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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE

ANGOLA
DEPARTAMENTO DE ENGENHERIA E TECNOLÓGIA

TEMA:

LUANDA,2022
TEMA:

 Nome:
INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos abordar sobre a Arquitetura de Computadores, suas estruturas


e seus componentes e abordaremos também sobre a arquitetura atual que

O termo arquitectura é principalmente utilizado na construção e decoração de


edificações. Ele diz respeito à forma e a estrutura de uma construção. O termo refere-se à
arte ou a técnica de projectar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Na
computação o termo foi adaptado para denominar a técnica (talvez até a arte também) de
projectar e construir computadores.

O objectivo principal é de entender a evolução da arquitetura de computadore e o


seu modo de funcionamento.

CAPÍTULO I – ARQUITETURA DE REDE

Arquitetura de rede é como se designa um conjunto de camadas e protocolos de


rede. A especificação de uma arquitetura deve conter informações suficientes para permitir
que um implementador desenvolva o programa ou construa o hardware de cada camada, de
forma que ela obedeça corretamente ao protocolo adequado.

As redes de computadores também são classificadas segundo a sua arquitetura e


podem ser: ATM, X.25, DSL, ARCNET, ETHERNET, TOKEN RING, FDDI, ISDN e
FRAME RELAY. Mas abordaremos simplesmente as arquiteturas, ATM, DSL e X.25.

ATM

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ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para
interligar redes locais, metropolitanas e de longa distancia para aplicações de dados, voz,
áudio e vídeo. Basicamente a tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações
em modo assíncrono através de uma rede de dados, dividindo essas informações em
pacotes de tamanho fixos denominados células (cells). Cada célula carrega um endereço
que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino.

A tecnologia ATM utiliza o processo de comutação de pacotes que é adequado para


o envio assíncrono de informações com diferentes requisitos de tempo e funcionalidades,
aproveitando-se de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações
que requerem classes de qualidades de serviço diferenciadas.

O ATM fornece funcionalidade que é similar a redes de comutação de circuitos e


comutação de pacotes: ele usa multiplexação por divisão de tempo assíncrona, e codifica
os dados em pacotes (quadros ISO-OSI) pequenos e de tamanho fixo chamados de células.
Isto difere-se das abordagens como o Internet Protocol ou o Ethernet que usam pacotes e
quadros de tamanho variável. O ATM usa um modelo orientado a conexão no qual um
circuito virtual deve ser estabelecido entre dois pontos fins antes que a real troca de dados
inicie. Estes circuitos virtuais podem ser "permanentes", i.e. conexões dedicadas que são
normalmente pré-configuradas pelo provedor de serviços, ou "comutados", i.e.
configurados sobre uma base por-chamada usando sinalização e desconectados quando a
chamada é terminada.

Há dois tipos de conexões ATM: conexões de trajeto virtual (VP – “Virtual Path”),
que são identificadas pelos identificadores de trajeto virtual (VPI – “Virtual Path
Identifier”) e conexões de canais virtuais (VC – “Virtual Channel”), identificadas por uma
combinação de VPI e VCI.

As redes ATM consistem de estações e switches interconectados por ligações


físicas ponto-a-ponto. O switch tem múltiplas portas que podem ser ligadas tanto a
estações como a outros switches. Em uma rede ATM, os dados são mandados em células
de 48 bytes de informação e 5 de cabeçalho.

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X.25

X.25 é um padrão de protocolo para comunicações para redes geograficamente


distribuídas da International Telecommunication Union – setor de padronização de
telecomunicações (ITU-T) que define como devem ser estabelecidas e mantidas as
conexões entre dispositivos de usuários e os dispositivos de rede. O X.25 foi projetado para
operar sistemas de rede de dados. É tipicamente usado em redes de comutação de pacotes
(PSNs) de provedores de serviços de telecomunicações. Os assinantes do serviço são
tarifados de acordo com o uso do serviço. O desenvolvimento do padrão X.25 foi iniciado
pelas companhias telefônicas nos anos setenta. Havia uma necessidade por protocolos para
transmissão de dados em redes públicas (PDNs). Agora o X.25 é administrado como um
padrão internacional pelo ITU-T.

Dispositivos do X.25 e o Funcionamento do Protocolo:

X.25 rede dispositivos se enquadram em três categorias gerais: equipamento


terminal dados (DTE – data terminal equipment), equipamento de conexão de circuito de
dados (DCE – data circuit-terminating equipment), e a rede de comutação de pacotes
(PSE). Os dispositivos do equipamento terminal de dados são sistemas fim a fim que se
comunicam pela rede de X.25. Eles normalmente são terminais, computadores pessoais ou
servidores que ficam no local e sob a responsabilidade do assinante do serviço. Os DCEs
são dispositivos de comunicações, como modem ou roteadores que provêem a interface
entre os dispositivos de DTE e o PSE e ficam, geralmente, nas instalações do provedor do
serviço. Os PSEs são os comutadores de pacotes que compõem a infra-estrutura básica do
provedor do serviço. Eles transferem dados de um dispositivo de DTE para outro pelo X.25
PSN.

