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Escola Básica e Secundária Dr.

José Casimiro Matias


Disciplina: Área de Projecto
_______________________________________________

Trabalho realizado por:

Ana Catarina – nº3


Ana Isabel – nº 4
Diogo Nogueira – nº 7
Edgar Belo – nº 9

Professor: Vítor Robalo

Almeida, 19 de Outubro de 2010

Índice
O que é o Software Livre..............................................................................................................2
Licenças de software livre............................................................................................................4
Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias
Área de Projecto
Licença GPL:.............................................................................................................................4
Crítica:......................................................................................................................................5
Licença BSD:.............................................................................................................................6
Licenças estilo BSD:..................................................................................................................7
Exemplos de Software livre..........................................................................................................8
Vantagens do software livre.........................................................................................................9
Desvantagens do software livre...................................................................................................9
Bibliografia.................................................................................................................................10
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Área de Projecto

O que é o Software Livre


Nós mantemos esta definição do Software Livre para mostrar claramente o que deve
ser verdadeiro a respeito de um dado programa de software para que ele seja
considerado software livre.

"Software Livre" é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito,
você deve pensar em "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis".

"Software livre" se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem,


distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente,
ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:

 A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.


 A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
 A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo.
 A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade.

Um programa é software livre se os utilizadores tiverem todas essas liberdades.


Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações,
seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer
lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem
que pedir ou pagar pela permissão.

Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente no


seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar
as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de
nenhum modo em especial.

A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa


física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para
qualquer tipo de trabalho ou actividade, sem que seja necessário comunicar ao
desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.

A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas binárias ou executáveis do


programa, assim como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as
modificadas. Está ok se não for possível produzir uma forma binária ou executável
(pois algumas linguagens de programação não suportam este recurso), mas deve ser
concedida a liberdade de redistribuir essas formas caso seja desenvolvido um meio de
criá-las.
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De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas,
tenha algum significado, deve-se ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto,
acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.

Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você
não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a
licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.

Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são
aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais. Por
exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra de que, quando
redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições para negar para
outras pessoas as liberdades principais. Esta regra não entra em conflito com as
liberdades; na verdade, ela as protege.

Portanto, você pode ter pago para receber cópias do software GNU, ou você pode ter
obtido cópias sem nenhum custo. Mas independente de como você obteve a sua
cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de
vender cópias.

"Software Livre" Não significa "não-comercial". Um programa livre deve estar


disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial. O
desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres
comerciais são muito importantes.

Regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis, se elas não
acabam bloqueando a sua liberdade de liberar versões modificadas. Regras como "se
você tornou o programa disponível deste modo, você também tem que torná-lo
disponível deste outro modo" também podem ser aceitas, da mesma forma. (Note que
tal regra ainda deixa para você a escolha de tornar o programa disponível ou não.)
Também é aceitável uma licença que exija que, caso você tenha distribuído uma
versão modificada e um desenvolvedor anterior peça por uma cópia dele, você deva
enviar uma.

Às vezes regras de controlo de exportação e sanções de comércio podem limitar a sua


liberdade de distribuir cópias de programas internacionalmente. Desenvolvedores de
software não tem o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, mas o que eles
podem e devem fazer é se recusar a impô-las como condições para o uso dos seus
programas. Deste modo, as restrições não afectam as actividades e as pessoas fora da
jurisdição destes governos.

Quando falando sobre o software livre, é melhor evitar o uso de termos como "dado"
ou "de graça", porque estes termos implicam que a questão é de preço, não de
liberdade.
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Licenças de software livre


As mais populares licenças de software livre são a Licença GPL e a Licença BSD,
originalmente criada na Universidade de Berkeley.

Licença GPL:

Conteúdo:
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:

1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)


2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas
necessidades (liberdade nº 1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito
para esta liberdade.
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo (liberdade nº 2).
4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie deles (liberdade nº 3). O acesso ao
código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Com a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam distribuídos
e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor de forma a não permitir que
essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A
licença não permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou
que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma
maneira que foi adquirido.

A GPL está redigida em inglês e actualmente nenhuma tradução é aceita como válida
pela Free Software Foundation, com o argumento[1] de que há o risco de introdução de
erros de tradução que poderiam deturpar o sentido da licença. Deste modo, qualquer
tradução da GPL é não-oficial e meramente informativa, mantendo-se a
obrigatoriedade de distribuir o texto oficial em inglês com os programas.

