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Software para projetos de

sistemas fotovoltaicos

Guia do usuário

Publication EG00605 Outubro 2017


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Este guia descreve o estado dos produtos no momento da sua publicação, e não podem
refletir de forma alguma produtos produzidos posteriormente.

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sumário
Capítulo 1 Introdução
Suporte técnico pós-venda ............................................................. 1
Direitos autorais e termos da licença de uso .................................. 2
Registro........................................................................................... 2
Responsabilidade ........................................................................... 2

Capítulo 2 Instalação
Requisitos do sistema..................................................................... 3
Tipo de instalação........................................................................... 3
Instalação com chave locais ........................................................... 4
Instalação com chave de rede ........................................................ 4
Chave de proteção do hardware..................................................... 8
Atualização de versões anteriores.................................................. 9
Electro Graphics Update Center ................................................... 11

Capítulo 3 Solergo
Generalidade ................................................................................ 15

Capítulo 4 Sistema fotovoltaico


Dados gerais do sistema .............................................................. 19
Localização ................................................................................... 20
Comitente e Técnico responsável................................................. 21
Consumo....................................................................................... 22
Exposições.................................................................................... 27
Orientação .................................................................................... 29
Sombreamento ............................................................................. 30
Radiação solar .............................................................................. 35
Sistema ......................................................................................... 37
Definição de um gerador fotovoltaico ........................................... 40
Componentes................................................................................ 41
Verificações .................................................................................. 54
ii

Layout ........................................................................................... 55
Layout - Posicionamento dos módulos ......................................... 57
Layout - Posicionamento de outros elementos............................. 69
Cabos............................................................................................ 76
Gestão de seções ......................................................................... 86
Esquema elétrico .......................................................................... 87
Emissões de poluentes................................................................. 94
Resultado econômico ................................................................... 96
Resultado econômico - Detalhe da tarifa.................................... 101
Financiamento ............................................................................ 107
Retorno econômico..................................................................... 108
Documentação............................................................................ 116
Personalização dos modelos de documentos ............................ 118
Opções: configurações e preferências ....................................... 122
Interoperabilidade com Ampère Professional ............................. 124

Capítulo 5 Opções do sistema em rede


Acúmulo de energia .................................................................... 125
Otimizadores de potência ........................................................... 132
Instalação em rede híbrida ......................................................... 137

Capítulo 6 Sistema fotovoltaico isolado


Modelo ........................................................................................ 150
Elementos dos sistemas fotovoltaicos isolados.......................... 152
Dimensionamento de um sistema isolado .................................. 155
Simulação energética ................................................................. 165
Custos......................................................................................... 168
Análise econômica do sistema a ilha.......................................... 172

Capítulo 7 Arquivos
Arquivo módulos fotovoltaicos .................................................... 185
Arquivo inversores ...................................................................... 187
Arquivo dos otimizadores de potência ........................................ 191
Arquivo baterias .......................................................................... 193
Arquivo reguladores de carga..................................................... 194
Arquivo cabos ............................................................................. 196
Aquivo items ............................................................................... 197
Arquivo proteções ....................................................................... 198
Arquivo SPD ............................................................................... 199
Arquivo trasformadores............................................................... 199
iii

Arquivo dados climaticos ............................................................ 199


Arquivo prefis de carga ............................................................... 201
Percurso de rede ........................................................................ 203

Capítulo 8 Editor gráfico


Ferramentas de desenho............................................................ 205
Ferramentas de suporte.............................................................. 208
Propriedades do desenho........................................................... 209
Edição de forma.......................................................................... 210
Atributos dos blocos em layout e diagrama elétrico ................... 211
Salvar layout e diagrama elétrico como um arquivo DWG ......... 212

Capítulo 9 Referências normativas


iv
1
Introdução
O presente guia tem o objetivo de introduzir o uso de Solergo, orientando e
analisando o desenvolvimento de todas as fases de um projeto de um sistema
fotovoltaico. Além do presente guia, a documentação fornecida com o Solergo
inclui o guia Linha Guia que fornece instruções e informações sobre o uso de
Solergo. É possível acessar informações selecionando os tópicos da Guia de
marcadores clicando sobre o ícone com o ponto de interrogação abaixo e à
esquerda, na janela principal do Solergo.

Suporte técnico pós-venda


No site da Electro Graphics, no endereço
www.electrographics.it/br/suporte.htm

pode-se encontrar as últimas novidades, atualizações, além de consultar


informações técnicas, acessar o serviço de suporte técnico on-line, baixar
utilitários e atualizar todos os produtos.

Nota. Para acessar os serviços de Internet, os clientes de posse do contrato de


assistência, podem registrar-se no site para usufruir do suporte técnico.

Para obter suporte técnico, envie um e-mail para:


support@hiperenergy.com.br

Para obter informações gerais de produtos, preços e disponibilidade, registro do


produto, status de pedidos e processamento, por favor envie um e-mail para:
info@hiperenergy.com.br

Contatos telefônicos:
Fone: +55 (48) 2102 7703
Fax: +55 (48) 2102 7704
2 Introdução
Direitos autorais e termos da licença de uso

Direitos autorais e termos da licença de uso


Todo o material contido no pacote é, para todos os efeitos, um produto intelectual
protegido por lei e, como tal, é licenciado somente para o uso do cliente, de modo
não transferível e para uso exclusivo em uma única estação.
No pacote contendo os materiais encontra-se impresso o contrato de concessão de
uso. A abertura da embalagem lacrada determina a aceitação dos termos do
contrato indicados na própria embalagem.
É proibida a cópia dos discos originais do produto, com a única exceção de cópias
de seguranças da parte do titular da licença de uso. Também é proibida a
reprodução deste manual, em qualquer forma ou por qualquer meio, sem o prévio
consentimento por escrito do fabricante.

Registro
É indispensável preencher o cartão de inscrição, tal documento deve ser enviado
a HIPER ENERGY, via fax +55 (48) 2102 7704, para ser incluído na lista de
Clientes que podem usufruir da assistência telefônica (hotline) e manutenção
gratuita por 90 (noventa) dias após venda.

Responsabilidade
Um notável compromisso em termos de tempo, trabalho e dinheiro foi
empreendido para que o programa fosse, na medida do possível, isento de defeitos,
anomalias de funcionamento e refletisse fielmente o desempenho tecnológico
descrito na documentação. O programa tem sido utilizado e testado já há muito
tempo. Todos os materiais que compõem o produto (discos, manuais de referência,
dispositivo de proteção do hardware) serão substituídos por outros novos de
fábrica, caso seja constatado, nos termos previstos pela lei, algum tipo de defeito
material ou de fabricação. Além de tal garantia, o produto não é coberto por
nenhuma outra forma de garantia, implícita ou explícita. Portanto, o concedente e
os revendedores, não poderão, de forma alguma, serem responsabilizados por
quaisquer danos, diretos ou indiretos, devido à perda de rendimentos ou outros
motivos relacionados aos procedimentos de utilização do produto. Utilizando o
produto, o concessionário reconhece e concorda que é de sua total
responsabilidade o correto emprego do software, bem como, a correta
interpretação dos dados e o necessário controle dos resultados de processamento.
2
Instalação
Neste capítulo são fornecidas informações sobre a instalação do software Solergo.

Requisitos do sistema
Para utilizar o software Solergo, são necessários os seguintes requisitos mínimos
de hardware e software:
• PC com processador Pentium IV ou superior;
• Mínimo de 2 GB de memória RAM;
• Mínimo de 4 GB de espaço livre no disco rígido;
• Leitor de DVD;
• Entrada de cartão SVGA;
• Porta paralela ou USB;
• Mouse;
• Impressora;
• Windows 7 SP1, 8.1 ou 10.

Para instalar o software Solergo é necessário ter permissão para renomear as pastas
do Windows e ter acesso ao Registro de configurações, portanto, é necessário
instalá-lo como administrador.

Tipo de instalação
Para os produtos Electro Graphics está disponível uma instalação com chave local
e uma instalação com chave de rede.

Instalação com a chave locais


A instalação deve ser realizada com a chave local, se você tem uma ou mais
licenças de produtos Electro Graphics com uma ou mais chaves de hardware
conectadas diretamente ao seu computador.
Para este tipo de instalação, que é o mais comum e difundido, siga o procedimento
descrito no parágrafo seguinte: consulte “Instalação com chave locais” a página 4.
4 Instalação
Instalação com chave locais

Instalação com a chave de rede


A instalação com chave de rede devem ser feitas por aqueles que possuem licenças
de produtos Electro Graphics com uma ou mais chaves de hardware para a versão
de rede conectadas em um computador que funciona como servidor.
No computador servidor deve ser instalado o programa Electro Graphics Key
Server. Posteriormente, a instalação deve ser feita com a chave de rede em todos
os computadores clientes onde usar os produtos Electro Graphics: consulte
“Instalação com chave de rede” a página 4.

Instalação com chave locais


Durante a fase de instalação o usuário é guiado através de alguns passos à
instalação do programa Solergo. É possível cancelar o processo de instalação a
qualquer momento através do botão Cancela.

Importante. Se ao instalar o software a chave de segurança USB não estiver


conectada, o programa de instalação exibirá a mensagem solicitando que a chave
seja conectada.

Atenção. O código de ativação e os números de série exigidos na primeira fase


de instalação encontram-se na embalagem do DVD.
Como instalar o software Solergo
1. Insira o DVD Disco de instalação Séries 2018, anexado ao pacote Electro
Graphics, na unidade de DVD. O DVD é do tipo para executar automaticamente,
assim que o Windows detectar a presença do DVD, depois de inserir na unidade a
instalação será iniciada automaticamente. Se a instalação automática não iniciar,
utilize o meu Computador ou o Windows Explorer para abrir o DVD e clique duas
vezes em start.exe.
2. Na janela de inicialização clique em Instale a séries Electro Graphics 2018.
3. Quando aparecer a janela do programa de instalação clique em Avançar para
iniciar a instalação.
4. Quando aparecer a janela para selecionar o tipo de instalação escolher a
Instalação com chave local e clicar em Continuar.
5. Siga as instruções na tela até completar instalação do software.
6. Após concluir a instalação e reiniciar o computador, retirar o DVD e
conservá-lo em local seguro.

Instalação com chave de rede

Electro Graphics Key Server


Instalação 5
Instalação com chave de rede

Atenção. O programa Electro Graphics Key Server deve ser instalado somente se
você tiver várias licenças de produtos Electro Graphics com uma ou mais Chaves
de Rede (paralela ou USB) conectados a um computador que funciona como
servidor.

Para a utilização dos programas com solicitação de chave de rede é necessária uma
rede LAN local com protocolo TCP/IP instalado.
Electro Graphics Key Server deve ser instalado no computador servidor da rede
antes de instalar os produtos Electro Graphics no computer Client.

Atenção. Instale Electro Graphics Key Server a partir do disco de instalação SEM
inserir qualquer chave hardware.
Como instalar Electro Graphics Key Server
1. Insira o DVD Disco de instalação Séries 2018, anexado ao pacote Electro
Graphics, na unidade de DVD. O DVD é do tipo para executar automaticamente,
assim que o Windows detectar a presença do DVD, depois de inserir na unidade a
instalação será iniciada automaticamente. Se a instalação automática não iniciar,
utilize o meu Computador ou o Windows Explorer para abrir o DVD e clique duas
vezes em start.exe.
2. Na janela de inicialização clique em Instale Key Server.
3. Quando aparecer a janela do programa de instalação clique em Avançar para
iniciar a instalação. Aguarde até que a instalação esteja concluída.

Após a instalação, insira a chave hardware e inicie a aplicação, se ainda não estiver
em execução. Electro Graphics Key Server é executado automaticamente quando
o Windows inicia. Um pequeno ícone aparece na barra do sistema, no canto
inferior direito para indicar que Electro Graphics Key Server está ativa.

Instalando no computer Client


Para usar os produtos Electro Graphics com chave de rede instalado em todos os
computer Client com a versão chave de rede.

Atenção. O código de ativação e o número de série exigidos nas fases iniciais da


instalação são mostrados na capa do DVD.

No caso em que você possua produtos com uma única chave de rede, continue com
a instalação da seguinte forma.
Como instalar os softwares Electro Graphics
1. Insira o DVD Disco de instalação Séries 2018, anexado ao pacote Electro
Graphics, na unidade de DVD. O DVD é do tipo para executar automaticamente,
assim que o Windows detectar a presença do DVD, depois de inserir na unidade a
6 Instalação
Instalação com chave de rede

instalação será iniciada automaticamente. Se a instalação automática não iniciar,


utilize o meu Computador ou o Windows Explorer para abrir o DVD e clique duas
vezes em start.exe.
2. Na janela de inicialização clique em Instale a séries Electro Graphics 2018.
3. Quando aparecer a janela do programa de instalação clique em Avançar para
iniciar a instalação.
4. Quando aparecer a janela para selecionar o tipo de instalação escolher a
Instalação com chave de rede e clicar em Continuar.
5. Siga as instruções na tela até completar instalação. Em particular, quando você
visualizar a janela configuração de chave de rede, deve ser digitado o endereço do
IP ou o nome do computador do servidor no qual você está executando o programa
Electro Graphics Key Server. Para conhecer o endereço IP você precisa acessar o
computador servidor e executar o comando IPCONFIG no Prompt de comando do
Windows.

Nota. Os produtos Electro Graphics também podem ser instalados no computador


com a chave de rede, em tal caso é aceito por ambos, seja o real IP do computador
que o IP local (127.0.0.1) como proposta padrão.

6.Quando a instalação estiver concluída e o computador reiniciado, retire o


DVD e guarde-o em um lugar seguro.

No caso em que você dispor de mais produtos, distribuídos por várias chaves de
Rede, você terá que repetir a instalação para cada chave de Rede que contém os
relativos produtos. As chaves hardware devem ser conectadas ou desconectadas no
computador servidor.

Gerenciando das Licenças


O programa Electro Graphics Key Server, instalado no servidor, é usado para
gerenciar licenças.
Abertura de Electro Graphics Key Server
• Clique duas vezes no ícone pequeno na barra do sistema para abrir o
gerenciamento de licenças de Electro Graphics Key Server.

A janela exibe todas as licenças disponíveis, segundo a chave conectada ao


computador.
As licenças em uso, isto è, aqueles que se referem aos programas de Electro
Graphics em uso em um dos computadores da rede são indicados por um ícone
vermelho. Relativamente tais licenças devem ser igualmente indicados o nome do
computador no qual o programa está em uso e o número de sessões abertas neste
computador (lembre-se que iniciando várias sessões simultaneamente no mesmo
computador que você sempre ocupa apenas uma licença).
Instalação 7
Instalação com chave de rede

Licenças em uso, ou seja, aquelas que se referem a programas Electro Graphics em


uso em um dos computadores em rede são indicados com um ícone vermelho.
Licenças livres, ou seja, aquelas que podem ser usadas por outros computadores
em rede são indicadas por um ícone verde.
Quando todas as licenças estão em uso, o lançamento de um dos programas Electro
Graphics por um dos computadores da rede é exibido uma mensagem que indica
a impossibilidade de continuar a execução, porque as licenças estão esgotadas.

Nota. Clique no botão direito do mouse e clique em Atualizar para atualizar o


status da licença de exibição.
Encerramento de Electro Graphics Key Server
• Clique no botão Fechar para fechar o diálogo de Electro Graphics Key Server.
O programa é minimizado na barra do sistema, no canto inferior direito, mas
permanece ativo.
Sair de Electro Graphics Key Server
Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone pequeno e clique em Sair para
terminar a execução de Electro Graphics Key Server. Após esta operação, você não
poderá usar nenhum programa Electro Graphics com chave de rede de
computadores de rede gerenciados pela Electro Graphics Key Server.

Configurações avançadas
Para que um determinado computador possa atuar como um servidor TCP/IP deve
ser indicado o número da porta correspondente ao serviço desejado. A aplicação
de Electro Graphics Key Server usa 2408 como a porta padrão. Se esta porta é
usada por algum outro serviço TCP/IP dentro da rede local, você pode mudá-lo
usando a caixa de diálogo Configurações avançadas.
Como alterar o número da porta em Electro Graphics Key Server
1. Faça duplo clique no ícone pequeno na barra do sistema para abrir o
gerenciamento Electro Graphics Key Server.
2. Clique no botão direito do mouse no painel da janela Electro Graphics Key
Server e clique em Avançado.
3. Na caixa Porta, digite o novo valor da conexão e pressione OK.

A mesma porta deve ser relatada em cada computer Client que será utilizada a
chave de rede.
Como alterar o número da porta no Client
1. A partir do menu Iniciar do Windows, aponte para programas e, em seguida,
pelo grupo Electro Graphics Série 2018 selecione Utilidades e Configurações
chave de rede.
8 Instalação
Chave de proteção do hardware

2. Na janela Configurações, clique na tecla Rede Avançada, digite o novo valor


e pressione OK.

Firewall
A comunicação de conexão TCP/IP entre Computer Client e o computador
servidor não podem ser bloqueado por um firewall. Eventuais firewall devem ser
desbloqueados de forma a não impedir a comunicação. Em tal caso saia da janela
de aviso de proteção e pressione Desbloquear.

Chave de proteção do hardware


Para executar os programas Electro Graphics, deve estar conectada ao computador
uma chave de proteção (tipo USB ou LPT), fornecida com a licença dos produtos
Electro Graphics. Para obter uma chave de reposição, caso a original tenha sido
perdida, destruída ou roubada, se faz necessária à aquisição de uma nova licença.
Caso a chave esteja danificada ou apresente defeitos, contatar o fornecedor do
produto. Para obter uma chave hardware de reposição, deve ser restituída a chave
original. Caso a chave de segurança seja enviada por algum meio, recomendamos
tomar todas as precauções necessárias para garantir a sua devida entrega.
De acordo com o contrato de licença para a utilização dos produtos Electro
Graphics. O usuário tem a possibilidade de instalar os programas em um grande
número de computadores, desde que o software seja usado em apenas um
computador por vez.
Caso possua uma licença de produtos Electro Graphics com uma chave de
segurança local, se um programa Electro Graphics for instalado em mais de um
computador, deve-se transferir a chave para o computador que se pretende utilizar.
Caso possua uma licença de rede, basta uma só chave de segurança conectada ao
computador servidor para permitir o uso dos programas Electro Graphics, desde
que em um número de computadores em rede igual ao número de licenças
suportadas simultaneamente.
Advertência
A desativação e a desconexão da chave de proteção pode causar o travamento do
sistema, com a interrupção do programa e a relativa perda de dados. Caso se queira
remover ou desativar a chave de segurança enquanto se usa um programa Electro
Graphics, primeiramente salve o trabalho e saia do programa normalmente.
Funcionamento da chave de segurança
A chave de segurança interage exclusivamente com a utilização dos produtos
Electro Graphics, não interferindo com o funcionamento dos eventuais
dispositivos periféricos conectados à mesma porta paralela, não sendo necessário
removê-la para executar outros programas.
Instalação 9
Atualização de versões anteriores

Driver Sentinel
O driver sentinela gerencia a comunicação do programa com a chave de proteção.
Na fase de instalação dos produtos Electro Graphics, ele é instalado
automaticamente o, logo, não há a necessidade de instalá-lo. Recomenda-se a
instalação do driver Sentinela somente nos casos de problemas de comunicação
entre um programa Electro Graphics com a chave de segurança.
Como instalar o driver Sentinel
1. Usando o menu Iniciar, acessar Computador e Abrir o DVD Produtos Electro
Grephics Série 2018, Abrir a pasta DRIVER e clicar duas vezes sobre Sentinel
Protection Installer 7.6.1. msi.
2. Quando abrir a janela do programa de instalação, escolher Next para iniciar a
instalação. Siga as instruções visualizadas na tela até que a instalação estiver
concluída (selecionar sempre Next).
3. Concluída a instalação, clicar Finish e reiniciar o computador.

Atualização de versões anteriores


Antes de remover a versão anterior do disco rígido, aconselha-se instalar e
configurar a nova versão e verificar o seu funcionamento.
Um procedimento automático, importa no novo software Electro Graphics, dados
personalizados na versão anterior: bibliotecas de bases de dados e símbolos
personalizados.
Como iniciar o programa de atualização
• A partir do menu Iniciar do Windows, selecione Programas e, em seguida, o
grupo Electro Graphics Séries 2018 selecione Atualização de versões anteriores.
Como executar a atualização automática
1. O programa de atualização é apresentado com a caixa de diálogo Assistente
de Atualização de arquivos e bibliotecas.
10 Instalação
Atualização de versões anteriores

No painel superior, Versão em uso, são visualizados os caminhos dos arquivos


atualmente usados pelos produtos Electro Graphics Série 2018. Esses caminhos
são aqueles conjunto com os comando Caminhos de rede
(Iniciar>Programas>Electro Graphics Série 2018>Utilidade).
No painel inferior, Versão de importação, são exibidos os percursos dos arquivos
que serão importados. Tais percursos são aqueles configurados para a versão
escolhida.
Se você quer importar os arquivos não são guardados nos caminhos indicados que
você precisa pressionar a Seleção manual dos caminhos... (canto inferior
esquerdo). Através da janela que aparece, você pode escolher o caminho correto da
pasta COMMON e indicar a versão do arquivo selecionado.
2. Selecionar o botão Começar. Será visualizada uma janela de diálogo que
contém todos os componentes dos programas que podem ser atualizados.
3. Passe o cursor em cada título para visualizar a descrição dos arquivos ou dos
módulos que serão atualizados. Selecionar os boxes relativos aos componentes a
serem atualizados. É possível, para cada componente, selecionar opções
específicas: normalmente deixar na configuração padrão.
4. Selecionando o botão Iniciar, será exibida uma janela de diálogo que mostra
um texto ilustrativo para o procedimento de atualização.
Instalação 11
Electro Graphics Update Center

5. Depois de ler atentamente o texto, selecionar a opção Aceito e clicar na opção


Continua, para iniciar a atualização, ou então, selecionar a opção Não aceito e
clicar Anular para retornar à janela de diálogo precedente.
6. Ao término da atualização será perguntado se o usuário deseja visualizar o
relatório dos arquivos atualizados. Na janela de exibição, clicando o botão Salvar
fará com que o texto seja salvo em um arquivo para ser consultado mais tarde.
7. Clique o botão Fechar para assim fechar e sair do programa.

Ao final da operação os arquivos e bibliotecas da pasta COMMON, no caminho de


instalação do novo programa, apresentarão as personalizações. Caso esta pasta seja
movida para um compartilhamento em rede, por exemplo, será necessário definir
o novo caminho de pesquisa (módulo Iniciar>Programas>Electro Graphics Série
2018>Utilidade).

Electro Graphics Update Center


Electro Graphics Update Center é uma ferramenta que permite de manter
atualizados os produtos Electro Graphics. É uma procedimento autônomo que
pode ser iniciados a partir do menu Iniciar do Windows ou pelo menu informações
do software Electro Graphics.
Como iniciar Electro Graphics Update
• A partir do menu Iniciar do Windows, selecionar Programas, em seguida, o
grupo Electro Graphic Série 2018 selecione Electro Graphics Update.

Electro Graphics Update irá conectar-se automaticamente ao servidor web da


Electro Graphics para baixar a lista das atualizações disponíveis para todos os
programas e módulos instalados. Isso permitirá ao usuário ter sempre a disposição
uma lista atualizada de informações úteis, atualizações, utilitários e outros
componentes que a Electro Graphics coloca a disposição de seus clientes. O
procedimento funciona de forma completamente autônoma com a conexão via
internet disponível, iniciando eventuais pedidos de conexão, notificando o usuário
o estado dos downloads e indicando os possíveis erros de conexão. O
procedimento, quando ativada a opção através da janela Opções, pode interromper
a conexão ao final das operações.
A Electro Graphics Update Center apresenta várias páginas nas quais estão
distribuídas todas as informações disponíveis para o usuário naquele momento,
como por exemplo:
• Informações técnicas e comerciais;
• Service Pack e atualizações dos produtos Electro Graphics;
• Atualizações para arquivos (equipamentos, terminais, conectores, estruturas,
dispositivos, Inversores, Módulos fotovoltaicos, cabos e porta-cabos, etc);
12 Instalação
Electro Graphics Update Center

• Ferramentas e Utilitários;
• E muito mais.

O usuário tem a possibilidade de:


• Ver todos os itens de informações presentes nas várias páginas;
• Consultar os links das páginas web que as disponibilizam;
• Selecionar os pacotes que deseja baixar e instalar no modo automático, como
por exemplo o servisse pack, atualização de arquivos, etc.

Para selecionar os pacotes de atualização que o usuário deseja fazer download e


instalar, é necessário simplesmente selecionar no campo Download e instala, na
parte inferior do painel, os itens que possuam um ícone de um pacote disponível
para download. Em seguida, clicar o botão Iniciar. O procedimento se dará de
forma completamente autônoma, tanto na conexão com o servidor web Electro
Graphics quanto no gerenciamento do download dos pacotes, com a eventual
exigência de senha quando solicitado. A senha poderá ser armazenada, depois da
primeira entrada, ativando a seleção Lembrar Senha.

Nota. Use os dados seu nome de usuário e senha definida no momento da inscrição
do usuário no site deve pode ser necessária. Tem permissão para baixar apenas
usuários com um contrato de suporte válido.

Eletro Graphics Update procederá então a instalação automática de todos os


pacotes selecionados. Os pacotes baixados serão arquivados na correspondente
pasta <percurso de rede>\COMMON\DOWNLOADS e poderão ser novamente
utilizados para instalações posteriores. A partir da janela Opções, ativa-se o
comando Não fazer download dos pacotes já baixados, passando-se diretamente à
fase de instalação. Acessando-se posteriormente a seção Electro Graphics Update
Center, serão indicados ao usuário através de um ícone quais pacotes da lista já
foram baixados. Da mesma forma, serão indicados ao usuário os últimos pacotes
de atualização disponíveis.

O botão Opções abre a janela de Configuração opções.

Não exibir os pacotes baixados: oculta os itens da lista que contêm os pacotes já
baixados e instalados corretamente.
Visualizar a data de criação das informações: exibe a data em que foi colocada a
disposição as informações do título de cada item.
Lembrar a senha de acesso à área reservada : na fase de download, permite
relembrar o primeiro pedido de user name e de password de acesso à área reservada
aos clientes com contrato de assistência.
Instalação 13
Electro Graphics Update Center

Não fazer download dos pacotes já baixados : permite não fazer novamente o
download de pacotes já baixados anteriormente e procede diretamente com a
instalação de pacotes presentes na pasta Downloads.
Desconectar ao final da operação.
Executar automaticamente: é possível iniciar automaticamente a atualização uma
vez por dia, por semana, por mês, ou nunca.
Setup server Proxy: permite configurar os dados de acesso no caso de conexões
remotas através de um server Proxy.

Server proxy
Electro Graphics Update é habilitado
para funcionar, mesmo nos casos em que
a rede na qual se conecta para acessar a
internet é gerenciada pelo server Proxy.
Nas opções de programa é necessário
configurar os dados de conexão do
server proxy na janela de diálogo que se
abre através do botão Setup.
14 Instalação
Electro Graphics Update Center
3
Solergo

Generalidade
O software Solergo permite o projeto completo de sistemas fotovoltaicos
conectados à rede de distribuição (grid connected) ou isolados e desenvolve a
documentação necessária para a instalação da rede elétrica.
Através de percurso guiado, simples e flexível, será possível obter o quanto
exposto a seguir.

Tipologia da planta:
• Inclinação fixa, um eixo rastreador (azimute), dois eixos rastreador, rastreador
eixo inclinado.

Relação técnica geral com análises de:


• Opções de projetos e tecnologias adotadas (mono ou policristalino, amorfo,
híbrido);
• Diagramas de radiação e diagramas de sombreamento;
• Simulação de perdas por sombreamento devido a obstáculos próximos;
• Acoplamento entre linhas de painéis fotovoltaicos e inversores, perdas por
deriva térmica;
• Produtibilidade anual por sistema.

Relação econômica com avaliação de:


• Custo total da instalação, capital investido e/ou financiado;
• Perfil tarifário e as variações devido aos índices inflacionários do período;
• Rentabilidade e cash flow no período de vida do sistema.

Final ficha técnica:


• Necessária às exigências de ativação do sistema.

Layout topográfico do sistema:


• Deslocamento dos painéis sobre a planimetria, identificando linhas, quadros
de campo e de junção de linhas;
• Colocação de inversores, quadro de inversores em paralelo, quadro geral,
ligação à rede;
16 Solergo
Generalidade

• Definição de condutores e cabos.

Esquemas elétricos para ligação à rede:


• Esquema elétrico unifilar do sistema;
• Lista de cabos e o relativo dimensionamento elétrico.

Avaliação das reduções de emissões:


• Cálculo da redução de gás de efeito estufa (CO2);
• Cálculo da redução de poluentes (SO2, NOx e partículas).

Módulos predefinidos:
• você pode criar módulo personalizado para o relatório.
4
Sistema fotovoltaico
Ao iniciar o software Solergo, aparecerá a janela para a colocação de dados do
novo projeto. A barra de ferramentas contém as principais ferramentas de gestão.

• Novo: cria um novo projeto de sistema conectados à rede.


• Sistema Ilha: cria um novo projeto para um sistema não ligado à rede
elétrica.
• Abrir: permite abrir um projeto de Solergo feito anteriormente. Através do
botão ao lado pode-se abrir um arquivo recente. A extensão do arquivo de projeto
Solergo é .SOL.
• Salvar: salva o projeto aberto. A extensão para os arquivos criados pelo
software Solergo é .SOL.
• Salvar como: permite salvar uma cópia do projeto aberto em um novo
arquivo.
• Ferramentas: abre um menu com acesso aos arquivos administrados pelo
software Solergo (ver “Arquivos” a página 185) e a janela de Opções (ver
“Opções: configurações e preferências” a página 122).
• Informações: abre um menu com acesso ao módulo de atualização Electro
Graphics Update e às informações da Solergo.

Os projetos de Solergo podem ser salvos em uma pasta de usuário ou em uma pasta
nova ou existente. Essa nova pata de trabalho é compartilhada em todos os
programas da Electro Graphics.
18 Sistema fotovoltaico

No painel esquerdo da janela de Solergo, uma


estrutura gráfica em árvore, apresenta as várias fases
do projeto de um sistema. As fases podem variar em
função de o projeto ser realizado na Itália ou no
exterior, ou ainda em função de se tratar de um sistema
ligado à rede ou isolado.
Por exemplo, a figura ao lado representa um sistema
conectado à rede na Itália.
O projeto se desenvolve de acordo com um percurso
guiado, simples e flexível. Prosseguindo com a
colocação de dados, de janela à janela, através dos
botões Avançar e Voltar (localizados abaixo) ou
através dos ícones no painel esquerdo.
Ao final se obtém a impressão da documentação
necessária para a ligação à rede.
Sistema isolado
Os sistemas fotovoltaicos isolados são caracterizados
pela ausência de ligação à rede de distribuição de
eletricidade. Nesse caso, o sistema fotovoltaico provê
diretamente a produção e a distribuição de eletricidade
necessária a todas as demandas de consumo
energético. Esse tipo de sistema é também conhecido com o termo de sistema
“Stand Alone”. Criando-se um projeto para sistemas isolados, o software Solergo
realiza a configuração de forma adequada.
Ver “Sistema fotovoltaico isolado” a página 149.

iSolergo mobile
iSolergo è um aplicativo gratuito para iPhone® e iPad®, que permite realizar
projetos preliminares de sistemas fotovoltaicos em poucos minutos, com o
desenvolvimento de análises energéticas, a configuração de módulos fotovoltaicos
e inversores e a avaliação de produtividade da planta.
Durante a inspeção prévia do local, o aplicativo utiliza os recursos do dispositivo
móvel para determinar automaticamente a localização, a orientação e a inclinação
dos módulos, a fim de obter uma completa avaliação energética do local, usando
o banco de dados climáticos fornecidos.
Sistema fotovoltaico 19
Dados gerais do sistema

Procede-se, então, com a escolha dos módulos fotovoltaicos e o tipo de ligação


ideal para cada um deles, juntamente com o inversor desejado. O aplicativo
verifica todas as condições de coerência (tensão, corrente e potência) entre os
inversores e as combinações de linhas modulares propostas e utilizadas. Podem ser
gerenciados sistemas com inversores e vários rastreadores, ligados às linhas de
módulos com diferentes tipos de exposições.
O software dispõe de um vasto arquivo de múltiplas marcas de módulos e
inversores, com todas as características técnicas necessárias para o cálculo da
produtividade e rentabilidade do sistema, levando-se em conta os fenômenos de
dispersão devido à deriva térmica dos módulos, mismatching, perdas contínuas e
rendimento do inversor.
Com apenas alguns toques, escolhida a situação de instalação e os tipos de ligação,
é determinada a tarifa de incentivo e as receitas resultantes. Atribuindo os custos
típicos de instalação e gestão, é realizada então a analise econômica total,
avaliando a rentabilidade do sistema e os consequentes fluxos de caixa.
Todos os cálculos são apresentados em gráficos e tabelas de fácil compreensão,
para fornecer ao potencial cliente todas as informações de forma clara e
abrangente.
Todos os dados do projeto são salvos em um formato de arquivo padrão para a
Solergo, e podem ser enviados diretamente ou via e-mail ao computador do
escritório.
O uso do aplicativo Solergo permite o desenvolvimento do projeto final e, em
seguida, produz toda a documentação necessária para a construção do sistema de
acordo com a norma europeia CEI 82-25; também é analisada todas as formas de
conexão do sistema.
O aplicativo iSolergo é disponibilizado somente para os dispositivos Apple como
iPhone, iPad e iPod, podendo ser baixado exclusivamente da Apple Store.

Dados gerais do sistema


Na janela de Dados gerais do sistema são preenchidos todos os dados referentes à
localização do sistema e as características gerais.
Localização do sistema
Para especificar a localização do sistema são solicitados os seguintes dados.

Denominação: breve descrição para identificar o projeto.


Descrição: ampla descrição, útil para especificar o sistema.
País, Estado/Região, Província, Cidade, CEP, Endereço, Localidade: referentes ao
local onde o sistema fotovoltaico é instalado. Eventualmente no campo localidade
pode-se especificar o bairro ou a vila.

Você pode identificar a localização do sistema usando o Google Maps.


20 Sistema fotovoltaico
Localização

O botão Mapa abre uma janela com a visualização do mapa; na caixa de texto,
digite o endereço de pesquisa e pressione o botão Localizar. Como alternativa, use
as ferramentas clássicas disponíveis para o Google Maps: mudar o zoom, mover
com pan e clique para colocar o ponteiro. Ele está disponível para visualizar o
mapa e satélite, este último com e sem etiquetas.
Com o botão OK a janela fecha e os dados dos locais marcados pelo ponteiro são
demonstrados na localização do sistema.
O botão Esporta salva o arquivo de imagem visualizada, sendo capaz de usar mais
tarde no layout ou na documentação.

Linguagem de documentação: selecione o idioma a ser usado para a geração docu-


mento no final do projeto e os diagrama elétrico. As opções disponíveis são Bra-
sileiro, Italiano e Inglês.

Principais características
Insira os seguinte dados.

Sistema entre em operação como: escolha Nova construção ou Reforma total.


Data de entrada em serviço: data de entrada em operação do sistema fotovoltaico.

Localização
A energia elétrica produzida, num certo período de tempo, depende da radiação
solar disponível naquele período e da localização.

Nota. a radiação solar é a energia que um módulo fotovoltaico recebe do sol, em


um determinado intervalo de tempo, em uma superfície horizontal e é expresso em
quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m2).

Localidade: pressione o botão Selecionar e escolha a localidade mais próxima do


local de instalação do sistema fotovoltaico. A escolha da localidade determina a
compilação automática da latitude, longitude e altitude.

Nota. Para editar a lista de localidade ver “Arquivo dados climaticos” a


página 199.

Os valores da radiação solar média anual pode ser deduzida a partir de bancos de
dados com média de radiação solar diária para cada mês do ano.
Sistema fotovoltaico 21
Comitente e Técnico responsável

Fonte Dados climáticos: Nesta caixa selecione o banco de dados de referência. As


configurações padrão são as seguintes.

• ATLAS BRASILEIRO: com base de dados SONDA emitido pelo INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais); são disponíveis os dados de irradiação das mais
importantes localidades do território brasileiro, separados dos relativos dados de
radiação solar direta e difusa.
• Electro Graphics: banco de dados de radiação de locais internacionais
derivadas de medições por satélites da NASA.

É possível inserir no arquivo de Dados climáticos novas localidades, incluindo a


importação de dados do instrumento PVGIS da JRC European Commission (ver
“Importação de PVGIS” a página 200). Selecionar uma localidade com base nos
dados PVGIS, tal fonte é mostrada automaticamente na caixa.
Albedo (reflexão média do terreno)
Os módulos fotovoltaicos, através de seus componentes, coletam a radiação solar
direta e difusa, bem como a radiação oriunda da reflexão do solo ou dos obstáculos
próximo dos módulos. Esse componente de radiação é denominado componente de
albedo e depende das características do ambiente visto pelos módulos
fotovoltaicos. O fator de albedo é geralmente obtido através de observações
experimentais e pode variar dependendo do período do ano, como por exemplo, o
efeito de um terreno que nos meses de inverno encontra-se coberto de neve.

Reflexão mèdia do terreno (albedo) : preencha o valor percentual de albedo.


Pressione o botão Selecionar para a escolha dos tipos de superfícies nas quais estão
relacionados os valores pré-definidos de refletância (de acordo com a norma UNI
8477). Com base nas escolhas o programa calcula o valor médio global válido para
todo o ano solar.

Para uma configuração mais precisa, selecione a opção Inserir albedo mensal e em
seguida, preencha a tabela abaixo. Clicando duas vezes ou pressionando o botão
Editar, é possível especificar um valor de albedo para cada mês do ano. O botão
Copiar para todos os meses repete para cada mês o valor já definido no mês
selecionado.

Comitente e Técnico responsável


Nas janelas Comitente e Técnico responsável, devem ser inseridos todos os dados
cadastrais do comitente do projeto e do técnico responsável pelo projeto.
Através do botão Comitentes / Empresas, é disponibilizado um arquivo interno no
qual são salvas as informações cadastrais permitindo posterior acesso.
No que ser refere ao dado Sociedade, através do botão Empresas, é possível
preencher posteriormente dados relacionados especificamente a empresa para qual
22 Sistema fotovoltaico
Consumo

trabalha o comitente/cliente ou o técnico responsável. Essas informações são


relatadas na documentação gerada pelo software Solergo ao final do projeto.
Portanto, é necessário preencher todos os dados solicitados.

Consumo
A definição das cargas elétricas permite analisar com precisão os consumos de uso
e, portanto, o cálculo horário da energia elétrica autoconsumida.
O cálculo preciso do retorno econômico da instalação, de fato, necessita de uma
análise instantânea do quanto produzido pelo sistema fotovoltaico e quanto
extraído da rede (nas instalações conectadas à rede).
Os resultados das análises são os valores de Consumo anual e o Consumo
simultâneo de energia produzida. Se não se quiser detalhar as cargas elétricas e
efetuar as análises, é necessário desativar Perfil de carga, e inserir manualmente os
dois valores estimados; também é possível gerar automaticamente o perfil de
carga: ver “Recálculo do perfil de carga dado o consumo anual usuário” a
página 26.

De fato, são indispensáveis para o cálculo da economia de consumos (ver “Retorno


econômico” a página 108).

Consumo anual: consumo total anual em kWh. Se definido para zero, é assumido
igual à produção anual do sistema fotovoltaico. Se o valor for superior a potência
máxima indicada nos dados contratuais, introduzidos na página Instalação (ver
“Sistema” a página 37) aparecerá uma mensagem de advertência.

Consumo simultâneo de energia: quantidade de energia consumida, enquanto o


sistema fotovoltaico está produzindo. O valor pode ser especificado como uma
percentagem da produção anual, menos a taxa de degradação do sistema
fotovoltaico, ou, em valor absoluto, em kWh.

O botão inferior ao lado do Autoconsumo de energia produzida, exibe a tabela com


o detalhe de como é subdividida a fonte de energia autoconsumida anualmente
pelo usuário, nos casos em que o sistema de acúmulo e o gerador auxiliar estejam
conectados ao sistema fotovoltaico. Tal preenchimento indica os valores de:
• Autoconsumo de energia fotovoltaica
• Autoconsumo de sistema de acúmulo
• Autoconsumo de gerador auxiliar

Fator de coincidência:(não disponível se o gerador auxiliar é ativado) este valor,


calculado pelo Solergo, indica a relação entre a energia injectada na rede e a
energia produzida pelo sistema fotovoltaico (EI / E). Este valor é calculado
utilizando a fórmula:
Sistema fotovoltaico 23
Consumo

1 - Autoconsumo de energia / Energia produzida

Energia introduzida: dado o factor de coincidência, é possível calcular a energia


injectada na rede utilizando a fórmula:
Energia introduzida = Energia produzida x Fator de simultaneidade

Energia retirada: este valor indica quanta energia deverá ser retirada da rede elétrica
para satisfazer a carga do usuário.
Energia retirada = Consumo anual usuário - Autoconsumo de energia

Capacidade de acúmulo: valor já configurado para a instalação, caso este disponha


de um sistema de acúmulo.
(ver “Acúmulo de energia” a página 125).
24 Sistema fotovoltaico
Consumo

Análise de consumo (Perfil de carga)


Em um novo projeto, o perfil de carga contém uma única carga Predefinida de tipo
Dependente do usuário e com potência nula. Para editar o perfil de uma carga,
basta um duplo clique no nome da carga da lista de cargas ativas.
Para adicionar posteriores cargas clique no botão Edite cargas.
La finestra dei profili di carico presenta a destra la lista dei carichi di archivio, a
sinistra la lista di carichi nel profilo corrente. Na janela de diálogo Perfil de carga,
o painel da direita mostra as cargas no banco de dados, enquanto que, o painel da
esquerda mostra as cargas no projeto atual.