O Montador de Pacotes PAD (Packet Assembler/Disassembler)

O PAD é um dispositivo comumente encontrado nas redes de pacotes X.25. Os


PADs são usados quando um dispositivo DTE opera apenas no modo caractere, o que não
o permitiria se conectar em uma rede X.25 que somente opera com pacotes. O PAD fica
situado entre um dispositivo de DTE e um dispositivo de DCE, e executa três funções
básicas: buffering (armazenando os dados até que o pacote estiver pronto para ser
transmitido), montagem e desmontagem de pacotes. Os dados armazenados no buffer são
enviaram ou recebidos pelo DTE. Também monta os dados de transmissão em pacotes e os
remete ao dispositivo DCE, incluindo a adição do cabeçalho de X.25. Finalmente, o PAD
desmonta os pacotes recebidos antes de remeter os dados ao DTE, removendo o cabeçalho
de X.25.

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DSL

O DSL (Digital Subscriber Line) nada mais é do que um meio de conexão a


Internet que utiliza o par de fios de cobre (par trançado) da linha telefônica para poder
levar mais do que uma simples fala (dados).

Quando desejamos nos conectar a Internet, podemos fazer de várias maneiras:


através de modem, conexão por uma rede local, cable modem, DSL e outras.

Essa conexão DSL surgiu como meio para suprir alguns problemas que não
estavam sendo satisfeitos pela conexão dial-up (linha discada com modem comum).
Grande parte desses problemas vieram da larga difusão do uso da Internet.

O grande aumento do número de usuários e o aumento da qualidade dos dados que


estão sendo transmitidos e recebidos (arquivos de maior qualidade são geralmente maiores
em tamanho) proporcionaram um aumento muito grande da quantidade de informação que
estava sendo trocada e que à conexão dial-up (extremamente lenta) não estava dando conta.

A conexão DSL, como dito anteriormente, é uma conexão que utiliza o par de fios
de cobre da linha telefônica, fator importante para sua implantação, já que reduz os custos
de instalação (não necessita fazer novos cabeamentos), porém é muito mais rápida que à
conexão dial-up (modem comum).

Além da velocidade (que pode chegar a ser 100 vezes maior que a dial-up dependendo
do tipo de DSL) e do fato de poder se utilizar à fiação do telefone existem outras vantagens
em se utilizar DSL:

 Permite que a Internet permaneça ligada o tempo todo sem ocupar o telefone. O
que proporciona não ter mais quedas de conexões e a não necessidade de esperar
alguém acabar de usar o telefone para que possa se fazer uso da Internet.
 Podem-se ter vários computadores em uma casa ligados a apenas uma linha DSL;
 Geralmente o modem é oferecido pela empresa que fornece o serviço.
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Mas existem também algumas desvantagens em utilizá-lo:

 A conexão é mais rápida quando se trata de receber dados do que enviar;


 A conexão é melhor quanto mais perto se estiver do provedor central;
 Não são todos os lugares que tem a disponibilidade do serviço.

Os tipos:

O nome DSL é um nome geral e que representa diversas tecnologias (ADSL, VDSL,
SDSL, HDSL, IDSL, RADSL) que foram desenvolvidas a partir dela mas visando atender
as diferentes necessidades que o mercado gerava. Seguem abaixo os principais tipos DSL:

 ADSL - Assymetric Digital Subscriber Line

É o tipo mais comum, ele se baseia no fato da Internet ser muito mais utilizada para
receber dados do que enviar, logo, ela divide a freqüência disponível fazendo com que
tenhamos uma maior banda para download do que para upload (fato que faz com que seja
chamado de assimétrico). Isso faz com que seja o modelo mais comum em residências, já
que essa é a característica comum dos usuários residenciais.

 RADSL - Rate Adaptative DSL

O RADSL é um tipo de ADSL, porém o modem pode ajustar a velocidade da conexão de


acordo com a qualidade da linha, o que permite que pessoas que moram em locais mais
distantes tenham acesso a esse tipo de tecnologia.

 HDSL - High bit-rate DSL

Essa tecnologia é uma das mais antigas em termos de DSL e divide a banda igualmente
tanto para download quanto para upload (motivo pelo qual é chamada de simétrica). Para
que isso seja possível, o HDSL necessita de 2 linhas telefônicas.

O HDSL foi muito usado no início, porém foi substituído por outros tipos de DSL que
permitem realizar as mesmas funções utilizando apenas uma linha telefônica.

 SDSL - Symmetric DSL

É um tipo de DSL que é muito comumente vista em escritórios pequenos e que


disponibiliza a mesma velocidade tanto para download quanto para upload, só que
diferente da HDSL ela funciona apenas com uma linha telefônica.

Ela funciona enviando pulsos digitais nas áreas de alta freqüência da linha telefônica.

