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O homem ao nascer está condicionado a incorporar a língua do seu grupo social, assim
sendo, dominá-la é um dos pressupostos necessários para a participação plena da
cidadania, pois é através desta que estabelece comunicação, acessa informações, se
expressa, constrói seu conhecimento de mundo e o produz. Baseada nesses paradigmas a
educação deve estar comprometida em garantir condições para que os saberes linguisticos
possam ser utilizados para o exercício pleno da cidadania. O assunto que se aborda permite-
nos compreender que os paradigmas linguisticos e gramaticais se encontram vinculados à
idéia do uso da língua, que estes exigem maior ou menor compreensão dos elementos
linguisticos e gramaticais que direcionam o processo comunicativo. Há de ser conceber que
todo processo sustenta-se anteriormente no conhecimento de mundo do indivíduo e no
contexto vivido pelos usuários, porque sendo a linguagem uma forma de expressar juízos,
descrever ações, estados ou fenômenos ou exteriorizar emoções ela se faz através de um
sistema de signos cuja interpretação semântica permite-nos compreender que a escolha
automática do tópico frasal ou textual está vinculado a uma unidade semântico-pragmática:
semântica, por constituir-se de significados distintos de cada uma das frases ou palavras
isoladas; pragmática, por constituir um ato comunicativo destinado a atuar no leitor/ouvinte.
“ A linguagem é algo trivial em nossa vida social. Os homens falam tão natural e
espontaneamente como caminham .Estão tão acostumados a falar e aprendem a fazê-lo tão
inconscientemente, começando na infância passando à préado-lescencia e desta a
juventude que nem se detêm para observar como começam a falar. ( CÂMARA, Joaquim
Mattoso.Historia da Lingüística. 6ª ed. Editora Vozes. Petrópolis, Rj)
A linguagem para os estudiosos como o Prof. Mattoso é algo visceral, porém é necessário
que se esteja atento ao conteúdo pragmático- semântico no sentido de não incorrer em
dubiedade do conteúdo lexical que ilustram o vocabulário do produtor/falante/ ouvinte/ leitor/,
pois a linguagem é criação social que leva em conta o contexto situacional, as diversas
formas lingüísticas que se convencionou também escrita. A escrita é senão uma nova
invenção social que permite que o pensamento humano seja transcrito em CÓDIGOS, assim
cada palavra constitui um SIGNO, permitindo que a idéia e o significante sejam refleti-dos
segundo o meio social e cultural do qual o produtor/falante faz parte.
Ao levar-se em conta o fator social como elemento primeiro, verifica-se que a sociedade
sendo estruturada de forma complexa, não furtará que o usuário se aproprie dos significados
utilizados pela sua comunidade revelando-se , pois a linguagem é a marca do status social
do indivíduo e sua identidade enquanto ser social.
Nesse sentido urge atentar para melhor compreender que as classes superiores que detém o
poder econômico, político e educacional tentam impor regras, pois consideram assim seus
traços linguisticos corretos e assim esforçando-se para preservá-los, pois a intensidade do
impacto junto às classes menos favorecidas do poder são suplantadas pela linguagem
“correta” das classes dominantes.
Considera-se que as formas lingüísticas são símbolos e valem pelo que significam. São
ruídos bucais, mas ruídos significantes. É a constante que tem elo com o cognitivo de forma
que determinado significado se eleva a elemento de uma língua. Não há nenhuma relação
entre o semantema (ou lexema ou morfema lexical – unidade léxica, que compõe o
léxico) gato a um certo animal doméstico a não ser o uso que se faz desse semantema para
referir-se a esse animal. Cada língua "recorta" o mundo objetivo a seu modo, o que Humboldt
chama "visão do mundo". Registre-se a existência da linguagem figurada, a metáfora, uso de
uma palavra por outra, subjazendo à segunda a significação da primeira. Há que se levar em
conta a denotação (significado mais restrito) e a conotação (halo de emoção envolvendo o
semantema – cama / leito) e assim a significação é subjetiva.
Significar é senão nominar seres com nomes cujos conteúdos semânticos e gramaticais
descrevem e reconhecem objetos e idéias a que palavra se refere.
Apesar de tratar-se de um exercício simples, torna-se bastante complexo , principalmente
para denominar aos substantivos abstratos que caracterizam significações provenientes do
mundo das idéias, ou referir-se e reconhecer os sentidos das gradações de adjetivos. Os
problemas das significações ou sentidos são áreas da Semântica que se propõe em
reconhecê-los.