Definição de uma nova carga


É possível adicionar um novo tipo de carga, na lista de arquivo ou na lista de
projeto atual. É fácil copiar uma ou mais cargas, a partir do arquivo para o projeto
e vice-versa por drag & drop. Para definir uma nova carga, clique no botão Inserir
uma nova carga.
São possíveis três tipos de carga.
• Perfil reconhecido diáriamente
Neste caso, é conhecido o consumo horário em kWh para cada hora do dia típico.
Estes valores são inseridos na tabela Distribuição horaria.
Sistema fotovoltaico 25
Consumo

No entanto, é possível desativar esse carga em poucas horas por semana ou alguns
dias do ano, clicando com o mouse sobre as lâmpadas verdes das horas, dias por
semana, dia do ano, ou meses.
• Dependente do usuário
Esta carga tem um consumo conhecido de energia durante a operação e um
eventual consumo quando está inactivo (em standby). Defina as horas quando a
carga é ativada clicando nas caixas na tabela Distribuição diária. Depois, é possível
desativar a carga em determinados dias, ou meses do ano, na tabela Distribuição
anual.
• Contínuo, independente do usuário
Este tipo de carga é usado para representar refrigeradores e congeladores, de cargas
com consumo eléctrico cíclico, o qual é conhecido o consumo anual médio, ou a
duração de cada ciclo. Inserindo o consumo anual estimado da carga, o programa
calcula automaticamente a duração do ciclo, e vice-versa.
• Ativa solamente do anoitecer ao amanhecer
No caso de cargas de iluminação, por exemplo, é possível configurar para ser ativa
solamente do anoitecer ao amanhecer.

Nota. A distribuição anual compreende também o dia 29 de fevereiro,


independentemente do ano de ativação da instalação. Os anos bissextos serão
oportunamente considerados durante a elaboração das análises econômicas.

Atenção. A tabela Distribuição diária tem mais influência do que a tabela


Distribuição anual. Por exemplo, se você desativar um dia na tabela de
implantação diária, mas a mesma caixa do dia na tabela Distribuição anual
permanece ativa, no entanto, o programa não considera esse dia.

Para cada carga, é possível atribuir uma categoria para facilitar a busca e
catalogação em arquivo.
Perfil de cargas
Uma série de cargas define um perfil de carga, que pode ser salvo no arquivo para
uma inserção rápida, posteriormente, em um novo projeto. Se se deseja salvar no
arquivo, o perfil do projeto atual, basta clicar no ícone Salvar. Como resultado, se
pode adicionar ao projeto atual, um perfil de carga salvo no arquivo, clicando no
botão Salvar o perfil.

Nota. Edição de uma carga na lista de arquivo, a alteração afeta todos os perfis
onde a carga está presente.
Perfil de cargas mensais
Como alternativa para definição de cada carga, a função permite que você insira
um perfil de carga em relação a um usuário ter consumo mensal conhecida. Na
janela de definição do perfil de carga o comando Importação de cargas mensais (ver
26 Sistema fotovoltaico
Consumo

figura) exibida uma janela na qual é possível inserir o consumo mensal para cada
mês de um ano típico. Você também pode definir o tempo em que eles são carga
ativa, por exemplo 7:00-20:00 para representar as cargas de um edifício de
escritórios.
Na caixa Cargas de potência com não-ativos, você possivelmente pode indicar uma
potência "consumida" em tempo de inatividade, o que é definido como a
percentagem do valor de potência total definido para o cronograma de atividades.

O comando Importar perfil horário do arquivo de texto permite importar arquivos nos
quais se encontram registrados os consumos horários de um ano inteiro. Tais ar-
quivos podem ser gerados por programas específicos de terceiros ou por medido-
res que memorizam as informações dos consumos; o arquivo deverá ser
estruturado com o valor de consumo horário em kWh para cada linha e para cada
uma das 8.760 horas do ano.

Recálculo do perfil de carga dado o consumo anual


usuário
Se a gestão dos perfis de carga estiver ativada, será possível alterar o Consumo
anual total do usuário através do botão ao lado da caixa e introduzir um valor con-
Sistema fotovoltaico 27
Exposições

hecido de energia consumida anualmente (por exemplo, extrapolando de boletos


de energia).

A potência e o consumo da carga ativa no perfil atual, são recalculados com base
na relação do consumo inserido e o consumo total anual do perfil de cargas. Deste
modo, é possível reutilizar um perfil de carga padrão, ao qual não há variação (ho-
ra, dia,...) de consumo, mas ajuste de potência. O resultado obtido depende do grau
de precisão utilizado na definição da carga, por exemplo, o valor de consumo
horário da carga com o perfil diario, não são arredondados na segunda casa deci-
mal em kWh, portanto, o total calculado poderá não ser identico ao valor inserido.

Nota. Esta operação altera os valores de consumo para cada carga do perfil cor-
rente: caso se queira retornar à situação da edição precedente, configure novamen-
te o valor de consumo inicial.

Exposições
A exposição é caracterizada por uma série de módulos fotovoltaicos nas mesmas
condições de orientação, instalação e sombreamento clinométrico, ou seja, devido
à presença de edifícios, árvores, colinas ou montanhas situadas a uma distância tal
que o sombreamento provocado é o mesmo para todos os módulos. De acordo com
a exposição, são calculados estatisticamente os valores de irradiação.

Em um sistema fotovoltaico, podem se apresentar uma ou mais exposições


conforme o posicionamento e localização dos módulos fotovoltaicos. Um típico
exemplo é aquele de um telhado formado por várias águas, para cada água é
definido um valor de exposição. Outro exemplo, é aquele de uma instalação
fotovoltaica em que existem diferentes tipos de construção, para cada tipo de
construção, instalação e orientação, tem-se um valor específico de exposição.
Antes de proceder com a definição dos campos fotovoltaicos, é necessário,
portanto, definir as exposições consideradas no projeto.
28 Sistema fotovoltaico
Exposições

Em um novo projeto, há uma exposição pré-definida que pode ser modificada


clicando-se duas vezes o botão Editar na barra de ferramentas

Em um novo projeto, há uma exposição predefinida da qual se pode modificar a


descrição clicando-se duas vezes ou através do botão Editar da barra de
ferramentas, como uma breve descrição ou o nome pelo qual será identificada a
exposição no projeto.
Para definir uma nova exposição, use o primeiro botão na botão na barra de
ferramentas. Use o botão Duplicar para copiar uma exposição e depois, realizar as
alterações adequadas. Para eliminar uma exposição selecionada na lista, clique no
botão Excluir.
A exposição predefinida pode ser configurada com o botão correspondente e é
usada basicamente para duas finalidades:
• é atribuída aos rastreadores com inversores incluídos;
• é atribuída aos rastreadores em que foi eliminada a falda (borda do painel).
Sistema fotovoltaico 29
Orientação

Na fase de configuração do gerador, para cada rastreador MPPT dos inversores,


deverá ser levada em consideração a exposição que diz respeito aos módulos
fotovoltaicos conectados (ver “Inversor” a página 42).

Para cada exposição é necessário definir com precisão todas as informações


requeridas nas três guias visíveis sob a grade, conforme descrito nos seguintes
parágrafos:
• “Orientação” a página 29.
• “Sombreamento” a página 30.
• “Radiação solar” a página 35.

Orientação
A exposição é caracterizada por determinadas condições de instalação e orientação
dos módulos. As primeiras informações a serem inseridas referem-se ao
posicionamento dos módulos.

Tipo de instalação: define o tipo de instalação dos módulos e determina a produção


de eletricidade durante o dia. Selecionar um dos tipos previstos.
• Ângulo fixo: os módulos fotovoltaicos são fixos.
• Rastreador de un eixo (azimute): acompanhamento de orientação (de leste a
oeste), com um aumento de 25% da produtibilidade.
• Rastreador de dois eixo: existe um aumento de 30% -35% da produtibilidade.
• Rastreador de eixo inclinado.
Orientação do módulo fotovoltaico
O arquivo de dados climaticos fornece o valor da radiação solar, que está
relacionada com a superfície horizontal de um metro quadrado. Muitas vezes,
30 Sistema fotovoltaico
Sombreamento

porém, os módulos são inclinadas para aumentar a radiação directa sobre a forma
(por exemplo, em plantas terrestres), ou a superfície em que está montado está
inclinado (altura da superfície do telhado ou de lateral de um edifício).
A radiação direta recebida de um mudanças superfície inclinada com a orientação
da superfície com referência aos pontos cardeais (norte, sul, leste, oeste).
A combinação da orientação e da inclinação determina, portanto, a exposição do
módulo e, em seguida, a radiação solar recebida.

Orientação (azimute): a orientação pode ser especificada com o ângulo alpha de


desvio do sul: módulos orientados para o leste têm uma orientação negativa (sinal
"-"), os módulos orientados para o oeste têm uma orientação positiva (sinal "+").
Clique no pequeno botão para abrir a janela de diálogo com uma bússola:
estabelecer a orientação arrastando a agulha amarelo.

Inclinação (tilt): é o ângulo de inclinação (ß) que o módulo faz com o horizonte;
módulos horizontais têm inclinação 0°; módulos dispostos verticalmente tem
inclinação de 90°.

Calcula inclinação apropriada: o programa através do banco de dados climáticos


realiza a análise de produção para todos os ângulos de 0° a 90° (as variáveis são,
portanto, os dados de radiação, a radiação difusa e reflexa, o azimute e as
dispersões). O ângulo que fornece a maior produção é aquele indicado como Tilt
(inclinação ideal). Portanto, não se baseia somente nos valores da latitude. Para
calcular a inclinação ideal (tilt), pressione este botão.

Inclinação da superfície: o valor indica a inclinação da superfície na qual estão


instalados os módulos fotovoltaicos, e não deve ser confundida com a inclinação
dos módulos. No caso de uma instalação plana (terreno ou telhado plano, etc.) a
inclinação deve ser deixada a 0°. Ao contrário, deve ser indicado o valor correto
no caso de uma instalação em uma superfície inclinada (telhados, terrenos
inclinados, etc.).

Sombreamento
O sombreamento dos módulos fotovoltaicos possui um duplo efeito negativo,
reduz a irradiação sobre uma parte do campo fotovoltaico e, portanto, a sua
produtividade, além de provocar fenômenos dissimetria nos módulos e entre as
linhas de módulos (perdas de mismatch). Devem ser consideradas as sobras de
morros, edifícios, árvores, postes, chaminés , etc.
Para identificar eventuais sombreamentos, o software Solergo gera
automaticamente o diagrama solar relativo à localidade em questão, e revela o
sombreamento a partir do panorama visto através dos módulos.
Sistema fotovoltaico 31
Sombreamento

Diagrama solar
O diagrama solar indica o ângulo de elevação do sol acima do horizonte durante
as horas do dia ao longo do seu percurso (fictício) de leste a oeste, no solstício de
inverno (21 de dezembro), no de verão (21 de junho) e nos equinócios (20-21 de
março e 22-23 setembro).

Diagrama de sombreamento
A posição de um obstáculo mostrado no diagrama solar, mediante a orientação
Leste-Oeste (Azimute, em abscissa) e o ângulo de elevação em relação ao
horizonte (Zênite, em ordenada), permite estabelecer quanto tal obstáculo no
horizonte sombreia o campo fotovoltaico, em qual período do ano e em quais
horários. O perfil correspondente aos obstáculos no horizonte, denominado
diagrama de sombreamento, pode ser obtido:
• definindo uma série de vértices indicadores dos valores de altura solar dos
obstáculos identificados no campo utilizando a bússola e o clinômetro.
• utilizando a composição do panorama com foto digital.

Adicionar vértices: ermite definir uma série de vértices que unidos determinam a
curva de sombreamento. Na janela que se abre, acrescente os vértices com o botão
correspondente e forneça para cada um o Azimute e o Zênite.
As extensão máxima da curva cobre o espaço visto pela superfície dos módulos
fotovoltaicos e, portanto, os pontos poderão assumir valores de Azimute de -180°
32 Sistema fotovoltaico
Sombreamento

a +180°. Quanto mais vértices são definidos, mais precisa será a curva. A sombra
ou área de sombreamento é aquela sob a curva.

Lista de valores: abre a lista dos vértices da curva de sombreamento já definida.


Para cada valor de Azimut é possível modificar o valor de Zênite. No caso da curva
ter sido elaborada pela composição panorama, o programa mostra uma série de
vértices em passos de 1o em Azimute.

Adicionar Sombra: este instrumento pode ser usado como uma alternativa de
introdução de pontos e permite traçar no diagrama solar a curva de sombreamento.
Depois de ter iniciado o comando, clique no gráfico para selecionar uma série de
pontos a partir da esquerda para a direita, nas alturas apropriadas (Zênite) e finalize
pressionando o botão direito do mouse ou ENTER. Os pontos escolhidos deverão
reproduzir o perfil da sombra, se já estiver presente uma curva de sombreamento,
a nova sobra será adicionada.

Tamanho sombra: esta ferramenta serve para cortar uma parte da curva de
sombreamento no diagrama. Depois de ter iniciado o comando, clique no gráfico
para selecionar dois ou mais pontos para determinar a parte de sobra a ser excluída.
Para confirmar, pressione o botão direito do mouse ou ENTER, será eliminada da
sombra a parte que se encontra acima da curva desenhada.

Excluir sombra: esta ferramenta serve para cortar uma seção de sombra no
diagrama. Depois de ter iniciado o comando, clique no gráfico a fim de selecionar
dois pontos para determinar os estremos em abscissa da seção a ser eliminada. Para
confirmar, pressione o botão direito do mouse ou ENTER, será eliminada da
sombra a parte compreendida entre os dois pontos.

Apagar tudo: este comando apaga toda a sombra representada no diagrama. A


operação não pode ser desfeita.

Nota. Nno diagrama solar, dois segmentos que partem dos ângulos Azimute -90°
e +90° (caso os módulos sejam orientados exatamente para o sul) e com uma
inclinação dependente da inclinação dos módulos, os quais indicam os limites da
área vista pelos próprios módulos.

Composição Panorama
A interface Composição do panorama serve para compor uma ampla imagem do
panorama “visto” através do campo fotovoltaico, a fim de obter o perfil de
sombreamento.
A imagem panorâmica pode ser composta por uma série de fotos tiradas no local
da instalação com uma câmara digital comum e, consequentemente, processada
pelo programa para formar uma única imagem que pode abarcar um campo visual
Sistema fotovoltaico 33
Sombreamento

de 360°. É importante que as várias fotos, sejam sobrepostas com 30% uma em
relação à outra de modo que os pontos em comum sejam facilmente encontrados
e que sejam tiradas sempre com a mesma distância focal (não alterar o zoom).
Além disso, o operador não deve inclinar a câmera fotográfica, mas simplesmente
girá-la ao redor de si mesmo. O ideal seria a utilização de um cavalete com
cabeçote giratório.
Dispondo das fotos tiradas, a composição do panorama prevê uma série de
operações a serem seguidas na ordem certa conforme descrito a seguir.
1. Inserção e posicionamento das fotos
Em primeiro lugar, através do ícone Inserir, abra na sequência as fotos que
compõem o horizonte e posicione-as de modo a compor uma imagem consecutiva
e uniforme. Para esse fim, é necessário posicionar cada uma das fotos
sobrepondo-as à precedente para poder encontrar os pontos em comum; essa
operação é facilitada pela vista em transparência da foto anterior.
Após o deslocamento aproximativo mediante arraste, os botões de movimento
situados na parte inferior da janela permitem um posicionamento preciso da
imagem selecionada. As ferramentas em primeiro plano e Enviar para trás podem
ser úteis para mudar a ordem de visão das fotos sobrepostas.
2. Configuração do horizonte
O horizonte é a linha que separa a terra do céu. Após a composição fotográfica do
panorama é necessário arrastar o cursos Horizonte situado a esquerda da janela, de
tal modo que indique a linha ideal de horizonte.
3. Configuração do Sul
Arraste o cursor Sul, situado na parte inferior da janela, de tal forma que indique
o ponto cardinal Sul no panorama.
4. Configuração do ângulo focal
A ferramenta Buscar ângulo focal determina a extensão angular do panorama,
composto a partir de dois pontos do panorama a uma distância angular conhecida.
Depois de iniciar o comando, selecione clicando dois pontos na linha do horizonte
de modo a indicar a distância conhecida. Isso abre uma janela onde se pode definir
o ângulo focal entre os dois pontos selecionados. Por exemplo, podem ser
selecionados dois pontos colocados na realidade em frente, ao lado direito e
esquerdo do operador, e depois indicar 180°. Serão apresentados os seguintes
exemplos.
34 Sistema fotovoltaico
Sombreamento

clique aqui... ...e clique aqui

Conhecendo-se o ângulo focal, ele pode ser configurado com os controles


posicionados no canto inferior esquerdo da janela.
Caso não se disponha de uma referência angular, pode-se remediar o problema
com uma série de fotos que cubram os 360° do panorama visto do local da
instalação. Depois de dispor as fotos na sequência e ajustado em 360° o ângulo de
abertura focal, será ativado o botão Inserir foto de encerramento. Usando esse
comando, é inserida a foto de encerramento (a primeira em tons de cinza) a ser
posicionada ao final da sequência, e também, identificado o ponto homólogo a
360°. Dessa forma, o panorama é intrinsicamente calibrado.
5. Detecção do horizonte
A ferramenta Detectar horizonte detecta na composição fotográfica a linha do
horizonte. O programa busca separar a área do céu livre da área “ofuscada” pelo
relevo, edifícios e plantas e traça uma linha usada a seguir para processar a área de
sombreamento.
Sistema fotovoltaico 35
Radiação solar

Depois de ter efetuado a detecção do horizonte, é possível fechar a janela com o


botão de confirmação OK, situado no canto inferior a direita. Quando a
visualização retorna a janela Sombreamento no gráfico, o programa mostra o
sombreamento calculado em função do panorama fotográfico.

Sombreamento de obstáculos próximos


Para analisar o efeito de sombreamentos de obstáculos próximos aos módulos
fotovoltaicos (chaminés, janelas de sótão, cercas, etc.) e que comprometem
somente a parte do campo, é necessário posicioná-lo em três dimensões no layout
da instalação: ver “Obstáculos - Análise do sombreamento próximo” a página 72.

Radiação solar
Com o processamento dos dados climáticos relativos ao local do sistema
fotovoltaico (localização) e orientação dos módulos fotovoltaicos, são obtidas
estatisticamente as condições médias de radiação solar que ocorrem no plano dos
módulos. Tais valores são utilizados para a simulação do exercício anual do
sistema.

Radiação solar anual: valor de radiação solar anual calculado estatisticamente no


local da instalação fotovoltaica.
36 Sistema fotovoltaico
Radiação solar

Dispersão para sombreamento: valor da radiação solar perdida devido ao


sombreamento dos módulos fotovoltaicos. Esse valor é calculado pelo diagrama de
sombreamento.
Radiação solar anual líquida: valor estatístico de radiação solar que se apresenta no
plano dos módulos fotovoltaicos, efetivamente útil à produção de energia elétrica.
Radiação solar diária: valor de radiação solar médio estimado para cada dia do ano.

São processados dois gráficos.

Radiação solar diária média sobre a superfície do módulo (Wh/m2)

Radiação solar mensal total (KWh/m2)

No diagrama da radiação solar média, são representados os três componentes da


radiação solar que atinge a superfície dos painéis: Direta, Difusa e Reflexa.
A atmosfera terrestre, além de atenuar a radiação solar, provoca também uma
parcial ou total difusão na abóboda celeste. A radiação solar ao nível do solo é,
portanto, dividida em um componente direto e em um difuso. Essa partição
Sistema fotovoltaico 37
Sistema

depende das condições meteorológicas: com céu coberto a radiação é quase toda
difusa, enquanto se o céu estiver sereno a radiação difusa não excede 15% da total.
O terceiro componente devido à reflexão do solo e dos elementos próximos aos
painéis, é dado pelo valor de albedo definido na guia Localização (ver
“Localização” a página 20).
A opção Gráfica 3D permite visualizar o diagrama com gráficos tridimensionais

Sistema
Na janela Sistema, inserir os dados relativos à conexão à rede elétrica do sistema
a ser projetado e definir por quantos geradores será composto o sistema.

Dados do contrato
Gestor da rede elétrica local: gestor da rede elétrica na qual será ligado o sistema em
projeto.
Número do cliente: número identificador fornecido pelo gestor da rede elétrica.
Unidade consumidora: número do contrato.
38 Sistema fotovoltaico
Sistema

Tarifa da energia comprada: descrição da tarifa de consumo de energia selecionada


para o projeto corrente. O botão “...” abre o arquivo das tarifas de consumo de
energia do qual é possível selecionar a tarifa a ser incluída no projeto.
Potência máxima: potência máxima disponível de retirada da rede. Se o perfil de
carga configurada for superior a este valor, na página Consumos surgirá uma
mensagem de advertência (ver “Consumo” a página 22). Além do mais, esse dado
é utilizado para estimular o carregamento da rede do sistema de armazenamento.

Entrega
Sistema:selecionar Baixa tensão ou Média tensão.
Conexão à rede: selecionar Trifàsico, Monofàsica ou Bifásico 2F+N.
Tensão nominal: 110V, 127V, 220V, 380V, 13.800V ou o valor introduzido; 60Hz
(ou 50Hz).
Sistema com ponto de tomada BT
A opção Sistema com ponto de tomada BT indica que o sistema tem uma carga
ligada ao lado BT, o qual também será demonstrado no esquema elétrico. Também
será ativada a gestão das cargas para a análise dos consumos (ver “Consumo” a
página 22).
No caso de sistemas com cessão total, se no esquema elétrico não for indicada
nenhuma carga, desmarcar esta opção.

Proteção de interface
É a proteção que serve para desconectar o sistema caso a rede saia dos valores
pré-estabelecidos de tensão ou frequência. Escolher:
• Integrado ao conversor CC/AC.
• Externo ao conversor CC/AC.

Selecionando a segunda opção, indicar o Modelo.

Sistema de acúmulo
Se estiver presente um sistema de acúmulo, selecione a caixa Ativar sistema de
acúmulo, para configurar a instalação. Para maiores informações ver “Acúmulo de
energia” a página 125.

Gerador auxiliar
Caso haja um gerador auxiliar de energia (tipicamente um grupo eletrógeno por
combustível fóssil), que funcione como elemento alternativo à rede, selecione a
opção Ativar gerador auxiliar, para configurar a instalação. Para maiores infor-
mações, ver “Instalação em rede híbrida” a página 137.

Resumo
Um gerador fotovoltaico é constituído por uma série de módulos fotovoltaicos
iguais, conectados a um ou mais inversores iguais.
Sistema fotovoltaico 39
Sistema

Número de geradores: com Solergo pode-se projetar um sistema fotovoltaico


formado por um a vinte geradores no máximo. Deverão ser empregados geradores
separadamente caso sejam utilizados módulos fotovoltaicos ou inversores
distintos, como por exemplo, construtores ou modelos diferentes. Ou ainda, se o
sistema utilizar dois modelos de inversores, deverá ser utilizado dois geradores.
Para cada gerador o projeto é desenvolvido pelo intermédio das seguintes janelas:
• Componentes
• Verificações
• Layout
• Cabos

Único inversor do sistema: ver o próximo parágrafo.

Ao finalizar a inserção de dados na tabela de resumo, serão definidos os dados


resumidos dos geradores: descrição, potência instalada em KW, energia produzida
anualmente em KWh e tipo de integração.
Portanto, são catalogados os resultados totais do sistema.

Potência nominal: potência nominal do sistema, depende da potência e do número


de módulos fotovoltaicos.
Energia produzida: energia produzida durante o primeiro ano de uso do sistema.
Integração: tipo de execução do gerador dado pelo menu remuneração entre os
tipos de realizações das exposições atribuídas à instalação. Se a instalação for
composta de várias seções, será mostrado o termo multiseção para que cada seção
que possuir a sua própria integração.
Rendimento: é dado pela relação entre Energia produzida e Potência nominal.
Performance ratio: este indicador representa a relação entre a energia produzida
pela planta em um ano e pode ser produzido na ausência de dispersões.

O botão Exportar dados de produção, gera um perfil horário da produtividade de


um ano inteiro e permite salvar os dados em um arquivo de texto.

Sistema com um único inversor


A opção Único inversor do sistema é útil se o sistema é composto de vários
geradores (constituído por módulos fotovoltaicos de diferentes modelos) e se
pretenda dimensionar um único inversor. Essa opção permite dimensionar
diferentemente os campos fotovoltaicos aplicáveis aos diferentes rastreadores de
um inversor. Em tal configuração são definidos os seguintes vínculos.
• O projeto considera a utilização de um único inversor com múltiplos
rastreadores independentes e cada um dos geradores parciais é aplicado e
configurado para um rastreador do inversor.
40 Sistema fotovoltaico
Definição de um gerador fotovoltaico

• As modalidades de escolha de inversores para o primeiro gerador da lista não


variam sensivelmente. Leve em consideração que a potência introduzida se refere
a um único rastreador e as configurações visualizadas pela janela de escolha
mostram somente soluções com um inversor e com um número de rastreadores
iguais ao número de geradores configurados. Além disso, a configuração proposta,
em termos de número de módulos e potência se refere a um único rastreador.
• Os dispositivos de proteção que podem ser editados para cada um dos
geradores através da janela Componentes, referem-se não a um único gerador
parcial, mas na realidade a todos os geradores do sistema.
• Uma vez selecionado o inversor no Gerador número 1, nos sucessivos
geradores serão visualizados somente as propostas de configurações com o mesmo
inversor.
• O marcador do quadro de medições é inserido somente no layout do Gerador
n.1.
• O cabo da linha Inversor-Quadro de medições aparece somente no Gerador
n.1.
• O esquema elétrico mostra corretamente um inversor e detalha o modelo de
módulo e a configuração abaixo de cada símbolo gráfico do campo.

Definição de um gerador fotovoltaico


Para cada gerador definido na página sistema (ver “Sistema” a página 37) deverão
ser definidas com precisão todas as informações solicitadas nas três páginas
sucessivas, conforme descrito a seguir e nos próximos parágrafos.
• “Componentes” a página 41.
• “Verificações” a página 54.
• “Layout” a página 55.
• “Cabos” a página 76.

Um gerador fotovoltaico é constituído por uma série de módulos fotovoltaicos


iguais ligados a um ou mais inversores iguais.

Na janela principal de cada gerador, indicar:

Descrição gerador: é uma breve descrição ou nome que identifica o gerador


fotovoltaico no projeto.
Nota: descrição estendida ou notas técnicas relacionadas ao gerador fotovoltaico
em questão.

Ambas informações são também mostradas nos documentos finais.


Sistema fotovoltaico 41
Componentes

Componentes
A janela Componentes é dedicada à escolha do tipo de módulo fotovoltaico e
inversor a ser utilizado. Portanto, cada rastreador deverá ser configurado. Com
base nessas escolhas são demonstrados os valores de dimensionamento calculados
e as dispersões. Enfim, pode-se definir as proteções do sistema.

Nota. Como já especificado, cada gerador fotovoltaico projetado com o software


Solergo é composto por módulos fotovoltaicos do mesmo tipo; o mesmo vale para
os inversores necessários.

Mòdulo fotovoltaico
Clique no botão Select para abrir o arquivo de módulos fotovoltaicos e escolher o
módulo fotovoltaico. Você pode pesquisar rapidamente um artigo usando os
42 Sistema fotovoltaico
Componentes

controles do painel esquerdo. Se ele não estiver visível, clique no botão Enconte
na barra de ferramentas. Assim, por exemplo, você pode escolher o tipo (silício
policristalino, silício monocristalino ou de filme sutil), o intervalo de potência do
módulo necessário, o fabricante e clicar no botão Busca para limitar a lista de
artigos. Encontrado o módulo, clique duas vezes em sua linha no tabela, ou clique
o botão OK no canto inferior direito.

Potência nominal: potência nominal do módulo escolhido.


Área: superfície em metros quadrados do módulo fotovoltaico escolhido.

O botão Novo inicia a inserção de um novo módulo fotovoltaico não presente no


arquivo. E para inserção de um novo módulo são necessários todos os dados
solicitados (ver “Propriedades de módulo fotovoltaico” a página 186); ao final da
introdução dos dados o próprio módulo é selecionado para o projeto atual.

O botão Propriedade permite visualizar uma ficha técnica do módulo fotovoltaico


escolhido e também recarregar os dados do arquivo de origem, caso suas
características tenham sido alteradas.

Inversor
Depois da escolha do modelo fotovoltaico é necessário, primeiramente, indicar os
dados que afetam a escolha do inversor.

Temperatura de operação (°C) : temperatura de exercício mínima e máxima


alcançada pelo módulo fotovoltaico, dentro da qual deve ser dimensionado o
gerador fotovoltaico. Dentro desse intervalo, de fato, serão feitos os controles
elétricos para o correto funcionamento entre módulos fotovoltaicos e inversores.
Esses valores são globais ao nível do projeto, e podem ser modificados pelo
usuário.

É necessário especificar um dos três seguintes dados. Dependendo do dado


modificado, os outros serão automaticamente calculados. Esses dados são
utilizados pelo programa para filtrar o arquivo dos inversores mostrando apenas as
configurações adequadas para atender as especificações exigidas.

Número de módulos: número estimado de módulos fotovoltaicos que constituem o


campo fotovoltaico em objeto.
Superfície total: área líquida do projeto coberta por módulos fotovoltaicos.
Potência: potência nominal estimada que se pretende gerar. Através do botão
Calcular é possível efetuar o cálculo da potência ideal com base no consumo do
usuário.

Nota. O botão Calcular é vísível para instalações com um só gerador.


Sistema fotovoltaico 43
Componentes

Na janela que se abre é possível definir um hipotético aumento de consumo e o


percentual de rendimento (Performance Ratio).

A potência ideal é calculada para que produza a quantidade de energia suficiente


para cobrir o consumo anual do usuário, dessa forma toda a energia produzida pelo
sistema fotovoltaico é consumida ou reembolsada por meio do sistema de
compensação de energia elétrica.
Para as tarifas de consumo do grupo B, é necessário o pagamento do custo
disponibilidade que é calculado como consumo de energia mínima mensal. Na
configuração ideal de instalação, o consumo mensal do usuário é reduzido a ponto
de determinar o débito do custo de disponibilidade. A opção Subtrai custo
disponibilidade reduz a potência da instalação ideal de modo a não produzir a
quantidade energia que corresponde ao custo disponibilidade, evitando-se assim a
geração de custos adicionais.
A opção só é ativada se no projeto for selecionada uma tarifa de consumo de
energia do grupo B.

O cálculo da Potência ideal é dado por:

Confirmando o cálculo, o dado da Potência ideal é reproduzido na caixa Potência


da página ‘Gerador’.
44 Sistema fotovoltaico
Componentes

Seleção do inversor
A escolha do inversor é feita através o botão Seleciona, com o qual se acessa à
janela de escolha do modelo de inversor.

A lista proposta depende da temperatura de operação, do tipo e quantidade de


módulos fotovoltaicos selecionados precedentemente, da potência que se pretende
produzir. Parâmetros posteriores a serem definidos para a busca do item certo são:

Números de inversores: quantos inversores pretende-se instalar.


Fabricante: selecionável na lista que aparece no alto à direita.

A janela de diálogo permite a visualização de todas as configurações entre o


módulo fotovoltaico e os inversores que atendam as seguintes condições:
• Potência nominal do campo fotovoltaico compreendida em um intervalo
centrado na potência estimada exigida com um deslocamento definido nas opções
do programa sendo o padrão em 20%. (ver “Opções: configurações e preferências”
a página 122).
Sistema fotovoltaico 45
Componentes

• Relação de dimensionamento, ou seja, razão entre a potência nominal do


campo fotovoltaico e a potência máxima do único rastreador, incluído em um
intervalo configurável nas opções do programa (pré-definido de 80% a 120%).
• A tensão máxima a vazio do gerador fotovoltaico, corresponde à mínima
temperatura concebível, não deve superar a máxima tensão de entrada tolerada
pelo inversor.
• A mínima tensão de entrada do rastreador do gerador fotovoltaico, avaliada na
temperatura máxima de exercício dos módulos a 1000W/m2 de radiação, não deve
ser inferior à tensão mínima de funcionamento do MPPT do inversor.
• A máxima tensão de entrada do rastreador do gerador fotovoltaico, avaliada
na temperatura mínima de exercício dos módulos a 1000W/m2 de radiação, não
deve ser superior à tensão máxima de funcionamento do MPPT do inversor.
• A máxima corrente em condições de curto-circuito dos módulos fotovoltaicos
deve ser menor do que a máxima corrente admissível na entrada do MPPT.

Na janela de diálogo Selecionar modelo do inversor, as configurações com fator de


dimensionamento ideal são representados por um ícone verde; as configurações
que utilizam apenas o inversor são representados pela cor amarela e configurações
que utilizam excessivamente o inversor (custo optimizado resultando em perda de
rendimento) são representados pela cor vermelha.

Nota. Nas opções gerais (ver “Opções: configurações e preferências” a


página 122) é possível ativar a opção Permitir configurações de inversor monofásico
desbalanceado , isso para consentir a escolha de inversores monofásicos em
sistemas de ligação trifásica. Essa opção é útil para dimensionar diferentes fases de
um sistema trifásico desbalanceado.

Quando encontrar a configuração adequada às próprias exigências, clique duas


vezes na correspondente linha na grade ou pressione o botão OK no canto inferior
direito.

Voltando à janela Componentes, se for o caso, o botão Seleção manual permite


selecionar o inversor desejado sem o auxílio da janela de escolha da configuração
ideal. Portanto, é visualizada a janela do arquivo do inversor. Nesse caso, a escolha
compete ao projetista; de qualquer modo o programa realizará as verificações
previstas nos testes.

O botão Propriedade permite visualizar uma ficha técnica do inversor escolhido e,


também, recarregar os dados do arquivo de origem se tiverem sido modificadas as
características.
46 Sistema fotovoltaico
Componentes

Configuração do inversor
Depois da escolha do inversor, continuar a configuração definindo os seguintes
dados.

Número de inversores: de acordo o tipo de inversor escolhido é indicado o número


de inversores necessários para obter a potência estimada. É possível aumentar ou
diminuir o número com o consequente recálculo dos valores de dimensionamento.
N° máximo de ingressos utilizados: as entradas disponíveis em cada rastreador
MPPT dependem do modelo de inversor escolhido. Pode-se decidir usar todos os
ingressos disponíveis ou não, se as linhas de módulos estiverem ligadas em
paralelo no campo. Essa opção determina, portanto, quantos cabos entram no
inversor.

Rastreadores: em uma tabela resumida, para cada um dos inversores previstos


pode ser modificada a configuração de cada rastreador MPPT. Atuando nas caixas
de seleção da grade é possível especificar exatamente o que já foi definido pelo
programa.
• Módulos em série: número de módulos fotovoltaicos ligados em série de modo
a formar uma linha (conjunto de modulos).
• Conjunto de modulos paralelos: número de conjuntos de modulos ligados em
paralelo.
• Exposição: nos projetos para os quais foram definidas várias exposições, é
necessário associar a exposição correta para cada MPPT. A seleção é feita clicando
o botão com três pontos o qual propõe lista de exposições definidas previamente
(ver “Exposições” a página 27). A opção para todos os rastreadores, disponível se
o inversor possuir mais MPPT, permite atribuir uma exposição a todos os
rastreadores MPPT do inversor selecionado. A opção Para todos os inversores
permite atribuir uma exposição aos rastreadores MPPT de todos os inversores
previstos.

A opção Para todos os rastreadores está disponível se o inversor tem mais


rastreadores: ele permite que você atribuir a mesma exposição para todo o
rastreador selecionado.
Sistema fotovoltaico 47
Componentes

A seguir são apresentados os seguintes dados não modificáveis.

Tensão de MPP (STC): tensão de trabalho do rastreador (STC = Standard Test


Condition: AM = 1,5, E = 1 kW/m2, T = 25° C).
Número de módulos: número total de módulos fotovoltaicos ligados à entrada.

No caso de sistemas com vários geradores e um único inversor, os rastreadores do


inversor selecionado são subdivididos entre todos os geradores; para cada gerador
será evidenciado somente o rastreador disponível, como no exemplo da figura.

Nota. O rastreador do ponto de máxima potência (MPPT), integrado ao inversor,


é um equipamento eletrônico de interface entre o usuário e o gerador fotovoltaico,
de tal forma que o gerador “prevê” sempre uma carga ideal para ceder a potência
máxima. Com a variação das condições externas (temperatura, radiação) o
rastreador altera o seu ponto de trabalho, de modo a extrair sempre do gerador a
máxima potência disponível e a cedê-la à carga.
Selecione a opção Mesma configuração para todos os inversores a fim de facilitar
a configuração caso não se necessite configurar cada um dos rastreadores.
Verificações eléctricas
À esquerda da tabela de configurações tem-se a exibição do resultado das
avaliações elétricas efetuadas pelo programa em base à boa coordenação entre os
módulos fotovoltaicos e a configuração de inversores escolhidos precedentemente.
Os detalhes dos testes são ilustrados na página referente à Verificações (ver
“Verificações” a página 54), porém se torna mais cômodo poder controlar
rapidamente os resultados enquanto se realiza a configuração.
48 Sistema fotovoltaico
Componentes

Dimensionamento (Resultados de dimensionamento)


Em base às escolhas efetuadas com relação aos módulos fotovoltaicos e aos
inversores a serem utilizados, são resumidos os resultados do dimensionamento do
gerador fotovoltaico para o projeto.

Número total de módulos: número total de módulos fotovoltaicos que constituem o


gerador.
Energia anual produzida: a energia produzida pelo gerador fotovoltaico configurado
em um ano. O valor é expresso em kWh.
Potência total: potência máxima produzida pelos módulos fotovoltaicos em
condições standard de funcionamento (irradiância 1000 W/m2 e temperatura
25°C). O valor é expresso em KWp.
Rácio de dimensionamento: rácio entre a potência total do campo fotovoltaico e a
potência máxima de entrada do inversor.
Nota sobre o Rácio de dimensionamento e Rácio entre a potência
O dado Relação de dimensionamento exibido na janela Componentes é calculado
em função da Potência nominal de entrada CC do inversor; é portanto, uma relação
de dimensionamento total para explicar como o inversor é carregado.
Rácio de dim. = Potência total dimensionamento do campo pv /
Potência nominal DC en entrada ler nos arquivos

Diferente é o dado Dimensionamento de Potência mostrados nos Verificações.


Esse é calculado com base no único rastreador MPPT carregado no modo mais
desfavorável, ou seja, que mais se afasta da faixa de dimensionamento ideal, válido
tanto sobrecarregado quanto subcarregado, senão completamente desligado. Desse
modo, somente se as entradas são carregados a mesma, o Dimensionamento no
Verificações é igual à Rácio de dimensionamento global.
Dimensionamento de Potência = Potência do campo fotovoltaico o
MPPT mais desfavorável / Energia máxima para cada MPPT do
inversor (valor ledo nos arquivos)

Lembre-se come é calculada a potência do campo fotovoltaico:


Potência do campo fotovoltaico = número de módulos fotovoltaicos *
Potência do módulo

Caso os dados do inversor no arquivo apresentem a Potência máxima do rastreador


igual à Potência nominal de entrada CC, mesmo na presença de entradas MPPT
desequilibradas, os dois rendimentos que estão sendo analisados, resultarão iguais.
Sistema fotovoltaico 49
Componentes

Dispersões
O botão Dispersões situado abaixo à direita, abre a janela que mostra as maiores
perdas na produção de energia elétrica no sistema fotovoltaico.

Perdas devido ao sombreamento: a sombra reduz a produção de energia elétrica


porque reduz a radiação solar sobre os módulos; esse valor é calculado pelo
programa com base no diagrama de sombreamento (ver “Sombreamento” a
página 30) e a simulação do sombreamento do obstáculos colocados no layout (ver
“Obstáculos - Análise do sombreamento próximo” a página 72).
Você pode alterar o valor das perdas devido ao coeficiente de sombreamento ou
definir um usuário depois de ativar as perdas na caixa Personalizar perdas causados
pelo sombreamento.
Personalize perdas devido ao sombreamento: seleccionar esta opção, o programa
calcula as perdas em DC com base nas características de cabos fixados na janela
Cabos e a queda de tensão no diodo fixados na janela de diálogo Protecções.
Perdas devido ao aumento da temperatura: a potência de uma célula fotovoltaica
varia com a temperatura do ambiente. A produção será máxima quando a
temperatura do módulo for mínima (por ex. -10°C) e será mínima quando a
temperatura do módulo for máxima (por ex. 70°C). O programa avalia a incidência
da temperatura sobre a energia produzida (ver “As perdas estimadas para a
temperatura” a página 50).
Perdas de desacoplamento : (Perdas de mismatching) são devidas à não
uniformidade no desempenho elétrico dos vários módulos que compõem cada
linha fotovoltaica e consequentemente à não uniformidade de uma linha com a
outra. O resultado é que não se consegue desfrutar completamente a potência
50 Sistema fotovoltaico
Componentes

nominal. É, portanto, um fator de perda que depende da qualidade do produto


instalado e da capacidade de saber acoplar os módulos de forma eficiente. As
perdas de mismatch, em temos energéticos, resultam em função da arquitetura
elétrica do gerador fotovoltaico com um valor aproximado mínimo de 1% para
pequenas potências (Wp), 3-4% para médias potências (KWp), 5-6% para grandes
potências (MWp).
Perdas em corrente continuas: : são devidas à resistência dos cabos elétricos e dos
dispositivos de proteção e bloqueios. É uma perda intrínseca que se consegue
reduzir com a utilização de componentes adequados ou avaliações
técnico-econômicas das seções de cabo a serem utilizadas. Geralmente, um bom
projeto consente uma perda de cerca 1-2%, em relação à potência instalada.
Avaliar as perdidas de cargas continuas com base nas informações dos cabos e
eventuais diodos: seleccionar esta opção, o programa calcula as perdas em DC com
base nas características de cabos fixados na janela Cabos e a queda de tensão no
diodo fixados na janela de diálogo Protecções.
Outras perdas (sujeira, tolerâncias, ...): estão estreitamente relacionados com o local
de instalação. Em geral, as áreas com baixa pluviosidade ter maiores perdas. Os
dados podem ainda ser estimado em cerca de 1%.
Perdas devido à conversão (inversor): são devido à eficiência dos inversores como
uma função da potência de saída. A estimativa depende do tipo de conversor
utilizado. Valores indicativos de perda de energia teórica pode variar de 2 a 10%.
Perdas totais: é o produto de vários rendimentos calculados com a seguinte
fórmula.