 VDSL - Very high bit-rate DSL

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É a mais rápida das DSL's, foi desenvolvida para suportar uma banda passante muito alta,
chegando a atingir 52 Mbps para download e uma média de 16 Mbps para upload.

O motivo desse tipo de DSL atingir essa velocidade é o fato dela utilizar-se de cabos de
fibras óticas, que permitem as informações seguirem muito mais rápidas do que em par
trançado de linha telefônica.

Assim como os outros tipos de DSL, o VDSL também suporta voz e dados em uma mesma
linha e seu desempenho é extremamente dependente da distância em que o usuário se
encontra da central, ele só funciona para curtas distâncias.

 IDSL - ISDN DSL

O IDSL é um tipo de DSL que permite sua utilização com as linhas ISDN existente.
Suas taxas de transferências são semelhantes as do ISDN além de normalmente carregar
apenas dados.

Funcionamento

A principal consideração a ser feita sobre o funcionamento de um DSL, é que ele


utiliza a capacidade existente na linha telefônica para poder levar mais do que uma
conversa (vídeos, jogos onlines, programas, vídeo conferências e outros serviços que
utilizam essa largura de banda muito alta), sem que as falas sejam atrapalhadas.

É importante ter em mente que as vantagens do ADSL vão depender muito da


distância que se está da operadora que fornece o serviço. Quanto mais distante estiver,
menor a qualidade e a velocidade de conexão.

Apresentar uma conexão muito rápida, é possível, graças a utilização de uma faixa
de freqüência (alta) que não é utilizada nas linhas telefônicas para carregar voz (baixa, de 0
até 4KHz).

Para que um ADSL possa funcionar, é necessário que o usuário tenha um DSL
transceiver e o provedor um DSL Access Multiplexer (DSLAM).

O DSL transceiver é o ponto onde os dados do computador ou rede do usuário estão


conectados a linha DSL. Caso essa conexão seja residencial, ela é feita na maioria das
vezes por USB ou 10baseT Ethernet, mas se as conexões forem de escritórios, é comum o
uso de combinações de roteadores e switches.

O DSLAM é o aparelho que permite o uso da DSL, agrupando as conexões de


diversos usuários em uma única conexão de Internet de alta capacidade. Esse equipamento
consegue suportar diversos tipos de DSL em uma única central, além de diferentes
protocolos e modulações.

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CAPÍTULO I – Extensão Geográfica

Antes de mais, é necessário definir o conceito de Rede que se entende por: dois ou
mais nós (computadores) ligados entre si, através de meio de transmissão (cabo. Linhas
telefônicas, sem fios), e respectivos dispositivos de conectividade, controlados por
software adequados, com o objetivo de trocar informações de forma rápida e fácil,
permitindo aos utilizadores a partilha de equipamentos e de recursos (aplicações,
ferramentas de comunicação e base de dados).~

Existem duas formas praticas de ligar os computadores que são:

 Ponto-a-ponto (peer-to-peer)
 Ligação ou link

Mas as redes de computador também estão divididas :

 Segundo a arquitetura de rede


 Segundo a topologia
 Segundo a extensão geográfica
 Segundo o meio de transmissão

Neste trabalho abordaremos somente a divisão das redes quando a sua extensão geográfica.

Falar de extensão geográfica de uma rede é falar da dimensão territorial que essa mesma
rede pode chegar a alcançar.

A tipologia de redes caracteriza-a quanto á sua dimensão e dispersão geográfica.


Esta se pode apenas confinar a uma sala onde, por exemplo, são partilhados dispositivos
entre vários computadores. Pode também estar distribuída por dentro de um edifício onde
integra um serviço de escritório, ou uma área coberta por vários edifícios como é o caso do
campus universitário, área fabril, uma pequena cidade ou entre duas cidades ou países.

Segundo a extensão geográfica as redes podem ser:

 SAN-Store Area Network (rede de área de armazenamento)


 LAN- Local Area Network (rede de área local)
 WLAN (Wireless LAN)
 PAN-Personal Area Network (rede de área pessoal)
 MAN- Metropolitan Area Network (rede de área metropolitana)
 WMAN (Wireless MAN)
 WAN (rede de longa distancia)
 WWAN (Wireless WAN)
 CAN- Campus Area Network (rede de compus)
 HAN

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Mas quanto a sua dimensão territorial desenvolveremos apenas as seguintes extensões :
SAN, LAN, WLAN, PAN.

PAN

Rede de área pessoal, é uma rede local de acesso e transmissão de dados pessoais. É
tipo de rede composta por poucos nós muito próximos uns dos outros, geralmente a uma
distancia não maior que uma dezena de metros.

WPAN

A rede também pode ser chamada de WPAN, já que seu funcionamento pode
ocorrer perfeitamente sem o uso de nenhum fio para realizar a conexão entre os aparelhos
(conceito conhecido como wireless), fazendo uso da tecnologia Bluetooth na maioria das
vezes para realizar a ligação entre dispositivos.