Sabe-se, portanto que dessa ambigüidade criam-se situações que vão depender do
contexto, dessa forma significar torna-se mais diluída, sem que se busque o "sentido exato".
Socorro! ( pode ser um pedido de auxilio, se estiver diante de uma situação de perigo
associada à entonação, por outro lado pode ser um mulher sendo chama para próximo a
enunciador), tudo depende do contexto.
Desse modo a realização do enunciado reorienta o sentido para que o interlocutor reconheça
seu significado.
Não é à Semântica que cabe o estudo das significações atreladas ao contexto, mas sim, o
estudo do significado fora do uso, ou seja " em primeiro nível, como se fosse virtual para ser
atualizado nos contextos".
Deve-se considerar que estudo dos semantemas é difícil, pois são em número infinito e sua
significação fluída, sujeita às variações sincrônica, sintópica etc. A polissemia faz da
significação dos semantemas um conglomerado de elementos e não um elemento
único: ele anda no mundo da lua / anda pisando em ovos/ anda triste. Quanto à significação
interna dos morfemas, (ou gramema ou morfema gramatical) ela se distribui nas categorias
gramaticais que enquadram um dado semantema numa gama de categoria – gênero,
número etc – para maior economia da linguagem.
Os elementos lexicais que fazem parte do acervo do falante de uma língua podem ser:
– simples –guarda
– compostos – guarda-roupa
– textuais – orações,hinos (são pragmáticos, não entram nos dicionários de língua, a não ser
por comodidade. O conceito de mesa não está contido em "o problema está à mesa, vamos
discuti-lo")
* coisas, objetos e utensílios da vida cotidiana: tapete de relva, laços matrimoniais , vaso de
lágrimas, etc.;
2) Metonímia – transferência do nome de um objeto a outro, com o qual guarda alguma relação de:
- nome de divindades pela esfera das funções, atribuições ou atributos : Netuno= mar, Ceres =
agricultura. etc.
etc
3) Sinédoque: Esta é uma figura de pensamento ou significação (para alguns é caso de metonímia
porque a diferença entre uma e outra é muito sutil) . Autores diversos discutem a conceituação assim
como Lausberg [2]( op cit . Garcia. M.Othon p. 114) ensina-nos que tanto metonímia como sinédoque
se "baseia numa relação não mentada", não sendo portanto comparativa como a metáfora mas
qualitativa que justifica a metonímia e quantitativa como no caso da sinédoque. Outros autores como
Augusto Magne, René Welleck teorizam acerca da metonímia e sinédoque, mas é Roman Jakobson
que parece apresentar uma justificativa para adoção dos termos vez porque os termos apresentam
um traço de contigüidade e que a diferença entre ambos é insignificante.
4) Catacrese – extensão do sentido de uma palavra a objetos ou ações que não possuem
denominação própria – embarcar no ônibus; o pé da mesa
O que é signo
Logo, entende-se por signo comoa unidade concreta ou abstrata, real ou imaginária que se
encontram ordenadas, leva ao conhecimento de algo, sendo de natureza psíquica e estando
unidos em nosso cérebro , pelo elo da associação :
Audição fonação
Percebe-se que os indivíduos se acham unidos pela linguagem, diante disso o signo lingüístico une
duas faces o: a imagem acústica = significante, e o conceito – significado . O signo lingüístico dessa
forma une um conceito a um a imagem acústica tendo este som: impressão psíquica, representação
que dele nos perpassa uma imagem de cunho sensorial, logo o conceito e imagem é algo puramente
abstrato.
O signo linguístico é , pois uma entidade psíquica de duas faces: o conceito e a imagem acústica"[3]
1 – Arbritarietade do signo- o laço que une significado e significante é arbritário, logo o signo
linguístico é arbritário .
Signo é senão a palavra, o desenho, o som, é algo que transcende o aspecto linguístico, é uma
substância sensível que está associada ao fator mental, ao espírito que tem por função permitir a
comunicação.
Dessa feita a constituição de imagens a partir de um signo linguístico compreende todos os traços
semânticos que se formam a partir de um dado cognitivo, permitirão ao indivíduo o reconhecimento
de mundo, seu contexto e a função comunicativa utilizar os lexemas adequados com cada uma das
situações exigidas.
