Você está na página 1de 88

Relion® 630 series

Proteção e Controle do Transformador


RET630
Manual de Aplicação
ID do documento: 1MRS757796
Emitido em: 2013-03-21
Revisão: A
Versão de produto: 1.1

© Copyright 2013 ABB. Todos os direitos reservados


Direitos Autorais
Este documento e suas partes não devem ser reproduzidos ou copiados sem a
permissão por escrito da ABB, o conteúdo deste não deve ser revelado a terceiros,
nem usado para qualquer finalidade não autorizada.

O software ou o hardware descrito neste documento é fornecido sob licença e pode


ser usado, copiado ou revelado somente de acordo com os termos desta licença.

Marca Registrada
ABB e Relion são marcas registradas do ABB Group. Todos os outros nomes de
marca ou produto mencionados neste documento podem ser marcas comerciais ou
marcas registradas de seus respectivos proprietários.

Garantia do produto
Consulte os termos de garantia do produto com o seu representante ABB mais
próximo.

ABB Oy
Distribution Automation
Caixa Postal 699
FI-65101 Vaasa, Finlândia
Telefone: +358 10 2211
Fax: +358 10 22 41094
http://www.abb.com/substationautomation
Limitação de responsabilidade
Os dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente para
descrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como uma
declaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar o
equipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicação
desejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacional
aplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco em
aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de
prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais ou
morte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica o
equipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas as
medidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos.

Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podem
ser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor é
gentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratual
explícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquer
perda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento.
Conformidade
Este produto está de acordo com a diretriz do Conselho de Comunidades Europeias
na aproximação das leis dos Estados-Membro relativo à compatibilidade
eletromagnética (EMC Diretriz 2004/108/EC) e com relação ao equipamento
elétrico para utilização dentro dos limites de tensão especificados (diretriz de baixa
tensão 2006/95/EC). Esta conformidade é resultado dos testes conduzidos pela
ABB de acordo com as normas de produto EN 50263 e EN60255-26 para diretriz
EMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN 60255027 para a seguinte
diretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordo com as normas internacionais
da série IEC 60255.
Sumário

Sumário

Seção 1 Introdução........................................................................5
Este manual........................................................................................5
A quem se destina..............................................................................5
Documentação do produto.................................................................6
Conjunto de documentos do produto............................................6
Histórico de revisão de documento...............................................7
Documentos relacionados.............................................................8
Símbolos e convenções.....................................................................8
Símbolos de alertas de segurança................................................8
Convenções dos manuais.............................................................9
Funções, códigos e símbolos........................................................9

Seção 2 Visão geral RET630.......................................................13


Visão geral........................................................................................13
Histórico da versão do produto....................................................13
Versão do pacote de conectividade IED e PCM600...................13
Funcionalidade da operação............................................................14
Variantes do produto...................................................................14
Funções opcionais.......................................................................14
Hardware físico.................................................................................15
HMI local...........................................................................................16
Monitor.........................................................................................16
LEDs............................................................................................19
Teclado........................................................................................19
Web HMI...........................................................................................20
Autorização.......................................................................................21
Comunicação....................................................................................21

Seção 3 Variantes RET630..........................................................23


Apresentação das pré-configurações...............................................23
Pré-configuração.........................................................................24
Pré-configuração A para transformador HV/MV de dois
enrolamentos....................................................................................26
Aplicação.....................................................................................26
Funções.......................................................................................28
Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................30
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................32
Funções de controle....................................................................32
Controle de compartimento de transformador QCCBAY.......32

RET630 1
Manual de Aplicação
Sumário

Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,


DAXCBR, DAXSWI................................................................32
Funções de proteção...................................................................34
Proteção diferencial do transformador para
transformadores de dois enrolamentos TR2PTDF.................34
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO...............................................................................35
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC................................................................................36
Proteção contra falha de aterramento não direcional
EFxPTOC...............................................................................36
Proteção de sobrecarga térmica MPTTR...............................37
Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV..........................38
Proteção de subtensão trifásica PHPTUV.............................39
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................40
TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................41
Sinal de alarme combinado operar e começar.......................41
Outras saídas e sinais de alarme...........................................42
Funções de supervisão...............................................................42
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................42
Supervisão de falha do fusível SEQRFUF.............................42
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................43
Medição e funções de gravações analógicas..............................43
Gravação binária e configuração do LED....................................45
Pré-configuração A para transformador HV/MV de dois
enrolamentos, incluindo proteção REF numérica.............................48
Aplicação.....................................................................................48
Funções.......................................................................................50
Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................51
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................53
Funções de controle....................................................................53
Controle de compartimento de transformador QCCBAY.......53
Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,
DAXCBR, DAXSWI................................................................54
Funções de proteção...................................................................56
Proteção diferencial do transformador para
transformadores de dois enrolamentos TR2PTDF.................56
Proteção de falha à terra restrita estabilizada
LREFPNDF............................................................................57
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO...............................................................................57
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC................................................................................58
Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............59
Proteção de sobrecarga térmica MPTTR...............................60

2 RET630
Manual de Aplicação
Sumário

Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV..........................61


Proteção de subtensão trifásica PHPTUV.............................62
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................63
TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................64
Sinal de alarme combinado operar e começar.......................64
Outras saídas e sinais de alarme...........................................65
Funções de supervisão...............................................................65
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................65
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................65
Medição e funções de gravações analógicas..............................66
Gravação binária e configuração do LED....................................67

Seção 4 Requisitos para transformadores de medição...............71


Transformadores de corrente...........................................................71
Requisitos dos transformadores de corrente para proteção
contra sobrecorrente não direcional............................................71
Classe de exatidão do transformador de corrente e fator
limite de precisão...................................................................71
Proteção de sobrecorrente não direcional.............................72
Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional
trifásica...................................................................................73
Requerimentos de transformador de corrente para
proteção diferencial.....................................................................74

Seção 5 Glossário........................................................................79

RET630 3
Manual de Aplicação
4
1MRS757796 A Seção 1
Introdução

Seção 1 Introdução

1.1 Este manual

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual pode


ser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, a
medição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado na
criação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

1.2 A quem se destina

Este manual é dirigido ao engenheiro de proteção e controle responsável pelo


planejamento, pré-projeto e projeto.

O engenheiro de proteção e controle deve ser experiente em engenharia de energia


elétrica e ter conhecimento das tecnologias relacionadas, como as de comunicações
e protocolos.

RET630 5
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757796 A
Introdução

1.3 Documentação do produto

1.3.1 Conjunto de documentos do produto

IEC07000220 V1 PT

Figura 1: A utilização pretendida dos manuais em diferentes ciclos de vida

O manual de engenharia contém instruções de como projetar os IEDs utilizando as


diferentes ferramentas em PCM600. O manual fornece instruções de como
configurar um projeto PCM600 e inserir os IEDs na estrutura do projeto. O manual
também recomenda uma sequência para a engenharia de proteção e funções de
controle, assim como para as funções LHMI e engenharia de comunicação para
IEC 60870-5-103, IEC 61850 e DNP3.

O manual de instalação contém instruções de como instalar o IED. O manual


fornece os procedimentos para instalações mecânicas e elétricas. Os capítulos são
organizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser instalado.

O manual de comissionamento contém as instruções de como comissionar o IED.


Além disso, o manual também pode ser utilizado pelos engenheiros de sistema e
pessoal de manutenção para assistência durante a fase de teste. O manual fornece
os procedimentos para checagem da conexão externa, da energização do IED, do

6 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 1
Introdução

ajuste e das configurações de parâmetro, além dos ajustes de verificação pela


injeção secundária. O manual descreve o processo de teste de um IED em uma
subestação que não está em serviço. Os capítulos são organizados em ordem
cronológica no qual o IED deve ser comissionado.

O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foi
comissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste do
IED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e como
visualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar a
causa da falha.

O manual de serviço contém instruções de serviço e manutenção IED. O manual


também fornece procedimentos para desenergizar, desativar e descartar o IED.

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual pode


ser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, a
medição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado na
criação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

O manual técnico contém as descrições da aplicação e de funcionalidade, lista os


blocos de função, diagramas lógicos, sinal de entrada e saída, parâmetros de ajuste
e dados técnicos organizados por função. O manual também pode ser utilizado
como referência técnica durante a fase de planejamento, fase de instalação e
comissionamento, e durante o serviço normal.

O manual do protocolo de comunicação descreve um protocolo de comunicação


suportado pelo IED. O manual se concentra nas implementações específicas para
vendedores.

O manual de lista de pontos descreve a percepção e as propriedades de pontos de


dados específicas para o IED. O manual deve ser utilizado junto com o manual de
protocolo de comunicação correspondente.

O manual de serviços ainda não está disponível.

1.3.2 Histórico de revisão de documento


Revisão/data do documento Versão do produto Histórico
A/2013-03-21 1.1 Traduzido da versão em inglês C

Faça o download dos documentos mais recentes no site da ABB http://


www.abb.com/substationautomation.

RET630 7
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757796 A
Introdução

1.3.3 Documentos relacionados


Nome do documento ID do documento
Manual de Protocolo de Comunicação DNP3 1MRS756789
Manual de Protocolo de Comunicação IEC 61850 1MRS756793
Manual de Protocolo de Comunicação IEC 60870-5-103 1MRS757203
Manual de Instalação 1MRS755958
Manual de Operação 1MRS756509
Manual Técnico 1MRS756508
Manual de Planejamento 1MRS756800
Manual de Comissão 1MRS756801

1.4 Símbolos e convenções

1.4.1 Símbolos de alertas de segurança

O ícone de alerta elétrico indica a presença de um risco que poderia


resultar em choque elétrico.

O ícone de alerta indica a presença de um risco que poderia resultar


em danos pessoais.

O ícone de cuidado indica informações importantes ou um alerta


relacionado ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar a
presença de um risco que poderia resultar em corrupção do software
ou danos ao equipamento ou a ativos.

O ícone de informação alerta o leitor de fatos e condições importantes.

O ícone de dica indica aconselhamento em, por exemplo, como


conceber seu projeto ou como usar uma determinada função.

Apesar de os riscos de advertência serem relacionados a ferimentos pessoais, é


necessário entender que sob certas condições operacionais, a operação no
equipamento danificado pode resultar em desempenho degradado no processo,

8 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 1
Introdução

conduzindo a ferimento ou morte. Portanto, cumpra totalmente com todos os avisos


de advertência e de cuidado.

1.4.2 Convenções dos manuais


Convenções utilizadas nos manuais IED. Uma convenção particular pode não ser
utilizada neste manual.

• Abreviações e siglas neste manual são explicadas no glossário. O glossário


também contém definições de termos importantes.
• Apertar o botão de navegação LHMI na estrutura do menu é apresentado por
meio dos ícones do botão, por exemplo:
Para navegar entre as opções, utilize e .
• Os caminhos do menu HMI são apresentados em negrito, por exemplo:
Selecione no menu principal/Settings.
• As mensagens LHMIsão mostradas em fonte Courier, por exemplo:
Para salvar as alterações em memória não volátil, selecione Yes e pressione
.
• Os nomes dos parâmetros são mostrados em itálico, por exemplo:
A função pode ser habilitada e desabilitada com o Operação configuração.
• O caractere ^ em frente de um nome de sinal de saída ou entrada no símbolo
do bloco de função dado para uma função, indica que o usuário pode
configurar um nome de sinal próprio no PCM600.
• O caractere * após um nome de sinal de entrada ou saída no símbolo de bloco
de função para um função, indica que o sinal deve ser conectado a outro bloco
de função na configuração de aplicativo para atingir uma configuração de
aplicativo válida.