LAN

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Rede de área local é o nome dado as redes cuja área de abrangência é limitada a
uma área residencial, de um escritório ou a uma empresa ( sala, piso ou piso).

Vantagens: Velocidade muito maior; Se um cabo for cortado, apenas um PC ficará sem a
conexão. Pode-se usar qualquer tipo de topologia, podendo aumentar a velocidade da
conexão.

Desvantagens: Preço dos equipamentos; Se o Hub ou Switch queimar ou estragar,


a rede cairá.

WLAN é a sigla inglesa de Wireless Local Area Network, que em Português


significa "Rede Local Sem Fios". É uma rede local que usa ondas de rádio para
transmissão de dados e para conexão à Internet, sem necessidade de usar os tradicionais
cabos para conectar dispositivos.

Vantagens

Qualidade de serviço: a qualidade do serviço provido ainda é menor que a


das redes cabeadas. ...
Custo: o preço dos equipamentos de Redes sem Fio são mais altos que os equivalentes
em redes cabeadas.
Segurança: intrinsecamente, os canais sem fio são mais suscetíveis a interceptores não
desejados.
Desvantagens

A rede wireless é sujeita a fatores que podem atrapalhar a velocidade da conexão e o


alcance do sinal devido à presença de outros dispositivos eletrônicos, e também é afetada
por paredes e andares.

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Storage area network (SAN) ou rede privativa de armazenamento

SAN é uma rede privativa de armazenamento voltada para conectar e manter


disponíveis servidores e storages via LAN ou WAN dentro de um ambiente seguro,
preferencialmente redundante e de alta performance.

Essa rede ou sub-rede de alta velocidade disponibiliza e interconecta pools


compartilhados dos dispositivos de armazenamento a vários servidores e, diferentemente
de um NAS, não gera os gargalos de performance ocasionados pelo tráfego de dados
dentro da rede local.

As SANs geralmente são criadas para organizar infraestruturas de rede, transferindo


os recursos de armazenamento da rede LAN para uma nova rede, independente e de alto
desempenho.

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CAPÍTULO III – TOPOLOGA

De maneira bem resumida, topologia é o termo usado para definir a forma como
você estrutura a sua rede de computadores. Por exemplo, digamos que você acabou de
fundar um software e deseja conectar todas as máquinas em uma única rede, agilizando a
comunicação, a segurança e o compartilhamento dos arquivos.

A topologia é à disposição das máquinas entre elas mesmas, os hubs e os switches,


ou seja, a forma como todos esses elementos se conectam. Esse é um conceito muito
básico porque, eventualmente, as pessoas não costumam levar esse detalhe em
consideração.

A realidade é que a forma como você organiza as suas máquinas em uma rede
interfere não apenas na qualidade da sua conexão, mas também, na estabilidade. Sendo
assim, essa é uma área da TI que recebe bastante atenção, sobretudo das pessoas que são
especialistas nesse formato de infraestrutura.

Bem segundo a topologia de rede ou a forma como os dispositivos de rede estão


interligados, podem ser:

Barramento

 Estrela
 Anel
 Árvore
 Híbrida
 Ponto-a-ponto
Serão desenvolvidas apenas as seguintes topologias de rede: Ponto-a-ponto e árvore.

Topologia em árvore

Topologia em árvore é uma topologia física baseada nem uma estrutura hierárquica
de várias redes e sub-redes. O nível mais alto está ligado a vários módulos do nível inferior
da hierarquia. É mais utilizada em Redes Locais (LAN) e em Redes Campus. São
basicamente barras interconectadas, onde ramos menores são conectados a uma barra
central, por um ou mais Hubs, switch e repetidores que interconectam outras redes.

Topologia Ponto-a-ponto (peer-to-peer)

Do inglês Peer-to-peer, é um formato de redes de computadores onde cada um dos


pontos da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor, permitindo
compartilhamentos de serviços e dados sem a necessidade de um servidor central. Ela
também pode ser uma arquitetura de redes em que cada par, ou nó, coopera entre si para
prover serviços um ao outro, sem a necessidade a priori de um servidor central. Todos os
pares são clientes e servidores.

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Vantagens: Velocidade muito maior; Se um cabo for cortado, apenas um PC ficará sem a
conexão.

Topologia lógica

Refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a maneira


como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o outro sem
ter em conta a interligação física dos dispositivos.

A topologia lógica de uma rede é a forma como os Hosts se comunicam através dos
meios. Os dois tipos mais comuns de topologia lógica são: Broadcast e passagem de
Token.

A topologia de broadcast simplesmente significa que cada host envia seus dados
aos outro host conectado ao meio físico da rede. Não existe uma ordem que deve ser
seguida pelas estacoes para usar a rede. A ordem é: primeiro a chegar, primeiro a usar. A
Ethernet funciona desta maneira.