As perdas estimadas para a temperatura


A estimativa das perdas, por causa do aumento da temperatura em relação às
condições padrão, foi avaliada através da consideração mensal da temperatura
média da única célula e do coeficiente de potência do módulo utilizado. Para o
cálculo da temperatura da célula foi utilizada a seguinte fórmula simplificada
(fórmula do Evans):

em que:
Tc representa a temperatura média alcançada pela célula;
Sistema fotovoltaico 51
Componentes

Ta é a temperatura média mensal, presentes nas condições climáticas do localidade


de análise;
Kt representa o índice de sol real, ou a relação entre a radiação solar global medido
ao nível do chão sobre uma superfície horizontal e o valor correspondente ao limite
da atmosfera.
NOCT (Nominal Operating Cell Temperature) é a temperatura atingida pelo
módulo nas condições de uma temperatura ambiente de 20° e uma irradiação solar
de 800 W/m2.

Proteções
O botão Proteções no canto inferior direito permite definir os dispositivos de
proteção no sistema fotovoltaico.
Quadro de campo / junção (DC)
No quadro de campo, cada cabo de Linha pode ser protegido por uma proteção de
tipo Diodo ou Fusível, ou por ambas em série com posterior dispositivo de
proteção.
Como proteção geral (ou de Chegada ao Quadro) pode ser prevista uma proteção
no nó das linhas paralelas.
Pode-se definir uma proteção caso seja previsto quadros de junções.
Também é prevista a possibilidade que os usos em DC sejam protegidos por
componentes elétricos de classe II ou por isolamento equivalente. Portanto, são
intrinsicamente protegidos nos contatos indiretos e não necessitam de condutor de
proteção. Essa opção exclui a verificação da proteção aos contatos indiretos da
rede em DC, exportada no programa de cálculo Ampère Professional; além disso,
tais usos são considerados como sistema elétrico IT.
Quadro inversor / medida (AC)
Equipamentos de proteção adicionais podem ser definidos no Quadro inversor, no
Quadro de Medição-Rede e no Quadro paralelo, se previsto.
52 Sistema fotovoltaico
Componentes

Descaregadores de sobretensão (SPD)


No sistema fotovoltaico pode ser previsto a conexão de um SPD nos seguintes
pontos:
• Em cada linha, conectado aos terminais dos módulos fotovoltaicos;
• No nó paralelo das linhas no Quadro de campo;
• Na entrada DC do inversor, para cada um dos rastreadores internos do
inversor;
• Na saída AC do inversor, conectado aos terminais do inversor;
• Na entrada da rede.

É possível escolher qualquer descarregador com acesso ao arquivo SPD.


Sistema fotovoltaico 53
Componentes

ITransformador de isolamento BT/BT


As opções disponíveis para o transformador de isolamento são
• Trafo externo não presente;
• Trafo BT para inversor;
• Trafo BT para seção;

Lembre-se que a separação galvânica, isto é, a presença do Trafo, é necessária caso


a potência do sistema seja superior a 20KW.

É possível escolher o transformador com acesso ao arquivo


Dispositivos/Transformadores.

Acúmulo
Caso haja um sistema de armazenamento na instalação, ativado através da página
Instalação, com o botão Acúmulo posto no canto inferior à direita será aberta a ja-
nela de configuração do acumulador: ver “Configuração do sistema de acúmulo”
a página 126.
54 Sistema fotovoltaico
Verificações

Verificações
Na janela Verificação podem-se conferir as verificações realizadas pelo programa
sobre a boa relação entre os módulos fotovoltaicos e a configuração de inversor
escolhida anteriormente.
Se uma verificação de tensão ou corrente resultar negativa, é mostrado o número
do inversor (e também o número do rastreador MPPT, se necessário) que está
causando o problema.
Limite de tensão
A tensão do gerador fotovoltaico (isto é, a tensão das linhas dos módulos) será
máxima quando a temperatura do módulo for mínima (por ex. -10°C), e mínima
quando a temperatura do módulo for máxima (por ex. 70°C). Portanto, é necessário
escolher o inversor, de modo que as tensões máximas e mínimas do gerador
fotovoltaico se encontrem descritas na janela de tensões aceitas pelo inversor, com
uma boa margem de segurança.

Tensão mínima Vn a 70°C maior o que Vmpp mínimo: a mínima tensão do gerador
fotovoltaico, avaliada na máxima temperatura de exercício dos módulos
(geralmente a 70°C) com uma irradiação de 1000W/m2, deve ser maior do que a
mínima tensão de funcionamento do MPPT do inversor.
Tensão máxima Vn a -10°C menor o que Vmpp max.: a máxima tensão do gerador
fotovoltaico, avaliada pela mínima temperatura de exercício dos módulos
(geralmente a -10°C) com uma irradiação de 1000 W/m2, deve ser menor do que
a máxima tensão de funcionamento do MPPT do inversor.
Tensão a vazio Vo a -10°C inferior a tensão máx. do inversor: a máxima tensão a vazio
do gerador fotovoltaico, corresponde à mínima temperatura provável, não deve
superar a máxima tensão de entrada tolerada pelo inversor. O cumprimento de tal
condição é taxativo, até porque uma tensão excessiva do gerador pode ocasionar
danos irreparáveis ao inversor.
Tensão a vazio Vo a -10°C inferior a tensão máxima de isolamento: a máxima tensão
a vazio do gerador fotovoltaico, corresponde à mínima temperatura provável, não
deve superar a máxima tensão de isolamento do módulo fotovoltaico relatada nos
dados técnicos do arquivo. O cumprimento de tal condição é taxativo, até porque
uma excessiva tensão do gerador pode ocasionar danos irreparáveis aos módulos
fotovoltaicos.
Limites de corrente
A verificação efetuada se baseia na opção definida nas opções Solergo (ver
“Opções: configurações e preferências” a página 122). As opções disponíveis são:
• Executar a verificação elétrica na corrente de curto-circuito dos módulos (Isc);
• Executar a verificação elétrica na corrente de máxima potência (Impp).
Sistema fotovoltaico 55
Layout

Assim, as verificações exibidas são:

Corrente máxima de entrada referida a lsc inferior à corrente máxima para inversor: a
máxima corrente do gerador fotovoltaico, determinada como soma das correntes
de curto-circuito dos módulos conectados a um mesmo rastreador MPPT, não deve
superar a máxima corrente de entrada para rastreador MPPT tolerada pelo inversor.

Corrente de curto-circuito inferior à corrente de máxima potência: a máxima corrente


do gerador fotovoltaico, determinada como soma das correntes geradas, na
máxima potência, pelos módulos conectados a um mesmo rastreador MPPT, não
deve superar a máxima corrente de entrada para rastreador MPPT tolerada pelo
inversor.

Nota. As características de arquivo do módulo fotovoltaico e do inversor podem


ser consultadas pelo botão Propriedade na página Componentes.
Limites de potência
Dimensionamento da potência entre o valor mínimo % e o valor máximo %: o índice
de dimensionamento derivado das escolhas efetuadas, deve constar dentro de uma
janela configurável nas opções gerais do programa (ver “Opções: configurações e
preferências” a página 122).

Layout
Na janela Layout é possível desenhar o layout da instalação fotovoltaica. Caso o
sistema seja formado por mais de um gerador, deverá ser feito um layout para cada
um dos geradores.

Inserção da planimetria
A primeira operação para a realização do layout é a inserção da planimetria do
local de instalação.
Na barra de ferramentas, selecione Planimetria e, em seguida, insira a planimetria:
através da janela Abrir é possível selecionar um arquivo .DWG ou .DXF criado
anteriormente com um software CAD. Logo, a inserção da planimetria abre
automaticamente a janela Configurações do mapa.
56 Sistema fotovoltaico
Layout

Na janela Configurações da mapa, selecione o botão Medições da planimetria Medir


no mapa e, em seguida, selecione na tela dois pontos dos quais se conhece a
distância real: por exemplo, aconselha-se indicar o ponto inicial e final de um muro
no qual se conhece o comprimento real. Ao retornar à janela Configurações da
mapa, preencha a Dimensão real em metros. Com base nessas configurações, o
programa calcula as dimensões dos componentes e o comprimento real dos cabos
que deverão ser utilizados.
Caso não se insira a planimetria já realizada através do CAD, a janela
Configurações da planimetria permanecerá inativa.
Além disso, é também possível utilizar as ferramentas de desenho disponíveis na
barra de ferramentas para representar uma planimetria na qual será disposta a
instalação.

Imagem do Google Maps


Google Maps é útil para obter a imagem do layout da instalação do sistema no qual
desenhar o layout de painéis. No menu que se abre com o botão Plano está
disponível Inserir uma imagem do Google Maps que inicia a janela Mapa. Nesta
janela o botão OK retorna o campo de imagem de vista no fundo do layout e define
os dados do plano de chão e, em seguida, a escala correta para desenhar.
O botão Export salva em um arquivo a imagem exibida, assim que você pode
mudá-lo em um editor de imagens externo e importar o layout usando Inserir
planimetria.
Sistema fotovoltaico 57
Layout - Posicionamento dos módulos

Alguns comandos úteis


Na barra de ferramentas do layout de página fornece dois comandos para mudar a
imagem de fundo inserido com os comandos Inserir planimetria ou Inserir uma
imagem do Google Maps.
Tipos de imagens compatíveis: bmp, jpg, jpeg, wmf, emf, png.

Clarear imagem: Este comando é um controle deslizante colocado na barra de


ferramentas: selecione com o mouse e mova o cursor para a direita ou para a
esquerda para aumentar ou diminuir a luminosidade do fundo.

Cortar Imagem: Este comando exclui a parte da imagem fora da seleção. É útil
para eliminar a parte do fundo, que não é útil para o sistema de disposição.
Selecione o comando na barra de ferramentas e, em seguida, o retângulo para
cortar a imagem.

Layout - Posicionamento dos módulos


Depois de definir a planimetria passa-se para o posicionamento dos módulos
fotovoltaicos.
Na barra de ferramentas, selecione Posicionamento dos módulos.
Através da janela Posicionamento dos módulos, é possível posicionar todas as
linhas de módulos previstas para o gerador fotovoltaico projetado, de modo
automático, segundo uma série de parâmetros e configurações personalizáveis.
A inserção automática dos módulos fotovoltaicos ocorre em uma matriz retangular
com base nas medidas indicadas com os controles descritos a seguir.
58 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

Através da configuração, para o posicionamento dos módulos no layout, é


introduzido o conceito de Estrutura. A Estrutura é agrupamento de módulos em
série (Fila) para um número de filas; o número de módulos por fila e o número de
filas por estrutura são definidos pelo projetista seguindo critérios de praticidade e
otimização da disposição.
Posicionamento - Espaçamento
Clique no botão Selecionar e utilize o dispositivo de pontaria para especificar o
ponto inicial da primeira fila de módulos e o seu comprimento (sempre da fila);
essa operação permite determinar automaticamente o ponto inicial da primeira fila
e o comprimento da fila (1) – (2). Nas próximas imagens são exibidas
especificamente as coordenadas, comprimento e espaçamento.
Sistema fotovoltaico 59
Layout - Posicionamento dos módulos

(2) Comprimento da linha (3) Módulos por fila: 12

(1)
(4) Linhas para
(5) estrutura

(1)

(2)

(3)

(4)
(5)

Módulos por linha: selecione o número de módulos por linha; o número máximo
proposto é calculado com base no comprimento da primeira linha especificada
anteriormente. (3)

pode colocar os módulos


Linhas para a estrutura:
em linhas sobrepostas. Por exemplo, na figura os
módulos são dispostos em duas linhas para a
estrutura. (4)

Espaçamento entre linhas: a distância entre as linhas de uma estrutura. (5).


60 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

(9)

(8)
(8) (7)
(6)

(6)
(7)
(8)

(9)

Afastamento lateral: valor de deslocamento entre uma estrutura e a próxima na


direção vertical. (6)

Espaçamento entre módulos: indicar a distância em metros entre os módulos


adjacentes no mesmo conjunto de módules. (7)

Espaçamento entre conjuntos: se estiver usando várias conjunto de módules por


seqüências, se pode definir uma certa distância, digitando o valor em metros ou
clique no botão Selecionar e usar o dispositivo apontador para especificar a
distância sobre o plano. (8)

Distância entre as estruturas: é a distância entre uma estrutura e a sucessiva. Para


definir uma certa distância, digite o valor em metros ou clique no botão Selecionar
e usar o dispositivo de pontaria para especificar a distância na planimetria. (9)
Sistema fotovoltaico 61
Layout - Posicionamento dos módulos

Distância automática entre as estruturas: seleccionando esta opção, o software


calcula automaticamente a distância de modo a minimizar o sombreamento mútuo
entre as estruturas, reduzindo a dispersão de sombreamento. É considerado o sol
ao meio-dia em 21 de junho (dia mais curto).

meio-dia em 21 de junho

Inclinação da superfície: o valor indica a inclinação da superfície na qual estão


instalados os módulos fotovoltaicos; não deve ser confundida com a inclinação dos
próprios módulos (definida como exposição).

Distância em planta:indica a distância horizontal entre as estruturas calculadas na


base da inclinação do módulo fotovoltaico (ver “Definição de um gerador
fotovoltaico” a página 40).

Considere sombreamento recíproco: essa opção permite avaliar o efeito do


sombreamento de uma estrutura de módulos sobre a estrutura imediatamente
posterior. A opção está disponível nas seguintes condições:
- Cada gerador deve utilizar para todos os sues MPPT uma única exposição;
- Cada exposição deve ser utilizada exclusivamente em um único gerador.
Nos casos que não atendam a essas características, o sombreamento recíproco não
pode ser calculado e, consequentemente, a caixa de seleção resulta desativada.
Se a caixa de seleção estiver ativada, o programa calcula a efetiva perda por
sombreamento recíproco; o efeito será observado no valor da dispersão por
sombreamento (ver “Dispersões” a página 49); o gráfico do sombreamento (ver
“Sombreamento” a página 30) permite também uma análise visual das perdas.
Recomenda-se ativar a opção se os módulos fotovoltaicos estiverem dispostos em
três ou mais linhas.
Progressão de filas para o alto
A imagem demonstra o típico desenho das estruturas quando a opção Progressão
das filas para o alto não estiver ativada. Do ponto de início da primeira fila (1), a
progressão de inserção é direcionada para baixo.
62 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

Com a opção ativa, a progressão de inserção é para o alto.


Sistema fotovoltaico 63
Layout - Posicionamento dos módulos

Exemplos de posicionamento
As seguintes representações são os típicos resultados obtidos pela conformação da
estrutura e das opções disponíveis no posicionamento.

Alterna direcção de inserção módulos:essa opção determina a direção de inserção


dos módulos. A seguir, pode-se ver o resultado com base na sua ativação ou não.

Opção desativada
64 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

Opção ativada

Dispor conjuntos em sentido horizontal: selecionando essa opção, as linhas são


inseridas como representado na seguinte figura.

Alterna a direção vertical: selecionando essa opção as linhas são inseridas como
representado na seguinte figura.
Sistema fotovoltaico 65
Layout - Posicionamento dos módulos

Alinhamento
Os módulos podem ser dispostos com o alinhamento Horizontal, ou seja, com o
lado mais longo da base; ou ainda, com alinhamento Vertical, isto é, com o lado
mais curto na base. Em função da seleção e dimensão dos módulos acessados no
arquivo, o número de módulos por fila pode variar.

Alinhamento horizontal

Alinhamento
vertical

Exposições
A orientação e inclinação do módulo são dados determinados através das
configurações de exposição previstas para as linhas de módulos fotovoltaicos a
serem posicionados. Esses dados podem ser modificados na janela Exposições: ver
“Orientação do módulo fotovoltaico” a página 29.
Marcadores para conexão
Se a opção Inserir marcadores de conjunto estiver seleccionada, na proximidade do
primeiro módulo de cada conjunto de módulos é inserido um marcador, um bloco
que contém os dados do cabeamento na saída de conjunto e o cabo de conjunto. É
possível personalizar as dimensões dos blocos.
66 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

Nota. Os dados presentes nos blocos de marcadores são levados em consideração


ao final do cálculo da fiação do sistema (ver “Cabos” a página 76) e podem ser
modificados, com o botão Editar marcador do percurso de cabos, disponível na
barra de ferramentas.
Avançado
Personalizar orientação linha:as linhas são inseridas com a orientação calculada
pelo programa em base à seleção feita anteriormente, ou seja, é possível
personalizar a orientação selecionando essa opção.
Cor dos módulos
Pode ser útil destacar graficamente as várias linhas ou as linhas com diferentes
exposições, ou ainda, os diferentes campos fotovoltaicos, atribuindo uma cor
diferente aos módulos no layout.
Antes do posicionamento dos módulos fotovoltaicos no layout do sistema é
possível atribuir uma cor para cada linha clicando no botão colorido (preto para
padrão) que se encontra na segunda coluna da janela Posicionamento dos módulos.
Mesmo no desenho de layout salvo em arquivos DWG, optando por exportar os
preenchimentos, os módulos assumirão a cor atribuída e, da mesma forma, é
facilmente editável no ambiente CAD alterando-se a propriedade Cor.

Posicionamento dos módulos


Depois de ter definido os dados descritos anteriormente, selecione no quadro
superior as linhas a serem posicionadas no lauyout e clique o botão Inserir. Os
módulos são automaticamente posicionados sobre a planimetria. Feche a janela
para verificar os resultados.
Após o posicionamento automático pode possivelmente mover-se cada bloco
utilizando o encaixe, ou mais elementos em conjunto, marcando-os com uma
janela de selecção como num ambiente de CAD, e com a ferramenta Mover.
Para remover todos os módulos é disponível também o comando Remova todos os
módulos: na barra de ferramentas, clique em Gerenciar conexões.

Posicionamento dos módulos em uma área definida


A função de inserção automática nas áreas de instalação prevê o posicionamento
automático dos módulos no interior de áreas de instalação precedentemente
definidas. Para poder instalar os módulos é necessário definir as áreas de
instalação: portanto, na janela Posicionamento de módulos, ative a caixa de
seleção Modalidade de inserção automática nas áreas de instalação, e inicie o
posicionamento com o habitual botão Inserir.
Definição de uma área de instalação
Através da barra de ferramentas, selecione Áreas > Nova área de instalação e
desenhe uma área poligonal na qual queira instalar os módulos: selecione vários
pontos e pressione ESC no teclado para finalizar o desenho da área e exibir a janela
de Configurações das áreas de instalação. Cada área de instalação deve ser
Sistema fotovoltaico 67
Layout - Posicionamento dos módulos

associada a uma das exposições definidas na página Exposições (ver “Exposições”


a página 27), da qual Solergo retira os dados de inclinação e orientação da
superfície.

Não há limites para o número de áreas de instalação traçadas. Os módulos serão


desenhados nas áreas de instalação que correspondem à exposição atribuída à
linha. O traçamento dos módulos ocorre em base à inclinação e à orientação da
superfície de instalação dos módulos, bem como em função da direção do Norte.
Estes dados permitem definir o retângulo de obstrução máximo a ser traçado que
interceptado com a área de instalação, determinará as áreas efetivas do desenho
dos módulos. O comprimento da linha e o número de módulos para a linha são
determinados automaticamente com base ao preenchimento requerido.

Offset para inserção automática


Estes dados permitem obter uma área significativa entre a borda dos módulos e o
perímetro das áreas de instalação. As distâncias são expressas na direção de
instalação dos módulos e na direção transversal de instalação dos módulos, a
referência é indicada na origem da grade de instalação retangular dos módulos que
contêm o invólucro de todas as áreas de instalação.
Áreas vetadas
As áreas vetadas indicam as superfícies não aptas à instalação dos módulos, isso
porque se encontram cobertas por obstáculos ou não aptas a sustentar os módulos
fotovoltaicos como, por exemplo, aberturas vidradas em um telhado ou sacada.
Estas áreas são excluídas do desenho automático de módulos. Através da barra de
ferramentas da área de Layout, selecione Áreas > Nova área vetada, para se
desenhar uma área vetada.
68 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento dos módulos

Se a superfície de instalação fora das áreas restritas não for suficiente para conter
todos os módulos a serem traçados, a operação de desenho automático será
interrompida e será exibida uma mensagem de advertência.
A lista de linhas da janela Posicionamento dos módulos indicará com um ponto de
interrogação a última linha desenhada parcialmente.

Área de instalação

Área vetada

Resultado da
instalação
Sistema fotovoltaico 69
Layout - Posicionamento de outros elementos

Layout - Posicionamento de outros elementos

Tabelas
Depois do posicionamento dos módulos, através o botão Inserir tabela na janela
Posicionamento dos módulos, é possivel inserir no layout as seguintes tabelas.
Tabela de posicionamento dos módulos
A tabela de posicionamento dos módulos resume os dados dos módulo
fotovoltaico, do inversor e as medições de posicionamento.

Tabela detalhada conexão conjuntos de módulos


A tabela detalhada de conexão exibe as informações de conexão dos conjuntos de
módulos. Para cada conjunto de módulos a tabela indica o número de inversor, do
relativo rastreador MPPT e da precisa entrada na qual é conectado. É também
indicada a exposição.

Inserção dos quadros e inversores


Na barra de ferramentas do layout, selecionar Gerenciar conexões e, em seguida,
Colocar outros dispositivos.
70 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento de outros elementos

Da janela Inserção de dispositivos é possível posicionar no layout os blocos de


marcadores relativos a:
• Quadros de campo: pode-se inserir um ou mais quadros de campo aos quais
serão conectados os conjuntos de módulos. O bloco de marcadores contem os
dados do eletroduto na saída do quadro de campo.
• Quadros de junção dos conjuntos de módulos: pode-se inserir um ou mais
quadros aos quais serão conectados os condutores provenientes dos quadros de
campo. O número máximo é igual ao número total de entradas MPPT disponíveis
nos inversores. O marcador contem os dados do eletroduto na saída da caixa de
junção e na conexão ao inversor.
• Inversor: pode-se inserir um ou mais inversores, aos quais serão conectados os
condutores de saída dos quadros de campo. O bloco marcador contem os dados dos
eletroduto na saída do inversor. Além do bloco marcador do inversor, foi
adicionado também o símbolo padrão do inversor.
• Quadro em paralelo do inversor: no quadro de paralelo dos inversores
convergem cabos que saem de uma série de inversores. Se pode introduzir no
layout um número máximo de quadro de paralelo de inversores, igual ao número
de inversores, mas geralmente este tipo de quadro é usado para conectar vários
inversores. Na conexão automática do layout, o programa divide todos os
inversores entre os quadros em paralelo dos inversores.
• Quadro de medição: se pode introduzir um único quadro de medição que irá
conectar os cabos de saída das quadros dos inversores.
Sistema fotovoltaico 71
Layout - Posicionamento de outros elementos

Nota. Os dados presentes nos blocos de marcadores serão levados em


consideração ao final do cálculo da fiação do sistema (ver “Cabos” a página 76) e
poderão ser modificados, com o botão Editar marcadores do percurso dos cabos,
disponível na barra de ferramentas.

Conecxão dos quadros


Depois da introdução dos módulos e dos marcadores dos quadros é possível efetuar
a ligação deles automaticamente ou manualmente.
Conexão automática
Na barra de ferramentas, selecione Gerenciar conexões e, em seguida, Reconecte
todos os marcadores. Assim, o programa conectará:
• os marcadores das linhas (ver “Layout - Posicionamento dos módulos” a
página 57) com o marcador do quadro de campo mais próximo;
• os marcadores dos quadros de campo com o marcador do quadro de conexão
de linhas (conjuntos de módulos) mais próximas, se presente, ou então com o
marcado do inversor mais próximo;
• os marcadores dos quadros de conexão das linhas, se presentes, com o
marcador do inversor mais próximo;
• os marcadores dos inversores com o marcador do quadro de inversores
paralelos mais próximos, se presente, ou então com o marcador do quadro de
medição;
• os marcadores dos quadros de inversores paralelos, se presentes, com o
marcador do quadro de medição.

Atenção. A cada conexão automática, todas as conexões existentes são excluídas,


inclusive aquelas feitas manualmente.
Conexão manual
É também possível conectar manualmente dois carcadores. Para fazer isso,
selecione um bloco de marcadores, a seguir, na barra de ferramentas selecione
Gerenciar conexões > Conectar manualmente dois marcadores e selecionar no layout
o segundo marcador.
Edição de conexões
Todos os elementos posicionados no layout podem ser editados com as
ferramentas disponíveis na barra de ferramentas, como é feito normalmente no
ambiente CAD. Particularmente, deslocando os blocos conectados a outros blocos
as conexões são ajustadas automaticamente.
Para maiores informações sobre as ferramentas relativas ao editor gráfico da janela
de layout, dentre as quais a exportação em CAD; ver “Editor gráfico” a página 205.
72 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento de outros elementos

Remover marcadores
Na barra de ferramentas, selecionando Gerenciar conexões, estão disponíveis os
comandos para remover automaticamente do layout todos os itens inseridos, além
da planimetria, dos quadros ou dos inversores.

Lista de cabos
Na barra de ferramentas, selecione Gerenciar Conexões e, em seguida, Visualizar
cabos para ter acesso à lista dos cabos definidos no layout do sistema. Para cada
um dos cabos definidos será mostrado o comprimento.

Informações sobre as conexões entre os marcadores


Na fase de layout é possível organizar o posicionamento dos módulos
fotovoltaicos, dos quadros de campo para as linhas paralelas, dos inversores, dos
quadros de medição para corrente alternada, além de identificar com precisão as
relativas vias de cabos que permitem conectar os vários dispositivos.
Para permitir o automatismo das conexões entre os dispositivos, com o comando
Reconectar todos os marcadores do menu Gerenciar conexões e, também, para
permitir a Solergo um dimensionamento dos cabos de forma mais precisa e
cuidadosa. Recomenda-se seguir as seguintes regras no desenho dos vários
marcadores.
• O número de quadros de campo projetados deve ser igual ou submúltiplo do
número de linhas.
• O número de quadros de campo desenhados deve ser igual ou múltiplo do
número de inversores projetados.
• Projetar, portanto, um número de inversores submúltiplo do número de
inversores do gerador corrente. Se não são mostrados no layout os marcadores de
todos os inversores do gerador corrente, o programa estipula uma distribuição
uniforme do número de inversores sobre os marcadores desenhados.

Obstáculos - Análise do sombreamento próximo


Solergo permite executar uma análise do percurso da sobra de obstáculos, tais
como chaminés, janelas de telhados ou cercas no plano dos módulos ao longo do
dia. Através da definição de obstáculos tridimensionais situados no plano de
colocação dos módulos, é possível traçar o percurso da sombra e verificar ou
estimar o posicionamento correto dos módulos.
Para proceder com as análises dos perfis da sombra é necessário posicionar os
obstáculos no layout. Na barra de ferramentas escolha Obstáculos, com o comando
Inserir obstáculo é possível definir um paralelepípedo que representará o envoltório
de obstáculos a ser analisado. É possível introduzir as três dimensões físicas de
obstáculos, a sua rotação na planimetria e uma eventual elevação da superfície. Tal
elevação é medida como a distância do centro da base do obstáculo até a superfície
de colocação dos módulos fotovoltaicos. Outras informações importantes são
representadas pela disposição da superfície de análises da sombra.
Sistema fotovoltaico 73
Layout - Posicionamento de outros elementos

Se os módulos fotovoltaicos já estiverem sido posicionados na planimetria,


orientação e inclinação da superfície serão preenchidas com as configurações
precedentes.
A qualquer momento é possível à modificação dos parâmetros dos obstáculos
mediante o comando Editar obstáculo e selecionando sucessivamente o item a ser
modificado.

Uma vez posicionado o obstáculo, o programa começa a desenhar o perfil da


sombra no dia configurado. Caso se deseje analisar as variações das sombras em
um particular dia do ano, basta selecionar Obstáculos > Traçar perfis de sombra e
modificar as configurações.
Se o obstáculo é entre os módulos e o sol, será necessário avaliar a influência das
sombras no dia com altura mínima do sol (sombras mais longas). Se pode definir
a altura mínima do sol abaixo do item que você deseja considerar o desenho das
sombras.
As sombras traçadas são coloridas com tonalidades mais claras nas horas mais
distantes do meio-dia solar. Cada variação de tonalidade representa uma hora de
diferença.
O desenho dos perfis de sombreamento é feito somente e, exclusivamente, no
plano de colocação indicado nos dados referentes ao obstáculo. Não é levada em
consideração, por exemplo, a inclinação efetiva dos módulos, uma vez que as
74 Sistema fotovoltaico
Layout - Posicionamento de outros elementos

sombras projetadas representam somente uma projeção na planta sobre a


superfície de análise.

Você também pode conectar um obstáculo a uma exposição definida, de modo que
a orientação e inclinação da superfície são atualizados automaticamente conforme
as alterações de dados de exposição. Na janela de edição de um obstáculo, no
quadro Superfície de posicionamento de painéis, você pode selecionar a exposição
a partir do qual o programa determina a inclinação e orientação da superfície de
instalação dos painéis à sombra do obstáculo. Alternativamente, as duas figuras
podem ser configuradas manualmente.

No caso de obstáculos não complanares com o plano dos módulos (árvores,


edifícios) é possível igualmente traçar os perfis da sombra configurando a opção
relativa à guia Avançadas. Nesse caso, o obstáculo é posicionado no solo a uma
altura de referência igual a 0, porém o programa necessitará da altura real de um
ponto de referência para processar o plano dos módulos fotovoltaicos em um
espaço tridimensional e, assim, estabelecer quanto que a altura do obstáculo
afetará os módulos.
Portanto, é necessário selecionar um ponto do telhado ou água sobre a planta e
configurar a altura de tal ponto em relação ao solo (ver figura a seguir). Desse
modo, pode-se avaliar a interseção entre os perfis projetados da sombra e o plano
de instalação dos módulos.

ponto de referência ponto de referência


no plano dos módulos no plano dos módulos

O comando Remover perfis sombra remove todas as sombras criadas no layout.


Os comandos Posicionar módulos em primeiro plano e Posicionar módulos em
segundo plano são utilizados para avaliar a sobreposição entre os perfis de sombra
e os módulos posicionados no plano.
Sistema fotovoltaico 75
Layout - Posicionamento de outros elementos

Duplicação de uma série de obstáculos


Caso for necessário inserir no layout da instalação outros obstáculos idênticos,
pode-se utilizar a função Duplicar obstáculo. Duplicando um obstáculo já presente
no layout, pode se reinseri-lo várias vezes.
Simulação de perdas devido ao sombreamento próximo
Posicionado os obstáculos, é possível analisar o efeito dos seus sombreamentos no
desempenho do sistema fotovoltaico.
O software simula o percurso das sombras em um dia típico de cada um dos meses
do ano e traça a variação de sombras devido aos obstáculos presentes, com uma
variação temporal de um quarto de hora (quinze minutos). Cada módulo é
considerado subdividido em um número de partes iguais ao número de diodos de
by-pass configurados, pelos quais são identificadas quantas partes do módulo estão
comprometidas com a sombra. Dessa forma, é possível considerar o percentual de
cada linha “afetada” em função da presença de sombras sobre a sua superfície.

Para iniciar a simulação, a partir da barra de ferramentas, selecione Sobreamento


> Iniciar a simulação. A operação pode demorar alguns instantes e o programa ao
prosseguir, exibe o percurso da sombra nos períodos analisados. Ao término da
análise é mostrada a tabela de Perdas por sombreamento que detalha, para cada
mês do ano, a produção do sistema fotovoltaico sem obstáculos, a produção
considerando os obstáculos e, portanto, a perda percentual de energia devido ao
sombreamento. A janela pode ser reaberta a partir da barra de ferramentas.
76 Sistema fotovoltaico
Cabos

A perda estimada vai afetar o valor Perdas devido ao sombreamento exibidas na


janela Dispersões (ver “Dispersões” a página 49).

Naturalmente as perdas instantâneas calculadas dessa forma são consideradas


durante a simulação, somete nos instantes livres de obstáculos afastados
(Exposições > Sombreamento) quando não houver impedimentos para a irradiação
solar nos mòdulos fotovoltaicos.

Cabos
Na janela Cabos é possível configurar corretamente todos os dados referentes à
fiação do sistema fotovoltaico. A organização nas múltiplas abas reflete as
diferentes vias de conexão que constituem o sistema.
Sistema fotovoltaico 77
Cabos

Lado de corrente contínua (a montante do inversor) são definidos as seguintes


seções.
• Cabo de conjunto: cabo de conexão entre os módulos; também conhecido
cabo de retorno de linha.
• Conjunto - Q. Campo: cabo do conector do conjunto de módulos ao quadro
de campo.
• Q. Campo - Inversor: cabo de conexão do quadro de campo ao inversor,
caso não estejam presentes as caixas de junção das linhas.
• Q. Campo - Q. Junção: cabo de conexão do quadro de campo ao quadro
de junção.
• Q. Junção - Inversor: cabo de conexão do quadro de junção ao inversor.

Lado AC (a jusante do conversor) são definidos os seguintes cabos.


78 Sistema fotovoltaico
Cabos

• Q. Inversor - Q. Medição: cabo de conexão do inversor ao quadro de


medição, caso não tenham sido definidos os quadros paralelos do inversor.
• Q. Medição - Rede: cabo do quadro de medição no ponto de entrada na rede
(único cabo para todos os geradores do sistema).

Se no layout for inserido ao menos um quadro de inversor paralelo, a seção Quadro


Inversor – Quadro de Medição é substituída pelas seguintes seções de cabos:

• Q. Inversor - Q. Paralelo: cabo do inversor ao quadro paralelo entre


inversores.
• Q. Paralelo - Q. Medição: cabo do quadro paralelo do inversor ao quadro
de medição.

Nota. Os dados característicos das seções acima expostas são definidos


separadamente para cada gerador do projeto, exceto para o Quadro de medição -
Rede, representante do cabo de entrada na rede, único para todo o sistema.

Para cada seção, pode-se decidir em considerar o cabo ou não, através da caixa de
seleção presente na parte superior. Se o cabo estiver presente serão exibidos todos
os controles, caso contrário no título aparecerá a inscrição [N.P.], a janela resultará
vazia e o cabo será omitido na geração da documentação do projeto.
Ao lado, é representado o esquema do sistema e a seção em consideração é
destacada em vermelho. Clicando na seção do esquema, pode-se passar à guia
referente.
Para todas as seções os controles são iguais e descritos a seguir.

Definição os dados de cabos


Cabo presente: indica se o cabo selecionado está presente ou não no gerador. Se a
seleção for removida, a página ficará escondida.
Comprimento total: [m] comprimento total de desenvolvimento dos cabos
pertencente à função selecionada para o gerador corrente. Por exemplo, na seção
“Cabo de conjunto de módulos”, compreende-se o comprimento total do cabo
usado em todas as linhas, na seção “Conjunto - Quadro de campo”, compreende-se
o comprimento total do cabo usado nas ligações de todas as linhas aos respectivos
quadros de campo. O valor é revelado automaticamente no layout e é utilizado porá
a extração do cálculo métrico do sistema (ver “Custo de instalação” a página 98).
Comprimento de dimensionamento: [m] é o comprimento que é levado em
consideração para determinar o correto dimensionamento (Queda de tensão,
Seção) do trecho selecionado. Como valor pré-definido é levado em consideração
o comprimento máximo entre todos os cabos do mesmo trecho no gerador
selecionado. O valor é revelado automaticamente no layout.
Sistema fotovoltaico 79
Cabos

Circuitos na proximidades: número de circuitos em proximidade. Pré-definido em


1 e configurável pelo usuário.
Temperatura ambiente: valor da temperatura ambiente. Valor pré-definido igual a
30°C.
Tabela: tabela da posição, selecionável pelas normas vigentes CEI, IEC, NF C,
UNE, BS, ABNT NBR.
Posição: tipo de posicionamento para os tipos de cabos em exame. Os
posicionamentos selecionáveis são coerentes com a tabela selecionada.
Disposição: tipo de disposição dos cabos. Os tipos de disposições selecionáveis são
coerentes com a tabela e o tipo de posicionamento selecionado.
Tipo de cabo: tipo de cabo unipolar ou multipolar.
Material: o material constituinte dos condutores do cabo. Os tipos de materiais
selecionáveis são coerentes com a tabela de posição selecionada.
Designação: designação do cabo.
Mostrar somente designações autorizadas: se a seleção estiver ativa, a lista das
descrições selecionáveis é preenchida somente com as descrições coerentes ao tipo
de cabo, ao material condutor e ao material isolante selecionado. Caso contrário,
a lista compreende todas as descrições.
Tipo de isolamento: material isolante do cabo. Os tipos de isolantes selecionáveis
são coerentes com a tabela de posicionamento selecionada.
Número de condutores //...: número de condutores em paralelo para o tipo de cabo
selecionado. Para os cabos no lado da corrente contínua (a montante do inversor)
é selecionável o número de condutores em paralelo para a conexão em positivo, em
negativo e de proteção (PE). Para os cabos do lado da corrente alternada (a
montante do inversor) é selecionável o número de condutores em paralelo por fase,
neutro e PE.
Seção: seção dos condutores. A lista de valores de seção selecionáveis é coerente
com os dados estabelecidos.
Formação calculada: formação definida pelo programa de acordo com a corrente de
operação calculado no cabo.
Formação selecionada: formação do cabo selecionado pelo usuário através do
campo Código do cabo.
Código do cabo: código do cabo, a ser digitado manualmente ou selecionado
diretamente do arquivo Cabos, clicando no botão Selecionar. O arquivo será
oportunamente filtrado com a finalidade de mostrar somente os cabos que
respeitam as configurações selecionadas pelo usuário. Caso seja escolhido um item
com características diferentes daquelas configuradas (descrição, seção, etc.), os
dados do cabo serão oportunamente modificados, sempre que possível. (Veja
“Arquivo cabos” a página 196).

Nota. Para os cabos do lado de corrente contínua, na abertura do arquivo são


exibidos somente os cabos cuja tensão de isolamento é superior à máxima tensão
em vazio do campo fotovoltaico calculada na temperatura mínima de exercício do
sistema.
80 Sistema fotovoltaico
Cabos

Escolha da protecção
Se para o cabo em exame é previsto uma dispositivo de proteção ou seccionamento
(ver “Proteções” a página 51), será possível configurar a Corrente nominal do
dispositivo (In). O valor da In é calculado automaticamente ao se variar a corrente
de operação; para bloquear, ativar a opção In bloqueada. É possível, portanto,
escolher o oportuno aparelho de proteção ativando o arquivo Dispositivos (botão
ao lado da caixa de seleção).
Comprimentos de cabo
Os dados de comprimento são extraídos no modo automático. Desde a geometria
do percurso dos cabos, definida na seção layout, para todas as funções exceto a
última. O comprimento do eventual cabo do Quadro de Medição no ponto de
entrada na rede (Quadro medição - Rede) é definido manualmente pelo usuário.
Eventuais modificações do percurso dos cabos (ver “Layout” a página 55) são
determinadas automaticamente pelo programa. No primeiro acesso à janela Cabos,
sucessiva a alterações, uma mensagem pede a confirmação para recalcular os
novos dados de comprimento dos cabos. A atualização não se refere ao
comprimento do cabo do Quadro de Medição no ponto de entrada na rede. O
comprimento do cabo de linhas é lido do marcador de cabos (ver “Marcadores para
conexão” a página 65).
Sistema com diversos geradores e um inversor
No projeto de um sistema com vários geradores e um único inversor, os cabos
Quadro medição - Inverter e Quadro medição - rede são definidos na janela Cabos
do primeiro gerador. Para os outros geradores tais dados não podem ser editados.
Valores de resistência elétrica dos condutores
A resistência e a reatância dos cabos elaborados pela Solergo utilizam os valores
dados pelas tabelas da norma CEI UNEL 35023. A partir de primeiro de junho de
2009 entrou em vigor a nova edição que substitui a precedente de 1970. Os valores
de resistência e reatância sofreram variações na ordem de 5%, e tendencialmente
aumentarem as resistências enquanto diminuíram os valores da reatância. No
geral, os valores de impedância da rede aumentaram e consequentemente as
correntes de fuga diminuíram com a passagem para a nova norma.
Aconselha-se ter muito cuidado com projetos desenvolvidos sem seguir as normas,
sobretudo quando são abertos projetos antigos e efetuado o cálculo.
A escolha entre as duas normas é efetuada na janela Opções, guia Geral (ver
“Opções: configurações e preferências” a página 122).

Dados elétricos
Os dados elétricos são definidos com base nas características e no número de
módulos e inversores que compõem cada um dos geradores e também, com base
na definição do cabo definida na janela Cabos. Na seção Cabos, a tabelinha exposta
abaixo e a direita, mostra os dados elétricos de dimensionamento do tipo de cabo
Sistema fotovoltaico 81
Cabos

selecionado. Os dados que dependem diretamente da definição do cabo são os


seguintes.

Corrente admissível: [A] capacidade de corrente do cabo selecionado. O valor é


calculado com base com base ao número de circuitos nas proximidades, à
temperatura ambiente, ao tipo de instalação, ao material, à seção dos condutores.
Potência dissipada: [W] potência nominal dissipada nos cabos. O valor é calculado
com base à resistividade do cabo, ao número de condutores ativos, ao comprimento
total, à corrente de funcionamento.
Queda de tensão: [%] relação percentual entre a queda de tensão no cabo e a tensão
nominal.
C.d.t. total continua: (queda de tensão total no lado de corrente contínua) [%] é a
relação percentual entre a queda de tensão máxima entre uma linha de módulos pv
e o inversor e a tensão nominal da linha.

