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Curso de Capacitação

Socioprofissional do Programa
Novos Talentos – Fotovoltaica 2022
Instrutor: Fabiano Rocha
Engenheiro de Energia - UFPE
TRABALHO EM ALTURA
O que vemos aqui?

Há riscos?

Foi feita uma ART?

Foram adotadas
medidas de
controle?

São suficientes?
TRABALHO EM ALTURA – CONCEITOS
O trabalho em altura é a principal CAUSA DE ACIDENTES
GRAVES no mundo todo.
TRABALHO EM ALTURA – CONCEITOS

Qualquer que seja a situação de trabalho em


altura, a PRIORIDADE É DADA PARA AS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA.
TRABALHO EM ALTURA – CONCEITOS
videos
TRABALHO EM ALTURA – CONCEITOS
A. O CONCEITO DE ALTURA
• NR 35 do Ministério do Trabalho
considera trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2
METROS do nível inferior, onde
haja o risco de queda, é necessário
o uso de cinto de segurança tipo
paraquedista.

• Caso exista requisito local


diferente, a MAIOR das diferenças
de nível deve PREVALECER.
TRABALHO EM ALTURA – CONCEITOS
B. O TRABALHO EM ALTURA
O planejamento para realização de trabalho em altura deve
ser orientado para prevenção de quedas de altura e deve
atender a uma seqüência:

• REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: transferir o


que for possível a fim de que o serviço possa ser executado no
solo, eliminado o risco. - ex.: peças pré-montadas.

• IMPEDIR A QUEDA: eliminar o risco através da concepção e


organização do trabalho na obra. - ex.: colocação de guarda-
corpo.
O TRABALHO EM ALTURA
O planejamento para realização de trabalho em altura deve ser
orientado para prevenção de quedas de altura e deve atender a
uma seqüência:

• LIMITAR A QUEDA: se a queda for possível, deve-se recorrer a


proteções que a limitem. - ex.: redes de proteção.
• PROTEÇÃO INDIVIDUAL: se não for possível a adoção de medidas
que reduzam o tempo de exposição, impeçam ou limitem a
queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de proteção
individual. - ex.: cinto de segurança.

Sempre que possível combinar duas técnicas de


prevenção, alcançado 100% de proteção.
O TRABALHO EM ALTURA - SEGURANÇA
A utilização dos EPI nos sistemas de trabalho em altura e resgate
deve imperativamente responder a um número de regras
elementares:

• UMA SELEÇÃO RIGOROSA E UMA MONTAGEM SEGURA DE


PONTOS DE ANCORAGEM;
• UMA ORGANIZAÇÃO ADEQUADA DO POSTO DE TRABALHO;
• A PRESENÇA DE UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA;
• UM PLANO DE EVACUAÇÃO DAS PESSOAS.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Cintos de Segurança é a
interface direta entre o
trabalhador e a cadeia de
segurança. Deve permitir
progredir com um
máximo de segurança
sem travar os
movimentos.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacetes são a
proteção do
trabalhador contra
choques e quedas de
objetos, mas não
deve ser fonte de
incômodo.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Talabartes e Absorvedores fazem


a ligação do utilizador à estrutura.
Devem permitir a movimentação
com o máximo de segurança e o
mínimo de incômodo.
Existem dois tipos:

• De restrição e posicionamento;
• Com absorvedores de energia.
RISCOS ESPECIAIS – TRABALHO EM ALTURA

O TRAVA QUEDAS
O sistema de
travamento de
quedas tem por
objetivo:

• Reduzir a distância ao travamento da queda;


• Absorver a energia da queda para limitar transmissão
de impactos;
• Facilitar o posicionamento adequado de trabalho.
RISCOS ESPECIAIS – TRABALHO EM ALTURA
O TRAVA QUEDAS
TRAVA QUEDA RETRÁTIL TRAVA QUEDA CABO DE AÇO

