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Socioprofissional do Programa
Novos Talentos – Fotovoltaica 2022
Instrutor: Fabiano Rocha
Engenheiro de Energia - UFPE
Módulo 3 –
Sistemas
Fotovoltaicos
Apresentação do módulo 3
• Esse tipo de célula absorve uma faixa muito estreita do espectro de radiação, e mesmo na faixa aproveitável,
nem todos os fótons tem a energia correta para o efeito fotovoltaico;
• Fótons com muita energia (próximo do ultravioleta), entregam energia em excesso, que é transformada em
calor, afetando negativamente a geração;
• Fótons com baixa energia (próximo do infravermelho, com frequência mais baixa) não fornecem energia
suficiente para liberação dos elétrons, essa energia também se transforma em calor;
Silício Cristalino
• Na área da junção-PN há um “gradiente elétrico” que contribui para aumentar as perdas na conversão
fotovoltaica;
• Existem células tipo P e tipo N, que se diferem pela proporção de cada parte da junção.
Silício MONOcristalino
● O silício purificado precisa ser transformado em um único cristal, pelo método de Czochralski onde o monocristal vai
possuir 30cm de diâmetro e alguns metros de comprimento;
● Monocristal é cortado em lâminas de cerca de 0,3mm (waffers) e toda rebarba e pó de serragem são removidos e
voltam para serem derretidos, sendo 100% aproveitadas;
● No corte dos cristais em pastilhas é depositado o fósforo por meio de difusão de vapor em altas temperaturas, sendo
criada a rede de contatos frontais e traseiras para recolher os elétrons liberados pelo efeito fotovoltaico;
● Os painéis fotovoltaicos monocristalinos tem uma grande capacidade de receber radiação e sua eficiência energética
fica entre 14% e 22% (comercial).
Silício MONOcristalino
Silício MONOcristalino
● O silício purificado precisa ser transformado em um único cristal, pelo método de Czochralski onde o monocristal vai
possuir 30cm de diâmetro e vários metros de comprimento;
● Monocristal é cortado em lâminas de cerca de 0,3mm (waffers) e toda rebarba e pó de serragem são removidos e
voltam para serem derretidos, sendo 100% aproveitadas;
● No corte dos cristais em pastilhas é depositado o fósforo por meio de difusão de vapor em altas temperaturas, sendo
criada a rede de contatos frontais e traseiras para recolher os elétrons liberados pelo efeito fotovoltaico;
● Os painéis fotovoltaicos monocristalinos tem uma grande capacidade de receber radiação e sua eficiência energética
fica entre 14% e 22% (comercial).
Silício POLIcristalino
● O silício purificado é derretido em um cadinho e moldado em forma de cubo, sendo um processo controlado de
aquecimento e resfriamento.
● Como o silício cristaliza livremente, há a formação de vários cristais, por isso o nome policristalino.
● Os vários cristais aumentam as perdas por recombinação, fazendo com que as células de silício policristalino sejam
levemente menos eficientes que as de silício monocristalino;
● O boro da impureza tipo-P é colocado durante a purificação, após o corte em lâminas é feita a dopagem tipo-N com
fósforo e em seguida aplicado material anti-reflexo
Silício POLIcristalino
● O silício purificado é derretido em um cadinho e moldado em forma de cubo, sendo um processo controlado de
aquecimento e resfriamento.
● Como o silício cristaliza livremente, há a formação de vários cristais, por isso o nome policristalino.
● Os vários cristais aumentam as perdas por recombinação, fazendo com que as células de silício policristalino sejam
levemente menos eficientes que as de silício monocristalino;
● O boro da impureza tipo-P é colocado durante a purificação, após o corte em lâminas é feita a dopagem tipo-N com
fósforo e em seguida aplicado material anti-reflexo
MONOcristalino
POLIcristalino
● São fabricadas a partir de uma fina camada de cobre, índio e selênio (CuInSe2) depositada sobre um substrato, que pode
ser vidro ou metal flexível;
● Em primeiro lugar, o substrato é coberto por uma fina camada de molibdênio (Mo) por meio de uma tecnologia de
pulverização catódica;
● As células CIGS não apresentam degradação pela luz igual às de silício amorfo;
● Possuem boa durabilidade e a segunda melhor eficiência entre as células de filme fino, chegando a 11%;
● Sua operação é instável em ambientes úmidos e quentes, o que demanda uma boa selagem de seus módulos;
● Alto custo em relação ao silício, além do uso de índio, que é um material raro, altamente requisitado pela indústria de
smartphones.