História:
A licença GPL foi originalmente publicada em Janeiro de 1989. No entanto, passado
pouco tempo, ficou claro que o texto da licença comportava vários problemas, pelo
que em Junho de 1991 foi publicada a GPL versão 2, sendo ao mesmo tempo
introduzida uma nova licença LGPL. Em 2005, Stallman anunciou que estava a preparar
uma nova versão da licença em conjunto com Eben Moglen. Essa nova versão, foi
chamada de GPLv3 e o primeiro esboço foi publicado em 16 de Janeiro de 2006, sendo
a versão final lançada em 29 de Junho de 2007.
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Crítica:
Em 2001, Steve Ballmer, da Microsoft, se referiu ao Linux como "um câncer que se
junta à propriedade intelectual e contamina tudo que toca". Porém, críticos alegam
contra Microsoft que o verdadeiro motivo para a empresa atacar a GPL é o fato desta
licença "resistir às tentativas dos direitos de propriedade intelectual convencionais se
estenderem sobre todas as criações e inovações da área". Em resposta aos ataques da
Microsoft à GPL, muitos desenvolvedores e defensores de Softwares Livres fizeram
uma proclamação conjunta a favor da licença. Contudo, em Julho de 2009, a própria
Microsoft incluiu um bloco de aproximadamente 20.000 linhas, sob licença GPL, ao
conjunto de drivers do Linux. O código do Hyper-V que era parte do código submetido
usou componentes open-source licenciados sob a GPL. Era originalmente linkado
estaticamente a partes de binários pertencentes a proprietários de direitos autorais,
que são inadmissíveis em um software licenciado através da GPL.

A GPL tem sido descrita como “viral” por muitos críticos [7] porque ela apenas permite
programas inteiros, o que significa que não é permitido aos programadores linkar seu
projecto a bibliotecas sob licenças incompatíveis à GPL. O efeito “viral” ocorre nos
casos em que os códigos não podem ser combinados a menos que a licença de um
deles sofra alguma alteração. Embora teoricamente qualquer uma das licenças possa
ser mudada, no contexto “viral” isso é mais difícil de ocorrer com a GPL (porque o
software pode ter muitos contribuintes, dos quais alguns geralmente se recusam
permitir mudanças nos termos de licença), ao passo que a licença dos outros softwares
pode ser mudada. De acordo com Richard Stallman, a imagem de um “vírus” não é
apenas ofensiva, como também ironia: Software sob licença GPL nunca ataca ou
infecta outro software. Ela se comporta mais como uma planta. Se um pedaço é
aproveitado como enxerto em outro lugar, ela cresce lá também.

Há uma espécie de diferença filosófica entre GPL e licenças permissivas de software


livre como as do estilo BSD, que não impõem restrições nas versões modificadas.
Enquanto a GPL propõe que a liberdade dos softwares se preserve desde os
desenvolvedores até o usuário final, outros acreditam que intermediários devam ter a
liberdade de modificar e redistribuí-los comercialmente. Mais especificamente, a GPL
exige redistribuição sujeita à GPL, embora outras mais “permissivas” permitam
redistribuição sob forma mais restritiva que a original.

Em um mercado grande, códigos sob licença GPL tem preço praticamente nulo, pois
cada usuário tem igual direito de revendê-lo. Isso pode inibir o interesse no seu uso ao
comprometer os interesses económicos do desenvolvedor. A Microsoft, por exemplo,
inclui termos anti-GPL ao disponibilizar seus códigos. Porém essa crítica é rebatida na
observação de que empresas que focam seus negócios em software livre, como a Red
Hat e a IBM, trabalham na venda de serviços agregados como suporte e
desenvolvimento de novas funcionalidades, ao invés da venda do software.
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A GPL não tem cláusula de indemnização explícita protegendo os desenvolvedores de


contribuição inescrupulosa. Por exemplo, se um projecto GPL é acrescido de um
trabalho patenteado ou sob copyright, violando os termos destes, todos os envolvidos
neste projecto, não só a pessoa que se apossou indevidamente dos trabalhos alheios,
serão processados por danos ao detentor da patente ou do direito de cópia. Este foi
um problema que levou Mozilla a criar e usar a Mozilla Public License em vez da GPL
ou LGPL.

Alguns desenvolvedores de software acabaram concluindo que o escopo extensivo da


GPL é muito restritivo. Por exemplo, Bjorn Reese e Daniel Stenberg sentiram que sua
escolha pela GPL criou um “quodque pro quo” (do latim, tudo em retorno de algo) aos
outros desenvolvedores de softwares, quando estes tentavam linkar os projectos. Por
essa razão, em 2001, eles abandonaram a GPLLv2 em favor de uma copyright menos
restritiva

Licença BSD:
O projecto GNU chamou a "cláusula de propaganda" de obnóxios advertising clause ("a
lamentável cláusula de propaganda"). Existiam dois grandes problemas na perspectiva
do projecto GNU. Primeiramente, pessoas que fazem alterações em código fonte
tendem a adicionar citações das suas próprias versões da licença BSD (com o nome da
sua organização ao invés de "Universidade da Califórnia"). Isto é problemático devido
ao grande número de pessoas que podem trabalhar ao mesmo tempo em um só
projecto, ou pelo menos, em vários projectos separados de uma distribuição de
software. Devido a este comportamento dos desenvolvedores, esta cláusula
rapidamente criaria uma volumosa e ingerenciável lista de citações de diferentes
licenças BSD. Em segundo lugar, um grande problema legal era o fato que esta cláusula
era incompatível com os termos da GPL (que não permitia a adição de restrições além
daquelas já impostas) forçando a segregação de software GNU e BSD. O projecto GNU
chegou a sugerir que as pessoas não usassem a frase "BSD-style" quando queriam
referenciar um exemplo de licença não copyleft, com o objectivo de prevenir o uso
inadvertido da licença BSD.