1.4.3 Funções, códigos e símbolos


Tabela 1: Funções inclusas no RET630
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Sobrecorrente trifásica direcional, DPHLPDOC 3I> → 67-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica direcional, DPHHPDOC 3I>> → 67-2
estágio alto
Falha à terra não-direcional, estágio EFLPTOC I0> 51N-1
baixo
Falha à terra não-direcional, estágio EFHPTOC I0>> 51N-2
alto
Tabela continua na próxima página

RET630 9
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757796 A
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> -> 67N-1
Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2
Falha à terra restrita estabilizada LREFPNDF dI0Lo> 87NL
Falha à terra restrita com base em alta HREFPDIF dI0Hi> 87NH
impedância
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Sobrecarga térmica trifásica para T2PTTR 3Ith>T 49T
transformadores
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Proteção diferencial do transformador TR2PTDF 3dI>T 87T
para transformadores de dois
enrolamentos
Sobretensão trifásica (lado LV) PHPTOV 3U> 59
Subvoltagem trifásica (lado LV) PHPTUV 3U< 27
Sobretensão de sequência positiva PSPTOV U1> 47O+
Subtensão de sequência positiva PSPTUV U1< 47U+
Sobretensão de sequência negativa NSPTOV U2> 47O-
Sobretensão residual ROVPTOV U0> 59G
Gradiente de frequência DAPFRC df/dt> 81R
Sobrefrequência DAPTOF f> 81O
Subfrequência DAPTUF f< 81U
Proteção de sobreexcitação OEPVPH U/f> 24
Proteção contra subimpedância UZPDIS Z< GT 21GT
trifásica
Falha no disjuntor (lado HV) CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Proteção analógica multiuso MAPGAPC MAP MAP
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Interface do interruptor local/remoto LOCREM R/L R/L
Synchrocheck SYNCRSYN SYNC 25
Controle do comutador com regulador OLATCC COLTC 90V
de tensão
E/S do processo genérico
Controle de ponto único (8 sinais) SPC8GGIO
Indicação de ponto duplo DPGGIO
Indicação de ponto simples SPGGIO
Valor genérico medido MVGGIO
Tabela continua na próxima página

10 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 1
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Chave de rotação lógica para seleção SLGGIO
de função e apresentação LHMI
Seletor de mini-chave VSGGIO
Contador de pulso para medição de PCGGIO
energia
Contador de eventos CNTGGIO
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor (lado HV)
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Indicação de posição do comutador TPOSSLTC TPOSM 84M
Monitoramento de energia EPDMMTR E E
Supervisão da bateria da estação SPVNZBAT U<> U<>
Supervisão do valor-limite medido MVEXP
Medições
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase à fase) VPPMMXU 3Upp 3Vpp
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Vpe
Medição de corrente residual RESCMMXU I0 I0
Medição de tensão residual RESVMMXU U0 Vn
Monitoramento de energia com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Medição de corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Medição de sequência de tensão VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais analógicos 11-20 (amostras) A2RADR ACH2 ACH2
Canais analógicos 21-30 (val. calc.) A3RADR ACH3 ACH3
Canais analógicos 31-40 (val. calc.) A4RADR ACH4 ACH4
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4
Comunicação de estação (GOOSE)
Recebimento binário GOOSEBINRCV
Recebimento de ponto duplo GOOSEDPRCV
Recebimento de intertravamento GOOSEINTLKRCV
Tabela continua na próxima página

RET630 11
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757796 A
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Recebimento de número inteiro GOOSEINTRCV
Recebimento do valor medido GOOSEMVRCV
Recebimento de ponto único GOOSESPRCV

12 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 2
Visão geral RET630

Seção 2 Visão geral RET630

2.1 Visão geral

RET630 é um gerenciamento compreensível de transformador deIED para


proteção, controle, medição e supervisão de transformadores de energia, unidade e
transformadores de reforço incluindo bloqueamento do transformador de geradores
em redes de distribuição de energia em instalações e indústria RET630 é um
membro da ABB’s Relion®produto da família e parte da série 630 caracterizado
por escalabilidade funcional e configurabilidade flexível. RET630 também
caracteriza as funções de controle necessárias que constituem uma solução ideal
para baía de controle e regulação de tensão para transformadores

Os protocolos de comunicação de suporte incluindo IEC 61850 oferece


conectividade sem emendas para várias estações de automação e sistemas SCADA
on automation and SCADA systems.

2.1.1 Histórico da versão do produto


Versão do produto Histórico do produto
1.0 Primeiro comunicado
1.1 • Suporte para protocolo de comunicação IEC 60870-5-103
• GOOSE Analógico
• Módulo RTD
• Controle de tensão de transformadores (simples e paralelo)
• Proteção contra subimpedância trifásica
• Proteção contra sobre-excitação

2.1.2 Versão do pacote de conectividade IED e PCM600


• Gestão de IED de proteção e controle PCM600 versão 2.3 ou mais recente
• ABB RET630 Pacote de conectividade versão 1.1 ou mais recente
• Configuração de aplicativo
• Ajuste de parâmetros
• Matriz de sinais
• Monitoração de sinais
• Manipulação de distúrbios
• Visualizador de eventos
• Editor de exibição gráfica
• Configuração de hardware

RET630 13
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757796 A
Visão geral RET630

• Usuários IED
• Gestão de comunicação
• Migração de configurações

Faça o download de pacotes de conectividade na página ABB em


http://www.abb.com/substationautomation

2.2 Funcionalidade da operação

2.2.1 Variantes do produto


Os recursos IED podem ser ajustados por meio da seleção de uma variante do
produto. Os recursos IED podem ser estendidos por meio da adição de opções de
HW e/ou SW à variante básica. Por exemplo, o conector de comunicação física
pode ser ou um conectorEthernet elétrico ou ótico.

O número de entradas e saídas binárias depende da quantidade dos módulos BIO


selecionados. Para um 4U IED, é possível ter dois módulos BIO adicionais no
máximo, e, para um 6U IED, é possível ter quatro módulos BIO adicionais no
máximo.

• Variante básica: 14 entradas binárias e 9 saídas binárias


• Com um módulo BIO opcional: 23 entradas binárias e 18 saídas binárias
• Com dois módulos BIO opcionais: 32 entradas binárias e 27 saídas binárias
• Com três módulos BIO opcionais: 41 entradas binárias e 36 saídas binárias
• Com quatro módulos BIO opcionais: 50 entradas binárias e 45 saídas binárias

2.2.2 Funções opcionais


Algumas das funções disponíveis são opcionais, ou seja, são incluídas no produto
entregue somente quando definidas pelo código da ordem.

• Funções de tensão de sequência de fase (opcionais na v. 1.0, sempre inclusas


na v. 1.1)
• Proteção contra sobretensão de sequência positiva
• Proteção de subtensão de sequência positiva
• Proteção de sobretensão de sequência negativa
• Regulador automático de tensão (opcional na v. 1.1)
• Proteção contra sub-impedância (opcional na v. 1.1)
• Proteção contra sobre-excitação (opcional na v. 1.1)

14 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 2
Visão geral RET630

2.3 Hardware físico

O design mecânico do IED baseia-se em um bastidor mecânico robusto. O design


do HW baseia-se na possibilidade de adaptar a configuração do módulo do HW
para diferentes aplicações do cliente.

Tabela 2: Conteúdos do IED


Opções do conteúdo
IHM Local
Comunicação e 1 conector elétrico de Ethernet para o módulo IHM local individual (o
módulo de CPU conector não deve ser usado para qualquer outro fim)
1 conector de Ethernet para comunicação (conector elétrico ou óptico
selecionável)
Conector IRIG-B (sincronização de tempo externa)
1 par de conector de fibra óptica para comunicação serial (fibra de plástico
ou de vidro selecionável)
14 entradas de controle binárias
Alimentação auxilar/ 48-125 V DC ou 100-240 V AC/110-250 V DC
módulo de saída
Contatos de entrada para a supervisão do nível de alimentação da bateria
auxiliar
3 contatos de saída de energia abertos normalmente com TCS
3 contatos de saída de energia abertos normalmente
1 contato de sinalização comutador
3 contatos de sinalização adicionais
1 contato de saída de falha interna
Módulo de entrada 7 ou 8 entradas de corrente (1/5 A)
analógica
3 ou 2 entradas de tensão (100/110/115/120 V)
No máx., 1 entrada de corrente precisa para proteção contra falha à terra
sensível (0,1/0,5 A)
Módulo de entrada e 3 contatos de saída de energia abertos normalmente
saída binárias
1 contato de sinalização comutador
5 contatos de sinalização adicionais
9 entradas de controle binárias
Módulo de entrada do
RTD e saída mA 8 entradas RTD (sensor/R/V/mA)
4 saídas (mA)

Toda a fiação externa, isto é, os conectores CT e VT, conectores BI/O, conector da


fonte de alimentação e conexões de comunicação, pode ser desconectada dos
módulos IED com fiação, por exemplo, em situações de serviço. Os conectores CT
possuem um mecanismo acoplado que automaticamente liga em curto-circuito CT
secundários quando o conector é desconectado do IED.

RET630 15
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757796 A
Visão geral RET630

2.4 HMI local

A071260 V3 PT

Figura 2: IHM local de 19"

O IHM local do IED contém os seguintes elementos:


• Tela
• Botões
• LEDs indicadores
• Porta de comunicação

O LHMI é usado para ajustar, monitorar e controlar o .

2.4.1 Monitor
O LHMI inclui um monitor gráfico monocromático com resolução de 320 x 240
pixels. O tamanho do caractere pode variar. A quantidade de caracteres e linhas
que se encaixam na tela depende do tamanho do caractere e modo de exibição.

O monitor é dividido em quatro áreas básicas.

16 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 2
Visão geral RET630

A071258 V2 PT

Figura 3: Layout do monitor

1 Caminho
2 Conteúdo
3 Status
4 Barra de rolagem (aparece quando necessário)

O painel de botões de função mostra a pedido quando as ações são possíveis com
os botões de função. Cada botão de função tem uma indicação LED que pode ser
usada como um sinal de feedback para a ação de controle do botão de função. O
LED está conectado ao sinal requisitado com PCM600.

RET630 17
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757796 A
Visão geral RET630

GUID-6828CE38-2B88-4BB5-8F29-27D2AC27CC18 V1 PT

Figura 4: Painel de botões de função

O painel LED de alarme mostra a pedido os rótulos de texto de alarme para os


LEDs dos alarmes.

GUID-3CBCBC36-EFCE-43A0-9D62-8D88AD6B6287 V1 PT

Figura 5: Painel LED de alarme

Os painéis de botões de função e LED de alarme não são visíveis ao mesmo tempo.
Cada painel é mostrado ao pressionar um dos botões de função ou o botão
Multipage. Pressionar o botão ESC limpa o painel do monitor. Ambos os painéis

18 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 2
Visão geral RET630

têm largura dinâmica que depende do comprimento da linha de rótulo que o painel
comporta.

2.4.2 LEDs
A IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start e
Trip.

Há também 15 LEDs de alarme programáveis de matriz na frente do LHMI. Cada


LED pode indicar três estados com as cores: verde, amarelo e vermelho. Os textos
de alarme relacionados a cada uma das três cores do LED estão divididos em três
páginas.Juntos, os 15 LEDs de três cores físicas podem indicar 45 alarmes
diferentes. Os LEDs podem ser configurados com PCM600 e o modo de operação
pode ser selecionado com o LHMI, WHMI ou PCM600.

2.4.3 Teclado
O teclado do IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menus
ou visualizações. Com os botões, você pode controlar objetos em diagramas de
linhas únicas, por exemplo, disjuntores ou desconectores Os botões também são
usados para reconhecer alarmes, indicações de reconfiguração, fornecer ajuda e
mudar entre os modos de controle remoto e local.

O teclado também contém botões programáveis que podem ser configurados como
atalhos de menus ou botões de controle.

GUID-3D031D0A-D1C3-4758-8A22-AC3CEC70B09D V1 PT

Figura 6: Teclado da IHM local com botões para controle de objetos,


navegação e comando, e porta RJ-45 de comunicação

RET630 19
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757796 A
Visão geral RET630

2.5 Web HMI

O IHM web permite que o usuário acesse o IED por meio de um navegador de
Internet. A versão de navegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente.

Como padrão, o WHMI é desabilitado. Para habilitar o WHMI,


selecione Menu principal/Configuração/IHM/Web HMI/IHM
local por meio doIHM local.

WHMI oferece diversas funções

• Listas de indicações de alarmes e eventos


• Supervisão do sistema
• Configurações de parâmetros
• Display de medições
• Registros de perturbações
• Diagrama de fasores

A estrutura em árvore do menu na IHM web é quase idêntica à da IHM local.

A071242 V3 PT

Figura 7: Exemplo de tela da IHM web

O WHMI pode ser acessado local e remotamente.

• De forma local por meio da conexão do computador do usuário ao IED via


porta de comunicação frontal.
• Remotamente pela LAN/WAN.

20 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 2
Visão geral RET630

2.6 Autorização

As categorias de usuário são pré-definidas para o LHMI e WHMI, cada um com


direitos diferentes.

