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Informações Importantes ao Usuário

Informações Importantes ao Devido às várias aplicações dos produtos descritos neste manual, os
Usuário responsáveis pelo uso deste equipamento de controle devem certificar-se
de que todas as etapas foram seguidas para assegurar que cada
aplicação e uso atendam a todos os requisitos de desempenho e
segurança, incluindo todas as leis aplicáveis, regulamentações, códigos e
padrões.

As ilustrações, gráficos, exemplos de programas e de layout


exibidos neste manual são apenas para fins ilustrativos. Visto que há
diversas variáveis e requisitos associados a qualquer instalação
especifica, a Rockwell Automation não assume nenhum tipo de
responsabilidade (incluindo responsabilidade por propriedade intelectual)
por uso real baseado nos exemplos exibidos nesta publicação.

A publicação SGI –1.1, Safety Guidelines for the Application,


Instalation, and Maintenance of Solid-State Control (disponível no
escritório da Rockwell Automation), descreve algumas diferenças
importantes entre equipamentos eletrônicos e dispositivos
eletromecânicos, que devem ser levados em consideração ao aplicar
produtos como os descritos nesta publicação.

ATENÇÃO : A reprodução do conteúdo desta publicação protegida


por copyright, integral ou parcialmente, sem
consentimento prévio por escrito da Rockwell
Automation é proibida.

1 198 Rev 02
Informações Importantes ao Usuário

Ao longo deste manual, fazemos referência a outros documentos


técnicos. Ao aplicar os procedimentos, o usuário deve consultar todas as
referências mencionadas relativas a informações de segurança mais
detalhadas, pois dizem respeito a circunstâncias especificas.

Através de notas, procuramos chamar a atenção do usuário para


questões de segurança:

Os avisos de Atenção ajudam o usuário a:


• Identificar e evitar situações de perigo
• Reconhecer as conseqüências

198 Rev 02 2
Índice
ÍNDICE.

Capítulo Descrição Página

1 Introdução ao Sistema ControlLogix............................................. 06


Identificando os Componentes do Sistema ControlLogix........... 06
BackPlane....................... ................................................................... 06
Chassis ............................................................................................... 07
Fonte de Alimentação ....................................................................... 09
Tipos de CPU ................................................................................... 12
Bateria................................................................................................ 13
Leds da CPU ..................................................................................... 16
Chave de Modo de Operação ............................................................ 17
Entradas e Saídas............................................................................ 21
Atualização das Entradas e Saídas.................................................... 22
Endereçamento.................................................................................. 23
Conexões........................................................................................... 24
Comunicação entre Terminal e o Controlador ............................ 26

2 Tasks, Programas e Rotinas........................................................... 30


Task.................................................................................................. 32
Programa........................................................................................... 39
Rotina............................................................................................... 40

3 Tags, Arranjos e Estruturas........................................................... 41

4 Configuração dos Módulos de I/O................................................. 56


Módulo de Saída Digital................................................................... 57
Módulo de Entrada Digital............................................................... 68
Módulo de Saída Analógica............................................................ 75
Módulo de Entrada Analógica........................................................ 85

5 Instruções de Bit .............................................................................. 95


Exercícios .......................................................................................... 103

3 198 Rev 02
Índice
6 Inserindo Instruções e Endereços no Ladder ............................... 106

7 Documentando um Programa Ladder .......................................... 122

8 Controle de Fluxo do Programa ................................................... 126

9 Instruções de Temporização .......................................................... 128


Exercício ........................................................................................... 138

10 Instruções de Contagem ................................................................. 139


Exercício ........................................................................................... 145

11 Instruções Matemáticas .................................................................. 146


Exercício ........................................................................................... 156

12 Instruções de Lógica de Movimentação ....................................... 157

13 Instruções de Comparação ............................................................. 172

14 Exercícios Extras ............................................................................. 186

198 Rev 02 4
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Capítulo 01 Guia de Hardware - ControlLogix

A quem se destina este capítulo


Este caítulo é destinado a pessoas que precisam entender, projetar e configurar um sistema
ControlLogix com as combinações possíveis de uma arquitetura integrada.

Backplane
Um dos elementos principais do sistema ControlLogix é a comunicação que permite a
visualização total do sistema, começando com a placa de fundo do chassi (Backplane) onde
através do mesmo podemos visualizar os módulos de E/S, os controladores e, é claro, os
próprios módulos de comunicação.

A placa de fundo do chassi do ControlLogix é baseada na rede ControlNet e usa o mesmo


modelo produtor/consumidor – nome dado ao modelo de comunicação pelo qual os nós da rede
ou os módulos no chassi produzem dados. Outros nós ou módulos podem, então, consumir os
dados conforme a necessidade. Isto é muito diferente de outros modelos, onde, por exemplo, um
mestre deve administrar a tarefa de comunicação, perguntando a cada nó ou módulo se o
mesmo tem uma mensagem para enviar e organizar a operação.
Para os controladores, o uso do modelo produtor/consumidor permite a instalação de vários
controladores no chassi.

Desta forma, a placa de fundo do chassi age como uma rede de alta velocidade que fornece a
capacidade de comunicação entre todos os módulos e a placa de fundo do chassi, bem como
todos aqueles que estão estendidos a outros chassis através da rede ControlNet.
Por esta razão, as capacidades do sistema ControlLogix também estão muito além do
controlador tradicional programável.

O multi-processamento também é um produto deste modelo. É suportado no chassi para


qualquer quantidade de localização e quaisquer combinações de ranhuras. Já que a placa de
fundo age como uma rede de alta velocidade, cada controlador é um nó da rede, portanto,
qualquer número de controladores pode se comunicar entre si, independente da localização da
ranhura em que se encontram.

De acordo com o conceito de produtor/consumidor na placa de fundo do chassi, percebemos a


sua associação bastante próxima com a rede ControlNet e fica fácil entender de que forma a
rede ControlNet atua como uma extensão da placa de fundo do ControlLogix.
Na arquitetura ControlLogix, todas as E/S remotas estão conectadas via ControlNet e são
visualizadas por qualquer controlador de forma contínua, como se as E/S estivessem na sua
própria gaveta.
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Chassis

No sistema ControlLogix temos 5 tipos de chassis que são:

Opções de Chassis
1756-A4 4 SLOTS
1756-A7 7 SLOTS
1756-A10 10 SLOTS
1756-A13 13 SLOTS
1756-A17 17 SLOTS

Na montagem do sistema controlLogix, você deve manter os espaçamentos mínimos abaixo:

Abaixo temos uma visão dos tamanhos disponíveis:

1756-A4 com fonte de alimentação 1756-A7 com fonte de alimentação

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Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

1756-A10 com fonte de alimentação

1756-A13 com fonte de alimentação

1756-A17 com fonte de alimentação

7 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Fonte de Alimentação
As fontes de alimentação ControlLogix são usadas com os chassis 1756 para fornecer
alimentação de 1,2 V; 3,3 V; 5 V e 24 Vcc diretamente para o backplane. A fonte de alimentação
se encaixa na extremidade esquerda do chassi.
A seguir temos uma tabela para seleção da fonte de alimentação a ser utilizada no sistema
controllogix:

FONTES DE ALIMENTAÇÃO
Especificações 1756- 1756- 1756- 1756- 1756- 1756-
PA72/C PA75/B PB72/C PB75/B PC75/B PH75/B
Tensão nominal de entrada 120/240 Vac 120/240 Vac 24 Vdc 24 Vdc 48Vdc 125Vdc

Range de Operação 85..265 Vac 85..265 Vac 18..32 Vdc 18..32 Vdc 30..60 Vdc 90..143 Vdc
100A / 100A /
Entrada max. 95W 95W 95W 95W
100W 100W
Range de freq. de entrada 47..63Hz 47..63Hz DC DC DC DC
1A @ 1A @ 1A @ 1A @ 1A @ 1A @
1.2Vdc 1.2Vdc 1.2Vdc 1.2Vdc 1.2Vdc 1.2Vdc
4A @ 4A @ 4A @ 4A @ 4A @ 4A @
Capacidade de Corrente 3.3Vdc 3.3Vdc 3.3Vdc 3.3Vdc 3.3Vdc 3.3Vdc
10A @ 5Vdc 13A @ 5Vdc 10A @ 5Vdc 13A @ 5Vdc 13A @ 5Vdc 13A @ 5Vdc
2.8A @ 2.8A @ 2.8A @ 2.8A @ 2.8A @ 2.8A @
24Vdc 24Vdc 24Vdc 24Vdc 24Vdc 24Vdc
Potencia de Saída 75W 75W 75W 75W 75W 75W

Série A Série A
Compatibilidade com Chassis Série B Série B Série B Série B
Série B Série B
5 ciclos @ 85V ac, 50/60 Hz 50 ms @
35 ms @ 18 V dc 50 ms @
Tempo de Hold Up (*) 6 ciclos @ 120V ac, 50/60 Hz 90…143V
40 ms @ 24 V dc 30…60V dc
6 ciclos @ 200V ac, 50/60 Hz dc
40 ms @ 32 V dc nom
6 ciclos @ 240V ac, 50/60 Hz nom

(*) Tempo de HoldUp é o tempo entre a remoção da tensão de entrada e a queda de tensão DC.

Atenção.: Por exemplo, se o consumo total de todos os módulos de um chassi é de 30W, uma
fonte 1756-PB75/B irá consumir aproximadamente 40W de potência real.
Veja os gráficos abaixo: (Gráficos de Potência da Carga X Potência Real)

1756-PA72/C e 1756-PA75/B 1756-PC75 e 1756-PH75

1756-PB72/C e 1756-PB75/B

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Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Fonte de Alimentação Redundante


Para construir um sistema de fonte de alimentação redundante, é necessário:

•duas fontes de alimentação redundante


•um módulo adaptador de chassi 1756-PSCA2
•cabos 1756-CPR2 para conectar as fontes de alimentação ao módulo adaptador de
chassi 1756-PSCA2 (comprimento máximo de 0.91m)
•fiação fornecida pelo usuário para conectar as fontes de alimentação aos módulos de
entrada, conforme necessário

O módulo adaptador de chassi 1756-PSCA2 é um dispositivo passivo projetado para filtrar a


alimentação das fontes de alimentação redundante para o único conector de alimentação no
backplane do chassi ControlLogix série B.

Abaixo temos um exemplo para utilização de fonte em redundância.

Especificações 1756-PA75R 1756-PB75R

Tensão nominal de entrada 120/220 Vac 24 Vdc

Range de Operação 85..265 Vac 18..32 Vdc

Entrada max. 115W 110W

Range de freq. de entrada 47..63Hz DC

1.5A @ 1.2Vdc 1.5A @ 1.2Vdc


4A @ 3.3Vdc 4A @ 3.3Vdc
Capacidade de Corrente
13A @ 5Vdc 13A @ 5Vdc
2.8A @ 24Vdc 2.8A @ 24Vdc
2 cycles @ 85V ac
20 ms @ 19 V dc
Tempo de HoldUp (*) 6 cycles @ 120V ac
70 ms @ 24 V dc
20 cycles @ 220V ac
Compatibilidade com Chassis Série B Série B

Tempo de Hold Up (*) 50 ms @ 30…60V dc 50 ms @ 90…143V dc


(*) Tempo de HoldUp é o tempo entre a remoção da tensão de entrada e a queda de tensão DC.

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Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1
Atenção.: Por exemplo, se o consumo total de todos os módulos de um chassi é de 45W, uma
fonte 1756-PA75R irá consumir aproximadamente 70W de potência real.
Veja os gráficos abaixo: (Gráficos de Potência da Carga X Potência Real)

1756-PA75R 1756-PB75R

Exemplo
Dimensionar qual a melhor fonte à ser colocada no sistema que compões o simulador a sua
frente.

Consumo de Consumo de
Slot Número de Catálogo Corrente para Corrente para
5Vdc 24Vdc
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
TOTAL

Fonte a ser utilizada no sistema = _____________


Potência Consumida pela Carga (total) = _____________ W
Potência Real da Fonte = _____________ W

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Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

CONTROLADORES

O controlador ControlLogix fornece uma solução de controlador escalável, com capacidade para
endereçar uma grande quantidade de pontos de E/S (128.000 digitais, no máximo/ 4000
analógicos, no máximo). O controlador pode controlar a E/S local, assim como a E/S remota
através das redes Ethernet/IP e ControlNet.

Você pode colocar múltiplos controladores ControlLogix em um único chassi ControlLogix.


Múltiplos controladores podem ler valores de entrada a partir de todas as entradas. Um único
controlador pode se comunicar com múltiplos módulos de comunicação e múltiplos controladores
podem compartilhar o mesmo módulo de comunicação.

A memória do controlador é outra área em que o ControlLogix oferece uma flexibilidade


considerável. Ao acrescentar memória ao controlador Logix, não há áreas fixas de memória
alocada para tipos específicos de dados ou E/S. Não há limite no número de temporizadores,
contadores ou instruções. A memória é contígua de dentro de qualquer controlador e é usada na
direção “de cima para baixo”, conforme o usuário desenvolve a aplicação.

No chassi do ControlLogix, a memória é acrescentada especificamente a cada controlador e as


variáveis são transmitidas entre os controladores com E/S dentro do sistema. Essa alocação de
memória de controlador a controlador é uma das razões porque os controladores podem residir
em qualquer localização da ranhura em um chassi e com qualquer número de controladores em
um chassi.

MEMÓRIA
Número de Catálogo
Disponível para o Usuário De I/O Não Volátil

1756-L55M12 750 KB 208 KB NA

1756-L55M13 1536 KB 208 KB NA

1756-L55M14 3584 KB 208 KB NA

1756-L55M16 7680 KB 208 KB NA

1756-L55M22 750 KB 208 KB 750 KB

1756-L55M23 1536 KB 208 KB 1.5 M

1756-L55M24 3584 KB 208 KB 3.5 M

1756-L61 2048 KB 478 KB 64 MB CompactFlash

2048 KB Standard
1756-L61S 478 KB 64 MB CompactFlash
1024 KB Safety

1756-L62 4096 KB 478 KB 64 MB CompactFlash

4096 KB Standard
1756-L62S 478 KB 64 MB CompactFlash
1024 KB Safety

1756-L63 8196 KB 478 KB 64 MB CompactFlash

1756-L64 16384 KB 478 KB 64 MB CompactFlash

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Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Mémória de dados e lógica armazena: outras tags que não seja de I/O, tags produtoras e
consumidoras, rotinas lógicas e comunicação com tags DDE/OPC via Linx.

Memória de I/O armazena: tags de I/O, tags produtoras e consumidoras, comunicação via
instrução MSG message, comunicação com workstation, comunicação com tags DDE/OPC via
linx.

Estimativa de Memória
As seguintes equações fornecem uma estimativa da memória necessária para um
controlador. Cada um destes números inclui uma estimativa bruta da programação de usuário
associada. Dependendo da complexidade de sua aplicação, você pode precisar de memória
adicional.

Serviços Quantidade Fator de ( x ) Total (bytes)


Tarefas do Controlador 4000
Pontos de I/O discretos 400
Pontos de I/O Analógicos 2600
Módulos de Comunicação (1) 2000
Eixos de Movimento 8000

(1) Ao considerar o uso de memória pelos módulos de comunicação, conte todos os módulos de
comunicação do sistema, e não apenas aqueles que se encontram no chassi local. Isto inclui
módulos de conexão de dispositivo, módulos adaptadores e portas em terminais PanelView.

Bateria
O controlador ControlLogix vem com uma bateria 1756-BA1. Peça uma bateria apenas se você
precisar de uma substituição.