Célula de Telureto de Cádmio
(CdTe)
● Nas células fotovoltaicas de telureto de cádmio (CdTe), o substrato de vidro é revestido pela parte traseira com uma
camada de Óxido Transparente Condutivo (TCO), que age como contato frontal;
● Da mesma forma que as células de CIS/CIGS, as células solares de CdTe não se degradam sob a luz;
● Sua fabricação apresenta riscos ambientais devido à toxicidade do cádmio e necessita de processos rigorosos de
controle;
● O Telureto de Cádmio é um composto atóxico, que é tóxico somente durante o processo de fabricação, o que exige
procedimentos rigorosos de controle.
Célula de Arseneto de Gálio
(GaAs)
● As células solares de arseneto de gálio (GaAs) apresentam a maior eficiência entre as células fotovoltaicas de filme fino
de junção única, podendo ultrapassar os 28%.
● Também possuem boas propriedades elétricas e desempenho, além de serem mais resistentes ao calor.
● Ao se afastar do sol a irradiância solar diminui, tornando-se necessário o uso de maior área de captação, caso se utilizasse
as tecnologias comerciais comuns.
Célula Híbrida
● As células fotovoltaicas híbridas são compostas por silício cristalizado e uma (ou várias) camada de película fina,
geralmente silício amorfo. Desta maneira, são capazes de aproveitar um amplo espectro da radiação solar, se tornando
mais eficientes na conversão da radiação;
● Funcionam melhor do que células tradicionais em lugares quentes;
● Essa combinação entre o silício cristalino e amorfo aumenta em 20% a eficiência da célula;
● Alto custo de produção, mas a eficiência é em torno de 18,5%.
Célula Fotovoltaica Orgânica
(OPV)
● As células orgânicas captam energia do sol de maneira semelhante à forma como as plantas
realizam a fotossíntese, através de um ‘corante’ orgânico, por isso o nome.
● A produção das células não é complicada, mas há problemas de estabilidade dos materiais
utilizados para permitir a captação dos elétrons liberados pelo efeito fotovoltaico.
● Dentre as técnicas utilizadas na fabricação de células orgânicas, encontram-se a impressão por
serigrafia, impressão por lâmina, pintura com pincel, impressão por jato de tinta, rotogravura,
flexografia e revestimento por pulverização.
● As células solares orgânicas podem ser flexíveis, possuem baixo custo de produção e menor
impacto ao meio ambiente, mas apresentam instabilidade na operação devido à degradação
ambiental, sem uma proteção eficaz.
Eficiência dos diferentes tipos de
células fotovoltaicas
Existe uma grande diferença entre a eficiência do módulo e da célula fotovoltaica. O módulo possui eficiência baseada na área total e na
potência-pico que consegue fornecer. Já a eficiência das células, determina a dimensão de um módulo de potência-pico definida.
Alguns modelos de células fotovoltaicas são mais eficientes do que outros. Enquanto a célula fotovoltaica de película fina oferece menos
eficiência, as de silício cristalizado são excelentes nesse aspecto. Com as constantes melhorias tecnológicas e de processos industriais, a
eficiência da célula continua aumentando. A seguir, confira a comparação entre as eficiências dos tipos mais comercializados de célula
solar fotovoltaica de acordo com o material de fabricação:
● Silício monocristalino: máxima teórica de 24,7%, em laboratório apresenta 18% e em produção em série, 14%;
● Silício policristalino: máxima teórica de 19,8%, em laboratório apresenta 15% e em produção em série, 13%;
● Silício amorfo: máxima teórica de 15%, em laboratório possui 10,5% e em produção em série, 7,5%;
● CIGS: máxima teórica de 18,8%, em laboratório possui 14% e em produção em série, 10%;
● CdTe: máxima teórica de 16,4%, em laboratório tem 10% e em produção em série, 9%.