A passagem de Token controla o acesso à rede, passando um token eletrônico


sequencialmente para cada host. Quando um host recebe o token, significa que esse host
pode enviar dados na rede. Se o host não tiver dado a serem enviados, ele vai passar o
token para o próximo host e o processo será repetido. Dois exemplos de redes que usam
passagem de token são: Token Ring e Fiber Distributed Data Interface (FDDI). Uma
variação do token ring e FDDI é Arcnet. Arcnet é a passagem de token em uma topologia
de barramento.

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CAPÍTULO III : Meio de Transmissão

O conceito de comunicação, em telecomunicações, pode ser entendido como o


transporte da informação de um lugar para outro, da origem ao destino. Para que se possa
realizar uma comunicação, é necessário a utilização de sinais. O sinal é um fenômeno
físico ao qual se associa a informação. Por exemplo, no caso da telefonia, a fala humana
transformada em corrente elétrica que transporta a voz pelo telefone são sinais.
Atualmente, os sinais mais comuns são os sinais elétricos e luminosos.

Os sinais elétricos tipicamente usam como meios de transmissão os cabos metálicos


tradicionais, condutores de corrente elétrica. Os sinais luminosos usam como meios de
transmissão os cabos ópticos (fibras ópticas monomodo e multimodo).

Os sistemas de telecomunicações podem ser divididos em:

Sistemas analógicos: são aqueles que conservam a forma dos sinais desde a fonte
ao destino.

Sistemas digitais: são aqueles em que a forma do sinal transmitido é diferente do


sinal original. Neste sistema, as formas dos sinais são convertidos para um sistema binário
antes de serem transmitidos.

Uma simplificação de um sistema de telecomunicações é:

FONTE >> TRANSMISSOR >> MEIO + RUÍDO >> RECEPTOR >> DESTINO

A atenuação é o enfraquecimento do sinal durante a propagação. Para transmitir


sinais à distância, vencendo a atenuação e o ruído, usam-se dois processos básicos:
modulação e amplificação.

Modulação: é o processo de inserção de informação numa onda de frequência


maior, denominada portadora. Na modulação, o sinal de informação é utilizado para variar
uma das características da portadora: a amplitude, a frequência ou fase. AM ou Amplitude
Modulada. FM ou Frequência Modulada.

Amplificação: é o aumento da amplitude do sinal. Tem como funções amplificar


um sinal a ser transmitido, para que ele possa se propagar no espaço, e amplificar o sinal
recebido.

Os sistemas de transmissão utilizam meios para o envio das informações, estes


meios podem ser de dois tipos: meios físicos, por exemplo, cabo coaxial e fibra óptica, e
meio não física, o espaço livre. Tanto o meio utilizado por fio ou cabo quanto o meio
utilizado pelo "espaço" são físicos.

Neste trabalho abordaremos dos meios físicos de transmissão: cabo coaxial, fibra
óptica e ethternet (par trançado).

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Cabo Coaxial

O cabo coaxial é um tipo de cabo usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é
constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado de
uma blindagem.

O cabo coaxial é usado para transportar sinais de televisão e também ligar


equipamentos de vídeo. Os cabos também podem ser usados para transportar sinais de
rádios, conectar receptores, transmissores e antenas.

Recebe o nome de coaxial pelo fato de que todos os seus elementos constituintes
(núcleo interno, isolador, escudo exterior e cobertura) estão dispostos em camadas
concêntricas de condutores e isolantes que compartilham o mesmo eixo (axis) geométrico.

Os principais conectores utilizados nesse tipo de cabo são o BNC e RCA entre
outros conectores de áudio. Sistemas de circuito fechado de TV (CFTV) e TVs por
assinatura a cabo também utilizam esse cabo para conectar câmeras e TVs ou o
decodificador doméstico através de conector F. Isso é possível, pois este meio permite
transmissões até frequências muito elevadas e também para longas distâncias.

O Cabo Coaxial é um cabo com um fio de cobre composto de quatro camadas


distintas. O centro do cabo é um fio condutor fino e ao redor dele há uma camada de
isolante plástico. Sobre essa camada há uma malha metálica que fornece outra camada de
isolamento e uma blindagem contra interferência externa.

Fibra Óptica

As fibras óticas são filamentos flexíveis fabricados em materiais transparentes


como fibras de vidro ou plástico e que são utilizadas como meio de propagação da luz. As
fibras ópticas são geralmente muito finas, com apenas alguns micrômetros de espessura
(10-6 m), mas podem ter vários quilômetros de comprimento. Fibras ópticas têm diversas
aplicações, sendo a transmissão de dados uma das mais comuns.

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As fibras ópticas são formadas por um núcleo transparente de alto índice de
refração revestido por camadas plásticas transparentes cujos índices de refração são mais
baixos que os do núcleo. O fenômeno físico que permite a utilização das fibras ópticas é a
reflexão interna total da luz.