Quando a bateria estiver cerca de 95% descarregada, o controlador fornecerá os avisos a seguir:
• Na parte dianteira do controlador, o LED BAT acende (vermelho).
• Ocorre uma falha de advertência (tipo 10, código 10).
Para evitar o vazamento de material químico potencialmente perigoso da bateria, substitua-a
pelo menos com a freqüência indicada na chamada de atenção a seguir:

Se a temperatura a 2,5cm abaixo do


Substitua a bateria dentro de:
painel for:
0o à 35oC Nenhuma substituição é necessária
36o à 40oC 3 anos
41o à 45oC 2 anos
46o à 50oC 16 meses
51o à 55oC 11 meses
56o à 60oC 8 meses

198 Rev 02 12
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Estimando a vida útil da bateria (BA1)


Determine a percentagem de tempo em que o controlador fica desligado por semana. Se o
controlador ficar desligado:
• 8 h/dia durante uma semana de 5 dias de trabalho
• sábado e domingo o dia interiro
Então, o controlador fica desligado 52% do tempo:
1. total de horas por semana = 7 x 24 = 168 horas
2. total de horas por semana desligado = (5 dias x 8 h/dia) + sábado + domingo = 88 horas
3. percentagem desligado = 88/168 = 52%

Tempo antes do led acender Tempo após o


led acender e a
Controlador temperatura Energia Energia Diminuição
energia
desligada 100% desligada 50% anual
desligar 100%
60 o 57 dias 110 dias 23% 69 horas
L55M12
25 o 63 dias 123 dias 17% 76 horas
L55M13
0o 60 dias 118 dias 17% 73 horas
60 o 29 dias 57 dias 23% 35 horas
L55M14 25 o 40 dias 61 dias 17% 37 horas
0o 24 dias 48 dias 17% 30 horas
60 o 15 dias 30 dias 23% 18 horas
L55M16 25 o 13 dias 27 dias 17% 16 horas
0o 6 dias 12 dias 36% 7 horas
L55 M22
Idem para L55M13
L55M23

L55M24 Idem para L55M14


60 o 22 dias 43 dias 23% 6 horas
L63 25 o 21 dias 42 dias 17% 28 horas
0o 14 dias 28 dias 17% 2,5 dias

Substituir uma Bateria


Como o controlador usa bateria de lítio, é necessário observar as precauções específicas ao
manusear ou descartar baterias.

O controlador usa uma bateria de lítio, que contém materiais químicos


potencialmente perigosos. Antes de manusear ou descartar uma bateria, consulte
Guidelines for Handling Lithium Batteries, publicação AG-5.4.

A. Ligue a Energia do Chassi;


B. A bateria mostra sinais de vazamento?
a. Se sim, consute a publicação AG-5.4
b. Se não, continue
C. Remova a bateria antiga;
D. Instale a bateria nova.

E. Na parte dianteira do controlador, o led BAT está apagado?


a. Se sim, siga para próxima etapa
b. Se não, Verifique a conexão, troque novamente.
F. Afixe a etiqueta da bateria;

13 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1
G. Descarte a bateria seguindo os procedimentos locais.

Não incinere baterias de lítio nem as descarte em locais comuns de coleta de lixo.
Elas podem explodir ou romper violentamente. Siga as posturas municipais e
estaduais para o descarte desses materiais. Você é legalmente responsável pelos
riscos advindos do descarte da sua bateria.

Bateria de Alta Performance


Use o módulo de bateria 1756-BATM com qualquer controlador ControlLogix5555 ou
ControlLogix556x. O módulo de bateria é muito recomendado para os controladores de memória
mais alta:

A. Remova a porta do modulo de bateria


B. Desconecte o conjunto da bateria
C. Remova o conjunto da bateria
D. Coloque o novo conjunto de bateria com
os fios voltados para fora.
E. Conecte o conjunto da bateria no modulo
F. Relocoque a porta do modulo
G. Escreva na etiqueta a data da instalacao

198 Rev 02 14
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Estimando a vida útil da bateria (BATM)

Tempo antes do led acender Tempo após o


led acender e a
Controlador temperatura Energia Energia Diminuição
energia
desligada 100% desligada 50% anual
desligar 100%
60 o 190 dias 396 dias 11% 190 dias
L55M12
25 o 299 dias 562 dias 5% 299 dias
L55M13
0o 268 dias 562 dias 6% 268 dias
60 o 130 dias 270 dias 11% 139 dias
L55M14 25 o 213 dias 391 dias 5% 228 dias
0o 180 dias 381 dias 6% 193 dias
60 o 71 dias 160 dias 13% 76 dias
L55M16 25 o 133 dias 253 dias 5% 142 dias
0o 105 dias 220 dias 6% 112 dias
L55 M22
Idem para L55M13
L55M23

L55M24 Idem para L55M14


60 o 98 dias 204 dias 11% 104 dias
L63 25 o 146 dias 268 dias 5% 157 dias
0o 105 dias 222 dias 6% 113 dias

Leds de Status de um Controlador


LED Condição Significado Ação recomendada
Deslig O controlador está no modo Programa ou Test
RUN
Verde Sólido O controlador está no modo RUN

• Não há nenhuma configuração de I/O Adicione dispositivos


Deslig
• Memória do controlador vazia Descarregue um projeto
O controlador está se comunicando com os
I/O Verde Sólido
dipositivos de I/O configurados
Um ou mais dispositivos de I/O configurador não Entre em on-line e cheque
Verde Piscante
respondem as condições dos I/Os
Vermelho Piscante Chassi ruim Troque o Chassi
Deslig Não constem force instalado
FORCE Amarelo Sólido Existe forçe instalado e habilitado
Amarelo Piscante Existe forçe instalado mas não habilitado Habilite os forces
Deslig Sem comunicação
RS232
Verde Piscante Dados sendo transmitidos e/ou recebidos

15 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

LED Condição Significado Ação recomendada


Deslig Bateria em funcionamento
Controlador Serie A: Não existe indicação

BAT Verde Sólido Controlador Serie B: Durante a energização, o


controlador está salvando o projeto na memória Aguarde
não volátil.

Vermelho Sólido Bateria insuficiente ou sem bateria Substitua a bateria


Deslig Sem energia Energize o chassi
Controlador novo: o controlador requer
Atualize firmware
atualização de firmwaer
Vermelho Piscante
Controlador usado: Ocorreu uma falha
Limpe a falha
OK recuperável (major fault)
Vermelho Sólido Falha não recuperável Limpe a memória
Verde Sólido O controlador está OK
O controlador está manipulando (carregando ou Não interfira até que pare
Verde Piscante
descarregando) o projeto na memória não volátil de piscar

Seleção do Modo de Operação do Controlador


Gire a chave no painel frontal do controlador para selecionar o modo:
Selecione um destes modos:
Se você quiser: REMOTE
Run Prog
Run Test Prog
Mudar as saídas para o estado comandado pela lógica X X
Mudar as saídas para seu estado configurado no modo Prog X X X
Executar tarefas X X X
Mudar o modo do controlador atraves do software X X X
Programar uma rede ControlNet X X
Enquanto estiver on-line, editar o projeto X X X X
Enviar mensagens X X X
Enviar e receber dados em resposta a uma mensagem de outro
X X X X X
controlador
Produzir e consumir codigos de acesso X X X X X

198 Rev 02 16
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Detalhes do Modo RUN

Indicativos do modo RUN

Detalhes do Modo PROG

Indicativos do modo PROG

Detalhes do Modo REM-RUN

Indicativos do modo PROG

Detalhes do Modo REM-PROG

Indicativos do modo PROG

17 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Instalando e/ou removemdo Memória do Controlador:


Para controladores da família L55:

1. Coloque o controlador sobre uma superfície plana com os parafusos voltados para cima.
2. Remova todos os parafusos.
3. Rotacione a parte solta como mostrado na figura 1:

(Figura 1) (Figura 2)

4. Coloque a placa de memória sobre o controlador como mostrado na figura 2.


5. Alinhe os conectores.
6. Encaixe gentilmente os Tab’s nos respectivos slots (como na figura 2) com ajuda das
duas mãos.
7. Certifique-se de que todos os tab’s estão bem encaixados nos slots.

Para controladores da família L6X Série A:

1. Coloque o controlador sobre uma superfície plana com a parte inferior voltada para você.
2. Levante o clique de segurança da memória compactflash.
3. Insira a compactflash com o soquete voltado para baixo.
4. Prenda o clique de segurança.

Para controladores da família L6X Série B:

1. Coloque o controlador no modo PROG.


2. Abra a porta frontal do Controlador.

198 Rev 02 18
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1
3. Empurre a trava da compactflash para o lado esquerdo
4. Coloque a compactflash com o logo da AB à esquerda.
5. Solte a trava e certifique-se de que a compactflash está bem encaixada.

Quando você insere ou remove o cartão de CompactFlash um arco elétrico


pode acontecer. Isto poderia causar uma explosão em instalações de local
perigoso. Esteja seguro que a energia foi desligada ou a área segura para esse
procedimento.

19 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Entradas e Saídas
A grande diversidade de módulos E/S ControlLogix permite uma grande variedade de
maneiras de criar interfaces para o processo, sendo que a inteligência de cada módulo
proporciona um rico conjunto de dados para manter o processo sob controle.

O sistema ControlLogix não impõe limitações artificiais no número de pontos de E/S que
um sistema de controle possa ter. Quando os pontos de E/S são configurados ou quando o
código da aplicação é criado, a memória é usada de forma contínua.

Portanto, um dos elementos limitadores para o número de ponto de E/S no sistema, é


claro, é a memória. Se o uso de mais de uma memória for necessário, o usuário pode
acrescentar mais memória via uma placa de expansão de memória ou acrescentar um
controlador a um chassi para aumentar o número total de pontos de E/S no sistema.

Um segundo fator que pode limitar o número total de pontos de E/S para um
determinado controlador envolve o conceito de conexões. O sistema ControlLogix usa uma
conexão para estabelecer um enlace de comunicação entre dois “dispositivos”. Esses
“dispositivos” podem ser controladores, módulos de comunicação, módulos de E/S, variáveis
produzidas e consumidas ou mensagens.

As conexões são diferentes dos pontos de E/S individuais. Cada controlador Logix 5550,
por exemplo, tem capacidade de realizar 250 conexões. Em uma configuração, uma única
conexão pode ser realizada para todo o chassi. Considerando o fato que chassis com 17
ranhuras estão disponíveis e considerando módulos com 32 pontos, um único controlador pode,
na realidade, suportar até 128000 pontos de E/S digital; 4000 pontos de E/S analógicos podem
ser suportados usando um cálculo semelhante para as E/S analógicas.

Embora esses números sejam grandes, eles duplicam quando um segundo controlador é
adicionado à gaveta – triplicam e assim por diante. Mesmo esses números parecendo muito
elevados se visualizados desta maneira, o ponto que permanece é que a arquitetura do
ControlLogix não impõem um limite artificial ao número total de pontos de E/S que podem ser
suportadas para uma determinada aplicação.

Cada módulo no sistema ControlLogix suporta um número específico de conexões


ativas. Ao projetar um sistema, o número de conexões permitidas é fundamental para a definição
do projeto.

O controlador Logix5550 pode também produzir (difundir) e consumir (receber)os valores


de dados compartilhados pelo sistema. Esses valores são denominados literalmente como
variáveis produzidas e consumidas.

Essas variáveis podem ser acessadas através de vários controladores no chassi ou na


rede ControlNet. Cada uma das variáveis produzidas ou consumidas requer conexões.

O controlador que está produzindo uma variável deve alocar uma conexão para qualquer
variável que produza. Além disso, qualquer controlador que consuma essa variável também deve
estabelecer uma conexão de volta para o controlador produtor para cada variável recebida do
mesmo.

198 Rev 02 20
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

O Controlador Logix5550 também utiliza as conexões para executar a troca de


mensagens, incluindo block transfers (transferencia de dados em bloco).

Quando uma instrução de mensagem no programa do usuário lê ou escreve informações


de/para outro módulo, essa instrução requer uma conexão bidirecional para a duração da
transmissão

Atualização das Entradas e Saídas


A troca de dados entre dispositivos de E/S e o controlador segue o modelo produtor/consumidor.
Desta forma a varredura das entradas e a atualização das saídas não está necessariamente
atrelada ao scan do programa.

RPI – Request Packet Interval


Especifica a taxa na qual dados são produzidos por um cartão de entrada ou saída. Este
valor está compreendido entre 0,2 a 750 milisegundos

COS – Change Of State (Somente módulos digitais)


Um módulo de entrada produzirá informação somente quando houver uma transição de
ON para OFF ou OFF para ON, detectada pelo circuito de entrada.

RTS – Real Time Sample (Somente módulos analógicos)


Tempo gasto para executar as seguintes ações:
• Ler todos os canais de entrada
• Atualizar status
• Zerar o contador do RTS

Scan de Scan
Programas de I/O

Para módulos de saída,independente do RPI há sempre uma atualização das saídas ao final do
scan de cada programa. Isto só é válido para cartões locados no mesmo chassis da CPU.

21 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Endereçamento
No ControlLogix não existe uma tabela de I/O pré-definida. Essa tabela será formada a medida
que os módulos forem configurados.

Segue abaixo como o endereçamento é montado:

1Localização : 2Slot : 3Tipo . 4Membro . 5Submembro . 6Bit


Campo Significado
Mesmo Rack da CPU = LOCAL
1 Localização
Rack Remoto = Nome do Adaptador Remoto

2 Slot Número do Slot do Chassi Local ou Remoto


Tipo do Dado
3 Tipo
I: Input, O: Output, S: Status, C: Config
Especifica qual informação será obtida. Isso depende do
4 Membro tipo do cartão e o que se quer obter. Exemplos: Data
(os dados de I/O), FuseBlow (Fusível queimado), etc

SubMembro Complemento do Membro (a maioria dos membros não tem


5 complemento)

6 Bit Especifica o ponto do cartão a ser endereçado

Exemplos de Endereçamento:

Buscando I/O’s.: Local:1:I.data.0


Local:2:O.data.8

Buscando Status.: Local:1:I.OpenWire.0


Local:2:I.NoLoad.3

Analógicos.: Local:3:O.Ch0Data
Local:3:O.Ch1Data

198 Rev 02 22
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Conexões
Pode-se definir por conexão um enlace de comunicação entre dois dispositivos. Estes
dispositivos podem ser controladores, módulos de comunicação, módulos de E/S, variáveis
produzidas e consumidas ou mensagens.
O controlador Logix suporta até 250 conexões.

Conexões Diretas:
• Dados são transferidos em tempo real para o controlador
• Maior capacidade de diagnósticos
• Cartões no rack da CPU devem obrigatóriamente seguir esta conexão: Direct
• Cartões analógicos também devem ser sempre do tipo direct

Conexões Rack Otimizado:


• Um rack inteiro, composto por cartões digitais, pode representar apenas uma conexão
• As informações de diagnóstico são mais limitadas.
• As informações são transferidas para a CPU de acordo com o RPI configurado no
módulo 1756 CNB

23 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Conexões Mistas:

Quando existe módulos analógicos no rack remoto, pois cada cartão analógico obrigatoriamente
consome uma conexão.

Compartilhamento de I/O
Os cartões de I/O do ControlLogix podem ser compartilhados das seguintes formas:

Multicast: Mais de uma CPU pode ser proprietária de um único cartão. Esse compartilhamento
funciona somente para cartões de entrada e que estejam configurados da mesma forma em
todas as CPU’s.

Owner: Quando somente uma CPU pode ser proprietária de um cartão. Os cartões de saída só
podem configurados em uma CPU como proprietários, pois não é possível que duas CPU’s
escrevam no mesmo cartão de saída.

Listen Only: Quando uma CPU somente pode ler os dados de um cartão, não podendo escrever
nem configurar o mesmo. Um cartão de saída pode ser configurado em uma CPU com sendo
owner, mas nas outras o cartão deve ser configurado como listen only.

198 Rev 02 24
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

Comunicação entre Terminal e o


Controlador

O Que Você Aprenderá? Com este procedimento você será capaz de configurar
a comunicação com a CPU ControlLogix através da porta
serial e através do módulo 1756-ENET

Como fazer ? Configuração do canal serial do microcomputador


para comunicação com o ControlLogix.

Canal
COM1 / COM2 Serial

1. Estando na área de trabalho do windows, dar um


duplo clique no atalho abaixo.

2. Quando abrir a janela do software, selecionar o ítem


Communications e após, selecionar Configure
Drivers ou clique no botão abaixo.