Sinonímia
O estudo da língua nos permite vivenciar e reconhecer que toda língua dispõe de um léxico que se
propõe em completar a gramática, cujos lexemas se encontram enumerados em um vocabulário. No
entanto compreende-se que nem todos os lexemas são palavras, porém, muitos são lexemas
sintagmáticos. Sabe-se no entanto que os lexemas não têm um número determinado de significados
distintos.
Centrados nos conceitos de significados, entende-se que estes podem ter o caráter: descritivo,
expressivo e social. A sinonímia cognitiva ou referencial é que é a base da semântica.
Os falantes de uma língua sempre têm necessidade de utilizar a Sinonímia como forma de aproximar
ou distanciar o ouvinte do emissor, porém é a forma mais utilizada para demonstrar o conhecimento
lexical fato este que só se consegue com muita leitura.
Levando-se em consideração apode-se afirmar que não há sinônimos perfeitos, mas, sim, palavras,
que em determinados contextos lingüísticos, podem ser substituídas por outras significações
correspondentes. Por exemplo: branco é sinônimo de alvo em alguns contextos, mas não em todos.
Exemplos:
Observe-se ainda que a escolha sinonímica vai depender dos registros técnicos ou cultos. Por
exemplo: peito - seio - busto - dor de cabeça - cefaléia ou cefalgia são usados em diferentes
contextos.
Sabendo que o sinônimo é a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que
apresentam significados iguais ou semelhantes como em:
Considerando a opinião de Silva Borba ( 1971: 131 ) , que para haja sinonimia é necessário que haja
o contexto e nenhuma mudança no sentido cognitivo.
Fica no subtendido qua as duas tem o mesmo significado semântico porque a vogal a, é sinônimo
de contra.Concluem-se então que só o aspecto cognitivo é capaz de gerar sinônimos.
Por exemplo:
Considerando que as palavras em grifo podem tem a mesma significação no léxico da língua
portuguesa. Dirijo: verbo dirigir de 3ª conjugação, 1ª pessoa presente do indicativo que possue dentro
deste contexto o significado denotativo de conduzir. Nota-se que a primeira para tem valor semântico
inferior à segunda palavra que é Guia, do verbo guiar 1ª conjugação, 3ª pessoa do singular, presente
do indicativo . A segunda palavra tem valor conotativo de superioridade por tratar-se de Deus, e que
acima de tudo ela Guia como uma estrela, ou melhor o valor semiótico ou semântico liga-se aos
céus. A superioridade dá-se pela denotação que identifica a semelhança de guiar característica das
estrelas de grande brilho.
Reconhece-se que a sinonímia completa entre lexemas é relativamente rara , e que a sinonímia
absoluta é realmente restrita a vocabulários altamente especializados assim como nos termos
médicos.
Quanto à sinonímia, os lexemas podem ser completamente sinônimos ou não, conforme sejam
intercambiáveis em todos os contextos ou não. A sinonímia total é muito rara, só ocorre em termos
científicos. A distinção é, por vezes, sutil, inclui o fator eufemismo. Podemos dizer que um lexema se
relaciona a outros pelo sentido e se relaciona com a realidade pela denotação. Sentido e denotação
são interdependentes. Isomorfia total entre duas línguas é difícil, ocorre mais freqüentemente em
empréstimos decorrentes de intercâmbios cultural (Ex. a palavra camisa, herdada pelos romanos
aosiberos). A análise componencial coloca a tese de serem os lexemas de todas as línguas
complexos de conceitos atomísticos universais como os fonemas são complexos de traços
atomísticos universais (possivelmente). Assim o lexema mulher pode ser descrito pelos traços adulto,
feminino, humano, em relação a homem que seria adulto, não-feminino, humano. Nem todo lexema é
passível de análise componencial (a análise componencial ajuda a distinguir homonímia de
polissemia).
" Em alguns sistemas semântico sindica-se como denotação de um símbolo a classe de coisas reais
que o emprego do símbolo abarca."
"É necessário que reflitamos acerca de determinadas trações, podem vir no escopo da frase
expressões idiomáticas o que poderá vir comprometer a tradução" [6]. Comento dessa forma porque
as relações sintagmáticas podem divergir em função do contexto, pois as mesmas podem também
estão vinculadas ao âmbito das categorias gramaticais tais como casualidade, tempo, modo. etc...
Além de que o significado das sentenças vincula-se a interpretação da Semântica e do enunciado à
Pragmática.