Nota. Caso a C.d.t. total Contínua ultrapassar o percentual máximo admitido


(específica nas opções de Solergo, ver “Opções: configurações e preferências” a
página 122) é exibido um ícone de notificação ao lado e o valor assume a cor azul.

Corrente curto-circuito a montante: [A] corrente de curto-circuito produzida pelo


campo ligado à montante do cabo (lado DC). Por exemplo, para um cabo de linha
ao quadro de campo, é a soma das correntes de curto-circuito produzidas pelas
linhas ligadas à montante do quadro de campo.

A seguir, no entanto, para cada um dos trechos, são exibidos os critérios de cálculo
dos dados de elétricos de tensão e corrente.
Cabo de conjunto (lado DC)
Tensão nominal: [V] tensão nominal nas extremidades dela linha igual ao produto
da tensão nominal de um único módulo (declarada pelo fabricante) pelo número de
módulos em série.
Corrente de funcionamento: [A] corrente de emprego do cabo igual à corrente
nominal de um único módulo (declarada pelo fabricante).
Corrente curto-circuito módulos: [A] a corrente de curto-circuito no cabo das linhas
é calculada como a soma das correntes de curto-circuito distribuídas pelas linhas
individualmente em paralelo, menos uma. Cada linha é capaz de fornecer uma
corrente de curto-circuito igual à corrente de curto-circuito de um único módulo
(declarada pelo fabricante).
Cabo da conector do conjunto ào quadro do campo (lado da corrente
continua)
Tensão nominal: [V] ver definição para o trecho Cabo de conjunto.
Corrente de funcionamento: [A] veja definição para o trecho Cabo de conjunto.
82 Sistema fotovoltaico
Cabos

Corrente de curto-circuito módulos: [A] veja definição para o trecho Cabo de


conjunto.
Cabo da quadro de campo à quadro do inversor / quadro de junção
(lado da corrente continua)
Tensão nominal: [V] veja definição por o cabo de conjunto.
Corrente de funcionamento: [A] é a corrente de operação máxima dos cabos que
conectam os quadros de campo aos inversores ou aos quadros de junção. Essa deve
ser igual à corrente nominal de um módulo (In mod.) multiplicada pelo número
máximo de linhas M postas em paralelo junto a um quadro de campo. A corrente
de operação (Ibsi) é assim calculada
Ib = In mod x M

Corrente de curto-circuito dos módulos: [A] á corrente de curto circuito máxima dos
cabos que conectam os quadros de campo aos inversores ou aos quadros de junção.
Sendo que, “M” é o número máximo de linhas postas em paralelo junto a um
quadro de campo, ‘m” o número mínimo, “N” o número total de linhas conectadas
a um rastreador e “Icc mod” a corrente de curto circuito distribuída por um único
módulo. A corrente de curto circuito dos módulos Icc é calculada através da
seguinte fórmula:
Icc = max[Icc mod x M, Icc mod x (N - m)]

Cabo da quadro de junção ao inversor (lado da corrente contínua)


Tensão nominal: [V] veja definição por o cabo de conjunto.
Corrente de funcionamento: [A] é a corrente de operação máxima dos cabos que
conectam os quadros de junção aos inversores. Ela deve ser igual à corrente
nominal de um módulo “In mod” multiplicada pelo número máximo de linhas “M”
conectadas a uma única entrada do inversor. A corrente de operação “Ib” é
calculada através da seguinte fórmula:
Ib = In mod x M

Corrente de curto-circuito módulos: [A] é a corrente de curto circuito máxima dos


cabos que conectam os quadros de junção aos inversores. Sendo que, “M” é o
número máximo de linhas conectadas a uma única entrada de um rastreador do
inversor, ‘m” o número mínimo, “N” o número total de linhas conectadas ao
mesmo rastreador e “Icc mod” a corrente de curto circuito distribuída por um único
módulo. A corrente de curto circuito dos módulos Icc é calculada através da
seguinte fórmula:
Icc = max[Icc mod x M, Icc mod x (N - m)]
Sistema fotovoltaico 83
Cabos

Cabo da inversor para à quadro do medição / quadro de paralelo


inversores (lado da corrente alternada)
Tensão nominal: [V] é a tensão nominal de saída do inversor (declarada pelo
fabricante) ou então, na presença de um transformador de isolamento BT/BT para
cada inversor (ver “Proteções” a página 51) trata-se da tensão secundária do
transformador.
Corrente de funcionamento: [A] corrente de operação na saída do inversor. É
calculada como a razão entre potência de entrada no inversor multiplicada pelo
rendimento do inversor e a tensão nominal.
Ib = (Potência campo fv x eficiência do inversor) / tensão de saída

O valor da potência de entrada no inversor é limitado ao valor da Potência máxima


controlada pelo próprio inversor. Na presença de um transformador de isolamento
BT/BT para cada inversor (ver “Proteções” a página 51) considera-se a corrente de
saída secundária do próprio transformador.
Cabo da quadro paralelo do inversores ao quadro de medição
Tensão nominal: [V] no caso de ligação à rede de baixa tensão, será a tensão de
fornecimento especificada na guia do sistema (ver “Sistema” a página 37). Nos
casos de ligação em média tensão, será a tensão de saída dos inversores ou a tensão
secundária dos transformadores de isolamento BT/BT, se presentes. Tal tensão é
considerada como uma tensão primária do transformador BT/MT.

Corrente de funcionamento: [A] soma das correntes de saída de todo os inversores


do sistema. No caso do inversor monofásico conectado a uma linha de três fases,
a corrente de saída do inversor é entendida como corrente monofásica.
Cabo do quadro de medição à cabine BT/MT (lado da corrente
alternada)
Tensão nominal: [V] no caso de ligação à rede de baixa tensão, será a tensão de
fornecimento especificada na guia do sistema; no caso de ligação à média tensão,
será a tensão de saída dos inversores ou a tensão secundária dos transformadores
de isolamento BT/BT, se presentes. Tal tensão é considerada como tensão primária
do transformador BT/MT.

Corrente de funcionamento: [A] soma das correntes de saída de todos os inversores


do sistema. No caso de inversores monofásicos ligados a uma rede trifásica, a
corrente de saída do inversor será interpretada pelo sistema como corrente de fase.

Nota. No caso de ligações de inversores monofásicos em linhas trifásicas, as


correntes nas três fases podem resultar desbalanceadas. Nesses casos, será
considerada a corrente presente nas fases (ver “Atribuição e equilíbrio de fases” a
página 84).
84 Sistema fotovoltaico
Cabos

Contribuição imp. Icc: [A] o valor de contribuição do sistema à corrente de


curto-circuito é obtido no software Solergo através da somatória da contribuição
de cada inversor.

Nos casos em que um dos cabos possua uma proteção, a corrente nominal da
proteção é automaticamente normalizada aos valores padrões (reset).
Verificações
Na tabelinha dos dados elétricos, são indicados na cor vermelha os dados que
apresentam erros de dimensionamento e um ícone de aviso aparece no canto
inferior direito da tabela.
Particularmente, é indicado se o valor da corrente admissível no cabo é inferior ao
valor de corrente de curto-circuito, nos casos de cabos do lado da corrente contínua
desprovidos de proteção; ou ainda, quando inferior à corrente de operação no caso
de cabos do lado da corrente alternada. Se o cabo for protegido, o controle é feito
na corrente nominal da proteção especificada.
Além disso, se o valor da corrente nominal do dispositivo de proteção (In) resultar
menor do que o valor da corrente de funcionamento, os controles de calibragem de
In assumem a cor vermelha e aparece o ícone de advertência.
Outro alerta é sinalizado se a queda de tensão for superior ao valor máximo
admissível. O valor máximo para a queda de tensão em cada cabo é configurável
através da janela de Opções (ver “Opções: configurações e preferências” a
página 122). O valor padrão para a queda de tensão máxima permitida em cada
cabo é igual a 2%.

Nota. O Cabo de linha é considerado indiretamente protegido por dispositivos


postos no quadro de campo. As verificações de dimensionamento desse cabo se
baseiam, portanto, em valores da corrente nominal do dispositivo de proteção (In)
configurado para o Cabo de linha – Quadro de Campo (ver “Proteções” a
página 51).

Nota. Colocando o ponteiro do mouse sobre o ícone, se verá uma mensagem de


aviso com uma breve explicação sobre os erros encontrados.

Atribuição e equilíbrio de fases


A caixa de diálogo Atribuição de fases permite que atribuir as fases de alimentação
para o inversor com saída monofásica presente em sistemas com conexão à rede
trifásica.
A caixa de diálogo pode ser ativada na janela Cabos de qualquer um dos geradores
do projeto, na página do cabo Q. paralelo - Q. medição e na página do cabo Q.
medição - Rede usando o botão Atribuição fase (ver figura abaixo). Este botão é
visível se os dados do sistema está definido para o Conexão à rede trifásica e está
presente no projeto de pelo menos um inversor com saída monofásica.
Sistema fotovoltaico 85
Cabos

A caixa de diálogo tem uma tabela onde são discriminadas para o gerador, todos
os inversores no projeto com os seguintes dados:
• O índice progressivo do inversor dentro do seu gerador;
• A descrição do inversor;
• A corrente de funcionamento, a saída do inversor (que corresponde à corrente
de funcionamento do cabo do Inversor - Quadro de medição);
• As três fases. A fase de conexão selecionada é marcada com um visto.

Nas linhas correspondentes aos inversores com saída monofásica, é possível


selecionar a fase de conexão (L1 – L2 – L3), enquanto as linhas correspondentes
aos inversores com saída trifásica apresentam as três fases todas selecionadas e
somente no modo para leitura. Em correspondência aos inversores monofásicos, é
possível variar a fase de conexão mudando a posição do sinal de confirmação nos
campos correspondente às três fases L1 – L2 – L3.
O quadro inferior da janela, Correntes e potências associadas às fases do cabo entre
o Quadro de Mediação e a Rede, mostra os dados elétricos relativos às três fases da
última tipologia de cabo dirigido por Solergo.
Ib (Ln) e Pinv (Ln) (onde n pode ser 1, 2, 3) são valores de corrente e potência
associados às três fases. Se a diferença de potências associadas à fase mais
carregada e à fase menos carregada for superior ao valor limite de 6 KW, será
exibida uma mensagem de advertência. Como corrente de funcionamento para o
dimensionamento do cabo do Quadro de Medições – Rede, é levada em
consideração a corrente mais elevada entre as três calculadas.
86 Sistema fotovoltaico
Gestão de seções

O botão Equilibra fases permite executar uma distribuição automática dos


inversores sobre as fases, mantendo o mais elevado grau possível de equilíbrio
elétrico entre elas.

Nota. O critério de atribuição das fases que se aplica selecionando o botão


Equilibra fases é o mesmo critério aplicado automaticamente pelo programa se não
for executada nenhuma distribuição manual das fases, para todos os novos
inversores monofásicos inseridos no projeto.

Gestão de seções
Os sistemas fotovoltaicos podem ser organizados em seções cada uma
caracterizada por uma data diferente de ativação.
Seções
No campo Número de seções digitar em tantas partes é dividido do sistema. Por
defeito, o sistema é constituído por uma secção que inclui todos os geradores, no
máximo, pode-se definir um certo número de secções igual ao número de
geradores definidos.
A data precisa da primeira seção corresponde à Data de entrada em serviço do
sistema fotovoltaico indicado no Dados gerais do sistema (ver “Sistema” a
página 37). Potência e Energia anual correspondendo à soma dos dados dos
geradores que compõem a secção.
Geradores
A tabela Geradores contém a lista dos geradores do sistema. A coluna Seção indica
a seção na qual cada gerador pertence: selecionar na lista a seção para a qual o
gerador é designado.
Sistema fotovoltaico 87
Esquema elétrico

Detalhamos a seguir, as condições que devem ser levadas em consideração:


• O limite máximo de seções é dado pelo número de geradores uma vez que
cada seção deve conter ao menos um gerador.
• A data de ativação da primeira seção deve ser igual a data de ativação do
sistema configurado nos dados gerais do sistema.
• A data de ativação de cada seção deve ser sucessiva à data de ativação da seção
precedente.
• A ativação das seções deve ocorrer até dois anos da data de ativação do
sistema.
• A atribuição de uma seção a um gerador envolve a atribuição automática de
geradores sucessivos à mesma seção.

Esquema elétrico
O esquema elétrico unifilar do sistema fotovoltaico (total), é gerado
automaticamente pelo programa com base nas configurações feitas
precedentemente.
As opções configuradas na janela Sistema (ver “Sistema” a página 37) determinam
algumas características do esquema elétrico.
• O tipo de conexão (Média tensão ou Baixa tensão) determina a presença do
transformador ou contador BT.
• A opção Sistema com ponto de extração BT, determina a presença do ramo
Usuários para indicar as cargas que consomem energia.
88 Sistema fotovoltaico
Esquema elétrico

Se forem efetuadas alterações nos dados do sistema é possível regenerar o esquema


elétrico com o botão Regenerar diagrama elétrico na barra de ferramentas, na parte
superior.

O botão Opções permite ativar a inserção no esquema de legenda de símbolos e


uma imagem selecionada. Ambos os elementos, se ativados, são inseridos com a
regeneração do esquema. A imagem será inserida abaixo da legenda e, em seguida,
pode ser reposicionada a vontade.
Sistema fotovoltaico 89
Esquema elétrico

Alteração do diagrama elétrico


Todos os elementos do esquema elétrico podem ser modificados com ferramentas
disponíveis na barra de ferramentas, como se faz normalmente no ambiente CAD.
Em particular, posteriormente podem ser inseridos blocos, bem como, deslocá-los,
excluí-los, aumentá-los, editar os seus atributos, etc. Além do mais, pode-se salvar
tudo em um arquivo no formato DWG para poder se abrir em CAD (está excluído
do comando salvar a planimetria). Para mais informações sobre as ferramentas
relativas ao editor gráfico, ver “Editor gráfico” a página 205.

Verificações
O comando Verificações disponível na barra de ferramentas executa algumas
verificações quanto obrigações normativas e mostra as anomalias detectadas. Na
janela exibida, selecione a opção de advertências que se deseja corrigir e pressione
Executar para efetuar as correções. As verificações se referem a algumas
obrigações normativas relativas à atualização da norma italiana CEI 0-2, de Julho
de 2016, Cap. 8, Regras técnicas de conexão para os usuários ativos. As
obrigações que Solergo verifica são as seguintes:
• Conexão monofásica para instalações de Potência nominal inferior ou igual a
10 kWp.
• Conexão em BT para instalação de Potência nominal inferior a 100 kW.
• Conexão em MT para instalações de Potência nominal maior do que 200 kW.
• Proteção de interface externa para o conversor caso o número de inversores na
instalação for superior a 3 ou se a potência nominal de instalação for superior a
11,08kW.
• Presença do Transformador de isolamento para instalações com conexão em
BT e Potência nominal superior a 20 kW.
• Presença do dispositivo geral de proteção caso a Potência nominal da
instalação for superior a 20 kW.

Esquema de usuários
É possível gerar o esquema de usuários unifilar e multifilar, em folhas de formato
A3, como em CAD Electro Graphics (linha CADelet, linha Smart, iDEA, Eplus).
O documento pode ser salvado em DWG e PDF.
O arquivo DWG pode ser aberto para visualização no View Sheet (incluído em
todos os pacotes Electro Graphics).

Nota. Para fazer alterações e personalizações para os esquemas elétricos, você


deve usar um dos CAD Electro Graphics (linha CADelet, linha Smart, iDEA,
Eplus).

O comando Desenhe o diagrama unifilar em DWG começa na barra de ferramentas


e abre a primeira janela de diálogo onde você define o nome do arquivo que será
criado na mesma pasta que o arquivo de projeto. A janela também mostra a lista
90 Sistema fotovoltaico
Esquema elétrico

de configuração, que permite que você escolha entre diferentes parâmetros para a
transformação de diagramas unifilar.

Nota. As configurações incluem uma série de modificações que afetam a


aparência do diagrama, em seguida, os blocos utilizados para a composição do
papel. A personalização dos blocos e a modificação dos parâmetros das
configurações só pode ser realizada em um dos programas de CAD Electro
Graphics (CADelet, iDEA, Eplus).

Pressione OK para acessar a janela de Gerenciamento de eschema de usuarios.


Sistema fotovoltaico 91
Esquema elétrico

A interface exibe, no painel esquerdo, uma estrutura a ramos que mostra o nome
do arquivo de projeto e enumera as áreas e os quadros em que estão organizados e
o diagrama. No painel da direita lista os usuários do projeto representado em ramos
de acordo com a forma como eles foram entrelaçadas. Cada um tem uma caixa
selecionável com uma marca de verificação para incluir o usuário no projeto. A
seleção de uma área ou de uma imagem, no painel esquerdo, você pode selecionar
as respectivas utilidades no painel da direita.
Na base da janela estão os controles para o desenho: a esquerda a opção Unifilar
ou Multifilar deixa a opção de escolher o tipo do diagrama que você deseja obter;
A direita o botão Alterar desenho, Desenha, Desenha e abri.
A seguir descreve todas as funções no utilitário de diálogo Gerenciamento de
eschema de usuarios.
Modalidades de desenho Unifilar e Multifilar
A estrutura do diagrama de potência unifilar é realizada utilizando como base um
folha intitulada Folha de potência A3, em um esquema multifohas de um arquivo
DWG.

É possível gerar automaticamente o diagrama unifilar ou multifilar; antes de iniciar


o desenho, selecione a opção Unifilar, ou a opção Multifilar, na caixa Modo de
desenho.
Disenho
Depois de escolher o modo de desenho, selecionar com um visto nas caixas dos
usuários que deseja mostrar no diagrama.
O botão Desenho, localizado no canto inferior direito, inicia a geração do esquema
de arquivo de desenho descrevendo os usuários selecionados.
No final das marcas de verificação nas caixas ao lado dos usuários indicam que
estes utilitários já estão incluídos no desenho.
A abertura do desenho
Os desenhos de esquema dos usuários, criados anteriormente, podem ser abertos
para exibição na mesma janela Gerenciamento de eschema de usuarios.
A abertura do projeto é feita em View Sheet (incluído em todos os pacotes Electro
Graphics), onde você pode ver e navegar nas páginas do multi-folha e, em seguida,
imprimir ou PDF ou plotter, impressora.
A abertura é realizada através do botão Desenhar e abrir ou Abrir desenho.

Nota. View Sheet também começa de forma independente: a partir do menu


Iniciar do Windows, selecione Programas, em seguida, o grupo programa Electro
Graphics e selecione no menu de Ferramentas View Sheet.

O desenho do esquema de usuários também podem ser convertidos em arquivos


PDF e aberto usando o botão Criar PDF. O PDF contém todas as folhas do esquema
gerado e a tabela de conteúdo. O PDF pode ser impresso ou salvo onde se desejar.
92 Sistema fotovoltaico
Esquema elétrico

Nota. O arquivo PDF é salvo automaticamente na mesma pasta do projeto.


Ferramentas
No menu que se abre com o botão Ferramentas, existem alguns comandos úteis.

Os usuários a jusante para selecionar


A lista aparece ativa com Nr. de usuários a jusante para selecionar, no menu que
se abre com o botão Ferramentas, permite especificar quantos níveis de
utilizadores a jusante que você quer ser selecionado automaticamente quando você
seleciona um consumidor na lista.
Por exemplo, o projeto atual contém o usuário Fornecimento, a jusante de que
estão ligados a dois quadros e relativos subquadros. Ao escolher Usuários a
jusante 1 e selecionado Fornecimento são automaticamente selecionados também
os utilizadores a jusante. Ao escolher Usuário jusante 2 e selecionando
Fornecimento por outro lado serão automaticamente selecionados os usuários
imediatamente a jusante e também os sub-usuários de primeiro nível.

Opções de marcação de símbolos


Na janela de Marcação de símbolos você pode alterar os parâmetros de marcação
dos símbolos incluídos nos usuários de esquema. A escolha se baseia no
regulamentos e, consequentemente, o tipo de marcação e ordem dos símbolos no
lugar da posição na folha.

Nota. A função de marcação dos símbolos é tratada de forma completa nos guias
de referimento de CADelet/IDEA/Eplus, capitulo "Marcação de símbolos".

Comandos de seleção no menu do cursor


No menu do cursor de painel usuários estão presentes alguns comandos úteis.

Selecionar Tudo : seleciona todos os usuários, por exemplo, para desenhar ou


atualização global.
Excluir a seleção: limpar os usuários selecionados.
Inverte seleção: desmarque os usuários selecionados e selecione outros.
Selecione circuito preferencial: selecionar todos os usuários de circuito preferencial.
Selecione circuito normal: selecione todos os usuários do circuito normal.

Propriedades
O ícone Propriedades ativa a janela Propriedades na qual você pode especificar os
parâmetros para desenhar o esquema usuários.

Em caixas de texto Distância, você pode definir os parâmetros de projeto


mostradas no desenho ao lado. Para distâncias C e D, é possível proporcionar uma
medida em milímetros ou uma percentagem como 50%, 40%.
Sistema fotovoltaico 93
Esquema elétrico

Descida: se selecionado, uma linha de "descida" será desenhada a partir do ponto


de inserção do símbolo para o topo da tabela Linha-usuários.
Referências de fio: se selecionado, são traçados automaticamente referências fio de
usuários desenhadas.
Identificação de condutores: se selecionado, os identificadores são inseridos nas
linhas.
Orientações: se selecionado, durante o desenho manual, um guia sugere o ponto de
inserção do usuário, de modo a obter-se um desenho ordenado.
Marca usuários já inserida: se selecionado, são marcadas as caixas à esquerda dos
usuários já incluídos no desenho; pelo contrário, tanto na aba Usuários que
Quadros não vêm marcadas usuários já desenhado.
Atribuir marcador usuário para dispositivos: selecionando esta caixa no traçamento
automático do esquema de usuário o nome de usuário é mostrado no campo
Símbolo do dispositivo. Neste caso, a marca do símbolo é restringida.
Excluir atributos nos dispositivos não utilizados : no processo de traçamento
automático, o programa limpa os atributos dos símbolos referem-se a dispositivos
que não são reconhecidos nos de arquivo usuários atuais porque inseridos
manualmente no desenho.
Notações de ANSI 50-51-51N na mídia: permite a utilização de símbolos, de acordo
com os símbolos ANSI em Media tensão.
Novos símbolos para automático e diferencial: ativa uso de sinais gráficos para os
interruptores automáticos e disjuntores, de acordo com a errata corrige do CEI
64-8 sétima edição.
Inserir bornes em usuários bornes: ativa o traçamento automático dos terminais nas
extremidades dos fios nos usuários terminais.
Inserir bornes de partida para outros quadros: ativa o traçamento automático dos
bornes com as extremidades dos fios direcionados aos usuários postos no quadro
a jusante.
Inserir bornes de entrada aos quadros: ativa o traçamento automático dos bornes
antes do usuário de entrada de cada quadro.
Numeração dos bornes: ativa a numeração automática dos bornes.
Adicionar tabela de fornecimento: ativa o desenho, antes do primeiro usuários, uma
tabela com os dados de entrega do projeto.
Desenha unifilar para as partidas: ativa o traçamento automático do projeto desenha
antes todos os usuários de partida.
Desenha linha PE: ativa o desenho da linha de PE.
Usa escala de símbolos independentes: ativa o traçamento automático do esquema
de usuários, em vez de usar a escala de símbolos posta no desenho atual, use o
número exibido na próxima caixa.
Escala de símbolos: escala de símbolos usada se a opção anterior for selecionada.
Desenha seções fio: ativa a seções dos fios desenhada automaticamente assumem
a mesma seção do cabo calculado, ou selecionado para o projeto aberto.
94 Sistema fotovoltaico
Emissões de poluentes

Página de início para cada quadro: ativa a inserção de uma folha de cobertura, antes
de cada quadro. Esta opção só é válida é válida somente para o modo de desenho
"para quadro."
Inserir tabela de quadro de proveniência: ativa o traçamento de uma tabela com os
dados no contexto de origem, para a primeira usuários de cada quadro Esta opção
só é válida é válida somente para o modo de desenho "para quadro."
Etiquetas atributos de dispositivos: você pode personalizar certos atributos de
dispositivo durante o desenho automático do diagrama unifilar/multifilar. Ou seja,
você pode especificar que certas informações relativas aos dados do usuário, são
compilados nos atributos do símbolo da proteção. Para alguns dados do usuário
pode digitar o nome da etiqueta de atribuição da destinação.
Marcando o esquema a partir das imagens de cartão
Passando para a aba Quadros, se visualiza a lista de quadros do projeto; é indicado
para cada área, o número de usuários já desenhado no número total de usuários do
projeto e do foiha em que foram desenhado.
A guia de seleção Quadros é útil para desenhar todas as usuários de um
determinado quadro, a partir de uma nova folha no esquema.
No caso de alguns usuários de um quadro já desenhado antes, você pode reiniciar
o traçamento de outros usuários da estrutura da folha de partida.

Emissões de poluentes
A janela Emissão de poluentes mostra as quantidades de emissões nocivas
produzidas mediante as tradicionais fontes de energia elétrica com a finalidade de
produzir um valor energético idêntico àquele gerado anualmente pelo sistema
fotovoltaico projetado.
Sistema fotovoltaico 95
Emissões de poluentes

A quantidade de um determinado poluente é calculada com a fórmula:


I = E x K x P%

Onde
I: peso do produto poluente;
E: energia anual produzida pelo sistema fotovoltaico;
K: um número multiplicador para cada poluente específico;
P%: percentual de energia eléctrica gerada através de um certo tipo de produção
(térmica, hidráulica, ...).

O software Solergo prevê o cálculo das emissões poluentes equivalentes gerados


por uma termoelétrica ou geotérmica.
As emissões são calculadas para os seguintes poluentes.

Equivalente de produção termelétrica


• Dióxido de enxofre (SO2)
• Óxidos de nitrogênio (NOx)
• Poeira
• Dióxido de carbono (CO2)

Equivalente de produção elétrica a partir de energia geotérmica


• O sulfeto de hidrogênio (H2S) (fluido geotérmico)
• Dióxido de carbono (CO2)
96 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico

Toneladas equivalente de petróleo


A TEP é uma medida de energia e representa a quantidade de energia produzida
pela queima de uma tonelada de óleo bruto. Os coeficientes para o cálculo da TEP
são:
• in BT: 1MWh = 0,25 TEP
• in AT, MV: 1MWh = 0,23 TEP

É possível definir os coeficientes e percentuais de produção de electricidade, na


janela Opções, guia de emissões (ver “Opções: configurações e preferências” a
página 122).

Resultado econômico
A produção de energia elétrica através da conversão fotovoltaica permite
conseguir inúmeras vantagens econômicas, da economia obtida pela redução de
consumo de energia da rede até a poupança pa a compensação de energia.
No entanto, a realização de um sistema fotovoltaico apresenta custos relevantes
que devem ser confrontados com as futuras faturas para que se possa avaliar a
conveniência do investimento.
A janela de Resultado econômico considera todos os aspectos que permitem a
avaliação dos custos iniciais e periódicos para a instalação e gestão do sistema,
além de simular o retorno econômico por todo o período em análise, considerando
aspectos variáveis como a decadência da produção anual devido à vida útil do
sistema, a incidência de custos de um eventual financiamento, a variação do custo
da energia em função da taxa da inflação.
Sistema fotovoltaico 97
Resultado econômico

Dados gerais do sistema


Mostra o título do sistema, potência instalada, energia produzida no primero ano
ea data de entrada en serviço do sistema.
Custos
Os custos de instalação do sistema pode ser digitados diretamente no caixa Custo
instalação Real/kW ou como um custo fixo de instalação. No primeiro caso os
custos de instalação é automaticamente calculado como produto do custo em
quilowatt para a potência nominal do sistema.

Custo de instalação: o custo de instalação do sistema pode ser inserido


manualmente (desbloquear o bloqueio) ou calculado através a janela onde se entra
todos os elementos necessários; ver “Custo de instalação” a página 98.

Custos anuais: podem ser especificadas na grade da janela que é ativada pelo botão
na lateral; ver “Custos anuais” a página 101.

Despesas extraordinariás: podem ser especificadas na grade da janela que é ativada


pelo botão na lateral; ver “Despesas extraordinárias” a página 101.

No cálculo da rentabilidade do sistema existem elementos que podem variar a cada


ano, como a produção do sistema e o custo da energia. Para considerar esses
parâmetros variáveis, estão disponíveis alguns campos de edição.
98 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico

Depreciação anual do sistema devido ao envelhecimento: a produção anual do


sistema fotovoltiaco, pode diminuir por causa da deterioração: é possível inserir
uma percentagem de decaimento a ser aplicada ao cálculo da rendibilidade.

Tarifa de energia comprada: preço de energia retirada a partir da rede eléctrica. Este
preço é usada pelo programa para calcular o valor da energia retirada, da energia
produzida e da energia auto-consumidos. Para selecionar a lista de preços, clique
no botão à direita: ver “Resultado econômico - Detalhe da tarifa” a página 101.
Solergo seleciona automaticamente a faixa de consumo mais próximo da
quantidade de energia consumida e produzida.

Taxa de reajuste da tarifa: taxa de variação anual percentual a ser aplicada à tarifa
de consumo de energia.

Taxa de inflação: taxa de variação anual percentual a ser aplicada aos Custos anuais.

Taxa de juros ativa: o fluxo de caixa positivo que se acumula nos anos produzirá um
juro calculado sobre a taxa de juros ativa que irá ser somada às receitas anuais.

Se o valor (soma dos fluxos de caixa anuais) for negativo é necessário um custo
suplementar da parte do comitente através de fundos próprios, ou então, com
financiamentos posteriores aos quais serão aplicados os juros passivos.

Gestão de juros descobertos de caixa: se se seleciona esta opção, o descoberto de


caixa é financiado pela taxa de juro passivo. As quotas de interesse representam
um elemento de despesa para ser adicionado às saídas.

Taxas de juro: taxa de financiamento do descoberto de caixa.

O botão Recalcula custos recalcula custos do sistema, anual, extraordinarios e


carga as tarifas de consumo de energia.

Custo de instalação
O custo de instalação do sistema pode ser inserido manualmente (desbloquear o
bloqueio) ou calculado através a janela onde se entra todos os elementos
necessários.
O montante é calculado automaticamente para quaisquer alterações no preço e
quantidade. A tabela mostra os custos parciais de módulos, inversores e outros
componentes do sistema, o custo total do sistema, eo custo específico em Real/kW.
Todos os custos serão relatados no Relatório economico final.
Sistema fotovoltaico 99
Resultado econômico

A tabela de entrada de dados, está dividida em nove colunas: Código, Descrição,


Unidade de medida, Quantidade, Preço de aquisição, Preço de venda, Valor, ICMS,
Valor ICMS. Valor e Valor ICMS são calculados sobre o Preço de venda.
Confirme com OK para salvar o cálculo e atualizar os valores na página Resultado
econômico.

O Custo total é a soma do preço de aquisição pela quantidade; o Valor total é a


soma dos valores.

O Margem de contribuição é calculado pela seguinte fórmula:


(Valor total - Custo total) / Valor total * 100

A opção ICMS incluido, indica se os valores de resumo à esquerda de la janela exclui


ou inclui a taxa.
Se ICMS incluido é Não, então os custos são definidos excluinda a taxa; caso
contrário, se ICMS incluido é Sim, os custos são definidos com taxa incluída.
100 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico

Adição e exclusão de custos


Para inserir um artigo na tabela de custos clique no botão '+' e digite os valores nas
caixa. Para selecionar os artigo do Arquivo materiais, clique no botão '...' no campo
Código, e selecione um item da lista clicando duas vezes. Para eliminar um artigo
da tabela de custos, clique no botão '-'.
Use os botões Mover para cima, e Mover para baixo, para mover um artigo
selecionado.
Adicionar descrição (disponíveis perto do botão '+') é semelhante ao comando
Adicionar linha (‘+’); este adiciona uma linha ao processamento métrico, abaixo
daquela selecionada, com a possibilidade de se editar somente o campo Descrição
no qual é possível digitar um título de grupo.
Adicionar linha módulos fotovoltaicos adiciona uma linha cuja quantidade é
somada ao valor Fornecimento módulos;
Adicionar linha inversor adiciona uma linha cuja quantidade é somada ao valor
Fornecimento inversor.
As linhas associadas aos Módulos fotovoltaicos e ao Inversor são destacadas por
uma coloração de fundo.
Cálculo do tributo
Encher a célula ICMS pada cada items para definir a taxa a aplicar ao preço de
venda. O programa calcula o imposto total eo custo total do sistema, incluindo
ICMS.
Regeneração do cálculo métrico
O botão Regenerar, é usado para atualizar a lista de materiais, automaticamente
detectado pelo projeto.
Custos em linhas adicionadas manualmente não são alterados por regeneração.
Exportar e importar para Excel
Com as funções de exportar e importar, um processamento já exportado pode ser
modificado no Excel e sucessivamente reimportado para atualizar os conteúdos no
Solergo.

Note. A atualização ocorre somente ao se importar do Excel o processamento


métrico gerado e exportado pelo mesmo projeto. As linhas importadas, não
geradas no mesmo projeto, serão inseridas no cálculo como linhas adicionais.

O comando Exportar para o Excel, permite transferir os dados do processamento


em uma planilha de cálculo Excel. A exportação permite a escolha da modalidade
de interface:
• Enviar direto à Microsoft Excel, com posterior seleção da planilha de cálculo;
• Salvar na planilha de cálculo (*.xls, *.xlsx), com posterior indicação do nome
do arquivo;
Sistema fotovoltaico 101
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

O comando Importar do Excel, importa ao processamento métrico os dados


exportados do processamento no Solergo para o Excel.
Exportar para Sigma
O botão Exportar, gera um arquivo .EXC que pode ser usado para importar em
Sigma (software Electro Graphics para o cálculo métrico), a computação do
sistema projetado em Solergo. Para uma exportação completa, para todos os
materiais devem ser associados a um código disponível no arquivo de items.
Atualizar preços
O botão Atualizar preços recarrega de arquivo de items os dados Preço de aquisição,
Preço de venda e ICMS.
Copiar nas notas
O botão Copiar para os notas copie o conteúdo da tabela para a área de transferência
do Windows. Depois, você pode colá-los em uma folha de cálculo ou um
documento de texto.

Custos anuais
A tabela para a inclusão da despesa anual é dividida em três colunas: Descrição,
% custo de instalação, Montante.
É possível inserir diversos elementos de despesas anuais, como manutenção,
seguros, etc. O total será considerados na simulação da rentabilidade do sistema.
Use o botões + e - para adicionar ou cancelar um custo e os botões de seta para a
ordenar.
A coluna % custo de instalação indica que o custo anual é calculado como uma
percentagem do custo de construção do sistema. Se o percentual é zero, é possível
inserir um valor fixo. Para cada modificação do custo de construção, os custos
anuais são recalculados automaticamente.

Despesas extraordinárias
A tabela de despesas extraordinárias é dividida em três colunas: Descrição, Ano,
Valor. É possível inserir vários elementos de despesa, conforme descrito na seção
Custos anuais.
A coluna Ano é a anuidade em que o custo é incorrido; por exemplo, se pode
especificar a substituição dos inversores no 10º ano, indicando o custo no ano 10.

Resultado econômico - Detalhe da tarifa


Na janela Resultado econômico, o campo Tarifa de energia comprada, reporta o
preço de energia retirada a partir da rede eléctrica. Este preço é usado pelo
programa para calcular o valor de energia comprada, energia produzida e energia
auto-consumida. Para selecionar a tarifa clique no botão à direita.
102 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

Na janela de diálogo Detahle da tarifa, selecione a Distribudora apropriada, a


Tarifa eo Tipo de tarifa. Existem uma distribudora pré-definida e uma tarifa
predefinida.
A tarifa do projeto atual é adicionada à lista com o sufixo (Projeto). Essa tarifa não
pode ser excluída ma se pode personalizá-la e salvá-la clicando em botão Salvar
tarifa em arquivo.

lista as modalidades tarifárias previstas pela RES. ANEEL 414/2010


Tipo tarifa:
Cap. 1 Par. L;
Grupo: o grupo é atribuído automaticamente com base na modalidade tarifária.

Dados da tarifa
impostos federais a serem aplicados ao preço final.
PIS + COFINS:

Para as tarifas do grupo A, insira os limites de potência no fornecimento.


Potência de pico: potência de fornecimento na faixa de pico.
Potência fora de pico: potência de fornecimentos na faixa fora de pico.

Para as tarifas do Grupo B é prevista a indicação do Custo disponível mensal,


especificando-se o consumo em Conexão monofásica e em Conexão trifásica.
Sistema fotovoltaico 103
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

O valor do custo mínimo mensal, na análise econômica do sistema, é adicionado


aos custos anuais abaixo do termo Custos disponibilidade.
Custo mínimo de consumo de energia da rede
A norma brasileira impõe o pagamento de um custo mínimo mensal ao usuário,
mesmo que não haja consumo de energia da rede. O autoconsumo por geração
fotovoltaica e o mecanismo de compensação energética combinados, produzem
um benefício dado pela soma da economia de autoconsumo e de valorização da
compensação energética. Tal soma pode absorver inteiramente o custo devido para
o consumo de energia zerando virtualmente o boleto mensal. Nestes casos, isto
ocorre devido ao pagamento de um valor mínimo que depende do tipo de tarifa e
da modalidade de conexão à rede.
As tarifas de custo de consumo são divididas em dois grupos:
- Grupo A: usuários de média e alta tensão, potência superior a 75kW.
- Grupo B: usuários de baixa tensão, potência igual ou inferior a 75kW.

Para as tarifas do Grupo A é previsto o pagamento do custo fixo relativo à demanda


de potência (valor em R$/kW). A instalação fotovoltaica não incide sobre tal custo
fixo e, por isso, para fins de cálculo de rendimento econômico não é inserido
nenhum custo mínimo adicional.

Para as tarifas do Grupo B é previsto o pagamento do custo equivalente relativo a


um determinado consumo mínimo, diferenciado em base ao tipo de conexão do
usuário à rede: monofásica, bifásica, trifásica (valor em R$/kW). Se a quantidade
de energia consumida da rede sujeita a faturação por efeito da compensação
energética for inferior à quantidade de energia mínima indicada nos custos
disponibilidade, o valor mínimo devido será adicionado aos custos anuais.
Custo disponibilidade > credito acumulado
Quantidade mínima = Tarifa consumo * (Custo disponibilidade –
credito acumulado);

Excluir ICMS do cálculo de compensação: ver “Compensação de energia” a


página 112.
Detalhes da tarifa
Os detalhes de tarifa são apresentados por a tabela Detalhes da tarifa.
A tarifa energética é composta pelos seguintes elementos ativados com base na
modalidade tarifária.

Tarifa convencional monômia: aplicada à unidade de consumo do grupo B,


caracterizada por tarifas de consumo de energia elétrica, independentemente das
horas de uso diário.
104 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

• TE - Tarifa energia: valor monetário unitário determinado pela ANEEL, em


R$/kWh, utilizado para efetuar o faturamento mensal relativo ao consumo de
energia.
• TUSD - Tarifa de uso do sistema de distribuição: valor monetário unitário
determinado pela ANEEL, em R$/kWh, utilizado para efetuar o faturamento
mensal dos usuários do sistema de distribuição de energia em função da utilização
do sistema.
• ICMS: alíquota ICMS a ser aplicada ao preço final.

Tarifa horária branca [A partir do ano 2018, atualmente não disponível, será
introduzida na próxima atualização]: aplicada às unidades consumidoras do grupo
B, exceto para o subgrupo B4 e para as subclasses Baixa Renda do subgrupo B1,
caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo
com as horas de utilização do dia.
• TE F.P.: tarifa de energia fora do horário de ponta.
• TUSD F.P.: tarifa de uso do sistema de distribuição fora do horário de ponta.
• TE I.: tarifa de energia intermediária.
• TUSD I.: tarifa de uso do sistema de distribuição intermediária.
• TE P.: tarifa de energia no horário de ponta.
• TUSD P.: tarifa de uso do sistema de distribuição no horário de ponta.
• ICMS: alíquota ICMS a ser aplicada ao preço final.

Tarifa convencional binômia: aplicada às unidades consumidoras do grupo A


caracterizada por tarifas de consumo de energia elétrica e demanda de potência,
independentemente das horas de utilização do dia.
• Demanda: tarifa a ser aplicada à Potência.
• TE: tarifa de energia.
• TUSD: tarifa de uso do sistema de distribuição.
• ICMS: alíquota ICMS a ser aplicada ao preço final.

Tarifa horária verde: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada


por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas
de utilização do dia, assim como de uma única tarifa de demanda de potência;
• Demanda: tarifa a ser aplicada à Potência.
• TE F.P.: tarifa de energia fora do horário de ponta.
• TUSD F.P.: tarifa de uso do sistema de distribuição fora do horário de ponta.
• TE P.: tarifa de energia no horário de ponta.
• TUSD P.: tarifa de uso do sistema de distribuição no horário de ponta.
• ICMS: alíquota ICMS a ser aplicada ao preço final.
Sistema fotovoltaico 105
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

Tarifa horária azul: aplicada às unidades consumidoras do grupo A, caracterizada


por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência,
de acordo com as horas de utilização do dia.
• Demanda F.P.: tarifa a ser aplicada à Potência fora do horário de ponta.
• TE F.P.: tarifa de energia fora do horário de ponta.
• TUSD F.P.: tarifa de uso do sistema de distribuição fora do horário de ponta.
• Demanda P.: tarifa a ser aplicada à Potência no horário de ponta.
• TE P.: tarifa de energia no horário de ponta.
• TUSD P.: tarifa de uso do sistema de distribuição no horário de ponta.
• ICMS: alíquota ICMS a ser aplicada ao preço final.