Tecnologias de Montagem
As tecnologias a seguir, são os métodos de finalização da célula solar mais
difundidos. Para identificá-las em um módulo é simples, a informação está
contida nas “Características Mecânicas” nos datasheets dos módulos.
● Consiste em uma tela que produz energia limpa a partir de raios UV,
funciona assim: partículas de luz invisível são transformadas em luz visível
através de partículas luminescentes (derivadas de certas frutas e
vegetais), pela refletância interna, essa luz é enviada para as bordas, onde
estão células FV;
As características sempre vão estar no “datasheet” do módulo, ou seja, na sua ficha técnica. Abaixo
conseguimos analisar as principais características mecânicas de um módulo FV de 450W..
Características Elétricas
• Quando o módulo está fornecendo corrente para uma bateria ou para uma carga qualquer, as tensões e as
correntes variam segundo curvas específicas denominadas curvas características IxV;
• Essa curva é característica de cada tipo de módulo e é fornecida pelo fabricante;
• Cada situação de insolação e temperatura gera uma curva específica;
Características Elétricas -
definições
● As condições de laboratório foram estabelecidas para manter a uniformidade nos padrões de medição dos painéis
solares.
● Como condição padrão de insolação, foi definida a intensidade de 1.000 W/m2, correspondente a um dia
ensolarado, ao meio dia.
● Como condição padrão de temperatura da célula é aceita internacionalmente a temperatura de 25°C.
● As características nominais dos módulos informadas pelos fabricantes estão referenciadas a esta condição padrão.
● Se o módulo tem uma potência máxima nominal de 50 Wpico ou 50 Wp significa que, com um nível de radiação
incidente de 1.000 W/m2 e uma temperatura de célula de 25°C, ele desenvolve uma potência elétrica máxima de
saída de 50 W.
Condição padrão de teste
A temperatura do painel solar fotovoltaico é a temperatura que o próprio painel vai atingir quando estiver instalado em seu telhado. Essa
temperatura é fundamental para o funcionamento do painel solar, pois todos os painéis solares perdem eficiência quando eles aquecem
sob o sol escaldante.
Isso significa que, para produzir a sua potência máxima nominal (Pmax), conforme ele é classificado na ficha técnica, o painel solar não
pode ficar mais quente do que 25°C. Na prática, um painel solar instalado no telhado da sua casa ou empresa ficará, em média,
aproximadamente 20°C mais quente do que a temperatura ambiente daquele dia.
Dessa forma, você dificilmente consegue obter a potência nominal (Pmax) de seus painéis solares em um dia quente no Brasil. Que fique
claro que isso não é um problema, mas, sim, uma característica do material do qual os painéis solares são feitos.
TEMPERATURA NOMINAL DE
OPERAÇÃO
Para calcular a potência máxima dos painéis fotovoltaico em condições reais precisamos procurar na folha de especificações a parte que contém
as "características de temperatura" (em inglês: TEMPERATURE COEFFICIENTS AND PARAMETERS ou THERMAL CHARACTERISTICS). Procure nessa
parte da folha a Temperatura Nominal de Operação da Célula (em inglês: Nominal Operating Cell Temperature - NOCT) e o Coeficiente de
Temperatura de Pmax (em inglês: Temperature coeffcient of Pmax). A NOCT é a temperatura a que o painel solar chegou no laboratório quando
submetido a 800 W/m² de irradiância (um dia de sol moderado) a uma temperatura ambiente de 20°C e um vento de 1m/s. Portanto, é uma
medida mais realista da temperatura em que seus painéis provavelmente irão operar em um dia normal no seu telhado. Aqui você pode ver que
o painel em questão chegará a 46°C nessas condições.
Todos os painéis solares perdem eficiência quando aquecem. O Coeficiente de Temperatura de Pmax nos diz o quanto de energia ele perde para
cada °C que o painel estiver mais quente do que 25°C – lembre-se de que 25°C é a temperatura do painel em condições de laboratório,
Condições Padrão de Teste (STC).
TEMPERATURA NOMINAL DE
OPERAÇÃO
O painel vai perder 0,42% da sua potência máxima para cada grau acima de 25°C.