Podemos encontrar dentro da língua termos referencialmente sinônimos mas não efetivamente
sinônimos. Os dois termos apontam para o mesmo referente mas aparecem nos discursos em
distribuição complementar, ou seja, nos contextos em que se usa um não se usa outro.
Ex: A palavra 'burguês'. Para um historiador, o burguês é o morador do burgo que desencadeia a
revolução industrial. Para um marxista, burguês é o explorador da sociedade. Para um adepto da
contracultura, o burguês é o símbolo da decadência da sociedade de consumo. O referente é o
mesmo para todos os emissores, mas cada um deles agrega à palavra diferentes impressões e
opiniões.
Certas palavras só são adequadas ou toleráveis em dadas situações, tipos de discurso, ocasiões.
Exemplo: o chulo. Os termos considerados chulos só costumam aparecer em contextos informais,
pois somente nesses contextos eles são tolerados. Para contextos formais existem equivalentes
próprios.
Exemplos: gírias, regionalismos e jargões. Os termos que são marca de um grupo ficam impregnados
das impressões e opiniões que a comunidade tem sobre ele. Se as gírias, via de regra, são
execradas pela comunidade conservadora é porque a comunidade não aceita o grupo que as pratica
e não por execração à gíria em si.
Cumpre distinguir homonímia de polissemia, o que nem sempre é fácil. A distinção pode ser:
– descritiva – considerando ser a palavra um feixe de semas, se entre duas palavras com a
mesma forma, houver um sema comum, diz-se ser um caso de polissemia (Ex: coroa –
adorno para a cabeça ou trabalho dentário). Em caso contrário, será homonímia (Ex pena –
sofrimento ou revestimento do corpo das aves) .
O estudo da homonímia e da polissemia envolve, portanto, o problema de significação, principalmente universal, e de significação,
marginalmente ocasional. Quando a mesma forma fônica cobre significações diferentes, embora correlatas, tem-se a polissemia;
quando cobre significações completamente diferentes, tem-se a homonímia. A polissemia envolve matizes emocionais, é determinada
pelo contexto; constitui, às vezes, linguagem figurada e linguagem literária. A tarefa do ouvinte é fazer uma seleção entre as
significações alternativas, por meio do contexto em que se acha o signo. Diz-se serem os homônimos lexemas iguais e palavras
diferentes, isto é, com conteúdo semântico diferente. Como os lexemas também podem se apresentar com mais de uma forma, a
descrição de homonímia precisa ser refinada para se distinguir homonímia parcial de homonímia total, considerando-se aqui a não
Antonímia
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes,
contrários assim como :
Na antonímia há relações substitutivas de sentido. Nesse sentido acredita-se que não há vocábulos
contrários tão perfeitos, porque o emprego dependedo contexto situacional.
Casado- solteiro;
Acima- abaixo.
Assim devemos interpretar a antonímia de uma maneira mais ampla ou mais restrita a alguns
estudiosos ampliam o conceito de forma cobrir outras instâncias de incompatibilidade de sentido,
assim: vermelho, branco, azul etc. são antônimas, sendo então uma relação estrutural básica em
todos os sentidos.
Juntas as relações substitutivas e sintagmáticas de sentido dão determinados a campos lexicais sua
estrutura semântica específica..
Nessa relação, o significado sendo social redireciona para o campo semântico de que as mulheres
bonitas ( sendo preferidas) carecem da urgência efetiva de que sejam protegidas e eternizadas
enquanto bekas; as feias simplesmente que seja protegidas não com urgência ou efetividade como
as bonitas. Dentro da linguagem conotativa enquanto sentença, entende-se que o " caminhoneiro"
privilegia as mulheres, especialmente as bonitas.
Homonímia
Compreendendo a homonímia como a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de
possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica podemos classificá-la em:
• Homógrafas heterofônicas ( ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na
pronúncia.
Alguns autores referem-se que apesar dos sentidos se aproximarem na polissemia tem algo em
comum , no entanto quanto dois ou mais significados da mesma palavra se separam de tal modo que
não se perceba nenhuma conexão evidente entre eles a polissemia dá lugar à homonímia, ficando
destruída a unidade semântica do vocábulo.
Paronimia
Paronímia é a semelhança gráfica e/ou fonética entre palavras. É o caso dos pares de palavras
anteriormente expostas.
Outros exemplos de parônimos: Acender (atear fogo) ascender (subir), acento (sinal
gráfico) assento (cadeira), acerca de (a respeito de) a cerca de (distância aproximada) .