Esta cláusula foi retirada do texto oficial da licença BSD em 22 de Julho de 1999 por
William Hoskins, o director do escritório de licenciamento de tecnologia da
Universidade Berkeley, em resposta a um pedido de Stallman. A licença original é agora
chamada de "BSD-old" ou "4-clause BSD", enquanto a revisão corrente da licença BSD
é algumas vezes chamada de "BSD-new", "BSD revisada", ou "3-clause BSD".
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Licenças estilo BSD:

Muitos projectos de software livre utilizam licenças derivadas da licença BSD, como:

 O sistema operacional NetBSD utiliza uma 2-clause License Antes de 20 de


Junho de 2008, a licença padrão era a de quatro cláusulas (4-clause).
 Existe uma licença com duas cláusulas (2-clause), escrita no estilo BSD (BSD-
like), que proíbe o uso do nome do detentor do direito (copyright) para efeito
de endosso. A remoção desta cláusula torna esta licença equivalente a licença
MIT. Esta é a única licença estilo BSD permitida para algumas bibliotecas
incluídas no projecto KDE.
 O sistema operacional FreeBSD também utiliza uma licença 2-clause com uma
declaração adicional no final do texto, em que sinaliza que a visão dos
contribuintes do projecto não é a visão do projecto FreeBSD.
 O sistema operacional OpenBSD utiliza uma licença modelada sobre a licença
do ISC para todo o software adicional criado pelo projecto, que é
funcionalmente uma licença 2-clause, sem cláusulas adicionais ou outras
consequências envolvidas.
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Exemplos de Software livre


AMSN – Mensageiro eletrônico similar ao MSN
Amule – versão livre do Emule (compartilhamento de arquivos)
Ark – compactador/descompactador de arquivos
Br- Office: Suite de escritório mas que pode ser adaptada ao contexto educativo. Vem com o
Writer (Editor de Texto), Calc (Planilha), Impress (apresentação), Draw (Desenho), Math (Banco
de Dados).
CmapTools – Mapas conceituais (roda tanto no Win quanto no linux)
Firefox – navegador para a internet
Linvox – Leitor de tela para cegos. (precisa ser emulado)
Gaim – Mensageiro eletrônico
Hot Potatoes* – Programa multitarefa que permite fazer exercícios online (ligar, cloze,
palavras cruzadas, correspondência, sopa de palavras). Apesar de não é software livre, é
apenas freeware, mas pode ser emulado no linux pelo Wine.
Jclic – Para confecção de exercícios (multipla escolha)
k3b – gravação de cds e dvds
Keduca – Testes interativos com questões de multipla escolha
kivio – editor de fluxogramas
kmenuedit – editor de menus do KDE
korganizer – programa de calendário e agenda
kpackage – gerenciador de pacotes do KDE
kpdf – visualizador de arquivos pdf
KWordQuiz – Testes & Exames: Software com editor de questões de múltipla escolha e/ou
perguntas e respostas
Mercury – Mensageiro eletrônico similar ao MSN
NVU – Editor de páginas HTML (para criar sites, webquest, etc)
Samba – Programa que permite colocar os computadores em rede (compartilhar arquivos).
Thunderbird – Gerenciador de email
WINE – Emulador (permite executar programas feitos para ambiente Windows).
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Vantagens do software livre


 
·       Liberdade para executar um programa para qualquer finalidade;
·        Liberdade para estudar um programa, e adaptá-lo às suas necessidades;
·        Liberdade de distribuir cópias e assim ajudar um colega, uma instituição qualquer;
·        Liberdade de melhorar o programa e entregá-los à comunidade.
·         Custo social é baixo;
·         Não se fica refém de tecnologia proprietária;
·         Independência de fornecedor único;
·         Desembolso inicial próximo de zero;
·         Não obsolescência do hardware;
·         Robustez e segurança;
·         Possibilidade de adequar aplicativos e redistribuir versão alterada;
·         Suporte abundante e gratuito;
·         Sistemas e aplicativos geralmente muito configuráveis.

Desvantagens do software livre


·   Interface de usuário não é uniforme nos aplicativos;
·   Instalação e configuração pode ser difícil;
·  Mão de obra escassa e/ou custosa para desenvolvimento e/ou suporte.
·  Falta de pessoal técnico
·  Pessoas acostumadas com o Windows pode apresentar algumas incompatibilidades
com softwares proprietários
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Bibliografia

http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html, consultado no dia 12


de Outubro de 2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Licen%C3%A7a_BSD, consultado no dia 12 de


Outubro de 2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Licen%C3%A7a_GPL, consultado no dia 12 de


Outubro de 2010

http://www.donosdelanhouse.com.br/software-livre/vantagens-software-
livre/, consultado no dia 12 de Outubro de 2010

http://www.inf.ufpr.br/info/techrep/RT_DINF004_2002.pdf, consultado
no dia 12 de Outubro de 2010

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