A NOCT nos disse que esse painel solar irá normalmente atingir 46°C. Veja como é fácil calcular quanto (%) esse painel vai perder de
eficiência:
46°C - 25°C = 21°C => 21 x 0,42% = 8,82%
Ou seja, a potência máxima real desse painel solar em questão ficará em média 8,82% abaixo daquela informada na folha técnica.
Então, esse painel com potência nominal informada de 260 Watts em Condições Padrão de Teste, na vida real, terá por volta de 237
Watts de potência, ou seja, aproximadamente 8,82% menos que os 260 Watts informados na ficha.
Esse é um número melhor de usar com a potência máxima nominal nas Condições Padrão de Teste em laboratório (STC) porque leva
em conta o desempenho dos painéis submetidos a uma temperatura mais aproximada da vida real no Brasil.
Associação de módulos
fotovoltaicos
● Quando vamos instalar um sistema fotovoltaico, seja off grid, seja on grid, composto por vários
módulos, precisamos decidir se estes serão conectados em série, em paralelo, ou uma combinação
dos dois modos.
● Em sistemas on grid, essa decisão é feita em função da característica do inversor selecionado para o
sistema, e em sistemas off grid, em função do controlador de carga.
● Tais dispositivos podem ser células, módulos ou arranjos fotovoltaicos. Os arranjos são constituídos
por um conjunto de módulos associados eletricamente em série e/ou paralelo, de forma a fornecer
uma saída única de tensão e corrente.
Associação em série e em
paralelo
● É evidente que, próximo à linha do Equador, o melhor posicionamento é o horizontal, sendo dada, no entanto, pequena
inclinação para a drenagem de água na superfície externa do equipamento. Há entretanto, como mencionado, outras formas
de montagem para um sistema de captação solar que seguirá o Sol.
● A NBR 16690 de 10/2019 - Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos - Requisitos de projeto estabelece os requisitos de
projeto das instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos, incluindo disposições sobre os condutores, dispositivos de proteção
elétrica, dispositivos de manobra, aterramento e equipotencialização do arranjo fotovoltaico.
● Em sistemas fotovoltaicos conectados à rede, os requisitos de segurança descritos são, contudo, criticamente dependentes da
conformidade dos inversores associados ao arranjo fotovoltaico com os requisitos da IEC 62109-1 e da IEC 62109-2
● Os requisitos adicionais podem ser necessários para instalações mais especializadas, como, por exemplo, sistemas com
concentrador, sistemas de rastreamento solar ou sistemas integrados à edificação. Os requisitos adicionais podem ser
obtidos, por exemplo, nas especificações de fabricantes.
Painel e arranjo fotovoltaico
● A conexão de um arranjo fotovoltaico à terra é caracterizada pela existência ou não de qualquer aterramento por razões funcionais, pela
impedância desta conexão à terra e, também, pelo tipo de aterramento do circuito de aplicação (por exemplo, inversor ou outro
equipamento) a que o arranjo fotovoltaico está conectado. Isto é, a localização do ponto de aterramento afetam a segurança do arranjo
fotovoltaico.
● Cada setor do arranjo fotovoltaico conectado a uma entrada pode ser tratado, para os fins desta norma, como um arranjo fotovoltaico
independente. Cada arranjo fotovoltaico deve possuir um dispositivo interruptor-seccionador para prover a isolação do inversor.
● A instalação de um sistema fotovoltaico é considerada uma reforma e este fato implica que a instalação elétrica do mesmo deve atender à
norma NBR 5410, que determina: todas as instalações novas ou reformadas devem obrigatoriamente dispor de uma infraestrutura de
aterramento.
● Caso já exista sistema de aterramento, e ele seja adequado segundo a NBR5410, ele pode ser usado no aterramento da nova instalação,
ficando a cargo do projetista, manter o mesmo número de hastes ou ampliando o número das mesmas.
● Os módulos possuem furos próprios que são próprios para a função de aterramento. Estes furos devem ser identificados com o símbolo de
aterramento. Os módulos não devem ser perfurados, por exemplo, para fazer furos adicionais de aterramento, pois isso anulará a garantia
dos mesmos.
