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2. Introdução .................................................................................................. 4
5. Perguntas .................................................................................................. 15
Referência......................................................................................................... 17
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1. Dicionário
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2. Introdução
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3. Quais as diferenças entre as redes industriais?
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Conforme o tempo passou, essa tecnologia desenvolveu-se e tornou-se o padrão mais
aceito no mundo para intercomunicação de dados em rede.
Isso é devido aos diversos benefícios garantidos em comparação às demais
redes:
➢ Rede de implementação simples;
➢ Custos reduzidos;
➢ Permite uso de diversos protocolos;
➢ Em constante evolução;
➢ Pode ser aplicada tanto em ambientes domésticos quanto industriais;
➢ Interoperável e escalável.
A rede Ethernet é um complexo composto de diversos dispositivos, incluindo
diferentes switches que controlam tráfego de dados, dispositivos de segurança – firewall
–, protocolos que convertem padrões – gateway – e um servidor que age como
intermediário entre servidores – proxy.
Essa tecnologia deu origem a diversas outras redes, que podem ou não ser
utilizadas, dependendo da finalidade da indústria. Confira quais são as principais:
• TCP/IP
O Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) e o Protocolo de Internet (IP),
juntos, formam um aglomerado de protocolos para comunicação de computadores.
Suas vantagens marcantes são:
➢ Rede padronizada;
➢ Interconectividade;
➢ Permite roteamento;
➢ Conexão à internet;
➢ Robusto.
• Modbus/TCP
Seus dados são encapsulados em TCP e trabalha com CSMA/CD. Isso significa
que o protocolo gerencia o tráfego, garantindo o pleno funcionamento das redes
Ethernet. São algumas de suas utilidades:
➢ Consolidação dos protocolos;
➢ Fácil configuração;
➢ Frame simples;
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➢ Permite que padrões sejam facilmente convertidos.
• Profinet
Disponibiliza controle em tempo real, gerenciamento, segurança integrada,
padrões de conexão sem fio IEEE 802.11, integração com a internet e outras inúmeras
tecnologias da tecnologia e informação. Além disso, também traz os seguintes
benefícios:
➢ Protocolo aberto, ou seja, de fácil modificação
➢ Manutenção inteligente
➢ Plena disponibilidade e segurança
➢ Sincronia em tempo real dos dados
• Ethernet/IP
Construída sobre protocolos de TCP/IP, essa rede opera de modo transparente
com todos os dispositivos de padrão Ethernet disponíveis da atualidade. Suas vantagens
são:
➢ Abrange múltiplas tecnologias da Tecnologia da Informação – TI e Tecnologia da
Automação – TA
➢ Gerencia redes na TA
➢ Diagnóstico avançado
➢ Sincronia e segurança nos dados
Entender como funcionam e quais são as aplicabilidades das redes industriais é
fundamental para que elas sejam implementadas corretamente na indústria.
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4. Atividades desenvolvidas
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caractere representa a “próxima linha”. Os caracteres permitidos transmitidos para
todos os outros campos são hexadecimais 0-9, A-F (código ASCII). Quando recebido o
caractere “:” entendesse como início do frame, logo o caractere “:” não pode ser
mandado como dado no meio do frame.
Tabela 02 – Frame ASCII
Start Endereço Função Dados LRC END
1 char 2 chars 2 chars Nx2 chars 2 chars 2 chars
: CR, LF
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Para o código da função, que define o objetivo da mensagem. Existem 8
principais códigos, porem trabalhamos com dois desses códigos que foi o 01 e 03.
Códigos:
➢ 1: Leitura das saídas digitais.
➢ 2: Leitura das entradas digitais.
➢ 3: Leitura de registradores de saída analógica.
➢ 4: Leitura de registradores de entrada analógica.
➢ 5: Escrita de uma única saída digital.
➢ 6: Escrita de um único registrador de saída analógica.
➢ 15: Escrita de mais de uma saída digital.
➢ 16: Escrita de mais de um registrador de saída analógica.
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Cada código possuirá um formato diferente de mensagem.
O Cyclic Redundancy Check (CRC) ou Verificação Cíclica de Redundância é a
parte mais complexa de todo o Modbus RTU. Ele é um código gerado a partir da
mensagem enviada que serve para verificar erros.
O CRC é gerado pelo dispositivo que o envia junto à mensagem. O outro
dispositivo deve gerar novamente o CRC a partir da mesma mensagem recebida e
verificar se ele é igual ao CRC recebido. Se não for, o dispositivo que recebeu a
mensagem percebe o erro e envia uma mensagem indicando o problema.
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Fonte: Autoria Propria (2022)
Figura 03 – RMMS
Na Figura 03 foi possível editar os valores das linhas, e constatar que o mestre
realmente fez a leitura dos dados.
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A Figura 04 é uma aba do programa RMMS onde mostra o frame que o mestre
enviou para o escravo.
A terceira prática foi fazer a comunicação do software terminal, como escravo,
e o software Modbus RTU, como mestre. Para isso, desabilitou-se a porta serial COM1,
usada no software Radzio! Modbus Master Simulator e a habilitou-se no software
terminal. Enquanto que a porta serial COM2 foi mantida no software Modbus RTU. Uma
vez feita a conexão entre mestre e escravo, dados foram enviados manualmente para o
mestre, os quais foram lidos com sucesso, como ilustrado nas Figura 05 e 06.
Figura 05 – Terminal como escravo
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porta serial COM1, usada no software terminal e a habilitou-se no software Radzio!
Modbus Master Simulator. Enquanto que a porta serial COM2 foi transferida para o
software terminal. Uma vez feita a conexão entre mestre e escravo, dados foram
enviados manualmente para o mestre, os quais foram lidos com sucesso, como ilustrado
nas Figura 07 e 08.
Figura 07 – Terminal como mestre
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5. Perguntas
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4. Qual são as diferenças entre o Modbus RTU e o Modbus ASCII?
Enquanto o Modbus RTU não apresenta seu protocolo de forma legível porém
concentra uma maior quantidade de dados, por usar 8 bits, o Modbus ASCII torna legível
esse mesmo protocolo porém de forma mais ineficiente em questão de velocidade,
utilizando 7 bits.
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Referência
ALBUQUERQUE, Ana Claudia Medeiros Lins de. Redes Industriais: Fieldbus e DeviceNet.
Disponível em:
<https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho2/trabalho2_8.pdf>. Acesso
em: 04 set. 2022.
CÉSAR, Aldo. MERCADO Redes industriais: o que são e para quê servem na Indústria
4.0. Disponível em: <https://transformacaodigital.com/mercado/redes-industriais-o-
que-sao-e-para-que-servem-na-industria-4-0/>. Acesso em: 04 set. 2022.
LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. REDES INDUSTRIAIS PARA
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: as-i, profibus e profinet. 2. ed. São Paulo: Érica, 2019.
SOUSA, Antônio Neto; KASPER, João Vitor G.; SANTOS, Kaique A.. ModBus. 2018.
Disponível em:
<https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/2669556/mod_resource/content/1/MOD
BUS.pdf>. Acesso em: 04 set. 2022.
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