TRAVA QUEDA CORDAS


ACESSO POR CORDA
Técnica de movimentação utilizada:
• Na ausência de proteções coletivas
(guarda-corpos, rede de proteção,
etc.),
• Em estruturas elevadas (negativos) ou
obras incompatíveis com a utilização
de meios exteriores de intervenção
(balancins, andaimes, etc.).
• E intervenções pontuais de curta
duração em que a montagem das
proteções coletivas não se justifica.
ACESSO POR CORDA - EQUALIZAÇÃO
Quando fazemos equalizações, prevemos
a DISTRIBUIÇÃO IGUAL DA TENSÃO por
todas as ancoragens disponíveis.
Ao equalizarmos um sistema, estamos
EVITANDO A SOBRECARGA DE UM SÓ
PONTO, aumentando a segurança.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Cordas são destinadas aos
profissionais de trabalho em
altura. Trazem solução eficaz
às exigências das diferentes
atividades: acesso difícil,
resgate técnico, indústria.
São divididas em estáticas e
dinâmicas.
Devem atender aos requisitos
da NR18 do Mte.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Cordas Estáticas: São as cordas que
possuem pouca elasticidade,
apropriadas para montar tirolesa ou
qualquer outro tipo de descidas. Muito
usado nos resgates com helicópteros
em locais de difícil acesso, pelas forças
armadas em ações-táticas,
espeleologia.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Cordas dinâmicas: São as cordas que
possuem muita elasticidade,
apropriadas para a pratica do
Alpinismo, Escalada, e qualquer outro
tipo de atividade passiva de queda ,
pois ela absorve a energia da queda
diminuindo o risco do esportista se
ferir gravemente.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
CUIDADOS COM AS CORDAS, FITAS E
MATERIAL TÊXTIL

A. Mantenha longe de agentes químicos


B. Evite a exposição prolongada à luz solar.
Jamais deixe o equipamento molhado secar
ao sol.
C. Guarde os equipamentos em local protegido
e evite o contato direto com o chão.
D. Evite pisar na corda,
E. Procure marcar o meio da corda com material
apropriado. Em cordas grandes (acima de 50
m.) marque também os quartos (1/4) da corda
com indicativos (setas) p/ as pontas.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
CUIDADOS COM AS CORDAS, FITAS E
MATERIAL TÊXTIL
F. Ao usar cordas em superfícies cortantes ou
ambientes nocivos, usar proteções de corda
ou improvise, com mangueira, lona, etc.
G. Proteja sua corda contra abrasão e pontas
cortantes e inspecione antes do novo uso.
H. O atrito da corda com outras cordas ou
fitas, poderá causar danos irreparáveis.
I. Faça inspeção visual junto com uma
inspeção manual à procura de danos.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
CUIDADOS COM AS CORDAS, FITAS E
MATERIAL TÊXTIL
I. Transporte seu equipamento em mochilas
ou bolsas, além de agilizar sua utilização,
evita o contato com outros materiais que
poderiam danificar a corda.
J. Ao lavar, use água limpa, sem produtos de
limpeza, usando as mãos ou escovada de
nylon. Jamais deixar secar ao sol.
K. Evite deixar a corda em veículos por muito
tempo, pois o calor e o contato com
produtos químicos podem ser prejudiciais.
L. Mantenha um cadastro com o histórico de
utilização: tipo de equipamento, cor,
tamanho, diâmetro, data de aquisição,
especificação de uso, condições de
trabalho, manutenção e armazenamento.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
MOSQUETÕES são elos da cadeia de
segurança. Fazem a ligação entre partes.

DESCENSORES - Os descensores
permitem ajustar o travamento, controlar
a descida e posicionar-se para trabalhar.

PONTOS DE ANCORAGEM asseguram a


ligação entre a cadeia de segurança e a
estrutura.

ROLDANAS usadas para içar material e


sistema de redução de forças em resgates.
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
• Guarda corpo, Redes de proteção, Proteções de borda de laje,
Telas de proteção, etc..
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
• Proteções coletivas para
trabalho em altura:
Guarda corpo, Redes de
proteção, Proteções de
borda de laje, Telas de
proteção, etc..
CONCEITOS E PRÁTICAS - EQUIPAMENTOS
INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ITENS DE SEGURANÇA
A corda é a alma do trabalho em altura e certos cuidados devem ser
tomados a fim de manter, ao máximo, sua integridade.
Mas mesmo com todos os cuidados, a corda é composta de fibras que são
agredidas e enfraquecidas por diversos fatores. A vida útil máxima da corda
é de 5 anos, mas a freqüência de utilização, abrasão, raios ultravioletas e
umidade podem diminuir sua resistência. Considere o quadro:

UTILIZAÇÃO CLASSE VIDA ÚTIL

Uso diário ou maior que 4 vezes/ semana Intensivo 3 meses à 1 ano

Uso semanal ou inferior a 2 vezes/ semana Semanal 2 à 3 anos

Uso ocasional ou inferior a 4 vezes/ mês Ocasional 4 à 5 anos


TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

ESCADA SIMPLES/EXTENSÍVEL
• Comprimento máximo – 7 m;
• Espaçamento entre os degraus
uniforme, não excedendo 30 cm;
• Não deve ser pintada;
• Possuir sapatas
antiderrapantes;
• Sinalização da carga máxima;
• Para as escadas usadas em
postes, devem dispor de peça
metálica, em forma de “M” ou
similar, fixada na parte superior.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

ESCADA TIPO TESOURA


• Comprimento máximo – 6 m;
• Espaçamento entre os degraus
uniforme, não excedendo 30 cm;
• Possuir limitador de espaço;
• Não deve ser pintada;
• Possuir sapatas
antiderrapantes;
• Sinalização da carga máxima.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

ESCADA MARINHEIRO E ESCADA


VERTICAL

• Possuir linha de vida vertical em


toda a extensão, fixada em estrutura
independente;
• Distância entre os degraus e a
estrutura de fixação de, no mínimo,
12 cm;
• Para cada lance de, no máximo 9 m,
deve existir patamar intermediário,
protegido por guarda-corpo e
rodapé;
• Possuir gaiola protetora a partir de
2 m acima da base, até 1 m acima da
última superfície de trabalho, quando
alcançar 6 m ou mais de altura.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

ESCADA PLATAFORMA

• Degraus e plataformas construídas com


material antiderrapante;
• Capacidade de carga visível à distância;
• Pés com estabilizador e sapatas de
borracha;
• Construída ou revestida em material não-
condutor ou possuir placa indicativa de “uso
proibido para atividades com eletricidade”;
• Sistema de estabilização/fixação quando
construída com sistema de deslocamento;
• Possuir guarda-corpo e rodapé em ambos
os lados e ao redor de toda a plataforma.
ANDAIMES

O que é Andaime?
ANDAIMES

Conceito legal, no “geral“ é uma


plataforma construída para trabalhos
em alturas elevadas por estrutura
provisória ou dispositivo de
sustentação.
ANDAIMES
ANDAIMES

•O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e
fixado de modo seguro e resistente.

•A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós
e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que
encubra imperfeições.

•Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho,
conforme a seguir

A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-


corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;

b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);


ANDAIMES
ANDAIMES

– Estaiamento
A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por
meio de amarração e estroncamento, de modo a resistir aos
esforços a que estará sujeita.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, 4
(quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não
estaiadas.
O modo de fixação para manter a estabilidade dos andaimes
será feita através de cabos-de-aço com bitola de 5/16”
Polegada, os quais será fixados no andaime através de
abraçadeiras metálicas (castanhas).
Os andaimes podem ter sua fixação feita com cordas de seda
5/16 ou nylon trançado de ½”, em estruturas de resistência aos
esforços a que estará sujeita. (Quanto à impossibilidade de
estaiamento).
ANDAIMES

O posicionamento para fixação dos cabos-de-aço ou cordas


deverá seguir conforme figura abaixo:

Em casos de andaimes com


altura superior a 06 (seis) metros
deve ser considerado que o
estaiamento obedecerá ao critério
de fixação do topo da parte
intermediária para o solo.
ANDAIMES

- Equipamento de Proteção Individual


O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipos pára-quedistas
com dois talabartes, que deve ser fixado a uma estrutura fixa da
edificação, independente da estrutura do andaime e caso não tenha
estrutura fixa, consultar o superior imediato.
Utilizar a jugular do capacete.

- Equipamento de Proteção Coletiva


Para maior segurança quando do deslocamento vertical (subir e
descer) para acesso à plataforma de trabalho deve ser utilizado o cinto
de segurança do tipo pára-quedista engatado ao trava-quedas.
ANDAIMES
ANDAIMES

REQUISITOS GERAIS
ANDAIMES

 Devem ser construídos, amarrados em estruturas e


contraventados, de modo a suportar a carga as quais
estarão sujeitos;
 assoalhos fixos e travados;
 Madeiras de boa qualidade, isentas de nós, rachaduras e
quaisquer outros defeitos;
 Devem ser providos de escadas de acesso, guarda-corpo
(90 cm) e rodapé (20 cm);
 Proibido acumular materiais no andaime;
 Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois
talabartes, e somente liberar um após certificar que o outro
esteja devidamente preso;
 Isolamento da área ao redor do andaime;
 Não é permitido o uso de arames prendendo andaimes;
 O cinto de segurança é obrigatório em trabalhos acima de 2
metros ou que envolvam risco de queda.
ANDAIMES