Cálculo da tarifa de consumo por faixa horária:

Escala de consumo
Para as tarifas mono-horária (Convencional monômia, Convencional binômia) o
preço final pode ser diferenciado por escalas de consumo progressivos. O comando
Nova escala de consumo adiciona uma nova linha de preço.
Até: indica o limite de energia consumida dentro do qual se deve aplicar o preço
final associado.
Para as tarifas horárias (branca, verde, azul) é admitido somente uma escala de
consumo.
Atribuição de faixas horárias
As faixas horárias servem para aplicar preços diferentes de acordo como o período
de consumo. A tabela Atribuição de faixas horárias permite atribuir as faixas para
cada hora do dia. Clique na célula para mudar a faixa a ser atribuída ou então,
selecionar um conjunto de células.
106 Sistema fotovoltaico
Resultado econômico - Detalhe da tarifa

Bandeiras tarifárias
A partir de 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema
de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a
energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.
O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha - as mesmas cores dos
semáforos – a e indicam o seguinte:
• Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre
nenhum acréscimo;
• Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre
acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre
acréscimo de R$ 0,045 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

O sistema de bandeiras é aplicado por todas as concessionárias conectadas ao


Sistema Interligado Nacional - SIN. A partir de 1º de julho de 2015, o sistema de
bandeiras passará a ser aplicado também pelas permissionárias de distribuição de
energia. Ver o documento ANEEL.
Para aplicar este sistema às tarifas de consumo de energia da rede, no Solergo foi
introduzida a gestão de perfis mensais, por ano solar, com a possibilidade de se
indicar os aumentos estabelecidos pela norma brasileira.
Na janela Detalhe tarifa encontra-se o botão Bandeiras tarifárias, através do qual
é possível editar estes perfis.

Acrescentando um perfil anual, este é inicializado com bandeira verde (nenhum


aumento); clique sobre a bandeira para mudar a cor.
Sistema fotovoltaico 107
Financiamento

O perfil das bandeiras tarifárias mensais é organizado em anos solares, para


permitir a criação de perfis anuais. A análise econômica, (a qual realiza interações
mensais), terá como referência o perfil anual correspondente ao ano em análise ou,
então, ao ano mais recente nos casos de ausência de um perfil anual exato.

Exemplo. Se o arquivo contiver os perfis anuais 2015 e 2016, a análise relativa


aos anos posteriores a 2016 terá como referência aos dados do ano 2016, uma vez
que corresponde ao perfil anual mais recente.

A gestão das bandeiras tarifárias é obrigatória somente para os distribuidores


conectados ao Sistema Interligado Nacional: na janela Detalhes tarifa, portanto,
encontra-se presente a opção para a ativação.

A tarifa de consumo de energia da rede deve ser aumentada com base ao consumo
em avaliação. O aumento tarifário incide sobre o cálculo da economia de energia
auto consumida e sobre o cálculo da compensação entre as faixas.

Financiamento
Se o comitente pede um financiamento para a construção do sistema fotovoltaico
pode-se ativar o cálculo das parcelas.
108 Sistema fotovoltaico
Retorno econômico

Tipo de financiamento: para ativar um financiamento se pode escolher entre


Financiamento bancário ou Leasing.

Para ambos os tipos de financiamentos é necessário inserir o número de anos


(Duração), o tipo de pagamento o Parcela (Anual, Semestral, Mensal, etc), a taxa
de juros e despesas anual.

No caso de Financiamento bancário é necessário indicar também:

Data de início de pagamento: para configurações predefinidas já é definida a data de


entrada em operação do sistema. A data de início do pagamento deve ser igual ou
posterior a data de entrada em exercício do sistema.

Taxa de juros anual: taxa de juros anual.

Valor financiado: pode ser inserido em percentual sobre o custos do sistema fv ou


em valor total em dinhero. O programa usa o método francês com parcelas
constante.

O financiamento leasing é diferente de financiamento bancário para os seguintes


elementos.

Data de início de pagamento: corresponde à data de ativação do sistema.

Valor financiado: corresponde à o custo total do sistema.

Antecipação: pode ser inserida em moeda ou em percentual sobre o custo do


sistema, a ser somado à primeira parcela.

Redenção: pode ser inserido em moeda ou em percentual sobre o custo do sistema,


a ser somado à última parcela.

Retorno econômico
O cálculo da rentabilidade do sistema:
• considera as receitas e as despesas para cada ano no período em observação;
• subtrae da receita o montante devido à redução da produção de energia para a
deterioração do sistema;
• aplica a taxa de inflação para o preço da energia e os custos anuais;
• aplica a taxa de juros ativo para o capital acumulado.
Sistema fotovoltaico 109
Retorno econômico

Se a gestão de Perfil de carga (ver “Consumo” a página 22) estiver desativada, o


programa calcula a poupança no consumo de acordo com o os dados de Consumo
anual, eo Consumo contemporâneo de energia produzida. Neste caso, o programa
considera como os preços para a energia de auto-consumo a faixa F1 de tarifa.
Se a Perfil de carga estiver ativo, o programa calcula o Consumo anual como a
soma dos consumos de cargas ativas; o Consumo contemporâneo de energia
produzida será calculado automaticamente. Neste caso, o programa calcula a
economia no consumo de acordo com as todas as bandas da tarifa de energia para
auto-consumo. A economia é a soma dos valores devidos para as faixa ativa.

Se o sistema estiver dividido em seções, ativadas em datas diferentes, a simulação


de produção do sistema e as análise econômica são realizadas com base na data da
ativação de cada seção e os resultados são somados para cada dia do ano.

O cálculo da produção de energia é efetuado com base mensal e é subdividido pelo


número de dias do mês. O cálculo do autoconsumo será preciso se estiver ativada
a gestão das cargas, caso contrário o consumo contemporâneo anual deverá ser
estimado pelo usuário para que o programa reparta aos meses do ano em medida
proporcional à produção do sistema durante o mês.
110 Sistema fotovoltaico
Retorno econômico

ESC mês = En mês / En ano * ESC ano

A simulação de rentabilidade orientada pela data de ativação permite um maior


detalhamento das despesas: os custos anuais são proporcionais ao período em
questão.
Exemplo
Custo anual: 1.000 R$
Data de ativação do sistema: 01 de setembro
Costo 1° ano (até 31 de dezembro): 1.000 R$ / 365 dias * 122 dias = 334,25 R$

A janela Retorno econômico detalha os cálculos sobre o período de produção a


partir da data de acivation do sistema fotovoltaico, até a data definida como final
de análise. O botão 25 anos define a data final para análise depois de 25 anos a
partir da data de ativação da última seção do sistema.

Os valores positivos (receitas) são:


• Economia de consumo contemporâneo (economia devida ao consumo
simultâneo);
• Juros ativos.
• Economia para a compensação de energia (ver “Compensação de energia” a
página 112).

Os valores negativos (custos) são:


• Custo anuais e custo de energia.

Atenção. Ao lado de cada termo tem-se um botão informativo que mostra o


cálculo referido em detalhes, porém, no primeiro ano de produção (isto é, desde a
data de entrada em operação do sistema até o dia 31 de dezembro do mesmo ano;
esse cálculo pode ser referenciado a apenas alguns meses ou alguns dias).

Além disso, os resultados são apresentados: Capital proprio, o Fluxo de caixa


acumulado, o Total do crédito de consumos, eo Período de amortização en anos
que é o ano em que o fluxo de caixa acumulado torna positivo.

Além do mais, são explicitados é possível definir a Taxa de atualização, para


calcular o VPL (valor presente líquido), a TIR (taxa interna de retorno) ea Taxa de
rendimento composto.
Sistema fotovoltaico 111
Retorno econômico

O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido
(VAL), é a fórmula matemático-financeira capaz de determinar o valor presente de
pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do
investimento inicial. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos
somados a um custo inicial estariam valendo atualmente.
O VPL para fluxos de caixa uniformes, pode ser calculado através da seguinte
fórmula, onde t é a quantidade de tempo (geralmente em anos) que o dinheiro foi
investido no projeto (começa no ano 1 que é quando há efectivamente o primeiro
exfluxo de dinheiro), n a duração total do projeto, i o custo do capital e FC o fluxo
de caixa naquele período.


n
FCt
VPL = - FCo +
(1 + i)t
k=1

A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma
taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que
os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos
retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.

Caso se ative um financiamento, o Período de amortização e a Taxa de juros são


calculados em base ao próprio capital investido, que é o custo de construção do
sistema fotovoltaico não financiado.
Se a parcela de financiamento, no segundo e nos anos posteriores, excede a receita
anual, então se vai ter gastos adicionais que irão aumentar o capital próprio, a
menos que a opção Gestão de juros descobertos de caixa, está ativada (ver
“Resultado econômico” a página 96).

No final do período de observação se determina a taxa de rendimento composta a


ser aplicada ao próprio capital para obter o montante. Essa taxa é diretamente
confrontável com o rendimento de qualquer instrumento financeiro com taxa fixa,
como os títulos de estado. Se a taxa de rendimento composto calculado superar a
taxa de referência, o investimento será conveniente.
A taxa de rendimento composta é calculada sobre o próprio capital investido. Caso
seja ativado um financiamento, é calculada sobre a componente não financiada. A
taxa de rendimento composta é calculada de acordo com a seguinte fórmula:
112 Sistema fotovoltaico
Retorno econômico

t: taxa de rendimento composta em percentual;


Mn: montante ao ano n. É a soma dos fluxos de caixa no ano n (excluso o
próprio capital);
n: período (número de anos);
C: capital investido próprio.

Compensação de energia
Sistema de compensação de energia, de acordo com a Resolução normativa Nº 687
(24 de novembro de 2015) da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

Sistema de compensação de energia elétrica (Cap. 1, Art. 2.III): sistema no qual


a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou
minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora
local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa.

Crédito de energia (Cap. 3, Art. 6.I): Para fins de compensação, a energia ativa
injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora será cedida a título
de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade consumidora a ter
um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida por um prazo de 60
(sessenta) meses.

Custo de disponibilidade (Cap. 3, Art. 7.I): deve ser cobrado, no mínimo, o valor
referente ao custo de disponibilidade para o consumidor do grupo B, ou da
demanda contratada para o consumidor do grupo A, conforme o caso.

Compensação de energia por posto tarifário (Cap. 3, Art.7.II): para o caso de


unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída, exceto para
aquelas de que trata o inciso II do art. 6º, o faturamento deve considerar a energia
consumida, deduzidos a energia injetada e eventual crédito de energia acumulado
em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for o caso, sobre
os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh.

Compensação de energia nos demais postos tarifários (Cap. 3, Art. 7.XI): em


cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia
elétrica, a compensação deve se dar primeiramente no posto tarifário em que
ocorreu a geração e, posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo ser
observada a relação dos valores das tarifas de energia – TE (R$/MWh), publicadas
nas Resoluções Homologatórias que aprovam os processos tarifários, se houver;
Sistema fotovoltaico 113
Retorno econômico

O sistema permite que os indivíduos e entidades que têm pequenos geradores


instalados em seu consumo de rede, digite o excesso de energia produzida na rede
de distribuição local, gerando um crédito de energia.
Esse crédito pode ser utilizado para o pagamento da electricidade utilizada por um
pequeno produtor na mesma unidade ou outra unidade de sua propriedade, desde
que este último é servido pelo mesmo distribuidor.
O crédito de energia deve ser utilizado no prazo de 60 meses e toda a informação
relevante será feito em sua conta de energia elétrica, de modo que o consumidor
pode verificar o saldo de compensação de energia.
Esse tipo de troca só é válida para geradores que utilizam fontes de energia
renováveis, tais como hídrica, solar, eólica e biomassa, especificamente aqueles
com potência até 100kW de potência (microgeração) e com potência de 100kw até
1 MW (minigeração) .

Em particular en Solergo, a energia entregue à rede pelo sistema fotovoltaico é


compensada pela energia absorvida das seguintes formas:
• Compensação para o final do mês: a energia introduzida na rede é subtraída
da energia comprada.
• A compensação entre as bandas do mês: se a energia introduzida à rede se
refere a uma faixa de tarifa, e a energia comprada a partir da rede se refere a uma
faixa diferente, a energia introduzida é subtraída a partir da energia comprada,
aplicando a relação entre os valores das tarifas energéticas – TE.
• Banda de compensação para os 60 meses anteriores: a energia comprada no
mês é reduzida pela energia introduzida nos meses anteriores, até um máximo de
60 meses.

O cálculo de energia compensada reproduzida na análise econômica respeita as


modalidades de cálculo descritas, valorizada com base nas tarifas de consumo.

Excluir ICMS do cálculo da compensação: alguns estados não reconhecem o imposto


ICMS no cálculo da compensação, esta opção permite subtrair o ICMS aplicado à
tarifa de consumo do cálculo de economia para a compensação.

( )
TE + TUSD ICMS
- ( TE + TUSD )*
Valor compensação = Energia compensada *
1- ( ICMS
100
+
PIS
100 ) 100

Sobre a quota TE: subtrai, do cálculo da economia para a compensação, o ICMS


aplicado apenas à tarifa de energia – TE indicada no detalhe da tarifa.
114 Sistema fotovoltaico
Retorno econômico

( )
TE + TUSD ICMS
- TE *
Valor compensação = Energia compensada *
1- ( ICMS
100
+
PIS
100 ) 100

Análise do retorno econômico


O botão Análise exibe a tabela de análises econômicas efetuada para cada ano no
período de observação. Segue a descrição dos valores relatados na guia Tabela
Energia produzida [kWh] : quantidade de energia produzida por o sistema
fotovoltaico, menos a percentual de depreciação por envelhecimento.

Consumo contemporâneo de energia produzida [kWh]: energia auto-consumida pelo


utilizador, ao mesmo tempo, o sistema fotovoltaico produz. Se no Retorno
econômico esse campo é expresso como em percentagem, o valor é calculado
através da seguinte fórmula:
Energia produzida X percentual de Consumo contemporâneo de
energia produzida

Receita [R$]: soma dos seguintes items.


• Economia para consumo contemporâneo [R$]: a energia auto-produzida e
consumida é energia não comprada; a economia é baseada na tarifa de compra de
energia.
Consumo contemporâneo de energia produzida X Tarifa de energia
comprada

• Poupança para compensação [R$]: economia devida à compensação de energia.


A energia produzida, não utilizada, e, em seguida introduzida na rede, pode ser
usada em um outro tempo, produzindo uma economia de compras; ver
“Compensação de energia” a página 112.

• Juros ativos [R$]: juros sobre o capital acumulado


Soma dos fluxos de caixa dos anos precedentes ao ano em curso X
Taxa de juros ativo

Saída: soma dos seguintes items.

• Custos anuais [R$]: soma dos custos anuais.


Sistema fotovoltaico 115
Retorno econômico

• Custo disponibilidade [R$]: soma dos custos disponíveis mensalmente e


eventualmente em função das tarifas do grupo B.

• Custos extraordinárias [R$]: soma dos custos extraordinários.

• Juros sobre o descoberto [R$]: se a soma dos fluxos de caixa, de anos


anteriores, é negativa, esse valor é multiplicado pelo percentual da taxa de juros de
débito.

Nota. Se puede ativar a opção de gerenciar o juros de descobertoos de caixa no


cheque na janela Resultado econômico (ver “Resultado econômico” a página 96).

• Parcela financiamento [R$]: valor da parcela de financiamento; são


especificada a cota de juros e a cota de capital (ver “Financiamento” a página 107).
O programa usa o método francês a uma taxa constante. A parcela é calculada
utilizando a seguinte fórmula.

(PR x Y) FR / PR
C x (1+ FR / PR) x (PR x Y)
(1 + FR / PR) -1

C: capital (valor financiado)


FR: taxa de financiamento em decimal (0,05 is 5%)
PR: (período de parcela) número de parcelas pagas em um ano (exemplo: pôr
12 para pagamento mensal)
Y : número total de anos esperados para reembolsos.

• Parcela leasing [R$]: è especificados juros e capital (ver “Financiamento” a


página 107). O programa usa o método francês a uma taxa constante. A parcela é
calculada utilizando a mesma fórmula de pagamento financiamento, onde o capital
de (C) é:

( C - A - res ) x (1 + t ) -n

C: costo de sistema fotovoltaico


A: adiantamento
116 Sistema fotovoltaico
Documentação

res: redenção
n: duração do leasing em anos
t: taxa de juros anual dividida pelo meses [taxa/(100 * meses)].

Fluxo de Caixa [R$]: diferença Receitas - Saídas.

Fluxo de caixa acumulado [R$]: soma dos fluxos de caixa anuais subtraído o capital
inicial (Custo de sistema - Valor financiado).

Capital próprio [R$]: próprio dinheiro investido no sistema fotovoltaico. Se a gestão


de juros de descobertos é ativada, ele corresponde ao capital próprio inicial (custo
do sistema - financiamento). Se a gestão de juros de descobertos é ativada, ea soma
do fluxo de caixa é negativo, há uma saída adicional acrescentado ao próprio
dinheiro.

Montante: soma dos fluxo de caixa anuais.

Taxa de rendimento composta [%]: taxa de rendimento de investimento efetuada


somente para a parte relativa do capital próprio (ver parágrafo anterior).

VPL: Valor Present Líquido (ver parágrafo anterior).

TIR: Taxa Interna de Retorno (ver parágrafo anterior).

Gráficos
A guia Gráficos, mostra alguns gráficos úteis sobre os valores descritos acima.
Gráfico personalizado
A guia Personalizar, permite compor um gráfico personalizado usando os valores
da tabela de análise. O gráfico personalizado pode ser incluído na documentação
do projeto através da etiqueta apropriada.

Exportar em Excel
O botão Exportação em XLS localizado abaixo à esquerda da janela Análise de
retorno econômico, salva toda a tabela em um arquivo no formato MS Excel (.
XLS).

Documentação
Finalizado o projeto é possível gerar automaticamente os documentos necessários
para a ligação à rede. Para cada documento é possível escolher o modelo
predefinido ou o personalizado.
Sistema fotovoltaico 117
Documentação

Linguagem de documentação
A linguagem utilizado para a criação de documentos e diagrama elétrico é
determinado pela opção Linguagem de documento selecionada na página Dados
gerais do sistema (ver “Dados gerais do sistema” a página 19). As opções
disponíveis são Brasileiro, Italiano e Inglês.
Relatório geral
O relatório geral predefinido contém as especificações do projeto, incluindo dados
gerais, dimensionamento de parâmetros, características dos geradores, ficha
técnica de módulos fotovoltaicos e inversores, detalhe fiação, layout de planta,
diagrama unifilar, verificações elétricos. O relatório é dividido em seções que
podem ser excluídos da geração automática.
Ficha técnica final
Documento técnico final sobre o projeto do sistema.
118 Sistema fotovoltaico
Personalização dos modelos de documentos

Relatório econômico
O relatório econômico relaciona todos os valores calculados na análise econômica
para a avaliação da conveniência do sistema. São mostrados: o cálculo métrica
com a análise de custos, qualquer financiamento, a simulação do desempenho
econômico do sistema no período de cálculo e os gráficos relacionados.
Formulários predefinidos
Os formulários predefinidos são documentos personalizáveis com a compilação
automática de dados do projeto.

Geração de documentos
Para gerar um documento, selecionar o modelo e a data e clique no botão Gerar.
Para gerar um formulário predefinido, antes de clicar no botão Gerar, clique no
botão Preencher formulário para abrir o editor de documentos. No editor você pode
selecionar as opções apropriadas ou caixas de seleção e preencher os dados
necessários. Alguns etiquetas representam dados lidos automaticamente pelo
programa no projeto. Você pode usar as ferramentas predefinidos eo editor de texto
para alterar o texto eo estilo do documento. Para salvar a edição e continuar clique
no botão OK no canto inferior direito; depois disso, clique no botão Gerar.

O documento é salvo como RTF, na pasta de origen do projeto e é aberto


automaticamente pelo sistema, com o programa predefinido para a abertura do
arquivo RTF (Word, WordPad, OpenOffice, ...).

Então, para imprimir os documentos como PDF, selecione o comando de


impressão no programa de edição de RTF e selecione a impressora "Electro
Graphics PDF Writer". Todos os documentos impressos são anexadas ao arquivo
<Nome do Projeto>.pdf.

Depois de gerar o documento, o botão Abrir permite abrir o documento sem


regeneração.

Personalização dos modelos de documentos


Todos os documentos são gerados a partir do modelo predefinidos. Tais modelos
estão disponíveis na diretório <percurso de rede>\Common\Template\SolBra (se
pode ler o percurso de rede a partir do menu Ferramentas) e se pode personalizálos
usando um editor de texto RTF.
Os modelos são listados abaixo.

• Relatório general predefinido: RelGen.rtf


• Relatório general resumido: RelGenSint.rtf
• Ficha técnica predefinida: RelTec.rtf
Sistema fotovoltaico 119
Personalização dos modelos de documentos

• Relatório economico predefinido: RelEco.rtf


• Relatório economico resumido: RelEcoSint.rtf

Na janela Modelos de documentos o botão Editar abre as listas de todos os modelos


de documentos standard subdivididos por categoria.

Você pode criar novos modelos. Para a personalização, recomenda-se duplicar o


módulo predefinido (não editável) e proceder à sua edição.
O botão Editar, abre um editor de texto onde você pode modificar o modelo
selecionado. As personalizações serão salvas apenas fechar o editor usando o botão
OK no canto inferior direito! As funções fornecidas no editor de texto pode ser
usado como o editor de texto comum (Word, WordPad, Open Office,...). Com
Copiar e Colar, você pode importar texto de um documento aberto em outros
programas (Word, PDF Reader, ...).

Nota. Para alterar o estilo de etiquetas (colocar em negrito, itálico, definir a cor do
texto, ...), è necessario selecionar a etiqueta a ser editata a partir de um espaço
anterior; não clique duas vezes no etiqueta.

selecionar a partir daqui... ...até aqui

Os modelos devem conter etiquetas que representam dados, tabelas e gráficos do


projeto. Essas etiquetas são preenchidos automaticamente, quando se vai gerar o
documento. Para inserir uma etiqueta em qualquer ponto do modelo, basta clicar
no botão direito do mouse e no menu escolha Inserir etiqueta e, em seguida, a
etiqueta desejada entre aquelas propostas.
120 Sistema fotovoltaico
Personalização dos modelos de documentos

Na figura a seguir se vê a inclusão de uma etiqueta durante a elaboração de um


modelo personalizado.

Insira uma etiqueta aqui!

Algumas seções do texto estão contidas dentro etiquetas como <BKnn_START>


<BKnn_END> (em que nn é o número progressivo do bloco de dados: 01, 02,
03,...). Tais etiquetas não podem ser removidos individualmente, mas pode-se
remover uma seção completa.
Dentro de cada seção, se pode adicionar somente etiquetas que são pertinentes à
essa seção (agrupados no mesmo menu de seção, como se pode ver na figura
precedente).

Seções gerais.
• BK00_START / BK00_END: Dados do Comitente, dados do projetista,
localidade de análise, dados gerais do sistema.
• BK01_START / BK01_END: Dimensionamento do sistema, descrição do
sistema, radiação solar, exposição.
• MP01_START / MP01_END: Inversores: tabela de conexões.
• PC00_START / PC00_END: Perfil de carga.

Os blocos seguintes são replicados para cada gerador.


• BK02_START / BK02_END: Dados de Generator, características do gerador
fotovoltaico, dados de construção dos módulos.
Sistema fotovoltaico 121
Personalização dos modelos de documentos

• BK03_START / BK03_END: Cabos.


• BK04_START / BK04_END: Cabeamento.
• BK05_START / BK05_END: Tabelas de cabos, nota sobre quadros elétricos,
instalação à terra, separação galvânica, os quadros do campo, quadros de paralelos.
• BK06_START / BK06_END: Verificações e layout com planimetria.
• BK07_START / BK07_END: Diagrama unifilar.
• BK08_START / BK08_END: Inversores.
• BK09_START / BK09_END: Dimensionamento.

Os seguintes blocos são replicados para cada seção do sistema:


• SZ00_START / SZ00_END: Seção do sistema.

Os blocos seguintes são replicados para cada exposição definido para o sistema:
• FD00_START / FD00_END: Exposições.

A seção sobre estruturas de apoio (dentro da seção de exposição) é dividido em


quatro partes:
• ST00_START / ST00_END
• ST01_START / ST01_END
• ST02_START / ST02_END
• ST03_START / ST03_END

• AE00_START / AE00_END: Tabelas de análise econômica Parte 1.


• AE01_START / AE01_END: Tabelas de análise econômica Parte 2.

Cabeçalho e rodapé
Na janela do editor de documentos, é possível personalizar o cabeçalho e o rodapé
selecionando Cabeçalho e rodapé na página do menu Arquivo.

A janela que se abre mostra dois painéis, respectivamente, para criar o cabeçalho
e o rodapé da página. Há um editor de texto para compor textos clássicos fixos e
textos dinâmicos, como o número da página. Clique em Avançado para mais
ferramentas de edição, como a inserir imagens.

Você pode salvar um modelo para reutilização em outros documentos através do


botão Salvar. e definir o modelo atual como o modelo predefinido com a opção
Predefinida para novos projetos.

Nota. Na janela Opções, você pode criar e definir o modelo de cabeçalho e rodapé
para usar em documentos gerados por Solergo (ver “Cabeçalho e Rodapé: se
pode escolher o modelo de cabeçalho e rodapé, usado em documentos gerados por
122 Sistema fotovoltaico
Opções: configurações e preferências

Solergo. Para personalizar um modelo, clique no botão Cabeçalho e Rodapé, que


será iniciado o editor. (ver “Cabeçalho e rodapé” a página 121).” a página 123).

Opções: configurações e preferências


Configurações e preferências que influenciam na elaboração do projeto, podem ser
modificadas na janela de diálogo Opções. Para abrir a janela de diálogo Opções,
na barra de ferramentas selecione Ferramentas.
Geral
Desvio de potência estimada: afecta à escolha do inversor.

Permitir configurações do inversor monofásico desequilibrado: se essa opção estiver


ativa, Solergo permite a escolha de um inversor monofásicos arbitrariamente em
sistemas de com ligação trifásica. Esta opção é útil para o dimensionamento de
cada fases de um sistema trifásico desequilibrado.

Permitir configurações de inversor fora de produção: se essa opção estiver ativa,


Solergo permite a escolha de um inversor marcado, no dados do arquivo, como
Fora de produção.

Para verificar a corrente de entrada no inversor se pode definir o limite de


referência. (ver “Verificações” a página 54); as opções disponíveis são:
• Executar verificação elétrica em corrente de curto-circuito dos módulos (Isc);
• Executar verificação elétrica em corrente de máxima potência (Impp).

Queda de tensão máxima admitida para or cabo: limite da queda de tensão permitida
em um cabo; se o número excede, o valor de vermelho e de alerta são exibidas na
janela de cabo.

Q. d. t. máxima permitida entre os módulos e os inversores (DC): limite da queda de


tensão aceito; se Qdt calculada excede este número, nos janela Cabos Solergo
exibe o valor em azul e um sinal de notificação.

Valor da resistência elétrica de condutores de acordo com: Solergo usa os valores de


acordo com o IEC UNEL 35023. De 1 de Junho de 2009 está disponível a nova
edição, que substitui o anterior datada 1970. Aqui você pode escolher qual
standard a ser usado para cálculo do cabos.

Fator de dimensionamento admissível: o fator admissível é a rácio entre a potência


do campo fotovoltaico e a potência máxima do inversor. Exprime a "bondade" da
escolha de configuração do módulo-inversor. Aqui se pode definir o intervalo para
a busca do inversor.
Sistema fotovoltaico 123
Opções: configurações e preferências

Valores de dissipação pré-definidos: valores prédefinidos de dissipação que são


utilizados na janela Dispersões (ver “Dispersões” a página 49).
Parâmetros das imagens para a detecção de sombreamento
Altura do inserimento de imagens : as imagens ou fotos importadas para a
composição do panorama e a elaboração do diagrama de sombreamento, assumem
uma dimensão dependendo da altura aqui configurada.

esse valor é utilizado


Limiar de reconhecimento da linha do horizonte nas imagens:
para o levantamento da linha de horizonte nas imagens importadas na janela para
a composição do panorama. Em função da tonalidade das cores da foto, pode ser
necessária a alteração desse limiar.
Emissões
Coeficientes de produção e emissões de poluentes [g/kWh]: valores de emissões dos
principais elementos poluentes gerados pela produção de eletricidade em usinas
termoelétricas e geotérmica.

Subdivição de produção de energia [%]: índices dos vários tipos de geração de


energia utilizadas. Estes valores são porcentagens da produção total de energia
elétrica nacional.
Resultado econômico
Custos: é possível alterar os valores predefinidos para a degradação anual do
sistema, taxa de inflação, taxa de juros ativa; estes valores são usados na janela de
análise econômica. (ver “Resultado econômico” a página 96).

Retorno econômico: é possível alterar o valor predefinido da taxa de atualização


predefinida na janela de Retorno econômico (ver “Retorno econômico” a
página 108).

Energia: valor de majoração por perdas na rede são: em BT 5,1% e em MT 2,4%;


esses valores podem ser alterados a qualquer momento.

Documentos
Cabeçalho e Rodapé: se pode escolher o modelo de cabeçalho e rodapé, usado em
documentos gerados por Solergo. Para personalizar um modelo, clique no botão
Cabeçalho e Rodapé, que será iniciado o editor. (ver “Cabeçalho e rodapé” a
página 121).
Abrir documentos com o editor interno : os documentos gerados no Solergo são
abertos automaticamente com o programa definido pelo sistema como padrão para
abrir o arquivo RTF. Como alternativa, é possível abrir documentos com o editor
interno de Solergo. Esta opção não é selecionada por padrão, pode ser útil quando
124 Sistema fotovoltaico
Interoperabilidade com Ampère Professional

o PC não está executando um editor de textos, como o MS Word, OpenOffice


Writer, ...

Interoperabilidade com Ampère Professional


Ampère Professional é o software Electro Graphics para o cálculo da redes
elétricas BT e MT, em corrente alternada ou contínua, segundo as normas CEI /
IEC / ABNT.
Com Ampère Professional se pode:
• abrir arquivos do tipo Solergo (.SOL) e gerar a rede completa do projeto
fotovoltaico;
• completar o projeto acrescentando partes de redes elétricas;
• inserir e calcular uma cabine MT/BT para os sistemas conectado à média
tensão;
• ter uma interface com os novos arquivos contendo os módulos fotovoltaicos
e inversor grid-conectados;
• imprimir relatórios de cálculo com as impressoras de Ampere atualizados para
os materiais do ponto precedente;
• ter uma interface com os programas como o CAD CADelet, Eplus iDEA ou
para imprimir os diagramas unifilare e muito mais.
5
Opções do sistema em rede
No projeto de um sistema fotovoltaico ligado à rede (grid connected) são também
disponíveis as opções descritas neste capítulo.

Acúmulo de energia
O perfil de consumo, ou a curva de consumo de eletricidade não é captado pela
rede, mas de geração fotovoltaica, pode ser alterado pela introdução de um sistema
de acúmulo baseado em baterias que armazenam a energia produzida e não
consumida e o liberam quando acaba a produção fotovoltaica ou fornecimento da
rede.
No mercado, existem determinados tipos de inversores que combinam as
características de um controlador de carga para gerir adequadamente a acúmulo de
energia por um sistema de bateria.
O benefício económico associado a este sistema está fortemente ligada ao
incentivo do consumo próprio e custo de energia elétrica extraída da rede elétrica.
Solergo permite que você faça uma avaliação da mudança na participação do
consumo na presença de um sistema de acúmulo.
A seguir resumimos os pontos do projeto no qual há configurações sobre o sistema
de acumulação.

Definição dos consumos


Antes de realizar a análise do sistema de armazenamento é necessário definir as
cargas do projeto selecionando-as no arquivo cargas; ver “Análise de consumo
(Perfil de carga)” a página 24.

Nota. O gráfico de consumo, se representado com intervalo de dias, mostra a


curva de produção e o tempo de amostragem. No caso em que existe um sistema
de acúmulo, observa-se que a taxa diminui até o valor da energia disponível para
a acúmulo.
126 Opções do sistema em rede
Acúmulo de energia

Configuração do sistema de acúmulo


Na página Sistema (ver “Sistema” a página 37), no painel Sistema de acúmulo, é
possível ativar e configurar a instalação de um sistema de acúmulo.
Solergo gerencia um único sistema de acúmulo por instalação.

O botão Tipologia, permite inseir alguns dados relativos ao sistema de acúmulo


que serão reproduzidos na geração dos documentos (de acordo com os anexos 1,
2, 3 do documento Normas técnicas).

É possível ativar o armazenamento também depois da ativação da instalação foto-


voltaica; em tal caso é necessário indicar a data de instalação e o custo de insta-
lação que será adicionado à análise econômica. O botão Avançados abre uma
janela somente se a instalação for configurada também com um gerador auxiliar:
ver “Carga do sistema de acúmulo através do gerador auxiliar” a página 142.
Para a instalação do sistema de acúmulo é necessário selecionar a configuração de
instalação oportuna entre aquelas previstas pelo documento do GSE “Regras téc-
Opções do sistema em rede 127
Acúmulo de energia

nicas para a atualização das disposições relativas à integração de sistemas de acú-


mulo de energia elétrica no sistema elétrico nacional de acordo com a deliberação
574/2014/R/EEL”. Ler o documento.

Leggi il documento

Portanto, clique o botão Acúmulo para inserir os dados técnicos do sistema de


acúmulo adequado à configuração escolhida, entre os quais os valores de
Capacidade de acúmulo e Eficiência visualizados posteriormente na página
Sistema.

• Configuração Lado produção DC monodirecional


Com conexão DC monodirecional, o esquema elétrico da instalação (ver
“Esquema elétrico” a página 87) reproduz um bloco de armazenamento conectado
a cada inversor de potência e capacidade igualmente distribuídas, obtidas
subdividindo-se a capacidade e a potência do sistema de acúmulo total pelo
número de inversores. A conexão para cada inversor é teórica: na presença de
vários inversores não é possível conectar o armazenamento a um só inversor ou
atribuir dados técnicos diferentes aos acumuladores conectados.

Perfil de descarga diário: indicar as horas diárias em que o sistema de


armazenamento fornece energia (descarregamento do sistema de acúmulo). A cor
128 Opções do sistema em rede
Acúmulo de energia

do ícone referente a cada hora pode variar de verde (o sistema fornece energia) ao
preto (o sistema não fornece energia) com um simples clique.
Degradação anual: indicador percentual de decadência anual da capacidade de
armazenamento.
Duração: duração máxima da bateria. Toda vez que a bateria finalizar a sua vida
útil, ela deverá ser substituída e consequentemente a capacidade de
armazenamento é restaurada. Lembra-se que é necessário inserir manualmente o
custo de substituição da bateria entre as despesas extraordinárias da instalação (ver
“Despesas extraordinárias” a página 101).

As configurações de instalação bidirecionais permitem o carregamento da bateria


da rede: em tais casos na janela Sistema de acúmulo é possível indicar também as
informações relativas à carga da rede, na seção Conexão do lado AC.

• Configuração Lado produção DC bidirecional


O sistema de armazenamento é conectado ao lado DC dos inversores. É necessário
indicar o rendimento do conversor AC/DC para a carga da rede. O rendimento de
conversão DC/AC para a descarga não é exibido porque equivale ao rendimento
DC/AC do inversor.

• Configuração Lato produção AC bidirecional


O sistema de acúmulo é conectado ao lado AC dos inversores.

• Configuração Post produção AC bidirecional


O sistema de acúmulo é conectado paralelamente à carga do usuário.

Nas configurações AC bidirecionais, é necessário indicar o rendimento do


conversor AC/DC para a carga da rede e do conversor DC/AC para descarga.
A carga da rede pode ser condicionada através de um perfil diário, além disso, se
encontram presentes os limites de potência e de carga máxima. A carga da rede do
sistema de armazenamento comporta uma retirada de energia elétrica não
dependente das cargas. Na fase de descarga do acumulador, não é possível
Opções do sistema em rede 129
Acúmulo de energia

estabelecer se a energia descarregada é de origem fotovoltaica, do ‘gerador


auxiliar’ ou da rede. Portanto, para calcular a Economia de autoconsumo, deve ser
considerada autoconsumida toda a energia descarregada pelo sistema de acúmulo,
além de ser adicionado às despesas anuais o custo da retirada da rede.
Projetos anteriores a versão 2018
Na abertura de projetos criados com Solergo de versões anteriores a 2018, para os
quais foi definido um sistema de acúmulo com configuração Lado de produção DC
monodirecional conectado aos inversores com mais de um gerador, assim, os
valores da Capacidade de armazenamento nominal, de Potência nominal ativa, de
Potência nominal de entrada e Potência nominal aparente, são somados e inseridos
no sistema de armazenamento da instalação. O valor Eficiente, portanto, agora
corresponde ao valor da eficiência total calculada.

Simulação de acúmulo
A função Simulação, permite avaliar economicamente a instalação de um sistema
de acúmulo na instalação corrente. Pressione o botão Simulação, no interior da
janela Sistema de acúmulo, para acessar a janela de simulação; a execução da
análise leva à configuração de Capacidade de acúmulo e Eficiência, valores que
podem eventualmente ser configurados manualmente.

A função de simulação de acúmulo executa os cálculos de análise economica


aplicando a análise das cargas de valores incrementais de acúmulo a partir de um
dado valor inicial. Para cada valor de acúmulo são reproduzidos os resultados
obtidos pela simulação.

Nota. A simulação econômica do sistema de acúmulo se refere somente à


configuração 1 Lado produção DC monodirecional. A capacidade de acúmulo é
dada através da soma das capacidades dos sistemas de acúmulo conectados a cada
inversor, obtida multiplicando-se o valor da capacidade nominal do sistema de
acúmulo associado ao gerador para o número de inversores conectados.

Antes de executar a simulação insira os seguintes dados.

Eficiência:relação entre a energia que entrega a bateria e a energia que alimenta a


bateria. Os valores típicos para as baterias de chumbo variar entre 80 e 90%.
Capacidade mínima de acùmulo (kWh): valor inicial de acumulo a ser aplicado para
a análise de cargas para a primeira iteração de análise económica.
Capacidade máxima de acùmulo (kWh): valor terminal de acumulo para ser aplicada
à análise das cargas para a última iteração de análise económica.
Avanço (kWh): aumento do valor de acumulo inicial a ser aplicado para a análise de
cargas para as iterações de análise económica após a primeira.
Custo de instalação (R$ / kWh): custo de acumulo a ser adicionado aos custos iniciais
de instalação.
130 Opções do sistema em rede
Acúmulo de energia

Custo de manutenção anual (R$ / kWh): custo a ser adicionado aos custos anuais.
O custo de reposição cada “n” anos (R$ / kWh): custo a ser adicionado aos custos
extraordinários a cada “n” anos.

Pressione o botão Iniciar para executar a simulação; o programa analisa cada valor
de acumulo de Capacidade mínima de acùmulo, e posteriormente aumenta a
capacidade de Avanço, até a Capacidade máxima de acùmulo.
Após a simulação são listados os resultados dos cálculos para cada valor de
acúmulo considerado. Em seguida, selecione uma linha da tabela e pressione o
botão Imposto: para definir o valor de acúmulo para usar como uma capacidade
líquida de acumulo e que será preenchido automaticamente no página Sistema.

Após a simulação selecione o val-


or de acumulação a ser usado
como Capacidade de acumulação

Imprima o documento de síntese


Depois de executar a simulação no botão Imprimir cria o documento Simulação de
análise econômica com valores crescentes de energia disponível para o acumulo
que mostra o dados de simulação de acúmulo e a tabela de simulações de análise
econômica.
O modelo do documento pode ser visualizado e personalizado pelo editor de
modelos: ver “Personalização dos modelos de documentos” a página 118.
Relação de custos
Os custos de instalação, manutenção e manutenção anual não são salvos
automaticamente nos dados do projeto, mas devem ser inseridos manualmente nas
Opções do sistema em rede 131
Acúmulo de energia

caixas apropriadas da página Resultado econômico: ver “Resultado econômico” a


página 96.
Exemplo simulação de acumulo
Abaixo está um exemplo de análise do sistema de acúmulo para uma pequena
instalação realizada a partir dos seguintes dados.

Capacidade mínima de acùmulo: 1 kWh


Capacidade máxima de acùmulo: 2 kWh
Avanço: 0,5 kWh
Custo de instalação: 1000 R$/kWh
Custo de manutenção anual: 50 R$/kWh
Custo de reposição - cada cinco anos: 500 R$/kWh

Tendo em conta as definições acima, o programa executa três simulações cálculo


de análise económica substituindo o valor do acumulo e o custo dos seguintes
valores (assumindo que a análise, por um período de 20 anos):

Simulação n. 1
Acúmulo: 1 kWh
Os custos extraordinários de Ano 1: 5.200 R$
Despesas extraordinárias de 6º ano: 2.500 R$
Os custos extraordinários do 11º ano: 2.500 R$
Os custos extraordinários de 16º ano: 2.500 R$
Os custos anuais: 100 R$

Simulação n. 2
Acúmulo: 1,5 kWh
Os custos extraordinários de Ano 1: 7.800 R$
Despesas extraordinárias de 6º ano: 3.750 R$
Os custos extraordinários do 11º ano: 3.750 R$
Os custos extraordinários de 16º ano: 3.750 R$
Os custos anuais: R$ 150

Simulação n. 3
Acúmulo: 2 kWh
Os custos extraordinários de Ano 1: 10.400 R$
Despesas extraordinárias de 6º ano: 5.000 R$
Os custos extraordinários do 11º ano: 5.000 $
Os custos extraordinários de 16º ano: 5.000 R$
Os custos anuais: 200 R$

Neste ponto, você precisa selecionar a linha que maximiza o retorno econômico
para definir o valor da Capacidade de acumulo a ser utilizado no projeto. Além
132 Opções do sistema em rede
Otimizadores de potência

disso, entrar na análise econômica página do projeto para adicionar o custo da


instalação do aparelho com o custo de acúmulo de fábrica de construção ou
despesas como extraordinárias do primeiro ano, adicionar despesas extraordinárias
no dia 6, 11 e 16 anos; por fim, adicione as Despesas anuais.