25 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

3. Selecionar na lista Avaiable Drivers Types, RS-232


DF1 Devices

4. Selecionar Add New.

5. parecerá a tela de configuração abaixo

6. Selecione a porta serial através do botão Comm Port,


onde deverá estar conectado o cabo de comunicação
1756 CP3.

198 Rev 02 26
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1

7. Dar um clique sobre o Auto-Configure. Neste exato


momento aparecerá no quadro à direita do botão as
combinações possíveis de velocidade e demais
parâmetros de comunicação serial. Quando
conectado a um CLP ControlLogix, o software
captura os parâmetros da porta serial do controlador
e configura o software automaticamente. Quando
correta a configuração, aparecerá neste quadro a
seguinte mensagem:

Auto-configuration sucessfull
8. Clique em OK e aparecerá a lista de drivers
selecionados.

9. Clicar no botão Close.

10. Minimizar o software RSLinx através do botão abaixo.

11. Abrir o software RSLogix 5000.

27 198 Rev 02
Introdução ao sistema ControlLogix Capítulo 1
12. Abrir o projeto ou arquivo desejado.

13. Selecionar no menu suspenso Communicationns e


Who Active

14. Selecionar o driver AB_DF1-1.

15. clique sobre o CLP Controllogix escolhido.

16. Marque a caixa de texto Apply Current Path to


Project e clique sobre o botão Apply.

17. Escolha uma das opções Upload, Download ou Go


Online.

Anotações do Aluno:

198 Rev 02 28
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Divisão da Lógica em Tarefas, Programas e Rotinas:

Introdução:
O sistema operacional do controlador é um sistema multi-tarefas que está em conformidade com
a IEC 61131-3. Vejamos abaixo o que este ambiente fornece:

Tarefas para configurar a execução do controlador:


Uma tarefa que fornece o seqüenciamento e informações de prioridade para um conjunto de um
ou mais programas. Você pode configurar as tarefas como contínua, periódica ou de evento.

Programas para agrupar dados e lógica:


Uma tarefa pode ter até 100 programas, cada um com suas próprias rotinas e tags. Uma vez que
uma tarefa é disparada (ativada), todos os programas atribuídos à tarefa executam na ordem
que estiverem listadas no Organizador do Controlador.

Os programas são úteis para projetos desenvolvidos por vários programadores. Durante o
desenvolvimento, o código em um programa, que usa os tags do programa, pode ser duplicado
em um segundo programa e minimizar a possibilidade de colisão dos nomes de tags (variáveis
do projeto).

Rotinas para encapsular o código executável escrito em uma única


linguagem de programação:
As rotinas contêm o código executável. Cada programa tem uma rotina principal que é a primeira
a ser executada dentro de um programa. Use a lógica, como a instrução JSR (Jump to
Subroutine), para chamar outras sub-rotinas. Você também pode especificar uma rotina de falha
do programa opcional. Podemos ter rotinas com linguagem Ladder, Function Block, SFC, ou
Texto estruturado.

Neste treinamento iremos trabalhar apenas com rotinas do tipo Ladder.

Ao abrir um novo projeto, o software Rslogix5000 cria a seguinte configuração de


Tarefas,programas e rotinas:

1
2

29 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2
1) Pasta Tasks:

Pasta onde serão armazenadas todas as tarefaz do projeto. As tarefas podem ser do tipo
Continuous,Periodic ou Event.

2) Main Task:

Tarefa contínua criada automaticamente na abertura do projeto, esta tarefa é executada todo o
tempo pela CPU, podendo ser interrompida por outros tipos de tarefas.

3)Main Program:

Programa criado automaticamente na abertura do projeto, organiza os grupos de rotinas que


precisam compartilhar as mesmas variáveis.

4) Main Routine:

Rotina que contém as instruções executáveis (lógica ladder, diagrama de blocos de funções,
controle sequencial de funções ou texto estruturado) que controlam a(s) máquina(s) ou
processo(s).

Quando Usar Tarefas, Programas ou Rotinas:


Use estas considerações para determinar quando usar uma tarefa, programa ou rotina.

Comparação: Tarefa: Programa Rotina


Quantidade 32, apenas uma 100 programas 32767 Rotinas
. do tipo Contínua por Tarefa por programa
Função Determina quando Organiza um grupo Contém as
. e como as instruções de Rotinas que Instruções que
. serão executadas precisam compartilhar controlam a
. tags em comum máquina/processo
Use Uma tarefa periódica Use programas Usa a linguagem
. para processos mais para isolar diferentes adequada para
. lentos ou com operação programadores ou o processo
. em base de tempo reutilizar rotinas
. for crítica. prontas Modulariza as
. instruções em
. Uma tarefa de Evento Sequência de sub-rotinas que
. para operações que operação configurável podem ser
. precisem de dentro de uma tarefa chamadas várias
. sincronização em um vezes
. evento específico

198 Rev 02 30
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Especificação dos tipos de tarefas


Use estas considerações para determinar quando usar uma Tarefa Contínua, Periódica ou
Evento:

Se você quiser que uma Use uma: Descrição:


Logica execute:
O tempo todo Tarefa Contínua A tarefa executa em plano de fundo.
. Qualquer tempo de cpu não alocada
. para outras operações é usado pela
. Tarefa Contínua, que executa o
. tempo todo.
.
. Quando uma tarefa contínua completa
. sua varredura, ela reinicia
. imediatamente.
Por um período Tarefa Periódica Uma Tarefa Periódica é executada
constante, por ex. em função de um intervalo específico
a cada 100 ms. Sempre que o tempo de uma tarefa
Expirar ela:

- Interrompe todas as tarefas com


. prioridade mais baixa.
- Executa uma vez
- Retorna para o controle no ponto
. em que a Tarefa anterior parou.
Imediatamente quando um Tarefa de Evento Uma Tarefa de Evento executa
Evento ocorre somente quando um evento
específico (disparo, trigger) ocorrer.
Sempre que ocorrer um disparo, a
tarefa:

- Interrompe todas as tarefas com


prioridade mais baixa.
- Executa uma vez.
- Retorna para o controle no ponto
em que a Tarefa anterior parou.

31 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Configuração de uma Tarefa Periódica

Uma Tarefa periódica executa automaticamente com base no intervalo pré-configurado. Após a
excução da tarefa,ela não é executada novamente até que o intervalo configurado seja
transcorrido.

Dica: Se sua aplicação tiver várias comunicações (como instruções de mensagem), use uma
Tarefa Periódica ao invés de uma contínua.

Para criar Tarefas Periódicas siga os passos a seguir:

Clique com o botão direito do mouse na pasta Tasks, e selecione New Task

3
4

5
6

7
8

198 Rev 02 32
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

1) Name:Designe um nome para sua Tarefa, ex: Controle das Bombas, Maquina de Embalagem,
etc...

2) Description: Insira uma descrição sobre o que esta Tarefa executa

3) Type:Selecione o tipo de Tarefa a ser criado, no nosso caso Periodic (Periódica)

4) Period: Insira uma taxa de tempo a partir do qual a Tarefa periódica será executada.Quanto
menor for esta taxa, mais vezes esta tarefa será executada em um espaço de tempo.
Você pode configurar uma taxa Period maior para Tarefas que controlam processos mais lentos
quanto à sua necessidade de frequencia de execução. Com isso, o controlador fica com mais
tempo para executar Tarefas que tenham uma necessidade de execução mais frequente,
otimizando o processamento de programa.

5) Priority: Embora o projeto possa conter múltiplas Tarefas, o controlador executa somente
uma Tarefa por vez.
Se uma Tarefa Periódica for disparada enquanto outra estiver em execução, a prioridade de
cada Tarefa dirá ao controlador o que fazer.
Quanto menor o múmero inserido, maior será o nível de prioridade. A Tarefa de menor
prioridade será 15 e a de maior prioridade será 1.

6) Watchdog: Cada Tarefa contém um temporizador “Watchdog” que especifica o tempo


máximo que a Tarefa permanece em execução. Se a duração da Tarefa ultrapassar este tempo,
a cpu dispara uma falha majoritária.

• O tempo de Watchdog vai de 1ms a 2.000.0000 ms (2000 segundos). O valor default é


500ms
• O Watchdog timer inicia a contagem quando a Tarefa inicia e pára quando todos os
programas dentro da Tarefa forem concluídos.
• Se a Tarefa não for concluída antes do Watchdog timer alcançar seu preset, uma falha
majoritária ocorrerá na cpu (este tempo inclui também interrupções de outras rotinas)
• A falha majoritária Watchdog timeout também pode ocorrer se uma Tarefa for disparada,
interrompendo outra que está em execução (Task Overhead). Isso ocorre se uma tarefa
de menor prioridade for interrompida por uma outra Tarefa de maior prioridade,
aumentando a duração da Tarefa de menor prioridade.

7)Disable Automatic Output Processing To Reduce Task Overhead:

No final da Tarefa, após a execução de todos os programas contidos nela, cpu executa uma
operação de overhead (atualização dos dados de saída da Tarefa).
Essa operação não é a mesma realizada pelo processador de I/O que é baseado em uma taxa
de tempo chamada de RPI.
Isso incrementa o tempo total da tarefa, e como opção podemos desabilitar essa operação
marcando esta caixa, reduzindo o tempo total de execução da Tarefa.

33 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2
Use estas considerações para escolher como configurar o processamento de saída:

Em quantos módulos de saída a sua 4 ou mais


Tarefa atua?

0,1,2 ou 3

Esta é a sua única tarefa dentro do Sim Habilite o recurso automatic output
Projeto? processing

Não

Existe mais alguma Tarefa com o


recurso automatic output processing Não
habilitado?

Sim

A Tarefa que está configurada como Não Habilite o recurso automatic output
automatic output processing é execu- processing para a Tarefa que está
tada frequentemente/contínuamente? sendo configurada

A Task que executa frequentemente é Sim


tem seu período ≤ RPI dos modulos Nesta Tarefa:
de I/O? 1)Desabilite o recurso automatic
. output processing

2) Use uma instrução IOT para


. atualizar cada módulo de saída que
. for afetado

198 Rev 02 34
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2
8) Inhibit Task :A execução de cada tarefa é baseada no disparo configurado (Periódica ou
evento), mas você pode inibir o disparo usando o recurso Inhibit Task.
Pode ser usado para realizar testes de “debug ” em manutenção ou start-up.

Exemplo: Durante o comissionamento de um sistema que utiliza muitas tarefas, você pode
testar uma a uma individualmente;
A) Iniba todas as Tasks, com excessão da uma que contém o processo a ser testado
B) Assim que a Task atinja o resultado esperado, retire a inibição desta e iniba uma
tarefa diferente.
C) Continue o processo até que tenha testado todas elas.

Configuração de uma Tarefa do tipo Evento

Uma Tarefa tipo Evento é executada automaticamente com base na ocorrência de um evento
pré-programado. Após a execução da Tarefa, ela não é executada novamente até que o evento
ocorra de novo.
Cada Tarefa de evento requer um disparo específico que define quando a Tarefa deve ser
executada. Para demonstração, iremos criar uma Tarefa de evento disparada como
“ EVENT Instruction Only “.

Para criar Tarefas tipo Event siga os passos a seguir:

Clique com o botão direito do mouse na pasta Tasks, e selecione New Task

No campo type selecione Event, e no campo Trigger selecione EVENT Instruction Only, a tela
aparecerá como se segue:

35 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

1) Type:Selecione o tipo de Tarefa a ser criado, no nosso caso Event (Evento)

2) Trigger: Selecione o tipo de disparo, ou seja, qual tipo de evento irá disparar a execução
desta tarefa. Nesta demonstração usaremos o Trigger EVENT Instruction Only.

3) Execute Task if No Event Occurs Within : Selecione este checkbox se você quiser que a
Tarefa de evento execute ao final do período especificado mesmo sem a ocorrência do evento.
Isto é, podemos configurar a Tarefa para executar automaticamente ao final do período
especificado se a condição de Trigger falhar.

Para que a Tarefa seja executada será necessário o uso da instrução EVENT, como no exemplo
abaixo:

198 Rev 02 36
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Abaixo temos alguns exemplos de utilização de Tarefas:

Exemplo de aplicação: Use:


Encher um tanque até seu nível máximo e abrir uma valvula Tarefa Continua
Coletar e processar parametros de um sistema e mostra-los Tarefa Continua
em um display
O sistema deve medir a posição de um braço mecanico a cada 0.1s Tarefa Periódica
e calcular a media da variação da sua posição.
Executar a leitura da espessura de um rolo de papel a cada 20 ms Tarefa Periódica
Em uma linha de manufatura de alta velocidade, um sensor óptico Tarefa de Evento
detecta a presença de certo tipo de peça defeituosa. Quando o sensor
detecta tal peça, ela deve ser imediatamente rejeitada para fora da linha
Em um sistema de testes de motores, o sistema deve aquisitar e arquivar Tarefa de Evento
cada dado analógico no mesmo instante da sua amostragem
Em uma linha de produção, qualquer um dos programas que detectar uma Tarefa de Evento
condição de falta de segurança, a linha inteira deve entrar em
estado de shutdown.

Configuração de um Programa

37 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Para criar programas, clique com o botão direito na Tarefa e selecione New Program:

A seguinte janela de configuração será exibida:

3
4
5

1) Nane:Designe um nome para o programa

2) Description: Insira um descritivo sobre a função do programa, melhorando assim a


documentação so projeto.

3) Schedule in: Selecione de qual Task seu programa fará parte.

4) Inhibit Program: Caso seja marcado este checkbox, a execução deste projeto será inibida

5) Synchronize Redundancy Data after Execution: Marcando este checkbox, os dados serão
sincronizados com o sistema de redundância no final da execução desta tarefa. (Apenas para
sistemas com redundância de cpu)

Configuração de uma Rotina

198 Rev 02 38
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Para criar programas, clique com o botão direito na Tarefa e selecione New Routine:

A seguinte janela de configuração será exibida:

3
4

1)Name: Designe um nome para sua Rotina.

2)Description: Insira um descritivo sobre a função da Rotina, melhorando assim a


documentação so projeto.

3)Type: Escolha qual a linguagem utilizada para sua rotina, as opções são Diagrama Ladder,
Sequential Function Chart (SFC), Function Block Diagram (FBD) e Structured Text. Neste
treinamento iremos trabalhar apenas com Diagrama Ladder.

4) In Program or Phase: Escolha de qual programa sua rotina fará parte.

5)Oper Routine: Marque este checkbox se você quiser que a rotina se abra para ser edidata
após sua criação/configuração.

39 198 Rev 02
Tasks, Programas e Rotinas Capítulo 2

Especificações do Sistema:

Cada cpu ControlLogix pode conter no máximo 32 Tasks, sendo:

1 Contínua + 31 Tasks tipo : Periódica


ou
Evento

Dentro de cada Tarefa, podemos ter 100 Programas

Dentro de cada Programa, podemos ter 32.767 Rotinas,


que podem ser do tipo:

Diagrama Ladder

Sequential Function Chart

Function Block Diagram

Structured Text

198 Rev 02 40
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Criando Tags, Arrays, Estruturas e Alias Tag.


Introdução:
Tag é uma área de memória com nome baseado em texto, onde o programador pode armazenar
informações de processo

Antes de começar : Este procedimento mostrará como criar uma tag, um


alias, um array e uma tag estruturada no ControlLogix.

Tags No sistema ControlLogix podemos ter vários tipos de


Tags, conforme abaixo.

a) Bool : tag a nível de bit, ou seja assumi apenas


dois valores que são : 0 (desligado) e 1 (ligado).

b) SINT : esta tag utiliza 8 (oito) bits, ou seja assumi


valores na faixa de -128 à +127.

c) INT : esta tag utiliza 16 (dezeseis) bits, ou seja


assumi valores na faixa de -32768 à +32767.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
d) DINT : esta tag utiliza 32 (trinta e dois) bits, ou seja
assumi valores na faixa de -2.147.483.648 à
+2.147.483.647.

e) REAL : esta tag utiliza 32 (trinta e dois) bits, porém


utilizada para trabalhar com números não inteiros.

198 Rev 02 42
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
As tags acima podem ser criadas em duas pastas no
RSLogix 5000, que são nas pastas Controller Tags ou
Program Tags.