Os usuários IED podem ser criados, apagados e editados somente com o PCM600.
Um usuário pode pertencer a mais de uma categoria de usuários.

Na entrega, o usuário tem acesso total até que usuários sejam


criados no PCM600. Não é necessário se logar para o LHMI.

Tabela 3: Categorias de usuários pré-definidas


Categoria de usuário Direitos de usuário
Operador do Sistema Controle a partir do LHMI, sem desvio
Engenheiro de Proteção Todas as configurações
Engenheiro de Projeto Configuração de aplicativo
Administrador de Usuário Administração de usuários e senhas

Todas as modificações nas configurações de gestão de usuários irão


causar a reinicialização do IED.

2.7 Comunicação

O IED suporta os protocolos de comunicação IEC 61850-8-1, IEC 60870-5-103 e


DNP3 sobre TCP/IP.

Todas as informações operacionais e controles estão disponíveis através destes


protocolos. Entretanto, algumas funcionalidades de comunicação, por exemplo,
comunicação horizontal (GOOSE) entre os IEDs, são somente habilitadas pelo
protocolo de comunicação IEC 61850-8-1.

Arquivos de pertubação são acessado utilizando-se os protocolos IEC 61850 ou


IEC 60870-5-103. Arquivos de perturbação também estão disponíveis para
qualquer aplicativo baseado em Ethernet no formato padrão COMTRADE. O IED
pode enviar sinais binários para outros IEDs (chamado de comunicação horizontal)
utilizando o perfil GOOSE (Evento de Subestação de Objeto Orientado Genérico)
IEC 61850-8-1 GOOSE binário de mensagens pode, por exemplo, ser empregado
para a proteção e esquemas de proteção baseados em intertravamentos. O IED
cumpre os requisitos de desempenho de GOOSE para aplicações de disparo em
subestações, conforme definido pelo padrão IEC 61850 Além disso, o IED suporta
o envio e recebimento de valores analógicos utilizando mensagens GOOSE.

RET630 21
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757796 A
Visão geral RET630

GOOSE analógico de mensagem permite a transferência rápida de valores de


medição analógicos sobre o terminal rodoviário, facilitando assim para a partilha
de exemplo de valores de entrada IDT, tais como valores de temperatura ambiente,
a outras aplicações de IED. O IED interopera com outras ferramentas e sistemas de
IED compatíveis com IEC 61850, e simultaneamente reporta eventos para cinco
clientes diferentes no barramento de estação IEC 61850. Para um sistema usando
DNP3 sobre TCP/IP, eventos podem ser enviados a quatro mestres diferentes. Para
sistemas usando IEC 60870-5-103, o IED pode ser conectado a um mestre em um
barramento de estação com topologia de estrela.

Todos os conectores de comunicação, exceto o conector da porta frontal, são


colocados nos módulos de comunicação integrada. O IED é conectado a sistemas
de comunicação baseados em Ethernet através do conector RJ-45 (10/100BASE-
-TX) ou conector LC de multi-modo de fibra ótica (100BASE-FX).

O IEC 60870-5-103 está disponível através da porta serial ótica onde é possível
usar fibra de vidro serial (conector ST) ou fibra plástica serial (conector snap-in).

O IED suporta métodos de sincronização de tempo SNTP, DNP3 e IRIG-B com


uma resolução de carimbo de data/hora de 1 ms.

O IED suporta os seguintes métodos de sincronização de tempo com uma resolução


de carimbo de data/hora de 1 ms:

Com base na comunicação Ethernet:


• SNTP (protocolo de tempo de rede simples)
• DNP3

Com a conexão de sincronização de tempo:


• IRG-B

A comunicação serial do IEC 60870-5-103 tem uma resolução de carimbo de data/


hora de 10 ms.

22 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Seção 3 Variantes RET630

3.1 Apresentação das pré-configurações

Os IEDs série 630 são oferecidos com pré-configurações opcionais de fábrica para
vários aplicativos. As pré-configurações contribuem para comissionamento mais
rápido e menos utilizações do IED. As pré-configurações incluem funcionalidade-
-padrão geralmente necessária para um aplicativo específico. Cada pré-
-configuração é adaptável usando o Gestor IED de Proteção e Controle PCM600.
Ao adaptar a pré-configuração, o IED pode ser configurado para se adequar ao
aplicativo específico.

A adaptação da pré-configuração pode incluir a adição ou exclusão de proteção,


controle e outras funções de acordo com o aplicativo específico, mudança dos
ajustes de parâmetro-padrão, configuração dos alarmes-padrão e ajustes do
gravador de eventos, incluindo os textos mostrados em HMI, configuração dos
LEDs e botões de função, e adaptação do diagrama-padrão de linha simples.

Além disso, a adaptação da pré-configuração sempre inclui engenharia de


comunicação para configurar a comunicação de acordo com a funcionalidade do
IED. A engenharia de comunicação é feita usando a unção de configuração de
comunicação do PCM600.

Se nenhuma das pré-configurações atender às necessidades da área


desejada do aplicativo, os IEDs série 630 podem também ser
solicitados sem qualquer pré-configuração. Nesse caso, o IED
precisa ser configurado desde o começo.

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED a partir da proteção,


medição, monitoração de condições, registro de perturbações, controle e
perspectiva de intertravamento. Os diagramas mostram a funcionalidade-padrão
com lógica de símbolo simples formando diagramas de princípios. Conexões
externas para dispositivos principais também são mostradas, relatando as conexões-
-padrão para transformadores de medição. A direção de medição positiva de
funções de proteção direcional visa o lado de tensão baixa.

Os diagramas funcionais são divididos em seções em que cada um constitui uma


entidade funcional. As conexões externas também são divididas em seções.
Somente as conexões relevantes para uma entidade funcional específica são
apresentadas em cada seção.

Bloqueios das funções de proteção são parte do diagrama funcional. São


identificados com base no seu nome IEC 61850, mas o símbolo com base em IEC e
o número de função ANSI também são incluídos. Alguns blocos de funções, tais

RET630 23
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

como PHHPTOC, são usados diversas vezes na configuração. Para separar os


blocos uns dos outros, o nome IEC 61850, símbolo IEC e número de função ANSI
são anexados com um número de sequência, um número de instância, em ordem
crescente.

3.1.1 Pré-configuração
Tabela 4: Opções de ordenação de pré-configuração RET630
Descrição Pré-configuração
Pré-configuração A para transformadores HV/MV de dois rolamentos A
Pré-configuração B para transformador HV/MV de dois rolamentos,
B
incluindo proteção numérica REF
Número de instâncias disponíveis n

Tabela 5: Funções usadas nas pré-configurações A coluna 'n' mostra o número total de
instâncias de funções disponíveis independentemente da pré-configuração
selecionada
Funcionalidade A B n
Proteção
Sobrecorrente não direcional trifásica, baixo estágio (lado LV) 1 1
2
Sobrecorrente não direcional trifásica, baixo estágio (lado HV) 1 1
Sobrecorrente não direcional trifásica, alto estágio (lado LV) 1 1
2
Sobrecorrente não direcional trifásica, alto estágio (lado HV) 1 1
Sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo (lado LV) 1 1
2
Sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo (lado HV) 1 1
Sobrecorrente trifásica direcional, estágio baixo - - 2
Sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto - - 1
Falha à terra não direcional, baixo estágio (lado LV) - 1
2
Falha à terra não direcional, baixo estágio (lado HV) 1 1
Falha à terra não direcional, alto estágio (lado LV) - 1
2
Falha à terra não direcional, alto estágio (lado HV) 1 1
Falha à terra direcional, estágio baixo - - 2
Falha à terra direcional, estágio alto - - 1
Falha à terra restrita estabilizada (lado LV) - 1
2
Falha à terra restrita estabilizada (lado HV) - 1
Falha à terra restrita com base em alta impedância - - 2
Sobrecorrente de sequência negativa (lado LV) 1 1
4
Sobrecorrente de sequência negativa (lado HV) 1 1
Detecção de corrente de inrush trifásica - - 1
Sobrecarga térmica trifásica para transformadores 1 1 1
Sobretensão trifásica (lado LV) 2 2 2
Tabela continua na próxima página

24 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Funcionalidade A B n
Subvoltagem trifásica (lado LV) 2 2 2
Sobretensão de sequência positiva - - 2
Subtensão de sequência positiva - - 2
Sobretensão de sequência negativa - - 2
Sobretensão residual - - 3
Gradiente de frequência - - 6
Sobrefrequência - - 3
Subfrequência - - 3

Proteção de sobreexcitação1) - - 2

Proteção contra subimpedância trifásica1) - - 2

Proteção diferencial de transformador para transformadores de dois 1 1 1


enrolamentos
Falha no disjuntor (lado HV) 1 1 2
Lógica de disparo (lado LV) 1 1
2
Lógica de disparo (lado HV) 1 1
Proteção analógica multiuso - - 16
Controle
Controle do cubículo 1 1 1
Interface de intertravamento 4 4 10
Disjuntor/controle do desconector 4 4 10
Disjuntor 1 1 2
Seccionadora 3 3 8
Interface do interruptor local/remoto - - 1
Synchrocheck - - 1

Controle do comutador de tap com regulador de tensão1) - - 1

E/S do processo genérico


Controle de ponto único (8 sinais) - - 5
Indicação de ponto duplo - - 15
Indicação de ponto simples - - 64
Valor genérico medido - - 15
Chave de rotação lógica para seleção de função e apresentação LHMI - - 10
Seletor de mini-chave - - 10
Contador de pulso para medição de energia - - 4
Contador de eventos - - 1
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do disjuntor (lado HV) 1 1 2
Supervisão de falha de fusível 1 - 1
Supervisão do circuito de corrente (lado LV) - -
2
Supervisão do circuito de corrente (lado HV) - -
Supervisão do circuito de disparo 2 2 3
Tabela continua na próxima página

RET630 25
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Funcionalidade A B n
Indicação de posição do comutador - - 1
Monitoramento de energia 1 1 1
Supervisão da bateria da estação - - 1
Supervisão do valor-limite medido - - 40
Medições
Corrente trifásica (lado LV) 1 1
2
Corrente trifásica (lado HV) 1 1
Tensão trifásica (fase à fase) 1 1 1
Tensão trifásica (fase-terra) 1 1 1
Medição de corrente residual 2 2 2
Medição de tensão residual - - 1
Medição de corrente de sequência - - 1
Medição de sequência de tensão - - 1
Monitoramento de potência com P, Q, S, fator de energia, frequência 1 1 1
Função do registrador de distúrbios
Canais analógicos 1-10 (amostras) 1 1 1
Canais analógicos 11-20 (amostras) - - 1
Canais analógicos 21-30 (val. calc.) - - 1
Canais analógicos 31-40 (val. calc.) - - 1
Canais binários 1-16 1 1 1
Canais binários 17-32 1 1 1
Canais binários 33-48 1 1 1
Canais binários 49-64 1 1 1
Comunicação de estação (GOOSE)
Recebimento binário - - 10
Recebimento de ponto duplo - - 32
Recebimento de intertravamento - - 59
Recebimento de número inteiro - - 32
Recebimento do valor medido - - 62
Recebimento de ponto único - - 62

1) Função opcional a ser especificada no pedido

3.2 Pré-configuração A para transformador HV/MV de


dois enrolamentos

3.2.1 Aplicação

26 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

A funcionalidade do IED é projetada para ser usada em uma sequência de fase


negativa e sobrecarga térmica, falha de aterramento, sobrecorrente, curto circuito,
diferencial trifásico, proteção de sobretensão e subtensão em alimentadores de
transformadores de energia com transformador do tipo YNd.