Componentes
Na página Componentes o botão Acúmulo, colocado em baixo a direita permite de
inserir os dados técnicos do sistema de acumulo relativo ao gerador.
Ver “Componentes” a página 41.

Esqhema elétrico
O esquema elétrico unifilar do sistema fotovoltaico, gerado automaticamente do
programa com base nas configurações feitas precedentemente desenha, se
previsto, também os esquemas do sistema de acúmulo, incluindo os medidores de
corrente com base na configuração selecionada.
Ver “Esquema elétrico” a página 87.

Análise do sistema de acúmulo para sistemas


fotovoltaicos já em exercício
Agora é possível avaliar e projetar a instalação do sistema de acúmulo para
instalações fotovoltaicas já em exercício e consequentemente avaliar a influência
na análise energética e econômica a partir da data da sua instalação.
Na janela Sistema ative o sistema de acúmulo e indique a data de instalação
seguinte à data de entrada em exercício do sistema. Indique, portanto, o custo de
instalação do sistema de acúmulo e os outros dados da mesma forma que nas
versões anteriores.

Documentação
O custo de acúmulo é adicionado aos custos extraordinários na tabela dos cálculos
da análise econômica.
A relação econômica exibe a data de ativação e o custo do sistema de acúmulo, se
ativados em datas diferentes da data de ativação do sistema.
Novas etiquetas são disponibilizadas para a personalização nos documentos: Data
de ativação de acúmulo e Custo do sistema de acúmulo.
Ver “Documentação” a página 116.

Otimizadores de potência

Introdução
O otimizador de potência é um conversor CC/CC ligado do instalador a cada um
dos módulos fotovoltaicos ou incorporado ao painel do próprio fabricante,
substituindo a tradicional caixa de junção. Os otimizadores de potência aumentam
a energia produzida pelos sistemas fotovoltaicos atuando como adaptadores de
Opções do sistema em rede 133
Otimizadores de potência

impedância e monitorando constantemente o ponto de máxima potência (MPPT)


de cada módulo. Além disso, alguns otimizadores de potência monitoram o
desempenho de cada módulo e dão ao respectivo inversor os dados referentes ao
desempenho, para a manutenção dos módulos com uma melhor relação
custo-benefício. O ponto de máxima potência (MPPT) para cada módulo permite
um projeto flexível do sistema com uma maior quantidade de orientações e
inclinações.
Lembre-se que o Solergo permite o dimensionamento de sistemas com orientação
e inclinação homogêneas para o módulo ou conjunto de módulos paralelos.
Particularmente os otimizadores de potência mantém automaticamente uma tensão
fixa dos módulos, configurada pelo inversor.

Algumas das características típicas dos otimizadores de potência encontrados no


comércio:
• Monitoramento do ponto de máxima potência para cada módulo
• Eficiência superior a dos inversores (caso selecionado desprovido do estágio
de entrada MPPT)
• Atenua todos os tipos de perdas devido ao desalinhamento dos módulos, à
tolerância de fabricação e ao sombreamento parcial
• Medição do desempenho avançado em tempo real
• Desligamento automático da tensão contínua do módulo para a segurança de
instaladores e bombeiros.
• Permite o funcionamento com qualquer tipo inversor e não requer a instalação
de interfaces de hardware adicionais.
• Incorporado pelos fabricantes de módulos ou ligado pelos instaladores.

Arquivo dos otimizadores de potência


Os otimizadores de potência usados nos sistemas fotovoltaicos são um tipo de
conversor e por esse motivo encontram-se no arquivo Conversores: ver “Arquivo
dos otimizadores de potência” a página 191.

Sistema com otimizadores de potência


Durante a configuração de um sistema fotovoltaico com o Solergo, na página
Componentes, agora é possível selecionar o uso de otimizadores de potência.
134 Opções do sistema em rede
Otimizadores de potência

Uma vez escolhido o módulo fotovoltaico é possível ativar a caixa de seleção


Utilizar otimizador de potência; a lista que se abre propõe otimizadores não
integrados compatíveis com o módulo fotovoltaico escolhido anteriormente. Pode
surgir a expressão [2 módulos] para indicar que cada otimizador deve ser
considerado conectado a dois módulos em série. Os otimizadores de potência são
listados em ordem de potência crescente. Quaisquer otimizadores fora de produção
são exibidos em fila.
Se o módulo fotovoltaico selecionado possui um otimizador integrado, o programa
se predispõe automaticamente a utilizá-lo. O elemento otimizador deve estar
presente no arquivo dos conversores, caso contrário a presença do otimizador será
ignorada.
O botão Propriedades exibe uma ficha técnica do otimizador escolhido e também
permite recarregar os dados do arquivo de origem, caso as características dos
dados de origem estiverem alteradas.

Seleção do inversor na presença de otimizadores


Na presença de otimizadores de potência associados aos módulos fotovoltaicos, a
seleção do inversor através do respectivo botão Dimensionamento assistido se
encontra vinculada somente aos modelos compatíveis com os otimizadores.
Opções do sistema em rede 135
Otimizadores de potência

O arquivo Inversor de Solergo foi implementado com novas séries de


equipamentos adaptados, em particular ao do fabricante Solar Edge; obviamente,
é possível acrescentar e editar posteriores modelos acessando ao arquivo do menu
Ferramentas de Solergo.
Em particular, os modelos de inversores adequados ao uso em acoplamentos de
conjuntos de módulos fotovoltaicos equipados com otimizadores de potência,
devem ter a opção Inversor ligado a otimizadores de potência selecionada.
136 Opções do sistema em rede
Otimizadores de potência

Verificação elétrica na presença de otimizadores de


potência
A seguir é exibida a lista das verificações elétricas realizadas pelo Solergo na
presença de otimizadores de potência.
• Potência de entrada: potência máxima de entrada (potência máxima do
módulo ou grupo de módulos) menor do que a potência nominal CC do otimizador.
• Tensão mínima: mínima tensão de trabalho do módulo (Vn min) maior do que
o limite inferior do intervalo do otimizador.
• Tensão máxima: máxima tensão de trabalho (Vn min) do módulo menor do
que a tensão de entrada máxima do otimizador.
• Máxima tensão de trabalho a vazio (Voc max) do módulo menor do que a
tensão de entrada máxima do otimizador.
• Corrente máxima de saída do módulo (Isc máx) menor do que a máxima
corrente de entrada do otimizador.
• Corrente máxima de saída do otimizador (Compreendida como a relação entre
Potência instalada e Tensão CC de entrada do inversor) menor do que a corrente
máxima disponível na saída do otimizador.
• Limites dos elementos em série (mínimos, máximos e de potência máxima por
linha de módulo) de acordo com as indicações do fabricante.
Opções do sistema em rede 137
Instalação em rede híbrida

Produtividade na presença de otimizadores de potência


Na presença de otimizadores não
são consideradas as perdas
relativas ao mismatching (má
combinação) e ao acoplamento
dos módulos.
Nos casos de sombreamentos
próximos, a presença de
otimizadores permite limitar as
p erdas som ent e n o m ódu lo
comprometido pelo
sombreamento sem alterar a
produtividade dos módulos da
mesma linha. Este fenômeno é
considerado nas simulações para
a avaliação das perdas devido a
sombras próximas, portanto
considera-se somente as perdas
dos componentes com a
irradiação direta comprometida
por sombra nos módulos.

Documentos
Os documentos gerados pelo Solergo foram atualizados com as informações
ligadas à instalação dos otimizadores de potência. Particularmente, no relatório
gerado, agora se encontra presente a seção com todos os dados técnicos dos
otimizadores de potência previstos no projeto.

Instalação em rede híbrida


Uma instalação em rede (grid connected) híbrida trata-se da clássica instalação fo-
tovoltaica (com eventual sistema de acúmulo) conectada à rede de distribuição de
energia elétrica na qual se liga um adicional componente: um gerador auxiliar de
energia (tipicamente um grupo eletrógeno por combustível fóssil), que funciona
como elemento alternativo à rede. A função deste último é substituir a rede de di-
stribuição nos “períodos de não disponibilidade”, por exemplo, quando o custo da
energia é elevado, ou então, quando a energia fornecida pelo ente de distribuição
é limitada e não é suficiente para garantir a carga (situação típica de alguns Países
com produção de energia vínculada à estação climática, ex. Brasil).
138 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida

Ativação do gerador auxiliar


Para ativar o gerador auxiliar é necessário já ter definido um perfil de carga na pá-
gina Consumos. Definir quanto e quando consomem as cargas da instalação, é ne-
cessário para poder dimensionar corretamente o gerador; ver “Análise de consumo
(Perfil de carga)” a página 24.

A ativação da opção Ativar gerador auxiliar, presente na página Instalação, com-


porta a introdução no sistema de uma gerador auxiliar de energia e de um eventual
conversor AC/DC para gestão de cargas do sistema de acúmulo.

Nota. O gerador auxiliar encontra-se desativado nos projetos de potenciação e


para os regimes contratuais com a modalidade SEU nos quais o cliente final e o
produtor não coincidem (projetos situados na Itália).

Dimensionamento do gerador auxiliar


Todas as características técnicas do gerador auxiliar e relativo perfil de funciona-
mento são definidos na janela de diálogo Gerador auxiliar, que se abre clicando no
botão Dados técnicos.
Opções do sistema em rede 139
Instalação em rede híbrida

O custo do combustível e os custos de manutenção do componente são, ao invés,


definidos na página Análise econômica, ver “Resultado econômico” a página 96.
O modelo usado para caracterizar o gerador auxiliar é o seguinte.

Características técnicas:
Potência nominal (AC) [kW]: máxima potência distribuída pelo gerador auxiliar; na
fase de dimensionamento da instalação, é definida igual à carga de pico, de tal
modo que em caso de intervenção, a necessidade energética esteja sempre garan-
tida; é alterada pelo usuário.

Pnom,GEN [kW] = Pnom,GEN [kVA] · cos·φ

Nota. Nos casos em que a potência nominal definida for inferior ao pico da carga,
quando o gerador auxiliar intervém não será mais certo que a carga será plenamen-
te abastecida!
140 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida

Mínima potência distribuída [kW]: minima potência distribuída pelo gerador auxi-
liar, ou seja, carga mínima satisfatória; tipicamente corresponde a 35-40% da po-
tência nominal, valores inferiores comportam um uso potencialmente danoso ao
componente reduzindo-lhe o tempo de vida e eficiência.

Pmin,GEN < PGEN <= Pnom,GEN

Nota. Também se a exigência for inferior à mínima potência distribuída, o gera-


dor auxiliar distribui ao menos esta potência, sendo que a eventual energia exce-
dente poderá ser utilizada para carregar o sistema de acúmulo (opção definida pelo
usuário).

Consumo carburante [l/kWh]: consumo de combustível ligado à produção de ener-


gia.

Consumo em stand-by [l/h]: consumo de combustível que se tem quando o gerador


auxiliar estiver ligado em stand-by, ou seja, sem distribuir a potência, mas pronto
a intervir em casos de necessidade.

Nota. A curva do combustível evidencia o andamento do consumo F em relação


à potência distribuída, sendo que a PGEN é dada por:

F = F0Pnom,GEN + F1PGEN = f0 + fP PGEN

onde:
F è o andamento dos consumos;
F0 è a intercepção da curva de combustível [l/kWh];

F1 è a pendência da curva do combustível [l/kWh];

Pnom,GEN è a potência nominal (AC) do gerador auxiliar [kW];

PGEN è a potência elétrica produzida pelo gerador auxiliar [kW].


Opções do sistema em rede 141
Instalação em rede híbrida

Rendimento conversão AC/DC [%]: rendimento de conversão do conversor AC/DC


(somente se estiver ativada a opção Ativar carga do sistema de acúmulo mediante
energia excedente do gerador auxiliar). É possível selecionar no arquivo Conver-
sores o componente desejado clicando no relativo botão.

Perfil funcionamento gerador:planificação da atividade diária do gerador auxiliar;


a cada hora do dia o gerador auxiliar pode ser acionado (em stand-by), pronto a
intervir nos casos de necessidade, ou desligado. É possível definir dois tipos de
perfis de funcionamento: simples e avançado, conforme explicado anterioremente.

Além disso, é possível selecionar o componente desejado no arquivo Artigos as-


sociando-lhe um código material e uma descrição.

A introdução de um gerador auxiliar em uma instalação grid conected comporta a


introdução de uma série de opções e regras que coordenam a intervenção de dife-
rentes componentes em jogo com a finalidade de uma correta análise energética
da evolução da instalação a partir do perfil de carga definido pelo usuário.
Inicialmente, é fundamental definir um perfil de não disponibilidade da rede, que
coinciderá com o perfil de funcionamento do gerador auxiliar, sendo este último
fonte energética alternativa à rede de distribuição. Solergo gerencia dois diferentes
tipos de perfis:
• Perfil simples: é feita uma programação das horas do dia em que a rede estará
disponível (gerador desligado) ou não (gerador aceso), e supõe-se que esse perfil
é constante, ou seja, igual em todos os dias do ano.

• Perfil avançado: é definida uma programação detalhada (por mês e por dia)
das horas do dia em que a rede estará disponível (gerador desligado) ou não
(gerador aceso), de modo análogo à já conhecida definição de um perfil de carga.
142 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida

Nota. Define-se o perfil de não disponibilidade da rede que equivale ao perfil de


funcionamento do gerador auxiliar; por isso, a caixa verde na grade siginifica que
naquela hora/dia o gerador auxilidar está ligado, ou seja, a rede não se encontra
disponível.

Conhecendo-se o perfil de carga, uma vez definido o perfil de funcionamento do


gerador auxiliar, este último será dimensionado de modo a garantir o pico da carga
anual que é registrada nas horas em que a rede não se encontra disponível, ou seja,
quando o próprio gerador estiver ligado. Como já evidenciado, é possível alterar
manualmente a potência nominal do gerador; em tal caso, se a potência definida
for infeiror ao pico de carga desse último, não será mais garantida totalmente!

Carga do sistema de acúmulo através do gerador auxiliar


Caso na instalação estiver ativado um sistema de acúmulo (ver “Acúmulo de ener-
gia” a página 125), na janela de diálogo Gerador auxiliar, será possível selecionar
a opção Ativar carregar o sistema de acúmulo através da energia excedente do ge-
rador auxiliar. Tal opção permite configurar um conversor AC/DC para gerenciar
a carga do sistema de acúmulo através do gerador auxiliar.
Opções do sistema em rede 143
Instalação em rede híbrida

Definido o pefil de carga da instalação (consumos), os dados técnicos do gerador


e o seu perfil de funcionamento (perfil de não disponiblidade da rede), para fins de
uma correta análise energética da instalação é necessário estabelecer as opções de
análises que regulam as modalidades de carga e descarga do sistema de acúmulo.
As opções de análise podem ser configuradas na página Sistema, na janela de
diálogo que é acessada ao se clicar o botão Avançar, presente na seção Sistema de
acúmulo.

Solergo prevê as seguintes opções.

Prioridade do sistema fotovoltaico: opção que


determina como se carrega o sistema
de acúmulo; os valores possíveis são: autoconsumo ou acúmulo.
• Autoconsumo: o sistema fotovoltaico tem como prioridade a satisfação da
carga, ou seja, a energia produzida é imediatamente usufruída para satisfazer a
carga e aquela excedente é utilizada para recarregar o sistema de acúmulo, se
necessário.
• Acúmulo: o sistema fotovoltaico tem como prioridade o carregamento do
sistema de acúmulo, ou seja, a energia fotovoltaica produzida antes será utilizada
para carregar o sistema de acúmulo e depois, para satisfazer a carga. Trabalha-se
em regime de acúmulo, por exemplo, quando se quer ter a garantia que nas horas
da noite ou em caso de baixa produção a bateria esteja sempre carregada e pronta
a intervir; essa circunstância pode ocorrer quando a tarifa de consumo diurno for
conveniente, enquanto que a tarifa de consumo noturno é muito cara.

Modalidade de retirada do sistema de acúmulo: opção que determina como se de-


scarrega o sistema de acúmulo; é possível escolher entre Sempre quando di-
sponível ou Somente quando a rede não estiver disponível.
144 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida

• Sempre quando disponível: caso o consumo supere a produção fotovoltaica,


antes de obter da rede ou do gerador auxiliar, obterá a energia disponível
armazenada no sistema de acúmulo.
• Somente quando a rede não estiver disponível: o sistema de acúmulo será
usado como suporte ao gerador auxiliar, ou seja, primeiramente obtém do sistema
de acúmulo a energia disponível armazenada e, depois distribui à eventual
exigência ainda não satisfeita mediante o gerador auxiliar.

No curso da análise energética, Solergo verifica a compatibilidade entre as várias


potências em jogo, diante de uma exigência (carga) ou diante de um ou mais ele-
mentos que intervêm para satisfazê-la; assim como, também verifica se a cobertu-
ra do consumo é real, da forma especificada a seguir.

• O gerador auxiliar distribui uma quantidade máxima de energia (potência


nominal em kW); a análise verifica se tal quantidade máxima é suficiente para
satisfazer os picos de carga que se registram nas horas em que o gerador se
encontra ligado (determinado pelo perfil de funcionamento do próprio gerador,
complementar ao perfil de não disponibilidade da rede).
• A energia distribuída pelo sistema de acúmulo passa através do inversor que
limita a energia que pode ser extraída; portanto, mesmo se a energia requerida
estiver armazenada na bateria, será necessário verificar se é realmente possível
extraí-la na sua totalidade para satisfazer a carga. Específicamente, a análise
verifica se a energia a ser extraída não é superior à máxima energia de descarga do
sistema de acúmulo (dado técnico extraído da potência nominal ativa do sistema
de acúmulo).
• Analogamente, no processo de carga do sistema de acúmulo, a análise verifica
se a energia disponível na entrada pode ser efetivamente armazenada, ou seja, se
não é superior à máxima energia de carga do sistema de acúmulo (dado técnico
extraído da potência nominal de entrada do sistema de acúmulo).

As verificações de potência sobre a energia armazenável e extraível do sistema de


acúmulo são efetuadas na análise energética do sistema. Não são, ao invés, consi-
deradas na Simulação do sistema de acúmulo, isto é, quando for ativada a opção
Ativar simulação, definda na página Instalação, seção Sistema de acúmulo; este
último, de fato, serve para uma avaliação preliminar da dimensão do sistema de
acúmulo e não dispõe de dados de potência específicos, definidos somente suces-
sivamente na fase de projeto do sistema (mediante o botão acúmulo da página
Componentes); ver “Simulação de acúmulo” a página 129.
Opções do sistema em rede 145
Instalação em rede híbrida

Nota. Caso sejam abertos projetos antigos na versão 2017 Update 3, onde os da-
dos do sistema de acúmulo se encontrariam incompletos, a verificação da potên-
cias ilustradas não serão efetuadas; caso se queira aferir a análise energética,
complete os dados faltantes.

Análises energéticas
Seguém as principais regras em base a estratégia de intervenção dos componentes
individuais.
1. O gerador auxiliar intervém de forma alternativa à rede de acordo com quanto
definido no seu perfil de funcionamento (complementar ao perfil de não disponi-
bilidade da rede) e nos casos em que a fornte renovável e o sistema de acúmulo
não são capazes de satisfazer a carga.
2. O sistema de acúmulo é usado de acordo com uma das duas modalidades defi-
nidas pela opção Modalidade de retirada do sistema de acúmulo.
3. A produção fotovoltaica pode ter duas diferentes prioridades (autoconsumo ou
acúmulo) de acordo com qual foi definido na opção Prioridade do sistema fotovol-
taico.
4. Caso a opção do ponto 3 seja autoconsumo, se a produção fotovoltaica superar
o consumo, a energia excedente será usufruída para recarregar o sistema de acú-
mulo caso necessário, sendo que a eventual energia remanescente será introduzida
na rede.
5. Em um único intervalo de análise (hora da análise energética) o sistema de acú-
mulo pode distribuir ou armazenar energia; ambas as atividades não podem desen-
volver-se no interior de um mesmo intervalo de análise. Em outras palavras, se a
bateria for carregada no início da intervenção de análise corrente (regime de acú-
mulo) não poderá ser utilizada para suprir a carga antes da intervenção de análise
sucessiva.
6. O gerador auxiliar quando intervém distribui uma quantidade mínima de ener-
gia independentemente da requerida, pode-se, portanto, ter um excesso de energia
produzida.
7. O gerador auxiliar além de garantir a carga pode ser usufruído para recarregar
o sistema de acúmulo (se necessário, e somente em regime de autoconsumo); tal
intervenção representa uma otimização no uso de um gerador auxiliar ativado atra-
vés da mesma caixa na definição dos dados técnicos do próprio gerador. Se a
opção estiver ativada, nos casos em que a exigência for inferior à quantidade mí-
nima de energia distribuída pelo gerador, a energia em excesso será usufruída to-
talmente ou em parte para recarregar o sistema de acúmulo; caso contrário, haverá
um desperdício de energia.
146 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida

8. Como padrão o gerador auxiliar será dimensionado de modo a garantir o pico


da carga registrado no período de funcionamento do próprio gerador (ou seja, cal-
cula-se a exigência máxima em kW que o gerador deve satisfazer quando ligado);
todavia, o usuário pode habilitar a modificação da potência nominal do componen-
te e defini-la conforme a necessidade.

Nota. Caso a potência nominal definida manualmente for inferior ao pico da car-
ga, quando o gerador auxiliar intervém, não é mais certo que a carga será totalmen-
te garantida.

Esquema elétrico
O esquema elétrico unifilar do sistema
fotovoltaico, gerado automaticamente
pelo programa com base nas
definições feitas precedentemente,
também desenha, caso previsto, os
esquemas do sistema de acúmulo, o
gerador auxiliar e as cargas AC.
Os principais dados de tais elementos
são reproduzidos nas notas dos
símbolos.

Análise econômica
O valor Custo realização sistema ago-
ra inclui os custos do sistema de acúmulo e do gerador auxiliar: os códigos e as
descrições são pegos automaticamente dos dados técnicos inseridos para o sistema
de acúmulo e para o gerador, e listados pelo Solergo na grade Custos sistemas em
que é possível preencher os preços.

O valor Custo Específico, expresso em € / kWp e calculado automaticamente pelo


Solergo dentro da janela de Custo da instalação, é o indicador de custo do sistema
Opções do sistema em rede 147
Instalação em rede híbrida

fotovoltaico. Esta maneira abrange o sistema de acúmulo, mas exclui o gerador au-
xiliar (são calculados líquidos do custo do gerador auxiliar).

Para o sistema com gerador auxiliar, na página Análises custos, podem ser especí-
ficados também os custos de manutenção períodica e extraordinária do gerador au-
xiliar, além do custo do combustível.

Tais despesas, compõem o Custo de gestão do gerador auxiliar, reproduzido na ta-


bela de Análises de retorno econômico na seção das saídas anuais.

Nota. O valor Estimar custo sistema fotovoltaico, é calculado automaticamente


desde o cálculo métrico até o custo líquido do gerador auxiliar e do conversor
AC/DC (se presente).
148 Opções do sistema em rede
Instalação em rede híbrida
6
Sistema fotovoltaico isolado
Os sistemas fotovoltaicos isolados (ou também denominado tipo ilha) são
caracterizados pela ausência de ligação à rede de distribuição de eletricidade.
Neste caso o sistema fotovoltaico prevê diretamente a produção e distribuição de
eletricidade adequada para as necessidades energética. Este tipo de sistema
também é conhecido como sistema Stand Alone.
Solergo permite projetar uma ampla gama de sistemas isolados e avaliar a
viabilidade econômica; é oferecida, de fato, a possibilidade de se ter todas as
cargas em corrente alternada ou em corrente contínua, mas também a realização de
um sistema isolado híbrido.
Com o termo ‘híbrido’ compreende-se o clássico sistema isolado, constituído por
um gerador fotovoltaico e sistema de acúmulo, ligado a um posterior componente:
um gerador auxiliar de energia (tipicamente um grupo de eletrogêneos por
combustível fóssil); a função principal deste último permite intervir para preencher
eventuais consumos não cobertos quando a fonte renovável e o sistema de acúmulo
não forem capazes de garantir autonomamente a carga.
A seguir são reproduzidas as bases teóricas relativas aos elementos dos sistemas
fotovoltaicos isolados e o modelo de cálculo sobre o qual se baseia Solergo; será
descrito o modelo utilizado, as regras com base na simulação energética do sistema
e o procedimento de dimensionamento de um sistema isolado, especificando os
pontos de diferença em relação ao procedimento para um sistema conectado à rede
visto anteriormente.
Enfim, passa-se à avaliação da conveniência econômica do sistema isolado
projetado, a partir dos custos definidos pelo usuário e dos resultados da simulação
energética.
150 Sistema fotovoltaico isolado
Modelo

No painel à esquerda da janela do Solergo, a


estrutura gráfica em árvore que apresenta as
várias fases do projeto de um sistema isolado é
aquela representada na figura ao lado.

Modelo
O clássico sistema isolado com cargas em corrente contínua é reproduzido na
figura:

Bateria

Gerador Regulador Cargas


fotovoltiaco de carga DC

O gerador (ou campo) fotovoltaico é a fonte renovável que alimenta o sistema, a


bateria (ou sistema de acúmulo) é um sistema de estocagem da energia e serve para
acumular a energia em excesso produzida pela fonte renovável para poder, depois,
liberar quando necessário, ou seja, quando a radiação solar não for suficiente para
satisfazer à necessidade energética exigida. O regulador de carga é um elemento
estabilizador que gerencia o acúmulo e a liberação de energia na bateria.
Sistema fotovoltaico isolado 151
Modelo

Se, ao invés, as cargas forem em corrente alternada o sistema se torna:

Bateria

Gerador Regulador Conversor Cargas


fotovoltiaco de carga DC/AC AC

Aos componentes anteriormente descritos se acrescenta um inversor DC/AC;


trata-se de um conversor DC/AC, caracterizado pelo próprio rendimento de
conversão, através do qual a energia de origem fotovoltaica e a energia distribuída
pela bateria, em corrente contínua, devem passar para poder alimentar a carga em
corrente alternada.

Um típico sistema híbrido com cargas em corrente alternada é reproduzido pela


figura:

Bateria

Gerador Regulador
fotovoltiaco de carga

Carregador Conversor
de baterie DC/AC
(Conv. AC/DC)

Gerador Cargas
auxiliar AC
152 Sistema fotovoltaico isolado
Elementos dos sistemas fotovoltaicos isolados

Tipicamente em um sistema isolado hibrido, as cargas são em corrente alternada;


para os clássicos componentes que caracterizam um sistema isolado (gerador
fotovoltaico, sistema de acúmulo e regulador de carga) se acrescentam: um gerador
auxiliar, um carregador de baterias e um inversor DC/AC. O carregador de baterias
é um conversor AC/DC, caracterizado pelo próprio rendimento de conversão,
através do qual a energia distribuída pelo gerador (em AC) deve passar para poder
recarregar a bateria. A energia distribuída pelo gerador para satisfazer a carga, ao
invés, não deve passar através de nenhum conversor e pode ser diretamente
utilizada.
Nos casos em que as cargas sejam em corrente contínua o sistema híbrido se torna
como demonstrado na figura:

Bateria

Gerador Regulador Cargas


fotovoltiaco de carga AC

Carregador
de baterie
(Conv. AC/DC)

Gerador
auxiliar

Caso não seja mais necessária a inversão DC/AC, uma vez que a energia
fotovoltaica produzida e a energia distribuída pela bateria podem ser diretamente
utilizadas, enquanto permanecer o conversor AC/DC, através do qual deve passar
a energia distribuída pelo gerador auxiliar para poder alimentar a carga e/ou
recarregar a bateria.

Elementos dos sistemas fotovoltaicos isolados


Os componentes de um sistema fotovoltaico isolado são os seguintes.
Sistema fotovoltaico isolado 153
Elementos dos sistemas fotovoltaicos isolados

Campo fotovoltaico: é o sistema dedicado ao recolhimento da energia solar;


tipicamente, módulos fotovoltaicos orientados na direção do sol.

Regulador de carga: é o sistema básico no qual a energia produzida pelo campo


fotovoltaico é gerenciada e estabilizada; pode ter entradas dotadas de rastreadores
de máxima potência (MPPT). Normalmente, a energia elétrica de saída do
regulador, tem uma tensão estabilizada de 12 ou 24 V. O regulador de carga prevê
a separação do campo fotovoltaico da bateria nos casos em que esta última seja
carregada e nos casos de baixa tensão (ex. faixa horária noturna) ou de retorno de
tensão da bateria no painel.

Bateria de acúmulo (ou sistema de acúmulo): é o sistema dedicado ao acúmulo da


energia, produzida pelos módulos fotovoltaicos e estabilizada pelo regulador de
carga, para permitir um uso adequado em um tempo diferenciado; de fato, trata-se
de um sistema químico de estocagem da energia. A bateria total pode ser na
verdade constituída por um sistema de baterias em série e em paralelo que
compõem uma bateria equivalente de capacidade maior.
A capacidade de uma bateria é a medida pela quantidade de energia elétrica que ela
consegue acumular e se exprime em Ampère hora (Ah).
O valor da capacidade, na verdade, pode variar sensivelmente com a variação da
corrente extraída da bateria. O valor de capacidade “C20” é obtido
multiplicando-se a quantidade de corrente que a bateria pode distribuir
continuamente por 20 horas para o coeficiente 20, antes de ser considerada
completamente descarregada.
Por exemplo, no caso de uma bateria com capacidade de 100 Ah (C20), isso quer
dizer que a corrente que pode distribuir por 20 horas antes de ser considerada
descarregada é de 5 A.
Pode ocorrer que a capacidade não seja expressa sobre 20 (C20), 5 (C5) ou 100
(C100) horas: em tal caso os diferentes valores não são diretamente confrontáveis.

Inversor DC/AC (presente somente se as cargas são em AC): é um conversor DC/AC,


caracterizado pelo próprio rendimento de conversão, através do qual a energia
fotovoltaica produzida e a energia distribuída pela bateria (em DC) deverão passar
para poder alimentar a carga (em AC).

Gerador auxiliar (presente somente em sistemas híbridos): tipicamente um grupo de


eletrogêneo por combustíveis fósseis, é um elemento auxiliar cuja função principal
consiste na intervenção para preencher eventuais consumos não cobertos quando
a fonte renovável e o sistema de acúmulo não forem capazes de garantir
autonomamente a carga.

Carregador de baterias (presente somente em sistemas híbridos): é um conversor


AC/DC, caracterizado pelo próprio rendimento de conversão, através do qual a
154 Sistema fotovoltaico isolado
Elementos dos sistemas fotovoltaicos isolados

energia distribuída pelo gerador (em AC) deve passar para poder recarregar a
bateria.

Dimensionamento da bateria
A escolha das baterias individuais que compõem o sistema de acúmulo ocorre na
página Sistema isolado (clicando o botão Bateria que permite o acesso ao relativo
arquivo), assim como o dimensionamento do sistema de acúmulo necessário para
garantir a carga.
A entidade de acúmulo depende do consumo diário e dos dias de autonomia que
se deseja obter. É necessário considerar que a descarga máxima da bateria (DOD)
que deve ser limitada pelo regulador de carga para salvaguardar a vida da própria
bateria.
Uma clássica bateria com elementos em chumbo imersos em solução de ácido
sulfúrico pode suportar descargas que não superam 50% da sua capacidade
nominal, sob o risco de danificá-la irreversivelmente. Para as baterias em gel, este
valor é somente um pouco superior. Isto quer dizer que, se a bateria tem uma
capacidade de 100 Ah, poderá distribuir somente 50 antes de ser considerada
completamente descarregada.
O cálculo da capacidade requerida pela bateria é dado pela seguinte fórmula:

onde:
FE: necessidade de energia
gg: dias de autonomia
Vsis: tensão do sistema

DOD: descarga máxima da bateria (1-SOCmin)

Dimensionamento do gerador fotovoltaico


Na página, Componentes pode ser realizada a escolha dos painéis que compõem o
sistema fotovoltaico (diretamente do arquivo no qual se acessa ao se clicar o botão
Selecionar) e dos oportunos reguladores de carga (diretamente do arquivo ou
através do procedimento de Dimensionamento assistido).
O cálculo será feito levando-se em conta o valor de irradiação média sobre o plano
dos módulos no mês escolhido para efetuar o dimensionamento, expresso em
Sistema fotovoltaico isolado 155
Dimensionamento de um sistema isolado

kWh/m²; caso o regulador de carga possua um rastreador MPP, toda a potência


extraída pelo módulo fotovoltaico será utilizada para recarregar a bateria.
A carga diária que se deseja obter é, portanto:

onde:
PFV: potência nominal campo fotovoltaico

Irmin: irradiação média no mês escolhido

nFV: rendimento do sistema fotovoltaico

O valor de carga precedente Qg-FE serve para restaurar a carga da bateria. O


número de dias de restauração será:

n=Vsis Cb/(Qg - FE)

Dimensionamento de um sistema isolado


Os sistemas fotovoltaicos isolados são caracterizados pela ausência de ligação à
rede de distribuição de eletricidade. Neste caso o sistema fotovoltaico prevê
diretamente a produção e a distribuição de eletricidade necessária para a completa
necessidade energética.
Para proceder ao dimensionamento de um novo sistema isolado, inicie o projeto
selecionando Novo > Sistema isolado, na barra de ferramentas de Solergo.

Proceda com o preenchimento dos dados gerais do sistema, do cliente e de


eventuais responsáveis. Particularmente, defina a localidade de análise do sistema
fotovoltaico (como para os sistemas grid connected).
Prossiga na guia Consumos definindo o perfil dos consumos instantâneos durante
o ano em exame através da janela que se abre com o botão Editar cargas (ver
156 Sistema fotovoltaico isolado
Dimensionamento de um sistema isolado

“Análise de consumo (Perfil de carga)” a página 24). Apesar de também ser


possível definir um consumo anual total, aconselha-se a definição, mesmo que de
forma aproximada, das várias cargas e a suas distribuições no tempo, de tal modo
que o software poderá simular a efetiva troca energética entre os vários
componentes do sistema em exame.

Exposições
No cálculo do tilt ideal nos sistemas isolados, a busca do ângulo ideal de inclinação
dos módulos avalia a efetiva necessidade de energia, baseando-se no perfil de
carga definido pelo usuário. Na prática, um mês no qual os consumos são baixos
ou insignificantes, “influi” menos na escolha do tilt, do que em um mês no qual é
necessário garantir uma maior produtividade para superar um maior consumo.

Bateria
O campo fotovoltaico, em gênero, empregado por um sistema isolado, é idealizado
para uma específica tensão de sistema, avaliada na fase de projetação. As tensões
mais utilizadas são tipicamente 12 ou 24 V.
Sistema fotovoltaico isolado 157
Dimensionamento de um sistema isolado

Na página Instalações isoladas, defina primeiramente a tensão do sistema e o tipo


de sistema; na seção Sistema, duas opções, ativadas mediante as relativas caixas de
seleção, permitem selecionar o tipo de carga (em corrente contínua ou alternada)
e de introduzir no sistema um gerador auxiliar de energia, ou seja, realizar um
sistema isolado híbrido.
Na seção Dimensionamento, proceda configurando o mês no qual se deseja
realizar o dimensionamento, os dias de autonomia nos quais se deseja ser
independente de eventuais formas auxiliares de energia e o mínimo estado de
carregamento do sistema de acúmulo (SOCmin), ligado à descarga máxima que se
deseja obter (DOD) através da seguinte relação:
SOCmin = 1- DOD
158 Sistema fotovoltaico isolado
Dimensionamento de um sistema isolado

Nota. Nos casos de sistemas isolados híbridos, existe a possibilidade de expressar


a autonomia do sistema de acúmulo em dias e/ou horas (não mais somente em
dias). Em tal caso, de fato, a bateria pode ter uma autonomia inferior à diária,
enquanto que nos casos de consumos não cobertos será o gerador auxiliar a intervir
para garantir a necessidade energética requerida.

As baterias que compõem o sistema de acúmulo podem ser ligadas em série e/ou
em paralelo; o que mais importa é que sejam do mesmo tipo e que tenham o mesmo
tempo de carga.
É importante salientar que o número de ciclos obtidos por um sistema de acúmulo
depende da descarga máxima (DOD) na qual as baterias individualmente são
submetidas: quanto maior for a profundidade de descarga e menor o número de
ciclos, portanto, menor será a vida útil das baterias.
Em base ao tipo de bateria escolhida pelo arquivo, será calculada a correta
combinação de baterias em série e em paralelo para garantir uma capacidade
nominal total, ao menos, igual à capacidade da bateria equivalente obtida com o
dimensionamento.

Nota. O número de baterias em paralelo é editado pelo usuário; diminuir tal


quantidade é uma operação inevitável em um sistema isolado híbrido, caso se
queira desfrutar da presença do gerador auxiliar. O dimensionamento da bateria, de
fato, tem o propósito de garantir a satisfação da carga, exclusivamente, pela
contribuição da bateria e dos recursos renováveis, portanto, não prevê a
intervenção de outras fontes de energia.

Cargas em corrente alternada


A ativação da opção Cargas AC, comporta a inserção no sistema de um inversor
DC/AC caracterizado por um próprio rendimento de conversão editado
diretamente pelo usuário ou preenchido automaticamente, logo após a seleção do
componente do arquivo (o qual é acessado clicando-se o botão Inversor DC/AC).
Para a criação de um novo sistema será atribuído um valor de default (0,9) que
pode ser editado pelo usuário.

Nota. O rendimento deve ser um número compreendido entre 0 e 1, valores


externos a este intervalo não serão aceitos e o rendimento será automaticamente
definido ao valor de default.

Gerador auxiliar (sistema isolado híbrido)


A ativação da opção Gerador auxiliar comporta a inserção no sistema de um
gerador auxiliar de energia e de um carregador de baterias (conversor AC/DC). A
única característica exibida na página ‘Sistema isolado’ é a potência nominal (AC)
do componente, posta como default igual ao pico da carga, de tal modo que em
caso de intervenção, a necessidade energética esteja sempre garantida. Todas as
características técnicas do gerador auxiliar são definidas e/ou modificadas pelo
Sistema fotovoltaico isolado 159
Dimensionamento de um sistema isolado

usuário na página Gerador auxiliar que se abre ao se clicar com o botão Dados
técnicos. Serão exigidos:

Potência nominal (AC) em kW: é a máxima potência distribuída pelo gerador


auxiliar; conforme antecipado, como default é posta igual ao pico de carga, mas é
editada pelo usuário ao se clicar no botão com o cadeado (fechado) presente à
esquerda do dado a ser editado. Se após a modificação da potência nominal se
deseja restaurar o valor de default, basta clicar novamente o botão com o cadeado
(agora aberto).

Nota. No caso em que a potência nominal definida for inferior ao pico de carga,
quando o gerador auxiliar intervém não é mais certo que a carga será plenamente
garantida! Tal situação será assinalada com um ícone de aviso e com o destaque em
vermelho do dado inserido.

Mínima potência distribuída em kW: o gerador auxiliar, quando intervém, distribui


uma quantidade mínima de potência; como default é posta igual a 40% da potência
nominal, mas é também ela editada pelo usuário quando o botão relativo à potência
nominal apresenta o cadeado aberto. Tipicamente tal valor corresponde a 35-40%
da potência nominal, valores inferiores comportam um uso potencialmente danoso
do componente reduzindo-lhe a vida útil e a eficiência.
160 Sistema fotovoltaico isolado
Dimensionamento de um sistema isolado

Nota. No caso em que o valor inserido for inferior a 30% da potência nominal, a
situação será assinalada com um ícone de aviso e o dado inserido será ‘destacado’
em vermelho.

Consumo combustível em l/kWh: o consumo de combustível está relacionado à


produção de energia, como default será definido o valor igual a 0,3 l/kWh, mas
pode ser alterado pelo usuário.
Consumo in stand-by in l/h: é o consumo de combustível que se tem quando o
gerador auxiliar é ligado em stand-by, ou seja, não distribui potência e encontra-se
pronto a intervir em caso de necessidade; como default é definido a 0, mas pode
ser editado pelo usuário.

Seguem as características ligadas à recarga do sistema de acúmulo e ao perfil de


funcionamento diário do componente.

Rendimento AC/DC: é o rendimento de conversão do carregador de baterias; como


default é posto igual a 0,85, pode ser editado pelo usuário ou preenchido
automaticamente logo após a escolha do componente do arquivo no qual se acessa
ao se clicar o botão Carregador baterias.

Nota. O rendimento deve ser um número compreendido entre 0 e 1, valores


externos a este intervalo não serão aceitos e o rendimento será preenchido
automaticamente sendo redefinido ao valor de dafault.

Limite acionamento gerador (SOCmín): valor em % relacionado ao estado de carga


da bateria; não editável. Reproduz o dado, já atribuído na fase de dimensionamento
do sistema de acúmulo, que representa o mínimo estado de carga da bateria, ou
seja, o limite sob o qual a bateria é considerada descarregada e, portanto,
recarregável pelo gerador auxiliar.

Limite desligamento gerador (SOCmáx): valor em % relacionado ao estado de carga


da bateria. É o limite máximo de recarga da bateria quando o gerador auxiliar
intervém para recarregá-la; o limite máximo é definido pelo usuário e o default é
posto igual a 90%.

Nota. O valor inserido deve ser um número superior ao mínimo estado de carga
da bateria (SOCmin) e não superior ao 100%; valores externos a este intervalo não
serão aceitos e o limite será automaticamente redefinido ao valor de default.