Ao clicar na pasta Controller Tags ou Program


Tags aparecerá a seguinte tela.

Na tela acima você tem duas opções para escolha


que são:

Monitor Tags: Apenas para monitoração dos dados


quando você estiver em ON-LINE com o controlador.

Edit Tags: Utilizada para criação de Tags por


exemplo do tipo BOOL.

43 198 Rev 02
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Selecione a pasta Edit Tags, digite o nome da tag na


coluna “Tag Name”, depois defina o tipo da tag na coluna
“Type”.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Tag Base e Alias Alias é um simbolo para um determinado endereço


de entrada ou de saída. Quando está entrada ou saída é
energizada, o tag com alias /simbolo também será
energizada.
A seguir vamos verificar como fazer um alias
utilizando o RSLogix5000.
Na pasta Edit Tags, digite o nome da tag na coluna
“Tag Name”, depois defina na coluna “Alias For” a qual
endereço a tag criada será associada.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Array Array é uma matriz, de elementos de memória que


pode assumir até 3 dimensões, estes elementos podem
ser do tipo SINT, INT, DINT, REAL e etc. Exceto
elementos do tipo BOOL.
A seguir vamos verificar como fazer um array
utilizando o RSLogix5000.
Na pasta Edit Tags, digite o nome da tag na coluna
“Tag Name”, depois defina o tipo desta tag na coluna
“Type”, neste momento a janela abaixo será exibida.

Nesta janela temos o campo Array Dimensions onde


iremos definir as dimensões que serão utilizadas para está
tag. Após definidas as dimensões clique em OK.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Tag Estruturada A Tag Estruturada é um conjunto de tags que tem por


finalidade otimizar a memoria do controlador, estas tags
podem conter dados de todos os tipos de tag base (ex.
SINT, DINT, REAL, BOOL) ou também dados
estruturados.
A seguir vamos verificar como fazer uma tag
estruturada utilizando o RSLogix5000.
Na árvore do projeto clique com o botão direito sobre
a pasta “User Defined”, selecione a opção “New Data
Type”, conforme a figura abaixo.

Após selecionada a opção acima, aparecerá a


seguinte tela.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Na tela acima deveremos configurar os seguintes


itens.
Name : Neste campo iremos definir o nome da Tag
Estruturada.
Description : Neste campo podemos fazer uma
descrição da utilização da Tag Estruturada em
questão.
Depois de definido o nome da tag estruturada e a sua
respectiva descrição, vamos relacionar as tags que serão
controladas pela mesma.
Name : Nome da tag que será controlada pela Tag
Estruturada.
Data Type : Tipo da tag que será controlada pela Tag
Estruturada.

Para finalizar clique em OK e na pasta “User Defined”


localizada na árvore de projeto será criado um arquivo
com o nome definido no campo “Name”, conforme figura
abaixo.

198 Rev 02 48
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Abra a pasta Controller Tags ou Program Tags, para


que possamos criar uma tag para controle da tag
estruturada criada anteriormente.
Na coluna “Tag Name” defina o nome da tag, em
seguida vamos definir o “Type” neste campo selecione o
nome da tag estruturada criada anteriormente, conforme
demonstrado na figura abaixo.

49 198 Rev 02
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3

Para finalizar clique em OK e aparecerá a figura


abaixo.

198 Rev 02 50
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
ADD ON Instruction Add On Instruction é uma nova ferramenta disponível
na versão 16.
Esta ferramenta cria instruções customizadas, que
podem ser utilizadas no projeto ou em outros projetos.
Esta instrução engloba diversas outras instruções do
qual estará estruturando uma lógica do seu programa e
poderá compor outras Add On Instructions e será similar a
uma rotina que poderá ser chamada várias vezes.
Vantagens:
- Reduzir tempo de projeto e depuração do programa.
- Usar sua instrução em diversas linguagens.
- Modificar a instrução definida, reajustando para todo
o projeto.
- Proteger sua propriedade intelectual.

51 198 Rev 02
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
A seguir vamos verificar como fazer uma Add On
Instruction utilizando o RSLogix5000.
Na árvore do projeto clique com o botão direito sobre
a pasta “Add On Instruction”, selecione a opção “New Add
On Instruction”, conforme a figura abaixo.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
Após selecionada a opção acima, aparecerá a
seguinte tela.

Na tela acima deveremos configurar os seguintes


itens.
Name : Neste campo iremos definir o nome da Add
On Isntruction.
Description : Neste campo podemos fazer uma
descrição da utilização da Add On Instruction em
questão.
Type : Linguagem que será utilizada pela Add On
Instruction.
Revision : Documentação da revisão da instrução
criada.
Revision Note : Documentação mais detalhada da
revisão da instrução criada.
Vendor : Documentação do desenvolvedor
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
Para finalizar clique em OK e na pasta “Add On
Instruction” localizada na árvore de projeto será criado um
arquivo com o nome definido no campo “Name”, conforme
figura abaixo.

Na tela acima deveremos configurar os seguintes


itens.
Parameters : Neste campo iremos definir os
parâmetros de entradas e saídas da Add On
Isntruction.
Local Tags : Neste campo iremos definir as tags a
serem utilizadas na Add On Isntruction.
Scan Modes : Permite especificar diversos
comportamentos para a rotina.
Change History : Histórico das mudanças da
instrução criada.
Help : Documentação para usuário da Add On

198 Rev 02 54
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
Após selecionada a opção acima, a Add On
Instruction já poderá ser utilizada, como demostrada na
figura abaixo.

Cada instrução programada dentro de uma instrução


customizada (Add On Instruction) será utilizada no
programa do projeto como uma instrução qualquer.
Criando Tags, Arrays, Estruturas, Alias Tag e Add On Capítulo 3
Anotações do Aluno:

198 Rev 02 56
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Configuração dos Módulos de I/O


Antes de começar : Este procedimento mostrará como configurar um
módulo de I/O no ControlLogix.

Como fazer ? Abra o software RSLogix 5000 e na árvore de projeto


localize o ítem I/O Configuration. Clique com o botão da
direita e escolha no menu New Module. Aparecerá então
uma janela onde será possível selecionar em uma lista
qual módulo de I/O será configurado .
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Escolha o cartão 1756-OB16D ou 1756-OB8, e clique


em OK. Aparecerá então um Wizard, uma janela de
configuração amigavél durante todo o processo de
configuração do módulo. Entre com as configurações para
este módulo como mostrado na próxima figura.

198 Rev 02 58
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4
Defina um nome para o cartão com até 40 caracteres,
não sendo permitido a utilização de caracteres especiais e
o início com números.
Especifique em qual slot o cartão estará instalado. Se
necessário preencha o campo descrição com informações
sobre a utilização do mesmo.
Em COMM FORMAT, encontraremos três opções de
configuração :
a. Full Diagnostics – Output Data ; esta opção
torna a CPU onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão, para a escrita dos
dados de saída e das configuracões do módulo.

b. Full Diagnostics – Scheduled Output Data ;


ïdem ao anterior, porém deverá ser selecionada
uma base de tempo para a atualização dos dados
do cartão de saída aos elementos de campo.
c. Listen Only – Full Diagnostics –Output Data ;
esta opção é utilizada por outras CPU’s que
necessitam dos dados deste módulo já
configurado por outra CPU. Estes dados serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de
qualquer variável de configuração.
Em Electronic Keying, é selecionada a categoria de
compatibilidade na troca dos cartões. Este se divide em
três ítens:
a. Compatible Module ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, deverá ser do mesmo tipo.
b. Disable Keying ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, poderá ser de qualquer
modelo, porém deverá respeitar a mesma família,
não podemos substituir o cartão de saída por um
de entrada, por exemplo.

59 198 Rev 02
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

c. Exact Match ; o cartão que irá substituir o módulo


com defeito, deverá ser do mesmo idêntico, tanto
na revisão quanto no modelo do cartão.

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.

Defina os valores para o RPI , para manter o cartão


desabilitado e/ou gerar uma falha grave no controlador
quando o módulo for removido.
Clique em próximo para a exibição da próxima tela de
configuração.
A tela mostrada na figura a seguir só é ativa quando
conectado on-line com o processador.

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Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

A tela mostrada a seguir permite o usuário configurar


o estado da saída para qualquer ponto quando o
processador estiver em modo Programa ou Falha.
Outra característica que é selecionada nesta tela, é o
controle das saídas quando a comunicação falhar em
Modo Programa. O usuário pode escolher deixar as saídas
como configuradas no Modo Programação ou no Modo
Falha.
Dependendo do modelo do cartão (com diagnósticos)
a ser configurado temos também a necessidade de
configuração dos seus diagnósticos, conforme descrito
abaixo.
O usuário também pode habilitar ou pode desabilitar os
diagnósticos para a verificação das saídas ou falta de
carga para cada ponto. Um bit de verificação de saída é
setado quando os componentes internos do módulo estão
com defeito. Um bit de falta de carga é setado quando é
verificada a falta da presença da carga, ou seja, quando
um dispositivo de campo não é acionado quando a saída é
acionada.

61 198 Rev 02
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

O campo Habilitar/Desabilitar a retenção dos


diagnósticos permitem ao usuário selecionar se ou não
reter uma falha quando acontece. Se o usuário escolhe
habilitar retenção da falha, o bit de falha não será resetado
quando a condição de falha é corrigida. O usuário tem que
resetar a falha usando a tela de configuração no software,
por lógica ladder, ou por uma reinicialização de módulo
que pode ser realizada retirando o módulo e inserindo o
mesmo.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique na seta no campo Modo Programa para a


saída 0, e então clique em ON. Esta seleção tornará a
saída 0 ligada durante o modo programação. Faça o
mesmo para a saída 1.
No campo Enable Diag Latching, para cada ponto de
saída de 0 -15, deverá estar habilitado. Assim os
diagnósticos serão mantidos.
A tela mostrada a seguir é usada em Modo RUN e
em on-line para resetar os Fusíveis Eletrônicos e os bit’s
retidos para os dezesseis pontos deste módulo.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

A tela mostrada a seguir é usada no Modo RUN em


on-line para executar um teste de Pulso para cada saída.
O Pulso de teste permite ao usuário para conferir a
presença de uma carga na saída acionada. Este é o
método de testar uma condição de falta de carga em uma
saída. O teste de pulso é administrado enviando um pulso
de duração curto ao dispositivo de saída onde o
dispositivo de saída não aciona. O software destermina se
o dispositivo de saída está presente monitorando o retorno
do pulso que foi enviado.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
A tela mostrada a seguir é uma tela de estado usada
em on-line para conferir se houve algum erro no
barramento e para configurar os parâmetros do
ControlBus.

Clique em Finish para aceitar as configurações e


fechar a tela.

1. Verifique se as tag’s foram criadas para o módulo


de saída do slot 0.

a. Clique com o botão da direita sobre a


pasta do controlador e escolha o item
monitor tag’s.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

b. Como mostrado na figura da página 93,


três entradas devem aparecer debaixo de
Tag Name: Local:0:C, Local:0:I e
Local:0:O. Estas três entradas são
estruturas das tag’s (ou grupos) e que
contém mais tag’s como é exibido de fato
na tela. Se estas estruturas de tag’s (ou
grupos) não aparecerem, verifique se na
caixa Scope o campo está exibindo o
nome do seu projeto e na caixa Show,
Show all.

c. Na tag o nome Local indica que este


módulo está no mesmo chassi do
controlador. O número entre os dois
pontos é o número do slot do módulo;
neste caso o módulo 1756OB16D está no
slot 0. Os caracteres após os dois pontos
são, I, O, e C, que indicam se os dados
são de entrada, saída, ou dados de
configuração. Neste caso o módulo de
saída possue os três tipos de dados.

A caixa sobre o campo tag name exibe qual o tipo de


tag visualizada. Neste caso a caixa esta mostrando o
nome do seu projeto seguido da palavra Controller, que
indica as tag’s válidas para todos os programas neste
arquivo de controlador. Se no campo exibiu o nome de um
programa, então as tag’s só são válidas para o arquivo de
programa exibido no campo.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Para os cartões com diagnóstico 1756-OB16D será


criada a seguinte estrutura de endereçamento.
Clique no sinal + em frente ao nome da tag ‘Local:0:I’
para exibir todas as tag’s de entrada para este módulo.
Seis entradas devem aparecer agora debaixo da estrutura
da tag ‘Local:0:I’.
Clique no sinal + em frente ao nome da tag ‘Local:0:O’
para exibir todas as tag’s de saída para este módulo. Uma
tag deve aparecer agora debaixo da estrutura da tag
‘Local:0:O’. Você pode ter que usar a barra de rolagem à
direita ao lado da janela do Controlador para ver a tag
‘Local:0:O.Data’.
A tag ‘Local:0:O.Data’ são os bit’s de saída atuais
(como os dados da tabela imagem das saídas em um
PLC-5).

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Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Para os cartões com sem diagnóstico 1756-OB8 será


criada a seguinte estrutura de endereçamento.
Clique no sinal + em frente ao nome da tag ‘Local:0:I’
para exibir todas as tag’s de entrada para este módulo.
Duas entradas devem aparecer agora debaixo da estrutura
da tag ‘Local:0:I’ pois este modelo de cartão não possue
diagnósticos.
Clique no sinal + em frente ao nome da tag ‘Local:0:O’
para exibir todas as tag’s de saída para este módulo. Uma
tag deve aparecer agora debaixo da estrutura da tag
‘Local:0:O’. Você pode ter que usar a barra de rolagem à
direita ao lado da janela do Controlador para ver a tag
‘Local:0:O.Data’.
A tag ‘Local:0:O.Data’ são os bit’s de saída atuais
(como os dados da tabela imagem das saídas em um
PLC-5).
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

2. Crie e configure um módulo de entrada discreto


para este controlador.O módulo de entrada
discreto que nós usaremos é o módulo 1756-
IB16D ou 1756-IB16 que esta no slot 2 do
simulador.
Clique com o botão da direita em I/O Configuration, e a
seguir em New Module para abrir a janela onde
selecionamos o tipo de módulo disponível.

a) Dê um duplo-clique no módulo selecionado


(1756-IB16D ou 1756-IB16). Entre com as
configurações para este módulo como
mostrado na figura a seguir.

Defina um nome para o cartão com até 40 caracteres,


não sendo permitido a utilização de caracteres especiais e
o início com números.
Especifique em qual slot o cartão estará instalado. Se
necessário preencha o campo descrição com informações
sobre a utilização do mesmo.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4
Em COMM FORMAT, encontraremos duas opções
de configuração :

a. Full Diagnostics – Input Data ; esta opção torna


a CPU onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão, para a escrita das
configuracões do módulo.
b. Listen Only – Full Diagnostics –Input Data ;
esta opção é utilizada por outras CPU’s que
necessitam dos dados deste módulo já
configurado por outra CPU. Estes dados serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de
qualquer variável de configuração.
Em Electronic Keying, é selecionada a categoria de
compatibilidade na troca dos cartões. Este se divide em
três ítens:
a. Compatible Module ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, deverá ser do mesmo tipo.
b. Disable Keying ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, poderá ser de qualquer
modelo, porém deverá respeitar a mesma família,
não podemos substituir o cartão de saída por um
de entrada, por exemplo.
c. Exact Match ; o cartão que irá substituir o módulo
com defeito, deverá ser do mesmo idêntico, tanto
na revisão quanto no modelo do cartão.

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.

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Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

A tela acima funciona de forma idêntica a tela vista


anteriormente para o cartão de saída.
Clique em próximo para a exibição da próxima tela de
configuração.
A tela mostrada na próxima figura só é ativa quando
conectado on-line com o processador.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
A tela mostrada a seguir permite ao usuário
configurar o tempo para os filtros digitais das entradas na
transição OFF→ON ou ON→OFF para um grupo de 8
entradas.
O usuário habilita/desabilita a mudança de estado, ou
seja o COS (Change Off State).
Dependendo do modelo do cartão (com diagnósticos)
a ser configurado temos também a necessidade de
configuração dos seus diagnósticos, conforme descrito
abaixo.
O usuário habilita/desabilita os diagnósticos para
entradas em aberto, e habilita/desabilita a retenção de
diagnóstico para qualquer ponto.
O usuário também habilita/desabilita os diagnósticos
durante as transições de estado para qualquer falha que
acontecer.
Verifique se os campos mudança de estado,
diagnósticos para as entradas em aberto, e os
diagnósticos durante as transições de estado estão como
mostrado na figura .
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
A tela mostrada na próxima figura é usada em on-line
resetar os bit’s retentivos de diagnósticos para os
dezesseis pontos deste módulo.

