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Para isso, o inversor é capaz de produzir tensão e frequência trifásicas ajustáveis. Como
decorrência dessa habilidade, os inversores permitem um acionamento suave do motor,
evitando possíveis quebras. Além disso, eles asseguram que o motor não será prejudicado
quando há problemas na rede elétrica, como sobrecarga, queda de tensão, entre outros
(FERREIRA JÚNIOR, 2012).
De acordo com Capelli (2002), para o inversor funcionar de forma satisfatória, não se deve
somente instalá-lo corretamente, é necessário informá-lo em quais condições de trabalho ele
operará, o que consiste em sua parametrização. O número de parâmetros é proporcional a
quantidade de recursos oferecidos pelo inversor.
Os parâmetros de um inversor de frequência são agrupados em cinco tipos, assim como mostra
a figura 01.
Materiais
Inversor de frequência Schneider;
Placa Comunicação RS485;
Programa Terminal;
Cabo de rede.
Metodologia
Para implementação de um protocolo Modbus através da comunicação RS485 com um inversor
de frequência, foram instalados os dispositivos (computador e placa) com objetivo de alimentar
a placa de comando, sua conexão ao programa terminal (Mestre), e com o cabo de rede
interligar ao inversor de frequência (Escravo) por meio do cabo de rede. O inversor de frequência
foi alimentado em rede trifásica, na entrada e na saída acoplado a um motor de indução para
elaboração dos testes da prática, motor sem carga com ligação delta.
Definiu-se o formato dos bits do dispositivo sendo 8bits de dados com paridade par.
Em seguida via consulta ao manual do fabricante do inversor foi possível consultar e iniciar a
escrita dos parâmetros básicos (Frame) para a leitura de estado do inversor, e a partir de então
definir quais seriam as modificações necessárias em comando (CMD) e leituras (ETA) para: partir
o motor (Ligar), alterar o valor da frequência (Velocidade), mudar o sentido giro, frear
abruptamente ou de maneira lenta o motor (Desligar).
Porem a ordem que deveria ser feita no frame está descrito na tabela 01.
Nº Frames
1 03 2B 0E 01 00 09B7
2 03 03 0C81 0001 D690
3 03 06 2135 0080 93BA
4 03 06 2135 0006 1218
5 03 06 2135 0007 D3D8
6 03 06 2135 000F D2E1
7 03 06 2136 000F 22E1
8 03 06 2135 080F D5DE
9 03 06 2135 400F E3DE
Fonte: Autoria Própria (2022)
PRÁTICA
A prática desse relatório teve como base o fluxograma de supervisão e controle da pg. 10 do
Manual de Variáveis de Comunicação, como mostra a Figura 03.
Figura 03 – Fluxograma de supervisão e controle
Passo 1: enviar o frame 1 para saber se houver êxito na conexão entre inversor
– RS485 – Terminal;
Passo 2: enviar o frame 2 para verificar qual o local que o inversorse encontra.
O frame retornado informava que estava em 𝑀𝑆𝐾 = 0040;
Passo 4: enviar o frame 6 que deixa o motor pronto para ser operado;