Perfil de funcionamento diário: é uma tabela caracterizada por um caixa de seleção


para cada hora do dia, ativada/desativada pelo usuário com um simples clique; se
a caixa estiver verde claro significa que o gerador está aceso e pronto a intervir em
caso de necessidade, se estiver verde escuro significa que está desligado. Como
Sistema fotovoltaico isolado 161
Dimensionamento de um sistema isolado

default o gerador é definido como disponível (aceso) para todas as horas do dia;
obviamente, o perfil pode ser modificado pelo usuário.

Gerador fotovoltaico
Na página Componentes, passa-se à configuração do gerador fotovoltaico: depois
de se ter selecionado do arquivo o tipo de painel que irá compor o sistema,
procede-se à escolha do oportuno regulador de carga; o botão Dimensionamento
assistido abre a janela de diálogo para a configuração assistida do sistema isolado.

Na janela de dimensionamento os principais dados a serem configurados são os


seguintes.

Dias de restauração da carga: este valor representa o número de dias mediamente


necessários para reproduzir a carga das baterias em 100% caso se atinja o limite de
descarga máxima. As condições são referentes ao mês no qual é efetuada a análise.
162 Sistema fotovoltaico isolado
Dimensionamento de um sistema isolado

Regulador de carga com rastreador MPP: um regulador com rastreador MPP é


projetado para operar sempre no ponto de potência máxima possível e disponível.
Uma vez que o ponto pode variar de acordo com a modalidade de funcionamento
e das condições locais e pode modificar-se no curso de um dia, fala-se de
“tracking”, isto é, de acompanhamento deste ponto.
A base para o rastreamento MPP dos reguladores de carga solares é o uso de
conversores CC-CC como reguladores de carga solar, que são capazes de aplicar
sobre o ingresso do módulo solar outra tensão em relação àquela de saída da
bateria. Isso já não é possível nos convencionais reguladores de carga e comutação,
como os reguladores de série e shunt. A utilização de reguladores de carga com
rastreamento MPP permite maximizar o rendimento de um sistema isolado.
Rendimento do regulador de carga: representa o rendimento utilizado para o
dimensionamento. Uma vez escolhido o regulador de carga, será utilizado o dado
técnico extraído das suas especificações para as sucessivas simulações.
Eficiência da bateria: é a relação entre a energia que distribui a bateria e a energia
introduzida na própria bateria.
Mês para o dimensionamento: representa o mês do qual se deseja dimensionar o
campo fotovoltaico. A janela visualizar potência mínima e máxima exigida,
baseada em valores de produtividade do site, do valor da bateria e das cargas
definitivas no mês em exame. A escolha do Mês mais desfavorável identifica o
mês com o máximo valor de campo fotovoltaico necessário. A opção
‘Personalizado’ permite ao usuário configurar a potência do campo fotovoltaico
que deseja (em Wp), dado que irá, depois, influenciar a busca da oportuna
configuração de painéis e reguladores de carga no dimensionamento do próprio
sistema; esta seleção é tipicamente adotada quando estiver presente um gerador
auxiliar no sistema.
Sistema fotovoltaico isolado 163
Dimensionamento de um sistema isolado

No final da seção Dimensionamento são exibidos a potência do campo


fotovoltaico e o número de módulos necessários, os possíveis reguladores de carga
e as possíveis configurações dos painéis em série e paralelo associados a cada um
dos reguladores.

Todos os outros elementos que intervém no procedimento são para serem


administrados como no dimensionamento de um sistema conectado à rede.
Verificações
Ver “Verificações” a página 54.
Layout
Ver “Layout” a página 55.
Cabos
Na página Cabos para o sistema isolado, podem estar presentes também elementos
como a bateria, gerador auxiliar, carregador de baterias e inversor DC/AC em
função dos componentes presentes no sistema que se está projetando. Estes
164 Sistema fotovoltaico isolado
Dimensionamento de um sistema isolado

elementos são representados, no esquema ‘blocos lateral’, com cor amarela para
evidenciar que o dimensionamento dos cabos alcança somente até o regulador de
carga.
O dimensionamento dos cabos, portanto, é igual aos sistemas conectados à rede,
para que a partir do regulador em diante, os cabos não sejam calculados: ver
“Cabos” a página 76.
Resumindo, para a instalação isolada os trechos de cabos previstos são:
• Cabo de conjunto;
• Conjunto - Q. Campo: cabo do conjunto ao quadro de campo;
• Q. Campo - Q. Junção: cabo do quadro de campo ao quadro de junção;
• Q. Campo - Q. Regulador de carga: cabo do quadro de junção ao regulador de
carga.
• Q. Regulador de carga - Q. Conversor DC/AC: cabo entre o regulador de carga e
o conversor DC/AC, onde houver cargas em corrente alternada.
• Q. Regulador de carga - Q. Bateria: cabo entre o regulador de carga e a bateria.

Nos casos mais complexos, nos quais se tem tanto um quadro de campo quanto que
um quadro de junção, pois se tem todas as combinações com menos elementos até
os mais simples. Em todos os casos, o cálculo é efetuado até o conversor DC/AC.
Sistema fotovoltaico isolado 165
Simulação energética

Simulação energética
Um dos passos fundamentais para a avaliação econômica de um sistema isolado
consiste na simulação energética, ou seja, em ver como os diferentes componentes
do sistema interagem entre si, com a finalidade de garantir plenamente a carga,
avaliando-se os consumos e o percentual de uso de cada um.

A simulação energética considera a evolução do sistema em um ano a partir do


perfil de carga configurado pelo usuário. O objetivo primário é garantir
plenamente a carga, ou seja, não haver consumos descobertos. As regras, com base
na estratégia de intervenção dos componentes, são as seguintes.
166 Sistema fotovoltaico isolado
Simulação energética

1. A carga é satisfeita primeiramente pela fonte renovável (gerador fotovoltaico)


e pela bateria; o gerador auxiliar intervém somente se os consumos superarem a
produção fotovoltaica e a bateria sozinha não for capaz de distribuir a quantidade
de energia exigida para garantir o carregamento ou, então, o descarregamento.
2. Se a produção fotovoltaica superar os consumos, a energia em excesso será
usada para recarregar a bateria, se necessário, caso contrário será desperdiçada.
3. O gerador auxiliar, quando intervém, distribui uma quantidade mínima de
energia independentemente daquela requerida, portanto, pode-se ter um excesso de
energia produzida.
4. O gerador auxiliar, além de garantir a carga, pode ser desfrutado para
recarregar a bateria; para isto há um limite máximo, estabelecido pelo usuário e
expresso em percentual em relação ao estado de carga (SOC) da bateria, que
representa o nível no qual a bateria é recarregada por meio da intervenção do
gerador.
5. Busca-se otimizar o uso do gerador auxiliar de duas formas:
• nos casos de intervenção com a bateria descarregada (SOC igual ao limite
mínimo) o gerador distribui não somente a energia necessária para garantir os
consumos não cobertos, mas também uma posterior contribuição destinada ao
recarregamento da bateria até o limite máximo (estabelecido pelo usuário);
obviamente a quantidade máxima de energia que o gerador auxiliar pode distribuir
é igual à sua potência nominal, se a exigência superar tal valor a prioridade será
dada ao carregamento, portanto, pode-se ter um recarregamento parcial ou mesmo
nenhum carregamento da bateria (em caso de pico de carga).
• no caso em que a exigência de carga for inferior à quantidade mínima de
energia distribuída pelo gerador, tem-se energia em excesso que seria
desperdiçada: para evitar isto, se a bateria não estiver completamente carregada
(SOC inferior ao limite máximo), a energia produzida em excesso será usada
totalmente ou em parte para levar o estado de carga da bateria ao limite máximo
(estabelecido pelo usuário).
6. O gerador auxiliar tem um perfil de funcionamento diário (definido pelo
usuário) que agenda as horas do dia em que permanecerá ligado (em stand-by),
pronto a intervir para integrar a produção de energia ou recarregar as baterias,
assim como as horas que permanecerá desligado. Supõe-se que o gerador tenha um
perfil de funcionamento constante, ou seja, igual em todos os dias do ano.
7. Como default, o gerador auxiliar é dimensionado de modo a garantir o pico de
carga: todavia o usuário pode habilitar a modificação da potência nominal do
componente e defini-la a sua necessidade.

Nota. Nos casos em que a potência nominal definida for inferior ao pico de carga,
quando o gerador auxiliar intervir, não será mais certo de que a carga será
totalmente assegurada!
Sistema fotovoltaico isolado 167
Simulação energética

Resumindo, a carga pode ser satisfeita:


• unicamente pela produção fotovoltaica;
• pela combinação da energia fotovoltaica produzida e energia distribuída pela
bateria;
• pela combinação de energia fotovoltaica produzida e energia distribuída pelo
gerador auxiliar;
• ou ainda, somente pela intervenção do gerador auxiliar de acordo com as
regras há pouco mencionadas.

A bateria pode ser recarregada:


• pela energia fotovoltaica em excesso quando a produção superar os consumos;
• pela energia em excesso distribuída pelo gerador auxiliar quando a exigência
for inferior à potência mínima distribuída;
• ou ainda, pela energia especificamente distribuída pelo gerador auxiliar caso
estiver ativado para satisfazer a carga, quando a bateria estiver descarregada.

Uma vez definidos todos os componentes do sistema com as relativas


características, pode-se passar à simulação energética que ocorre segundo as regras
recém ilustradas e, assim, monitorar a evolução do sistema em um ano. No caso da
simulação, com base aos componentes em jogo (sistema fotovoltaico, bateria e/ou
gerador auxiliar) e o tipo de carga (em corrente contínua ou em corrente alternada)
serão efetuados os balanceamentos energéticos de hora em hora, e com base na
casuística que se apresenta, são estabelecidos os componentes que irão intervir
para satisfazer a carga, e aqueles que eventualmente intervêm para carregar a
bateria e se registram como eventuais consumos não cobertos e/ou desperdício de
energia (energia fotovoltaica não desfrutada ou energia produzida em excesso pelo
gerador auxiliar).

Na página Simulação, que se adapta dinamicamente ao diferente tipo de instalação


definida pelo usuário, são reproduzidos os resultados mais significativos:
• os eventuais consumos não cobertos (em kWh e em percentual com relação à
carga total anual) e as horas de ausência de serviço (falta de energia);
• a energia fotovoltaica inutilizada e a energia fotovoltaica utilizada para
recarregar a bateria, ambas em kWh e em percentual com relação à produção
fotovoltaica anual;
• a energia em excesso distribuída pelo gerador auxiliar e não utilizada e a
energia utilizada para recarregar a bateria, ambas em kWh e em percentual com
relação à energia distribuída totalmente pelo gerador auxiliar.
• as horas totais de efetiva produção energética do gerador auxiliar;
168 Sistema fotovoltaico isolado
Custos

• a energia produzida/distribuída pelos singulares componentes (sistema


fotovoltaico, bateria, gerador auxiliar) diretamente utilizada para satisfazer a
carga, em kWh e em percentual com relação à carga total anual.

Enfim, embaixo, é demonstrado um histograma com as contribuições diretas à


carga de cada um dos componentes e os eventuais consumos não cobertos (em
kWh), subdivididos por mês.

Custos
Uma vez simulado a nível energético o comportamento do sistema, resulta
interessante avaliar a conveniência econômica; para fazer isto antes, é necessário
definir os custos que caracterizam individualmente os componentes do sistema.
Recursos renováveis e não renováveis possuem características diferentes em
Sistema fotovoltaico isolado 169
Custos

termos de custo: tipicamente, os recursos renováveis (sistema fotovoltaico no caso


em exame) possuem custos iniciais elevados e custos operacionais baixos;
enquanto que para os recursos convencionais (gerador auxiliar, sistema de
acúmulo) vale exatamente o contrário.
A análise econômica do sistema deve levar em conta todos os custos envolvidos no
curso de um inteiro período de avaliação do sistema isolado. Para cada
componente do sistema, o projetista deve especificar os seguintes custos:
investimento inicial cI (ano zero), custos de manutenção extraordinária CS (ex.
cada vez que um componente necessita ser substituído), custos de manutenção
periódica CP..

Nota. O custo de substituição de um componente pode ser diferente do


investimento inicial efetuado para comprá-lo por diferentes motivos: por exemplo,
doação/incentivos iniciais podem render CI < CS para um sistema fotovoltaico ou,
então, um gerador auxiliar preexistente que não tem nenhum CI sendo que para
substituí-lo requer-se um determinado CS.

Enfim, o gerador auxiliar apresenta posteriores custos relacionados ao consumo de


combustível em stand-by e em fase de distribuição da energia e, portanto, necessita
do custo do combustível C FUEL que não representa o simples custo do
combustível, mas leva em conta, também, os eventuais custos de transporte e
fornecimento que em certas áreas particularmente de difícil acesso podem assumir
um peso significativo.
170 Sistema fotovoltaico isolado
Custos

Especificamente, a página Custos é subdividida em três seções: Gerador auxiliar,


Sistema fotovoltaico e Sistema de acúmulo. Na seção Gerador auxiliar são
requeridos, em ordem, os seguintes custos:

Aquisição: [R$/kW] custo inicial de aquisição do gerador auxiliar.


Manutenção periódica: [R$/kW] custos relacionados às intervenções de
manutenção periódica; é necessário indicar a freqüência de tais intervenções
(relacionada às horas totais de funcionamento do gerador e não somente aquelas na
qual se distribui energia).
Manutenção extraordinária: [R$/kW] custos relacionados às intervenções de
manutenção extraordinária, como a substituição do componente; é necessário
indicar a freqüência de tais intervenções (relacionadas às horas totais de
funcionamento do gerador e não somente aquelas na qual se distribui energia) e em
casos, por exemplo, de substituição completa, a freqüência representa o tempo de
vida (em horas) do gerador auxiliar.
Custo combustível: [R$/l] custo de combustível; como já evidenciado este último
deve levar em conta também os eventuais custos de transporte e de funcionamento.

Na seção Sistema fotovoltaico são requeridos em ordem os seguintes custos.


Sistema fotovoltaico isolado 171
Custos

Aquisição: [R$/kWp] custo inicial de aquisição do sistema fotovoltaico;


compreende os custos dos painéis fotovoltaicos e reguladores de carga.
Manutenção periódica: [R$/kWp] custos relacionados a intervenções de
manutenção periódica; é necessário indicar a frequência de tais intervenções (em
anos).
Manutenção extraordinária: [R$/kWp] custos relacionados à intervenções de
manutenção extraordinária, como a substituição de alguns componentes; é
necessário indicar a frequência de tais intervenções (em anos) e, por exemplo, em
casos de substituição, a frequência representa o tempo de vida (em anos) do
sistema fotovoltaico.

Na seção Sistema de acúmulo são requeridos em ordem os seguintes custos.

Aquisição: [R$/kWh] custo inicial de aquisição do sistema de acúmulo;


compreende os custos de todas as baterias em série e em paralelo que formam o
sistema total.
Manutenção periódica: [R$/kWh] custos relacionados às intervenções de
manutenção periódica; é necessário indicar a frequência de tais intervenções (em
anos).
Manutenção extraordinária: [R$/kWh] custos relacionados às intervenções de
manutenção extraordinária, como a substituição de alguns componentes; é
necessário indicar a frequência de tais intervenções (em anos) e, por exemplo, em
casos de substituição, a frequência representa o tempo de vida (em anos) do
sistema de acúmulo.

Lista de materiais
O botão Processado abre a lista de materiais associada ao projeto. As funções
correspondem ao que é descrito no gerenciamento da lista de materiais das
instalações conectadas à rede.
O comando Restaurar executa o reagrupamento dos materiais de acordo com as
seguintes tipologias:
• Módulos fotovoltaicos
• Otimizadores de potência
• Regulador de carga
• Cabos
• Sistema de armazenamento (Baterias)
• Inversores DC/AC (Cargas AC)
• Gerador auxiliar + Carregador de bateria
172 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

Os comandos
Adicionar linha sistema de armazenamento: adiciona uma linha cujo o valor é
somado ao custo do sistema de armazenamento.
Adicionar linha gerador auxiliar: adiciona uma linha cujo o valor é somado ao custo
do gerador auxiliar.

As linhas associadas ao Sistema de armazenamento e ao Gerador auxiliar são


destacadas por uma coloração de fundo.

Os valores relativos ao Custo da instalação fotovoltaica, Custo do sistema de


armazenamento, Custo gerador auxiliar são utilizados para o cálculo do custo de
aquisição a ser reportado na página Custos:

Custo do sistema fotovoltaico


Custo de aquisição instalação fotovoltaica:
Potência do sistema fotovoltaico

Custo do sistema fotovoltaico


Custo de aquisição do sistema de armazenamento:
Potência do sistema fotovoltaico

Custo do sistema fotovoltaico


Custo de aquisição do gerador auxiliar:
Potência do sistema fotovoltaico

Os custos de aquisição assim calculados não são editáveis. Para ativar a edição
manual, utilize o comando Habilitar.

Análise econômica do sistema a ilha


O objetivo final da simulação energética do sistema é avaliar a conveniência do
ponto de vista econômica. Na página Análises econômica, estabelecido o período
de avaliação do sistema (D prog ), calcula-se o custo total dos componentes
individualmente em tal período com base nos custos inseridos na página Custos e
dos resultados fornecidos pela simulação. Enfim, calcula-se o custo da energia,
Sistema fotovoltaico isolado 173
Análise econômica do sistema a ilha

compreendido como custo anual comparado com a energia produzida para


satisfazer a carga, utilizando-se o sistema isolado projetado, em relação ao período
de avaliação; tal custo é expresso em R$/kWh, e permite que se tenha uma
percepção da conveniência econômica do sistema a ser realizado.
Os resultados são exibidos na página, além dos dados do sistema projetado, tais
como potência nominal do gerador auxiliar (kW), potência nominal do sistema
fotovoltaico (kWp) e capacidade nominal total do sistema de acúmulo (Ah).
Custo gerador auxiliar
O custo total do gerador auxiliar é dado pela soma de quatro fatores.
• Custo inicial CI,gen: custo relacionado à aquisição do componente, dado por:

onde:
CI,gen é o custo de aquisição do gerador auxiliar em R$/kW especificado na
página Custos
Pnom,gen é a potência nominal (AC) do gerador auxiliar especificada na guia
Dados técnicos

• Custo de manutenção periódica CP,gen: custo relacionado às intervenções de


manutenção periódica do gerador auxiliar, dado por

onde:
NP,gen é o número de intervenções periódicas a serem efetuadas no gerador
auxiliar ao longo de um inteiro período de avaliação do sistema isolado

onde:
H gen : horas de funcionamento do gerador auxiliar em um ano
(stand-by + produção)
Dprog: período de avaliação do sistema em anos
174 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

PP,gen: incidência de intervenções periódicas sobre o gerador auxiliar


em horas especificada na página Custos
CP,gen é o custo de manutenção periódica do gerador auxiliar em R$/kW
especificado na página Custos
Pnom,gen é a potência nominal (AC) do gerador auxiliar especificada na guia
Dados técnicos

• Custo de manutenção extraordinária CS,gen: custo relacionado às intervenção de


manutenção extraordinária do gerador auxiliar (ex. substituição), dado por

onde:
NS,gen é o número de intervenções extraordinárias a serem efetuadas sobre o
gerador auxiliar ao longo de um inteiro período de avaliação do sistema
isolado (obtido de modo análogo à NP,gen)

cS,gen é o custo de manutenção extraordinária do gerador auxiliar em R$/kW


especificado na página Custos
Pnom,gen é a potência nominal (AC) do gerador auxiliar especificada na guia
Dados técnicos

• Custo do combustível Cfuel: custo relacionado ao consumo de combustível do


gerador auxiliar; é dado pela soma de dois fatores: o custo do combustível em
produção (Cfuel,P) e o custo do combustível em stand-by (Cfuel,0). O primeiro
representa o custo relacionado à distribuição de energia, ou seja, à intervenção do
gerador auxiliar; o segundo, ao invés, representa o custo que se tem por se ter o
gerador ligado (em stand-by) pronto para intervir quando necessário. A seguir, são
reproduzidas as fórmulas utilizadas para o cálculo dos dois fatores.

onde:
Sistema fotovoltaico isolado 175
Análise econômica do sistema a ilha

fP è o consumo de combustível (relacionado à produção de energia) em l/kWh


especificada no esquema Dados técnicos
Egen é a energia total distribuída pelo gerador auxiliar em um ano em kWh

cFUEL é o custo de combustível em R$/l especificado na página Custos

Dprog é o período de avaliação do sistema em anos

onde:
f0 é o consumo em stand-by em l/h especificado na guia Dados técnicos

Dprog é o período de avaliação do sistema em anos

Hgen são as horas de funcionamento do gerador auxiliar em um ano (por


funcionamento se entende também as horas em que estiver ligado em
stand-by, não necessariamente somente nas horas em que distribui potência)
cFUEL é o custo do combustível em R$/l especificado na página Custos
176 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

Custo do sistema fotovoltaico


O custo total do sistema fotovoltaico é dado pela soma de três fatores:

• Custo inicial CI,fv: custo relacionado à aquisição e à instalação dos


componentes do sistema fotovoltaico (painéis e reguladores de carga), dado por:

onde:
CI,fv é o custo de aquisição do sistema fotovoltaico em R$/kWp especificado
na página Custos
Sistema fotovoltaico isolado 177
Análise econômica do sistema a ilha

Pnom,fv é a potência nominal do sistema fotovoltaico em kWp especificada na


página Componentes

• Custo de manutenção periódica CP,fv: custo relacionado às intervenções de


manutenção periódicas do sistema fotovoltaico, dado por:

onde:
NP,fv é o número de intervenções periódicas a serem efetuadas no sistema
fotovoltaico ao longo do inteiro período de avaliação do sistema isolado

onde:
Dprog: período de avaliação do sistema em anos

PP,fv: incidência das intervenções periódicas no sistema fotovoltaico


em anos, especificada na página Custos
cP,fv é o custo de manutenção periódica do sistema fotovoltaicos em R$/kWp
especificado na página Custos
Pnom,fv é a potência nominal do sistema fotovoltaico em kWp especificada na
página Componentes

• Custo de manutenção extraordinária CS,fv: custo ligado às intervenções de


manutenção extraordinária do sistema fotovoltaico (ex. substituição de algum
componente), dado por

onde:
NS,fv é o número de intervenções extraordinárias a serem efetuadas no sistema
fotovoltaico ao longo de um inteiro período de avaliação do sistema isolado
(obtido de modo análogo à NP, fv)
178 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

cS,fv é o custo de manutenção extraordinária do sistema fotovoltaico em


R$/kWp especificado na página Custos
Pnom,fv é a potência nominal do sistema fotovoltaico em kWp especificada na
página Componentes

Custo sistema de acúmulo


O custo total do sistema de acúmulo, analogamente ao sistema fotovoltaico, é dado
pela soma de três fatores:

• Custo inicial CI,acc: custo ligado à aquisição dos componentes (baterias em


série e paralelo) do sistema de acúmulo, dado por:

onde:
cI,acc é o custo de aquisição do sistema de acúmulo em R$/kWh especificado
na página Custos
C nom,acc é a capacidade nominal total do sistema de acúmulo em Ah
especificada na página Sistema em ilha
VSIS é a tensão do sistema em V especificada na página Sistema isolado

• Custo de manutenção periódica CP,acc: custo ligado às intervenções de


manutenção periódica do sistema de acúmulo, dado por:

onde:
NP,acc é o número de intervenções periódicas a serem efetuadas no sistema de
acúmulo ao longo do inteiro período de avaliação do sistema isolado

onde:
Sistema fotovoltaico isolado 179
Análise econômica do sistema a ilha

Dprog: período de avaliação do sistema ao longo de anos

PP,acc: incidência das intervenções periódicas no sistema de acúmulo


ao longo dos anos, especificado na página Custos

cP,acc é o custo de manutenção periódica do sistema de acúmulo em R$/kWh


especificado na página Custos
C nom,acc é a capacidade nominal total do sistema de acúmulo em Ah
especificada na página Sistema isolado
VSIS é a tensão do sistema em V especificada na página Sistema isolado

• Custo de manutenção extraordinária CS,acc: custo ligado às intervenções de


manutenção extraordinária do sistema de acúmulo (ex. substituição de qualquer
bateria), dado pela:

onde:
N S,acc é o número de intervenções extraordinárias a serem efetuadas no
sistema de acúmulo ao longo do inteiro período de avaliação do sistema
isolado (obtido de modo análogo a NP, acc)
cs,acc é o custo de manutenção extraordinária do sistema de acúmulo em
R$/kWh especificado na página Custos
C nom,acc é a capacidade nominal total do sistema de acúmulo em Ah
especificada na página Sistema isolado (em ilha).
VSIS é a tensão do sistema em V especificada na página Sistema isolado (em
ilha).

Custo energia
O custo da energia c En (R$/kWh) é a ferramenta que nos permite ter uma
percepção da conveniência do sistema sob o ponto de vista econômico, e é obtido
mediante a seguinte fórmula:
180 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

onde:
cfv é o custo total da instalação fotovoltaica no período de avaliação do
sistema isolado em reais
cacc é o custo total do sistema de acúmulo no período de avaliação do sistema
isolado em reais
cgen é o custo total do gerador auxiliar no período de avaliação do sistema
isolado em reais
Dprog é o período de avaliação do sistema isolado em anos

Eload é a carga total anual que o sistema isolado deve satisfazer em kWh

Cálculo do custo da energia


A seção seguinte à página de Análise econômica ocupa-se da busca do custo de
energia mínimo, ou seja, fixados o período de avaliação da instalação e o gerador
auxiliar com os relativos dados técnicos e perfil de funcionamento diário,
simula-se o comportamento da instalação com a variação da produção fotovoltaica
anual e da capacidade do sistema de acúmulo; portanto, em base aos custos
anteriormente inseridos e dos resultados simulados obtidos, calcula-se o custo da
energia nos diferentes cenários com a finalidade de identificar o dimensionamento
ideal da fonte renovável e do sistema de acúmulo para garantir a carga requerida
da forma mais adequada possível do ponto de vista econômico.
Os resultados obtidos são visíveis na página Calcular custo de energia que se abre
ao se clicar no botão Executar cálculo: uma tabela exibe o custo da energia com a
variação da potência do sistema fotovoltaico e da capacidade do sistema de
acúmulo; a condição ideal (se identificada) é destacada com a cor verde acesa,
enquanto que a situação atual é evidenciada com a cor amarela.

Nota. Se a situação anual coincide com aquela ideal a respectiva célula aparecerá
na cor verde acesa com a borda amarela.

As configurações que comportam consumos não cobertos, portanto, não aceitáveis


dado que o objetivo é garantir a carga, são destacadas em cinza.
Sistema fotovoltaico isolado 181
Análise econômica do sistema a ilha

Nota. Dado o número de variáveis em jogo, é possível que se tenha mais de uma
solução ideal (com custo de energia mínimo), em tal caso, destacam-se com uma
cor verde acesa, a solução ideal por nós proposta que é aquela caracterizada pelo
menor sistema que comporta um investimento inicial menor; e com uma cor verde
mais escura as soluções ideais alternativas: pois compete ao projetista realizar suas
próprias avaliações e escolher as configurações mais aptas para a situação real.

Abaixo são reproduzidos: custo da energia, dimensão da instalação fotovoltaica e


do sistema de acúmulo na situação atual e na condição ideal identificada. Mediante
apropriados botões, dispostos ao lado dos respectivos valores, o usuário pode
retornar às páginas Componentes e Instalações isoladas para variar
respectivamente a potência nominal da instalação fotovoltaica ou a capacidade
total do sistema de acúmulo e ver como o sistema reage.

Com a Pesquisa do custo da energia mínimo buscou-se dar ao projetista uma


ferramenta para avaliar o quanto a configuração da instalação atual está longe
daquela ideal, onde, como configuração ideal, entende-se aquela que minimiza o
182 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha

custo da energia garantido a satisfação da carga. É importante ressaltar que desta


forma, é oferecido ao usuário uma ferramenta qualitativa para avaliar como o
sistema reage ao se variar alguns componentes em jogo, ou seja, uma espécie de
análise da sensibilidade da instalação que, todavia, deve ser avaliada pela
experiência do projetista, levando-se em consideração todas as variáveis em jogo:
da carga, à escolha do gerador auxiliar e ao sistema de acúmulo, que fazem variar
a busca do custo de energia mínimo. Não existe uma solução ideal em sentido
absoluto e não se diz que a configuração ideal proposta tenha sido dada pelos
componentes de base (painéis e baterias) escolhidos. O trabalho do projetista é um
trabalho meticuloso compostos de contínuos balanços e calibrações, que pode
resultar na busca do custo de energia mínimo proposto, uma ótima ferramenta de
avaliação.

Enfim, na seção Consumo combustível são reproduzidos: um histograma com os


consumos de combustíveis do gerador auxiliar, em stand-by e em produção,
subdivididos por mês, além do consumo anual total e o consumo diário máximo
(todos os dados obtidos pela simulação energética da instalação).

Documentação
Tanto para as instalações conectadas à rede de distribuição elétrica, quanto para as
instalações isoladas, ao se finalizar o projeto, é possível gerar automaticamente a
respectiva documentação.
Sistema fotovoltaico isolado 183
Análise econômica do sistema a ilha

Relação geral
A relação geral contém as especificações do projeto compreendendo os dados
gerais da instalação, parâmetros de dimensionamento, características dos
diferentes componentes, ou seja, gerador fotovoltaico, sistema de acúmulo e
gerador auxiliar (para sistema híbrido), detalhe dos cabos, planimetria da
instalação, verificações elétricas, mas também uma tabela com os perfis de carga,
os principais resultados relacionados à simulação energética e um esquema de
blocos de um sistema isolado.

Relação econômica
A relação econômica reproduz todos os aspectos introduzidos na análise
econômica para a avaliação da conveniência da instalação. Particularmente, os
custos definidos para os diversos componentes, os consumos com as diferentes
cargas a serem atendidas, os custos de construção da instalação subdivididos por
componente, o custo total da instalação e o custo da energia, enfim o consumo de
combustível com o relativo gráfico (para sistema híbrido).
Os procedimentos de criação dos documentos, compilações dos módulos standard
e personalização dos modelos de documento, são os mesmos descritos para as
instalações conectadas à rede de distribuição (ver “Documentação” a página 116).
184 Sistema fotovoltaico isolado
Análise econômica do sistema a ilha
7
Arquivos
Este capítulo descreve os arquivos dos dispositivos utilizados no projeto do
sistema fotovoltaico.

Arquivo módulos fotovoltaicos


O arquivo Módulos fotovoltaicos contém os dados de todos os módulos
fotovoltaicos que podem ser utilizados no projeto do sistema fotovoltaico com
Solergo. Além dos dispositivos presentes, podem ser acrescentados outros
inserindo os dados através da janela Propriedade.
Para abrir o arquivo de módulos fotovoltaicos
• No menu Ferramentas, selecione Arquivo módulos fotovoltaicos.

Busca
O botão Encontre permite uma visualização rápida dos módulos que atendem aos
critérios de busca.

Busca sigla ou código: input total ou parcial sigla ou código.


Tipo: é possível escolher entre todos, silício monocristalino, silício policristalino
ou película fina.
Fabricante: selecionar os fabricantes.
Série: se for selecionado somente um construtor, é possível limitar a busca a uma
determinada série de módulos.

Clique no botão + para realizar uma pesquisa com base na potência exigida.

Potência nominal: refere-se a potência nominal de um único módulo. Definir os


valores mínimos e máximos em Watts.
Potência / superfície: indica o valor da energia gerada na superfície. Para calcular
o valor mínimo, inserir a Potência a ser gerada e a Área disponível.
Esconder fora de produção : selecionar esta opção para ocultar módulos
fotovoltaicos que já não são produzidos pelo fabricante.
Mostrar apenas os favoritos: selecione essa opção para procurar apenas na lista de
items favoritos.
186 Arquivos
Arquivo módulos fotovoltaicos

Defina os critérios de busca e clique no botão Busca. O botão Cancelar remove os


critérios de busca e recarrega a lista completa.

Favoritos
Os elementos favoritos poderiam ser os módulos fotovoltaicos utilizados.
O botão Favoritos mostra a lista de módulos favoritos, a fim de fazer buscas
rápidas.
Para adicionar um painel à lista de Favoritos:
• abrir a caixa de diálogo Propriedade de um módulo e selecione a caixa de
seleção Adicionar a Favoritos;
• clicar em um módulo na lista, clique o botão direito do mouse para ativar o
menu e selecione Adicionar a Favoritos.

Para excluir um módulo da lista de Favoritos, clique o botão direito do mouse para
ativar o menu e selecione Remover dos favoritos.

Propriedades de módulo fotovoltaico


Os dados de cada módulo podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades,
que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.

Atenção. Os campos marcados com * devem ser compilados.


Modelo
* Fabricante: fabricante do módulo. A lista mostra o fabricante dos módulos do
banco de dados, o botão ao lado abre a lista geral dos fabricantes em que você pode
buscar um fabricante de um duplo clique.
* Série, Sigla: dados de identificação de acordo com o fabricante.
Características principais
* Potência nominal [W]: ] potência gerada pelo módulo nas condições de teste
padrão (STC Standard Test Conditions – radiação solar sobre o plano do módulo
de 1000 W/m 2 , temperatura das células de 25°C, distribuição espectral
correspondente a AM (índice de massa de ar) igual a 1,5).
* Tipo: tipo de módulo. Identifica o tipo de material utilizado com a tecnologia de
construção de células fotovoltaicas. Existem três tipos: de silício monocristalino,
silício policristalino e de filme sutil.
* Largura, Altura [mm]: medidas do módulo.
Materiais
Código: código que pode ser dígito, ou escolhido no arquivo com o botão na lateral.
ano de produção.
Arquivos 187
Arquivo inversores

Descrição, Preço de compra, Preço público:


se você escolher um código do arquivo
esses dados são carregados automaticamente, alternativamente, você pode
inseri-los.
Fora de produção: o módulo já não é produzido pelo fabricante.

Características elétricas
Potência/superfície: [W/m²] relação entre a potência nominal e a superfície do
módulo. O valor é calculado automaticamente em função da potência nominal e a
sua área de superfície do módulo. Se a área líquida não está especificada (valor =
0), o programa considera o valor como o produto de largura x altura.
Rendimento : [%] relação percentual de conversão entre a potência eléctrica
fornecida pelo módulo de alimentação e a energia solar irradiada no módulo.
* Tensão nominal (Vmpp): [V] tensão nominal do módulo fotovoltaico em STC.
* Tensão de circuito aberto (Voc) : [V] tensão de circuito sem carga, de módulo
fotovoltaico no STC.
* Corrente nominal (Impp): [A] corrente nominal do módulo fotovoltaico em STC.
* Corrente de c.c. (Isc): [A] corrente do curto-circuito do módulo, igual à corrente
máxima produzida pelo módulo no STC.
Coeficiente de tensão: [mV/°C] variação de tensão para cada grau de alteração de
temperatura. Mostra como a tensão do módulo varia dependendo da temperatura.
O valor é negativo, porque mais o aumento da temperatura mais a tensão diminui.
Coeficiente de corrente: [mA/°C] variação da corrente para cada grau de alteração
de temperatura.
* Coeficiente de potência: [%/°C] variação percentual do valor da potência nominal,
com as mudanças de temperatura em um grau.
Temp. nom. de funcionamento: [°C] de temperatura do módulo (NOCT). Se o valor
é ajustado a 0°C, o programa considera a TONC predefinida igual a 45°C.
Tensão máxima isolamento: [V] tensão máxima do módulo.
Tolerância de rendimento: [%] tolerância dos valores nominais do módulo.

Dimensões
Espessura [mm], peso [kg]: dados do módulo
2
Área disponível de referência: [m ] área útil coberta por células solares.

Certificação
Certificação IEC, Classe II, INMETRO: você pode definir as certificações de módulo.

Arquivo inversores
Os inversores usados nos sistemas fotovoltaicos são um tipo de conversor e por tal
motivo estão contidos no arquivo Conversores. Além dos dispositivos disponíveis
podem ser acrescentados outros inserido os dados através da janela Propriedades.
Para abrir o arquivo dos inversores
• No menu Ferramentas, selecione Arquivo inversores.
188 Arquivos
Arquivo inversores

Propriedades do inversor
Os dados de cada inversor podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades,
que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.

Atenção. Os campos marcados com um asterisco * devem ser obrigatoriamente


preenchidos para efeito de cálculo.
Modelo
* Fabricante:fabricante do dispositivo. A lista mostra os fabricantes fabricantes já
utilizados, o botão ao lado abre a lista geral dos fabricantes em que se pode
escolher um fabricante de um duplo clique.

* Série, Sigla: dados de identificação de acordo com o fabricante.


Principais características
Descrição: você pode inserir uma descrição personalizada.
* Tipo de conversor: selectionar Inversor Grid-Connected.

Produto
Ano de produção, Fora de produção: definir o ano de produção e se o inversor não
é mais produzido pelo fabricante.
Data modificação: indica a data da última modificação dos dados. É atualizado
automaticamente fechando a janela de diálogo com OK.
Características internas
Circuito elétrico de entrada: (lado DC) tipo de entrada. Está bloqueado no F+N.
* Circuito elétrico de saída: (lado AC) tipo de saída. Definir 3F+N, 3F or F+N.
Características do conversor
Potência nominal de saída CA : [kW] potência máxima nominal do inversor;
excedendo a este valor, a máquina entra em proteção.
* Rendimento europeo: [%] percentual de potência nominal que é passada para a
carga, menos as perdas. Desempenho segundo o modelo europeu.
* N° de rasteadores: número de rastreadores do ponto de máxima potência (MPPT)
no inversor.
Dados de entrada (DC)
* Tensão nominal: [V] tensão nominal de alimentação. Se este valor não está
disponível no datasheet, digite o valor da tensão de operação máxima do rasteador.
* Tensão mínima de reg. rastreador: [V] limite inferior da tensão de entrada quando
o rasteador MPPT pesquisas para o ponto de trabalho ideal a fim de fornecer
potência máxima.

Nota. Como Tensão mínima de reg. rastreador pode-se indicar o dado que no
datasheet é a Tensão de entrada, ou melhor, a Mínima tensão MPPT. Isso em
Arquivos 189
Arquivo inversores

consideração que a Mínima tensão MPPT é um valor nominal e, de qualquer modo,


o inversor inicia a produzir a tensão de retorno. As verificações Solergo, após a
escolha do inversor, controlam além dos limites de tensão, também os limites de
potência e produção.

* Tensão máxima de reg. rastreador: [V] limite superior da tensão de entrada quando
de rastreador MPPT pesquisas para o ponto de trabalho óptimo, de modo a
proporcionar o máximo de potência de saída.
* Tensão máxima: [V] tensão de entrada máxima permitida.
* Corrente nominal: [A] corrente de ingresso de trabalho.
* Corrente máxima: [A] corrente máxima de ingresso permitida.

Dados de saída (CA)


* Tensão nominal: [V] tensão de saída teórica do inversor. Digite a tensão de circuito
aberto quando não especificado de outra forma.
Estabilidade de tensão estática : [%] indicou a precisão da tensão de saída do
conversor. Este parâmetro é somente informativo.
Freqüência: [Hz] frequência de saída. Predefinida é a freqüência de entrada, mas
pode ser ajustada se o inversor permite.
Razão ICC/In: fator utilizado para calcular a corrente máxima de falha fornecida
pelo inversor, antes de comutar o by-pass. Note que, normalmente, o inversor se
desliga após o tempo definido, se não puder ligar a linha de By-Pass.
Inverter Grid-Connected
Essa guia é exibida somente se o tipo de inversor é Grid-Connected.

* Potência máxima FV aconselhada: [KW] potência máxima do sistema fotovoltaico


que pode ser conectado ao inversor, de acordo com o conselho do fabricante, para
que o inversor trabalha em segurança e garantir o maior retorno possível.
Potência nominal de entrada CC: [KW] potência máxima de entrada permitida.
* Número de entradas por rastreador: número de entradas por rastreador MPP. As
entradas são considerados paralelos no interior do inversor, antes de ligar para o
rastreador.
Potência máxima por rastreador: [KW] potência máxima do sistema fotovoltaico
que pode ser conectado a um único rastreador MPP, de acordo com o conselho do
fabricante, para que o inversor trabalha em segurança e garantir o maior retorno
possível.
Corrente máxima por rastreador: [A] corrente máxima do sistema fotovoltaico que
pode ser conectada a um único rastreador MPP.
Dados iguais, para todos os trackers: verificação do potência e corrente são afetados
por esta configuração para Inversores com mais de um rastreador.
• Se essa opção for selecionada, os dados de Potência máxima para o rastreador
e a Corrente máxima para rastreadores são consideradas para todos os rastreadores.
É o caso no qual se pretende carregar igualmente todos os rastreadores MPPT do
190 Arquivos
Arquivo inversores

inversor, ou então, se pretende estabelecer manualmente o quanto carregar para


cada um dos rastreadores MPPT (página Componentes Solergo). Em ambos os
casos, Solergo controla para que o rastreador não supere os valores máximos para
o rastreador, mas que em qualquer caso não supere a Potência nominal de entrada
CC.
• Se a opção NÃO for selecionada, o dado referente à Potência máxima para o
rastreador será considerado o mesmo para todos os rastreadores, exceto um. A
potência máxima do último rastreador é calculada levando-se em consideração a
diferença entre Potência nominal de entrada CC do inversor e aquela restante dos
rastreadores.

Potência máxima rasteador 1, ..., n-1 = Potência máxima por rasteador


Potência máxima último rasteador = Potência nominal de entrada CC
- [Potência máxima por rasteador X (N° rasteadores -1)]

Cálculo análogo é realizado para o dado Corrente máxima por rastreador.


Consequentemente, em tais casos, o valor da Potência máxima por rastreador
expressa no arquivo, deve ser definido de acordo com o uso que quer fazer. Se o
inversor tem dois rastreadores que você deseja carregar desequilibrado, é
necessário definir a Potência máxima por rastreador tendo como base o quanto se
pretende carregar ao primeiro rastreador.