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Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
A tela mostrada na próxima figura é uma tela de
estado usada em on-line para conferir se houve algum
erro no barramento e para configurar os parâmetros do
ControlBus.

Clique em Finish para aceitar as configurações e


fechar a tela.
3. Verifique se as tag’s foram criadas para o módulo
de entrada do slot 2.
a. Clique com o botão da direita sobre a
pasta do controlador e escolha o item
monitor tag’s.

b. Duas tag’s devem aparecer agora debaixo


de tag name ‘Local:2:C’ e ‘Local: 2:I’. O
módulo de entrada possui dados de
entrada e dados de configuração
disponíveis para o usuário.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4
Clique no pequeno sinal (+) em frente ao nome da
tag ‘Local: 2:C’ para exibir todas as tag’s de configuração .
Expanda a coluna chamada ‘Tag Name’ para visualizar os
nomes das tag’s completos.

Se o grupo de tag’s ‘Local: 2:I’ não for visível, use a


barra de rolagem para exibir a estrutura ‘Local: 2:I’. Clique
no pequeno sinal (+) em frente ao nome da tag ‘Local: 2:I’
para exibir todas as tag’s de entrada para este módulo.

A tag ‘Local:2:I.Dados’são os bit’s de entrada atuais


(como a tabela imagem das entradas do CLP-5).

Para os cartões com diagnóstico 1756-IB16D será


criada a seguinte estrutura de endereçamento.

Para os cartões sem diagnóstico 1756-IB16 será


criada a seguinte estrutura de endereçamento.

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Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Agora iremos configurar um módulo de saídas


analógico.
Clique com o botão da direita e escolha no menu
New Module. Aparecerá então a janela onde será
possível selecionar na lista o módulo 1756-OF6VI ou o
módulo 1756-OF4.

Clique em OK. Entre com as configurações para este


módulo como mostrado na figura a seguir.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Defina um nome para o cartão com até 40 caracteres,


não sendo permitido a utilização de caracteres especiais e
o início com números.
Especifique em qual slot o cartão estará instalado. Se
necessário preencha o campo descrição com informações
sobre a utilização do mesmo.
Em COMM FORMAT, encontraremos oito opções de
configuração :
a. CST Timestamped Float Data : Ao
selecionarmos esta opção, tornamos a CPU onde
o módulo de I/O esta sendo configurado, mestre
do cartão, para a escrita dos dados de saída e das
configuracões do módulo. O cartão de saída será
atualizado apartir de uma base de tempo
determinada pela CPU mestre do cartão. Os
dados deverão ser do tipo REAL.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

O termo CST significa Coordinate System Time ,


ou seja, Coordenador do tempo do sistema para a troca de
dados.
b. CST Timestamped Integer Data : Idem ao
anterior porém os dados deverão ser do tipo DINT.
Obs: Como a configuração anterior, o cartão
ignorará o valor do RPI e responderá de acordo
com o tempo configurado pela CPU.
c. Float Data : Os dados serão enviados ao módulo
de I/O de acordo com o RPI estipulado na
configuração do mesmo. Os dados deverão ser do
tipo REAL.
d. Integer Data : Idem ao anterior, porém os dados
deverão ser do tipo DINT.
e. Listen Only - CST Timestamped Float Data :
Esta configuração deverá ser utilizada por outras
CPU’s que desejam obter os status e diagnósticos
deste módulo. Os status dos canais de saída
serão atualizados nesta CPU pela taxa
configurada pela CPU mestre deste módulo. Os
dados serão do tipo REAL.
f. Listen Only - CST Timestamped Integer Data :
Idem ao anterior, porém os dados serão do tipo
DINT.
g. Listen Only - Float Data : Idem ao anterior,
porém os dados serão enviados ao módulo de I/O
de acordo com o RPI estipulado na configuração
do mesmo. Os dados deverão ser do tipo REAL.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4
h. Listen Only - Integer Data : Idem ao anterior,
porém os dados deverão ser do tipo DINT.
Em Electronic Keying, é selecionada a categoria de
compatibilidade na troca dos cartões. Este se divide em
três ítens:
a. Compatible Module ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, deverá ser do mesmo tipo.
b. Disable Keying ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, poderá ser de qualquer
modelo, porém deverá respeitar a mesma família,
não podemos substituir o cartão de saída por um
de entrada, por exemplo.
c. Exact Match ; o cartão que irá substituir o módulo
com defeito, deverá ser do mesmo idêntico, tanto
na revisão quanto no modelo do cartão.

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Defina os valores para o RPI , para manter o cartão


desabilitado e/ou gerar uma falha grave no controlador
quando o módulo for removido.
Clique em próximo para a exibição da próxima tela de
configuração.
A tela mostrada na figura a seguir só é ativa quando
conectado on-line com o processador.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Na próxima tela iremos definir os valores das escalas


para cada canal de saída deste módulo. Ao pressionarmos
0, iremos configurar as escalas para o canal 0, se
pressionarmos 1, iremos configurar as escalas para o
canal 1 e assim por diante. No campo Scaling
encontarmos duas colunas :
a. High Signal e Low Signal : aqui iremos definir o
range de saída deste módulo. Como default estes
canais vêem definidos com um range entre –10V e
+10V.
b. High Engineering e Low Engineering : aqui
iremos definir o range dos canais dentro da CPU.
Como default estes canais também vêem
definidos com um range entre –10V e +10V.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

O campo Sensor Offset se refere a um incremento


que será dado à saída analógica. Este incremento é
independente para cada canal.

O termo Hold For Initialization se refere ao fato de


que o módulo aguardará um comando de uma instrução
ladder para a atualizaçào da saída analógica. A instrução
utilizada para isto é a PID.

Na próxima tela são definidos os status das saídas


quando a CPU passar do modo RUN para PROG, quando
houver uma falha no cartão e quando no modo PROG
houver uma falha de comunicação com a CPU.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

No caso de escolha de um modo de segurança,


podemos definir uma rampa, para que o módulo atualize
as saídas em função desta, que será definida na próxima
tela.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Nesta tela devemos definir “os batentes eletrônicos”.


Estes batentes eletrônicos serão os limites máximos para
os sinais de saída de cada canal.Também devemos definir
a rampa para a atualização das saídas em incrementos
por segundo. Podemos também habilitar/desabilitar os
alarmes de limite para níveis alto e baixo, podemos reter
estes alarmes ou temporizar os mesmos.

Na tela acima, verificamos a calibração dos canais


analógicos. Consulte o manual do módulo para maiores
informações, quanto a procedimentos de calibração do
mesmo. Na próxima tela teremos um status da
comunicação entre o módulo e a CPU.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em Finish para aceitar as configurações e


fechar a tela.
Verifique se as tag’s foram criadas para o módulo
1756-OF6VI para o slot 8.
Dê um duplo clique sobre a pasta Controller
Tags.Verifique se apareceram as tags conforme abaixo:
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

No campo tag Name, em Local:8:C, encontraremos


todas as configurações feitas para os canais deste módulo.
Em Local:8:I, encontraremos todos os diagnósticos e
status das saídas analógicas deste módulo e em
Local:8:O, encontraremos os dados das saídas analógicas
deste módulo. Clique no pequeno sinal de + diante de
cada uma destas tags para uma melhor visualização.

Configuraremos agora um cartão de entradas


analógicas.
Clique com o botão da direita e escolha no menu
New Module. Aparecerá então a janela onde será possível
selecionar na lista o módulo 1756-IF6I ou o módulo 1756-
IF8.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Dê um duplo-clique no módulo 1756-IF6I. Entre com


as configurações para este módulo como mostrado na
figura a seguir.

Defina um nome para o cartão com até 40 caracteres,


não sendo permitido a utilização de caracteres especiais e
o início com números.
Especifique em qual slot o cartão estará instalado. Se
necessário preencha o campo descrição com informações
sobre a utilização do mesmo.
Em COMM FORMAT, encontraremos oito opções de
configuração :
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

a. CST Timestamped Float Data : Ao


selecionarmos esta opção, tornamos a CPU onde
o módulo de I/O esta sendo configurado, mestre
do cartão, para a leitura dos dados de entrada e
das configuracões do módulo. O cartão de entrada
atualizará a CPU apartir de uma base de tempo
determinada pela CPU mestre do cartão. Os
dados lidos serão do tipo REAL.
b. CST Timestamped Integer Data : Idem ao
anterior porém os dados lidos serão do tipo DINT.
Obs: Como a configuração anterior, o cartão
ignorará o valor do RPI e responderá de acordo
com o tempo configurado pela CPU.
c. Float Data : Os dados serão enviados à CPU de
acordo com o RPI estipulado na configuração do
mesmo. Os dados lidos serão do tipo REAL.
d. Integer Data : Idem ao anterior, porém os dados
lidos serão do tipo DINT.
e. Listen Only - CST Timestamped Float Data :
Esta configuração deverá ser utilizada por outras
CPU’s que desejam obter os dados de entrada,
status e diagnósticos deste módulo. Estes dados
serão atualizados nesta CPU pela taxa
configurada pela CPU mestre deste módulo. Os
dados lidos serão do tipo REAL.
f. Listen Only - CST Timestamped Integer Data :
Idem ao anterior, porém os dados lidos serão do
tipo DINT.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

g. Listen Only - Float Data : Idem ao anterior,


porém os dados serão enviados à CPU de acordo
com o RPI estipulado na configuração do mesmo.
Os dados lidos serão ser do tipo REAL.
h. Listen Only - Integer Data : Idem ao anterior,
porém os dados lidos serão do tipo DINT.

Em Electronic Keying, é selecionada a categoria de


compatibilidade na troca dos cartões. Este se divide em
três ítens:
d. Compatible Module ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, deverá ser do mesmo tipo.
e. Disable Keying ; o cartão que irá substituir o
módulo com defeito, poderá ser de qualquer
modelo, porém deverá respeitar a mesma família,
não podemos substituir o cartão de saída por um
de entrada, por exemplo.
f. Exact Match ; o cartão que irá substituir o módulo
com defeito, deverá ser do mesmo idêntico, tanto
na revisão quanto no modelo do cartão.

Clique em próximo para a exibição da próxima tela de


configuração.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Defina os valores para o RPI , para manter o cartão


desabilitado e/ou gerar uma falha grave no controlador
quando o módulo for removido.
Clique em próximo para a exibição da próxima tela de
configuração.
A tela mostrada na figura a seguir só é ativa quando
conectado on-line com o processador.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Na próxima tela iremos definir os valores das escalas


para cada canal de entrada deste módulo. Ao
pressionarmos 0, iremos configurar as escalas para o
canal 0, se pressionarmos 1, iremos configurar as escalas
para o canal 1 e assim por diante. No campo Scaling
encontarmos duas colunas :
a. High Signal e Low Signal : aqui iremos definir o
range de entrada deste módulo. Como default
estes canais vêem definidos com um range entre
–10V e +10V.
b. High Engineering e Low Engineering : aqui
iremos definir o range dos canais dentro da CPU.
Como default estes canais também vêem
definidos com um range entre –10V e +10V.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

No campo Input Range, devemos escolher qual é o


range das entradas. Podemos escolher entre :
• -10V à 10V
• 0V à 5V
• 0V à 10V
• 0mA à 20mA

O campo Sensor Offset se refere a um incremento


que será dado à saída analógica. Este incremento é
independente para cada canal.
Notch Filter é um filtro de linha que poderá ser utilizado
para a remoção de variações na leitura dos canais de
entrada, e o Digital Filter é um filtro digital, onde será feita
uma média das leituras feita durante o período escolhido,
removendo os picos de sinal de entrada.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

O RTS, representa a taxa de amostragem da entrada


analógica do módulo, ou seja, é a taxa de atualização do
conversor analógico/digital.

Nesta tela iremos definir os limites para os alarmes


de processo. Estes alarmes são : High High, High, Low e
Low Low. Estes alarmes serão acionados quando a
entrada analógica atingir estes valores. Podemos
desabilitar estes alarmes, podemos reter estes alarmes ou
temporizar a ação dos mesmos. Temos também a opção
de configurarmos uma zona morta para o acionamento
destes alarmes.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Na tela acima, verificamos a calibração dos canais


analógicos. Consulte o manual do módulo para maiores
informações, quanto a procedimentos de calibração do
mesmo. Na próxima tela teremos um status da
comunicação entre o módulo e a CPU.
Configuração do Módulos de I/O Capítulo 4

Clique em Finish para aceitar as configurações e


fechar a tela.
Verifique se as tag’s foram criadas para o módulo
1756-IF6I para o slot 9.
Dê um duplo clique sobre a pasta Controller
Tags.Verifique se apareceram as tags conforme abaixo:

No campo tag Name, em Local:9:C, encontraremos


todas as configurações feitas para os canais deste
módulo. Em Local:9:I, encontraremos todos os
diagnósticos, status e os dados das entradas analógicas
deste módulo. Clique no pequeno sinal de + diante de
cada uma destas tags para uma melhor visualização.

Anotações do Aluno :
Instruções Binárias Capítulo 5

Instruções Binárias
(XIC, XIO, OTE, OTL, OTU, ONS)

Introdução Use as instruções binárias (tipo relé) para


monitorar e controlar o status dos bits.

Examinar Se
Energizado (XIC)

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Dados Binários BOOL tag bit para ser testado

Descrição: A instrução XIC examina os dados binários para


ver se estão energizados.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: nenhuma

Execução da Lógica
Ladder:

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
entrada da condição da linha for falsa A saída da condição da linha é definida como falsa.
Instruções Binárias Capítulo 5
Exemplo de Lógica
Ladder:

exemplo 1 se Sensor_1 estiver energizado,isto

habilitará a próxima instrução (a saída da

condição da linha é verdadeira)

exemplo 2 Se S:V estiver energizado (isto indica que um overf low


ocorrreu),isto habilitará a próxima instrução ( a saída da
condição da linha é verdadeira

Examinar Se Energizado (XIO)

Operandos de Lógica Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Ladder Dados Binários BOOL tag bit para ser testado

Descrição: A instrução XIO examina os dados binários para


ver se foram desenergizados.

Flags de Status Aritmético: Não Afetado.

Condições de Falha: Nenhuma

Execução da Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
entrada da condição da linha for falsa A saída da condição da linha é definida como falsa.

97 198 Rev 02
Instruções Binárias Capítulo 5

Exemplo de Lógica
Ladder :

exemplo 1 Se Sensor_1 for desenergizado, isto isto habilitará a


próxima instrução (a saída da condição da linha é verdadeira).

exemplo 2 Se S:V for desenergizado (indica que nenhum overflow ocorreu),

isto habilitará a próxima instrução (a saída da condição da linha

é verdadeira).

A instrução OTE energiza ou desenergiza o dado


Energizar Saída

198 Rev 02 98
Instruções Binárias Capítulo 5

(OTE) binário.

Operandos de Lógica Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Ladder Dados Binários BOOL tag bit para ser energizado
. ou desenergizado

Descrição: Quando a instrução OTE está habilitada, o


controlador energiza o dado binário. Quando a
instrução OTE está desabilitada, o controlador
desenergiza o dado binário

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:

pré-varredura O dado binário está desenergizado. A saída da condição da linha é definida


. como falsa.

entrada da condição da linha for falsa O dado binário está desenergizado. A saída da condição da linha é definida
. como falsa.

entrada da condição da linha for verdadeira O dado binário está energizado. A saída da condição da linha está definida .
. como verdadeira.

Exemplo de Lógica
Ladder :

Quando habilitada, a instrução OTE energiza (acende) Lampada_1. Quando desabilitada, a instrução OTE
desenergiza (apaga) Lampada_1.