Os instrumentos controlados por IED são o disjuntor de alta voltagem e os


interruptores. O interruptor de aterramento é considerado para ser operado
manualmente. Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor, dos
interruptores e do interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de proteção contra tensão
• Funções de supervisão
• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

RET630 27
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

RET630 Pré-configuração A

GUID-FD724103-823D-4443-ACAE-412BB7906240 V2 PT

Figura 8: Diagrama de linha única para pré-configuração A para


transformadores HV/MV de dois rolamentos

3.2.2 Funções
Tabela 6: Funções incluídas na pré-configuração A para transformadores HV/MV de dois
rolamentos
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHLPTOC 3I> 51P-1
baixo estágio (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHLPTOC 3I> 51P-1
baixo estágio (lado HV)
Tabela continua na próxima página

28 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Sobrecorrente não direcional trifásica, PHHPTOC 3I>> 51P-2
alto estágio (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHHPTOC 3I>> 51P-2
alto estágio (lado HV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo (lado HV)
Falha à terra não direcional, baixo EFLPTOC I0> 51N-1
estágio (lado HV)
Falha à terra não direcional, alto EFHPTOC I0>> 51N-2
estágio (lado HV)
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
(lado LV)
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
(lado HV)
Proteção de sobrecarga térmica T2PTTR 3Ith>T 49T
trifásica para transformadores
Proteção diferencial de transformador TR2PTDF 3dI>T 87T
para transformadores de dois
enrolamentos
Sobretensão trifásica (lado LV) PHPTOV 3U> 59
Subvoltagem trifásica (lado LV) PHPTUV 3U< 27
Falha no disjuntor (lado HV) CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo (lado LV) TRPPTRC E→S 94
Lógica de disparo (lado HV) TRPPTRC E→S 94
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor (lado HV)
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Monitoramento de energia EPDMMTR E E
Medições
Corrente trifásica (lado LV) CMMXU 3I 3I
Corrente trifásica (lado HV) CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase à fase) VPPMMXU 3Upp 3Vpp
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Vpe
Medição de corrente residual RESCMMXU I0 I0
Tabela continua na próxima página

RET630 29
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Monitoramento de potência com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Função do registrador de distúrbios
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.2.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 7: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3 Desconector 1 fechado
COM BI4 Desconector 1 aberto
COM BI5 Chave de aterramento fechada
COM BI6 Chave de aterramento aberta
COM BI7 Desconector 2 fechado
COM BI8 Desconector 2 aberto
COM BI9 Bloqueio de entrada
COM BI10 Alarme Buchholz
COM BI11 Desarme Buchholz
COM BI12 Desarme de alívio de pressão
COM BI13 Bloqueio (lockout) de pressão do disjuntor
COM BI14 Carregamento da mola do disjuntor

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

Tabela 8: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
PSM BO1_PO Desarme do disjuntor de lado de alta tensão
PSM BO2_PO Desarme do disjuntor de lado de baixa tensão
PSM BO3_PO Disjuntor de lado de alta tensão fechado
PSM BO4_PO Desconector 1 aberto
Tabela continua na próxima página

30 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição


hardware
PSM BO5_PO Desconector 1 fechado
PSM BO6_PO Não conectado
PSM BO7_SO Alarme de operação OC
PSM BO8_SO Alarme de operação EF
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto
BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Alarme de operação diferencial
BIO_3 BO5_SO Operação comum
BIO_3 BO6_SO Desarme externo
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor de
lado de alta tensão
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…7 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 8...10 de medir tensão.

Tabela 9: Interface de entrada analógica


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase de lado de alta tensão IL1_A
AIM_2 CH2 Corrente de fase de lado de alta tensão IL2_A
AIM_2 CH3 Corrente de fase de lado de alta tensão IL3_A
AIM_2 CH4 Corrente neutra do lado de alta tensão I0_A

AIM_2 CH5 Corrente de fase de lado de baixa tensão


IL1_B
AIM_2 CH6 Corrente de fase de lado de baixa tensão
IL2_B
AIM_2 CH7 Corrente de fase de lado de baixa tensão
IL3_B
AIM_2 CH8 Tensão de fase de lado de baixa tensão
UL1_B
AIM_2 CH9 Tensão de fase de lado de baixa tensão
UL2_B
AIM_2 CH10 Tensão de fase de lado de baixa tensão
UL3_B

RET630 31
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

3.2.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Blocos de pré-processamento apresentam amostras
de valores analógicos com base em 20 amostras por ciclo. A saída dos blocos de pré-
-processamento é usada por outras funções. Os processadores conectados às
funções devem ter o mesmo tempo de trabalho.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.2.5 Funções de controle

3.2.5.1 Controle de compartimento de transformador QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de
compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na
sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.2.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função de
intertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação de posição do disjuntor está conectada ao DAXCBR. As lógicas de


intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a qualquer hora,
desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do limite de lockout.
O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do gás de dentro do
disjuntor estiver abaixo do limite de lockout. Caso os interruptores estejam

32 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

fechados, é necessário que o interruptor de aterramento esteja aberto antes de


fechar o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Controle do disjuntor

Lógica
de intertravamento

CB Fechado

CB aberto

CB fechado

GUID-8A74818A-C7CC-41CF-A8B0-DEB618EA784F V1 PT

Figura 9: Controle do disjuntor

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramento


Interruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por uma
combinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exige
um conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento são


conectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicas
de intertravamento para o interruptor 1 foram programas para que sejam aberto ou
fechado somente se o disjuntor estiver aberto. O interruptor 2 pode ser aberto ou
fechado somente se o disjuntor e o interruptor de aterramento estiver aberto. O
interruptor de aterramento pode ser aberto ou fechado somente se o disjuntor e o
interruptor estiverem abertos.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação de


fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de função
GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer o
sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e do


interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

RET630 33
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

CONTROLE DESCONECTOR 1

Lógica de
intertravamento

CONTROLE DESCONECTOR 2

Lógica de
intertravamento

CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de
intertravamento

GUID-80EB2D95-6BEA-40CF-84CF-B54AAE610D5B V1 PT

Figura 10: Controle do desconector

3.2.6 Funções de proteção

3.2.6.1 Proteção diferencial do transformador para transformadores de dois


enrolamentos TR2PTDF

A proteção de diferencial da corrente trifásica com baixo estágio (estágio parcial) e


alto estágio (estágio instantâneo) é utilizada para fornecer um curto circuito do
circuito e proteção entre espiras para transformador de dois circuitos.

34 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

A função proporciona bloqueio interno do estágio parcial


• Com base na relação da segunda harmônica prevenindo operações indesejadas
nas correntes de partida do transformador.
• Com base na relação da quinta harmônica prevenindo operações em situações
inofensivas da sobre-excitação do transformador.
• Com base na forma da onda.

As saídas de bloqueio harmônicas da segunda harmônica e forma de onda são


conectadas a um portão OR para formar um sinal de bloqueio de partida da
sobrecorrente e proteção de falha à terra na alta tensão. O ajuste do multiplicador
padrão na sobrecorrente e funções de falha à terra é 1.0.

Um sinal de operação a partir dos estágios altos e baixos é utilizado para fornecer
uma indicação LED LHMI. As saídas de operação de baixo estágio e estágio alto,
junto com a segunda harmônica e os sinais de bloqueio de partida harmônica de
onda, são conectadas ao registro do perturbação.

3.2.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

A pré-configuração inclui estágios baixo, alto e instantâneo de funções de


sobrecorrente não-direcionais tanto para as altas tensões quanto para as baixas
tensões. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A partida
detectada pela função de proteção diferencial pode aumentar o valor inicial da
função de sobrecorrente de estágio instantâneo na proteção de alta tensão.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente não-


-direcionais a partir da alta tensão é conectado ao portão OR para formar um sinal
combinado de operação de sobrecorrente não-direcional de alta tensão e inicial que
é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI. Semelhantemente um
sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente não-
-direcionais a partir da alta tensão são conectadas ao portão OR para formar um
sinal combinado de operação de sobrecorrente não-direcional de baixa tensão e
inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI. Separe
também os sinais iniciais e de operação de todas as seis funções OC conectados ao
registo de perturbação.

O bloco de função de sobrecorrente instantânea de baixa tensão pode ser bloqueado


por um sinal de entrada disponível na entrada binária COM BI9. Semelhantemente,
o bloco de função de sobrecorrente de alto estágio de alta tensão pode ser
bloqueado pela sinal de entrada COM BI9 ou do START da proteção de
sobrecorrente de baixa tensão de estágio baixo.

RET630 35
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE NÃO DIRECIONAL (LADO HV)

Direção
corrente operar alarme
positiva OC

LADO HV

PROTEÇÃO DE FALHA
À TERRA NÃO DIRECIONAL (LADO HV)
LADO LV

operar alarme
EF

GUID-803DB1A7-0570-4BEA-877D-B8FF26C70C0B V1 PT

Figura 11: Proteção contra sobrecorrente não direcional

3.2.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


um para alta tensão e a outra para baixa tensão, para proteção contra fase simples,
carga desequilibrada ou tensão de alimentador assimétrico. O conjunto de correntes
trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

3.2.6.4 Proteção contra falha de aterramento não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui blocos de função de falha à terra não-
-direcional em estágio alto e baixo para a alta tensão do transformador. A corrente
neutra do transformador de alta tensão está conectada à entrada. A partida

36 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

detectada pela função de proteção diferencial pode aumentar o valor inicial da


função de falha à terra instantânea.

Um sinal de operação comum e inicial das funções de falha à terra de estágio alto e
estágio baixo é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma
indicação em LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de
todas essas funções conectados ao registo de perturbação.

3.2.6.5 Proteção de sobrecarga térmica MPTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteção


térmica dos transformadores de energia. Ele tem limites de temperatura ajustável
para disparo, alarme e reacionar a interrupção. O modelo térmico aplicado utiliza
duas constantes de tempo e o princípio de medição de corrente RMS verdadeira. O
reacionamento da interrupção é programado para bloquear o disjuntor caso os
valores térmicos estejam acima dos níveis moderados.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizado


para acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto de
alarme fornece uma indicação LED em LHMI.

O sinal de operação de uma proteção de sobrecarga térmica é


geralmente utilizado para acionar somente o interruptor.

RET630 37
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE NÃO DIRECIONAL

OU

PROTEÇÃO DIFERENCIAL

OU

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

GUID-ACA16E63-3512-49B8-B05B-FAF22CC0336C V1 PT

Figura 12: Proteção de sobrecarga térmica

3.2.6.6 Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV

A função de proteção de sobretensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão monofásica, bifásica, trifásica fase-terra ou fase-fase com
tempo definido ou características de diversos tempos mínimos definidos inversos
(IDMT).

A pré-configuração inclui duas ocasiões de bloqueios de função de sobretensão de


fase para proteção em baixa tensão. O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é
conectado às entradas. A pré-configuração é feita com base na variante HW com
três entradas de tensão em que você pode ou usar as tensões fase-terra ou fase-fase.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções de sobretensão de


baixa tensão são conectadas a um portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobretensão de baixa tensão e inicial utilizado para fornecer uma

38 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

indicação LED em LHMI. Separe os sinais iniciais e de operação de ambas as


ocasiões que estão conectados ao registo de perturbação.

3.2.6.7 Proteção de subtensão trifásica PHPTUV

A função de proteção de subtensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão monofásica, bifásica, trifásica fase-terra ou fase-fase com
tempo definido ou características de diversos tempos mínimos definidos inversos
(IDMT).

A configuração inclui duas ocasiões de bloqueios de função de subtensão de fase


para proteção em baixa tensão. O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado
às entradas. A configuração é feita com base na variante HW com duas entradas de
tensão em que você pode ou usar as tensões fase-terra ou fase-fase.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções de subtensão de baixa


tensão são conectadas a um portão OR para formar um sinal combinado de
operação de subtensão de baixa tensão e inicial utilizado para fornecer uma
indicação LED em LHMI. Separe os sinais iniciais e de operação de ambas as
ocasiões que estão conectados ao registo de perturbação. Ambas as funções de
subtensão podem ser bloqueadas pela supervisão de falha do fusível.

RET630 39
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

PROTEÇÃO DE TENÇÃO (LADO LV)

OU

PROTEÇÃO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (LADO HV)

PROTEÇÃO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (LADO LV)

GUID-ECD0828B-94B2-4606-9732-EA020E229180 V1 PT

Figura 13: Proteção de subtensão trifásica

3.2.6.8 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto
com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser
gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

40 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

3.2.6.9 TRPPTRC - Lógica de disparo

Dois circuitos de disparo, uma para alta tensão e outra para o interruptor de baixa
tensão, foram configurados para proporcionar o sinal de disparo da duração
necessária. O circuito de disparo abre um circuito de alta tensão
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

O disjuntor de baixa tensão está aberto no recebimento do sinal de operação da


função de proteção ou sinal de redisparo. Os sinais de disparo principal para
disjuntor de alta tensão e de baixa tensão estão disponíveis na saída binária PSM
PO1 e PSM PO2 respectivamente.

DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Falha no disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-31108EFA-5CE9-46FE-9D96-0CB9FFA03FA7 V1 PT

Figura 14: Lógica de trip

3.2.6.10 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.
Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de

RET630 41
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.2.6.11 Outras saídas e sinais de alarme

• Operação de sobrecorrente do lado de alta tensão e baixa tensão combinada


disponível na saída binária PSM SO1
• Alarme de operação de falha à terra disponível na saída binária PSM SO2
• Alarme de operação diferencial disponível na saída binária BIO_3 SO1
• Desarme de alívio de pressão e Buchholz externo combinado disponível na
saída binária BIO_3 SO3
• Alarme combinado da função de monitoração do disjuntor do lado de alta
tensão disponível na saída binária BIO_3 SO4
• Alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na saída
binária BIO_3 SO5

3.2.7 Funções de supervisão

3.2.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

Uma ocasião de função de supervisão de circuito de disparo é utilizada para


supervisionar o circuito de disparo do disjuntor de alta tensão. A função
supervisiona continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso
de falha do circuito de disparo. O bloco de função não executa a supervisão, mas é
utilizado como ajuda para a configuração. A função é bloqueada quando qualquer
sinal de operação de função de proteção está ativa ou o disjuntor de alta tensão é
aberto para prevenir alarmes indesejados.

A outra ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar o


funcionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor de alta tensão. Esta
função é bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir
alarmes indesejados. Os alarmes de ambas as ocasiões são conectados
separadamente ao registro binário.

3.2.7.2 Supervisão de falha do fusível SEQRFUF

As funções de supervisão de falha de fusível proporcionam o alarme em caso de


falha nos circuitos secundários entre o transformador de tensão e o IED. O
conjunto de correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas. A
configuração foi programada para proporcionar a falha de fusível em caso de falha
no transformador de baixa tensão.

Um alarme está disponível na detecção de falha de fusível. O alarme está registrado


pelo registro de perturbação.

42 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

3.2.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor


de alta tensão. O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A
função também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de
eletricidade pela entrada binária COM_101.BI13 e COM_101.BI14
respectivamente. As diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão
OR para criar um alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está
disponível na saída binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO DO DISJUNTOR

CB Aberto

Pressão de gás CB Fechado

do disjuntor
Alarme do monitor
do disjuntor
CB mola do
disjuntor carregada Supervisão do
alarme de
circuito

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME

CB Aberto
Lado HV

CB Fechado ALARME DE
Lado HV SUPERVISÃO

SUPERVISÃO DE FALHA DO FUSÍVEL

Alarme
Bucholz

GUID-39CF8939-91C1-4F5A-B841-DCAAC81B6B03 V2 PT

Figura 15: Monitoramento de condição do disjuntor

3.2.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Medições de corrente de fase


• Circuito 1
• Circuito 2
• Medições da corrente residual

RET630 43
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

• Circuito 1
• Circuito 2
• Diferencial e correntes de bias
• Medições de tensão de fase
• Medições de tensão fase-fase

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites
limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 10: Sinais conectados ao gravador analógico


Identificação do canal Descrição
Canal 1 Corrente A de fase do lado de alta tensão
Canal 2 Corrente B de fase do lado de alta tensão
Canal 3 Corrente C de fase do lado de alta tensão
Canal 4 Corrente neutra do lado de alta tensão
Canal 5 Corrente A de fase do lado de baixa tensão
Canal 6 Corrente B de fase do lado de baixa tensão
Canal 7 Corrente C de fase do lado de baixa tensão
Canal 8 Tensão A de fase do lado de baixa tensão
Canal 9 Tensão B de fase do lado de baixa tensão
Canal 10 Tensão C de fase do lado de baixa tensão

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

44 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-B035E4A0-A836-4325-95E6-62ACD8C242B8 V1 PT

Figura 16: Medição e gravações analógicas

3.2.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro
binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

Tabela 11: Sinal conectado ao gravador binário


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 2 Operação de estágio alto de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 3 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de tensão instantânea
Canal 4 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 5 Início de estágio baixo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 6 Operação de estágio baixo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 7 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 8 Operação de estágio alto de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Tabela continua na próxima página

RET630 45
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Identificação do Descrição
canal
Canal 9 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 10 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 11 Início de estágio baixo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 12 Operação de estágio baixo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 13 Início de estágio alto de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 14 Operação de estágio alto de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 15 Início de estágio baixo de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 16 Operação de estágio baixo de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 17 Início da sobrecorrente de sequência negativa de lado de alta tensão
Canal 18 Operação da sobrecorrente de sequência negativa de lado de alta tensão
Canal 19 Início da sobrecorrente de sequência negativa de lado de baixa tensão
Canal 20 Operação da sobrecorrente de sequência negativa de lado de baixa tensão
Canal 21 Operação de sobrecarga térmica
Canal 22 Operação de estágio alto de proteção diferencial
Canal 23 Operação de estágio baixo de proteção diferencial
Canal 24 Início de estágio 1 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 25 Operação de estágio 1 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 26 Início de estágio 2 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 27 Operação de estágio 2 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 28 Início de estágio 1 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 29 Operação de estágio 1 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 30 Início de estágio 2 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 31 Operação de estágio 2 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 32 Bloqueado pela segunda harmônica de proteção diferencial
Canal 33 Bloqueio em forma de onda de proteção diferencial
Canal 34 Bloqueado pela proteção de sobrecarga térmica
Canal 35 Disjuntor fechado
Canal 36 O disjuntor está aberto
Canal 37 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 38 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 39 Disparo do alarme de circuito 1 (supervisionando o disparador do disjuntor de
alta tensão)
Canal 40 Disparo do alarme de circuito 2 (supervisionando o circuito de fechamento do
disjuntor de alta tensão)
Canal 41 Energia corrente acumulada excede o limite estabelecido
Canal 42 Disjuntor não funciona por um longo
Canal 43 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite
Canal 44 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite
Canal 45 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout
Canal 46 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite
Tabela continua na próxima página

46 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Identificação do Descrição
canal
Canal 47 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido
Canal 48 Alarme de vida do disjuntor
Canal 49 Falha de fusível do lado de baixa tensão
Canal 50 Sinal de bloqueio externo
Canal 51 Alarme Buchholz
Canal 52 Desarme Buchholz
Canal 53 Desarme de alívio de pressão

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 12: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Vermelho Opera a partir da proteção diferencial de estágio baixo
LED 2 Vermelho Opera a partir da proteção diferencial de estágio alto
LED 3 Amarelo Combina partida de proteção OC do lado de tensão alta
LED 3 Vermelho Combina operação a partir da proteção OC do lado de
tensão alta
LED 4 Amarelo Combina partida de proteção OC do lado de tensão baixa
LED 4 Vermelho Combina operação a partir da proteção OC do lado de
tensão baixa
LED 5 Amarelo Combina partida de EF
LED 5 Vermelho Combina operação de EF
LED 6 Amarelo Alarme de sobrecarga térmica
LED 6 Vermelho Operação a partir de sobrecarga térmica
LED 7 Amarelo Combina partida de NSOC
LED 7 Vermelho Combina operação de NSOC
LED 8 Amarelo Combina partida de proteção de sobretensão do lado
de tensão baixa
LED 8 Vermelho Combina operação de proteção de sobretensão do lado
de tensão baixa
LED 9 Amarelo Combina partida de proteção de subtensão do lado de
tensão baixa
LED 9 Vermelho Combina operação de proteção de subtensão do lado
de tensão baixa
LED 10 Amarelo Desarme de backup da função de proteção do disjuntor
LED 10 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor
LED 11 Vermelho Alarmes de supervisão
LED 12 Vermelho Desarme externo
LED 13 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor

RET630 47
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

3.3 Pré-configuração A para transformador HV/MV de


dois enrolamentos, incluindo proteção REF numérica

3.3.1 Aplicação

A funcionalidade do IED é projetada para ser usada em uma sequência de fase


negativa e sobrecarga térmica, falha de aterramento, sobrecorrente, curto circuito,
diferencial trifásico, proteção de sobretensão e subtensão em alimentadores de
transformadores de energia com transformador do tipo YNyn.

Os instrumentos controlados por IED são o disjuntor de alta voltagem e os


interruptores. O interruptor de aterramento é considerado para ser operado
manualmente. Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor, dos
interruptores e do interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de proteção contra tensão
• Funções de supervisão
• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

48 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

RET630 Pré-configuração B

GUID-2825EF67-84B7-4039-B34E-8A0BA237AE1E V2 PT

Figura 17: Diagrama de linha única para pré-configuração B para


transformador HV/MV de dois rolamentos, incluindo proteção
numérica REF

RET630 49
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

3.3.2 Funções
Tabela 13: Funções incluídas na pré-configuração B para transformador HV/MV de dois
rolamentos, incluindo proteção numérica REF
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHLPTOC 3I> 51P-1
baixo estágio (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHLPTOC 3I> 51P-1
baixo estágio (lado HV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHHPTOC 3I>> 51P-2
alto estágio (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHHPTOC 3I>> 51P-2
alto estágio (lado HV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo (lado LV)
Sobrecorrente não direcional trifásica, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo (lado HV)
Falha à terra não direcional, baixo EFLPTOC I0> 51N-1
estágio (lado LV)
Falha à terra não direcional, baixo EFLPTOC I0> 51N-1
estágio (lado HV)
Falha à terra não direcional, alto EFHPTOC I0>> 51N-2
estágio (lado LV)
Falha à terra não direcional, alto EFHPTOC I0>> 51N-2
estágio (lado HV)
Falha à terra restrita estabilizada (lado LREFPNDF dI0Lo> 87NL
LV)
Falha à terra restrita estabilizada (lado LREFPNDF dI0Lo> 87NL
HV)
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
(lado LV)
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
(lado HV)
Proteção de sobrecarga térmica T2PTTR 3Ith>T 49T
trifásica para transformadores
Proteção diferencial de transformador TR2PTDF 3dI>T 87T
para transformadores de dois
enrolamentos
Sobretensão trifásica (lado LV) PHPTOV 3U> 59
Subvoltagem trifásica (lado LV) PHPTUV 3U< 27
Falha no disjuntor (lado HV) CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo (lado LV) TRPPTRC E→S 94
Lógica de disparo (lado HV) TRPPTRC E→S 94
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Tabela continua na próxima página

50 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor (lado HV)
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Monitoramento de energia EPDMMTR E E
Medições
Corrente trifásica (lado LV) CMMXU 3I 3I
Corrente trifásica (lado HV) CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase à fase) VPPMMXU 3Upp 3Vpp
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Vpe
Medição de corrente residual RESCMMXU I0 I0
Monitoramento de potência com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Função do registrador de distúrbios
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.3.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 14: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3 Desconector 1 fechado
COM BI4 Desconector 1 aberto
COM BI5 Chave de aterramento fechada
COM BI6 Chave de aterramento aberta
COM BI7 Desconector 2 fechado
COM BI8 Desconector 2 aberto
COM BI9 Bloqueio de entrada
COM BI10 Alarme Buchholz
COM BI11 Desarme Buchholz
Tabela continua na próxima página

RET630 51
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição


hardware
COM BI12 Desarme de alívio de pressão
COM BI13 Bloqueio (lockout) de pressão do disjuntor
COM BI14 Carregamento da mola do disjuntor

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

Tabela 15: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
PSM BO1_PO Desarme do disjuntor de lado de alta tensão
PSM BO2_PO Desarme do disjuntor de lado de baixa tensão
PSM BO3_PO Disjuntor de lado de alta tensão fechado
PSM BO4_PO Desconector 1 aberto
PSM BO5_PO Desconector 1 fechado
PSM BO6_PO Não conectado
PSM BO7_SO Alarme de operação OC
PSM BO8_SO Alarme de operação EF/LREF
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto
BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Alarme de operação diferencial
BIO_3 BO5_SO Operação comum
BIO_3 BO6_SO Desarme externo
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor de
lado de alta tensão
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…8 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 9...10 de medir tensão.

