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Manual de Aplicativo
Configurador de Rede
SAGE_ManApl_CfgRede.doc
Janeiro de 2010
Quadro de Revisão
Preparado por:
A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA ....................................................................................................... 1
1.2 DADOS NECESSÁRIOS PARA EXECUTAR O PROGRAMA ............................................................... 2
1.3 TIPOS DE ATIVAÇÃO DO PROGRAMA .......................................................................................... 2
1.4 ESQUEMA DE TOLERÂNCIA A FALHAS ........................................................................................ 3
1.5 INTERFACE COM OUTROS APLICATIVOS ..................................................................................... 4
1.6 CÁLCULO DO FLAG DE QUALIDADE DO CONFIGURADOR .............................................................. 4
1.7 VERIFICAÇÃO DE CONSISTÊNCIA DA CONFIGURAÇÃO DA REDE ................................................... 4
1.7.1 Alteração de Estado de Chaves Seccionadoras e Disjuntores ......................................... 6
1.7.2 Ativação Periódica ............................................................................................................. 6
1.7.3 Interface com outros aplicativos ........................................................................................ 6
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS ......................................................................................9
2.1 TELA DE CONTROLE DE EXECUÇÃO ........................................................................................... 9
2.2 TELA DE PARÂMETROS ........................................................................................................... 10
2.3 TELA DE MONITORAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO............................................................................ 11
2.4 TELA UNIFILAR DE ÁREA ......................................................................................................... 14
2.5 TELA UNIFILAR DE ILHAMENTO ................................................................................................ 15
2.6 TELA PONTOS DIGITAIS ALTERADOS PELO CONFIGURADOR ...................................................... 16
2.6.1 Tela Unifilar de Subestação ............................................................................................ 17
2.6.2 Tela Tabular de Ilhamento............................................................................................... 18
3 3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES ..................................................19
3.1 TRATAMENTO DE ALARMES APÓS A INICIALIZAÇÃO DO SAGE ................................................... 19
3.2 TRATAMENTO DE ALARMES APÓS O RETORNO DE UM COS/REMOTA ........................................ 19
3.3 TRATAMENTO DE ALARMES DE ILHAMENTO .............................................................................. 19
3.4 VISUALIZAÇÃO DOS ALARMES DO CONFIGURADOR ................................................................... 20
i
CONTEÚDO
ii
Capítulo
1
1 Introdução
O módulo Configurador da Rede Elétrica que será chamado no restante do documento de
CONFIGURADOR é uma ferramenta do Subsistema de Análise de Redes que se destina a monitorar
a configuração (topologia) da rede elétrica em tempo-real. Este manual visa a fornecer as
informações básicas para a sua utilização.
No Capítulo 1, são apresentados o objetivo e as características gerais do programa. No Capítulo
2, são descritos as telas e os diálogos utilizados pelo usuário para interagir com o programa. No
Capítulo 3, são apresentados a filosofia de tratamento de alarmes e detalhes da lista de alarmes
mantida pelo programa. O Capítulo 4 mostra o conjunto de telas associado ao programa
Para o perfeito entendimento do uso do CONFIGURADOR, é necessário que o usuário esteja
familiarizado com a utilização das ferramentas Visor de Telas e Visor de Alarmes. Sendo assim é
recomendada a leitura prévia dos respectivos manuais de usuário.
1
1 INTRODUÇÃO
(aberto ou fechado) para gerar o Modelo de Barras consistente aos outros programas de
Análise de Redes. Ou seja, este procedimento desliga o equipamento cuja sua medida
analógica é considerada zero e liga o equipamento cuja sua medida analógica não é
considerada zero.
2
1 INTRODUÇÃO
Deve-se ressaltar que nesta primeira execução não é realizada a monitoração da configuração e,
portanto não são enviados alarmes de conexão / desconexão de equipamentos. O motivo que
originou a primeira execução do programa é sinalizado nas telas como EVENTO.
Após a primeira execução o programa, permanece ativo a espera de um novo evento para reiniciar
a execução. Estes eventos podem ser os seguintes:
Alteração de Estado ou Flag de Qualidade de Chaves Seccionadoras e Disjuntores -
Quando o estado (aberto / fechado) ou o flag de qualidade dos equipamentos de manobra
é alterado na base de dados pelo SCADA, o CONFIGURADOR é imediatamente acionado
para tratar essa alteração. Para este tipo de ativação, é sinalizado nas telas que o motivo
da execução foi um EVENTO.
3
1 INTRODUÇÃO
4
1 INTRODUÇÃO
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1 INTRODUÇÃO
medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas, e se os seus valores são
considerados próximo de zero.
No ramal de linha, carga, unidade geradora, reator, banco de capacitor, compensador síncrono e
compensador estático, se as medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas, e
se as medidas analógicas são consideradas próximo de zero.
A conexão do equipamento no modelo de barras, gerados pelo configurador, é realizado se as
seguintes regras forem satisfeitas:
Na linha de transmissão, no capacitor série e no transformador, se as medidas analógicas do lado
verificado existem e suas condições são consideradas boas (sem seu flag de qualidade aceso), e se
as medidas analógicas são maiores que o próximo de zero. Ou, se as medidas analógicas do lado
verificado não existem ou não são consideradas boas, e se as medidas do outro lado existem e são
consideradas boas, e se as medidas são maiores que o próximo de zero.