99 198 Rev 02
Instruções Binárias Capítulo 5
Energizar Saída com A instrução OTL energiza (com retenção) o dado
Retenção (OTL) binário.

Operandos de Lógica Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Ladder Dados Binários BOOL tag bit a ser energizado

Descrição: Quando habilitada, a instrução OTL energiza o


dado binário. O dado binário permanece
energizado até ser desenergizado, geralmente
por uma instrução OTU. Quando desabilitada, a
instrução OTL não muda o status do dado
binário.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:

pré-varredura O dado binário não é modificado. A saída da condição da linha é definida


. como falsa.

entrada da condição da linha for falsa O dado binário não é modificado. A saída da condição da linha é definida
. como falsa.

entrada da condição da linha for verdadeira O dado binário está energizado. A saída da condição da linha está definida
. como verdadeira.

Exemplo de Lógica
Ladder :

Quando habilitada, a instrução OTL energiza Lampada_1. Este bit permanece energizado até ser
desenergizado, geralmente por uma instrução OTU.

Desenergizar Saída com A instrução OTU desenergiza (com retenção) o

198 Rev 02 100


Instruções Binárias Capítulo 5
Retenção (OTU) dado binário.

Operandos de Lógica Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Ladder Dados Binários BOOL tag bit para ser
. desenergizado

Descrição: Quando habilitada, a instrução OTU desenergiza


o dado binário. Quando desabilitada, a instrução
OTU não muda o status do dado binário.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:

pré-varredura O dado binário não é modificado. A saída da condição da linha é definida


. como falsa.

entrada da condição da linha for falsa O dado binário não é modificado. A saída da condição da linha é definida
. como falsa.

entrada da condição da linha for verdadeira O dado binário está desenergizado. A saída da condição da linha está
. definida como verdadeira.

Exemplo de Lógica
Ladder :

Quando habilitada, a instrução OTU desenergiza Lampada_1.

101 198 Rev 02


Instruções Binárias Capítulo 5
A instrução ONS habilita ou desabilita o restante
Monoestável (ONS) da linha, dependendo do status do bit de
armazenamento.

Operandos de Lógica Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Ladder Bit de BOOL tag Bit de armazenamento
armazenamento interno . Armazena a
interno entrada da condição da
. linha desde a última vez
. que a instrução foi
. executada.

Descrição: Quando habilitada e o bit de armazenamento


está desenergizado, a instrução ONS habilita o
restante da linha. Quando habilitada ou quando
o bit de armazenamento está energizado, a
instrução ONS desabilita o restante da linha.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Condição: Ação:

pré-varredura O bit de armazenamento está energizado para prevenir um disparo .


. inválido durante a primeira varredura. A saída da condição da linha é
. definida como falsa.

entrada da condição da linha for falsa O bit de armazenamento é desenergizado. A saída da condição da linha é .
. definida como falsa. .

198 Rev 02 102


Instruções Binárias Capítulo 5
Geralmente, você antecede a instrução ONS
Exemplo de Lógica com uma instrução de entrada porque realiza a
Ladder :
varredura da instrução ONS quando a mesma
está habilitada e quando está desabilitada para
que a mesma opere corretamente. Uma vez que
a instrução ONS está habilitada, a condição de
entrada de linha deve ser desenergizada ou o
bit de armazenamento deve ser desenergizado
para a instrução ONS ser habilitada novamente.

Em qualquer varredura para a qual o Botão_1 está desenergizado ou o Bit_Armazenamento está energizado,
esta linha não tem efeito. Em qualquer
varredura para a qual o Botão_1 está energizado e o Bit_Armazenamento está desenergizado, a instrução
ONS energiza o Bit_Armazenamento e a instrução ADD incrementa a soma (ADD) em 1. Durante o período
em que o Botão_1 permanece energizado, a soma permanece no mesmo valor. O
Botão_1 deve ir de desenergizado para energizado novamente para que a soma seja incrementada
novamente.
Instruções Binárias Capítulo 5
Exercício A

1- Criar um projeto com o nome:__________________


2- Criar um arquivo de programa com o nome:___________ e uma rotina com o nome________.
3- Na rotina acima, criar um ladder equivalente ao diagrama elétrico abaixo:

CH4 C1 C1 TM

TM

CH5 C1

C1 L1 L2 L3

Anotações do Aluno:

198 Rev 02 104


Instruções Binárias Capítulo 5

Exercício B

1- Dentro do projeto criado anteriormente, criar uma rotina com o nome FURADEIRA
2- Na rotina FURADEIRA, criar um ladder para controlar a furadeira abaixo:
a- Com FC1 acionado e um pulso dado no botão BL1 deve-se ligar o motor de descida M1 ,
juntamente com o motor de giro M2 .
b- Quando FC2 for acionado, deve-se desligar o motor M1 , manter o motor M2 ligado e ligar
o motor de subida, M3 .
c- Ao acionarmos FC1 , deve-se desligar os motores M2 e M3

M1

M2
FC1

FC2

BL1
M3
Instruções Binárias Capítulo 5
Exercício C

1) Criar uma rotina com o nome Liga/Desliga.


2) Elaborar um programa ladder para acionar a saída 15 quando for dado um pulso no
botão 5 do simulador.
3) Desligar a mesma saída quando for dado um novo pulso no botão 5.
4) Utilizar somente as instruções: XIC, XIO, OTE, OTL, OTU e ONS.

198 Rev 02 106


Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Inserindo Instruções e Endereços no


Ladder
O que você aprenderá : Após concluir este capítulo, você será capaz de inserir
instruções, associar endereços, verificar o programa,
monitorar on-line e executar download/upload do projeto.

Inserindo Instruções / Endereços Dê um clique sobre a linha END (a linha será


(1)
marcada pela cor azul). Clique sobre a instrução a seguir
na barra de ferramentas de instruções.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Dê um clique sobre a instrução desejada na barra de


ferramentas de instruções.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Proceda da mesma forma para a inserção de mais
instruções. Note que para a próxima instrução sempre
será inserida a frente da instrução marcada conforme
figura abaixo.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Após a inserção das instruções, deve-se atribuir os


endereços correspondentes às mesmas. Para tanto, dê
um duplo-clique sobre o ponto de interrogação e defina o
endereçamento conforme a figura a seguir.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Inserindo Instruções / Endereços Uma outra forma de inserir instruções é através da


(2)
digitação do mnemônico das mesmas.

Dê um duplo-clique sobre o número da linha a ser


editada (a linha será marcada com a letra “e”-edição).
Digite o mnemônico das intruções separados por um
espaço em branco. Para finalizar, tecle “Enter”.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Após a inserção das instruções, deve-se atribuir os


endereços correspondentes às mesmas. Para tanto, dê
um duplo-clique sobre o ponto de interrogação e defina o
endereçamento conforme a figura a seguir.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Inserindo uma nova linha


Para inserir uma nova linha, clique em (New
Rung) na barra de ferramentas de instruções.

Uma nova linha será inserida abaixo da linha que


estiver selecionada.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Criando paralelos (Branch) Para criar um paralelo (branch), marque a instrução

sobre a qual será colocado o paralelo e clique em


(Rung Branch) na barra de ferramentas de instruções.

Clique sobre uma das laterais do “Branch” e arraste


para a posição desejada.

Para criar vários paralelos, selecione a


extremidade do paralelo e clique com o botão direito do
mouse. No menu pop-up, selecione “Add Branch
Level”.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Para inserir instruções no paralelo, proceda da


seguinte forma: marque o inicio do paralelo e através da
barra de ferramenta selecione a instrução desejada.

115 198 Rev 02


Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Verificando uma linha Para verificar a sintaxe da rotina ladder, selecione a
linha que foi editada (marcada com a letra “e”-edição) e

clique em (Verify Rotine).

Após está verificação você poderá ter duas situações


que são:

a) Não ocorrer nenhum erro, ou seja sua


lógica ladder está OK (eliminação das
letras “e” ao lado das linhas).
b) Caso tenha algum erro aparecerá na
parte inferior uma janela com a relação
dos erros que ocorreram, conforme
figura abaixo corrija estes erros e faça
uma nova verificação.

198 Rev 02 116


Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Verificando um projeto Para verificar a sintaxe de todo o controlador, ou seja,
de todos os programas simultâneamente, clique em

(Verify Controller).

Após está verificação você poderá ter duas situações


que são:

d) Não ocorrer nenhum erro, ou seja sua


lógica ladder está OK (eliminação das
letras “e” ao lado das linhas).
e) Caso tenha algum erro aparecerá na
parte inferior uma janela com a relação
dos erros que ocorreram, conforme
figura abaixo corrija estes erros e faça
uma nova verificação.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Edição ON-LINE Para editar um programa quando o controlador estiver
no modo Rem-Run, em primeiro lugar deve-se:
• Marcar a linha que será alterada e clicar no botão Start
Rung Edits (ou dar um duplo-clique na linha que será
editada).

Esse procedimento faz uma cópia exata acima da linha


para que a mesma possa ser modificada. Nessa cópia, por
exemplo podemos colocar mais um contato.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Depois de editada, marque a linha e clique no botão
Accept Pending Rung Edit ou no botão Accept Pending
Program Edits. . Esse comando irá verificar se não existem
erros de sintaxe.

O primeiro botão verifica se não existem erros de


sintaxe na linha o segundo testa também se não existem
erros de sintaxe, mas em todas as alterações do programa.
Quando você executa esse procedimento a letra i vira I
senão existir erros na linha ou no programa.

Nesse momento o botão Test Program Edits é


habilitado e ele serve para testar se a alteração que foi feita
está realmente correta

Após clicar nele a nova linha com as alterações passa a


rodar e a linha original deixa de rodar. Podemos verificar
isso pela mudança de lugar da cor na lateral do Ladder.

119 198 Rev 02


Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Se a alteração ficou correta deve-se clicar no botão
Assemble Program Edits que serve para confirmar as
alterações. Esse procedimento faz com que suma a linha
orinal e permanessa apenas a nova linha.

Podemos também executar os três procedimentos vistos


anteriormente para alteração em OnLine em uma única
operação para isto devemos clicar no botão Finalize All
Edits in Program.

Depois do teste se a alterações não foram corretas


deve-se clicar no botão Untest Program Edits que faz com
que a linha original volta a ser axecutada.

Os botões Cancel Program Edits e Cancel Pending


Program Edits servem para cancelar as alterações.

198 Rev 02 120


Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6

Incluir uma Linha em • Em primeiro lugar, devemos inserir uma linha


ON-LINE
normalmente e editarmos a nova linha com as novas
instruções.
• Depois da nova linha pronta, devemos seguir os
mesmos passos quando editamos uma linha em ON-
LINE, ou seja:
• Verificar se não existem erros de sintaxe com o
comando Accept Pending Rung Edit ou no botão
Accept Pending Program Edits..
• Testar a nova linha (clicando no botão Test Program
Edits) e, por último, confirmar a linha com o comando
Assemble Program Edits.

Pronto, a nova linha ja está definitivamente no


programa.
Inserindo Instruções e Endereços no Ladder Capítulo 6
Deletar uma Linha em • Para deletar uma linha do Ladder deve-se marcar a
ON-LINE
linha e clicar no botão Delete do computador. A letra
D aparece ao lado da linha indicando que a linha será
deletada.
• Testar a nova linha clicando no botão Test Program
Edits e confirmar com o botão Assemble Programs
Edits.

Pronto a linha foi deletada definitivamente do


programa.

198 Rev 02 122


Documentando um Programa Ladder Capítulo 7

Documentando um Programa
Ladder
O que você aprenderá : Após concluir este capítulo, você será capaz de
inserir/alterar descrições de endereço/instrução,
comentários de linha e símbolos.

Descrição de Endereço Pode-se anexar uma descrição a um endereço. Ou


seja, sempre que o endereço for utilizado, a descrição
aparecerá anexada ao mesmo.

Como fazer ? • Clique com o botão direito sobre o endereço a ser


comentado;
• Selecione “Edit Man Operand Description”;
Documentando um Programa Ladder Capítulo 7
• Digite a descrição e clique no ícone abaixo, para
aceitar a descrição digitada.

• Para cancelar a descrição clique no ícone abaixo.

Comentário de Linha Pode-se anexar um comentário a uma linha do


programa ladder.

Como fazer ? • Clique com o botão direito sobre a linha a ser


comentada;
• Selecione “Edit Rung Comment”;

• Digite o comentário e clique no ícone abaixo, para


Documentando um Programa Ladder Capítulo 7
aceitar.

• Para cancelar o comentário clique no ícone abaixo.

125 198 Rev 02


Documentando um Programa Ladder Capítulo 7
Anotações do Aluno:
Instruções de Temporização Capítulo 8

Controle de Fluxo do Programa

As instruções JSR, SBR e RET direcionam o


processador para ir à outra sub-rotina dentro do
programa Ladder, executa a lógica dessa sub-rotina e
retorna para o ponto de onde foi chamada.
A instrução JSR direciona o processador para o
arquivo de sub-rotina específico.
A instrução SBR é utilizada na primeira linha da
sub-rotina. A utilização dessa instrução é opcional.
A instrução RET finaliza a sub-rotina.
Utilize sub-rotinas para programar lógicas que
podem ser acessadas por múltiplos arquivos de
programa ou para organizar seu projeto. A sub-rotina
economiza memória pois a programação será feita
apensa uma vez.

No programa Ladder, é necessário que se faça


uma chamada para a sub-rotina. Por exemplo, para que
a rotina “Motores AC” seja executado, é necessário
programar uma instrução JSR na “Rotina Principal”
direcionada para a rotina “Motores AC”, caso contrário,
a rotina “Motores AC” não será executada.
Instruções de Temporização Capítulo 8
Anotações do Aluno:
Instruções de Temporização Capítulo 9

Instruções de Temporização
(TON, TOF, RTO)

Introdução Operações de controle de temporizador e


contador baseado no tempo

Temporizador na
Energização (TON)

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Temporizador Timer tag Estrutura do timer
Preset DINT imediato Quanto tempo para
. retardar
Accum DINT imediato totaliza os ms que o .
. temporizador contou

Descrição: Quando habilitada, a instrução TON acumula


tempo até que:
• a instrução TON seja desabilitada
• o .ACC ≥ .PRE
A base de tempo é sempre 1 ms. Por exemplo,
para um temporizador de 2 segundos, entre com
2000 para o valor .PRE.
Quando a instrução TON é desabilitada, o valor
.ACC é desenergizado.

Estrutura:

Mnemônico Tipo de dados: Descrição:


.EN BOOL O bit habilitado indica que a instrução TON está habilitada.
.TT BOOL O bit de temporização indica que a operação de temporização está em andamento.
.DN BOOL O bit “executado” está verdadeiro quando .ACC ≥ .PRE.
.PRE BOOL O valor pré-selecionado especifica o valor (unidades de 1 ms) que o acumulador deve
. atingir antes da instrução energizar o bit .DN.
.ACC BOOL O valor acumulado especifica a quantidade de milissegundos que transcorreram
. desde o momento em que a instrução TON foi habilitada.
Instruções de Temporização Capítulo 9
Carta de Tempo de Execução:

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha:

Execução de Lógica
Ladder :

198 Rev 02 130


Instruções de Temporização Capítulo 9

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando o limit_switch_1 é energizado, olight_2 fica aceso durante 180 ms (o timer_1 está
cronometrando). Quando o timer_1.acc atinge 180, o light_2 desenergiza e o light_3 energiza.
O Light_3 permanece energizado até que a instrução TON seja desabilitada. Se o
limit_switch_1 for desenergizado enquanto otimer_1 está cronometrando, o light_2
desenergiza.