52 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Tabela 16: Interface de entradas analógicas


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase de lado de alta tensão IL1_A
AIM_2 CH2 Corrente de fase de lado de alta tensão IL2_A
AIM_2 CH3 Corrente de fase de lado de alta tensão IL3_A
AIM_2 CH4 Corrente neutra do lado de alta tensão I0_A

AIM_2 CH5 Corrente de fase de lado de baixa tensão


IL1_B
AIM_2 CH6 Corrente de fase de lado de baixa tensão
IL2_B
AIM_2 CH7 Corrente de fase de lado de baixa tensão
IL3_B
AIM_2 CH8 Corrente neutra do lado de baixa tensão I0_B

AIM_2 CH9 Tensão de fase de lado de baixa tensão


UL1_B
AIM_2 CH10 Tensão de fase de lado de baixa tensão
UL2_B

3.3.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Blocos de pré-processamento apresentam amostras
de valores analógicos com base em 20 amostras por ciclo. A saída dos blocos de pré-
-processamento é usada por outras funções. Os processadores conectados às
funções devem ter o mesmo tempo de trabalho.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.3.5 Funções de controle

3.3.5.1 Controle de compartimento de transformador QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de

RET630 53
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na


sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.3.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função de
intertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação de posição do disjuntor está conectada ao DAXCBR. As lógicas de


intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a qualquer hora,
desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do limite de lockout.
O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do gás de dentro do
disjuntor estiver abaixo do limite de lockout. Caso os interruptores estejam
fechados, é necessário que o interruptor de aterramento esteja aberto antes de
fechar o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Controle do disjuntor

Lógica
de intertravamento

CB Fechado

CB aberto

CB fechado

GUID-8A74818A-C7CC-41CF-A8B0-DEB618EA784F V1 PT

Figura 18: Controle do disjuntor

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramento


Interruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por uma
combinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exige
um conjunto dessas funções.

54 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento são


conectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicas
de intertravamento para o interruptor 1 foram programas para que sejam aberto ou
fechado somente se o disjuntor estiver aberto. O interruptor 2 pode ser aberto ou
fechado somente se o disjuntor e o interruptor de aterramento estiver aberto. O
interruptor de aterramento pode ser aberto ou fechado somente se o disjuntor e o
interruptor estiverem abertos.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação de


fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de função
GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer o
sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e do


interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

RET630 55
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

CONTROLE DESCONECTOR 1

Lógica de
intertravamento

CONTROLE DESCONECTOR 2

Lógica de
intertravamento

CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de
intertravamento

GUID-80EB2D95-6BEA-40CF-84CF-B54AAE610D5B V1 PT

Figura 19: Controle do desconector

3.3.6 Funções de proteção

3.3.6.1 Proteção diferencial do transformador para transformadores de dois


enrolamentos TR2PTDF

A proteção de diferencial da corrente trifásica com baixo estágio (estágio parcial) e


alto estágio (estágio instantâneo) é utilizada para fornecer um curto circuito do
circuito e proteção entre espiras para transformador de dois circuitos.

56 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

A função proporciona bloqueio interno do estágio parcial


• Com base na relação da segunda harmônica prevenindo operações indesejadas
nas correntes de partida do transformador.
• Com base na relação da quinta harmônica prevenindo operações em situações
inofensivas da sobre-excitação do transformador.
• Com base na forma da onda.

As saídas de bloqueio harmônicas da segunda harmônica e forma de onda são


conectadas a um portão OR para formar um sinal de bloqueio de partida da
sobrecorrente e proteção de falha à terra na alta tensão. O ajuste do multiplicador
padrão na sobrecorrente e funções de falha à terra é 1.0.

Um sinal de operação a partir dos estágios altos e baixos é utilizado para fornecer
uma indicação LED LHMI. As saídas de operação de baixo estágio e estágio alto,
junto com a segunda harmônica e os sinais de bloqueio de partida harmônica de
onda, são conectadas ao registro do perturbação.

3.3.6.2 Proteção de falha à terra restrita estabilizada LREFPNDF

A proteção de falha à terra de baixa impedância restrita e estabilizada para


transformador com dois circuitos tem como base o princípio de corrente diferencial
estabilizado numérico, com características de tempo definido. Nenhum resistor de
estabilização externa ou não-linear é necessário.

A configuração inclui duas ocasiões da função, uma para alta tensão e outra para
tensão baixa. O conjunto de correntes, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial da proteção de falha à terra de baixa


impedância restrita e estabilizada é conectado ao portão OR para formar um sinal
combinado de operação de falha à terra de baixa impedância restrita e estabilizada
e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI. Separe as
saídas iniciais e de operação de ambas as ocasiões que estão conectadas ao registo
de perturbação.

3.3.6.3 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

A pré-configuração inclui estágios baixo, alto e instantâneo de funções de


sobrecorrente não-direcionais tanto para as altas tensões quanto para as baixas
tensões. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A partida
detectada pela função de proteção diferencial pode aumentar o valor inicial da
função de sobrecorrente de estágio instantâneo na proteção de alta tensão.

RET630 57
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente não-


-direcionais a partir da alta tensão é conectado ao portão OR para formar um sinal
combinado de operação de sobrecorrente não-direcional de alta tensão e inicial que
é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI. Semelhantemente um
sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente não-
-direcionais a partir da alta tensão são conectadas ao portão OR para formar um
sinal combinado de operação de sobrecorrente não-direcional de baixa tensão e
inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI. Separe
também os sinais iniciais e de operação de todas as seis funções OC conectados ao
registo de perturbação.

O bloco de função de sobrecorrente instantânea de baixa tensão pode ser bloqueado


por um sinal de entrada disponível na entrada binária COM BI9. Semelhantemente,
o bloco de função de sobrecorrente de alto estágio de alta tensão pode ser
bloqueado pela sinal de entrada COM BI9 ou do START da proteção de
sobrecorrente de baixa tensão de estágio baixo.

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE NÃO DIRECIONAL (LADO HV)

Direção
operar
corrente
alarme OC
positiva

OU

OU

LADO HV

PROTEÇÃO DE FALHA
LADO LV À TERRA NÃO DIRECIONAL (LADO HV)

OU
OU

OU
EF operar
alarme

GUID-75AF723C-41B1-442C-A0F9-94E0B37D309A V1 PT

Figura 20: Proteção contra sobrecorrente não direcional

3.3.6.4 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


um para alta tensão e a outra para baixa tensão, para proteção contra fase simples,
carga desequilibrada ou tensão de alimentador assimétrico. O conjunto de correntes
trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

58 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

3.3.6.5 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui duas ocasiões de blocos de função de
falha à terra não-direcional em estágio alto e baixo para a baixa e alta tensão do
transformador. A corrente neutra do transformador de alta tensão e de baixa tensão
está conectada à entrada. A partida detectada pela função de proteção diferencial
pode aumentar o valor inicial da função de falha à terra instantânea.

Um sinal de operação comum e inicial das funções de falha à terra de estágio alto e
estágio baixo é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma
indicação em LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de
todas essas funções conectados ao registo de perturbação.

RET630 59
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

PROTEÇÃO FALHA SOBRECORRENTE NÃO DIRECIONAL (LADO LV)

OU

Bloqueio
entrada

PROTEÇÃO FALHA TERRA NÃO DIRECIONAL (LADO LV)

OU

GUID-B70C44A9-BF39-4453-B147-C3D0AB870C6A V1 PT

Figura 21: Proteção de falha à terra não direcional

3.3.6.6 Proteção de sobrecarga térmica MPTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteção


térmica dos transformadores de energia. Ele tem limites de temperatura ajustável
para disparo, alarme e reacionar a interrupção. O modelo térmico aplicado utiliza
duas constantes de tempo e o princípio de medição de corrente RMS verdadeira. O
reacionamento da interrupção é programado para bloquear o disjuntor caso os
valores térmicos estejam acima dos níveis moderados.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizado


para acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto de
alarme fornece uma indicação LED em LHMI.

O sinal de operação de uma proteção de sobrecarga térmica é


geralmente utilizado para acionar somente o interruptor.

60 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

PROTEÇÃO DIFERENCIAL

OU

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO FALHA-TERRA RESTRITO ESTABILIZADO

OU

GUID-32941305-FEDA-4A0A-BBED-6B57FC183CC2 V1 PT

Figura 22: Proteção de sobrecarga térmica

3.3.6.7 Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV

A função de proteção de sobretensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão monofásica, bifásica, trifásica fase-terra ou fase-fase com
tempo definido ou características de diversos tempos mínimos definidos inversos
(IDMT).

A pré-configuração inclui duas ocasiões de bloqueios de função de sobretensão de


fase para proteção em baixa tensão. O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é
conectado às entradas. A pré-configuração é feita com base na variante HW com
três entradas de tensão em que você pode ou usar as tensões fase-terra ou fase-fase.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções de sobretensão de


baixa tensão são conectadas a um portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobretensão de baixa tensão e inicial utilizado para fornecer uma
indicação LED em LHMI. Separe os sinais iniciais e de operação de ambas as
ocasiões que estão conectados ao registo de perturbação.

RET630 61
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

3.3.6.8 Proteção de subtensão trifásica PHPTUV

A função de proteção de subtensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão monofásica, bifásica, trifásica fase-terra ou fase-fase com
tempo definido ou características de diversos tempos mínimos definidos inversos
(IDMT).

A configuração inclui duas ocasiões de bloqueios de função de subtensão de fase


para proteção em baixa tensão. O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado
às entradas. A configuração é feita com base na variante HW com duas entradas de
tensão em que você pode ou usar as tensões fase-terra ou fase-fase.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções de subtensão de baixa


tensão são conectadas a um portão OR para formar um sinal combinado de
operação de subtensão de baixa tensão e inicial utilizado para fornecer uma
indicação LED em LHMI. Separe os sinais iniciais e de operação de ambas as
ocasiões que estão conectados ao registo de perturbação. Ambas as funções de
subtensão podem ser bloqueadas pela supervisão de falha do fusível.

62 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

PROTEÇÃO DE TENÇÃO (LADO LV)

OU

PROTEÇÃO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (LADO HV)

PROTEÇÃO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (LADO LV)

GUID-ECD0828B-94B2-4606-9732-EA020E229180 V1 PT

Figura 23: Proteção de subtensão trifásica

3.3.6.9 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto
com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser
gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

RET630 63
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

3.3.6.10 TRPPTRC - Lógica de disparo

Dois circuitos de disparo, uma para alta tensão e outra para o interruptor de baixa
tensão, foram configurados para proporcionar o sinal de disparo da duração
necessária. O circuito de disparo abre um circuito de alta tensão
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

O disjuntor de baixa tensão está aberto no recebimento do sinal de operação da


função de proteção ou sinal de redisparo. Os sinais de disparo principal para
disjuntor de alta tensão e de baixa tensão estão disponíveis na saída binária PSM
PO1 e PSM PO2 respectivamente.

DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Falha no disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-31108EFA-5CE9-46FE-9D96-0CB9FFA03FA7 V1 PT

Figura 24: Lógica de trip

3.3.6.11 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.
Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de

64 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.3.6.12 Outras saídas e sinais de alarme

• Operação de sobrecorrente do lado de alta tensão e baixa tensão combinada


disponível na saída binária PSM SO1
• Alarme de operação EF/LREF combinado disponível na saída binária PSM SO2
• Alarme de operação diferencial disponível na saída binária BIO_3 SO1
• Desarme de alívio de pressão e Buchholz externo combinado disponível na
saída binária BIO_3 SO3
• Alarme combinado da função de monitoração do disjuntor do lado de alta
tensão disponível na saída binária BIO_3 SO4
• Alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na saída
binária BIO_3 SO5

3.3.7 Funções de supervisão

3.3.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

Uma ocasião de função de supervisão de circuito de disparo é utilizada para


supervisionar o circuito de disparo do disjuntor de alta tensão. A função
supervisiona continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso
de falha do circuito de disparo. O bloco de função não executa a supervisão, mas é
utilizado como ajuda para a configuração. A função é bloqueada quando qualquer
sinal de operação de função de proteção está ativa ou o disjuntor de alta tensão é
aberto para prevenir alarmes indesejados.

A outra ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar o


funcionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor de alta tensão. Esta
função é bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir
alarmes indesejados. Os alarmes de ambas as ocasiões são conectados
separadamente ao registro binário.