CONCLUSÃO

Seu objetivo é tornar um obstáculo


aparentemente inacessível em uma
Plataforma de trabalho, com a
segurança necessária à quem dele
depender para realização de tarefas.
TRABALHOS EM ALTURA

Em Recife:
Operário cai de andaime, no terceiro andar de prédio em PE. O trabalhador
foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros

Um Operário caiu de um andaime posicionado no terceiro andar de um


prédio no Recife. O acidente aconteceu quando o trabalhador restaurava a
fachada doedifício. O trabalhador foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e
levado ao Hospital da Restauração, onde aguarda uma vaga na UTI.
Segundo o hospital, o quadro dele é considerado grave.
Após o acidente, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) interditou a obra
de recuperação de fachada do edifício. De acordo com os fiscais da DRT e
do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, que visitaram o local
do acidente, o Operário estava com um cinto, mas não tinha um
equipamento que impede a queda de pessoas que trabalham nos
andaimes.
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TRABALHOS EM ALTURA
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

PLATAFORMA SUSPENSA

A plataforma suspensa (andaime suspenso)


pode ser utilizada para trabalhos em
fachadas (limpeza, pintura, obras)
desde que possua:

• Guarda-corpo, rodapé e piso;


• Fixação em elemento estrutural da
edificação;
• Dispositivo de bloqueio mecânico
automático, atendendo à máxima
capacidade de carga;
• Placa com a carga máxima de trabalho,
visível;
• Cabo de aço com carga de ruptura
igual a, no mínimo, cinco vezes a carga
máxima utilizada.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

A plataforma elevatória deve possuir:

• Indicação da capacidade de carga e alcance


máximo visível à distância;
• Cones refletivos para sinalização da localização;
• Sistema de controle de descida de emergência;
• Aviso sonoro e visual de translação;
• Dispositivo antibasculante e limitador de carga;
• Fixações para cinto de segurança na plataforma;
• Sistema de travamento/frenagem das rodas;
• Sistema de estabilização automática a ser
utilizado precedentemente à subida da
plataforma;
• Plataforma com piso em material
antiderrapante.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

GUARDA-CORPO
O guarda-corpo deve atender aos requisitos:
Instalações provisórias
• Parte superior a 1,2 m;
• Travessa (intermediário) de 0,7 m;
• Rodapé de altura mínima de 20 cm;
• Resistência mínima de 150 kgf/m no centro da
estrutura.
Instalações permanentes
• Parte superior a, mínimo, 0,9 m;
• Rodapé de altura mínima de 20 cm;
• Resistência de 80 kgf/m2 aplicado no seu ponto
mais desfavorável.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

BALANCIM INDIVIDUAL
(CADEIRA SUSPENSA)

• Ligação frontal (peito);


• Ponto de ancoragem
independente do ponto de
ancoragem do cabo da trava-
queda e resistência a, no
mínimo, 1.500kg;
• Dispositivo de descida e subida,
com dupla trava de segurança.
TIPOS DE TRABALHOS E RECURSOS USADOS

PASSARELA PARA TELHADO

• Fabricação em duralumínio
antiderrapante, com comprimento e
largura que permitam a movimentação
com segurança;
• Dispositivo de interligação/travamento
entre os elementos pranchões;
• Pontos de ancoragens e linha de vida
acompanhando a extensão da
passarela para uso de cinto de
segurança durante a permanência
sobre a mesma.
TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AO ACESSO AO
LOCAL E DURANTE O TRABALHO EM ALTURA

A - BATER CONTRA UM OBSTÁCULO OU O SOLO


Prever a zona livre desimpedida necessária.
Observações:
• Os talabartes ou os absorvedores de energia não devem
exceder os 2 m de comprimento,
• A altura de queda deve sempre ser reduzida ao mínimo.
• O cálculo da zona livre desimpedida varia em função do
sistema: talabarte, absorvedor de energia, dispositivo trava
quedas móvel, trava quedas retráctil.
TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AO ACESSO AO
LOCAL E DURANTE O TRABALHO EM ALTURA
ZONA LIVRE DESIMPEDIDA
Distância desimpedida mínima requerida com um
absorvedor de energia (mosquetões incluídos): 4,35 m.
• Comprimento da linha de vida + mosquetões = 1,15 m