Quando o Botao_1 é energizado, Lampada_1 fica aceso durante 180 ms (o Temporizador_1


está cronometrando). Quando o Temporizador_1.acc atinge 180, Lampada_1 desenergiza e
Lampada_2 energiza. Lampada_2 permanece energizado até que a instrução TON seja
desabilitada. Se o Botao_1 for desenergizado enquanto Temporizador_1 está cronometrando,
Lampada_1 desenergiza.
Temporizador na
Desenergização (TOF)

131 198 Rev 02


Instruções de Temporização Capítulo 9

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Temporizador Timer tag Estrutura do timer
Preset DINT imediato Quanto tempo para
. retardar
Accum DINT imediato totaliza os ms que o .
. temporizador contou

Descrição: A instrução TOF é um temporizador não retentivo


que acumula tempo quando a instrução está
habilitada (entrada da condição da linha é
falsa).
Quando habilitada, a instrução TOF acumula
tempo até que:
• a instrução TOF seja desabilitada
• o .ACC ≥ .PRE
A base de tempo é sempre 1 ms. Por exemplo,
para um temporizador de 2 segundos, entre com
2000 para o valor .PRE.

Estrutura:

Mnemônico Tipo de dados: Descrição:


.EN BOOL O bit habilitado indica que a instrução TOF está habilitada.
.TT BOOL O bit de temporização indica que a operação de temporização está em andamento.
.DN BOOL O bit “executado” está verdadeiro quando .ACC ≥ .PRE.
.PRE BOOL O valor pré-selecionado especifica o valor (unidades de 1 ms) que o acumulador deve
. atingir antes da instrução desenergizar o bit .DN.
.ACC BOOL O valor acumulado especifica a quantidade de milissegundos que transcorreram
. desde o momento em que a instrução TOF foi habilitada.

Carta de Tempo de Execução:

198 Rev 02 132


Instruções de Temporização Capítulo 9

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha:

Execução de Lógica
Ladder :

133 198 Rev 02


Instruções de Temporização Capítulo 9

Exemplo de Lógica Ladder:

198 Rev 02 134


Instruções de Temporização Capítulo 9

Quando o Botao_1 é desenergizado, Lampada_1 fica energizado durante 180 ms (o timer_2 está
cronometrando). Quando Temporizador_1..ACC atinge 180ms , Lampada_1 desenergiza e Lampada_2
energiza. Lampada_2 permanece energizado até que a instrução TOF seja habilitada. Se Botao_1 for
energizado enquanto o Temporizador_1 estivert cronometrando, Lampada_1 desenergiza.

Temporizador Retentivo A instrução RTO é um temporizador retentivo que


Na Energização (RTO) acumula tempo quando a instrução é habilitada.

135 198 Rev 02


Instruções de Temporização Capítulo 9

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Temporizador Timer tag Estrutura do timer
Preset DINT imediato Quanto tempo para
. retardar
Accum DINT imediato totaliza os ms que o .
. temporizador contou

Descrição: Quando habilitada, a instrução RTO acumula


tempo até ser desabilitada. Quando a instrução
RTO é desabilitada, ela retém o valor ACC. Deve-
se remover o valor .ACC, tipicamente com uma
instrução RES fazendo referência à mesma
estrutura TIMER.

Estrutura:
Mnemônico Tipo de dados: Descrição:
.EN BOOL O bit habilitado indica que a instrução TON está habilitada.
.TT BOOL O bit de temporização indica que a operação de temporização está em andamento.
.DN BOOL O bit “executado” está verdadeiro quando .ACC ≥ .PRE.
.PRE BOOL O valor pré-selecionado especifica o valor (unidades de 1 ms) que o acumulador deve
. atingir antes da instrução energizar o bit .DN.
.ACC BOOL O valor acumulado especifica a quantidade de milissegundos que transcorreram
. desde o momento em que a instrução TON foi habilitada.

Carta de Tempo de Execução:

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha:

198 Rev 02 136


Instruções de Temporização Capítulo 9

Execução de Lógica
Ladder :

Exemplo de Lógica Ladder:

137 198 Rev 02


Instruções de Temporização Capítulo 9

Quando o Botao_1 é energizado, Lampada_1 fica ligado durante 180 ms (o Temporizador_1 está
cronometrando). Quando o Temporizador_1 atinge 180, Lampada_1 apaga e Lampada_2 acende. A
Lampada_2 permanece até que o Temporizador_1 seja resetado. Se o Botao_1 for desenergizado
enquanto o Temporizador_1 está cronometrando, Lampada_1 permanece aceso. Quando o Botao_2 está
energizado, a instrução RES reseta o timer_3 (remove os bits de
status e o valor .ACC).

Exercício D

1- Criar uma rotina com nome SEMÁFORO .

198 Rev 02 138


Instruções de Temporização Capítulo 9
2- Dentro do arquivo SEMÁFORO criar um programa de tal forma que ao apertarmos uma
chave retentiva do simulador, o semáforo energize suas lâmpadas na sequência indicada pelas
setas e nos intervalos de tempo indicados na fig. abaixo:

OBS: A chave retentiva do simulador quando desligada deve desligar todas as lâmpadas do
semáforo.

9 segundos
3 segundos
6 segundos

139 198 Rev 02


Instruções de Contagem Capítulo 10

Instruções de Contador
(CTU,CDT)

Introdução A instrução CTU conta em ordem crescente.

Contagem Crescente (CTU)

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Contador Counter tag Estrutura do
. contador
Preset DINT imediato Quanto tempo para
. retardar
Accum DINT imediato totaliza os ms que o .
. temporizador contou

Descrição: Quando habilitada e o bit .CU estiver


desenergizado, a instrução CTU incrementa o
contador em um. Quando habilitada e o bit .CU
estiver energizado ou quando desabilitada, a
instrução CTU retém o seu valor .ACC.

Estrutura:

Mnemônico Tipo de dados: Descrição:


CU BOOL O bit de habilitação do contador crescente indica que a instrução CTU está habilitada.
.DN BOOL O bit indica que .ACC ≥ .PRE.
OV BOOL O bit de overf low indica que o contador ultrapassou o limite superior de
. 2.147.483.647. O contador volta para -2.147.483.648 e inicia a contagem crescente
. novamente.
UN BOOL O bit de underf low ind ica que o contador u ltrapassou o limite inferior de
. - 2.147.483.647 . O con tador volta para 2.147.483.647 e inicia a contagem
. decrescente novamente.
PRE DINT O valor pré-programado especifica o valor que o acumulado deve atingir antes da
. instrução energiza r o bit .DN.
.ACC DINT O valor acumulado especif ica o número de transições que a instrução contou.
Instruções de Contagem Capítulo 10

Carta de Tempo de Execução:

O valor acumulado continua a incrementar, mesmo depois que o bit .DN é


energizado. Para remover o valor acumulado, use uma
instrução RES que se refira à estrutura do contador ou escreva 0 no valor
acumulado.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
Pré-Varredura O bit .CU está energizado para prevenir incrementos inválidos durante a primeira
. varredura do programa. A saída da condição da linha é definida como falsa.
entrada da condição da linha for falsa O bit .CU é desenergizado. A saída da condição da linha é definida como falsa.

141 198 Rev 02


Instruções de Contagem Capítulo 10

Exemplo de Lógica Ladder:

Depois que o Botao_1 passa de falso para verdadeiro 10 vezes, o bit .DN é energizado e Lampara_1 é energizado. Se Botao_1
continuar a mudar de falso para veradeiro, o Contador_1 continuará a incrementar a sua contagem e o bit .DN permanecerá energizado.
Quando Botao_2 estiver habilitado, a instrução RES resetará o Contador_1 (desenergizará os bits de status e o valor .ACC) e
Lampada_1 será desligado.

198 Rev 02 142


Instruções de Contagem Capítulo 10
A instrução CTD conta no sentido decrescente,
Contagem Decrescente ou seja, decrementa o seu acumulado
(CTD)

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Contador Counter tag Estrutura do
. contador
Preset DINT imediato Valor mínimo de
. contagem
Accum DINT imediato totalda contagem.
. Valor inicial é
. normalmente 0

Descrição: A instrução CTD é tipicamente usada com uma


instrução CTU que refere à mesma estrutura do
contador. Quando habilitada e o bit .CD estiver
removido, a instrução CTD decrementa o
contador em um. Quando habilitada e o bit .CD
estiver energizado ou quando desabilitada, a
instrução CTD retém o seu valor .ACC.

Estrutura:

Mnemônico Tipo de dados: Descrição:


CU BOOL O bit de habilitação do contador decrescente indica que a instrução CTD está
. habilitada.
DN BOOL O bit executado indica que .ACC ≥ .PRE.
OV BOOL O bit de overf low indica que o contador ultrapassou o limite superior de
. 2.147.483.647. O contador volta para -2.147.483.648 e inicia a contagem
. novamente.
UN BOOL O bit de underf low indica que o contador ultrapassou o limite inferior de
. - 2.147.483.647 . O contador volta para 2.147.483.647 e inicia a contagem
. decrescente novamente.
.PRE DINT O valor pré-programado especifica o valor que o acumulado deve atingir antes da
. instrução energizar o bit .DN.
ACC DINT O valor acumulado especifica o número de transições que a instrução contou.
Instruções de Contagem Capítulo 10
Carta de Tempo de Execução:

O valor acumulado continua a decrementar mesmo depois que o bit .DN for
energizado. Para remover o valor acumulado, use uma instrução RES que se
refira à estrutura do contador ou escreva 0 no valor acumulado.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura O bit .CD está energizado para prevenir decrementos inválidos durante a
. primeira varredura do programa. A saída da condição da linha é definida como
. falsa.
entrada da condição da linha for falsa O bit .CD é desenergizado. A saída da condição da linha é def in ida como falsa.

198 Rev 02 144


Instruções de Contagem Capítulo 10

Exercício E

1- Criar uma rotina com nome RELÓGIO.


2- Programar um relógio para funcionar conforme descrição abaixo:

145 198 Rev 02


Instruções de Contagem Capítulo 10

1min 1hora 24horas


60 segs 60 min 23:59:59 00:00:00

a - O relógio inicia a operação ao apertarmos uma chave retentiva do simulador.


b - Na tag “Horas” o programa deverá mostrar as horas do relógio
c - Na tag “Minutos” o programa deverá mostrar os minutos do relógio

Anotações do Aluno:

198 Rev 02 146


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 11

Instruções Matetáticas
(ADD,SUB,MUL,DIV,SQR,NEG,CPT)

Introdução As instruções de cálculo/matemática executam


as operações aritméticas usando uma
expressão ou uma instrução aritmética
especificada.

A instrução ADD soma Source A e Source B e


Adição (ADD) coloca o resultado no Destino

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser soma
. INT constante do a source B.
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser .

INT constante somado à source A .

DINT .

REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Descrição: A instrução ADD soma Source A e Source B e


coloca o resultado no Destino.
Instruções Matemáticas Capítulo 11
Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira Destination = Source A + Source B

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução ADD soma Valor_A


com Valor B e coloca o resultado na tag Resultado

198 Rev 02 148


Instruções Matemáticas Capítulo 11

A instrução SUB subtrai Source B de Source A e


Subtração (SUB) coloca o resultado no Destination.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a partir do
. INT constante quel se subtrai
. DINT source B
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser .

INT constante subtraido a .

DINT source A .

REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira Destino = Fonte B - Fonte A

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução SUB


subtrai Valor_B de Valor_A e coloca o
resultado na tag Resultado.

149 198 Rev 02


Instruções Matemáticas Capítulo 11
A instrução MUL multiplica Source A por Source B
Multiplicação (MUL) e coloca o resultado no Destination.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor do
. INT constante multiplicado
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor do .

INT constante multiplicador .

DINT .

REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira Destino = Fonte A x Fonte B

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução MUL mutiplica


Valor_A por Valor_B e coloca o resultado na tag
Resultado

198 Rev 02 150


Instruções Matemáticas Capítulo 11
A instrução DIV divide Source A por Source B e
Divisão (DIV) coloca o resultado no Destination.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor do
. INT constante dividendo
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor do .

INT constante divisor .

DINT .

REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha:

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira Destination = Fonte B / Fonte A

Descrição: Se Destination não for REAL, a instrução trabalha


com a porção fracionária do resultado da
seguinte forma

151 198 Rev 02


Instruções Matemáticas Capítulo 11
Observação:
Se Source B (o divisor) for zero:

Ocorre uma falha de


advertência:
- Tipo 4: falha de programa
- Código 4: overflow aritmético

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução MUL mutiplica

Qando habilitada, a instrução DIV divide Valor_A por Valor_B


e coloca o resultado na tag Resultado

198 Rev 02 152


Instruções Matemáticas Capítulo 11
A instrução SQR calcula a raiz quadrada de
Raiz Quadrada (SQR) Source e coloca o resultado no destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source SINT tag calcula a
. INT constante raiz quadrada
. DINT desse valor
. REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados.

Condições de Falha: Nenhuma.

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.

se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução SQR calcula a raiz quadrada de


Valor_A e coloca o resultado em Resultado .

153 198 Rev 02


Instruções Matemáticas Capítulo 11
A instrução NEG altera o sinal da Fonte e coloca
Negação (NEG) o resultado no Destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source SINT tag Valor a ser
. INT constante transformado em
. DINT negativo.
. REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT constante o resultado
. DINT
. REAL

Descrição: Se você tornar negativo um valor negativo, o


resultado será positivo.
Se você tornar negativo um valor positivo, o
resultado será negativo.

Flags de Status Aritmético: Não afetados.

Condições de Falha: Nenhuma.

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira Destination = 0− Source

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução NEG altera o sinal algébrico de


Valor_A e coloca o resultado em Resultado .

198 Rev 02 154


Instruções Matemáticas Capítulo 11

Cálculo (CPT) A instrução CPT realiza as operações aritméticas


definidas no campo Expression.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Dest SINT tag Tag para
. INT constante armazenar o
. DINT resultado.
. REAL
Destination SINT tag uma expressão
. INT constante composta por tags
. DINT e/ou constantes
. REAL separados por
. operadores aritméticos

Descrição: A instrução CPT realiza as operações aritméticas


definidas na expressão. Quando habilitada, a
instrução CPT avalia a expressão específica e
coloca o resultado no Destino.
A instrução CPT é um pouco mais lenta e usa
mais memória que a execução de outras
instruções de cálculo/matemática. A vantagem
da instrução CPT é que ela permite a inserção
de instruções complexas em umam única
instrução.
DICA:Não há limite para o comprimento de
uma expressão.

Flags de Status Aritmético: Não afetados.

Condições de Falha: Nenhuma.

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução avalia a Expressão e coloca o resultado no Destino.

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução CPT executa: Valor_A multiplicado por 5 e divide esse resultado pelo
resultado do Valor_B dividido por 7 e coloca o resultado final em Resultado.

155 198 Rev 02


Instruções Matemáticas Capítulo 11

Operadores válidos

Exercício F

Desenvolver uma lógica ladder para controle de produção das Esteiras A, B, C e Total
Produzido, conforme descrição abaixo:

198 Rev 02 156


Instruções Matemáticas Capítulo 11

Mostrar nas tag’s “Esteira_A”, “Esteira_B”, “Esteira_C” a produção máxima que cada esteira
poderá alcançar no período de 1 hora.

Mostrar na tag “Total” a produção total máxima no período de 1 dia.

157 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Instruções de Movimentação/Lógica
(MOV,MVM,CLR,AND,OR XOR NOT)

Introdução As instruções de movimentação modificam e


movem bits.

Se você quiser: Use esta instrução:


copiar um valor MOV
copiar uma parte específica de um inteiro MVM
zerar um valor CLR

As instruções abaixo realizam operações de lógica nos bits:

Se você quiser: Use esta instrução:


operação AND AND
operação OU OR
operação OU exclusivo XOR
operação NOT NOT

A instrução MOV copia source em destination,


Movimentação (MOV) Source permanece inalterado.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source SINT tag Valor a ser
. INT constante movido (copiado)
. DINT
. REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT o resultado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução copia Source em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução MOV copia o dado de Valor_A para Valor_B

159 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
A instrução MVM copia source em destination, e
Movimentação Mascarada permite que parte dos dados sejam mascarados.
(MVM)

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source SINT tag Valor a ser
. INT constante movido (copiado)
. DINT
. REAL
Mask SINT tag Quais bits vão
. INT constante ser bloqueados ou
. DINT poderão passar
. REAL
Destination SINT tag Tag para armazenar
. INT o resultado
. DINT
. REAL

Descrição: Quando habilitada, a instrução MVM usa


uma Máscara para deixar passar ou
bloquear os bits de dados em Source.
Um “1“ na máscara significa que o bit
de dados passou. Um “0“ na máscara
significa que o bit de dados foi
bloqueado.

