliza cabos físicos para conectar dispositivos. As suas vantagens são: flexibilidade de conexão, a
mobilidade dos dispositivos e a facilidade de instalação. As redes sem fio utilizam quatro tipos de
transmissão de dados, cada uma com sua particularidade. Exemplos: radiofusão, as micro-ondas, o
infravermelho e o laser.

96) Meio Físico CCI e CCE.


Os cabos do tipo CCI são constituídos por condutores de cobre com isolantes em termoplástico, mas
possuem um número menor de pares, no máximo seis. Eles servem principalmente para aplicações em
instalações telefónicas de edifícios. O cabo CCE é formado por condutores de cobre eletrolítico,
agrupados, protegidos por uma capa API e isolados com polietileno ou poliproleno. O equipamento é
apropriado para a instalação subterrânea ou aérea espinada nas linhas de dutos, são totalmente e
homologadas pela Anatel. O produto é caracterizado por atender aos requisitos 224.1205.20 da Telebrás.

97) Meio Físico CTP-APL.


O CTP-APL é um cabo telefónico constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em
termoplástico, reunidos em pares e núcleos protegidos por uma capa APL. Utilizado para transmissão de
sinais analógicos e digitais em elevadas taxas, como: ADSL, HDSL, RDSI, etc.
Instalação em ambiente externo, em ou aéreo espinado com o cardoalha de aço.
Tensão nominal de operação de 48 Vcc.

98) Meio Físico par Trançado.


O cabo par trançado está presente em quase 95% das ligações entre os aparelhos residenciais e as
centrais telefônicas. Sua constituição é feita por dois fios de cobre isolados e enrolados em forma de
espiral, com o intuito de reduzir as interferências dos pares semelhantes que estão próximos. Os pares
conjugados dentro de um cabo, sendo que cada par isolado por uma blindagem de proteção. O par de fio
trançado UTP (Unshield Twisted Pair) é bem utilizado em redes de computadores existentes em edifícios
comerciais, sua taxa de transmissão está na faixa de 10 Mbps a 1Gbps, o que pode variar dependendo da
distância entre o transmissor e o receptor.
99) Infraestrutura em Telefonia fixa.
Transmitido por meio de um aparelho que fica ligado a outro telefone ou a uma central de condutores
metálicos. O equipamento é composto por circuitos de conversação que se encarregam da voz e também
por um circuito de marcação que é associado às chamadas telefônicas. Os sinais que partem do telefone
até a central são transmitidos por uma linha de apenas dois fios. Uma bobina híbrida é o dispositivo que
combina e separa ambos os sinais e que funciona como uma espécie de acoplador de potência.

100) Infraestrutura em Telefonia móvel.


Esta mobilidade só é possível graças a comunicação wireless (sem fio) entre o terminal e uma estação
rádio base (ERB) que é conectada a uma central de controle e que tem uma interconexão com serviço
telefônico fixo comutado e outras centrais. A telefonia celular foi criada para facilitar a vida das pessoas,
capaz de receber ou fazer chamadas em movimento e em qualquer lugar onde você esteja, que tenha um
sinal.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!

– Respondam os exercícios, de modo manuscrito, utilizando uma caneta ou um lápis e papel.


– O aluno que responder os exercícios dos módulos digitados não receberá nota.
– Alunos! Informe o seu: Nome Completo; Matrícula; Turma; Curso; Disciplina para entregar do
exercício.
– As respostas dos exercícios deverão ser realizadas e entregues em ordem das questões: Da questão
01, 02, 03 até a última questão, incluindo o enunciado de cada questão. Os exercícios deverão ser entregues de modo
ordenado e organizado. Caso o aluno não entregue os exercícios organizados e em ordem de questões o mesmo não
receberá nota pelos exercícios.
– O aluno deverá entregar os exercícios com letra legível. Caso o professor não consiga ler o que o
aluno escreveu, o mesmo não receberá nota pelos exercícios.
– Oriento a vocês alunos a não copiar as respostas dos exercícios da Internet. A Internet nem sempre
oferece respostas corretas ou coerentes as perguntas realizadas por vocês. O Material Didático disponibilizado para
todos os alunos é suficiente e completo, serve de base para o aluno responder as perguntas dos exercícios,
dispensando assim o uso da internet. O aluno que responder de forma absurda qualquer questão dos exercícios será
penalizado não somente na questão que foi respondida de forma incorreta e sim em todos os exercícios apresentados.
Oriento a considerar com seriedade o trabalho de estudo realizado por vocês alunos.

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