No transformador de três enrolamentos, os lados primário e secundário são desligados, conforme
as regras descritas anteriormente relacionadas ao transformador. Mas para o lado terciário, se a
medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas, e se as medidas são maiores
que o próximo de zero.
No ramal de linha, carga, unidade geradora, reator, banco de capacitor, compensador síncrono e
compensador estático, se as medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas, e
se as medidas analógicas são maiores que o próximo de zero.
O Modelo de Barras somente será gerado pela função de verificação de consistência, quando esta
função estiver habilitada. Assim sendo, os outros aplicativos somente receberam o Modelo de Barras
após a execução da desta função, periodicamente, e não mais quando da alteração do estado de
chaves ou disjuntores.
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1 INTRODUÇÃO
As outras informações referentes à lista de equipamentos fora de serviço e alarmes para o SCADA
são geradas após um evento de alteração do estado de chaves ou disjuntores, como descrito
anteriormente
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1 INTRODUÇÃO
8
Capítulo
2
2 Descrição das Telas
Neste módulo serão descritas as telas que permitem ao usuário interagir com o programa. As telas
do CONFIGURADOR são visualizadas utilizado-se a ferramenta Visor de Telas do SAGE.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
O usuário pode solicitar que na próxima execução do programa o modelo de barras seja
totalmente reconstruído. Isso é feito premindo-se o botão Configura Todas as Estações. Essa
opção deve ser ativada quando o despachante julgar que os resultados do configurador não estão
consistentes com o estado das chaves e disjuntores apresentado pelo SCADA. Ao ser ativada a
opção, o texto localizado a direita do botão se altera para SIM, indicando que a opção está ativada.
Após a execução subseqüente do programa e se o resultado for NORMAL esse texto é alterado para
NÃO indicando que a opção não está mais ativa. Deve-se ressaltar que a simples ativação da opção
não inicia a execução do programa. Se for desejada a execução imediata do programa após a
ativação da opção, deve-se premir o botão Configurador da Rede após a ativação da opção.
O botão Desativa Alarmes do SCADA faz com que todos os alarmes do SCADA referentes a
equipamentos de manobra (chaves seccionadoras e disjuntores) entrem nas respectivas listas de
alarme auto-reconhecidos. Esta é a situação default quando o sistema SAGE é ativado. Este botão
deve ser utilizado para restaurar a situação default no caso do botão Ativa Alarmes do SCADA ter
sido premido previamente.
De forma inversa o botão Ativa Alarmes do SCADA faz com que todos os alarmes do SCADA
referentes a equipamentos de manobra (chaves seccionadoras e disjuntores) entrem nas respectivas
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
listas de alarme não-reconhecidos. Este botão só deve ser utilizado em uma situação de emergência,
na eventualidade do programa CONFIGURADOR estar indisponível.
No quadro da função Verificação de Consistência da Configuração da Rede possibilita a alteração
dos parâmetros das seguintes opções:
Habilita – habilita (sim) ou não a função de verificação de consistência da configuração da
rede;
Considera Entradas Manuais - considera (sim) ou não todas as medidas analógicas com
entradas manuais.
Valor da Medida Próximo de Zero – estipula um valor que as medidas analógicas serão
consideradas como zero, se forem menores que este valor, ou como diferentes zero, se
forem maiores que este valor.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
Ramal (RAM);
Carga (CAR);
Reator (REA).
Tipo do equipamento;
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
SEPARADO.
Para os transformadores:
ABERTO LADO XXX. – onde XXX é o nível de tensão em KV associado ao terminal aberto.
Abaixo do tabular existem cinco grupos de botões utilizados para fazer diversas filtragens sobre o
tabular de equipamentos desligados.
O primeiro deles (primeira fileira no canto esquerdo) possui apenas o botão TODOS. Esse botão
recarrega a tela com todas as ocorrências sem considerar nenhuma filtragem.
Ao lado do primeiro existe um grupo de dois botões com a finalidade de filtrar os equipamentos por
sistema elétrico. São eles N/NE e S/SE. O pequeno botão Todos acima do grupo serve para desativar
o filtro por sistema elétrico.
À direita do grupo anterior está localizado um grupo de um único botão grafado Conecta Ilha
destinado a filtrar os equipamentos que podem ser utilizados para conectar ilhas elétricas. Acima dele
existe um pequeno botão grafado Todos que serve para desativar esse filtro.
À direita do grupo anterior está localizado um grupo de oito botões destinado a filtrar os
equipamentos por nível de tensão. Cada botão tem grafado o nível correspondente. No caso de
transformadores a filtragem é realizada pelo maior nível de tensão do trafo. Acima do grupo existe um
pequeno botão grafado Todos que serve para desativar esse filtro.