Painel e arranjo fotovoltaico
● Materiais condutores elétricos, como estruturas metálicas de fixação dos módulos, eletrodutos metálicos, eletrocalhas, caixas
metálicas e demais componentes que eventualmente podem vir a se tornar energizados devem ser equipotencializados.
Afinal, toda instalação elétrica está sujeita à falhas de isolamento e a equipotencialização deve ser feita para fornecer um
caminho de baixa impedância para correntes de falta.
● Os surtos elétricos tendem a ser mais catastróficos em semicondutores e estes estão presentes em todas as partes do sistema
de geração fotovoltaica. O silício presente nos módulos, quando recebe um surto elétrico, começa a perder eficiência, os
inversores seguem o mesmo caminho podendo chegar a queimar rapidamente. Um sistema de geração fotovoltaica que não é
protegido por DPS (Dispositivo de Proteção contra Sobretensões) não chega aos seus 25 anos de vida.
● A string box é o componente de proteção da parte CC do sistema fotovoltaico.
Ela conecta os cabos vindos dos módulos fotovoltaicos ao inversor, enquanto fornece proteção contra sobretensão e
sobrecorrente e permite o seccionamento do circuito. Os elementos básicos de uma string box são:
● Invólucro – onde serão alocados os dispositivos de proteção e as conexões elétricas;
● Dispositivo seccionador – podendo ser implementado com chave seccionadora ou disjuntor;
● Dispositivo de proteção contra sobretensão – DPS;
● Dispositivo de proteção contra sobrecorrente – disjuntor ou fusível;
● Cabos CC.
3.4 FATORES DE INFLUÊNCIA
NA GERAÇÃO
Eficiência do Radiação e
Fator de forma
módulo Temperatura
Eficiência do Módulo
● É uma das maneiras de avaliar a qualidade de um módulo, mas para isso é necessário considerar outras variáveis;
● Relação entre a quantidade de energia elétrica que é produzida no ponto de máxima potência (W) e a quantidade
de energia solar que chega ao módulo (W/m² x m²);
● Para se avaliar a eficiência do módulo, é importante que seja considerada toda a área do mesmo, incluindo
os pontos inertes, que não geram energia. Dessa forma o resultado é mais próximo da realidade.
Fator de Forma
Vide pdf !
3.5 Sistema On-grid
● Módulos;
● Estrutura de fixação;
● Stringbox;
● Inversor;
● Os painéis fotovoltaicos para os SFCRs devem ser sempre dimensionados de acordo com
as características elétricas das entradas do inversor utilizado, incluindo tensão máxima,
corrente máxima, potência máxima e faixa de operação do MPPT’s;
● A não compatibilidade desses itens, pode interferir diretamente na geração, e chegar a
danificar os equipamentos.
Equipamentos: Estrutura
Telhado metálico
Equipamentos: Estrutura
● No caso para telhado em laje, a estrutura é em triângulo
também de alumínio, essa opção necessita de mais
espaço, pois os módulos precisa fugir da sombra
ocasionada pelo módulo à frente;
Clamps
Equipamentos: Stringbox
● Módulos;
● Estrutura de fixação;
● Stringbox;
● Inversor;
● Centrais:inversores trifásicos de grande porte, com potência numa faixa que vai de
centenas de kWp até MWp, utilizados em Usinas Fotovoltaicas (UFVs);
● As eficiências totais destes inversores para conexão à rede podem atingir valores de 98% para circuitos sem
transformador e 94% para inversores com transformador, estas eficiências fornecidas pelos fabricantes
normalmente se referem à eficiência máxima;
● No Brasil, os inversores para SFCRs, devem atender aos requisitos de proteção exigidos o que inclui a
proteção anti-ilhamento e a exigência de transformador de acoplamento, entre outras;
- O ilhamento é inaceitável, ocorre quando um inversor continua funcionando mesmo quando não há
fornecimento de energia, pondo em risco equipamento de consumidores, da distribuidora e a vida dos
profissionais que atuam diretamente na rede;
- Transformadores podem ser de baixa frequência (60hz) ou alta frequência (kHz), acima de 100kWp é
obrigatório o uso nos SFCR’s..