• Extensão do absorvedor de energia = 0,7 m

• Distância entre a fixação do cinto de segurança e os


pés do trabalhador = 1,5 m

• Distância mínima de imobilização acima do solo = 1 m


TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AO ACESSO AO
LOCAL E DURANTE O TRABALHO EM ALTURA
B - UMA FORÇA CHOQUE MUITO ELEVADA
Durante uma queda, o trabalhador não deve em caso algum ser sujeito a uma força de
mais de 6 kN ou 600 kg. Dois meios são possíveis:

• Assegurar-se que as longes se mantém constantemente fixas aos pontos de


ancoragem, acima do nível da cabeça, de forma a minimizar a altura de queda e as
forças choque geradas pela queda, técnica do FATOR DE QUEDA MENOR QUE 1.
• Se não é possível limitar a queda, então um amortecedor de impactos deve estar
previsto.
Os EPI (equipamento de proteção individual) com amortecedor de impactos mais
frequentes são: absorvedores de energia e sistemas de cordas dinâmicas.
TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AO ACESSO AO
LOCAL E DURANTE O TRABALHO EM ALTURA
FATOR DE QUEDA

Trata-se da relação entre a ALTURA DA QUEDA e o


COMPRIMENTO DE CORDA DISPONÍVEL para repartir a
força choque da queda.
TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AO ACESSO AO
LOCAL E DURANTE O TRABALHO EM ALTURA
C - A SUSPENSÃO INERTE: AGRAVAMENTO DO
ESTADO DA PESSOA

Quando há uma queda, o travamento de quedas


atua para minimizar o efeito da gravidade
(reduzir a força choque, evitar ou desacelerar o
impacto contra o obstáculo).

Apesar disso, as consequências de uma queda são


muitas vezes graves. A suspensão inerte,
qualquer que seja o modelo, pode levar a
perturbações fisiológicas graves.
Conclusão: as equipes devem ser treinadas e
autônomas para prestar socorro a um
trabalhador inconsciente ou incapaz de se auto-
socorrer.
“Trabalhador fica pendurado por
4 horas em caixa d´água em
campinas – SP”
BENEFÍCIOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O planejamento para realização de trabalho em altura deve ser orientado
para prevenção de quedas de altura e deve atender a uma seqüência:

• REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: Realizar em solo, o que


for possível, reduzindo o risco. - ex.: peças pré-montadas.
• IMPEDIR A QUEDA: eliminar o risco através da concepção e organização do
trabalho. - ex.: colocação de guarda-corpo.
• LIMITAR A QUEDA: se a queda for possível, deve-se recorrer a proteções que
a limitem. Ex.: redes de proteção.
• PROTEÇÃO INDIVIDUAL: se não for possível reduzir o tempo de exposição,
impedir ou limitar a queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de
proteção individual. - ex.: cinto de segurança.

IMPORTANTE: combinar duas técnicas de prevenção,


sempre que possível, alcançado 100% de proteção.
BENEFÍCIOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
RESTRIÇÃO DE TRABALHO

Visa impedir que o


trabalhador entre em
zonas com risco de queda
(princípio da trela):
longe + cinto de
posicionamento
ACESSO AO LOCAL DE TRABALHO EM ALTURA

O acesso à zona de trabalho é realizada


por meio de cordas.

Pode ser feito por cima (mais seguro e


simples de implementar, esta é técnica a
ser usada), ou por baixo (a progressão é
assegurada por um líder).

Quando todas as cordas de progressão e


de segurança estão instaladas pelo o
líder, o resto da equipa pode progredir
com toda a segurança.
ACESSO AO LOCAL DE TRABALHO EM ALTURA
POSIÇÃO DE TRABALHO
Técnica de trabalho que permite ao
trabalhador trabalhar em tensão no seu
equipamento, com as mãos livres :
• Onde o risco de queda no vazio é nulo
(telhado pouco inclinado): cinto de
segurança de posicionamento e talabarte
de posicionamento.
• Onde há risco de queda (telhado não
coberto, telhado não protegido por
proteções coletivas, pendente muito
acentuada, etc.): cinto de
posicionamento no trabalho e trava
quedas, talabarte de posicionamento,
sistema trava quedas.
RESPONSABILIDADES PARA A LIBERAÇÃO

A realização de trabalhos em altura, somente, poderá ocorrer depois da liberação


dos equipamentos e pessoal envolvidos pelos profissionais competentes e com
base na documentação exigida.