Se houver uma mistura dos tipos de dados de


inteiros, a instrução preencherá os bits mais
significativos dos tipos de dados de inteiros
menores com 0s, de forma que fiquem com o
mesmo tamanho dos tipos de dados maiores.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução passa o valor de Source pela Máscara e copia o resultado
. em Destination. Os bits não mascarados em Destination permanecem
. inalterados. A saída da condição da linha é definida como verdadeira.

198 Rev 02 160


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Exemplo de Lógica Ladder:

Valor_B antes de MVM

Valor_A

Mascara

Valor_B depois de MVM

As caixas sombreadas mostram os valores alterados em Valor_B

161 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
A instrução CLR zera todos os bits em
Clear (CLR) destination.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Destination SINT tag Tag a ser
. INT zerado
. DINT
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução zera a tag contida em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

Quando habilitada, a instrução CLR zera todos os bits de Valor_A

198 Rev 02 162


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
A instrução AND realiza uma operação Bitwise
Bitwise AND (AND) AND usando os bits em Source A e Source B e
coloca o resultado no Destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor paraBitwise
. INT constante AND com SourceB
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor para Bitwise
. INT constante AND com Source A
. DINT
. REAL
Destination SINT tag Tag para .

INT armazenar resultado .

DINT .
REAL

Descrição: Quando habilitada a instrução AND realiza a


operação Bitwise AND do seguinte modo:

Se houver uma combinação de tipos de dados


de inteiros, a instrução preencherá os bits mais
significativos dos tipos de dados de inteiros
menores com 0s, de forma que fiquem com o
mesmo tamanho dos tipos de dados maiores.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

163 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução realiza a operação Bitwise AND entre Source A e Source B e .
. coloca o resultado em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

Valor_A

Valor_B

Resultado_AND

As caixas sombreadas mostram os bits que foram modificados de Resultado_AND


depois da operação Bitwise AND

198 Rev 02 164


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
A instrução OR realiza uma operação Bitwise OR
Bitwise OR (OR) usando os bits em Source A e Source B e coloca
o resultado no Destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor paraBitwise
. INT constante OR com SourceB
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor para Bitwise
. INT constante OR com Source A
. DINT
. REAL
Destination SINT tag Tag para .

INT armazenar resultado .

DINT .
REAL

Descrição: Quando habilitada a instrução OR realiza a operação


Bitwise OR do seguinte modo:

Se houver uma combinação de tipos de dados


de inteiros, a instrução preencherá os bits mais
significativos dos tipos de dados de inteiros
menores com 0s, de forma que fiquem com o
mesmo tamanho dos tipos de dados maiores.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

165 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução realiza a operação Bitwise OR entre Source A e Source B e
. coloca o resultado em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

Valor_A

Valor_B

Resultado_OR

As caixas sombreadas mostram os bits que foram modificados de Resultado_OR


depois da operação Bitwise OR.

198 Rev 02 166


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
A instrução XOR realiza uma operação Bitwise
Bitwise Exclusive OR (XOR) XOR usando os bits em Source A e Source B e
coloca o resultado no Destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor paraBitwise
. INT constante XOR com SourceB
. DINT
. REAL
Source B SINT tag Valor para Bitwise
. INT constante XOR com Source A
. DINT
. REAL
Destination SINT tag Tag para .

INT armazenar resultado .

DINT .
REAL

Descrição: Quando habilitada a instrução XOR realiza a


operação Bitwise XOR do seguinte modo:

Se houver uma combinação de tipos de dados


de inteiros, a instrução preencherá os bits mais
significativos dos tipos de dados de inteiros
menores com 0s, de forma que fiquem com o
mesmo tamanho dos tipos de dados maiores.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

167 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução realiza a operação Bitwise XOR entre Source A e Source B e
. coloca o resultado em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

Valor_A

Valor_B

Destination

As caixas sombreadas mostram os bits que foram modificados de Resultado_XOR


depois da operação Bitwise XOR.

A instrução NOT realiza uma operação Bitwise


Bitwise NOT (NOT)

198 Rev 02 168


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
NOT usando os bits em Source e coloca o
resultado no Destino.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source SINT tag Valor paraBitwise
. INT constante NOT.
. DINT
. REAL
Destination SINT tag Tag para .

INT armazenar resultado .

DINT .
REAL

Descrição: Quando habilitada a instrução NOT realiza a


operação do seguinte modo:

Se houver uma combinação de tipos de dados


de inteiros, a instrução preencherá os bits mais
significativos dos tipos de dados de inteiros
menores com 0s, de forma que fiquem com o
mesmo tamanho dos tipos de dados maiores.

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira A instrução realiza a operação Bitwise NOT com os bits em Source A e
. coloca o resultado em Destination

Exemplo de Lógica Ladder:

169 198 Rev 02


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12

Valor_A

Destination

As caixas sombreadas mostram os bits que foram modificados de Resultado_NOT


depois da operação Bitwise NOT.

198 Rev 02 170


Instruções de Movimentação e Lógica Capítulo 12
Anotações do Aluno:
Instruções de Comparação Capítulo 13

Instruções de Comparação
(CMP,EQU,GEQ,GRT,LEQ,LES,LIM,MEQ,NEQ)

Introdução As instruções de comparação permitem a


comparação de valores através do uso de uma
expressão ou instrução de comparação
específica

Se você quiser: Use esta instrução:


Comparar valores usando uma expressão CMP
Testar se dois valores são iguais EQU
Testar se um valor é maior ou igual a um segundo valor GEQ
Testar se um valor é maior do que um segundo valor GRT
Testar se um valor é menor ou igual a um segundo valor LEQ
Testar se um valor é menor que um segundo valor LES
Testar se um valor está entre outros dois valores LIM
Testar se dois valores são iguais passando por uma mascara MEQ
Testar se dois valores diferentes NEQ

A instrução EQU compara se Source_A é igual a


Igual a (EQU) Source_B.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT source B.
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT Source A
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma


Instruções de Comparação Capítulo 13

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

Se Valor_A for igua a Valor_B, a saída da condição da linha é definida como


verdadeira.

A instrução EQU compara de Source A é maior


Maior ou igual a (GEQ)

173 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13
ou igual a Source B.

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT source B.
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT Source A
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

198 Rev 02 174


Instruções de Comparação Capítulo 13

Se Valor_A for maior ou igual a Valor_B, a saída da con

Condição da linha é definida


como verdadeira.

175 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT source B.
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT Source A
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

198 Rev 02 176


Instruções de Comparação Capítulo 13

Se Valor_A for mair que Valor_B, a instrução EQU torna a saida verdadeira

A instrução EQU compara se Source_A é menor


Menor ou igual a (LEQ) ou igual a Source_B.

177 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT source B.
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT Source A
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

198 Rev 02 178


Instruções de Comparação Capítulo 13

Se Valor_A for maior que Valor_B, a saída da linha é definida como verdadeira.

A instrução LES compara se Source_A é menor


Menor que (LES) que Source_B.

179 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Source A SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT source B.
. REAL
Source B SINT tag Valor a ser
. INT constante comparado com
. DINT Source A
. REAL

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

198 Rev 02 180


Instruções de Comparação Capítulo 13

Se Valor_A for maior que Valor_B, a saída da linha é definida como verdadeira.

A instrução LIM testa se o valor de teste está


Limite (LIM) entre o inferior e limite superior.

181 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13

Operandos de Lógica Ladder: Operando: Tipo: Formato: Descrição:


Low Limit SINT tag Valor do limite
. INT constante inferior
. DINT
. REAL
Test SINT tag Valor de teste
. INT constante
. DINT
. REAL
High Limit SINT tag Valor do limite
. INT constante superior
. DINT
. REAL

Descrição: A instrução LIM testa se o valor de teste está dentro da faixa entre o
Limite inferior e o Limite superior, assim:

Os inteiros com sinal mudam do número positivo máximo para o


número negativo máximo quando o bit mais significativo estiver
energizado. Por exemplo, em inteiros com 16 bits (Tipo INT), o inteiro
positivo máximo é 32.767, que é representado em hexadecimal como
16#7FFF (bits 0 a 14 estão todos energizados). Se você incrementar
esse número em um, o resultado é 16#8000 (bit15 é energizado). Para
inteiros com sinal, o hexadecimal 16#8000 é igual ao decimal -32767.
Incremente a partir desse ponto até que todos os bits estejam
energizados e terminem em 16#FFFF, que é igual ao decimal -1.
Isto pode ser representado como uma linha de número circular.

Limite Inferior ≤ Limite Inferior Limite Inferior ≥ Limite Superior


A instrução é verdadeira se o valor de teste for A instrução é verdadeira se o valor de teste for
igual ou situar-se entre os limites superior e inferior igual ou estiver fora da faixa entre os limites
superior e inferior.

198 Rev 02 182


Instruções de Comparação Capítulo 13

Flags de Status Aritmético: Não afetados

Condições de Falha: Nenhuma

Execução de Lógica
Ladder :

Condição: Ação:
pré-varredura A saída da condição da linha é definida como falsa.
se a cond ição da linha for verdadeira

Exemplo de Lógica Ladder:

Exemplo 1

183 198 Rev 02


Instruções de Comparação Capítulo 13

Limite Inferior ≤ Limite Superior


Quando 0 ≤ é o valor ≥ 100, Lampada_1 é energizada.

Exemplo 2

Limite Inferior ≥ Limite Superior


Quando o valor ≥ 0 ou valor ≤ 100, light_1 é energizada.

Exercício G

1 - Criar uma rotina com nome SOMADOR.


2 - Programar um somador para funcionar conforme descrição abaixo:
a- O somador inicia a operação ao apertarmos uma chave retentiva do simulador.

198 Rev 02 184


Instruções de Comparação Capítulo 13
b- O somador deverá somar valores de 10 em 10 a cada 2seg. , iniciando no zero.
c- Quando o valor for maior que 150, zerar e iniciar o ciclo novamente.
d- Mostrar o resultado na Tag “Somador”.

Exercício H

Utilizando a instrução LIM, repetir o exercício C (Semáforo) utilizando somente 1 temporizador.

185 198 Rev 02


Exercícios Extras Capítulo 14

Exercícios Extras
Exercício Extra A

Criar uma lógica Ladder para implementar um pisca-pisca cujo funcionamento segue o gráfico
abaixo:

Ligado

Desligado
3.6s 1.2s Tempo (s)
Exercícios Extras Capítulo 14

Exercício Extra B

Criar a lógica de um semáforo para um cruzamento de vias e de dois sinalizadores para


pedestres, conforme figura abaixo:

Vermelho 9 segs.
Amarelo 3 segs.
Verde 6 segs.
Exercícios Extras Capítulo 14

Exercício Extra C

1 - Criar uma rotina com nome TANQUE .


2 - Programar a válvula de controle XSV 132 do tanque de água abaixo para funcionar da
seguinte forma:
a- O tanque será cheio constantemente do nível 0 a 10 metros. A cada metro de água o
sensor de nível do tanque SN 1, manda um pulso para o CLP.
b- Quando o nível do tanque atingir 10 metros, a válvula XSV 132, será liberada durante 10
segundos (tempo suficiente para esvaziar o tanque).
c- Mostrar na tag “Nível” o nível do tanque e na tag “Tempo” o tempo de válvula aberta.
d- Quando o tempo de válvula aberta for aumentando, mostrar na tag “Nível” o decréscimo do
nível do tanque.

10
09
08
07
06
05
04 XSV 132
03
02
01
00 SN 1
Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra D
1) Criar uma rotina que simule uma linha de produção de montagem de
compressores de ar. Esta linha possui 4 estações distintas: Montagem, Teste,
Acabamento e Embalagem.
Cada equipamento permanece em cada estação durante de 10 segundos.
Durante o tempo de realização das tarefas, deverá ser sinalizado nas lâmpadas
amarelas se a tarefa está sendo realizada ou não.
O botão para inicio do processo é o botão número 1 (botão verde) e o botão de
parada/emergência é o número 8 (botão vermelho).
O deslocamento entre as estações é feito através de uma esteira, e demora 5
segundos para atingir a próxima estação.
Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra E
1) Criar uma rotina com o nome motores.
2) Programar o acionamento seqüencial para a partida de 5 motores a cada 2 seg. da
seguinte forma:
3) Quando pressionarmos o botão 2 do simulador, acionaremos a cada 2 seg. um motor
que deverá ser representado pelas lâmpadas 7, 8, 9, 10 e 11.
4) Quando pressionarmos o botão 3 do simulador, deveremos desligar os motores acima
acionados na mesma seqüência após 3 seg.
Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra F

Desenvolver uma rotina onde cada andar pode chamar o elevador apertando o botão do andar
específico.
Uma vez que algum botão foi chamado, nenhum outro andar pode ser chamado.
Indicar o elevador se deslocando de um andar para outro através das lâmpadas.
Obs: 1 segundo por andar

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

191 198 Rev 02


Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra G

Controle de nível de Tanque

Criar uma lógica que com o tanque vazio, apertar o botão liga para que a cada 1 segundo o
tanque encha 10 litros, até chegar ao preset determinado pela variável Preset. Após chegar ao
preset, o tanque tem que manter o nível para um erro de +/- 50 litros, como na figura. Para fazer
isso, abrir ou fechar a válvula VAL1 e quando esta estiver aberta, indicar com a lâmpada 7.
Quando a válvula estiver aberta, o tanque esvaziará 20 litros por segundo.

Água

+ 50 litros

Preset 500 litros

- 50 litros

VAL1

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Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra H

Expressão Complexa

Montar a expressão abaixo e atribuir valores conforme abaixo:

V1 + V 2 − V 3
Total = Neg ×V 5
V4

V1[DINT]=10
V2[DINT]=10
V3[SINT]=5
V4[INT]=2
V5[REAL]=12
TOTAL[REAL]=?
Exercícios Extras Capítulo 14
Exercício Extra I

MÁQUINA DE REFRIGERANTE

Criar um arquivo ladder com o nome MAQREFRI


Ao pressionarmos o botão 0, o valor R$ inserido na varável VALOR deverá aparecer na variável
DISPLAY 1.
Ao selecionarmos um produto, caso o crédito seja suficiente, o valor do produto deverá ser
debitado da variável DISPLAY 1 e uma lâmpada LOCAL:4:O.DATA.7 deverá acender por 3s,
indicando que o produto foi disponibilizado. Caso o crédito não seja suficiente, a lâmpada
LOCAL:0:O.DATA.7 deverá piscar.
Quando um produto não estiver disponível, a lâmpada correspondente deverá acender.

OBS: É possível adicionar mais créditos através da variável VALOR.

Produto Valor Estoque


1 – Refrigerante R$ 1,00 5
2 – Chocolate R$ 2,00 5
3 – Energético R$ 3,00 5

Exercício Extra J

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Exercícios Extras Capítulo 14

Relógio

No exercício do Relógio, mostrar em uma única TAG, as horas e os minutos.


Usando o MOV, mostrar os minutos no Voltímetro.

Exercício Extra K

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Exercícios Extras Capítulo 14
1) Criar uma rotina com nome Analógico.
2) Configurar o modulo 1756-IF6I para as escalas em unidade de engenharia: supondo a
entrada de 0 à 10Vcc, escala de 0 à 350 m3/seg.
3) Desenvolver uma lógica de programa onde o processador lê o canal 1 e escreve no
canal 1 do modulo de saída 1756-OF6VI.
4) Gerar uma lógica para a indicação dos seguintes alarmes:

Vazão muito Alta = 340 m3/seg


Vazão Alta = 310 m3/seg
Vazão Baixa = 40 m3/seg
Vazão muito Baixa = 10 m3/seg

5) Utilizar as lâmpadas para sinalização dos alarmes:

Alarme muito Alto


Alarme Alto
Alarme Baixo
Alarme muito Baixo

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