3.3.7.2 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor


de alta tensão. O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A
função também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de
eletricidade pela entrada binária COM_101.BI13 e COM_101.BI14
respectivamente. As diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão
OR para criar um alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está
disponível na saída binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

RET630 65
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO DO DISJUNTOR

CB Aberto
Pressão de gás CB Fechado
do disjuntor
Alarme do monitor
CB mola do do disjuntor
disjuntor carregada
Supervisão do
alarme de
circuito

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME

CB Aberto
Lado HV

CB Fechado ALARME DE
Lado HV
SUPERVISÃO
Alarme
Bucholz

GUID-7F0BAF73-D94F-4423-BC59-D953DE7673FB V2 PT

Figura 25: Monitoramento de condição do disjuntor

3.3.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Medições de corrente de fase


• Circuito 1
• Circuito 2
• Medições da corrente residual
• Circuito 1
• Circuito 2
• Diferencial e correntes de bias
• Medições de tensão de fase
• Medições de tensão fase-fase

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites
limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 17: Sinais conectados ao gravador analógico


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Corrente A de fase do lado de alta tensão
Canal 2 Corrente B de fase do lado de alta tensão
Canal 3 Corrente C de fase do lado de alta tensão
Tabela continua na próxima página

66 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Identificação do Descrição
canal
Canal 4 Corrente neutra do lado de alta tensão
Canal 5 Corrente A de fase do lado de baixa tensão
Canal 6 Corrente B de fase do lado de baixa tensão
Canal 7 Corrente C de fase do lado de baixa tensão
Canal 8 Corrente neutra do lado de baixa tensão
Canal 9 Tensão A de fase do lado de baixa tensão
Canal 10 Tensão B de fase do lado de baixa tensão

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-D51C84DD-66A0-4C67-A825-96EFDAD013C4 V1 PT

Figura 26: Medição e gravações analógicas

3.3.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro

RET630 67
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

Tabela 18: Sinais conectados ao gravador binário


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 2 Operação de estágio alto de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 3 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de tensão instantânea
Canal 4 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 5 Início de estágio baixo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 6 Operação de estágio baixo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 7 Início de estágio alto de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 8 Operação de estágio alto de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 9 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de alta tensão
Canal 10 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 11 Início de estágio baixo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 12 Operação de estágio baixo de sobrecorrente de lado de baixa tensão
Canal 13 Início de estágio alto de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 14 Operação de estágio alto de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 15 Início de estágio baixo de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 16 Operação de estágio baixo de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 17 Início de estágio alto de falha de aterramento de lado de baixa tensão
Canal 18 Operação de estágio alto de falha de aterramento de lado de baixa tensão
Canal 19 Início de estágio baixo de falha de aterramento de lado de alta tensão
Canal 20 Operação de estágio baixo de falha de aterramento de lado de baixa tensão
Canal 21 Início de falha de aterramento restrita estabilizada pelo lado de alta tensão
Canal 22 Operação de falha de aterramento restrita estabilizada pelo lado de alta tensão
Canal 23 Início de falha de aterramento restrita estabilizada pelo lado de baixa tensão
Canal 24 Operação de falha de aterramento restrita estabilizada pelo lado de baixa tensão
Canal 25 Início da sobrecorrente de sequência negativa de lado de alta tensão
Canal 26 Operação da sobrecorrente de sequência negativa de lado de alta tensão
Canal 27 Início da sobrecorrente de sequência negativa de lado de baixa tensão
Canal 28 Operação da sobrecorrente de sequência negativa de lado de baixa tensão
Canal 29 Operação de sobrecarga térmica
Canal 30 Operação de estágio alto de proteção diferencial
Canal 31 Operação de estágio baixo de proteção diferencial
Canal 32 Início de estágio 1 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 33 Operação de estágio 1 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 34 Início de estágio 2 de sobretensão de lado de baixa tensão
Canal 35 Operação de estágio 2 de sobretensão de lado de baixa tensão
Tabela continua na próxima página

68 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 3
Variantes RET630

Identificação do Descrição
canal
Canal 36 Início de estágio 1 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 37 Operação de estágio 1 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 38 Início de estágio 2 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 39 Operação de estágio 2 de subtensão de lado de baixa tensão
Canal 40 Bloqueado pela segunda harmônica de proteção diferencial
Canal 41 Bloqueio em forma de onda de proteção diferencial
Canal 42 Bloqueado pela proteção de sobrecarga térmica
Canal 43 Disjuntor fechado
Canal 44 O disjuntor está aberto
Canal 45 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 46 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 47 Disparo do alarme de circuito 1 (supervisionando o disparador do disjuntor de
alta tensão)
Canal 48 Disparo do alarme de circuito 2 (supervisionando o circuito de fechamento do
disjuntor de alta tensão)
Canal 49 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limite
estabelecido
Canal 50 Disjuntor não funciona por um longo
Canal 51 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite
Canal 52 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite
Canal 53 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout
Canal 54 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite
Canal 55 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido
Canal 56 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limite
estabelecido
Canal 57 Sinal de bloqueio externo
Canal 58 Alarme Buchholz
Canal 59 Desarme Buchholz
Canal 60 Desarme de alívio de pressão

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 19: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Vermelho Opera a partir da proteção diferencial de estágio baixo
LED 2 Vermelho Opera a partir da proteção diferencial de estágio alto
LED 3 Amarelo Partida combinada de proteção OC do lado de tensão
alta
LED 3 Vermelho Operação combinada a partir da proteção OC do lado
de tensão alta
Tabela continua na próxima página

RET630 69
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757796 A
Variantes RET630

Nº do LED Cor do LED Descrição


LED 4 Amarelo Partida combinada de proteção OC do lado de tensão
baixa
LED 4 Vermelho Operação combinada a partir da proteção OC do lado
de tensão baixa
LED 5 Amarelo Partida combinada de proteção EF do lado de tensão alta
LED 5 Vermelho Operação combinada a partir da proteção EF do lado
de tensão alta
LED 6 Amarelo Partida combinada de proteção EF do lado de tensão
baixa
LED 6 Vermelho Operação combinada a partir da proteção EF do lado
de tensão baixa
LED 7 Amarelo Partida combinada do EF restrito estabilizado
LED 7 Vermelho Combina operação de EF restrito estabilizado
LED 8 Amarelo Alarme de sobrecarga térmica
LED 8 Vermelho Operação a partir de sobrecarga térmica
LED 9 Amarelo Partida combinada de NSOC
LED 9 Vermelho Operação combinada de NSOC
LED 10 Amarelo Partida combinada de proteção de sobretensão do lado
de tensão baixa
LED 10 Vermelho Combina operação de proteção de sobretensão do
lado de tensão baixa
LED 11 Amarelo Partida combinada de proteção de subtensão do lado
de tensão baixa
LED 11 Vermelho Operação combinada a partir da proteção de
subtensão do lado de tensão baixa
LED 12 Amarelo Desarme de backup da função de proteção do disjuntor
LED 12 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor
LED 13 Vermelho Alarmes de supervisão
LED 14 Vermelho Desarme externo
LED 15 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor

70 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

Seção 4 Requisitos para transformadores de


medição

4.1 Transformadores de corrente

4.1.1 Requisitos dos transformadores de corrente para proteção


contra sobrecorrente não direcional
Para uma operação confiável e correta da proteção contra sobrecorrente, oTC tem
de ser escolhida/o cuidadosamente. A distorção da corrente secundária de um TC
saturado pode pôr em perigo a operação, seletividade e coordenação de proteção.
No entanto, quando o TC é corretamente selecionado, pode ser habilitada uma
proteção rápida e confiável contra curto-circuito.

A seleção de um TC depende não somente de especificações de TC, como também


da dimensão da corrente de falha no sistema, objetivos de proteção desejados e a
carga de TC real. As configurações de proteção do IED devem ser definidas de
acordo com o desempenho de TC, como também outros fatores.

4.1.1.1 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite de


precisão

O fator limite de precisão nominal (Fn) é a relação da precisão limite da corrente


primária nominal e a corrente primária nominal. Por exemplo, um transformador de
proteção de corrente modelo 5P10 tem a classe de exatidão 5P e o fator limite de
precisão 10. Para transformadores de corrente de proteção, a classe de exatidão é
concebida pelo erro composto do percentual mais alto permitido, na corrente
nominal primária do limite de precisão, prescrita para a classe de precisão em
questão, seguida da letra "P" (que significa proteção).

Tabela 20: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores de
corrente de proteção
Classe de exatidão Erro de corrente na Deslocamento de fase na corrente Erro composto na
corrente nominal nominal primária corrente nominal
primária (%) minutos centirradianos primária do limite
de precisão (%)
5P ±1 ±60 ±1.8 5
10P ±3 - - 10

As classes de exatidão 5P e 10P são adequadas para proteção contra sobrecorrente


não direcional. A classe 5P oferece maior exatidão. Isso deve ser observado

RET630 71
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757796 A
Requisitos para transformadores de medição

também se existirem requisitos de precisão para as funções de medição (medição


de corrente, medição de potência e assim por diante) do IED.

A precisão da corrente limite primária do TC descreve a grandeza maior da


corrente com defeito, em que o TC cumpre a precisão especificada. Além desse
nível, a corrente secundária do TC é distorcida e pode ter efeitos graves no
desempenho de proteção do IED.

Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisão
nominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC.

O fator limite real de precisão é calculado usando a fórmula:

Sin + Sn
Fa ≈ Fn ×
Sin + S
A071141 V1 PT

Fn o fator limite de precisão com a carga externa nominal Sn

Sin A resistência secundária interna do TC

S a carga externa real

4.1.1.2 Proteção de sobrecorrente não direcional

A seleção do transformador de corrente


A proteção de sobrecorrente não direcional não estabelece altos requisitos sobre a
classe de precisão no fator de limite de precisão real (Fa) dos TCs. É, entretanto,
recomendado selecionar um TC com Fa de no mínimo 20.

A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmica
e dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso é
sempre preenchido quando

I1n > Ikmax / 100,

Ikmax é a corrente de falha mais alta.

A saturação do TC protege o circuito de medição e a entrada de corrente do IED.


Por isso, na pratica, mesmo correntes primárias nominais algumas vezes menores
podem ser usadas do que às dadas pela fórmula.

Configurações recomendadas de corrente start


Se Ikmin é a menor corrente primária na qual o maior estágio de sobrecorrente
configurado pode operar, a corrente inicial deve ser configurada usando a fórmula:

Current start value < 0,7 x (Ikmin / I1n)

72 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

I1n é a corrente primária nominal do TC.

O fator 0,7 leva em consideração a imprecisão de proteção IED, erros de


transformador de corrente, e imperfeições dos cálculos de curto-circuito.

O desempenho adequado do TC deve ser verificado quando a configuração de


proteção de sobrecorrente do estágio alto é definida. O atraso no tempo de
operação causado pela saturação de TC é tipicamente pequeno o suficiente quando
a configuração de sobrecorrente é notadamente menor que Fa.

Ao definir os valores de configuração para os estágios baixos, a saturação do TC


não precisa ser levada em consideração e a configuração da corrente inical é
simplesmente de acordo com a fórmula.

Atraso na operação causada pela saturação de transformadores de


corrente
A saturação do TC pode causar uma operação IED atrasada. Para garantir a
seletividade do tempo, o atraso deve ser considerado quando configurando os
tempos de operação de IEDs sucessivos.

Com modo de tempo definido de operação, a saturação do TC pode causar um


atraso que é tão longo quanto o tempo da constante do componente DC de corrente
de falha, quando a corrente é somente levemente maior que a corrente inicial. Isso
depende do fator de limite de precisão do TC, no fluxo remanescente do núcleo do
TC, e na configuração do tempo de operação.

Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser considerado
como sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC.

Com o modo de tempo inverso de operação e quando os estágios de configuração


altos não estão sendo usados, o componente AC da corrente de falha não deve
saturar o TC menos que 20 vezes a corrente inicial. Caso contrário, o tempo de
operação inversa pode ser prolongado ainda mais. Portanto, o fator de limite de
precisão Fa deve ser escolhido usando a fórmula:

Fa > 20*Valor inicial de corrente / I1n

O Valor inicial de corrente é a configuração de corrente de pickup primária do IED.

4.1.1.3 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica

A figura seguinte descreve um alimentador típico de média tensão. A proteção é


implementadas como proteção de sobrecorrente de três estágios de tempo definido.

RET630 73
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757796 A
Requisitos para transformadores de medição

A071142 V1 PT

Figura 27: Exemplo de proteção de sobrecorrente três estágios.

A falha de corrente de três fases máxima é de 41.7 kA e a corrente mínima de curto


circuito de três fases é de 22.8 kA. O fator limite de precisão do TC é calculado em
59.