A. RESPONSÁVEIS PELA LIBERAÇÃO


Os profissionais Vale e autorizados para liberação da execução de trabalhos
(emissão de PT). Quando da execução dos trabalhos o profissional deve ser
convocado para preenchimento dos documentos necessários.

B. PROCEDIMENTOS DE LIBERAÇÃO
A permissão de trabalho deve ser emitida no local de trabalho, somente após a
consulta à ART, e elaboração de análise de pré tarefa (APT) de todos os
envolvidos.
RESPONSABILIDADES PARA A LIBERAÇÃO
C. PERMISSÃO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Devem ser analisadas as seguintes condicionantes para emissão da PT:
• Ocorrência de raios, ventos fortes, chuva intensa, iluminação inadequada,
poeira e ruído excessivo;
• Proximidade e contato com a rede elétrica energizada;
• Isolamento e sinalização de toda a área;
• Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
• Piso irregular ou de baixa resistência.
• Todos os equipamentos e proteções devem ser inspecionados antes do uso.
• Os andaimes devem possuir sinalização: “Em montagem”; “Liberado” ou
“Interditado”, com registro dos responsáveis. Só podem ser liberados com a
garantia de estabilidade e deve possuir indicação da carga máxima de trabalho.
• A ancoragem da linha de vida deve estar em ponto diferente da estrutura de
trabalho, salvo em situações especiais. Nestas situações, deve ser elaborado,
por profissional habilitado, projeto comprovando a estabilidade e resistência.
• Os cabos de aço das plataformas suspensas e balancins precisam ser
protegidos contra quinas vivas ou outras situações críticas.
MEDIDAS DE CONTROLE
Fatores que influenciam a escolha das técnicas a serem utilizadas:

• TEMPO DE EXPOSIÇÃO: tempo necessário para a execução do serviço;


• NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: quantidade de operários que
trabalharão no serviço;
• REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: os serviços são feito com freqüência ou
os equipamentos podem ser usados em outros serviços;
• CUSTO X BENEFÍCIO: verificar quanto custa a proteção e quanto de
proteção eficaz ela oferece;
• PRODUTIVIDADE: a proteção aumenta a produtividade dos
trabalhadores;
• ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: há espaço para colocação da proteção
e não há interferência.
MEDIDAS DE CONTROLE
REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA

• Todo trabalho em alturas deve ser alvo de avaliação de pré tarefa antes da
execução.
• O local deverá ser sinalizado e ser feito um isolamento. Ex.: Cuidado - Homens
trabalhando acima desta área.
• É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo paraquedista, para trabalhos em
altura superior a 1,8 metros.
• O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito com a
utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
• Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais
de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada.
• As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, deve-se utilizar
sacolas especiais ou cintos apropriados.
• Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a
"Autorização para Trabalho em Alturas". Que será emitida com a apresentação
de atestado médico capacitando-o para tal.
PLANO DE EMERGÊNCIA
A NR 35 define que se deve
implementar Plano(s) de
Atendimento a Emergências que
contemple(m) recursos materiais e
profissionais internos e externos
capacitados, para prestar
atendimento no caso de ocorrência
de acidentes relacionados com a
respectiva atividade.
A preservação da vida do acidentado
deve ser o principal foco desse(s)
plano(s);

PORTANTO, ANTES DE REALIZAR


TRABALHOS EM ALTURA,
COMUNIQUE OS GESTORES DO
PLANO DE ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIAS.
A SEGURANÇA E VOCÊ – FAÇA SUA PARTE!!!
• Escreva abaixo o nome de PESSOAS, COISAS, SITUAÇÕES, LUGARES OU
REALIZAÇÕES QUE SÃO IMPORTANTES PARA VOCÊ!

1 __________________________________________________________
2 __________________________________________________________
3 __________________________________________________________
4 __________________________________________________________
5 __________________________________________________________

Suas ações, decisões e atitudes no trabalho não podem comprometer


negativamente à sua vida, às pessoas que o cerca ou suas realizações.
Cuide-se a segurança é o dever e a garantia de cada profissional.

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