Para que ocorra a sua reflexão interna total, a luz é emitida para o interior do núcleo
da fibra óptica em um ângulo mínimo de incidência, chamado de ângulo limite (também
chamado de ângulo crítico), medido em relação à interface entre o núcleo e seu
revestimento. Tal ângulo permite que a luz sofra sucessivas reflexões internas no interior
da fibra óptica sem que ela escape de lá.

Dessa forma, a luz pode ser propagada por longas distâncias, com perdas mínimas
em sua intensidade, além de acompanhar o formato em que os cabos de fibra óptica estão
dispostos.

As fibras ópticas também podem propagar mais de uma cor, ou comprimento de


onda, em seu interior. Esse processo, chamado de multiplexação, permite que mais
informações sejam transmitidas simultaneamente ao longo de uma única fibra óptica, como
os dados de internet, telefone e televisão, algo que não pode ser feito nos cabos
convencionais, como aqueles feitos de cobre, largamente utilizados para transferência de
dados.

Ao serem emitidos diferentes comprimentos de onda no interior de uma fibra


óptica, as cores tendem a se misturar, formando assim um feixe branco, em razão da
síntese aditiva das cores. Dessa forma, nos terminais desse tipo de cabo óptico, utiliza-se
uma espécie de prisma capaz de dispersar a luz, separando as diferentes cores e exibindo,
assim, o seu espectro discreto, característico de cada comprimento de onda.

Confira alguns dos principais usos das fibras ópticas:

 Transmissão de dados: As fibras ópticas podem ser usadas para transmitir dados de
internet, telefone, televisão, redes, rádio etc.
 Obtenção de imagens: As fibras ópticas podem ser usadas para obter imagens de
lugares de difícil acesso, uma vez que a luz pode ser refletida em seu interior por
grandes distâncias.
 Sensores: Por meio das fibras ópticas, é possível construir uma grande variedade de
sensores capazes de variações sensíveis de temperatura, pequenas deformações em
sólidos, frequências de luz, polarização da luz etc.

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Vantagens

 Velocidade de transmissão: A maior parte dos cabos de fibra óptica usados no


mundo é capaz de transmitir 40 Gbit/s (Gigabits por segundo – 109 bits/s),
entretanto, atualmente existem tecnologias que são capazes de transferir até 1 Pbit/s
(Petabit por segundo – 1015 bits/s).
 Resistência a interferências eletromagnéticas: Os cabos de fibra óptica são feitos de
materiais dielétricos, e a propagação da luz no interior desses materiais não sofre
interferência por ondas eletromagnéticas externas.
 Baixa atenuação de sinal: Diferentemente dos cabos condutores, as fibras ópticas
conseguem transmitir informações com pequenas perdas: cerca de 0,2 dB/km (0,2
decibels – unidade de intensidade da energia carregada pela onda).
 Custo: Os cabos de fibra óptica são mais baratos que os cabos condutores de cobre.
 Vida útil: Esse tipo de cabos tem uma vida útil muito longa, estimada em mais de
100 anos de uso contínuo.
 Espaço: Em razão da sua taxa de transferência de dados, os cabos de fibra óptica
ocupam espaços muito menores do que os cabos convencionais.

Desvantagens

 Aplicação: Os cabos de fibra óptica são subterrâneos ou sempre conectados ao


chão.
 Fragilidade: Os cabos de fibra óptica são sensíveis e podem se romper mais
facilmente que os cabos de cobre, além disso, não são tão maleáveis quanto cabos
metálicos.
 Distâncias: Apesar de absorverem pouca luz, os cabos de fibra óptica que cobrem
grandes distâncias, como aqueles que são submarinos, precisam de muitos
repetidores de sinais para reforçar as perdas da intensidade da luz.

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Ethernet

Ethernet é um protocolo de conexão que gerencia como os dispositivos e


computadores se comunicam em uma rede local (LAN). Muito comum em ambientes
corporativos, esse protocolo facilita o acesso e a troca de informações e arquivos entre
máquinas que estão na mesma rede.

Velocidade

A velocidade de conexão quando usamos uma internet cabeada (ethernet) é maior


que a do Wi-Fi. Embora já existam conexões sem fio de altíssima velocidade, são
necessários hardwares de última tecnologia para aproveitar toda a potência do sinal Wi-Fi.
Já com a internet via cabo, é possível, com um baixo custo, ter velocidades muito
satisfatórias. A popularização da fibra óptica tornou as conexões domésticas muito rápidas.

Estabilidade

A estabilidade de conexão é outra vantagem para quem usa a conexão por cabos.
Sem oscilações de velocidade e sinal, os softwares que dependem da conexão em tempo
integral podem funcionar perfeitamente. Um exemplo disso são os softwares que fazem
backups periódicos em nuvem das informações. Sem internet, esse backup é prejudicado.
Por ser uma conexão física direta entre o modem (que distribui o sinal de internet) e o PC,
não existem oscilações e quedas repentinas de velocidade.

Segurança

Outra vantagem dos cabos é a questão de segurança. Por não ter um sinal Wi-Fi que
seja capaz de ser receptado, a conexão se torna automaticamente mais segura.