A paronimia envolve signos que possuem semelhança ente a grafia e o som, porém essas palavras
se distanciam pelo contexto que são empregadas e pela sua origem.
Teatro é um termo que nos aproxima da parônima que é empregada nessa sentença, que é a palavra
cênica..
A palavra Cênica se origina da palavra cena relativo a ação do teatro onde os atores interpretam seus
papeis;
O vocábulo Cínico provém do termo Cinismo que é uma filosofia desenvolvida na antiguidade que
professavam a moral ascética e um desdém absoluto as convenções sociais.
Semanticamente é uma crítica velada aos poderes públicos a quem atribuem o desrespeito à
sociedade, subtraindo os direitos constitucionais, morais cujas prerrogativas garantem a vida cidadã.
Ao utilizar o termo teatro foi para que a palavra se diluísse em cena e minimizasse o insulto
codificado na placa do caminhão.
No ensino da língua materna, Língua Portuguesa, é comum professores aterem-se a ensinar a língua
escrita com intuito de obter do aluno um domínio maior das habilidades lingüísticas até certo ponto
complexas, de forma que atenda o complexo mundo das estruturas mentais que garantem a
aprendizagem.
As experiências que antecedem a aprendizagem dentro da visão não são imutáveis, mas garantem
melhor aproveitamento para o conhecimento da língua e a concepção do significado de mundo a
partir do domínio linguístico.
"Es sencillo que um individuo alcancesin ningún tipo de formaciones poco exigentes desde o punto de
vista comunicativo, comoson por ejemplo nuetros habituales espacios de ócio."( TESO Enrique del y
NÚÑEZ. Rafael. Semântica y Pragmáticadel texto comum. p. 17)
A escola recente-se pela necessidade urgente de rever o ensino da língua materna, pois a
complexidade de experiências de seus educandos em contato com novas tecnologias tem garantido
a diversidade de novas linguagens o permite que a língua portuguesa sofra os efeitos negativos,
considerando que a língua padrão sofra a intervenção, sem, contudo obstruir o sucesso dos
indivíduos em relação às suas necessidades comunicativas.
Por outro lado se o texto é uma unidade de interação comunicativa e é uma manifestação normal dos
processos comunicativos, a escola deve atender o educando oferecendo-lhe oportunidades de
comunicação e interação social, mesmo considerando que a unidade mínima produzida, seja
observada a dimensão significativa pois este – o texto – apresenta-se como elemento de trocas de
experiências linguisticas e esta troca é senão a unidade.
Sabe-se que o contexto lingüístico e extralinguisitco se acentuam quando produzimos um texto, diz-
se que o mesmo é a nossa imagem refletida, principalmente quando se trata do gênero epistolar, pois
a "alma " é refletida signitivamente e nessa circunstância o efeito simbólico da história de cada um é
traduzida.
Não devemos referendar os demais gêneros textuais como tradução de um mundo interior quanto no
gêneroepistolar, mas compreender que a escrita é a transmissão mais estável de um grupo social
que desnudam o individuo.
" En la lengua escrita se puedem producir muchas decodificaçciones para uma sola emisión. Um
libro, escrito uma sola vez por um hablante, puede sucessivamente leido por muchos receptores a
partir de esa emisión. Se la emisión fuera oral, cada nuevo receptor o grupo de receptores requeira
que se lê retrasmitiera el original, haciêndose así más fácil la sucesión de errores. ."( TESO Enrique
del y NÚÑEZ. Rafael. Semântica y Pragmáticadel texto comum. p. 34-35)
Decodificar um texto escrito depende muito do receptor, pois o estágio da intimidade deste com a
leitura, com os signos e com a visão de mundo, porém como falante de uma língua, ao produzir o
texto oral torna-se mais fácil para a compreensão, mesmo sabendo que o mesmo texto podeenxertar-
se de erros, mas o valor do ato comunicativo ajusta-se ao emissor .
Sabe-se que a nossa comunicação obedece um trajeto linear no processo comunicativo: a emissão, a
transmissão e a recepção.Daí comentar um textoé enveredar-seno abstrato e decodificar o universo
pessoal do emissor, é permitir-se imparcial e mergulhar no universo epistemológico do produtor,
porém levando-se em conta a transmissão deve-se atentar para o universo pragmático ou contextual
do emissor, pois a recepção é fundamental para a compreensão do processo comunicativo.