Perdas de absorção noturna: [W] potência absorvida durante o funcionamento


noturno.
Perdas em stand-by: [W] potência absorvida enquanto o inversor fornece energia à
rede.
Rendimento a 20%: performance do rastreador quando funciona a 20% do valor
nominal.
Tracker efficency al 100%: performance do rastreador quando funciona a 100% do
valor nominal.
Rendimento a 5%, 10%, 20%, 33%, 50%, 100%: eficiência do inversor na diferentes
níveis de percentagem de potência nominal.
Dispositivo en conform. DK 5940, Proteção de interface presente, Dispositivo de
interface presente, Transformador de isolamento integrado: outras características
opcionais, atualmente não utilizadas pelo programa.
Nota: campo no qual é possível inserir uma nota personalizada.

Materiais
Código principal: número do item que pode ser digitado ou escolhido a partir do
arquivo os artigos através do pequeno botão na lateral.
Arquivos 191
Arquivo dos otimizadores de potência

Descrição, Preço de compra, Preço ao consumido: se você escolher um código do


banco de dados artigos estes dados são carregados automaticamente,
alternativamente, podem ser inseridos manualmente.

Arquivo dos otimizadores de potência


Os otimizadores de potência usados nos sistemas fotovoltaicos são um tipo de
conversor e por esse motivo encontram-se no arquivo Conversores. Além dos
dispositivos presentes podem ser acrescentados outros e inserindo os dados através
da janela Propriedades.
Como acessar o arquivo dos otimizadores de potência
• Na barra de ferramentas do Solergo, selecione Ferramentas e, a seguir, o
Arquivo otimizadores de potência.

Propriedades de um otimizador de potência


Os dados de cada otimizador pode ser editado através da janela de diálogo
Propriedades que se abre quando são seguidos os comandos Novo, Editar ou
Duplicar; a seguir são descritos os vários campos.

Atenção. Os campos assinalados por asterisco * devem ser obrigatoriamente


preenchidos para o cálculo.
192 Arquivos
Arquivo dos otimizadores de potência

Modelo
* Fabricante: fabricante do inversor. A lista que se abre indica os fabricantes de
inversores já presentes no arquivo; o botão ao lado abre a lista geral dos
fabricantes.
* Série, Sigla: dados identificadores do artigo junto ao fabricante. A lista que se abre
na caixa Série mostra as séries presentes no arquivo relacionadas ao fabricante
selecionado.
Características principais
Descrição: campo livre para introdução de comentários personalizados.
* Tipo conversor: os tipos disponíveis são AC/AC, AC/DC, DC/DC, DC/AC e
Inversor Grid-Connected. Tratando-se de inversores, a escolha correta será a
última.
Produto
Ano de produção, Fora de produção: indica o ano de produção e se o módulo não é
mais produzido pelo fabricante.
Data modificação: indica a última modificação realizada nos dados do produto. É
atualizada automaticamente toda vez que se fecha a janela com um OK.
Características internas
Circuito elétrico de entrada: (lado contínuo) tipologia de alimentação do conversor.
Pode ser escolhido entre F+N.
* Circuito elétrico de saída: (lado alternado) tipo de bornes da saída da UPS. Pode-se
escolher entre 3F+N, 3F e F+N.
Otimizador de potência
Esta guia exibe os dados específicos do otimizador de potência.

* Potência nominal de entrada CC: a potência nominal do módulo conectado deve ser
menor ou igual à tal valor.

* Tensão máxima de entrada: a tensão máxima a vazio da conexão deve ser menor
ou igual a tal valor.

* Tensão mínima e máxima dos rastreadores: representa o intervalo de tensões


operacionais de rastreamento. As tensões mínimas e máximas de operação devem
constar em tal intervalo.

* Eficiência ponderada: rendimento médio que é considerado em função da imissão


do otimizador de potência.
Arquivos 193
Arquivo baterias

* Comprimento mínimo e máximo do módulo, potência máxima do módulo: nos casos


de conexão com o inversor SolarEdge, o fabricante coloca à disposição os seus
limites de composição para cada uma das linhas de módulos. Atualmente tais
recomendações são levadas em consideração para todos os tipos de inversores.
Material
Código principal: código do artigo que pode ser digitado ou selecionado no arquivo
artigos através do botão localizado ao lado.
Descrição, Preço de aquisição, Preço público: ao se escolher um código do arquivo
os dados serão carregados automaticamente, caso queira dados diferentes,
carregue-os manualmente.

Arquivo baterias
O arquivo Baterias contém os dados de todos os baterias que podem ser usados em
projeto de sistemas fotovoltaicos en ilha.
Para abrir o arquivo Baterias
No menu Ferramentas selecione Arquivo baterias.

Propriedades de bateria
Os dados de cada bateria podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades,
que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.

Atenção. os campos marcados com um asterisco * devem ser obrigatoriamente


preenchidos para efeito de cálculo.
Modelo
* Fabricante: fabricante da bateria. A lista do campo de seleção exibe os fabricantes
de baterias já presentes no arquivo; o botão ao lado abre a lista geral dos
fabricantes.
* Série, Sigla: dados de identificação do produto junto ao fabricante. A lista do
campo de seleção Série mostra as séries presentes no arquivo relativo ao construtor
selecionado.
Características principais
* Tipo: os tipos disponíveis são chumbo, íons de lítio, gel e outras.
Tensão da bateria: [V] selecionar entre os modelos padrão 12V, 24V, 36V, 48V, ou
então, digitar o valor.
Tensão de recarregamento: tensão na entrada para o recarregamento da bateria.

A capacidade de uma bateria é a medida da quantidade de energia elétrica que ela


consegue armazenar e é expressa em Ampére (Ah).
194 Arquivos
Arquivo reguladores de carga

O valor da capacidade na realidade varia sensivelmente com a variação da corrente


retirada da bateria. o valor da capacidade de até 20 horas “C20”, é obtido
multiplicando a quantidade de corrente que a bateria pode fornecer continuamente
por 20 horas antes de ser considerada completamente descarregada.
No caso de uma bateria com 100Ah (C20), isso significa que a corrente que pode
ser fornecida por 20 horas antes de ser considerada descarregada V é de 5 Ampére.
Pode ocorrer de a capacidade não ser expressa em 20 horas, ou em 5 (C5) horas ou
em (C100) horas, em tal caso, os valores não são diretamente confrontados.
Preencher os seguintes dados:
• Capacidade de até 20 horas [Ah].
• Capacidade de até 1, 3, 5, 10, 100 horas [AH].
Materiais
Código principal: número do item que pode ser digitado ou escolhido a partir do
arquivo os artigos através do pequeno botão na lateral.
Descrição, Preço de compra, Preço ao consumido: se você escolher um código do
banco de dados artigos estes dados são carregados automaticamente,
alternativamente, podem ser inseridos manualmente.

Arquivo reguladores de carga


O arquivo regulador de carga contém os dados de todos os reguladores de carga
que podem ser usados em projeto de sistemas fotovoltaicos en ilha.
Para abrir o arquivo reguladores de carga
No menu Ferramentas, selecione Arquivo reguladores de carga.

Propriedades de regulador de carga


Os dados de cada regulador de carga podem ser editados pela janela de diálogo
Propriedades, que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou
Duplicar; a seguir são descritos os vários campos.

Atenção. Os campos marcados com * devem ser compilados.


Modelo
* Fabricante:fabricante do regulador. A lista mostra os fabricantes já utilizados, o
botão ao lado abre a lista geral dos fabricantes em que se pode escolher um
fabricante de um duplo clique.

* Série, Sigla: dados de identificação de acordo com o fabricante.


Principais características
Descrição: você pode inserir uma descrição personalizada.
* Tipo de conversor: selectionar Reguladores de carga.
Arquivos 195
Arquivo reguladores de carga

Produto
Ano de produção, fora de produção: definir o ano de produção e se o dispositivo não
é mais produzido pelo fabricante.
Data modificação: indica a data da última modificação dos dados. É atualizado
automaticamente fechando a janela de diálogo com OK.
Características internas
Circuito elétrico de entrada: (lado DC) tipo de entrada. Definir 3F + N, 3F ou F + N.
* Circuito elétrico de saída: (lado AC) tipo de saída. Está bloqueado no F+N.
Dados de entrada (DC)
* Tensão mínima de reg. rastreador:
[V] limite inferior da tensão de entrada quando
o rasteador MPPT pesquisas para o ponto de trabalho ideal a fim de fornecer
potência máxima.

Nota. Como Tensão mínima de reg. rastreador se pode definir os dados que são
relatados na folha de dados como a tensão de entrada do despertar, em vez de a
tensão minima do MPPT. Isto, considerando que a tensão minima do MPPT é um
valor nominal e, em qualquer caso, o inversor começa a produzir a potência de
despertar. As verificações do Solergo, após a escolha inversores, controla, bem
como limites de tensão, os limites da potência e da produção.

* Tensão máxima de reg. rastreador: [V] limite superior da tensão de entrada quando
de rastreador MPPT pesquisas para o ponto de trabalho óptimo, de modo a
proporcionar o máximo de potência de saída.
* Tensão máxima de entrada: [V] tensão de entrada máxima permitida en entrada.
* Corrente máxima: [A] corrente de entrada máxima permitida.
* Potência máxima FV: [KW] potência máxima do sistema fotovoltaico que pode ser
conectado ao inversor, de acordo com o conselho do fabricante, para que o
regulador trabalha em segurança e garantir o maior retorno possível.
* Com rasteador MPPT: selecione essa opção se há um rastreador.
Elementos ligados en paralelo: indicar quantos elementos são ligados en paralelo

Dados de saída (CA)


* Corrente máxima: [A] corrente de saída máxima.
* Tensão do sistema: [V] tensão de saída.
Rendimento: performance do regulador.
Autoconsumo:
Funcionamento a 12V:

Materiais
Código principal: número do item que pode ser digitado ou escolhido a partir do
arquivo os artigos através do pequeno botão na lateral.
196 Arquivos
Arquivo cabos

Descrição, Preço de compra, Preço ao consumido: se você escolher um código do


banco de dados artigos estes dados são carregados automaticamente,
alternativamente, você pode inseri-los.

Arquivo cabos
O arquivo Cabos contém os dados de todos os cabos que você pode usar em
projetos de sistemas. Além de os cabos disponíveis pode adicionar mais.
Para abrir o arquivo de cabos
No menu Ferramentas, selecione Arquivo cabos.

Encontre
O botão Encontre permite uma visualização rápida dos cabos que atendem aos
critérios de busca.

Propriedades de cabo
Os dados de cada cabo podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades,
que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.

Atenção. Os campos marcados com * devem ser compilados.


Cables
Código: código alfanumérico com o máximo de 16 caracteres que identifica o cabo.
Descrição: descrição do material.
Tipo de material: selecionar cobre ou alumínio.
Tipo: tipo de cabo.
Baixa/média tensão: select LV ou MV.
Designação: escolher a designação comum do cabo. Nova designação pode ser
digitado.
Tensão nominal concatenada : indicam a voltagem máxima da linha-a-linha
classificado tolerada pelo cabo.
Uso típico: escolha o uso típico do cabo.

Formação
N° de condutores de fase: número de condutores de fase no cabo.
Seção de fase: seção de condutor de fase.
N° condutores neutros: número de condutores neutros no cabo.
Seção de neutro: seção de condutores neutros.
N° de condutores PE: número de condutores PE no cabo.
Seção de PE: seção do condutor PE.
Cabo multipar: selecionar essa opção para o gerenciamento dos pares de cabos, na
caixa N° de condutores de fase você tem que indicar o número total de condutores.
Tipo de cabo: mostra se o cabo é Unipolar ou Multipolar. A caixa não é editável.
Arquivos 197
Aquivo items

Capacidades
Esta informação são necessários só para os cabos para uso em média tensão.
Se o cabo é unipolar as seguintes informações podem ser inseridos nos Cabos
alinhados quando os condutores estão alinhados, ou no Cabos em trifólio quando os
condutores estão dispostos em trifólio. Se o cabo é multipolar está ativa apenas a
caixa Cabos alinhados.
Instalação no ar: capacidade do cabo instalado no ar.
Instalação no subsolo: a capacidade do cabo instalado no subsolo.

Impedância
Essas informações são necessárias só para cabos para uso em média tensão.
Material
Diâmetro máximo: diâmetro externo máximo do cabo.
Peso: peso aproximado do cabo em kg/km.
Raio de curvatura na postura fixa: raio de curvatura mínimo do cabo instalado como
colocação fixa.
Raio de curvatura no serviço móvel: raio de curvatura mínimo do cabo utilizado no
serviço móvel.
Código: artigo de cabo. A atribuição permite que uma lista de preço completa de
cabos.
Descrição: descrição do artigo.
Fabricante: fabricante de cabo.

Coloração
Esta informação se refere à numeração e colorir do cabo.

Primeiro número: primeiro número da sequência de numeração dos fios dentro do


cabo. O campo pode ser qualquer valor positivo.
Último número: último número da sequência de numeração dos fios dentro do cabo.
O campo pode ser qualquer valor positivo e maior do que ou igual ao valor do
primeiro número.

Nota. O intervalo permitido entre o primeiro eo último número não deve exceder
176.

Cores: este painel é possível definir a cor dos fios que compõem o cabo.

Aquivo items
O arquivo de items contém os dados de todos os dispositivos que podem ser usadas
em projetos. Além de os dispositivos disponíveis pode adicionar mais items.
198 Arquivos
Arquivo proteções

Para abrir o arquivo de items


Você pode abrir o arquivo de artigos por escolher um código de produto a ser
associado a um dispositivo (módulo, inversor, cabo, proteção, ...). O arquivo é
acessível a partir da a janela de edição de um módulo fotovoltaico, inversore, cabo,
selecionando o pequeno botão ao lado da caixa de Código de material.

Encontre
O botão Encontre permite uma visualização rápida dos items que atendem aos
critérios de busca.

Propriedades de item
Os dados de cada item (que é um artigo, o código do material) podem ser editados
pela janela de diálogo Propriedades, que se abre quando se seguem os comandos
Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são descritos os vários campos.

Notas. Recordar que se você tiver apenas Solergo as seguintes funções não são
ativadas.
• acesso aos biblioteca de símbolos (é ativo somente se estiver instalado
CADelet \ Smart \ Eplus ou iDEA).
• acesso à lista (que é ativo somente se estiver instalado Sigma).

Arquivo proteções
O arquivo Proteções (ou Disjuntores) contém os dados de todos os dispositivos
disjuntores que podem ser usadas em seus projetos. Além de os dispositivos
disponíveis pode adicionar mais.
Para abrir o arquivo de proteções
No menu Ferramentas, selecione Arquivo proteções.

Você pode abrir o arquivo Proteções para a escolha de um dispositivo para proteger
a cabo. Por isso, é acessível a partir da janela Cabos selecionando o pequeno botão
ao lado da caixa relacionado com a proteção.

Encontre
O botão Encontre permite uma visualização rápida dos proteçãos que atendem aos
critérios de busca.

Propriedades de proteção
Os dados de cada proteção podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades,
que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.
Arquivos 199
Arquivo SPD

Você pode adicionar novos dispositivos a instalação de pacotes disponíveis no site


www.electrographics.it/download/download.php ou entrada manualmente lendo a
folha de dados apropriado fornecido pelos fabricantes.

Arquivo SPD
O arquivo SPD contém os dados de todos os dispositivos SPD que podem ser
usados em projeto de sistemas fotovoltaicos.
Para abrir o arquivo de SPD
Você pode abrir o arquivo SPD para a escolha de um dispositivos SPD para
proteger o sistema. É acessível a partir da janela Dispositivos de proteção (janela
Componentes, botão Proteções) seleccionando o pequeno botão ao lado da caixa
relacionado ao SPD.

Propriedades de SPD
Os dados de cada SPD podem ser editados pela janela de diálogo Propriedades, que
se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou Duplicar; a seguir são
descritos os vários campos.

Arquivo trasformadores
O arquivo Trasformador contém os dados de todos os Transformer que podem ser
usadas em projeto dos sistemas.
Para abrir o arquivo de transformadores
No menu Ferramentas, selecione Arquivo trasformadores.

Se pode abrir o arquivo de transformadores para a escolha de um transformador de


isolamento para proteção do sistema. Por isso, é acessível a partir da janela
Dispositivos de proteção (janela Generator, botão Proteções) seleccionando o
pequeno botão ao lado da caixa relacionada ao transformador.

Propriedades de transformador
Os dados de cada transformador podem ser editados pela janela de diálogo
Propriedades, que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou
Duplicar; a seguir são descritos os vários campos.

Arquivo dados climaticos


Os dados climáticos utilizados no cálculo da produção de electricidade são
tomadas a partir dos arquivo do dados climáticos. A lista contém a informação
200 Arquivos
Arquivo dados climaticos

sobre o clima do principais localidades do mundo. Se pode adicionar mais sites


inserindo os dados pela janela Propriedades.
Para abrir o arquivo de dados climaticos
• No menu Ferramentas, selecione Arquivo dados climáticos.

Propriedades
Os dados de cada localidate de carga podem ser editados pela janela de diálogo
Propriedades, que se abre quando se seguem os comandos Inserir, Editar ou
Duplicar; a seguir são descritos os vários campos.

Localização:especificar a nação, estado, região, localidade.


Coordenadas geográficas: completar latitude, longitude e altitude do localidade.
Temperaturas médias mensais: completar o valor de temperatura para cada mês.

Dois fonte de datas do clima, estão disponíveis, para cada site. Quando você
configurar um novo projeto, tem que definir o localidade da instalação e o souce
de datas clima a considerar (ver “Localização” a página 20).
Quando você define uma nova localidade, tem que compilar os dados de cada mês,
tanto para as fontes.

Radiação solar média mensal somada [MJ/m2] de acordo com a fonte (opção A):
dados climáticos sobre a primeira fonte. Esses dados são usados por Solergo para
o cálculo da produção, se você selecionar a primeira fonte de dados climáticos. Na
caixa de edição inserir um nome para identificar esta fonte; na tabela preencher os
valores de radiação solar totale.
Radiação solar média mensal repartida [MJ/m2] de acordo com a fonte (opção B):
dados climáticos sobre a segunda fonte. Esses dados são usados por Solergo para
o cálculo da produção, se você selecionar a segunda fonte de dados climáticos. Na
caixa de edição inserir um nome para identificar esta fonte; na tabela preencher os
valores de radiação solar repartida in difusa e direta.

Na parte inferior da janelahá uma opção importante.


Exprime os valor de radiação solar em MJ/m2 ou kWh/m2. Antes de inserir os valores
de radiação definir nesta unidade.

Importação de PVGIS
Um utilitário simples, permite importar dados de um site de PVGIS (um software
por Comissão Europeia CCI) do clima.
O botão Importar do PVGIS abre a caixa de diálogo na qual você pode abrir
diretamente a página do site PVGIS (a conexão com internet deve estar ativa).
Dentro PVGIS escolher a interface da região europeia e procure a localidade
desejada. No painel da direita do mapa, abrir a página Radiação mensal e selecione
as seguintes caixas de seleção:
Arquivos 201
Arquivo prefis de carga

Horizontal Irradiance
Dif. / global radiation
Average daytime temperature
Text File

Em seguida, desmarque as outras caixas de seleção!

Nota. Nos dados de importação de diálogo PVGIS você pode ver uma imagem que
ilustra como a definir as opções PVGIS.

Depois de ter efetuada a configuração, pressione o botão Calcular e salvar o file de


texto no próprio PC. Retorne, enfim, na janela de Solergo Importar da PVGIS e
através do botão Procurar importe o file de texto.

Arquivo prefis de carga


A definição de cargas elétricas permite analisar com precisão o consumo de
usuário por hora e por isso a quantidade de energia consumida quando o sistema
fotovoltaico produz, a quantidade de energia vendida ea quantidade de energia
tirada da net.
Os perfis de carga utilizados nos projetos podem ser guardados no arquivo e ser
usado mais tarde (ver “Consumo” a página 22).
Para abrir o arquivo perfis de carga
No menu Ferramentas, selecione Arquivo perfis de carga.
202 Arquivos
Arquivo prefis de carga

Esta lista pode conter exemplos de perfis pré-definidos com cargas domésticas e
industriais. Para cada perfil, você pode definir uma única carga ou, em geral, mais
cargas.

Perfis de carga
Um perfil de carga pode ser editado na janela de diálogo que se abre com os
comandos Novo, Editar ou Duplicar.
Na janela de edição Perfis de carga, o painel direito lista as cargas disponíveis no
arquivo, o painel esquerdo lista as cargas no perfil atual.

1° 2°

Ao drag & drop, ou clicando no botão apropriado, você pode pegar uma carga na
lista de arquivo e inserilo no perfil atual.
Definição de uma nova carga
É possível adicionar um novo tipo de carga na lista de arquivo ou na lista de projeto
atual. É fácil copiar uma ou mais cargas, a partir do arquivo para o projeto e
vice-versa por drag & drop. Para definir uma nova carga clique no botão Inserir
uma nova carga.
São possíveis três tipos de carga.

• Perfil reconhecido diáriamente


Arquivos 203
Percurso de rede

Nesse caso, é conhecido o consumo horário em kWh para cada hora do dia típico.
Estes valores são inseridos na tabela Distribuição horaria.
No entanto, é possível desativar esse carga em poucas horas por semana ou alguns
dias do ano, clicando com o mouse sobre as lâmpadas verdes das horas, dias por
semana, dia do ano, ou meses.

• Dependente do usuário
Esta carga tem um consumo conhecido de energia durante a operação e um
eventual consumo quando está inactivo (em standby). Defina as horas quando a
carga é ativada clicando nas caixas na tabela Distribuição diária. Depois, é possível
desativar a carga em determinados dias, ou meses do ano, na tabela Distribuição
anual.

• Contínuo, independente do usuário


Este tipo de carga é usado para representar refrigeradores e congeladores, de cargas
com cíclico consumo eléctrico, o qual é conhecido o consumo anual médio, ou da
duração de cada ciclo. Inserindo o consumo anual estimado da carga o programa
calcula automaticamente a duração do ciclo, e vice-versa.

• Ativa solamente do anoitecer ao amanhecer


No caso de cargas de iluminação doméstica, é possível configurá-las para ser ativa
solamente do anoitecer ao amanhecer.
Para cada carga, é possível atribuir uma categoria para facilitar a busca e
catalogação em arquivo.
Perfil de cargas
Uma série de cargas define um perfil de carga, que pode ser salvo no arquivo para
uma inserção rápida, posteriormente, em um novo projeto. Se você deseja salvar
no arquivo, o perfil do projeto atual, basta clicar no ícone salvar. Como resultado,
você pode adicionar ao projeto atual, um perfil de carga armazenada no arquivo,
clicando no botão Salvar o perfil.

Nota. Edição de uma carga na lista de arquivo, a alteração afeta todos os perfis
onde a carga está presente.

Percurso de rede
A janela de diálogo Caminho de rede permite especificar o diretório onde Solergo
deve carregar o arquivos.
Para abrir a janela Caminho de rede
• No menu Ferramentas, selecione Caminho de rede.

O caminho do dados locais defina o diretório onde Solergo lê a configuração geral.


204 Arquivos
Percurso de rede

O caminho para o arquivos de configuração, listas e bibliotecas defina o diretório


onde Solergo lê o arquivo de módulos fotovoltaicos, inversores, cabos, dados
climáticos e artigos codificados. O padrão é o mesmo caminho especificado para
a configuração. Alternativamente, se pode especificar um local diferente, como um
diretório de rede. Se você instalou o servidor de arquivo Electro Graphics (é
disponível para mais instalaçãos), se pode escolher o ID do servidor.
Quando se altera o caminho de rede se deve reiniciar o programa.
8
Editor gráfico
O editor gráfico disponíveis em janelas de layout e esquema elétrico permite criar
desenhos e diagramas com um software CAD. Todos os desenhos podem ser
impressos, salvos como DWG, PDF, WMF.
As janelas contêm área de gráficos, barras de ferramentas ea barra de status (parte
inferior) onde você vê as solicitações e mensagens Solergo durante a execução de
comandos.
Ao clicar no botão direito do mouse na área de gráficos abre o menu de contexto
com comandos disponíveis de acordo com os objetos selecionados.
Novo
Para limpar a área de gráficos e criar um novo desenho, escolha Novo na barra de
ferramentas.
Abrir
Para abrir um desenho existente (tipo de FlowCharts), selecione Abrir na barra de
ferramentas
Salvar desenho
Selecione Salvar na barra de ferramentas para salvar o desenho. Para salvar uma
cópia do desenho atual com o botão direito do mouse e selecione File > Salvar
como.
Exportar como WMF
O formato WMF é utilizado em muitas aplicações do Windows. Isso file WMF
(Windows Metafile Format) contêm informações em formato vetorial ou raster.
Imprimir desenhos
O comando de impressão está disponível na barra de ferramentas e abre a
impressora do Windows, com opções para escolher uma impressora eo número de
cópias.

Ferramentas de desenho
Para desenhar, você pode usar as ferramentas de desenho e inserir blocos
previamente criados. As formas que podem ser inseridos no desenho estão
disponíveis no menu suspenso na barra de ferramentas. Aqui estão os comandos
disponíveis.
206 Editor gráfico
Ferramentas de desenho

Linha
Para desenhar uma linha, clique na ferramenta Linha e clique na área de desenho
para indicar o primeiro extremo da linha. Quando você vê a linha que você
redimensionar movendo o mouse, clique para indicar o segundo extremo da linha.
Arco
Para desenhar um arco clique no gráfico para indicar o primeiro extremo do arco
e depois marca o ponto do centro. Em seguida, redimensionar o arco movendo o
mouse e clique para indicar o extremo final do arco.
Retângulo, losango, círculo
Para desenhar uma forma de retângulo, losango, círculo, clique na área de gráficos
para definir o centro da forma. Em seguida, redimensionar a forma, movendo o
mouse e clique para indicar o tamanho da forma.
Polilinhas
Uma polilinha é composto por uma seqüência de segmentos de linha conectados
como um único objeto. Para desenhar um polígono clique nos gráficos para indicar
pontos dos segmentos e clique em ENTER no teclado para terminar.
Você pode desenhar uma polilinha fechada para criar um polígono. Para fechar
uma polilinha, terminar o projeto, especificando o ponto da última etapa do
polígono início e clique em ENTER. Na caixa de diálogo Propriedades, selecione
a opção Fechar (guia Principal) e selecione uma cor de preenchimento.
Texto
Com a ferramenta de texto, você pode adicionar texto ao desenho.
Link
Ferramenta de link é usado para desenhar uma linha com a seta que liga duas
formas (retângulo, losango, círculo). A conexão é automaticamente definida entre
os pontos mais próximos das duas formas. em seguida, movendo-se de um dos dois
objetos, o link é automaticamente movido e ajustado. Para desenhar uma conexão
selecione o ícone Link na barra de ferramentas: a seguir, selecione as duas formas
com um clique para se conectar. No momento da segunda forma seleccionada
ligação é desenhada uma seta. O tamanho ea largura da seta depende das
configurações na caixa de diálogo Propriedades do desenho (ver “Propriedades do
desenho” a página 209).
Desenhe um retângulo
O comando Desenhe um retângulo com procedimento assistido, disponível na
barra de ferramentas, simplifica o desenho de uma forma retangular
bidimensional, inserindo as dimensões reais de metros de altura e largura. Depois
de confirmar com OK, clique no desenho para indicar o ponto de inserção do canto
inferior esquerdo do retângulo. Use o comando Propriedades para associar uma cor
e preencher o retângulo.
Editor gráfico 207
Ferramentas de desenho

Adicionar imagens
Nos gráficos, você também pode adicionar imagens. Jpg. As imagens podem ser
inseridas somente dentro de uma forma Retângulo. Então, depois de desenhar um
retângulo, selecione o formulário e escolha o comando Propriedades na barra de
ferramentas. Na página Imagem, você pode abrir um arquivo de imagem presente
em qualquer pasta. A imagem seleccionada é mostrada na área do desenho definida
pela forma.
Blocos com atributos
É possível definir e salvar blocos com atributos exatamente como é feito no CAD.
Os blocos são salvas como arquivos e pode ser inserido em outros desenhos.
Insere um atributo
Insere um atributo no projeto, que é uma etiqueta que permite inserir dados em um
bloco. Para inserir um atributo escolher o comando da barra de ferramentas e
especifique o ponto de inserção. Na caixa de diálogo, defina as propriedades e
digite o rótulo, texto, valor e opções de texto. Depois de criar o atributo, você pode
selecioná-lo como um objeto quando você cria uma definição de bloco. Quando
um atributo é incorporado em um bloco, você pode especificar o seu valor usando
a ferramenta Propriedades.
Criar bloco
Cria uma definição de bloco que contém os objetos selecionados.
1. No desenho, selecione os objetos para compor o novo bloco.
2. Na barra de ferramentas, selecione Criar bloco.
3. Especifique o ponto para usar como origem para o novo bloco.

Os objetos selecionados são agrupados em bloco. Todos os atributos incluídos na


seleção são invisíveis, use o comando Propriedades para especificar o valor.
Salvar bloco
Depois de definido um bloco em um desenho, você pode salvá-lo como um arquivo
de desenho a ser inserido em outros desenhos. Os blocos podem ser guardados em
pastas e criar uma biblioteca de símbolos personalizados.
1. Selecione no desenho um bloco já definido com o comando Criar bloco.
2. Abra o menu do cursor (clicar com o botão direito do mouse) e selecione
Salvar em bloco de disco.
3. Na caixa de diálogo Salvar como, especifique um nome e selecione a pasta
onde salvá-lo.

Nota. Um arquivo de bloco é exatamente o mesmo que um arquivo de desenho.


Para criar um bloco para usar em outros projetos que você também pode desenhar
os elementos em um novo arquivo e salvá-lo em Salvar como.
208 Editor gráfico
Ferramentas de suporte

Inserindo blocos e outros desenhos


Usando Inserir bloco pode importar nos blocos de desenho atuais e outros
desenhos. Por exemplo, no caso de um projeto com áreas iguais, em vez de usar a
ferramenta de cópia, você pode importar mais vezes um desenho salvo
anteriormente.
1. Abra o menu de cursor (clique no botão direito do mouse) e selecione Insert
Block.
2. Na janela aberta, selecione a pasta e arquivo .FC importar.
3. Especifique o ponto de inserção no desenho.

Nota. Você só pode importar blocos e desenhos criados por Solergo ou


fluxogramas (produtos por Electro Graphics).

Ferramentas de suporte
Os comandos de zoom estão disponíveis na barra de ferramentas.

Zoom Extensão visualiza todo o desenho.

Zoom Área concorre para aumentar o zoom de uma área de desenho.

A lista na barra de ferramentas permite selecionar um fator de zoom padrão.


A activação do modo de Snap limita os movimentos do cursor para os intervalos
da grelha. A grelha ajuda a alinhar os objectos.
Para ativar ou desativar encaixe de grelha, clique no ícone Usar Snàp na barra de
ferramentas.
O intervalo de pressão pode ser definida na caixa de diálogo Property desenho. De
acordo com o fator de zoom da grelha pode não ser visível.

Nota. A fim de criar um desenho rapidamente desenhar as formas depois de ter


ativado pressão no grid.

A activação da ferramenta Ortho, é útil para o desenho de linhas perfeitamente


horizontal ou vertical, uma vez que restringe o movimento do cursor na vertical ou
na horizontal. Desative Ortho para desenhar outras formas.

A fim de cancelar uma ou mais recente ação é possibile usar o comando Desfazer,
disponível na barra de ferramentas.

A fim de restaurar as ações canceladas para usar o comando Refazer.


Editor gráfico 209
Propriedades do desenho

Medida da distância
É possível recuperar a distância entre dois pontos especificados no desenho usando
o comando Distância, que está disponível na barra de ferramentas. Depois de
lançar o comando seleciona os dois pontos que você deseja calcular a distância. Na
barra de status (parte inferior da janela), você pode ver o resultado.

Seleção de objetos
Para selecionar um único objeto, clique em qualquer lugar no objeto, a bordo ou
no interior das formas. Seleção de mais objetos que você criar um conjunto de
seleção.
Quando um objeto é selecionado, você pode ver os pontos de alças aderência, ou
seja, aquelas que aparecem em diferentes posições, dependendo do objeto. O
aperto define o ponto de seleção na qual você pode mover ou redimensionar o
objeto.

Para selecionar vários objetos que você precisa usar uma janela de seleção.
Arrastar a janela da esquerda para a direita seleciona objetos dentro da área de
seleção. Arrastando da direita para a esquerda, selecione ambos os objetos que
estão dentro da área de seleção, e aqueles que se cruzam.

Propriedades do desenho
Quando nenhum objeto é selecionado no desenho, selecione o ícone Propriedade
da barra de ferramentas, a fim de visualizar a janela de diálogo Propriedade do
desenho. É possível configurar as seguintes propriedades.
Configuração
intervalo de espaçamento: número do intervalo de espaçamento snap.
Dimensão do cursor: dimensão em pixel da cruz do cursor.
Seta
Dimensão: dimensão da seta da linha de link.
Ângulo: ângulo da seta da linha de link.
Cor de fundo
É possível definir a cor padrão das formas. Depois de desenhar a forma que você
pode mudar a cor da pela ferramenta Propriedade de objeto.
Cor
Escolher uma cor para aplicar ao bordo de formas.
210 Editor gráfico
Edição de forma

Enchimento
O enchimento de forma pode ser activado ou não, portanto pode escolher uma cor
a ser aplicada à área interna da forma.

Edição de forma
Os seguintes comandos permitem que copiar e modificar formas no desenho.
Copiar
Selecione os objetos para copiar antes de executar Copiar. O objeto copiado
mantém a seleção para que você possa movê-los.
Mover
Selecione os objetos para mover e selecione Mover.
Mover por aperto
Uma maneira rápida de mover um objeto (forma, linha, texto, bloco) está usando
apertos. Selecionar o objeto de mover e selecionar o grip de base. Portanto, mover
o objeto.
Rodar
Roda um ou mais objetos.
Scale
Escala um ou mais objetos. Selecione os objetos, inicie o comando, selecione o
ponto de base e tipo da escala.
Escala por grip
Uma possibilidade é escalar os objetos também por grips.
Selecione o objeto para dimensionar, selecionar um grip
(não o grip de base), que move o cursor para que o objeto
assume a dimensão ou a forma desejada e clique.

Propriedade dos objetos


Para cada objeto é possibile alterar as características gráficas.
Selecione um ou mais objetos para editar e abrir a janela de propriedades: escolher
o ícone Propriedades na barra de ferramentas.
Se vários objetos são selecionados, existem apenas as propriedades comuns: as
mudanças serão aplicadas a todos os objetos selecionados. Segue uma lista das
propriedades disponíveis.
Losango e círculo
Cor: escolha uma cor para aplicar a linha de borda clicando na caixa de cores.

Enchimento: escolher uma cor para aplicar à área interna da forma clicando na
caixa de cores.
Editor gráfico 211
Atributos dos blocos em layout e diagrama elétrico

Texto: na caixa de Sigla e caixa Descrição é possibile para digitar um texto para
visualizar dentro e fora da forma.
Retângulo
Além das propriedades em forma de losango e círculo, retângulo, você também
pode definir uma imagem de fundo. Para escolher a imagem clique no botão
Browse. Para bloquear a relação de aspecto, escalando uma forma ativa a caixa
Mantein proporções.
Linha eo link
Cor: escolha uma cor para aplicar a linha clicando na caixa de cores.
Estilo de linha: se pode escolher Contínua, Tracejada ou Pontilhada.

Texto
Cor: escolha uma cor para aplicar ao texto clicando na caixa de cores.
Texto: na caixa Descrição você pode digitar um texto para visualizar perto a forma.
Você pode escolher também o Alinhamento ea Altura de texto.

Ordem de empilhamento
Para alterar a ordem de exibição dos objetos usar os comandos Trazer para a frente
e Enviar para trás que estão disponíveis em o menu de contexto que se abre com
o botão direito do mouse.

Atributos dos blocos em layout e diagrama elétrico


Os blocos predefinido usados para o layout eo esquema elétrico conter um
conjunto de atributos para exibir informações. Se você fizer uma personalização
destes blocos, você pode adicionar outros atributos, mas não será preenchido
automaticamente pelo programa, se a etiqueta não está incluído naqueles seguinte.
Etiquetas disponíveis no bloco de título mostrado no diagrama
eléctrico e disposição

TECNICO_SOC: Empresa de gerente técnico.


TECNICO_NOME: Nome e sobrenome do gerente técnico.
DATA: date.
COMMITTENTE_SOC: Empresa do Cliente.
POTENZA: Total de energia do gerador.
TITOLO: Título ou descrição.
LG1: legenda 1.
LG2: legenda 2.
LG3: legenda 3.
INVERTER: modelo do inversor no gerador.
MODULO: modelo de módulo fotovoltaico no gerador.
212 Editor gráfico
Salvar layout e diagrama elétrico como um arquivo DWG

NRMODULI: número total de módulos fotovoltaicos no gerador.


DESCRIZIONE: descrição personalizada.
DISTMODULI: distância entre módulos fotovoltaicos definidos na janela Layout.
DISTFILE: distância entre as linhas de módulo fotovoltaico definido na janela
Layout.
Etiquetas disponíveis nos símbolos dos módulos fotovoltaicos no
layout
TAG: sigla do módulo fotovoltaico.

Etiquetas disponíveis nos blocos de símbolos mostrado no diagrama


eléctrico
SIGLA: marca ou nome do símbolo.
NOTE: nota técnica.
DESC1: primeiro campo disponível para inserir uma descrição.
DESC2: segundo campo disponível para inserir uma descrição.

Salvar layout e diagrama elétrico como um arquivo DWG


Você pode salvar o arquivo DWG o layout ou o diagrama elétrico do sistema. O
arquivo salvo pode ser aberto por qualquer programa de CAD que suporta o padrão
Autodesk AutoCAD DWG versão 2000 ou superior.
Na barra de ferramentas, selecione Exportar o desenho como um novo arquivo
DWG.
Exportando o layout, você pode incluir ou não a cor de preenchimento de objetos
(módulos fotovoltaicos, obstáculos,...). Se o layout incluem uma planta (importado
a partir de um DWG), o programa solicita que você selecione o arquivo DWG
originais. Se o arquivo não está disponível a DWG exportado não conterá a planta,
mas apenas objcets do Solergo.
9
Referências normativas
Resolução normativa Nº 687 (24 de novembro de 2015) da ANEEL - Agência
Nacional de Energia Elétrica: Sistema de compensação de energia.
ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão.

CEI EN 60904: Methods of linearity measurement.


CEI 82-25 : Guide for design and installation of photovoltaic (PV) systems
connected to MV and LV networks.
CEI EN 61215: Crystalline silicon terrestrial fotovoltaici (FV) - photovoltaic (PV)
modules – Progettazione di qualificazione e l'omologazione Design qualification
and type approval.
CEI EN 61646 : Thin-film terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design
qualification and type approval.
CEI EN 61724 : Photovoltaic system performance monitoring - Guidelines for
measurement, data exchange and analysis.
CEI EN 61730-1 : Photovoltaic (PV) module safety qualification - Part 1:
Requirements for construction.
CEI EN 61730-2 : Photovoltaic (PV) module safety qualification - Part 2:
Requirements for testing.
CEI EN 62108: Concentrator photovoltaic (CPV) modules and assemblies - Design
qualification and type approval.
CEI EN 62093: Balance-of-system components for photovoltaic systems - Design
qualification natural environments.
C E I E N 6 2 11 6 : Test procedure of islanding prevention measures for
utility-interconnected photovoltaic inverters.
CEI EN 50380: Datasheet And Nameplate Information For Photovoltaic Modules.
CEI EN 50521: Connectors for Photovoltaic Systems - Safety Requirements and
Tests.
CEI EN 50524: Data Sheet and Name Plate for Photovoltaic Inverters.
CEI EN 50530: Overall Efficiency of Grid Connected Photovoltaic Inverters.
CEI EN 62446: Grid connected photovoltaic systems - Minimum requirements for
system documentation, commissioning tests and inspection.
CEI EN 50438: Requirements for the Connection of Micro-generators in Parallel
With Public Low-voltage Distribution Networks.
CEI EN 60099-1: Surge Arresters - Part 1: Non-linear Resistor Type Gapped Surge
Arresters For A.c. Systems.
214 Referências normativas

CEI EN 60439: Low-voltage Switchgear And Controlgear Assemblies.


CEI EN 60445: Basic and Safety Principles for Man-machine Interface, Marking and
Identification - Identification of Equipment Terminals, Conductor Terminations
and Conductors.
CEI EN 60529: Degrees Of Protection Provided By Enclosures (IP code).
CEI EN 60555-1 : Disturbances In Supply Systems Caused By Household
Appliances And Similar Electrical Equipment - Definitions.
CEI EN 61000-3-2: Electromagnetic Compatibility (emc) - Part 3-2: Limits - Limits
For Harmonic Current Emissions (equipment Input Current <= 16 A Per Phase).
CEI EN 62053-21: Electricity Metering Equipment (a.c.) - Particular Requirements
- Part 21: Static Meters For Active Energy (classes 1 And 2).
CEI EN 62053-23: Electricity Metering Equipment (a.c.) - Particular Requirements
- Part 23: Static Meters For Reactive Energy (classes 2 And 3).
CEI EN 50470-1 : Electricity Metering Equipment (a.c.) - Part 1: General
Requirements, Tests and Test Conditions - Metering Equipment (class indexes A,
B and C).
CEI EN 50470-3 : Electricity Metering Equipment (a.c.) - Part 3: Particular
Requirements - Static Meters for Active Energy (class Indexes A, B and C).
CEI EN 62305: Protection Against Lightning.
CEI UNI EN ISO/IEC 17025:2008: General Requirements For The Competence Of
Testing And Calibration Laboratorie.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ELECTRO GRAPHICS Srl
Viale G. Mazzini, 4
35018 San Martino di Lupari (PD) - ITALY
Internet: www.electrographics.it
E-mail: info@electrographics.it

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