Funcionando somente com os equipamentos conectados fisicamente, esse tipo de


conexão também ajuda na hora do monitoramento. É mais fácil encontrar falhas e possíveis
vazamentos, independente do sistema operacional que o usuário esteja utilizando.

Tipos de ethernet

Fast Ethernet

A Fast Ethernet suporta transmissões de dados a uma taxa entre 10 a 100MPBS


(Megabit por segundo). Para tirar melhor proveito da velocidade, é recomendado o uso de
fibra óptica.

Gigabit Ethernet

Já a Gigabit Ethernet permite transmissões de dados com uma velocidade muito


maior, podendo chegar até 1GBPS (Gigabit por segundo). É sempre bom lembrar que 1GB
é igual a 1000MB, ou seja, este tipo de conexão é 10 vezes mais rápido que o anterior. A
recomendação aqui também é usar fibra óptica.

Switch Ethernet

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O Switch Ethernet é uma conexão entre dois dispositivos em uma rede local. Isso
permite a troca de informações entre os dispositivos sem precisar de um provedor externo.
Empresas costumam utilizar, visto que precisam transferir arquivos entre setores e
funcionários de forma mais rápida.

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CAPÍTULO IV- MAIN FRAME

Quando falamos de computadores com uma grande capacidade de armazenamento


e de processamentos de dados ou informações, computadores capazes de oferecer uma
demanda enorme de serviços para milhares de usuários em uma rede, estamos a falar dos
superes-computadores os : Mainframes e dos Servidores de arquivos...

Mainframes

Um mainframe é um computador de grande porte dedicado normalmente ao


processamento de um volume enorme de informações. O termo mainframe era utilizado
para se referir ao gabinete principal que alojava a unidade central de processamento nos
primeiros computadores.

Na década de 50 e 60 dominaram a área de informática em grandes corporações. Os


mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários por
meio de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. Foram
muito utilizados em guerra para cálculo balístico.

Embora venham perdendo espaço para os servidores de arquitetura PC e servidores


Unix, que em geral possuem custo menor, ainda são muito usados em ambientes
comerciais e grandes empresas (bancos, empresas de aviação, universidades, etc.).

São computadores que anteriormente ocupavam um grande espaço e necessitavam


de um ambiente especial para seu funcionamento, mas atualmente possuem o mesmo
tamanho dos demais servidores de grande porte, com menor consumo de energia elétrica.
Os mainframes são capazes de realizar operações em grande velocidade e sobre um
volume muito grande de dados.

Os mainframes têm a capacidade de executar diferentes sistemas operacionais,


sendo seus recursos de hardware virtualizados através de um componente de hardware
nativo (PR/SM) ou adicionalmente por software. Desta forma um único mainframe pode
substituir dezenas ou mesmo centenas de servidores menores usando Máquinas virtuais.

Os mainframes surgiram com a necessidade das empresas em executar tarefas, que


levavam dias para serem concluídas. Era preciso então criar um supercomputador capaz de
executar estas tarefas em menos tempo e mais precisamente.

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Hardware

Como são computadores com capacidade dimensionada para aplicações que exijam
grandes recursos, os mainframes possuem hardwares semelhantes como memórias,
processadores, discos rígidos etc., porém o tamanho destes hardwares se diferem dos de
computadores de outros portes, como servidores e desktops.

Processadores

Os mainframes possuem um banco de processadores bastante versátil, capaz de


suportar uma troca de processadores, inserção ou remoção sem precisar desligar o
mainframe. Estes processadores são como pequenas caixas, com uma extremidade para a
interface, que podem ser encaixados neste banco de processadores. Por efetuarem
processos continuadamente e com sua capacidade próxima ao limite, ocorre um
aquecimento excessivo do processador, sendo preciso ter um bom cooler e um sistema de
refrigeração na sala onde está o mainframes.

Discos (Drives)

Os discos podem ser substituídos sem que precise desligar o mainframe, os mesmos
normalmente utilizam tecnologia RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks) para
gerenciar e armazenar dados. Atualmente os sistemas de discos para Mainframes são
fornecidos não mais apenas pela própria IBM, mas também por empresas como Hitachi
Data Systems (HDS) e EMC, tornando esse segmento um negócio muito lucrativo devido a
grande demanda mundial.

Fitas

Fitas normalmente são elementos essenciais em um mainframe. Os discos


armazenam o sistema operacional e os aplicativos que rodam no mainframe, mas os dados
salvos são armazenados em uma fita de backup.

Servidores de Arquivos

Em computação, um servidor de arquivos é um computador conectado a uma rede


que tem o objetivo principal de proporcionar um local para o armazenamento
compartilhado de arquivos de computadores (como documentos, arquivos de som,
fotografias, filmes, imagens, bases de dados, etc) que podem ser acessados pelo trabalho
que estão ligados à rede de computadores. O Servidor seria a Máquina Principal enquanto
as maquinas ligadas a elas são chamadas de Cliente. Um servidor de arquivo geralmente
não realiza quaisquer cálculos, e não executa qualquer programa em nome dos clientes. É
projetado principalmente para permitir o armazenamento e recuperação rápida de dados
onde a computação pesada é fornecida pelas estações de trabalho. Esses servidores são

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comumente encontrados em escolas e escritórios, e raramente alojado em locais
prestadores de serviços de Internet usando LAN para conectar seus computadores cliente.