Equipamentos: Inversor
maiores perdas (perdas magnéticas e ôhmicas) o que resulta em maior eficiência, principalmente se não possuir estágio de
menor eficiência conversão c.c.-c.c. (para isso tem que operar com tensão do
gerador fotovoltaico superior à tensão de pico da rede)
permite que o painel fotovoltaico opere numa tensão mais baixa maior interferência eletromagnética
● Quase todos os inversores para conexão à rede existentes no mercado possuem funções de monitoração e
aquisição de dados, de forma a disponibilizar ao usuário informações operacionais. Entre os dados que
podem ser cobertos estão: energia diária gerada, estado do equipamento e histórico de falhas, valores
instantâneos de Pcc (potência c.c.), Pca (potência c.a.), Vcc (tensão c.c.), Vca (tensão c.a.);
• Vide pdf !
3.6 Sistema Off-grid
● Não há conexão com a rede, 100% da sua eletricidade será gerada por
seus painéis solares e armazenada em baterias solares;
● Devido seu alto custo, a maioria dos sistemas off-grid estão em áreas
isoladas, onde não há rede elétrica local.
Equipamentos: Off-grid
● Módulos;
● Estrutura de fixação;
● Inversor;
● Banco de baterias;
● Controlador de carga.
Equipamentos: Módulos
● A bateria solar é responsável por armazenar a energia solar gerada por sistemas
fotovoltaicos off-grid ou híbridos para momentos em que há pouca ou nenhuma
geração, como em dias nublados e à noite;
NÃO é recomendável:
● Instalar sistemas solares fotovoltaicos com baterias automotivas, elas não foram projetadas para descarga típica e contínua de
corrente. Elas tem uma curva de descarga diferenciada, alta no início e decresce rapidamente. A resistência da recarga
também é mais alta e a vida útil fica comprometida;
● Nunca instale bateria em painel solar sem o controlador de carga, sob o risco de perda da bateria e perigo de explosão e
incêndio.
É recomendável:
● Na instalação, o uso de fusíveis, disjuntores ou diodos de proteção;
● Trabalhar com baterias de ciclo profundo, com sistema de vasos selados onde o vapor é recuperado e recirculado no
acumulador;
● São incluídos na maioria dos SFI com o objetivo de proteger a bateria (ou banco de
baterias) contra cargas e descargas excessivas, aumentando a sua vida útil;
● PWM é a sigla para pulse width modulation que significa “modulação por largura
de pulso”. Ele consegue manter uma bateria em sua carga máxima por meio de
pulsos de tensão de alta frequência;
● Por isso, este controlador consegue conferir o status da carga da bateria, e ajustar
os pulsos enviados;
● Este tipo é mais utilizado no mercado pois ele possui um preço menor que um
controlador MPPT.
Controlador de Carga:
Classificação
● MPPT é a sigla para maximum power point tracking que significa “ponto rastreador
de potência máxima”. Este tipo de controlador busca o ponto de máxima potência
do módulo ou painel solar;
● Isso faz com que ele aproveite o máximo da potência que o painel tem a oferecer.
E também tem a capacidade de monitorar a produção da energia e reduzir as
perdas do sistema;
● Este tipo de controlador é mais caro que o anterior, mas promove uma eficiência
maior que o controlador PWM.
Controlador de Carga: Como
selecionar
● Saber qual a corrente que chega dos módulos e qual a corrente de saída para
carregamento das baterias;
● A corrente nominal do controlador precisa sempre ser maior que a corrente que
chega dos módulos solares e da corrente que entra as baterias, ou seja, se os
módulos enviam 8A, o controlador deve ser de 10A, por exemplo;
3.7 Sistema Híbrido - No-
break solar
● Vantagens:
- Mais barato do que um sistema off-grid, pois precisa de uma quantidade
menor de baterias;
- Pode ser programado para utilizar as baterias no horário de pico da
distribuidora (isso é essencial para consumidores tipo A);
- Permite ter autonomia em caso de problemas com a distribuidora de
energia.
● Desvantagem:
- Ainda há dependência da rede elétrica, então fica obrigado a arcar com
as taxas fixas;
- Ao contrário do on-grid, não há créditos de energia, pois essa energia
não pode ser injetada na rede, visto que a regulamentação não permite