A configuração inicial de corrente no estágio baixo (3I>) é selecionado para ser


cerca de duas vezes a corrente nominal do cabo. O tempo de operação é
selecionado de forma que seja seletivo com o próximo IED (não visível na figura
acima). Os ajustes para o estágio alto e instantâneo são definidas também de forma
que a graduação seja assegurada com a proteção abaixo. Ainda, os ajustes de início
devem ser definidos de forma que o IED opere com a menor falha de corrente e
não opere na máxima corrente de carga. Os ajustes para todos os três estágios
também estão na figura acima.

No ponto de vista da aplicação, o ajuste cabível para o estágio instantâneo (I>>>)


neste exemplo é de 3 500 A (5.83 x I2n). No ponto de vista das características de
TC, o critério fornecido pela fórmula de seleção do transformador de corrente e
também o ajuste do IED é consideravelmente menor do que o Fa. Nesta aplicação,
a carga nominal do TC poderia ter sido selecionada em carga muito menor do que
10 VA por razões econômicas.

4.1.2 Requerimentos de transformador de corrente para


proteção diferencial
Quanto mais importante o objeto a ser protegido, mas atenção deve ser dada aos
transformadores de corrente. Não é normalmente possível dimensionar os
transformadores de corrente de maneira que eles repetem as correntes com
componentes CC de alta sem saturar quando o fluxo residual do transformador de
corrente estiver alto. A TR2PTDF opera confiavelmente mesmo se os
transformadores de corrente estiverem parcialmente saturados.

74 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

A classe de precisão recomendada para transformadores de corrente a serem


utilizados com TR2PTDF é 5P, na qual o limite do erro de corrente na corrente
primária nominal é 1 % e o limite do deslocamento de fase é 60 minutos. O limite
de erro composto na corrente primária com limite de precisão nominal é 5 %.

O valor aproximado do fator limite de precisão Fa correspondente à carga real do


transformador de corrente pode ser calculado com base no fator limite de precisão
nominal Fn sob carga nominal, a carga nominal Sn, a carga interna Sine a carga real
Sa do transformador de corrente.

Sin + Sn
Fa = Fn ×
Sin + Sa
GUID-26DEE538-9E1A-49A2-9C97-F69BD44591C9 V2 PT (Equação 1)

Fa O valor aproximado do fator limite de precisão (ALF) correspondente à carga real do TC

Fn O fator limite de precisão nominal sob a carga nominal do transformador de corrente

Sn A carga nominal do transformador de corrente

Sin A carga interna do transformador de corrente

Sa A carga real do transformador de corrente

Exemplo 1
A carga nominal Sn do transformador de corrente 5P20 é 10 VA, a corrente
nominal secundária é 5A, a resistência interna, Rin= 0,07 Ω, e o fator limite de
precisão, Fn, correspondente à carga nominal é 20 (5P20). Desse modo, a carga
interna do transformador de corrente é Sin= (5A)2 * 0,07 Ω = 1,75 VA. A
impedância do IED sob uma corrente nominal de 5A é < 20 mΩ. Se os condutores
de medição tiverem uma resistência de 0,113 Ω, a carga real do transformador de
corrente é Sa=(5A)2 * (0,113 + 0,020) Ω = 3,33 VA. Desso modo, o fator limite de
precisão, Fa, correspondente à carga real é aproximadamente 46.

A carga do TC pode crescer consideravelmente sob a corrente nominal de 5A. A


carga real do transformador de corrente diminui sob a corrente nominal de 1A
enquanto a repetibilidade melhora simultaneamente.

Em defeitos ocorrendo na área protegida, as correntes podem ser muito altas


comparadas com as correntes nominais dos transformadores de corrente. Devido ao
estágio instantâneo do bloco de função diferencial, é suficiente que os
transformadores de corrente sejam capazes de repetir a corrente necessária para
disparo instantâneo durante o primeiro ciclo.

Assim, os transformadores de corrente normalmente podem reproduzir a corrente


de fuga assimétrica sem saturar nos próximos 10 ms após a ocorrência do defeito
para garantir que os tempos de operação do IED estejam de acordo com o tempo de
retardo.

RET630 75
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757796 A
Requisitos para transformadores de medição

Os fatores limites de precisão correspondentes à carga real do transformador de


corrente da fase a ser utilizado na proteção diferencial satisfazem as exigências.

Fa > K r × Ikmax × (Tdc × ω × (1 − e−Tm /Tdc ) + 1)


GUID-DA861DAD-C40E-4A82-8973-BBAFD15279C0 V1 PT (Equação 2)

Ikmax A corrente de fuga máxima (em p.u.) sob a qual a proteção não pode operar

Tdc O tempo CC primário constante relacionado a Ikmax

ω A frequência angular, isto é, 2*π*fn


Tm O tempo para saturar, isto é, a duração da transformação sem saturação

Kr O fator de remanência 1/(1-r), onde r é o fluxo de remanência máximo em p.u. a partir do fluxo
de saturação

Os fatores limites de precisão correspondentes à carga real do transformador de


corrente da fase é utilizado na proteção diferencial.

O parâmetro de r é a densidade de fluxo de remanência máximo no núcleo do TC


em p.u. a partir da densidade do fluxo de saturação. O valor do parâmetro r
depende do material magnético utilizado e da construção do TC. Por exemplo, se o
valor de r = 0,4, a densidade do fluxo de remanência pode ser 40 % da densidade
do fluxo de saturação. O fabricante do TC deve ser contatado quando um valor de
precisão para o parâmetro r for necessário. O valor r = 0,4 é recomendado para ser
utilizado quando um valor preciso não estiver disponível.

O tempo para saturar mínimo necessário Tm na TR2PTDF é metade do período do


ciclo fundamental (10 ms quando fn = 50Hz).

Dois casos típicos são considerados para a determinação do fator limite de precisão
suficiente (Fa):

1. Uma falha ocorrendo no barramento da subestação:


A proteção deve ser estável em uma falha surgindo durante uma situação
operacional normal. Re-energizar o transformador contra uma falha do
barramento leva a correntes de fuga muito elevadas e tensão térmica e,
portanto, re-energizar não é preferido neste caso. Desse modo, a remanência
pode ser desprezada.
A corrente de fuga máxima Ikmax é tipicamente 10 p.u. para o transformador
principal de uma subestação. Em uma falha de curto-circuito perto do
transformador de alimentação, a constante de tempo CC (Tdc) da corrente de
fuga é quase a mesma que a do transformador, sendo o valor típico 100 ms.

Ikmax 10 p.u.

Tdc 100 ms

ω 100π Hz
Tm 10 ms

76 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

Kr 1

Quando os valores são substituídos na Equação 4, o resultado é:

Fa > K r × Ikmax × (Tdc × ω × (1 − e−Tm / Tdc ) + 1) ≈ 40


GUID-7F1019C5-C819-440B-871B-5CFD1AF88956 V1 PT

2. Re-energizar contra uma falha ocorrendo mais abaixo na rede:


A proteção deve ser estável durante a re-energização contra uma falha na
linha. Nesse caso, a existência de remanência é muito provável. É considerada
40 % aqui.
Por outro lado, a corrente de fuga é agora menor e como a relação entre a
resistência e a reatância é mais neste local, ter um offset CC completo não é
possível. Além disso, a constante de tempo CC (Tdc) da corrente de fuga é
agora menor, considerado 50 ms aqui.
Considerando que a corrente de fuga máxima seja 30 % menor do que na falha
do barramento e um offset CC 90 % do máximo.

Ikmax 0,7* 10 = 7 (p.u.)

Tdc 50 ms

ω 100π Hz
Tm 10 ms

Kr 1/(1-0,4) = 1,6667

Quando os valores são substituídos na equação, o resultado é:

Fa > K r × Ikmax × 0.9 × (Tdc × ω × (1 − e−Tm / Tdc ) + 1) ≈ 40


GUID-9B859B2D-AC40-4278-8A99-3475442D7C67 V1 PT

Se a carga real do transformador de corrente (Sa) na Equação 4 não puder ser


reduzida o baixo bastante para fornecer um valor suficiente para Fa, há duas
alternativas para lidar como a situação:
• um TC com uma carga nominal mais elevada Sn pode ser escolhido (o
que também significa um limite nominal de precisão mais alto Fn)
• um TC com uma corrente primária nominal mais elevada I1n (mas a
mesma carga nominal) pode ser escolhido

Exemplo 2
Supondo que as ações de acordo com as duas alternativas acima sejam tomadas
para melhorar o fator limite de precisão real:
IrCT
Fa = * Fn
IrTR
GUID-31A3C436-4E17-40AE-A4EA-D2BD6B72034E V1 PT (Equação 3)

RET630 77
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757796 A
Requisitos para transformadores de medição

IrTR 1000 A (corrente nominal no lado do secundário do transformador)


IrCT 1500 A (corrente primária nominal do TC no lado do secundário do transformador)
Fn 30 (fator limite de precisão nominal do TC)

Fa (IrCT / IrTR) * Fn (fator limite de precisão real devido a sobredimensionamento do TC) =


(1500/1000) * 30 = 45

Na TR2PTDF, é importante que os fatores limites de precisão Fa dos


transformadores de corrente de fase em ambos os lados correspondam um com o
outro, isto é, as cargas dos transformadores de corrente em ambos os lados devem
ser iguais tanto quanto possível. Se correntes de irrupção ou partida elevadas com
componentes CC alta passarem através do objeto protegido quando é conectado à
rede, atenção especial é necessária para o desempenho e as cargas dos
transformadores de corrente e para os ajustes do bloco de função.

78 RET630
Manual de Aplicação
1MRS757796 A Seção 5
Glossário

Seção 5 Glossário

100BASE-FX Um meio físico definido pelo padrão Ethernet IEEE


802.3 para redes de área local (LANs) que utilizam
cabos de fibra óptica
ANSI American National Standards Institute; Instituto nacional
de normatização dos EUA
BI/O Binary input/output; Entradas/saídas binárias
BIO Binary input and output; Entradas e saídas binárias
COMTRADE Formato comum para troca de dados transitórios para
sistemas de energia. Definido pelo padrão IEEE.
CPU Central processing unit; Unidade central de
processamento
CT Current transformer; TC, Transformador de corrente
DNP3 Um protocolo para rede distribuída desenvolvido
originalmente pela Westronic. O Grupo de Usuários
DNP3 é o proprietário do protocolo e assume a
responsabilidade pela sua evolução.
EMC Electromagnetic compatibility; CEM, Compatibilidade
eletromagnética
Ethernet Um padrão para conectar uma família de tecnologias de
rede de computador com base em estrutura para uma
LAN
GOOSE Evento de Subestação Orientada pelo Objeto Genérico
HMI Human-machine interface; IHM, Interface homem-
-máquina
HW Hardware
IDMT Inverse definite minimum time; Tempo mínimo definido
inverso
IEC International Electrotechnical Commission; Comissão
eletrotécnica internacional
IEC 60870-5-103 Padrão de comunicação para equipamento de proteção;
Um protocolo de série mestre/escravo para a
comunicação ponto a ponto
IEC 61850 Padrão internacional para comunicação e modelagem
de subestação

RET630 79
Manual de Aplicação
Seção 5 1MRS757796 A
Glossário

IEC 61850-8-1 Um protocolo de comunicação com base na série do


padrão IEC 61850
IED Dispositivo eletrônico inteligente
IRIG-B Grupo de Instrumentação Inter-range do formato do
código de tempo B
LAN Local area network; Rede de área local
LC Tipo de conector para cabo de fibra ótica de vidro
LED Light-emitting diode; Diodo emissor de luz
LHMI Interface homem-máquina local
PCM600 Gerenciador de IED de controle e proteção
RET630 IED de proteção e controle de transformadores
RJ-45 Tipo de conector galvânico
RMS Root-mean-square (value); Raiz quadrática média
(valor); Valor eficaz
RTD Detector de temperatura por resistência
SNTP Simple Network Time Protocol; Protocolo simples de
horário de rede
SW Software
TCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de
Internet
TCS Trip-circuit supervision; Supervisão do circuito de
desligamento
VT Voltage transformer; TP, Transformador de tensão
WAN Wide area network; Rede de longa distância
WHMI Interface web homem-máquina

80 RET630
Manual de Aplicação
81
Entre em contato

1MRS757796 A © Copyright 2013 ABB. Todos os direitos reservados.


ABB Oy
Distribution Automation
P.O. Box 699
FI-65101 VAASA, Finlândia
Telefone +358 10 22 11
Fax +358 10 22 41094

www.abb.com/substationautomation

Você também pode gostar