Na segunda linha de filtros existe um grupo de 11 botões destinado a filtrar os equipamentos por
tipo. Cada botão tem grafado o tipo do equipamento correspondente (veja a descrição das siglas na
lista de equipamentos que foi apresentada acima). Acima do grupo existe um pequeno botão grafado
Todos que serve para desativar esse filtro. Abaixo do grupo existe, sob cada botão, um contador que
indica o número de equipamentos desligados para cada tipo.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
Ao se premir um botão de um certo grupo, o mesmo muda de aspecto indicado que foi acionado.
Ao se premir um segundo botão do mesmo grupo, o botão anterior é relaxado, ficando apenas o
último premido. Ou seja, a lógica para botões de um mesmo grupo é do tipo OU.
Ao se premir botões de grupos diferentes, ambos mudarão de aspecto indicado que estão
acionados. Ou seja, a lógica para botões de grupos diferentes é do tipo E.
Se para uma certa combinação de filtros nenhum equipamento satisfizer a condição resultante, o
tabular ficará vazio.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
Da mesma forma, para as usinas a conexão é indicada pelo par X / Y. Onde X é o número de
unidades geradoras conectadas e Y é o número de unidades geradoras instaladas na usina.
Flag de qualidade associado ao estado de cada terminal de equipamento. Essa informação
aparece em torno do círculo que representa a estação. Como já foi dito a nomenclatura e a hierarquia
do flag segue o mesmo padrão adotado no SCADA. A ausência do flag indica que o valor do mesmo
é NORMAL.
Para níveis de tensão indica que o nível está desconectado e a sua energização não faz com que
duas ilhas isoladas se conectem.
Cor Branca: Para circuitos (linhas de transmissão, ramais e transformadores) indica que o
equipamento está desligado em pelo menos uma das extremidades e a sua energização
faz com que duas ilhas isoladas se conectem.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
Para níveis de tensão indica que o nível está separado e que a sua normalização faz com que
duas ilhas isoladas se conectem.
Outras Cores: As outras cores indicam a formação de ilhas isoladas, mostrando a extensão
da ilha.
Scada – indica se o ponto digital aquisitado pelo SCADA está aberto (A) ou fechado (F).
Config - indica se o ponto digital alterados pelo CONFIGURADOR está aberto (A) ou
fechado (F).
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
O botão Ligados apresenta somente os pontos digitais que foram ligados pelo CONFIGURADOR
e o botão Desligados apresenta somente os pontos digitais que foram desligados pelo
CONFIGURADOR. Quando qualquer um dos botões não estiver selecionado o tabular apresenta
todos os pontos digitais.
Esta tela apresenta os pontos digitais alterados pelo CONFIGURADOR no unifilar de subestação,
se a função de visualização dos resultados do ESTIMADOR estiver ativada, através da tecla de
atalho CTRL+v do Visor de Telas. Os pontos digitais alterados serão visualizados através do flag de
qualidade t – topologia. Esta letra t aparecerá ao lado do ponto digital, conforme a Figura 2 - 8.
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2 DESCRIÇÃO DAS TELAS
18
Capítulo
3
3 Filosofia de Tratamento de Alarmes
Neste módulo é a apresentada a filosofia de tratamento de alarmes no CONFIGURADOR e a são
mostrados detalhes da lista de alarmes mantida pelo aplicativo.
O CONFIGURADOR possui uma lista de alarmes específica (macro alarme CONFIG no Visor de
Alarmes) para apresentar os alarmes gerados pelo aplicativo. Observar que os alarmes desta lista
não são, adicionalmente, inseridos na lista GERAL. Isso pode ser realizado desde que seja alterado o
banco de dados.
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3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES
Nome do equipamento;
LIGOU;
DESLIGOU;
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3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES
Observar que na versão atual do SAGE não existe sobreposição de alarmes para o
CONFIGURADOR. Essa funcionalidade será disponibilizada pelo Processador de Alarmes em uma
versão futura.
Os alarmes não reconhecidos aparecem com fundo azul, ao passo que os alarmes já
reconhecidos aparecem com fundo cinza escuro.
As mudanças de configuração causadas por mudança de estado dos equipamentos de manobra
aquisitados pelo SCADA, geram alarmes na cor vermelha, não reconhecidos e com anunciação
sonora.
Por outro lado, as mudanças de configuração causadas por mudança de estado dos
equipamentos de manobra realizadas pelo despachante (entrada manual), geram alarmes na cor
amarela, já reconhecidos e sem anunciação sonora.
Quando ocorre uma alteração no valor do flag de qualidade sem que o respectivo estado (aberto /
fechado) tenha sido alterado, não é gerado alarme.
A partir de uma mensagem de alarme do configurador é possível chamar a tela unifilar de
subestação associada ao equipamento em alarme. Para isso basta iluminar a mensagem de alarme
em questão (utilizando o mouse) e premir o botão TELA do Visor de Alarmes. Para linhas de
transmissão desligadas nos dois extremos é chamada a tela da subestação associada ao lado DE da
linha. Para linhas de transmissão abertas em apenas um dos terminais é chamada a tela da
subestação correspondente ao terminal aberto. Lembrar que o Visor de Telas que vai mostrar a tela
deve estar configurado para importar o click.
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