Os modelos de servidores de arquivos

Servidores de arquivos possuem propósitos diferentes, alguns deles são: dentre outros.
Cada servidor de arquivos possui modelos conceituais distintos sobre o que vem à ser um
arquivo. Três destes modelos são muito utilizados, que são:

 Quando um servidor possui a estrutura dos arquivos, e nomeia alguns ou todos os


registros com uma chave única, podendo escrever, ler, juntar, estender, remover e
muitas outras operações;
 Quando o servidor não possui a estrutura interna dos arquivos. Assim o servidor de
arquivos não é capaz de resolver operações complexas nos mesmos, mas sim,
somente a leitura e escrita;
 Quando o servidor possui hierarquia, tratando os arquivos em forma de árvore.
Este modelo é o mais comum de todos, pois alem de permitir tal hierarquia, pode
possuir a estrutura interna dos arquivos, permitindo operações e transferências
complexas.

Gerenciamento de atributos

Servidores de arquivos devem atribuir e gerenciar pelo menos dois atributos a cada
arquivo: um nome ou identificador e o tamanho, para saber onde encontrar e quanto de
memória tal arquivo irá ocupar. Porém, na maioria dos servidores de arquivos, existem
mais atributos, formando um conjunto de atributos ou uma lista de atributos. A forma ao
quais estes atributos são tratados, também varia de servidores para servidores. Alguns
atributos comumente usados são: - o de controle de acesso, que determina como e qual
usuário pode ter acesso ao arquivo; - o de arquivo oculto, que determina se o arquivo é
visível ou não o qualificações, que diz a qualidade do arquivo; - o do tipo do arquivo, que
diz se o arquivo é uma música ou um documento texto por exemplo.

Proteção de arquivos

Todos os servidores de arquivos devem de alguma maneira proteger e controlar o


acesso de seus arquivos. A maneira mais simples e menos confiável é considerar todas as
máquinas clientes como dignas de confiança e simplesmente executar todos os pedidos que
chegarem (Gavidia, Jorge J. Z., FTAM - Servidor de Arquivos). Outro método, um tanto
quanto mais confiavel, é a proteção sparsa baseada em capacidades, com um mapa de bits
para indicar operações permitidas (Tanenbaum, Andrew S., Redes de Computadores), onde
existem senhas para determinado tipo de acesso e/ou operações.

Conexão entre Cliente e Servidor

Os Clientes e os Servidores se comunicam através de Protocolos, assim como dois


ou mais computadores de rede. O uso de computadores em rede e, claro, a internet, requer
que cada máquina tenha um identificador que a diferencie das demais. Para isso, é

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necessária, entre outras coisas, que cada computador tenha um endereço, alguma forma de
ser encontrado. É nesse ponto que entra em cena o nosso protocolo principal denominado
TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).

Endereço MAC

O endereço MAC (Media Access Control ou Controle de Acesso de Mídia) é um


endereço físico e único, que é associado à interfaces de comunicação utilizadas em
dispositivos de rede.

Para comunicações dentro de um segmento de rede, é usado como endereço de rede


para a maioria das tecnologias de rede IEEE 802, incluindo Ethernet, Wi-Fi e Bluetooth.
No modelo Open Systems Interconnection (OSI), os endereços MAC são usados na
subcamada de protocolo do controle de acesso ao meio da camada de enlace de dados.
Como normalmente representado, os endereços MAC são reconhecíveis como seis grupos
de dois dígitos hexadecimais, separados por hífens, dois pontos ou nenhum separador
(consulte as Convenções de notação abaixo).

Um endereço MAC pode ser chamado de endereço gravado e também é conhecido


como endereço de hardware Ethernet, endereço de hardware e endereço físico (não deve
ser confundido com um endereço físico de memória).

Um nó de rede com várias NICs deve ter um endereço MAC exclusivo para cada
uma. Equipamentos de rede sofisticados como um switch multicamada ou roteador, podem
exigir um ou mais endereços MAC atribuídos permanentemente.

Os endereços MAC geralmente são atribuídos pelo fabricante das placas de


interface de rede. Cada um é armazenado em hardware, como a memória somente leitura
da placa ou por um mecanismo de firmware. Um endereço MAC normalmente inclui o
identificador único de organização do fabricante. Os endereços MAC são formados de
acordo com os princípios de dois espaços de numeração baseados em Identificadores
Exclusivos Estendidos (EUI) gerenciados pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e
Eletrônicos (IEEE): EUI-48, que substitui o termo obsoleto MAC-48, e EUI-64.

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